NT 20_05_09 - Oitiva dep Edmar Moreira - Câmara dos Deputados
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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ COM REDAÇÃO FINAL<br />
Nome: Conselho de Ética e Decoro Parlamentar<br />
Número: 0648/<strong>09</strong> Data: <strong>20</strong>/<strong>05</strong>/<strong>20</strong><strong>09</strong><br />
derrota era do Vic e não de meu algoz e perseguidor Deputado ACM Neto, que, se<br />
tivesse a certeza de que ganharia de mim no plenário, disputaria. Mas não quis<br />
correr o risco, por isso, botaram outro candidato, que não percebeu de imediato a<br />
malícia envolvida.<br />
A prova do que eu falo é que, na eleição que se deu após a minha renúncia,<br />
por que o Deputado Vic Pires não voltou para a disputa, se a candidatura era uma<br />
candidatura única?”<br />
Vic Pires era o candidato de coração do partido. Ele perdeu a eleição e, em<br />
se tratando de candidato único, ele não servia mais, ele não foi o candidato.<br />
“E quem foi o candidato, segundo eles, da união?... Deputado ACM Neto! (...)<br />
Após a derrota do Deputado Vic Pires, o Deputado ACM Neto saiu bradando<br />
a to<strong>dos</strong> em alto e bom som que a minha eleição tinha manchado a sua liderança e<br />
que isso não ia ficar assim. Inúmeros foram os Deputa<strong>dos</strong> que foram consolá-lo e<br />
que perceberam seu "animus de vingança". Prova disso foi a desfiliacão minha e de<br />
meu filho, o Deputado Estadual Leonardo <strong>Moreira</strong>, à força, sem direito de ampla<br />
defesa e contraditório, em reunião da Executiva Nacional do Partido, da qual o meu<br />
perseguidor fez parte e referendou tal ato, sem sequer termos si<strong>dos</strong> cita<strong>dos</strong> até hoje<br />
da decisão. (...)<br />
As inúmeras reportagens que se seguiram no dia seguinte à minha eleição a<br />
respeito da novidade de 27 anos chamada castelo e inúmeras, centenas, milhares<br />
foram as declarações de meu ex-partido, cujo Corregedor faz parte, sobre Castelo.<br />
Vendo que não iam chegar a lugar algum dada a legitimidade do empreendimento<br />
finalizado antes de eu ingressar na vida pública, pularam para minhas empresas,<br />
citando gastos de verbas indenizatórias. Vendo que não iam chegar a lugar nenhum,<br />
pois eu não era o único que declarava gastos em empresas pertencentes aos<br />
próprios parlamentares — inúmeros outros faziam o mesmo procedimento e não<br />
havia impedimento legal na ocasião —, pularam para prestação de serviços. Vendo<br />
que não iam chegar a lugar algum e que é praticamente impossível verificar na<br />
maioria <strong>dos</strong> casos que os serviços indeniza<strong>dos</strong> foram presta<strong>dos</strong> — vide consultorias,<br />
assessorias, gastos com gasolina, material de escritório, divulgação de atividade<br />
parlamentar —, e após a Mesa autorizar a divulgação das notas só a posteriori,<br />
percebeu meu algoz que o único meio de me perseguir era se utilizar da ilegal,<br />
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