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8<br />
32ª Festa <strong>do</strong><br />
Sakura Matsuri<br />
Dia 1º de agosto último, um mega<br />
evento brilhou na zona leste<br />
para comemorar a florada das<br />
cerejeiras, no Parque <strong>do</strong> Carmo – Itaquera.<br />
A festa contou com a colaboração da<br />
Prefeitura e <strong>do</strong> Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> em<br />
parceria com as 21 Associações Nipo<br />
Brasileiras e foi realiza<strong>do</strong> pela Federação<br />
de Sakura e Ipê <strong>do</strong> Brasil. O sucesso dessa<br />
festa se deve aos descendentes japoneses<br />
que, para resgatar a cultura <strong>do</strong> Sakura,<br />
foram perseverantes no seu plantio e<br />
replantio das mudas, atingin<strong>do</strong> hoje 1.500<br />
árvores <strong>do</strong> Sakura que faz a harmonia com<br />
Rua Coronel Moraes, 396 - Pari<br />
JorNaL Do BrÁS 25 de setembro a 1º de outubro de 2010 - <strong>Edição</strong> Extra<br />
a beleza <strong>do</strong> Ipê brasileiro.<br />
Além de lin<strong>do</strong>, o Sakura traz a harmonia,<br />
paz e amor. Sua fl or tem curta duração de<br />
15 a 20 dias.<br />
Para reverenciar a paz que o<br />
Sakura proporciona, o evento<br />
contou com a apresentação de<br />
shows, danças folclóricas, comidas<br />
típicas etc. Ilustres personalidades<br />
prestigiaram a comemoração, e<br />
a população lotou o local para<br />
apreciar o bosque flori<strong>do</strong> e o<br />
espetáculo da chuva de pétalas,<br />
uma dádiva da natureza. Parabéns<br />
aos organiza<strong>do</strong>res!<br />
Colaboração: Celina Mitsuda<br />
Sau<strong>do</strong>sista realça<br />
<strong>Brás</strong> <strong>do</strong> passa<strong>do</strong><br />
Ele é aposenta<strong>do</strong> <strong>do</strong> INSS, hoje<br />
com 81 anos. Seu nome – France<br />
Jellmayer, figura popular mais<br />
conheci<strong>do</strong> como Burt Lancaster <strong>do</strong> <strong>Brás</strong>,<br />
em razão de sua antiga ligação com o<br />
cinema. Foi até mor<strong>do</strong>mo de Mazzaropi<br />
no fi lme Chofer de Praça.<br />
France fala <strong>do</strong>s pedaços de saudade<br />
que restam <strong>do</strong>s cines Roxy, Glória,<br />
Piratininga e outros mais <strong>do</strong> <strong>Brás</strong>,<br />
comparan<strong>do</strong> com os remanescentes da<br />
região central de São Paulo.<br />
Jellmayer nasceu na Joaquim Carlos<br />
em 1929 e se criou na Julia Bresser,<br />
atualmente residin<strong>do</strong> na rua Itapiraçaba.<br />
E conhece todas as músicas antigas<br />
destacan<strong>do</strong> os grandes carnavais <strong>do</strong><br />
passa<strong>do</strong>.<br />
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QUALiDADE DE ViDA<br />
* Marisa Moura Verdade<br />
Imagine a seguinte situação: um<br />
grupo de porcos-espinhos enfrenta<br />
um dia de frio intenso. Para não<br />
congelar, os animais se aproximam<br />
cada vez mais uns <strong>do</strong>s outros. Quan<strong>do</strong><br />
estão sufi cientemente perto para sentir o<br />
calor <strong>do</strong>s companheiros, seus espinhos<br />
começam a ferir os vizinhos. A <strong>do</strong>r faz<br />
com que se separem, perden<strong>do</strong> o calor<br />
<strong>do</strong> aconchego. Isola<strong>do</strong>s, começam a<br />
tremer de frio e voltam a se juntar, até<br />
sentir os espinhos esfolan<strong>do</strong> a couraça.<br />
O ban<strong>do</strong> to<strong>do</strong> oscila entre as duas<br />
situações penosas, cada porco-espinho<br />
tentan<strong>do</strong> equilibrar-se entre uma distância<br />
necessária e uma intimidade <strong>do</strong>lorosa.<br />
A parábola oferece imagens <strong>do</strong>s<br />
