15.04.2013 Views

Caderno de Exercícios

Caderno de Exercícios

Caderno de Exercícios

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Com Todas as Letras<br />

Revisão científica<br />

CADERNO DE EXERCÍCIOS<br />

com soluções<br />

Fernanda Costa | Olga Magalhães<br />

Língua Portuguesa • 9. o ano<br />

ANTÓNIO MORENO<br />

Doutor em Linguística pela Universida<strong>de</strong> Nova <strong>de</strong> Lisboa<br />

Professor Auxiliar da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Trás-os-Montes e Alto Douro<br />

HELENA COUTO LOPES<br />

Doutora em Linguística pela Universida<strong>de</strong> do Porto<br />

Professora do quadro da Escola EB 2/3 Sophia <strong>de</strong> Mello Breyner (Arcozelo)<br />

JOÃO VELOSO<br />

Doutor em Linguística pela Universida<strong>de</strong> do Porto<br />

Professor Auxiliar da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras da Universida<strong>de</strong> do Porto<br />

9<br />

P<br />

www.portoeditora.pt/manuais


índice<br />

ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> exercícios<br />

1. Pontuação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3<br />

2. Classes <strong>de</strong> palavras – análise morfológica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5<br />

➢O nome . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5<br />

➢O adjectivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7<br />

➢O pronome . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9<br />

➢O verbo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11<br />

➢O advérbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13<br />

➢A preposição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15<br />

3. Formação <strong>de</strong> palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16<br />

4. A frase simples (I): tipos e formas <strong>de</strong> frase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18<br />

5. A frase simples (II): análise sintáctica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19<br />

6. A frase complexa: orações coor<strong>de</strong>nadas e orações subordinadas . . . . . . . . . . . . . . .24<br />

SOLUÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29<br />

Tendo em vista a reutilização <strong>de</strong>ste <strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Exercícios</strong>, sugere-se que<br />

as activida<strong>de</strong>s e exercícios sejam realizados no ca<strong>de</strong>rno diário.


1. Pontuação<br />

1. Se souberes os casos em que é proibido<br />

o uso da vírgula e os casos em que<br />

é obrigatório o seu emprego, este sinal<br />

<strong>de</strong> pontuação <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser um problema.<br />

1.1. Reescreve as frases seguintes,<br />

eliminando as vírgulas que foram<br />

incorrectamente usadas:<br />

a. O teu presente <strong>de</strong> aniversário, será um<br />

CD, uma mochila e um livro.<br />

b. Ontem à noite, os meus tios trouxeram,<br />

um bolo para o jantar.<br />

1.2. Enuncia, agora, a regra sobre a proibição do uso da vírgula.<br />

2. Coloca as vírgulas necessárias em cada uma das seguintes frases:<br />

a. Ele recebeu imensas prendas: dois livros uma camisola uns ténis e um CD.<br />

b. Elisa a irmã mais velha voltou a casar.<br />

c. Ó Sílvia quantas vezes já te disse para vires para a mesa?<br />

d. Logo <strong>de</strong> manhã ela abria todas as janelas.<br />

e. Os pais chegaram dirigiram-se ao quarto do filho abriram a porta e não o viram.<br />

f. O Tomás queria sair mas chovia tanto…<br />

g. O Rui e a Sara quando chegaram a casa foram imediatamente comer.<br />

h. Quando o médico chegou ele ainda respirava.<br />

i. Isabel que era a sua única irmã prometeu ajudá-lo.<br />

E agora? On<strong>de</strong> é<br />

que eu enfio as<br />

vírgulas?...<br />

2.1. Indica, para cada caso, a regra que obrigou ao uso <strong>de</strong> vírgula. Se tiveres dificulda<strong>de</strong><br />

em enunciar as regras, consulta uma gramática.<br />

3. Lê a lenda <strong>de</strong> Macau da página seguinte, à qual retirámos todos os sinais <strong>de</strong><br />

pontuação. De seguida, preenche os quadrados em branco com os seguintes<br />

sinais:<br />

ponto final ➔ 10 vezes; vírgula ➔ 8 vezes; dois pontos ➔ 1 vez; aspas ➔ 1 vez.<br />

3


4<br />

Lenda da <strong>de</strong>usa A-Ma<br />

Há muitos muitos anos numa pequena al<strong>de</strong>ia da província <strong>de</strong> Fuquien<br />

apareceu uma menina a pedir que a levassem <strong>de</strong> barco pelo rio das Pérolas A<br />

maior parte dos pescadores recusou<br />

pático e ace<strong>de</strong>u<br />

Só o dono <strong>de</strong> um junco resolveu ser sim-<br />

Quando navegavam junto à foz do rio levantou-se um temporal horrendo<br />

e as ondas engoliram todas as embarcações que se tinham negado a levar a menina<br />

Salvou-se apenas o junco em que ela viajava Aportaram numa península on<strong>de</strong><br />

não vivia ninguém e<br />

em luz e subiu ao céu<br />

mal pousaram o pé em terra a menina transformou-se<br />

Os pescadores compreen<strong>de</strong>ram que se tratava <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>usa a <strong>de</strong>usa A-Ma<br />

E chamaram àquela terra A-Ma-Gau<br />

assim nascido o nome <strong>de</strong> Macau<br />

que significa Porto <strong>de</strong> A-Ma Terá<br />

Segundo a tradição<br />

<strong>de</strong>sembarcaram<br />

foi exactamente no mesmo sítio que os Portugueses<br />

Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Portugal – História e Lendas, 2.ª ed., Ed. Caminho, 2001 (adaptado)<br />

4. Pontua a anedota que aqui reproduzimos sem qualquer sinal <strong>de</strong> pontuação e restabelece<br />

os parágrafos e as maiúsculas:<br />

Um homem muito feio quando chegava a casa a primeira coisa que fazia era<br />

levantar o auscultador e pousá-lo logo <strong>de</strong> seguida a sua mulher curiosa por saber<br />

por que razão ele fazia isso perguntou-lhe porque é que quando chegas a casa<br />

corres para o telefone o levantas e o pousas logo eu pergunto-lhe quem é o<br />

homem mais bonito do mundo e ele respon<strong>de</strong> tu tu tu tu explicou o marido


2. Classes <strong>de</strong> palavras – análise morfológica<br />

1. Observa a frase:<br />

Pedro é um rapaz simpático.<br />

1.1. A que classe gramatical pertence a palavra Pedro?<br />

1.2. Que função <strong>de</strong>sempenha aquela palavra na frase?<br />

1.3. Em qual dos exercícios anteriores fizeste uma análise morfológica da palavra?<br />

E em qual dos exercícios realizaste uma análise sintáctica?<br />

2. Classifica morfologicamente todas as palavras <strong>de</strong>sta frase:<br />

Bravo! Tantas travessas com belas guloseimas e tu apenas comeste duas!…<br />

2.1. Quantas classes <strong>de</strong> palavras existem na frase?<br />

2.2. Organiza as classes <strong>de</strong> palavras que i<strong>de</strong>ntificaste em duas colunas, conforme<br />

sejam palavras variáveis ou invariáveis.<br />

➢O nome<br />

1. Resolve estas palavras cruzadas:<br />

Horizontais<br />

1. nome colectivo que <strong>de</strong>signa um conjunto <strong>de</strong> bananas ou <strong>de</strong> uvas;<br />

2. nome comum e concreto que <strong>de</strong>signa um recipiente em que se come (plural);<br />

3. nome abstracto que <strong>de</strong>signa a dimensão <strong>de</strong> um corpo consi<strong>de</strong>rado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a base até à<br />

extremida<strong>de</strong> superior.<br />

Verticais<br />

1. nome comum e concreto que <strong>de</strong>signa uma obra em verso;<br />

2. nome abstracto que <strong>de</strong>signa o sentimento próprio <strong>de</strong> quem ama;<br />

3. nome colectivo que <strong>de</strong>signa um conjunto <strong>de</strong> soldados;<br />

4. nome próprio da rainha <strong>de</strong> Espanha.<br />

1.<br />

1.<br />

2.<br />

3.<br />

2. 3.<br />

4.<br />

5


6<br />

2. Escreve o feminino dos seguintes nomes:<br />

infante • freguês • juiz • imperador • herói • al<strong>de</strong>ão • ladrão • chorão • ateu • réu<br />

3. Há nomes que têm uma única forma para o masculino e para o feminino.<br />

I<strong>de</strong>ntifica alguns nesta lista:<br />

cavalheiro • artista • colega • contribuinte • padrasto • carneiro• cúmplice • jornalista<br />

• jovem • macho • guia • pianista • bo<strong>de</strong> • emigrante • compadre<br />

3.1. Nos nomes que têm uma forma comum aos dois géneros, como se po<strong>de</strong><br />

distinguir o masculino do feminino?<br />

3.2. Indica, agora, o feminino dos nomes que não seleccionaste da lista apresentada<br />

em 3..<br />

4. Escreve no plural os nomes <strong>de</strong> cada uma das alíneas abaixo e, <strong>de</strong> seguida, formula<br />

a regra <strong>de</strong> formação do plural para cada caso, conforme o exemplo:<br />

Ex.: Nomes: moço • carapau • céu<br />

Plural: moços • carapaus • céus<br />

Regra: Os nomes terminados em vogal ou ditongo formam o plural acrescentando-se<br />

um -s.<br />

a. armazém • jardim • bombom<br />

b. mão • cão • leão<br />

c. íman • cadáver • <strong>de</strong>us • rapaz<br />

d. capital • anzol • azul<br />

e. anel • papel<br />

f. móvel • túnel<br />

5. Indica o plural dos seguintes nomes compostos por justaposição e, <strong>de</strong> seguida,<br />

formula a regra <strong>de</strong> formação do plural para cada caso:<br />

a. couve-flor • tenente-coronel • amor-perfeito<br />

b. porta-voz • guarda-chuva • beija-flor<br />

c. abaixo-assinado • sempre-viva • ex-presi<strong>de</strong>nte<br />

d. pão-<strong>de</strong>-ló • lua-<strong>de</strong>-mel • estrela-do-mar


➢O adjectivo<br />

1. I<strong>de</strong>ntifica todos os adjectivos neste excerto:<br />

Quando ouviu o irmão sair <strong>de</strong> casa, Clara foi buscar<br />

um CD (…) e ficou a embalar sauda<strong>de</strong>s do Eduardo.<br />

Então, retirou da mesa-<strong>de</strong>-cabeceira o seu velho álbum e<br />

pôs-se a folheá-lo, até encontrar fotografias do último<br />

namorado que tivera. Antes, porém, <strong>de</strong> se lhe <strong>de</strong>pararem<br />

retratos do Eduardo, encontrou alguns em que podia rever<br />

o Filipe, quando ele ainda usava o cabelo muito comprido,<br />

preso atrás por uma fita <strong>de</strong> cabedal escuro. Com a mão<br />

esquerda, acariciou aqueles rostos que, <strong>de</strong> repente, lhe avivaram<br />

a memória, trazendo-lhe <strong>de</strong> volta bons tempos,<br />

momentos <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>ira alegria, em que não parecia haver<br />

qualquer nuvem no céu a ameaçar mudanças drásticas.<br />

Quando fechou o álbum, sentiu um vazio enorme.<br />

Maria Teresa Maia Gonzalez, O Álbum <strong>de</strong> Clara, Ed. Difel, 1999<br />

