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DORES DE NOSSA SENHORA - Missão Padre Pio

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Formação para Consagração a Jesus por Maria<br />

Embora não morresse, padeceu. Queria a Mãe abraçar o Filho, mas os algozes<br />

injuriosamente a repeliam. E a Virgem Maria o seguiu.<br />

4- Maria segue Jesus até ao Calvário – A amorosa Mãe não quer abandonar a seu<br />

Jesus, embora vê-lo morrer lhe deva causar acerbíssima dor. Adiante vai o Filho, e atrás<br />

segue a Mãe para ser crucificada com Ele.<br />

5ª Dor: MORTE <strong>DE</strong> JESUS ( Jo 19, 17-30)<br />

1- A Virgem Maria assistiu à agonia de seu Filho na cruz – “ Estava em pé<br />

junto à cruz de Jesus, sua Mãe” (Jo 19,25). Despojaram-no de suas vestes, transpassaram-lhe<br />

as mãos e os pés com cravos, não agudos, mas obtusos, para maior aumento de suas dores, e<br />

pregaram-no à cruz. Tendo-o crucificado, elevaram e fixaram a cruz e o abandonaram à<br />

morte. Mas sua Mãe não o abandonou, antes ficou mais perto da cruz para lhe assistir à<br />

morte, como Ela mesma revelou a Santa Brígida. Diz São Boaventura, Ò Mãe verdadeira,<br />

ó Mãe amante, que nem o horror da morte pode separar do Filho amado! Na cruz,<br />

agonizando, está o Filho e junto à cruz a Mãe agoniza também, toda compadecida das penas<br />

desse Filho. Revelou a Santa Brígida: “Estava meu Jesus pregado ao madeiro, saturado<br />

de tormentos e agonizante. Seus olhos encovados estavam quase cerrados e extintos; os<br />

lábios pendentes e aberta a boca; as faces alongadas, afilado o nariz, triste semblante.<br />

Pendia-lhe a cabeça sobre o peito; seus cabelos estavam negros de sangue, o ventre unido<br />

aos rins, os braços e as pernas inteiriçados, e todo o resto do corpo coalhado de chagas e<br />

de sangue”. Diz Arnoldo de Chartres, aquele que então estivesse no Calvário, veria dois<br />

altares onde se consumavam dois grandes sacrifícios: um era o corpo de Jesus, outro era o<br />

coração da Virgem Maria.<br />

2- A Virgem Maria não pôde aliviar as penas de seu Filho – A Santíssima<br />

Virgem revelou a Santa Brígida: “Ouvi alguns dizerem do meu Filho que era um ladrão;<br />

outros, que era um impostor; outros, que ninguém merecia tanto a morte com Ele. Esses<br />

insultos eram para mim espadas de dor”. O que mais aumentou, contudo, a dor da Virgem<br />

Maria, na sua compaixão para com o Filho, foi ouvir-lhe a queixa: Meu Deus, meu Deus,<br />

por que me desamparastes?(Mt 27, 46). Revelou Ela também a Santa Brígida: “ Palavras<br />

foram essas que nunca mais me saíram da mente”. Queria aliviá-lo e não podia fazê-lo.<br />

Maior era ainda o sofrimento, ao ver que com sua presença aumentava a pena do Filho. Sim,<br />

Jesus na cruz sofria mais pela compaixão de sua Mãe, muda de dor; vivia morrendo, sem<br />

poder morrer. O próprio revelou à Bem-aventurada Batista Varano de Camerino, que<br />

nada o fez sofrer tanto como a comiseração de sua Mãe ao pé da cruz, e que por isso<br />

morreu sem consolação.<br />

3- Maria ao pé da cruz é nossa Mãe espiritual – Pasmavam as pessoas que<br />

então consideravam essa Mãe, por verem-na quedar-se silenciosa, sem uma queixa ou<br />

lamento, no meio de tamanha dor. Mas, se os lábios guardavam silêncio, não o guardava<br />

contudo o coração. E se nesse mar de mágoas, que era o coração da Virgem Maria, entrou<br />

algum alívio, então este único consolo foi certamente o animador pensamento de que, por<br />

suas dores, cooperava para nossa eterna salvação. O próprio Salvador revelou a Santa<br />

Brígida: “Minha Mãe tornou-se Mãe de todos no céu e na terra, por sua compaixão e seu<br />

amor”. Com efeito, outro sentido não tinha as palavras com que Jesus se despediu de sua<br />

Mãe. Deu-nos a Ela por filhos, na presença de São João: “Mulher, eis aí o teu filho (Jo<br />

19,26)”.<br />

6ª Dor: A LANÇADA E A <strong>DE</strong>SCIDA DA CRUZ (Jo 19, 34)<br />

1- A Virgem Maria saúda as chagas de Jesus, como fontes de nossa<br />

salvação – Contemplemo-la com atenção e lágrimas de piedade, até então vieram as<br />

Comunidade Mariana Totus Tuus – pág. 6

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