15.04.2013 Views

Edição 1 - agosto/setembro 2010 - Rede Beneditina

Edição 1 - agosto/setembro 2010 - Rede Beneditina

Edição 1 - agosto/setembro 2010 - Rede Beneditina

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

o pLAnEtA vERdE<br />

Créditos de carbono<br />

O sistema de créditos de carbono dá aos países menos poluidores o incentivo para que continuem<br />

o processo de valorização do meio ambiente, podendo também melhorar a sua economia.<br />

Como se vê cada vez mais na mídia (TV,<br />

jornais, revistas e Internet), os países de<br />

todo o mundo precisam, de alguma forma e<br />

sem perder tempo, desenvolver ideias e projetos<br />

e, principalmente, implantar programas,<br />

ações e iniciativas que efetivamente protejam<br />

o meio ambiente e os recursos naturais.<br />

A sobrevivência do planeta – e consequentemente<br />

a nossa, seres humanos – não pode<br />

ser colocada em risco. É preciso, por exemplo,<br />

reduzir as emissões de poluentes, para<br />

diminuir os efeitos nocivos sobre a saúde das<br />

pessoas, os animais, a qualidade do ar nas cidades<br />

e a agricultura.<br />

Um programa internacional muito interessante<br />

que já acontece tendo como objetivo<br />

a redução de emissões de poluentes na atmosfera<br />

é o chamado crédito de carbono.<br />

Esta iniciativa surgiu no âmbito do Protocolo<br />

de Kyoto, assinado por algumas nações em<br />

1997, que obrigou os países industrializados<br />

e responsáveis por 80% da poluição mundial<br />

a diminuírem suas emissões de gases formadores<br />

do efeito estufa, como o gás carbônico,<br />

enxofre, metano e outros.<br />

Foi dentro desse contexto que surgiu o Mecanismo<br />

de Desenvolvimento Limpo, que permite<br />

que os países com metas a cumprir invistam<br />

na redução de emissões nos países em desenvolvimento<br />

quando não conseguirem evitá-las<br />

em seu próprio território. É isso que se convencionou<br />

chamar de “créditos de carbono”.<br />

Várias empresas e ONGs estão autorizadas<br />

pela ONU – Organização das Nações Unidas<br />

a desenvolver projetos para a redução<br />

de emissões de gases. Por exemplo, a substituição<br />

de óleo diesel ou carvão mineral<br />

em caldeiras por biomassa ou biodiesel; a<br />

substituição do óleo diesel de geradores por<br />

biodiesel; reflorestamento; captação do gás<br />

metano de aterros sanitários ou criação de<br />

animais; substituição total ou parcial do óleo<br />

diesel pelo biodiesel em caminhões, ônibus,<br />

tratores, locomotivas e barcos; além de outras<br />

atividades.<br />

O mecanismo é simples: as empresas poluidoras<br />

compram em bolsa de valores ou diretamente<br />

das empresas empreendedoras as<br />

toneladas de carbono não emitidas. Isso é feito<br />

por meio de um bônus chamado Certificado<br />

de Redução de Emissões, que é transformado<br />

em recursos financeiros, gerando uma receita<br />

extra para a empresa vendedora.<br />

O cálculo de redução da quantidade de toneladas<br />

de gás carbônico ou outros gases emitidos<br />

é feito por empresas especializadas, de acordo<br />

com normas de órgãos técnicos da ONU.<br />

Revista <strong>Rede</strong> <strong>Beneditina</strong> | 33

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!