1.1. Indica a posição <strong>de</strong> cada um dos adjectivos relativamente ao nome que<br />

caracterizam (antes ou <strong>de</strong>pois do nome).<br />

1.2. Na frase “Então, retirou da mesa-<strong>de</strong>-cabeceira o seu velho álbum (…)”, coloca<br />

o adjectivo <strong>de</strong>pois do nome e explica a alteração <strong>de</strong> sentido que essa<br />

mudança provocou.<br />

2. Lê o seguinte título:<br />

Christina Onassis<br />

A LENDÁRIA POBRE MENINA RICA<br />

2.1. I<strong>de</strong>ntifica os adjectivos e indica o significado <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>les.<br />

7


8<br />

3. Por vezes, a colocação do adjectivo afastado do nome que está a caracterizar<br />

provoca enunciados <strong>de</strong> duplo sentido. Muda a posição do adjectivo, <strong>de</strong> forma a<br />

eliminares a ambiguida<strong>de</strong> presente nestes anúncios:<br />

4. A expressão <strong>de</strong>stacada em cada uma das frases seguintes caracteriza o nome e<br />

vale, portanto, por um verda<strong>de</strong>iro adjectivo. Transforma cada uma <strong>de</strong>stas<br />

expressões num adjectivo, conforme o exemplo:<br />

Ex.: Ela tem uma cara <strong>de</strong> anjo. ➔ = angélica<br />

a. Nesta região, há criação <strong>de</strong> bois.<br />

b. A água da chuva aumenta o volume da água do rio.<br />

c. O cachorro partiu as patas <strong>de</strong> trás.<br />

d. Embora aprecie o campo, eu sou um homem da cida<strong>de</strong>.<br />

e. Ele alterna um horário <strong>de</strong> dia com um horário <strong>de</strong> noite.<br />

5. Indica o superlativo absoluto sintético dos adjectivos presentes nestas frases:<br />

a. Ele é um indivíduo amável.<br />

b. No filme, a actriz representa o papel <strong>de</strong> uma personagem cruel e feroz.<br />

c. Sou amigo do teu avô.<br />

d. Ela <strong>de</strong>sfez-se <strong>de</strong> uns móveis antigos.<br />

e. Há gente pobre no nosso país.<br />

f. O João é fiel aos seus i<strong>de</strong>ais.


6. Analisa atentamente este quadro:<br />

As Estrelas da Semana<br />

As Invasões Bárbaras<br />

Looney Tunes: De novo em acção<br />

Nós<br />

Playtime – Vida Mo<strong>de</strong>rna<br />

À procura <strong>de</strong> Nemo<br />

Roger Dodger<br />

O Senhor dos Anéis: O Regresso do Rei<br />

Zatoichi<br />

António<br />

Cabrita<br />

Francisco<br />

Ferreira<br />

J. Leitão<br />

Ramos<br />

M. Cintra<br />

Ferreira<br />

in Expresso, 20-12-2003<br />

6.1. A partir da análise do quadro, constrói três frases em que utilizes os adjectivos<br />

bom e mau nos graus comparativo <strong>de</strong> superiorida<strong>de</strong>, superlativo relativo e<br />

superlativo absoluto sintético.<br />

Ex.: Francisco Ferreira consi<strong>de</strong>ra que o filme “Roger Dodger” é melhor do que<br />

“As Invasões Bárbaras”. (adj. bom no grau comparativo <strong>de</strong> superiorida<strong>de</strong>)<br />

➢O pronome<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

De mínimo a máximo<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

1. I<strong>de</strong>ntifica todos os pronomes presentes nas três tiras <strong>de</strong> banda <strong>de</strong>senhada e<br />

coloca-os nos respectivos lugares da grelha que se encontra na página seguinte.<br />

Jan Eliot, Sopa <strong>de</strong> Pedra 2, 1.ª ed., Ed. Bizâncio, 2001<br />

Jan Eliot, Sopa <strong>de</strong> Pedra, 1.ª ed., Ed. Bizâncio, 2000<br />

9


10<br />

Pronomes<br />

Jan Eliot, Sopa <strong>de</strong> Pedra 2, 1.ª ed., Ed. Bizâncio, 2001<br />

Pessoais Possessivos Demonstrativos In<strong>de</strong>finidos Interrogativos Relativos<br />

2. Reescreve as frases seguintes, substituindo as palavras <strong>de</strong>stacadas por pronomes,<br />

<strong>de</strong> forma a evitar repetições.<br />

Ex.: A Isabel comprou um livro e ofereceu o livro ao namorado. ➔ A Isabel<br />

comprou um livro e ofereceu-o ao namorado.<br />

a. A Clara <strong>de</strong>ixará a casa no dia combinado; o contrato garante que a Clara <strong>de</strong>ixará a casa no<br />

dia combinado.<br />

b. Ele comprou presentes para todos os funcionários e distribuirá os presentes durante a festa<br />

<strong>de</strong> Natal.<br />

c. Tenho uma história incrível para contar ao meu tio; contarei a história ao meu tio quando for<br />

visitar o meu tio.<br />

d. Os eleitores exprimiram a sua vonta<strong>de</strong>; respeitem a vonta<strong>de</strong> dos eleitores.<br />

3. Une cada par <strong>de</strong> frases utilizando os pronomes relativos indicados entre<br />

parênteses.<br />

Ex.: Eu comi uma sopa. A sopa era boa. (que) ➔ A sopa que eu comi era boa.<br />

a. A Rita morava numa casa. Na casa havia um sótão. (on<strong>de</strong>)<br />

b. O Manuel costuma ajudar na padaria aos domingos. O pai do Manuel é pa<strong>de</strong>iro. (cujo)<br />

c. Encontrei a minha vizinha. A minha vizinha contou-me uma novida<strong>de</strong>. (a qual)<br />

d. Aquele é um famoso actor. Chamam àquele actor Pigmaleão. (a quem)


5<br />

10<br />

15<br />

20<br />

➢O verbo<br />

1. I<strong>de</strong>ntifica todas as formas verbais presentes nesta lenda:<br />

A Perna da Moura<br />

A Perna da Moura era um sinal que havia numa enorme<br />

fraga, nos arredores da al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Sonim. Uma fraga que, para<br />

além <strong>de</strong>ssa marca, exibia uma fenda. Diz a lenda que aquilo se<br />

<strong>de</strong>via a um grupo <strong>de</strong> cristãos a perseguir uma moura e ela, aflita,<br />

saltara para uma fraga e pronunciara uma palavra mágica, que a<br />

fez abrir-se. Mas a entrada foi tão precipitada que ela ficou com<br />

uma perna <strong>de</strong> fora e <strong>de</strong>ixou também um pequeno vaso, que estava<br />

cheio <strong>de</strong> moedas.<br />

Lá <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ste penedo estará a moura, coitada, apenas com<br />

uma perna e duas talhas <strong>de</strong> ferro: uma <strong>de</strong>las está cheia <strong>de</strong> preciosida<strong>de</strong>s,<br />

é um tesouro, e a outra com a peste, que, se fosse aberta,<br />

<strong>de</strong>struiria, pelo menos, toda a população <strong>de</strong> Sonim.<br />

Um dia, a população <strong>de</strong> Sonim reuniu-se para <strong>de</strong>liberar se se arriscava ou não.<br />

Os mais velhos disseram que não. Mas os mais novos agarraram em ferramentas<br />

<strong>de</strong> pedreiro e foram-se ao penedo. Conforme iam dando marretadas na pedra, era<br />

como uma aflição. De pronto, a fraga começou a abrir e eles preparavam-se para<br />

espreitar quando ouviram uma voz cavernosa:<br />

– Fugi, miseráveis criaturas,<br />

que estais a abrir as vossas sepulturas!<br />

Então correram a sete pés dali para fora! E quando os mais velhos souberam o<br />

que tinha acontecido, riam-se e perguntavam:<br />

– Então, valentões,<br />

já lavastes os calções?<br />

in Diário <strong>de</strong> Notícias (adaptado)<br />

1.1. Relê o penúltimo parágrafo [linhas 20-21].<br />

1.1.1. Escreve todas as formas verbais no infinitivo e indica a conjugação a<br />

que cada uma <strong>de</strong>las pertence.<br />

1.1.2. Indica os verbos irregulares.<br />

1.1.3. I<strong>de</strong>ntifica os diferentes tempos que foram utilizados e distingue os<br />

tempos simples dos tempos compostos.<br />

1.2. Relê o terceiro parágrafo [linhas 13-17].<br />

1.2.1. Sublinha as formas perifrásticas.<br />

1.2.2. Explicita o valor <strong>de</strong> cada uma das formas que sublinhaste, consultando<br />

o quadro da página 296 do manual.<br />

11


12<br />

2. Sublinha as formas perifrásticas presentes nestas vinhetas e indica o valor <strong>de</strong><br />

todas elas:<br />

Jan Eliot, Sopa <strong>de</strong> Pedra 3, 1.ª ed., Ed. Bizâncio, 2001<br />

3. Completa cada uma das frases com o particípio passado dos verbos indicados:<br />

a. A minha proposta foi ...................... (aceitar).<br />

b. .................... (eleger) a mesa da assembleia, os trabalhos foram ................... (suspen<strong>de</strong>r).<br />

c. O presi<strong>de</strong>nte tem .................... (exprimir) a sua admiração pelo trabalho dos funcionários.<br />

Geralmente, ele tem ..................... (aceitar) as alterações propostas. Aliás, a sua satisfação<br />

ainda ontem foi ..................... (exprimir) num comunicado dirigido a todos os trabalhadores.<br />

d. Os bombeiros têm ......................... (salvar) muitas pessoas e até animais; na semana passada,<br />

um gato foi ...................... (salvar) <strong>de</strong> uma árvore.<br />

4. Sublinha todas as formas verbais conjugadas pronominalmente:<br />

a. Encontrei o Tomás e falei-lhe do nosso jantar.<br />

b. Pega nesse livro e coloca-o na prateleira.<br />

c. Que belo lenço! Eu comprá-lo-ia se tivesse dinheiro.<br />

d. Eles telefonar-vos-ão assim que chegarem.<br />

e. Aquela neta era especial. Os avós amavam-na tanto…<br />

f. As rabanadas estão excelentes! A Joana fá-las tão bem!<br />

4.1. Completa o quadro seguinte, indicando o tempo e o modo em que se<br />

encontram as formas verbais que sublinhaste e a posição do pronome pessoal.<br />

