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Projeto Curricular da Sala dos 5 Anos

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<strong>Projeto</strong> <strong>Curricular</strong> de Turma<br />

<strong>Sala</strong> <strong>dos</strong> 5 anos<br />

Educadora Mariana Araújo


Índice<br />

1 – <strong>Projeto</strong> <strong>Curricular</strong> de Grupo 3<br />

2 – Diagnóstico:<br />

2.1 – Caracterização do grupo de crianças 4<br />

2.2. – Identificação <strong>dos</strong> interesses e necessi<strong>da</strong>des 10<br />

3 – Fun<strong>da</strong>mentação <strong>da</strong>s opções educativas 11<br />

4 – Metodologia 12<br />

5 – Organização do ambiente educativo: 14<br />

5.1 – Espaço 14<br />

5.2 – Tempo 18<br />

6 – Intenções de trabalho para o ano letivo<br />

6.1 – Metas educativas 21<br />

7 – Planificação 53<br />

8 – Previsão <strong>dos</strong> procedimentos de avaliação 54<br />

9 – Participação <strong>da</strong> família 56<br />

10 – Comunicação <strong>dos</strong> resulta<strong>dos</strong> e divulgação <strong>da</strong> informação produzi<strong>da</strong> 57<br />

Bibliografia 58<br />

2


1 - <strong>Projeto</strong> <strong>Curricular</strong> de Grupo<br />

O <strong>Projeto</strong> <strong>Curricular</strong> de <strong>Sala</strong> é o documento por excelência <strong>da</strong> sala, espelhando<br />

a identi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> sala <strong>dos</strong> cinco anos. Aqui pretende-se criar um referencial teórico,<br />

sustentado pela prática vivi<strong>da</strong> to<strong>dos</strong> os dias, no jardim de infância.<br />

É importante salientar que este projeto curricular é um documento flexível,<br />

devendo ser construído ao longo do ano, de modo a conseguir responder com mais<br />

eficácia aos interesses, necessi<strong>da</strong>des e características senti<strong>da</strong>s pelo grupo e por ca<strong>da</strong><br />

criança em particular.<br />

Deste modo, trata-se de um documento fun<strong>da</strong>mental para o educador,<br />

refletindo aqui as principais premissas do seu trabalho teórico com as crianças,<br />

nomea<strong>da</strong>mente a reflexão sobre os interesses e necessi<strong>da</strong>des do grupo, a planificação<br />

<strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des, a consequente avaliação <strong>da</strong>s mesmas e uma nova reflexão sobre o<br />

trabalho organizado.<br />

3


2 - Diagnóstico<br />

2.1 - Caraterização do grupo de crianças<br />

Apesar de a grande maioria <strong>da</strong>s crianças já frequentar o colégio nos anos<br />

anteriores, não podemos desvalorizar o período de a<strong>da</strong>ptação. O início do ano letivo é<br />

sempre caraterizado pelas mu<strong>da</strong>nças que lhe estão inerentes, nomea<strong>da</strong>mente a sala<br />

de ativi<strong>da</strong>des, as áreas que a compõe e as brincadeiras que <strong>da</strong>í possam advir. A equipa<br />

pe<strong>da</strong>gógica mantém-se, traduzindo-se numa referência sóli<strong>da</strong> e segura para as<br />

crianças. Ain<strong>da</strong> assim, é fun<strong>da</strong>mental acompanhar de perto as crianças neste período,<br />

aju<strong>da</strong>ndo-as na sua integração, fazendo com que continuem a gostar de frequentar o<br />

colégio e, acima de tudo, que se sintam genuinamente felizes. Deste modo, é muito<br />

importante conhecer o grupo como um todo, bem como ca<strong>da</strong> criança em particular e<br />

os factos que a distingue <strong>da</strong>s restantes.<br />

A seguinte caracterização do grupo é realiza<strong>da</strong> tendo em conta diversos<br />

objetivos. É fun<strong>da</strong>mental ter um grande conhecimento sobre o grupo para poder<br />

intervir melhor e a<strong>da</strong>ptar as Orientação <strong>Curricular</strong>es para a Educação Pré-Escolar<br />

(documento criado pelo Ministério <strong>da</strong> Educação) às crianças em questão.<br />

O grupo <strong>da</strong> sala <strong>dos</strong> cinco anos é composto por vinte e seis crianças, sendo que<br />

quinze são do sexo feminino e onze do sexo masculino. Das referi<strong>da</strong>s crianças, vinte e<br />

duas têm cinco anos e apenas quatro têm ain<strong>da</strong> quatro anos, sendo que completarão<br />

cinco anos brevemente. Deste grupo, to<strong>da</strong>s as crianças já frequentavam o CCG nos<br />

anos transatos, à exceção de uma, que entrou este ano letivo.<br />

Este diagnóstico que será realizado tem como propósitos analisar e refletir<br />

sobre o desenvolvimento <strong>da</strong>s crianças em diversas esferas, sendo elas: o domínio<br />

cognitivo, linguístico, pessoal, moral, sócio-afetivo e motor. Assim sendo pretendemos<br />

contextualizar o desenvolvimento <strong>da</strong>s crianças e entender as suas conquistas e<br />

dificul<strong>da</strong>des para poder acompanhá-las e orientá-las <strong>da</strong> maneira mais profícua.<br />

