Paisagem Cultural - SIARAM sentir e interpretar o ambiente dos ...
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Lajido de Santa Luzia<br />
Vinhas do Pico<br />
O<br />
Lajido de Santa Luzia destaca-se como a parte urbana<br />
da <strong>Paisagem</strong> da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, pois<br />
é aquele onde, com mais pujança, podemos identificar<br />
vários <strong>dos</strong> elementos caracterizadores do bem Património Mundial.<br />
É também o local onde está instalado o Centro de Interpretação<br />
da <strong>Paisagem</strong> da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, parte<br />
integrante do Núcleo Museológico do Lajido de Santa Luzia, que<br />
é também composto por um armazém, um alambique e a casa do<br />
alambiqueiro. Actualmente os visitantes poderão visitar to<strong>dos</strong> os<br />
edifícios, à excepção da casa do alambiqueiro.<br />
O Núcleo Museológico do Lajido apresenta-se como um local<br />
de interacção entre a população local, que ainda usufrui das suas<br />
instalações, e os visitantes. Neste local, o armazém ainda se mantém<br />
como apoio à actividade do alambique que funciona em pleno<br />
a partir do mês de Setembro e até finais de Outubro. É naquele<br />
espaço que muitos viticultores destilam as cascas das suas uvas,<br />
vinho e borras e, inclusivamente figos.<br />
Podemos ser ainda mais arroja<strong>dos</strong> na descrição do Lajido de<br />
Santa Luzia e afirmar que todo o aglomerado rural é um núcleo<br />
Actualizado em Setembro 2010<br />
http://siaram.azores.gov.pt<br />
Texto Fernando Oliveira<br />
PATRIMÓNIO CULTURAL<br />
siaram<br />
<strong>sentir</strong> e <strong>interpretar</strong><br />
o <strong>ambiente</strong> <strong>dos</strong> Açores<br />
museológico vivo, onde as pessoas dão testemunho de vivências<br />
muito próprias, de uma cultura que perdura e cujas raízes remontam<br />
ao período áureo da vitivinicultura. Neste local, a ermida<br />
desempenha um papel central, a partir da qual se desenvolve o<br />
núcleo numa estreita relação entre o mar e as vinhas que, infelizmente,<br />
já perderam o fulgor de outrora.<br />
É neste local e em outros semelhantes da <strong>Paisagem</strong> da Cultura<br />
da Vinha da Ilha do Pico que os locais gostam de receber os seus<br />
convida<strong>dos</strong> ou de convidar os incautos transeuntes para tomarem<br />
um copo ou petiscarem do que, na altura, existem em cima da<br />
mesa, e que é sãmente partilhado com conheci<strong>dos</strong> e desconheci<strong>dos</strong>.<br />
Nas pedras que servem de banco, colocadas na beira do caminho<br />
que atravessa o aglomerado, contam-se histórias de tempos<br />
i<strong>dos</strong>, e passam-se as tardes de Verão, a altura do ano mais animada<br />
deste local, principalmente com o regresso <strong>dos</strong> emigrantes que cá<br />
passam as suas férias.<br />
Fotos Paulo Henrique Silva/SRAM