Tempo e modo<br />

a. pretérito perfeito do indicativo<br />

b. …<br />

…<br />

Posição do pronome pessoal<br />

A seguir à forma verbal No meio da forma verbal<br />

X<br />

4.2. Escreve na forma negativa as formas verbais sublinhadas em 4..<br />

4.2.1. O que aconteceu ao pronome pessoal?


5. Sublinha as formas verbais utilizadas incorrectamente no texto seguinte. De<br />

seguida, escreve as formas correctas.<br />

Está um frio intenso. Nas farmácias, ven<strong>de</strong>-se muitos medicamentos para as constipações.<br />

Embora eu aqueci bem a casa, todos se queixam do frio. Se não nos agasalharmos,<br />

apanhávamos uma gripe. Desgraçados dos sem-abrigo… Ainda ontem haviam dois a dormir<br />

à porta do centro comercial. Era bom que houvesse casas para aquelas pessoas po<strong>de</strong>r ter um<br />

abrigo <strong>de</strong>cente.<br />

➢O advérbio<br />

1. I<strong>de</strong>ntifica todos os advérbios presentes nas frases seguintes e coloca-os no<br />

respectivo lugar da grelha:<br />

a. Ele fala <strong>de</strong>licadamente; jamais levanta o tom <strong>de</strong> voz.<br />

b. Realmente tens razão: o filme ainda não estreou.<br />

c. Está um calor infernal! Eis um bom motivo para ir à piscina. Queres vir também?<br />

d. A Rita mora perto, talvez a uns dois quilómetros <strong>de</strong> distância.<br />

e. O Pedro não sai <strong>de</strong> casa senão para ir trabalhar. É uma pessoa muito introvertida.<br />

Advérbios – subclasses<br />

lugar<br />

tempo<br />

modo<br />

intensida<strong>de</strong>/quantida<strong>de</strong><br />

afirmação<br />

negação<br />

dúvida<br />

inclusão<br />

exclusão<br />

<strong>de</strong>signação<br />

2. Transcreve a palavra modificada pelo advérbio em cada caso e indica a classe a<br />

que pertence, conforme o exemplo:<br />

Ex.: Ela é suficientemente corajosa para enfrentar este <strong>de</strong>safio.<br />

“corajosa” ➔ adjectivo<br />

a. O cachorro olhou tristemente o dono.<br />

b. Eles cantam muito bem!<br />

c. Os exercícios eram bastante fáceis.<br />

13


14<br />

3. A palavra muito po<strong>de</strong> ser um <strong>de</strong>terminante in<strong>de</strong>finido ou um advérbio. Indica a<br />

classe a que pertence muito em cada um dos seguintes casos:<br />

a. Ao longo da sua carreira, ele tem recebido muito elogio.<br />

b. Ao fim-<strong>de</strong>-semana, ele sai muito com amigos.<br />

c. Ela é muito cuidadosa com o filho.<br />

d. Aquele professor marca sempre muito trabalho <strong>de</strong> casa.<br />

3.1. Escreve no plural as quatro frases e observa o que acontece à palavra<br />

muito em cada caso.<br />

3.1.1. Enuncia a conclusão a que chegaste.<br />

4. Acrescenta advérbios ou locuções adverbiais às frases seguintes, conforme a<br />

indicação entre parênteses:<br />

a. Ela sentia-se cansada. (intensida<strong>de</strong>)<br />

b. Adormeci. (tempo/modo)<br />

c. O Francisco ganhará o concurso. (negação)<br />

d. Vi um vulto. (lugar/tempo)<br />

5. Melhor ou pior po<strong>de</strong>m ser comparativos dos adjectivos bom e mau e, também, dos<br />

advérbios bem e mal. Indica, em cada frase, qual é o caso, conforme o exemplo:<br />

Ex.: Ele tem estado doente, mas sentiu-se melhor esta manhã.<br />

a. A nota da Joana foi melhor do que a do Pedro.<br />

b. O meu avô conduz melhor do que o meu pai.<br />

c. Sinto-me pior <strong>de</strong>itado do que sentado.<br />

d. Este vinho parece-me pior do que aquele que bebemos ontem.<br />

= mais bem: comparativo do advérbio bem<br />

6. Escreve no superlativo absoluto sintético os advérbios das seguintes frases:<br />

a. Eles escrevem mal.<br />

b. Eles choraram muito, quando receberam a notícia.<br />

c. Estou bem ao teu lado.<br />

d. O Ivo fala pouco, mas é uma boa companhia.


➢A preposição<br />

1. Cada palavra <strong>de</strong> um telegrama é paga; por isso, escrevem-se apenas as palavras<br />

estritamente necessárias à compreensão da mensagem.<br />

1.1. Reescreve o telegrama seguinte, juntando-lhe as palavras que foram suprimidas:<br />

1.2. I<strong>de</strong>ntifica todas as preposições (simples ou contraídas com outras palavras)<br />

que utilizaste no exercício anterior.<br />

2. Altera o sentido <strong>de</strong> cada uma das frases seguintes, mudando apenas a preposição<br />

ou locução prepositiva <strong>de</strong>stacada, conforme o exemplo:<br />

Ex.: Ele vem <strong>de</strong> casa. / Ele vem para casa.<br />

a. Eu estou com ele.<br />

b. O Presi<strong>de</strong>nte está cá <strong>de</strong>s<strong>de</strong> segunda-feira.<br />

c. Nós estamos junto <strong>de</strong> todos os nossos amigos.<br />

d. A proposta foi aceite com reservas.<br />

3. I<strong>de</strong>ntifica todas as preposições (simples ou contraídas) que surgem nesta notícia:<br />

Cão con<strong>de</strong>nado à pena máxima<br />

Na Jordânia, um cão foi apedrejado até<br />

morrer na sequência duma <strong>de</strong>cisão que o<br />

con<strong>de</strong>nou à pena máxima. O pastor-alemão<br />

<strong>de</strong> três anos, conhecido como Big Joe, foi<br />

apanhado a levar uma das muitas mensagens<br />

<strong>de</strong> amor trocadas regularmente entre<br />

um par <strong>de</strong> amantes <strong>de</strong> Zarqa, a 27 quilómetros<br />

<strong>de</strong> Amman. O “cupido canino” recebeu<br />

treino do rapaz enamorado, cuja condição<br />

social era um entrave ao casamento. A rapariga,<br />

já comprometida, irá casar-se com<br />

outro em breve.<br />

in revista Única, Expresso, 18-01-2003 (adaptado)<br />

3.1. Classifica morfologicamente as palavras que surgem contraídas com<br />

preposições, conforme o exemplo:<br />

Ex.: à = preposição a + <strong>de</strong>terminante artigo <strong>de</strong>finido a<br />

4. Junta a cada um dos nomes da lista seguinte uma expressão iniciada por uma<br />

preposição. Ex.: mesa <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira<br />

mesa • café • remédio • viagem • fé<br />

15


16<br />

3. Formação <strong>de</strong> palavras<br />

1. Lê o texto e indica o processo <strong>de</strong> formação das palavras sublinhadas.<br />

Velejador nato<br />

Sebastian Clover, <strong>de</strong> 15 anos, tornou-se no mais<br />

jovem navegador solitário a atravessar o Atlântico.<br />

Tendo partido <strong>de</strong> Tenerife (Canárias) no dia 19<br />

<strong>de</strong> Dezembro, a bordo do “Reflection”, embarcação<br />

<strong>de</strong> nove metros, chegou na segunda-feira passada<br />

a English Harbour, em Antígua, nas Caraíbas.<br />

Pelo caminho teve que se <strong>de</strong>sviar <strong>de</strong> frigoríficos e<br />

contentores lançados borda fora por cargueiros<br />

(um perigo cada vez mais comum); reparar com<br />

os poucos meios <strong>de</strong> que dispunha uma avaria no<br />

leme e suportar durante três horas a escolta ameaçadora<br />

<strong>de</strong> três baleias. “Eram do tamanho do<br />

barco. Uma <strong>de</strong>las levantou a cabeça e olhou-me<br />

directamente nos olhos. Depois mediu o barco <strong>de</strong><br />

cima a baixo e afastou-se”, contou Sebastian.<br />

Des<strong>de</strong> muito miúdo que o mundo dos iates e<br />

das regatas é familiar a Sebastian, filho <strong>de</strong> Ian,<br />

instrutor <strong>de</strong> vela. Nos últimos três anos, gran<strong>de</strong><br />

parte das energias <strong>de</strong> Sebastian, um inglês da ilha<br />

<strong>de</strong> Wight, foram canalizadas para a preparação<br />

da gran<strong>de</strong> aventura oceânica. Juntos, pai e filho<br />

prepararam a viagem que levaria Sebastian ao<br />

outro lado do oceano. Mas ao mesmo tempo<br />

partiu também do mesmo local outro navegador<br />

solitário, numa embarcação gémea: o pai.<br />

O <strong>de</strong>sfecho foi o melhor possível. O pai<br />

ganhou a regata, tendo chegado ao <strong>de</strong>stino dois<br />

dias antes. Em compensação a aventura do filho<br />

ficará registada no Guinness e acabou por ser mais<br />

romanesca. À chegada Sebastian tinha à espera<br />

<strong>de</strong>le os pais, orgulhosos e uma recepção entusiástica.<br />

Estava ansioso por tomar um banho <strong>de</strong> imersão<br />

e por dormir numa cama que não baloiçasse e,<br />

embora tivesse adorado todos os minutos, lamentava<br />

ter levado uma dose insuficiente <strong>de</strong> chocolates.<br />

Depois <strong>de</strong> amanhã volta à escola.<br />

Telma Miguel, in revista Única, Expresso, 18-01-2003<br />

2. Nas frases seguintes, <strong>de</strong>stacámos algumas expressões. Substitui-as por palavras<br />

<strong>de</strong>rivadas, simultaneamente, por prefixação e sufixação.<br />

a. Ele é um indivíduo completamente sem graça.<br />

b. Eles <strong>de</strong>cidiram passar a noite no hotel.<br />

c. O Carlos vai ao ginásio para tornar mais rijos os músculos.<br />

d. Saiu do cabeleireiro com o cabelo aos caracóis.<br />

3. Forma palavras reunindo os elementos a seguir apresentados e indica o processo<br />

<strong>de</strong> formação que utilizaste:<br />

pára + choques • norte + este • outra + hora • ponta + pé • água + ar<strong>de</strong>nte<br />

4. Observa as frases:<br />

a. Fiquei a olhar para ela <strong>de</strong> boca aberta. / b. A miúda tinha um olhar tristíssimo.<br />

4.1. Indica a classe a que pertence a palavra olhar em cada uma das frases.<br />

4.2. Como <strong>de</strong>signas este processo <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> palavras que consiste na mudança<br />

<strong>de</strong> classe ou subclasse das palavras, sem que haja modificação na forma?