4


Domínio Cognitivo<br />

De acordo com Jean Piaget, psicólogo que se dedicou a estu<strong>da</strong>r e a refletir<br />

sobre o comportamento infantil (entre os dois e os seis anos) as crianças <strong>da</strong> sala <strong>dos</strong><br />

cinco anos encontram-se no estádio denominado de pré-operatório. Deste modo, as<br />

características deste estádio aglutinam em si os pilares defini<strong>dos</strong> no ano anterior, mas<br />

com uma evidente maior complexi<strong>da</strong>de.<br />

Segundo Piaget, o pensamento é um produto de uma construção contínua <strong>da</strong><br />

criança, que vai agindo e interagindo com o meio, tendo um papel ativo no seu próprio<br />

desenvolvimento cognitivo. As crianças <strong>da</strong> sala <strong>dos</strong> cinco anos são exemplo concreto<br />

desta teoria de Piaget. Ao longo deste estádio as crianças foram adquirindo estruturas<br />

mentais que lhes permitem agora resolver novos problemas e ajustar-se a novas<br />

situações, possuindo assim uma experiência que os torna mais autónomos a este nível.<br />

As crianças deste grupo encontram-se na fase do jogo socializado, uma vez que<br />

começam agora a reconhecer-se como membros de uma equipa. Para além disso,<br />

também sentem-se motiva<strong>dos</strong> por jogos que envolvam regras e que sejam ca<strong>da</strong> vez<br />

mais complexos. Interessam-se muito por momentos democráticos, nos quais gostam<br />

de <strong>da</strong>r a sua opinião e de saber que esta é valoriza<strong>da</strong> no seio do grupo.<br />

Apesar de continuar a ser uma característica desta faixa etária, o egocentrismo<br />

está, agora, mais esbatido e menos dominante. Orgulhosamente, as crianças estão<br />

ca<strong>da</strong> vez menos centra<strong>da</strong>s nelas próprias, começando a conseguir negociar pontos de<br />

vista diferentes. Para além disso, começam a ceder, com muita frequência, os<br />

brinque<strong>dos</strong> que têm no momento, em prole do valor <strong>da</strong> partilha, que tanto<br />

defendemos na sala. Este é, naturalmente, um aspeto curioso, já que se vislumbra<br />

maturi<strong>da</strong>de no emprego <strong>dos</strong> valores morais defendi<strong>dos</strong> na sala e, naturalmente, que<br />

são defendi<strong>dos</strong> pelo CCG.<br />

O interesse pelo conhecimento do corpo humano é notório, ficando alicia<strong>dos</strong><br />

por aquilo que não se vê, e pelas diferenças sexuais. Assim sendo, começam a querer<br />

explorar este assunto com os seus pares, conversando baixinho e trocando opiniões<br />

entre si.<br />

Ao nível do desenho sentem necessi<strong>da</strong>de de que os seus trabalhos sejam<br />

reconheci<strong>dos</strong> pelos adultos e para isso dão o seu melhor. Neste momento, já começam<br />

a tentar antecipar o que desenhar, planeando o seu trabalho. À medi<strong>da</strong> que evoluem<br />

nesta etapa usam a cor com um critério mais realista. A figura humana torna-se mais<br />

5


completa e proporciona<strong>da</strong>, começam a recorrer aos pormenores de vestuário,<br />

adereços, cabelo, etc.<br />

Domínio Sócio-Afetivo<br />

Como já foi referido anteriormente, apenas uma criança entrou para a nossa<br />

sala este ano. Assim sendo, to<strong>da</strong>s as outras já estavam bastante liga<strong>da</strong>s entre si, com<br />

laços de amizade e de cumplici<strong>da</strong>de.<br />

Com cinco anos, as crianças mostram-se muito mais sociáveis, mais disponíveis<br />

para os amigos e prontas para fazerem equipas de brincadeiras. Cooperam nas<br />

ativi<strong>da</strong>des e aju<strong>da</strong>ndo-se mutuamente, nunca esquecendo a individuali<strong>da</strong>de de ca<strong>da</strong><br />

uma. Reconhecem já as fragili<strong>da</strong>des e características de ca<strong>da</strong> um e estão dispostos a<br />

