Workshop Colheita - sessao 4 - Braunbeck - Apta
Workshop Colheita - sessao 4 - Braunbeck - Apta
Workshop Colheita - sessao 4 - Braunbeck - Apta
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>Workshop</strong><br />
<strong>Workshop</strong><br />
<strong>Colheita</strong> <strong>Colheita</strong> <strong>Colheita</strong> de de cana cana-de cana de de-açú de çú çúcar çú car e palha para<br />
Produ Produção Produ ão de de Etanol Etanol<br />
Tema (4): Quebra de paradigmas na colheita de cana<br />
Perguntas a serem respondidas:<br />
É possível quebar os paradigamas da mecanização tradicional?<br />
Quais os benefícios que um sistema alternativo traria para o setor?<br />
Qual é o tamanho do publico que seria atendido por esta tecnologia?<br />
Quais as empresas que poderiam fabricar este tipo de maquinário e qual seria<br />
o custo estimado.<br />
Apresentador : Oscar A.<strong>Braunbeck</strong> (FEAGRI)<br />
Debatedores : Marcelo Pierossi (CTC)<br />
Jorge Mangolini (CTC)<br />
Paradigma: modelos que, por período mais ou menos longo e de modo mais ou menos explícito,<br />
orientam o desenvolvimento posterior das pesquisas exclusivamente na busca da solução<br />
para os problemas por elas suscitados.<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
<strong>Colheita</strong> em 2020<br />
Sistema atual de cana picada e transbordo<br />
Ou ?<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Sistemas de <strong>Colheita</strong> Mecânica<br />
mais Conhecidos<br />
• Australiano<br />
• Soldeir (Louisiana)<br />
• Alemão (Class)<br />
• Push Rake<br />
• Brasileiro ? ( Corte de base e alimentação)<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
CORTE DE BASE E ALIMENTAÇÃO<br />
CONJUGADOS<br />
OU<br />
INDEPENDENTES ?<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Sistema<br />
australiano:<br />
Extrator secundário<br />
1 – Corta a ponta 5 - Pica<br />
2 – Alinha e tomba 6 - Ventila<br />
3 –Corta a base 7 - Transporta<br />
4 - Alimenta<br />
Picador<br />
Extrator primário<br />
Rolos limpadores<br />
Rolo levantador<br />
Câmara de<br />
limpeza<br />
Defletor<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP<br />
Levantadores<br />
helicoidais<br />
Cortador de base<br />
Despontador
Qual ?<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP<br />
Corte mecânico com Facas Gastas<br />
Corte de base
CORTE DE BASE E ALIMENTAÇÃO CONJUGADOS<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
a) Evitando<br />
Contaminação<br />
b) Evitando<br />
perdas<br />
Modos de operação do Cortador basal de cana-açúcar<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Densidade = 12 colmos/m<br />
Velocidade de corte =<br />
23 m/s<br />
Energia para o corte de um<br />
colmo = 31,05 J =<br />
= ( 4,5 – 1,5 )x 10 -3 x 23 x 450 N<br />
Energia para o corte de 24<br />
colmos em 1 segundo =<br />
24 x 31,05 = 745 J<br />
Potência exclussivamente<br />
para o corte dos colmos<br />
= 745 w = 1 cv<br />
Potência para o corte basal de cana de açúcar<br />
Velocidade de avanço = 7,2 Km/h ( 2 m/s)<br />
Força F c para o corte de um colmo de cana-deaçúcar;<br />
Kroes & Harris (1996).<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Corte de base flutuante: disco único e leve<br />
O<br />
L4<br />
L3<br />
B Adaptação ao perfil do sulco<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
1 – Corta a ponta 6 - Transporta<br />
2 – Alinha e tomba<br />
Sistema Class: 3 – Corta a base<br />
4 – Pica e alimenta<br />
5 - Limpa<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
1 – Corta a ponta<br />
2 – Prende nas correntes<br />
Sistema Soldeir: 3 – Corta a base<br />
(Louisiana) 4 – Transporta vertical, ordenado<br />
5 – Amontoa em leiras<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP<br />
COLHEDORA SANTAL
Sistema Push Rake<br />
Sem ordenamento paralelo dos colmos<br />
Amontoamento Carregamento Transporte<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Colhedora<br />
Louisiana Tiger<br />
1 – Levanta o colmo e alinha 5 - Transporta<br />
2 – Corta a ponta 6 – Limpa<br />
3 – Corta a base 7 - Transporta<br />
4 – Pica e Alimenta<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Colhedora<br />
Louisiana Tiger<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Corte de base de duas linhas, Louisiana Tiger<br />
Corte de base e alimentação conjugados<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Fragmentos<br />
Alimentação dos colmos<br />
Retirada de colmos entrelaçados e encostados na superfície do<br />
solo.<br />
P<br />
C<br />
L1 L2 L3 L4 L5 L6<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Alimentação dos colmos<br />
Retirada de colmos entrelaçados pelo pirulito<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Alimentação dos colmos independente do CB<br />
Retirada de colmos entrelaçados por tração<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Objetivo: retirar colmos de um arranjo aleatório e dispô-los<br />
paralelos em feixes para a picagem ou o empilhamento<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
GEOMETRIA DA CANA<br />
Comprimento, curvatura, resistência mecânica<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
PÉ DA CANA<br />
O único ponto cuja localização é conhecida<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
A maior resistência mecânica do colmo corresponde<br />
a esforço de tração.<br />
Carga média de extração = 16 N<br />
Carga máxima = 50 N DP = 16 N<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
1. Corte do ponteiro<br />
<strong>Colheita</strong> da Cana<br />
(colmos e palha)<br />
Operações básicas<br />
2. Corte na base, rente ao solo<br />
3. Alimentação<br />
4. Despalhamento<br />