dilemas da intimidade e <strong>do</strong> laço social. A<br />
relação com as outras pessoas é sempre<br />
repleta de riscos e carente de garantias,<br />
sobretu<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> implica hostilidade<br />
e violência. Nenhum vínculo social,<br />
nenhuma lei, nenhum pacto simbólico<br />
parece capaz de nos proteger contra a<br />
ação destrutiva <strong>do</strong> Outro.<br />
Profun<strong>do</strong> sofrimento psíquico<br />
acompanha as crises <strong>do</strong> amor e a<br />
devastação provocada pela violência<br />
criminosa. A tragédia afetiva, no senti<strong>do</strong><br />
de ser afeta<strong>do</strong> pelo Outro e pelo mun<strong>do</strong>,<br />
envolve a percepção de ser separa<strong>do</strong> e<br />
<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> de sensibilidade individual. A<br />
ausência <strong>do</strong> Outro produz sensação de<br />
desamparo e vazio. Em geral, aprendemos<br />
a produzir calor próprio, garantin<strong>do</strong> a<br />
distância adequada para uma convivência<br />
benéfi ca. No entanto, nem sempre é fácil<br />
viver a aventura da autoafi rmação e da<br />
liberdade <strong>do</strong> ser em si-mesmo. Não existe<br />
distanciamento pré-fi xa<strong>do</strong> para assegurar<br />
o bom convívio no trabalho, na família<br />
ou na comunidade.<br />
Quem nunca encontrou pessoas que<br />
ao expressar pensamentos e sentimentos<br />
Dilemas da<br />
convivência:<br />
Personalidades<br />
espinhosas!<br />
Suprimentos<br />
p/ informática,<br />
Escritório, Embalagens,<br />
Plastificação, Artigos<br />
para presente, Carimbo<br />
e Armarinhos, incluin<strong>do</strong><br />
a linha de embalagens<br />
descartáveis em Geral<br />
humilham, constrangem ou ofendem as<br />
demais? Sinceramente, alguns indivíduos<br />
apresentam atitudes e comportamentos<br />
intoleráveis! Com sorte, podemos evitar<br />
gente desonesta, mal<strong>do</strong>sa, destrutiva,<br />
invasiva, traiçoeira, hipócrita, explosiva,<br />
grosseira... Contu<strong>do</strong>, nem sempre é<br />
possível evitar tipos impertinentes<br />
e irritantes. Muitas vezes não temos<br />
escolha, somos obriga<strong>do</strong>s a conviver com<br />
personalidades espinhosas.<br />
Nesses casos, o mais importante é a<br />
autopreservação. Nem sempre colegas<br />
e parentes no estilo “mala sem alça”<br />
reconhecem que são impertinentes e<br />
irritantes. Esses precisam de psicoterapia<br />
para se conscientizar <strong>do</strong>s próprios<br />
espinhos. Ainda bem que a maioria se<br />
torna insuportável só de vez em quan<strong>do</strong>,<br />
nos dias de muita tensão... Noites mal<br />
<strong>do</strong>rmidas, excesso de responsabilidades,<br />
problemas conjugais, dificuldades<br />
fi nanceiras, níveis eleva<strong>do</strong>s de estresse<br />
causam descontrole emocional e<br />
irritabilidade. Refl etir sobre as próprias<br />
atitudes espinhosas evita que o clima<br />
emocional piore em casa, na escola ou no<br />
trabalho. Quan<strong>do</strong> a proximidade <strong>do</strong> outro<br />
é <strong>do</strong>lorosa, melhor sinalizar as atitudes<br />
que incomodam demais. Quase sempre a<br />
pessoa tenta melhorar ao perceber que sua<br />
chatice e mau-humor afastam os outros.<br />
De mo<strong>do</strong> geral, admitimos as pequenas<br />
feridas <strong>do</strong>s relacionamentos íntimos, pois<br />
calor humano é importante demais para<br />
nossa sobrevivência.<br />
Marisa Moura Verdade é Mestra<br />
em Educação Ambiental; Doutora<br />
em Psicologia <strong>do</strong> Desenvolvimento<br />
Humano e Especializada em Psico-<br />
Oncologia. E-Mail: mmverdade@<br />
gmail.com<br />
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