Edição 11 - Faculdade de Tecnologia de Tatuí

Para começar a falar da
Geração Z, devo esclarecer que são os
jovens nascidos nos finais dos anos de
80 até os últimos anos da década de
90; essa é a teoria sociológica mais
aceita pelos estudiosos. O Z é o retrato
do que essa “turma” faz de melhor:
zapear, pular com velocidade espantosa
da TV a cabo para o tablet; do
computador cada vez mais veloz e com
avanço tecnológico inimaginável para o
videogame supermoderno, ou de uma
rede social qualquer na web para a
Internet, é lógico de um celular. Assim,
consumir uma só mídia, nem pensar! O
ambiente digital é o seu território e
ainda mais com suas linguagens
próprias. Também leva o nome de
Geração Silenciosa, isso pelo fato de
sempre estarem ligados aos fones de
ouvido, seja em uma faculdade, metrô
ou em local qualquer; falam pouco e
normalmente não escutam os outros
indivíduos .
Como todas as gerações que
já desfilaram pela nossa sociedade, os
“Zs” passarão por conflitos, principalmente
em relação a sua atuação
escolar e profissional.
A Geração Z é extremamente
desarticulada quando o assunto versa
sobre sua carreira profissional e
estudos formais. Sua rapidez de
Conheceremos nesta edição
as colaboradoras que propiciam,
junto à direção, o encaminhamento
de muitas resoluções importantes
para a faculdade. Uma delas
é Maria Otília Garcia Tomazela ,
advogada, pós-graduada em Direito
Administrativo e com experiência de
20 anos na administração pública,
Jaqueline, Maria Otília e Viviane
pensamento e incapacidade para a
expressividade na comunicação fazem
com que sejam vagos e distantes nesse
assunto. Muitos especialistas dizem
que haverá uma diminuição de médicos
e cientistas no mundo depois de 2020.
A meu ver, nós professores, já
estamos ensinando os garotos e as
garotas da Geração Z e, de uma
maneira geral, é impossível generalizar.
Aquilo que é a maior das mudanças
refere-se ao advento das tecnologias e
ao uso cada vez mais frequente das
possibilidades oferecidas pelas
diferentes ferramentas, tanto para a
comunicação quanto para a tecnologia.
Sinto que norteamento dos
profissionais da área da educação ,
leva a serem mais antenados , mais
engajados nas tecnologias para
fomentar nos “Zs” a necessidade de
procurar o conhecimento, explorar, e,
portanto, experimentar, constantemente,
para depois construir suas próprias
conclusões para que seja responsável
e autônomo em seu processo de
aprendizagem; não é isso que já
acontece aqui na Fatec Tatuí?
A outra grande preocupação
quanto à Geração Z está na sua
chegada ao mercado de trabalho.
Recentemente, em uma palestra,
executivos de RH de várias empresas
na área de Planejamento. Desde
julho de 2008, presta assessoria
para a diretoria acadêmica, de
serviços, e para a diretoria propriamente
dita da nossa Fatec. É
responsável pelas relações institucionais
externas com as outras
Fatecs, com os poderes públicos de
Tatuí e região, com empresas
destacavam que uma nova conduta da
carreira está se formando: o profissional
não quer mais permanecer em um
local empresarial durante anos. Essa
geração estará sempre em busca de
novidades; assim a grande questão é
que as empresas não pensam em
investir em profissionais que repentinamente
podem sair da organização.
parceiras e outras instituições,
visando estabelecer convênios e
cuidando dos trâmites legais em
termos de legislação para viabilização
dos projetos. Ainda é responsável
pelo vestibular, pelos cursos de
extensão à comunidade, oferecidos
pela Fatec, como a Escola de
Eletricistas, o projeto das máquinas
caça-níqueis ou cursos de capacitação
in company ministrado pelo
corpo docente da própria Fatec.
Representa ainda a direção em
reuniões do colegiado externo.
Afirma estar realizada profissionalmente
trabalhando na FATEC-TA
porque se sente contagiada pelo
ambiente acadêmico e não descarta
a possibilidade de vir a participar do
corpo docente, pois gostaria de
passar sua experiência para jovens
estudantes em fase de entender a
cidadania e seus mecanismos.
“Acredito que poderia contribuir
muito pela formação desses alunos”,
diz Otília.
As outras duas são Jaqueline
de Santana e Viviane Tavares
Fica aqui o desafio às empresas:
encarar essa mudança, criando
novas formas de liderança e motivação;
à Geração Z cabe perceber que a
maturidade é a arma para selecionar e
filtrar as informações, ponderar na
separação; enfim, é nisso que essa
geração deve trabalhar!
Prof. José Antonio de Campos Badin, engenheiro eletricista e matemático,
leciona nos cursos de Automação e Manutenção Industrial e Produção
Fonográfica da FATEC-TA.
do Amaral. Ambas dão suporte
operacional à execução dos projetos
citados acima. Jaqueline começou
como estagiária e, há dois anos,
está efetivada. Já foi aluna dessa
faculdade; é formada em Automação
Industrial. Está terminando
outros estudos em sua área e seu
objetivo no futuro é a docência.
Viviane assessora a secretaria da
direção. Está há dois anos nesta
função; é estudante de Gestão
Empresarial com ênfase em
Comércio Exterior e pretende
especializar-se na área, pois seu
objetivo também é a docência.
Procuram apoiar a direção eficazmente
para produzirem bons
resultados ao corpo discente e
gostariam que o processo de
comunicação entre os alunos e as
unidades de apoio fosse mais
efetivo. Ambas muito simpáticas e
prestativas afirmam sorrindo:
“Procuramos ouvir sempre os
alunos, afinal o fundamento de
nosso trabalho é ajudá-los”.