5. Adensamento dos colmos para o transporte<br />
6. Adensamento da palha para o transporte<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Paradigmas na <strong>Colheita</strong> Mecânica da Cana<br />
Seis paradigmas predominam entre os técnicos, usuários, fabricantes e<br />
comerciantes com relação à colheita mecânica da cana-de-açúcar<br />
1 – Corte de apenas uma linha<br />
2 - Corte de base conjugado com a alimentação da colhedora<br />
3 - Declividade máxima de 12 %<br />
4 - Limpeza pneumática<br />
5 - Palha é descartável<br />
6 - Tráfico intenso nas entrelinhas<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
<strong>Colheita</strong> Mecânica da Cana<br />
Qualidade técnica e econômica<br />
Q1 - Perdas de matéria-prima<br />
Q2 - Qualidade da matéria-prima (palha e terra)<br />
Q3 - Custo operacional e investimento<br />
Q4 - Estabilidade ao tombamento<br />
Q5 - Estabilidade direcional<br />
Q6 - Danos às soqueiras<br />
Q7 - Danos ao solo<br />
Q8 - Densidade de colmos<br />
Q9 - Densidade da palha<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Colhedora da Cana<br />
Perdas de matéria-prima (Q1)<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
6<br />
5<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
0<br />
Colhedora da Cana<br />
Perdas de matéria-prima (Q1)<br />
nova usada nova usada nova usada nova usada nova usada nova usada<br />
1400 1000 1400 1000 1400 1000<br />
RB806043 RB72454 SP80-1842<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP<br />
corte base<br />
Caldo e Serragem<br />
Total
Colhedora da Cana<br />
Qualidade de matéria-prima (Q2)<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Colhedora da Cana<br />
Custo Operacional e Investimento (Q3)<br />
Componente<br />
Combustível<br />
Depr/Juros<br />
Manutenção<br />
Operador<br />
Total<br />
R$/ha<br />
137,0<br />
236,0<br />
217,0<br />
10,0<br />
600,0<br />
%<br />
23<br />
40<br />
35<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP<br />
2
Colhedora da Cana<br />
Estabilidade ao tombamento (Q4)<br />
SPAROVEK G. et al. 1997<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Colhedora da Cana<br />
Estabilidade direcional (Q5)<br />
Agrifac Hexa 9<br />
The Hexa 9 was first introduced in 2002. The machine has 6-wheel<br />
drive and steering, This machine is powered by a Deutz 400hp<br />
engine and has a hopper capacity of 23,000kg.<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Colhedora da Cana<br />
Danos à soqueira (Q6)<br />
Corte mecânico com Facas Gastas<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Colhedora da Cana<br />
Danos ao solo (Q8)<br />
PLANTIO DIRETO<br />
Compactar demanda peso, potência e combustível.<br />
Descompactar demanda peso, potência e combustível.<br />
Apenas uma análise econômica recomenda o uso do plantio direto<br />
(trigo, soja, milho)<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Controle de tráfego – Cereais<br />
Equipamento convencional<br />
Danos ao solo (Q8)<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Controle Controle de de tr tráfego tr fego – USA<br />
USA<br />
Danos ao solo – Tráfego (Q8)<br />
Controlado Convencional<br />
RAPER & KIRBY, 2006<br />
3 % 30 %<br />
Pisoteio (% da área)<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Controle de tráfego<br />
Danos ao solo – Tráfego (Q8)<br />
Veículo “Wide-Span” , 61 m, (fonte LAGUË; AGNEW & KHELIFI, 2003).<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Controle de tráfego – Merhav – Israel<br />
Danos ao solo – Tráfego (Q8)<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Colhedora da Cana<br />
Densidade dos colmos (Q9)<br />
Comprimento de rebolos<br />
X<br />
Custo de transporte<br />
X<br />
Perdas na picagem<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Fardo Cilíndrico<br />
170<br />
Briquete<br />
1.000<br />
Colhedora da Cana<br />
Densidade da palha (Q10)<br />
Fardo gigante<br />
160<br />
“Pellet”<br />
1.200<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP<br />
Granel<br />
80<br />
Integral:<br />
350<br />
Colmos: 450<br />
Palhiço: 80
Dificuldades na recuperação do palhiço<br />
Alto custo<br />
Baixa densidade<br />
de carga<br />
Baixa qualidade<br />
(contaminação)<br />
Falta de consenso<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Auxílio mecânico<br />
1 – Prende o colmo 5 - Corta a ponta<br />
2 – Corta a base 6 – Empilha na caçamba<br />
3 – Pusha<br />
4 – Alinha manualmente<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Quebra dos Paradigmas na <strong>Colheita</strong> da Cana<br />
1 – Corte de apenas uma linha: corte de duas ou mais linhas<br />
2 - Corte de base conjugado com a alimentação da colhedora:<br />
corte de base separado da alimentação positiva<br />
3 - Declividade máxima de 12 %: declividades até 30 %<br />
4 - Limpeza pneumática: teor de palha na cana inferior a 2 % e<br />
terra inferior a 0,1 %<br />
5 - Palha é descartável: palha adensada e recuperada parcial ou<br />
integralmente<br />
6 - Tráfico intenso nas entrelinhas: controle de tráfego<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
Perguntas a serem respondidas<br />
É possível quebar os paradigamas da mecanização tradicional?<br />
Quais os benefícios que um sistema alternativo traria para o setor?<br />
Qual é o tamanho do publico que seria atendido por esta tecnologia?<br />
Quais as empresas que poderiam fabricar este tipo de maquinário e<br />
qual seria o custo estimado.<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
É hora de cortar esta conversa<br />
Muito obrigado pela atenção<br />
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP
<strong>Workshop</strong> <strong>Colheita</strong> de Cana - FAPESP