CTL9-CE-2<br />

4.3. Aplicando o mesmo processo, constrói frases em que utilizes cada uma<br />

das palavras <strong>de</strong>stacadas nas frases seguintes:<br />

a. O rapaz atirou a bola contra a pare<strong>de</strong>.<br />

b. O burro é um animal mamífero.<br />

c. No casamento, ofereceram-lhes ricos presentes.<br />

d. Gosto do silêncio <strong>de</strong>sta casa.<br />

5. Observa esta tira e i<strong>de</strong>ntifica, na última fala do pai, um exemplo <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivação<br />

imprópria.<br />

5.1. Transcreve dois estrangeirismos.<br />

Jerry Scott e Jim Borgman, Zits, 1.ª ed., Ed. Gradiva, 2001<br />

6. Observa a banda <strong>de</strong>senhada e explica a expressão <strong>de</strong> Mafalda perante a resposta<br />

que os colegas <strong>de</strong>ram à professora.<br />

Quino, Toda a Mafalda, 1.ª ed., Publ. Dom Quixote, 1987<br />

7. Faz um levantamento <strong>de</strong> estrangeirismos que aparecem frequentemente nos<br />

meios <strong>de</strong> comunicação (jornais, revistas, televisão, rádio), na publicida<strong>de</strong>, nas<br />

ruas… De seguida, discute com os teus colegas quais <strong>de</strong>sses estrangeirismos<br />

po<strong>de</strong>riam ser perfeitamente substituídos por palavras da língua portuguesa.<br />

8. I<strong>de</strong>ntifica nas frases seguintes exemplos <strong>de</strong> outros processos <strong>de</strong> enriquecimento<br />

do léxico (abreviação, siglas, palavras entrecruzadas):<br />

a. A ONU lançou um apelo aos EUA.<br />

b. A informática é responsável pela introdução <strong>de</strong> muitos estrangeirismos na nossa língua.<br />

c. A estação <strong>de</strong> metro junto <strong>de</strong> minha casa encerrou temporariamente.<br />

d. O pneu da frente da mota furou.<br />

17


18<br />

4. A frase simples (I): tipos e formas <strong>de</strong> frase<br />

1. Indica o tipo a que pertence cada uma <strong>de</strong>stas frases:<br />

a. Levanta-te, Paulo!<br />

b. Esqueceste-te do encontro com a Tânia?<br />

c. És sempre o mesmo distraído!<br />

d. E se ela não esperar por ti?<br />

e. Não a faças esperar!<br />

f. Vou preveni-la do teu atraso.<br />

2. Lê as frases presentes nesta tira <strong>de</strong> banda <strong>de</strong>senhada:<br />

Bill Watterson, Calvin & Hobbes – Progresso científico uma treta!, 2. a ed., Ed. Gradiva, 2000<br />

2.1. Indica os tipos das frases ditas pela professora.<br />

2.2. Transforma a locução interjectiva “Ena pá!” [2. a vinheta] numa frase exclamativa.<br />

2.3. Escreve na forma negativa a frase “Vem aqui para a frente.” [2. a vinheta].<br />

3. Lê as seguintes frases:<br />

a. Neste Natal, o meu avô oferecerá presentes a toda a família.<br />

b. Um livro é sempre um bom presente.<br />

c. Quem elegeu o porta-voz do grupo?<br />

3.1. Uma das frases não po<strong>de</strong> ser transformada na forma passiva. Qual? Porquê?<br />

3.2. Passa para a forma passiva as outras duas frases.<br />

4. Transforma as frases na forma activa em frases na forma passiva e vice-versa:<br />

a. A chuva provocou algumas inundações.<br />

b. O museu será inaugurado pelo Presi<strong>de</strong>nte da República.<br />

c. Foram roubadas todas as jóias.<br />

d. No primeiro ano, a mãe acompanhava o filho à escola.


5. A frase simples (II): análise sintáctica<br />

A. Elementos essenciais da oração<br />

1. I<strong>de</strong>ntifica e classifica o sujeito <strong>de</strong> cada uma das seguintes frases, completando<br />

o quadro, conforme o exemplo:<br />

a. Desliga a música!<br />

b. O treinador e os jogadores festejaram a vitória.<br />

c. Regressaram todos <strong>de</strong> camioneta.<br />

d. Roubaram a carteira ao meu pai.<br />

e. Ao fim da tar<strong>de</strong>, chegaram à vila os camiões do circo.<br />

f. Chove intensamente na Galiza.<br />

g. Eu e o Carlos preferimos ficar em casa.<br />

h. Chegaremos por volta das três da tar<strong>de</strong>.<br />

i. Há muita fome no mundo.<br />

SUJEITO simples composto subentendido in<strong>de</strong>terminado inexistente<br />

a.<br />

b.<br />

c.<br />

d.<br />

e.<br />

f.<br />

g.<br />

h.<br />

i.<br />

tu X<br />

2. Reescreve as frases seguintes, transformando os sujeitos compostos em sujeitos<br />

simples:<br />

a. Eu e o António gostamos um do outro.<br />

b. O teu avô e tu costumam passar as férias juntos?<br />

c. O Paulo e o Ricardo frequentam escolas diferentes.<br />

19


20<br />

3. Os títulos <strong>de</strong>stes livros são frases simples. I<strong>de</strong>ntifica e classifica o sujeito <strong>de</strong><br />

cada uma <strong>de</strong>las:<br />

a. b.<br />

4. Reescreve as frases seguintes, transformando os sujeitos simples em sujeitos<br />

in<strong>de</strong>terminados:<br />

a. O ser humano vive mal em ambientes poluídos.<br />

b. Alguém partiu o vidro da janela.<br />

5. Algumas das frases do texto seguinte não têm sujeito. I<strong>de</strong>ntifica-as.<br />

Fui à janela. A noite estava fria e escura. Nevava. Na rua, ninguém passava.<br />

Sentei-me confortavelmente e abri o álbum <strong>de</strong> fotografias. Numa <strong>de</strong>las, havia<br />

uma criança loira. Seria amiga da Isabelinha? Olhei para o relógio. Era tão<br />

tar<strong>de</strong>…<br />

6. Nas frases seguintes, <strong>de</strong>stacámos o sujeito composto. Faz a concordância entre<br />

o verbo (indicado entre parênteses) e o sujeito composto <strong>de</strong> cada uma das frases:<br />

a. Ele e ela .............. (comportar-se) como se fossem namorados.<br />

b. Eu e eles ................ (ser) bons amigos.<br />

c. Nem um nem outro jogador ................... (participar) no próximo torneio.<br />

d. Rir e conviver ................... (ser) saudável.<br />

7. Nas frases seguintes, o sujeito é o pronome relativo que ou quem. Faz a<br />

concordância do verbo entre parênteses com cada um dos sujeitos <strong>de</strong>stacados:<br />

a. Penso que foram aqueles rapazes quem ..................... (ganhar) o concurso.<br />

b. Os clientes que ...................... (estar) naquela mesa pediram leite-creme.


8. O predicado po<strong>de</strong> ser apenas constituído por um verbo (ou uma locução verbal)<br />

ou integrar outros elementos. Assinala, no quadro, a função sintáctica que<br />

<strong>de</strong>sempenha cada um dos elementos <strong>de</strong>stacados nas frases seguintes:<br />

a. Todos consi<strong>de</strong>raram<br />

aquela atitu<strong>de</strong> correcta.<br />

b. Ele é muito inteligente.<br />

c. Telefona ao teu irmão.<br />

d. A burla foi <strong>de</strong>nunciada<br />

por um empregado.<br />

e. Vou comprar alguns<br />

jornais.<br />

compl.<br />

directo<br />

compl.<br />

indirecto<br />

predicativo<br />

do sujeito<br />

predicativo<br />

do c. directo<br />

c. agente<br />

da passiva<br />

9. Todas as frases que se seguem têm complemento directo e predicativo do<br />

complemento directo. Sublinha, em cada uma, o complemento directo a azul e<br />

o seu predicativo a vermelho:<br />

a. Tenho aquele homem por uma pessoa justa.<br />

b. Julgo este livro notável.<br />

c. Acho a programação televisiva um nojo.<br />

d. Os professores consi<strong>de</strong>ram a Elisa uma aluna extraordinária.<br />

10. Acrescenta a cada uma das frases seguintes um predicativo do complemento<br />

directo:<br />

a. Todos consi<strong>de</strong>raram a sua atitu<strong>de</strong>...<br />

b. A saú<strong>de</strong> da avó <strong>de</strong>ixou o neto ...<br />

c. Ela encontrou a vizinha...<br />

d. A turma elegeu a Rosa...<br />

11. Nos títulos a seguir reproduzidos, o agente da passiva não está explícito. Indica<br />

um para cada caso.<br />

Após fuga espectacular, assaltante foi <strong>de</strong>tido<br />

Sporting – Porto<br />

Leões <strong>de</strong>rrotados em casa<br />

21


22<br />

B. Outros elementos da oração<br />

12. Alarga a frase seguinte com um complemento circunstancial <strong>de</strong> lugar, <strong>de</strong><br />

tempo, <strong>de</strong> modo e <strong>de</strong> companhia:<br />

a. O Telmo saiu.<br />

13. Lê um excerto <strong>de</strong> um artigo sobre o livro Tintim – O Lótus Azul:<br />

in Público, 21-11-2003<br />

13.1. Indica a função sintáctica <strong>de</strong> cada uma das palavras e expressões<br />

sublinhadas.<br />

14. Transcreve os apostos existentes neste texto:<br />

D. Afonso Henriques, o primeiro rei <strong>de</strong> Portugal, foi um monarca<br />

extraordinário. A História perdoa-lhe o ter combatido contra sua mãe,<br />

D. Teresa, mulher do con<strong>de</strong> D. Henrique, porque estava em causa a in<strong>de</strong>pendência<br />

<strong>de</strong> Portugal. Outros gran<strong>de</strong>s reis se lhe suce<strong>de</strong>ram, realçando-se a<br />

figura <strong>de</strong> D. Dinis, o rei trovador, que impulsionou o reino na senda da paz e<br />

do <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Destaque também para D. Fernando, autor da Lei das Sesmarias e pioneiro<br />

da construção naval em Portugal.<br />

14.1. Indica os nomes que eles caracterizam.


15. Indica a função sintáctica das palavras <strong>de</strong>stacadas neste excerto:<br />

Aos namorados do Brasil<br />

Dai-me, Senhor, assistência técnica<br />

para eu falar aos namorados do Brasil.<br />

Será que namorado escuta alguém?<br />

Adianta falar a namorados?<br />

E será que tenho coisas a dizer-lhes<br />

que eles não saibam, eles que transformam<br />

a sabedoria universal em divino esquecimento?<br />

Adianta-lhes, Senhor, saber alguma coisa,<br />

quando per<strong>de</strong>m os olhos<br />

para toda paisagem,<br />

per<strong>de</strong>m os ouvidos<br />

para toda melodia<br />

e só vêem, só escutam<br />

melodia e paisagem <strong>de</strong> sua própria fabricação?<br />

.....................................................................<br />

16. Lê a seguinte notícia:<br />

Carlos Drummond <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, Discurso <strong>de</strong> Primavera e Algumas Sombras,<br />

