servidor público - FASP-RJ

16 PONTO DE VISTA
CORREIO DA FASP-RJ
Como querem que vivam os professores?
O custo de vida dispara em todo o país, acompanhando
a onda da crise econômica mundial que sabemos muito
bem não exclui o Brasil, apesar da expectativa inicial de que
não passasse de uma simples marolinha.
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional da Cesta
Básica, divulgada na quarta-feira, 7 de janeiro, a disparada
dos preços em 2008 foi geral: 29,31% em João Pessoa;
26,73%, em Natal; e 25,26% em Florianópolis.
Com alta de 23,31% em um ano, a cidade do Rio de Janeiro
fechou o ano passado com o segundo
maior preço para a cesta básica
(R$239,78), perdendo somente para Porto
Alegre, cujo valor ficou em R$254,86.
Como representantes do magistério
público do Estado do Rio, embora a indagação
valha para todos os trabalhadores
assalariados, é a de que Como
querem que vivam os professores?
A nossa pergunta leva em conta o fato
da cesta básica conter os chamados artigos
de primeira necessidade, tais como,
a carne, leite, feijão, arroz, etc. No caso
do magistério, ela não inclui o chamado
alimento da mente, como livros, cursos
de aperfeiçoamento, acompanhamento
permanente dos acontecimentos nacionais e mundial, etc.
Desse modo, o piso salarial do magistério de R$484,09
concedido a ativos, inativos e pensionistas desde setembro
do ano passado é inaceitável.
Os editais e informações publicados na imprensa sobre
os mais diversos concursos públicos demonstram a situação
desvantajosa do magistério em relação a outras carreiras,
com formação de nível médio, enquanto para os professores
é necessário formação superior.
Além da especialização, o professor é um profissional
Professora Teresinha Machado da Silva
CUIDADOS COM A PELE
*Professora Teresinha Machado da Silva
em constante trabalho de atualização, com muitos procurando,
apesar das dificuldades, aumentar cada vez mais o
grau de escolaridade. Mesmo assim, no patamar da carreira
os vencimentos continuam sendo irrisórios.
No caso do Estado do Rio, é ainda mais grave por sermos
a segunda maior economia do país, registrarmos piso
salarial abaixo de alguns outros estados.
Por mais que estudiosos de gabinetes tentem desvincular
a questão salarial da qualidade do ensino, não há como
negar que esse fator prejudica o rendimento
do professor. Como, com salário
absurdamente baixo ele consegue
ter uma reserva para comprar livros ou
fazer cursos de seu interesse? Ir a um
cinema ou teatro ou fazer uma pequena
viagem?
Não que profissionais como o soldado-PM,
o zelador de edifício ou a
empregada doméstica ganhem muito
bem. Ao contrário disso, merecem também
ser valorizados pela importância
do serviço que prestam. Contudo, um
professor ter salários abaixo de profissionais
não-especializados é antes de
tudo um escárnio para qualquer sociedade
que se pretende democrática e em busca da chamada
justiça social para a sua população.
Quando tratamos a educação com total descaso, é sinal
de que estamos comprometendo o futuro de nossas crianças
e conduzindo cada vez mais um elevado número de
jovens para a marginalidade.
*Presidente da União dos Professores Públicos no Estado
(UPPE-Sindicato) e diretora de Assuntos Educacionais da
Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB)
Filtro solar 1 – Evitar comprar em vendedores ambulantes, pois podem ter sido adulterados.
Filtro solar 2 – Evitar receitas caseiras, como passar infusão de folha de figueira na pele.
Filtro solar 3 – Pessoas mais brancas devem usar filtro com fator 30; as morenas, pelo menos fator 15 e as de pele escura, no mínimo 8.
Perigos: A exposição excessiva ao sol pode causar desidratação, hipertermia (com possibilidade de desmaios e /ou
convulsões)queda de pressão, além das queimaduras.
Filtro solar 4 – Aplicar sempre meia hora antes do início da exposição ao sol e renovar a dose de duas em duas horas.
Hidratação: Beber muito líquido, principalmente água, é um dos mandamentos do verão.
Proteção mecânica: Além do filtro, é importante barrar os raios solares com barracas, roupas, chapéus e óculos escuros.
Pano X nylon: Barracas de nylon e guarda-chuvas não protegem como as barracas que usam tecido ou os guarda-chuvas
forrados de panos.
1º Bimestre / 2009
COMPANHEIROS
SERVIDORES PÚBLICOS
Estamos iniciando
a gestão na Prefeitura
do Rio de Janeiro
com o Prefeito
Eduardo Paes,
moço jovem, que
vem fazendo carreira
política desde
que foi Subprefeito
da Barra da Tijuca
e adjacências.
Temos esperança
porque sabemos
que em razão
ESPERANÇA
Professora Naïla da Costa
Rodrigues
de sua aliança com o Governador do Rio de Janeiro, e
com o governo federal, não faltará disponibilidade financeira
quer do PAC como também dos Royalties do
Petróleo, além das capitadas através dos Impostos Municipais,
como agora inicia-se a cobrança do IPTU.
Esperança porque se nós SERVIDORES PÚBLICOS,
unidos, liderados pelas nossas Associações de Classe
e pelos nossos Sindicatos que, através de nova legislação,
irão descontar um dia de trabalho de todos os Servidores
Públicos no contracheque do mês de março de
2009 e que será repassado em abril, poderemos nos mobilizar
dentro dos princípios reivindicatórios legais.
Elenquemos:
• Somente por concurso público poderão ser preenchidas
as vagas existentes.
• Podemos nós, através de nossos representantes exigir
PLANOS DE CARREIRA.
• Que sejam as verbas distribuídas de forma a atender
prioritariamente.
a) EDUCAÇÃO
- educação de base fundamental - compromisso da
Prefeitura.
- educação de ensino médio - compromisso do Governador.
b) SAÚDE
- concursos para médicos com remuneração compatível
e plano de cargos e carreira.
- exigir que os Hospitais Públicos estejam equipados,
tanto na infraestrutura como com médicos necessários
ao pronto atendimento.
- que sejam multiplicadas as UPAs desde que os médicos
sejam CONCURSADOS.
Muito mais teria a falar:
Companheiros Servidores Públicos filiem-se as Associações
de Classe e aos Sindicatos que a partir de abril
terão verbas para fazer mobilizações e negociar com os
governos.
Espero contar com VOCÊ leitor.
Naïla da Costa Rodrigues
Vice Presidente da FASP-RJ