Os Espíritos em Minha Vida

mente nos descuidamos dos princípios mais elementa­
res de autodefesa psíquica, energética e espiritual.
Um espírito ou um grupo de espíritos aproveitou-
se da situação e armouuma sucessão de ardis em nos­
so caminho. Não encadeamos os fatos, é claro, e par­
timos para a tarefa, que, em todos os sentidos e sob
qualquer ângulo que se examine, foi a mais difícil, ter­
rível e complicada dos últimos anos. Em todos os cen­
tros espíritas onde falei, sem exceção, houve ocorrên­
cias que tornaram a realização das palestras um tor­
mento. Voltávamos para casa indignados, noite após
noite. Numa delas, ao retornar, sentamo-nos à mesa
para lanchar, como de costume. Senti um odor dife­
rente, um cheiro azedo e profundamente desagradá­
vel. Com náuseas, recusei alimentar-me e fui deitar-
me. Na manhã seguinte, ao acordar, deparo com uma
barata enorme andando sobre a face e a boca de Leo­
nardo, que dormia na cama ao lado, no mesmo quar­
to. Chamei-o, assim que a vi deixar seu rosto. Resulta­
do: nos dias subseqüentes, Leonardo teve uma erup­
ção cutânea de grandes proporções.
Um pouco mais de malícia ou de atenção, ape­
nas, e poderíamos associar os fenômenos à ação de al­
guma inteligência extrafísica operando nos bastidores,
mas não. Mais tarde soubemos que o odor era uma
armadilha. Um envenenamento que seria provocado
por uma espécie de feiticeiro desencarnado, que, cien-