Ed. José Olympio, Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1978 (excerto)<br />

Porcos anões, os melhores<br />

amigos dos japoneses<br />

No Japão, o cão passou <strong>de</strong> moda como o<br />

melhor amigo do homem. O que está a dar é o<br />

porco anão, que é já o animal <strong>de</strong> estimação em<br />

milhares <strong>de</strong> lares nipónicos.<br />

Os seus donos enaltecem a sua fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>,<br />

a pequenez, a inteligência e a… limpeza.<br />

As agências <strong>de</strong> notícias que revelaram esta<br />

nova paixão japonesa não dizem se os donos,<br />

ao fim <strong>de</strong> alguns anos, ainda comem os porcos<br />

anões, que são mais ou menos do tamanho<br />

dos leitões da Bairrada, tão apreciados pelos<br />

portugueses.<br />

in Público, 13-02-2003 (adaptado)<br />

16.1. Indica a função sintáctica <strong>de</strong> todas as palavras e expressões sublinhadas.<br />

23


24<br />

6. A frase complexa:<br />

orações coor<strong>de</strong>nadas e orações subordinadas<br />

1. Lê a seguinte frase complexa:<br />

Os doentes a quem administraram esse medicamento têm registado melhoras significativas.<br />

1.1. Explica por que razão se afirma que é uma frase complexa.<br />

2. Assinala em cada frase os verbos ou locuções verbais e indica, em cada caso,<br />

se se trata <strong>de</strong> uma frase simples ou complexa:<br />

a. A Sílvia parte amanhã e <strong>de</strong>verá chegar no sábado.<br />

b. Apesar <strong>de</strong> todo o esforço, o meu irmão não concluiu o trabalho a tempo.<br />

c. No próximo domingo, vou fazer um piquenique com toda a família.<br />

d. O indivíduo que vimos ontem é o novo porteiro.<br />

e. A professora levantou-se, foi ter com o aluno e retirou-lhe a prova.<br />

3. Copia as orações <strong>de</strong> cada uma das seguintes frases complexas, conforme o<br />

exemplo:<br />

Ex.: Quando entrou na sala viu tudo <strong>de</strong>sarrumado.<br />

– Oração 1: Quando entrou na sala.<br />

– Oração 2: Viu tudo <strong>de</strong>sarrumado.<br />

a. O miúdo correu atrás da bola, chutou e partiu o vidro.<br />

b. A mãe foi à janela quando ouviu o barulho.<br />

c. Ele estava <strong>de</strong> castigo porque tinha tirado péssimas notas.<br />

d. Era uma rapariga bonita, mas bastante antipática.<br />

4. Classifica as orações coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong>stas frases:<br />

a. Ele é muito friorento; por isso, anda sempre encasacado.<br />

b. Os bombeiros combatem incêndios, socorrem aci<strong>de</strong>ntados, transportam doentes…<br />

c. Não conduzas <strong>de</strong>pressa nem faças ultrapassagens perigosas.<br />

d. A Laura saiu ou ficou em casa?<br />

e. A corrida foi muito dura; no entanto, consegui chegar em terceiro lugar.<br />

4.1. Sublinha nas frases acima as conjunções e locuções coor<strong>de</strong>nativas. Em<br />

qual das frases a conjunção não está explícita?


5. Quando as férias terminaram, na véspera do regresso a casa, o António leu a<br />

seguinte notícia:<br />

5.1. Escreve duas frases que ele po<strong>de</strong>ria ter dito à família:<br />

a. a primeira, com uma oração coor<strong>de</strong>nada adversativa;<br />

b. a segunda, com uma oração coor<strong>de</strong>nada conclusiva.<br />

6. Classifica as orações da frase dita pelo Manelinho:<br />

7. Classifica as orações sublinhadas nestes provérbios:<br />

a. Quando a esmola é gran<strong>de</strong>, o pobre <strong>de</strong>sconfia.<br />

b. O diabo sabe muito, porque é velho.<br />

c. Se queres bom conselho, pe<strong>de</strong>-o ao velho.<br />

d. Ganha e poupa na mocida<strong>de</strong> para teres na velhice.<br />

e. Ainda que sejas pru<strong>de</strong>nte e velho, não <strong>de</strong>sprezes o bom conselho.<br />

f. O Diabo não é tão feio como o pintam.<br />

8. Classifica as orações<br />

das frases complexas<br />

da notícia que<br />

este taxista ouviu na<br />

rádio.<br />

Al face, in A Capital, 13-03-2001<br />

VÃO SER ABATIDAS DEZENAS<br />

DE ÁRVORES SECULARES EM SINTRA<br />

PARA DAR LUGAR A PARQUES<br />

DE ESTACIONAMENTO.<br />

Quino, Mafalda – 2, 1.ª ed., Publ. Dom Quixote, 1988<br />

ABATEM-SE ÁRVORES,<br />

PLANTAM-SE AUTOMÓVEIS.<br />

UMA POLÍTICA AMBIENTAL<br />

DE ALTA CILINDRADA…<br />

25


26<br />

9. Classifica as orações subordinadas que sublinhámos nesta notícia:<br />

TV engorda<br />

Engorda-se em frente ao televisor,<br />

mesmo que não se esteja a<br />

comer pipocas. Esta foi a surpreen<strong>de</strong>nte<br />

conclusão <strong>de</strong> um<br />

estudo feito pela Escola <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong> Pública da Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Harvard. Depois <strong>de</strong> terem<br />

estudado 50 mil mulheres<br />

durante um período <strong>de</strong> seis<br />

meses, os especialistas em nutrição<br />

<strong>de</strong>scobriram que mais <strong>de</strong><br />

duas horas por dia em frente à<br />

televisão aumenta a taxa <strong>de</strong> obesida<strong>de</strong><br />

em 25% e a <strong>de</strong> diabetes<br />

em 14%. (…) Para que os maus<br />

efeitos sejam atenuados, é preciso<br />

fazer exercício físico: duas<br />

horas passadas <strong>de</strong> pé, em casa ou<br />

10. Lê o texto do balão:<br />

a andar, diminuem o risco <strong>de</strong><br />

obesida<strong>de</strong> em 9%. E andar<br />

<strong>de</strong>pressa durante uma hora<br />

aumenta este valor para 24%.<br />

in revista Única, Expresso,<br />

03-05-2003 (adaptado)<br />

Compra um quilo<br />

<strong>de</strong> batatas.<br />

10.1. Transforma o discurso directo em indirecto, começando <strong>de</strong>sta forma:<br />

A mãe pediu ao filho…<br />

10.2. Classifica as orações da frase que escreveste na alínea anterior.<br />

11. Observa as seguintes frases:<br />

a. Nos EUA, os atletas europeus alcançaram os primeiros lugares em várias modalida<strong>de</strong>s.<br />

b. Nos EUA, os atletas que vieram da Europa alcançaram os primeiros lugares em várias<br />

modalida<strong>de</strong>s.<br />

11.1. Que termos caracterizam o nome <strong>de</strong>stacado (atletas) em cada uma das frases?<br />

11.2. Na primeira frase, que função sintáctica <strong>de</strong>sempenha o adjectivo europeus?<br />

11.3. Na segunda frase, como classificas a oração que vieram da Europa?


12. Transforma os adjectivos <strong>de</strong>stacados em orações subordinadas relativas:<br />

a. O rapaz conta histórias impressionantes.<br />

b. No telegrama enviado ele pedia o meu regresso imediato.<br />

c. Há obras inacabadas por toda a cida<strong>de</strong>.<br />

13. Reduz cada par <strong>de</strong> frases para apenas uma, observando o exemplo:<br />

Ex.: A minha irmã vai fazer uma digressão pelo país. A minha irmã é cantora.<br />

➔ A minha irmã, que é cantora, vai fazer uma digressão pelo país.<br />

a. A tia Paula fazia gran<strong>de</strong>s jantares. A tia Paula era uma boa cozinheira.<br />

b. O cliente nunca tinha sido tratado daquela maneira. O cliente ficou espantado.<br />

c. O rapaz entrou silenciosamente em casa. O rapaz não queria acordar a mãe.<br />

13.1. Classifica as orações das frases complexas que obtiveste no exercício anterior.<br />

14. Classifica as orações subordinadas relativas <strong>de</strong>stacadas em restritivas (R) ou<br />

explicativas (E):<br />

a. Os alunos que se portaram mal ficam sem recreio.<br />

b. As famílias cujos rendimentos são baixos <strong>de</strong>vem ser apoiadas.<br />

c. A Rita, que trabalha muitíssimo, <strong>de</strong>cidiu tirar uns dias <strong>de</strong> férias.<br />

d. O indivíduo <strong>de</strong> quem todos os jornais falam é um cadastrado perigoso.<br />

e. Vou passar uns dias a casa do meu tio Carlos, que está doente.<br />

15. Em alguns casos, o pronome relativo que introduz a oração subordinada relativa<br />

é antecedido <strong>de</strong> uma preposição. Observa os exemplos:<br />

Ex.: Esta é a cida<strong>de</strong> por on<strong>de</strong> passámos a caminho do Algarve. / Esta é a cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> que mais gosto. / Esta é a cida<strong>de</strong> pela qual tenho simpatia. / Esta é a cida<strong>de</strong><br />

da qual tenho sauda<strong>de</strong>s.<br />

15.1. Liga a oração da esquerda a cada uma das orações à direita com os pronomes<br />

relativos a<strong>de</strong>quados. Não te esqueças <strong>de</strong> utilizar as preposições<br />

antes do pronome, quando for necessário:<br />

a. O meu avô é uma pessoa ......... me i<strong>de</strong>ntifico.<br />

tem muito humor.<br />

tenho gran<strong>de</strong> admiração.<br />

carácter aprecio.<br />

todos elogiam.<br />

b. Aqui está o automóvel ............. viajaremos.<br />

sonhei.<br />

interior saiu o cantor.<br />

investi o meu dinheiro.<br />

precisamos.<br />

27


28<br />

16. Divi<strong>de</strong> e classifica as orações do primeiro parágrafo da seguinte notícia:<br />

Cientistas explicam sensações estranhas em casas assombradas<br />

Experiência que envolveu músicos,<br />

psicólogos e engenheiros <strong>de</strong> som<br />

mostra que os infra-sons po<strong>de</strong>m originar<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> arrepios até ansieda<strong>de</strong><br />

nos seres humanos.<br />

Velas que se apagam misteriosamente,<br />

sensações estranhas e arrepios<br />

na espinha são fenómenos que<br />

po<strong>de</strong>m acontecer, não <strong>de</strong>vido à presença<br />

<strong>de</strong> fantasmas em casas consi<strong>de</strong>radas<br />

assombradas, mas a sons <strong>de</strong><br />

frequência muito baixa, que são<br />

inaudíveis para os seres humanos,<br />

17. A palavra que po<strong>de</strong> ser um pronome relativo ou uma conjunção e introduz,<br />

entre outras, as seguintes orações:<br />

• oração subordinada relativa explicativa ou restritiva • oração subordinada<br />

completiva (ou integrante) • oração subordinada final • oração subordinada consecutiva<br />

