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Baixar - Brasiliana USP

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Dl I» O S T A E> K)<br />

O vicioso não pôde supportar a presença<br />

do virtuoso : do mesmo modo.<br />

os cães de guarda do mercado ladram<br />

ao cão de caça, mas não se atrevem a<br />

approximar-se delle.<br />

Sadi.<br />

¥ v<br />

A amizade é calma, prudente, reflectida.<br />

O amor e louco, tem impeluosidades<br />

do oceano bravio, coleras de<br />

tempestade e nos arroja do desespero<br />

mais cruel ao paraíso divino da reciprocidade<br />

de affectos...<br />

Mario da Veiga Cabral.<br />

V<br />

Todo o nosso raciocínio se reduza<br />

ceder ao sentimento.<br />

Pascal.<br />

Os elogios de maior credito são os<br />

que os próprios inimigos nos tributam.<br />

Marquez de Maricá.<br />

•<br />

Do amigo cujo affecto tens procurado<br />

toda a t-.-.ü vida, não te desgostes<br />

em um momento. l'ma pedra leva<br />

muitos annos para se transformar em<br />

rubi : tem cuidado, não a destruas de<br />

nm instante para outro de encontro a<br />

outra pedra.<br />

Sadi.<br />

9<br />

O tempo, que fortifica a amisade,<br />

enriquece o amor.<br />

A perfeita amisade é mais rara que<br />

o excessivo amor.<br />

Barão de Feuschtersleben.<br />

m<br />

A' Virinha (Inhaúma;.<br />

Julgas que não te amo e no emtanto,<br />

se as estrellas que scintillam no<br />

azul do firmamento nessas calidas<br />

noites de verão, pudessem revelar-te o<br />

que áe^as tenho confiado durante as<br />

minhas longas e doces meditações, já<br />

estarias convencida do contario !<br />

Ciumento.<br />

*<br />

Ao encantador Alarico Bormann.<br />

A minh a ma escrava do teu olhar<br />

belli>simo e ferida pelo teu riso irônico<br />

t-arcastico. procura hoje na Soli­<br />

dão do mundo o esquecimento para a<br />

tua imagem... mas longe de ti ou perto<br />

o meu pensamento será sempre teu<br />

porque estás sempre no meu coração<br />

descrente.<br />

Morenfnha.<br />

•<br />

A* prima Bellinha<br />

Saudade ! E's a lembrança de uma<br />

felicidade extincta ; a recordação do<br />

ente qne adorei raartyrisa-me o coração<br />

a todo instante!<br />

Resta-me agora a Esperança, único<br />

astro que ainda seintilla nas noites tenebrosas<br />

da minha infelicitada<br />

existência.<br />

Armando de Oliveira.<br />

«<br />

A gentil senhorita Suzanna Santos.<br />

Os teus olhos verdes... verdes como<br />

o immenso oceano... falam-me a alma.<br />

fazem-me sonhar venturas mil...<br />

Desprendem fagulhas de esperan<br />

ça... agitam corações empedernidos, e<br />

eu te juro Suzanna que elles fizeram<br />

nascer no meu coração a chamma ardente<br />

de um affecto immorredouro.<br />

Verdes como os verdes campos,<br />

verdes como as illusões, os teus olhos<br />

esmeraldinos fascinam, os teus olhos<br />

que enlouquecem...<br />

E, eu procuro desvendar o uiystcrio<br />

do teu olhar, desejo nelles !ê r o qu«*<br />

se passa no teu coração... anciando<br />

por possuil-os ou descobrir o feliz<br />

dono delles...<br />

Coração Esperançoso.<br />

«<br />

-9<br />

A' minha bôa mãe.<br />

E' no teu meigo e carinhoso olhar<br />

que encontro as maiores ventura»<br />

deste mundo.<br />

Maria da Gloria de Carvolho Costa.<br />

A' minha noiva (H. P. V.)<br />

Meia noite, accordado, meditando<br />

me acho, pensando que teu amor, não<br />

pôde se comparar, com a paixão profunda,<br />

que sinto no âmago do coração<br />

e que tanto me punge a alma, inebriando-a<br />

na mais extrema melancolia.<br />

Armando Duval C.

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