• oração subordinada comparativa.<br />

17.1. Classifica cada uma das orações seguintes introduzidas por que:<br />

a. Ele tinha um ar tão duro, que assustava todas as crianças.<br />

b. O médico disse que viria <strong>de</strong> manhã.<br />

c. Este é um programa que merece ser visto.<br />

d. Começou a correr que nem um louco.<br />

e. O Vítor, que era um rapaz alegre, passava a vida a cantar.<br />

f. Fiz-lhe sinal que se calasse.<br />

mas que mesmo assim se conseguem<br />

sentir. Cientistas britânicos <strong>de</strong>monstraram,<br />

numa experiência controlada,<br />

que os sons <strong>de</strong> frequências<br />

muito baixas, chamados infra-sons,<br />

po<strong>de</strong>m estar na origem <strong>de</strong> uma<br />

varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> efeitos estranhos,<br />

incluindo ansieda<strong>de</strong>, extrema tristeza<br />

e calafrios. (…)<br />

Patrícia Reaney, in Público, 09-09-2003<br />

(texto com supressões)<br />

18. Divi<strong>de</strong> e classifica as orações <strong>de</strong> cada uma das frases complexas <strong>de</strong>ste horóscopo:<br />

BALANÇA (<strong>de</strong> 24-09 a 23-10)<br />

AMOR: Estás a passar por uma fase <strong>de</strong> dúvidas, mas po<strong>de</strong>s pôr-lhes fim, se te propuseres a isso.<br />

OS TEUS AMIGOS: Po<strong>de</strong>rá haver uma situação chata com uma amiga, porque lhe escon<strong>de</strong>ste algo.<br />

EM CASA: Po<strong>de</strong>m surgir imprevistos que alterem o teu panorama caseiro.<br />

O NOSSO PEQUENO CONSELHO: Reconhece as tuas limitações e apren<strong>de</strong> a esperar as oportunida<strong>de</strong>s.<br />

MUITO ÍNTIMO: Tens-te insinuado tanto junto da pessoa amada que estás prestes a ver o resultado.<br />

OS RAPAZES BALANÇA: Estão mergulhados num mar <strong>de</strong> dúvidas, apesar <strong>de</strong> terem as respostas nas mãos.


SOLUÇÕES<br />

1. Pontuação<br />

1.1. a. O teu presente <strong>de</strong> aniversário será um CD, uma mochila e um livro.<br />

b. Ontem à noite, os meus tios trouxeram um bolo para o jantar.<br />

1.2. “Os termos essenciais e integrantes da oração ligam-se uns com os outros<br />

sem pausa; não po<strong>de</strong>m, assim, ser separados por vírgula.”<br />

(Celso Cunha e Lindley Cintra, Nova Gramática do Português<br />

Contemporâneo, 1.ª ed., João Sá da Costa Ed., 1984)<br />

Nos exemplos apresentados, a vírgula separava os seguintes elementos essenciais<br />

da oração: o sujeito e o predicado (a.) e o verbo e o complemento directo (b.).<br />

2. a. Ele recebeu imensas prendas: dois livros, uma camisola, uns ténis e um CD.<br />

b. Elisa, a irmã mais velha, voltou a casar.<br />

c. Ó Sílvia, quantas vezes já te disse para vires para a mesa?<br />

d. Logo <strong>de</strong> manhã, ela abria todas as janelas.<br />

e. Os pais chegaram, dirigiram-se ao quarto do filho, abriram a porta e não o<br />

viram.<br />

f. O Tomás queria sair, mas chovia tanto…<br />

g. O Rui e a Sara, quando chegaram a casa, foram imediatamente comer.<br />

h. Quando o médico chegou, ele ainda respirava.<br />

i. Isabel, que era a sua única irmã, prometeu ajudá-lo.<br />

2.1. Usa-se a vírgula para:<br />

a. separar elementos <strong>de</strong> uma enumeração; b. separar o aposto; c. separar o<br />

vocativo; d. separar complementos circunstanciais, principalmente quando<br />

colocados no início da frase; e. separar orações coor<strong>de</strong>nadas sem conjunção;<br />

f. separar orações coor<strong>de</strong>nadas antecedidas <strong>de</strong> conjunção (salvo as introduzidas<br />

pela conjunção e); g. isolar as orações intercaladas; h. separar as orações<br />

subordinadas adverbiais (causais, temporais, condicionais, finais, concessivas,<br />

consecutivas e comparativas); i. separar as orações subordinadas relativas<br />

explicativas.<br />

3. Há muitos, muitos anos, numa pequena al<strong>de</strong>ia da província <strong>de</strong> Fuquien, apareceu<br />

uma menina a pedir que a levassem <strong>de</strong> barco pelo rio das Pérolas. A maior parte dos<br />

pescadores recusou. Só o dono <strong>de</strong> um junco resolveu ser simpático e ace<strong>de</strong>u.<br />

Quando navegavam junto à foz do rio, levantou-se um temporal horrendo e<br />

as ondas engoliram todas as embarcações que se tinham negado a levar a menina.<br />

Salvou-se apenas o junco em que ela viajava. Aportaram numa península<br />

on<strong>de</strong> não vivia ninguém e, mal pousaram o pé em terra, a menina transformou-se<br />

em luz e subiu ao céu.<br />

Os pescadores compreen<strong>de</strong>ram que se tratava <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>usa: a <strong>de</strong>usa A-Ma. E<br />

chamaram àquela terra A-Ma-Gau, que significa “Porto <strong>de</strong> A-Ma”. Terá assim nascido<br />

o nome <strong>de</strong> Macau.<br />

Segundo a tradição, foi exactamente no mesmo sítio que os Portugueses<br />

<strong>de</strong>sembarcaram.<br />

4. Um homem muito feio, quando chegava a casa, a primeira coisa que fazia era<br />

levantar o auscultador e pousá-lo logo <strong>de</strong> seguida. A sua mulher, curiosa por<br />

saber por que razão ele fazia isso, perguntou-lhe:<br />

– Porque é que, quando chegas a casa, corres para o telefone, o levantas e o<br />

pousas logo?<br />

– Eu pergunto-lhe quem é o homem mais bonito do mundo e ele respon<strong>de</strong>:<br />

tu... tu... tu... tu... – explicou o marido.<br />

2. Classes <strong>de</strong> palavras – análise morfológica<br />

1.1. Nome (ou substantivo).<br />

1.2. Sujeito.<br />

1.3. análise morfológica: 1.1.; análise sintáctica: 1.2..<br />

2. Bravo!: interjeição; Tantas: <strong>de</strong>terminante; travessas: nome; com: preposição;<br />

belas: adjectivo; guloseimas: nome; e: conjunção; tu: pronome; apenas: advérbio;<br />

comeste: verbo; duas: numeral.<br />

2.1. Dez.<br />

2.2. Palavras variáveis: nomes; adjectivos; <strong>de</strong>terminantes; pronomes; verbos;<br />

numerais (só alguns numerais são variáveis: dois / duas; duzentos / duzentas;<br />

milhão / milhões…)<br />

Palavras invariáveis: advérbios*; preposições; conjunções; interjeições.<br />

* Nota: Alguns advérbios po<strong>de</strong>m variar em grau.<br />

➢ O nome<br />

1. Horizontais: cacho; pratos; altura; Verticais: poema; amor; hoste; Sofia.<br />

2. infanta, freguesa; juíza; imperatriz; heroína; al<strong>de</strong>ã; ladra/ladrona/ladroa; chorona;<br />

ateia; ré.<br />

3. artista; colega; contribuinte; cúmplice; jornalista; jovem; guia; pianista; emigrante.<br />

3.1. A marca que distingue o masculino do feminino apenas se encontra nos<br />

<strong>de</strong>terminantes ou nos adjectivos que aparecem a concordar com o nome: o doente<br />

/ a doente.<br />

3.2. cavalheiro/dama; padrasto/madrasta; carneiro/ovelha; macho/fêmea;<br />

bo<strong>de</strong>/cabra; compadre/comadre.<br />

4. a. armazéns • jardins • bombons ➔ Os nomes terminados em -m formam o plural<br />

em -ns.<br />

b. mãos • cães • leões ➔ Os nomes terminados em -ão formam o plural <strong>de</strong> três<br />

modos diferentes: -ãos, -ães e -ões.<br />

c. ímanes • cadáveres • <strong>de</strong>uses • rapazes ➔ Os nomes terminados em -n, -r, -s<br />

e -z formam o plural acrescentando-se -es.<br />

d. capitais • anzóis • azuis ➔ Os nomes terminados em -al, -ol e -ul formam o<br />

plural mudando o -l em -is.<br />

e. e f. anéis • papéis • móveis • túneis ➔ Os nomes terminados em -el tónico<br />

formam o plural em -éis; os terminados em -el átono formam o plural em -eis.<br />

5. a. couves-flores • tenentes-coronéis • amores-perfeitos ➔ Quando o composto<br />

é constituído <strong>de</strong> dois nomes, ou <strong>de</strong> um nome e um adjectivo, ambos os elementos<br />

vão para o plural.<br />

b. porta-vozes • guarda-chuvas • beija-flores ➔ Quando o primeiro termo é um<br />

verbo e o segundo nome ou adjectivo, só o segundo elemento vai para o plural.<br />

c. abaixo-assinados • sempre-vivas • ex-presi<strong>de</strong>ntes ➔ Quando o primeiro elemento<br />

é uma palavra invariável e o segundo um nome, só este vai para o plural.<br />

d. pães-<strong>de</strong>-ló • luas-<strong>de</strong>-mel • estrelas-do-mar ➔ Quando os elementos componentes<br />

se ligam por preposição, só o primeiro vai para o plural.<br />

29


30<br />

➢ O adjectivo<br />

1. e 1.1. velho, último, bons, verda<strong>de</strong>ira: antes do nome álbum, namorado, tempos<br />

e alegria, respectivamente; comprido, escuro, esquerda, drásticas, enorme:<br />

<strong>de</strong>pois do nome cabelo, cabedal, mão, mudanças e vazio, respectivamente.<br />

1.2. o seu álbum velho: colocado antes do nome, o adjectivo velho significa antigo;<br />

colocado <strong>de</strong>pois do nome, velho significa estragado, mal conservado.<br />

2.1. lendária: famosa, muito conhecida; pobre: infeliz; rica: endinheirada,<br />

abastada.<br />

3. Ven<strong>de</strong>m-se gravatas baratas <strong>de</strong> flores<br />

Vendo aquecedor económico a gás<br />

Acampamento juvenil <strong>de</strong> verão<br />

Encontrou-se capa vermelha para a chuva<br />

4. a. bovina; b. pluvial, fluvial; c. traseiras; d. citadino / urbano; e. diurno, nocturno.<br />

5. a. amabilíssimo; b. cru<strong>de</strong>líssima e ferocíssima; c. amicíssimo; d. antiquíssimos;<br />

e. paupérrima; f. fi<strong>de</strong>líssimo.<br />

6.1. Exemplos: a. J. Leitão Ramos consi<strong>de</strong>ra óptimo o filme “Playtime”. (adj.<br />

bom no grau superlativo absoluto sintético); b. Para M. Cintra Ferreira, os piores<br />

são “As Invasões Bárbaras” e “Nós”. (adj. mau no grau superlativo relativo);<br />

c. M. Cintra Ferreira consi<strong>de</strong>rou péssimo o filme “Nós”. (adj. mau no grau superlativo<br />

absoluto sintético).<br />

➢ O pronome<br />

1. Pessoais: lhe; vocês; eu; ela; tu; o; a; Possessivos: minha; as vossas; a minha;<br />

teu; tua; Demonstrativos: aquela; In<strong>de</strong>finidos: ninguém; tudo; Interrogativos: qual;<br />

Relativos: que.<br />

2. a. A Clara <strong>de</strong>ixará a casa no dia combinado; o contrato garante-o.<br />

b. Ele comprou presentes para todos os funcionários e distribuí-los-á durante<br />

a festa <strong>de</strong> Natal.<br />

c. Tenho uma história incrível para contar ao meu tio; contar-lha-ei quando for<br />

visitá-lo.<br />

d. Os eleitores exprimiram a sua vonta<strong>de</strong>; respeitem-na.<br />

3. a. A Rita morava numa casa on<strong>de</strong> havia um sótão.<br />

b. O Manuel, cujo pai é pa<strong>de</strong>iro, costuma ajudar na padaria aos domingos.<br />

c. Encontrei a minha vizinha, a qual me contou uma novida<strong>de</strong>.<br />

d. Aquele é um famoso actor a quem chamam Pigmaleão.<br />

➢ O verbo<br />

1. era, havia, exibia, Diz, <strong>de</strong>via, perseguir, saltara, pronunciara, fez, abrir-se, foi,<br />

ficou, <strong>de</strong>ixou, estava, estará, está, é, fosse, aberta, <strong>de</strong>struiria, reuniu-se, <strong>de</strong>liberar,<br />

arriscava, disseram, agarraram, foram-se, iam, dando, era, começou, abrir, preparavam-se,<br />

espreitar, ouviram, Fugi, estais, abrir, correram, souberam, tinha acontecido,<br />

riam-se, perguntavam, lavastes.<br />

Formas verbais compostas: tinha acontecido.<br />

1.1.1. Primeira conjugação: perguntar; segunda conjugação: correr, saber, acontecer;<br />

terceira conjugação: rir.<br />

1.1.2. saber.<br />

1.1.3. Tempos simples: pretérito perfeito: correram, souberam; pretérito imperfeito:<br />

riam-se, perguntavam.<br />

Tempos compostos: pretérito mais-que-perfeito composto: tinha acontecido.<br />

1.2.1. e 1.2.2. iam dando: realização gradual da acção; começou a abrir: início da<br />

acção.<br />

2. tens que sair; precisa <strong>de</strong> fazer; tenho <strong>de</strong> me levantar – todas estas formas perifrásticas<br />

indicam necessida<strong>de</strong> ou obrigatorieda<strong>de</strong>.<br />

3. a. aceite; b. eleita, suspensos; c. exprimido, aceitado, expressa; d. salvado,<br />

salvo.<br />

4. a. falei-lhe; b. coloca-o; c. comprá-lo-ia; d. telefonar-vos-ão; e. amavam-na;<br />

f. fá-las.<br />

4.1.<br />

4.2. a. não lhe falei; b. não o coloques; c. não o compraria; d. não vos telefonarão;<br />

e. não a amavam; f. não as faz.<br />

4.2.1. Na forma negativa, o pronome pessoal coloca-se antes do verbo.<br />

5. Está um frio intenso. Nas farmácias, ven<strong>de</strong>m-se muitos medicamentos para as<br />

constipações. Embora eu tenha aquecido bem a casa, todos se queixam do frio. Se<br />

não nos agasalharmos, apanharemos uma gripe. Desgraçados dos sem-abrigo…<br />

Ainda ontem havia dois a dormir à porta do centro comercial. Era bom que houvesse<br />

casas para aquelas pessoas po<strong>de</strong>rem ter um abrigo <strong>de</strong>cente.<br />

➢ O advérbio<br />

1.<br />

a. pretérito perfeito do indicativo<br />

b. imperativo<br />

c. condicional<br />

d. futuro do indicativo<br />

e. pretérito imperfeito do indicativo<br />

f. presente do indicativo<br />

lugar perto<br />

tempo jamais; ainda<br />

modo <strong>de</strong>licadamente<br />

intensida<strong>de</strong>/quantida<strong>de</strong> muito<br />

afirmação realmente<br />

negação não<br />

dúvida talvez<br />

inclusão também<br />

exclusão senão<br />

<strong>de</strong>signação eis<br />

2. a. advérbio: tristemente;“olhou” ➔ verbo<br />

b. advérbio: muito; “bem” ➔ advérbio<br />

c. advérbio: bastante; “fáceis” ➔ adjectivo<br />

3. a. e d. <strong>de</strong>terminante in<strong>de</strong>finido; b. e c. advérbio.<br />

3.1. a. Ao longo das suas carreiras, eles têm recebido muitos elogios.<br />

b. Aos fins-<strong>de</strong>-semana, eles saem muito com amigos.<br />

c. Elas são muito cuidadosas com os filhos.<br />

d. Aquele professor marca sempre muitos trabalhos <strong>de</strong> casa.<br />

3.1.1. A palavra muito é invariável quando é utilizada como advérbio; concorda<br />

com o nome quando é utilizada como <strong>de</strong>terminante in<strong>de</strong>finido.<br />

4. Exemplos:<br />

a. Ela sentia-se muito cansada.<br />

b. Ontem adormeci profundamente.<br />

X<br />

X<br />

X<br />

X<br />

X<br />

X


c. O Francisco não ganhará o concurso.<br />

d. De repente, vi um vulto além.<br />

5. a. = mais boa ➔ comparativo do adj. bom<br />

b. = mais bem ➔ comparativo do adv. bem<br />

c. = mais mal ➔ comparativo do adv. mal<br />

d. = mais mau ➔ comparativo do adj. mau<br />

6. a. mal ➔ pessimamente; b. muito ➔ muitíssimo; c. bem ➔ optimamente;<br />

d. pouco ➔ pouquíssimo.<br />

➢ A preposição<br />

1.1. Parto no domingo do aeroporto da Portela às <strong>de</strong>z horas. Telefono <strong>de</strong> Paris<br />

para combinarmos a / uma reunião.<br />

1.2. no (em + o); do (<strong>de</strong> + o); da (<strong>de</strong> + a); às (a + as); <strong>de</strong>; para.<br />

2. Exemplos: a. contra; b. até; a partir <strong>de</strong>; c. com; perto <strong>de</strong>; d. sem.<br />

3. Cão con<strong>de</strong>nado à pena máxima<br />

Na Jordânia, um cão foi apedrejado até morrer na sequência duma <strong>de</strong>cisão que<br />

o con<strong>de</strong>nou à pena máxima. O pastor alemão <strong>de</strong> três anos, conhecido como Big Joe,<br />

foi apanhado a levar uma das muitas mensagens <strong>de</strong> amor trocadas regularmente<br />

entre um par <strong>de</strong> amantes <strong>de</strong> Zarqa, a 27 quilómetros <strong>de</strong> Amman. O “cupido canino”<br />

recebeu treino do rapaz enamorado, cuja condição social era um entrave ao casamento.<br />

A rapariga, já comprometida, irá casar-se com outro em breve.<br />

3.1. na = preposição em + <strong>de</strong>terminante artigo <strong>de</strong>finido a; duma = preposição <strong>de</strong> +<br />

<strong>de</strong>terminante artigo in<strong>de</strong>finido uma; das/do = preposição <strong>de</strong> + <strong>de</strong>terminante artigo<br />

<strong>de</strong>finido as/o; ao = preposição a + <strong>de</strong>terminante artigo <strong>de</strong>finido o.<br />

4. Exemplos: café com leite • remédio para a tosse • viagem a Paris • fé em Deus<br />

3. Formação <strong>de</strong> palavras<br />

1. navegador: palavra <strong>de</strong>rivada por sufixação; embarcação: palavra <strong>de</strong>rivada por<br />

prefixação e sufixação; segunda-feira: palavra composta por justaposição;<br />

cargueiros: palavra <strong>de</strong>rivada por sufixação; directamente: palavra <strong>de</strong>rivada por<br />

sufixação; familiar: palavra <strong>de</strong>rivada por sufixação; oceânica: palavra <strong>de</strong>rivada<br />

por sufixação; <strong>de</strong>sfecho: palavra <strong>de</strong>rivada por prefixação; orgulhosos: palavra<br />

<strong>de</strong>rivada por sufixação; insuficiente: palavra <strong>de</strong>rivada por prefixação.<br />

2. a. <strong>de</strong>sengraçado; b. pernoitar; c. enrijecer; d. encaracolado.<br />

3. pára-choques: composta por justaposição; nor<strong>de</strong>ste: composta por aglutinação;<br />

outrora: composta por aglutinação; pontapé: composta por justaposição; aguar<strong>de</strong>nte:<br />

composta por aglutinação.<br />

4.1. a. verbo; b. nome.<br />

4.2. <strong>de</strong>rivação imprópria.<br />

4.3. Exemplos:<br />

a. A tua proposta tem um contra: é difícil <strong>de</strong> executar. (preposição ➔ nome)<br />

b. Que indivíduo tão burro! (nome ➔ adjectivo)<br />

c. Nesta rua moram os ricos. (adjectivo ➔ nome)<br />

d. Silêncio! Quero ouvir a música. (nome ➔ interjeição)<br />

5. <strong>de</strong>scapotável: adjectivo ➔ nome<br />

5.1. “piercing”; “bluff”.<br />

6. A professora fala da “essência da nossa nacionalida<strong>de</strong>” e os alunos respon<strong>de</strong>m-lhe<br />

em Inglês (= ié-ié!).<br />

8. a. ONU; EUA.: siglas; b. informática: palavra entrecruzada; c. metro: abreviação;<br />

d. pneu; mota: abreviação.<br />

4. A frase simples (I): tipos e formas <strong>de</strong> frase<br />

1. a. imperativa; b. interrogativa; c. exclamativa; d. interrogativa; e. imperativa;<br />

f. <strong>de</strong>clarativa.<br />

2.1. 1. a vinheta: interrogativa; 2. a : exclamativa; <strong>de</strong>clarativa; imperativa; 3. a : imperativas;<br />

4. a : <strong>de</strong>clarativa; imperativa.<br />

2.2. Várias hipóteses. Ex.: Que sorte ser eu!<br />

2.3. Não venhas aqui para a frente.<br />

3.1. A frase b., porque não está construída com um verbo transitivo directo.<br />

3.2. Neste Natal, presentes serão oferecidos pelo meu avô a toda a família.<br />

O porta-voz do grupo foi eleito por quem?<br />

4. a. Algumas inundações foram provocadas pela chuva.<br />

b. O Presi<strong>de</strong>nte da República inaugurará o museu.<br />

c. Roubaram / alguém roubou todas as jóias.<br />

d. No primeiro ano, o filho era acompanhado pela mãe à escola.<br />

5. A frase simples (II): análise sintáctica<br />

1. a. Tu: subentendido; b. O treinador e os jogadores: composto; c. todos: simples;<br />

d. In<strong>de</strong>terminado; e. Os camiões do circo: simples; f. inexistente; g. Eu e o<br />

Carlos: composto; h. Nós: subentendido; i. inexistente<br />

2. a. Nós gostamos um do outro.<br />

b. Vocês costumam passar as férias juntos?<br />

c. Eles frequentam escolas diferentes.<br />

3. a. [Tu]: sujeito subentendido; b. As palavras: sujeito simples.<br />

4. a. Vive-se mal em ambientes poluídos. b. Partiram o vidro da janela.<br />

5. Nevava./Numa <strong>de</strong>las, havia uma criança loira./Era tão tar<strong>de</strong>…<br />

6. a. Ele e ela comportam-se…; b. Eu e eles somos…; c. Nem um nem outro<br />

jogador participará…; d. Rir e conviver é…<br />

7. a. ganhou; b. estão.<br />

8. a. predicativo do compl. directo; b. predicativo do sujeito; c. compl. indirecto;<br />

d. compl. agente da passiva; e. compl. directo.<br />

9. a. Tenho aquele homem por uma pessoa justa.<br />

b. Julgo este livro notável.<br />

c. Acho a programação televisiva um nojo.<br />

d. Os professores consi<strong>de</strong>ram a Elisa uma aluna extraordinária.<br />

10. Várias hipóteses. Exemplos:<br />

a. imperdoável; digna; corajosa…<br />

b. preocupado; inconsolável; apreensivo…<br />

c. satisfeita; <strong>de</strong>sesperada; chorosa…<br />

d. <strong>de</strong>legada <strong>de</strong> turma; como porta-voz…<br />

11. a. pela polícia / por populares.<br />

b. pelos dragões / pelos portistas / pelos visitantes.<br />

31


32<br />

12. Exemplo: Ontem [c. c. <strong>de</strong> tempo], o Telmo saiu repentinamente [c. c. <strong>de</strong> modo]<br />

do autocarro [c. c. <strong>de</strong> lugar] com o irmão [c. c. <strong>de</strong> companhia].<br />

13.1. chinesa: atributo; <strong>de</strong> traficantes: compl. <strong>de</strong>terminativo; invasor, japonês:<br />

atributos; das potências oci<strong>de</strong>ntais: compl. <strong>de</strong>terminativo; oci<strong>de</strong>ntais: atributo.<br />

14. e 14.1. o primeiro rei <strong>de</strong> Portugal (Afonso Henriques); D. Teresa (mãe); mulher<br />

do con<strong>de</strong> D. Henrique (Teresa); o rei trovador (Dinis); autor da Lei das Sesmarias<br />

e pioneiro da construção naval em Portugal (Fernando).<br />

15. vocativo.<br />

16.1. – os melhores amigos dos japoneses: aposto;<br />

– No Japão: c. circ. <strong>de</strong> lugar;<br />

– o cão: sujeito;<br />

– do homem: compl. <strong>de</strong>terminativo;<br />

– nipónicos: atributo;<br />

– enaltecem a sua fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>, a pequenez, a inteligência e a… limpeza: predicado<br />

– esta nova paixão japonesa: compl. directo;<br />

– pelos portugueses: agente da passiva.<br />

6. A frase complexa:<br />

orações coor<strong>de</strong>nadas e orações subordinadas<br />

1.1. Porque possui mais do que um verbo ou locução verbal: administraram e têm<br />

registado.<br />

2. a. parte; <strong>de</strong>verá chegar ➔ frase complexa;<br />

b. concluiu ➔ frase simples;<br />

c. vou fazer ➔ frase simples;<br />

d. vimos; é ➔ frase complexa;<br />

e. levantou-se; foi ter; retirou-lhe ➔ frase complexa.<br />

3. a. Oração 1: O miúdo correu atrás da bola.<br />

Oração 2: chutou. Oração 3: e partiu o vidro.<br />

b. Oração 1: A mãe foi à janela. Oração 2: quando ouviu o barulho.<br />

c. Oração 1: Ele estava proibido <strong>de</strong> sair. Oração 2: porque tinha tirado<br />

péssimas notas.<br />

d. Oração 1: Era uma rapariga bonita. Oração 2: mas bastante antipática.<br />

4. a. Oração coor<strong>de</strong>nada conclusiva.<br />

b. Orações coor<strong>de</strong>nadas copulativas.<br />

c. Orações coor<strong>de</strong>nadas copulativas.<br />

d. Oração coor<strong>de</strong>nada disjuntiva.<br />

e. Oração coor<strong>de</strong>nada adversativa.<br />

4.1. a. por isso; b. a conjunção não está explícita; c. nem; d. ou; e. no entanto.<br />

5.1. Exemplos:<br />

a. Amanhã, prevê-se trânsito intenso, mas temos <strong>de</strong> ir na mesma.<br />

b. Amanhã, prevê-se trânsito intenso, por isso vamos já hoje.<br />

6. Orações coor<strong>de</strong>nadas disjuntivas.<br />

7. a. oração subordinada temporal.<br />

b. oração subordinada causal.<br />

c. oração subordinada condicional.<br />

d. oração subordinada final.<br />

e. oração subordinada concessiva.<br />

f. oração subordinada comparativa.<br />

8. Vão ser abatidas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> árvores seculares em Sintra: or. subordinante;<br />

para dar lugar a parques <strong>de</strong> estacionamento: or. subordinada final.<br />

9. mesmo que não se esteja a comer pipocas: concessiva; que mais <strong>de</strong> duas<br />

horas por dia em frente à televisão aumenta a taxa <strong>de</strong> obesida<strong>de</strong> em 25%: completiva;<br />

Para que os maus efeitos sejam atenuados: final.<br />

10.1. A mãe pediu ao filho que comprasse um quilo <strong>de</strong> batatas.<br />

10.2. A mãe pediu ao filho: oração subordinante; que comprasse um quilo <strong>de</strong><br />

batatas: oração subordinada completiva (ou integrante).<br />

11.1. a. europeus; b. que vieram da Europa.<br />

11.2. atributo.<br />

11.3. oração subordinada relativa restritiva.<br />

12. a. O rapaz conta histórias que impressionam.<br />

b. No telegrama que enviou ele pedia o meu regresso imediato.<br />

c. Há obras que não estão acabadas por toda a cida<strong>de</strong>.<br />

13. a. A tia Paula, que era uma boa cozinheira, fazia gran<strong>de</strong>s jantares.<br />

b. O cliente, que nunca tinha sido tratado daquela maneira, ficou espantado.<br />

c. O rapaz, que não queria acordar a mãe, entrou silenciosamente em casa.<br />

13.1. As orações colocadas entre vírgulas e iniciadas pelo pronome relativo que<br />

são orações subordinadas relativas explicativas; todas as outras são orações<br />

subordinantes.<br />

14. a. R; b. R; c. E; d. R; e. E.<br />

15.1. a. O meu avô é uma pessoa com quem me i<strong>de</strong>ntifico.<br />

… que tem muito humor.<br />

… por quem tenho gran<strong>de</strong> admiração.<br />

… cujo carácter aprecio.<br />

… a quem todos elogiam.<br />

b. Aqui está o automóvel on<strong>de</strong> viajaremos.<br />

… com o qual sonhei.<br />

… <strong>de</strong> cujo interior saiu o cantor.<br />

… no qual investi o meu dinheiro.<br />

… <strong>de</strong> que precisamos.<br />

16. Experiência mostra: oração subordinante; que envolveu músicos, psicólogos e<br />

engenheiros <strong>de</strong> som: oração subordinada relativa restritiva; que os infra-sons<br />

po<strong>de</strong>m originar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> arrepios até ansieda<strong>de</strong> nos seres humanos: oração subordinada<br />

completiva (ou integrante).<br />

17.1. a. or. subordinada consecutiva<br />

b. or. subordinada completiva (ou integrante)<br />

c. or. subordinada relativa restritiva<br />

d. or. subordinada comparativa<br />

e. or. subordinada relativa explicativa<br />

f. or. subordinada final (que = para que, a fim <strong>de</strong> que)<br />

18. AMOR: Estás a passar por uma fase <strong>de</strong> dúvidas,: or. coor<strong>de</strong>nada; mas po<strong>de</strong>s<br />

pôr-lhes fim: or. coor<strong>de</strong>nada adversativa; se te propuseres a isso: or. subordinada<br />

condicional. OS TEUS AMIGOS: Po<strong>de</strong>rá haver uma situação chata com uma<br />

amiga: or. subordinante; porque lhe escon<strong>de</strong>ste algo: or. subordinada causal.<br />

EM CASA: Po<strong>de</strong>m surgir imprevistos: or. subordinante; que alterem o teu panorama<br />

caseiro: or. subordinada relativa restritiva. O NOSSO PEQUENO CONSELHO:<br />

Reconhece as tuas limitações: or. coor<strong>de</strong>nada; e apren<strong>de</strong> a esperar as oportunida<strong>de</strong>s:<br />

or. coor<strong>de</strong>nada copulativa. MUITO ÍNTIMO: Tens-te insinuado tanto junto<br />

da pessoa amada: or. subordinante; que estás prestes a ver o resultado: or.<br />

subordinada consecutiva. OS RAPAZES BALANÇA: Estão mergulhados num<br />

mar <strong>de</strong> dúvidas: or. subordinante; apesar <strong>de</strong> terem as respostas nas mãos: or.<br />

subordinada concessiva.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!