ajudá-los neste sentido.<br />

As relações de amizade tornam-se agora mais importantes e as opiniões e<br />

atitudes <strong>dos</strong> amigos influenciam as suas ações. A nomeação de melhor amigo/amiga é<br />

frequente, fruto <strong>da</strong> amizade que os liga neste momento.<br />

O género começa agora a influenciar a criação <strong>dos</strong> grupos de amigos, ou seja<br />

os rapazes preferem estar com rapazes porque possuem os mesmos interesses e até<br />

acabam por manifestar um certo desagrado pelas preferências <strong>da</strong>s meninas e vice-<br />

versa. No entanto, existe empatia pelo sexo oposto, uma vez que ambos revelam<br />

interesse em brincar com to<strong>dos</strong> e até manifestam gestos de muita simpatia,<br />

oferecendo presentes, <strong>da</strong>ndo a mão, etc.<br />

Domínio Linguístico<br />

“A pragmática, o conhecimento prático necessário para o uso <strong>da</strong> linguagem<br />

com objetivos comunicativos, inclui a aprendizagem de como pedir coisas, como contar<br />

uma história (…). Tudo isto são aspetos do discurso social – discurso cuja intenção é<br />

ser compreendido por um ouvinte. O discurso social desenvolve-se de forma marcante<br />

durante o período pré-escolar. (…) as crianças começam a envolver-se em ver<strong>da</strong>deiras<br />

conversas, nas quais reconhecem a necessi<strong>da</strong>de de tornar o seu próprio discurso claro<br />

e relevante em relação ao que o outro está a dizer.” (Papália, 2001: 322)<br />

6


As competências linguísticas são muito superiores este ano, uma vez que as<br />

crianças utilizam agora vocábulos que desconheciam. Para além disso, a construção<br />

frásica é, agora, mais complexa.<br />

É importante salientar que este é um grupo que gosta muito de comunicar e de<br />

conversar, quer seja uma comunicação criança – criança, quer criança – adulto. Esta<br />

interação é visível ain<strong>da</strong> com os outros adultos e crianças <strong>da</strong> instituição, convivendo<br />

diariamente nos momentos <strong>da</strong>s refeições e no recreio.<br />

Compreende a existência de regras gramaticais e começa a usá-las com<br />

correção. No seu discurso é comum surgirem algumas dificul<strong>da</strong>des de articulação,<br />

substituindo ou suprimindo as consoantes que possam ser mais difíceis de pronunciar,<br />

como o |r|. Algumas crianças já estão a ser orienta<strong>da</strong>s por profissionais <strong>da</strong> área<br />

disponibiliza<strong>dos</strong> pelo colégio, para que estas imperfeições sejam corrigi<strong>da</strong>s o mais cedo<br />

possível.<br />

Adoram cantar e mimar as canções. Interessam-se por todo o tipo de livros,<br />

ficando muito motiva<strong>dos</strong> pela novi<strong>da</strong>de. Sempre que um amigo traz um livro pela<br />

manhã pedem logo para ler e explorar o mesmo na área <strong>da</strong> biblioteca. Assim sendo,<br />

tanto a linguagem oral como a escrita assumem uma preponderância muito<br />

significativa.<br />

Domínio Pessoal<br />

Com cinco anos, naturalmente, as crianças sentem que já não precisam <strong>da</strong><br />

aju<strong>da</strong> do adulto para a realização <strong>da</strong>s tarefas simples do nosso dia a dia. Respondendo<br />

a esta necessi<strong>da</strong>de de afirmação bem como ao interesse na autonomia, a equipa<br />

educativa este ano orientará as crianças no momento <strong>da</strong> higiene, mas adotando uma<br />

postura mais discreta. Assim, as crianças penteiam-se ao espelho autonomamente,<br />

com todo o brio pessoal que isso envolve, nomea<strong>da</strong>mente na colocação de spray<br />

desembaraçante e de acessórios no cabelo. Para além disso, colocam a pasta de<br />

dentes na escova e lavam os seus dentes e língua com muita perfeição.<br />

Por outro lado, consoli<strong>da</strong>m to<strong>da</strong>s as questões que foram sendo foca<strong>da</strong>s no ano<br />

anterior. Por exemplo, vão sozinhas à sala do lado buscar materiais (com a vigilância<br />

secreta do adulto); esforçam-se para não sujar a roupa ao almoço reforçando a ideia<br />

de que já não precisam de babetes; conseguem já alcançar alturas mais eleva<strong>da</strong>s, etc.<br />

7


Mais do que serem autónomos, gostam é de experimentar coisas que antes não<br />

podiam…este aspeto fortalece as suas noções de “serem cresci<strong>dos</strong>”.<br />

Ao nível do seu desenvolvimento pessoal e em relação ao controlo <strong>dos</strong><br />

esfíncteres, as crianças sabem quando precisam de ir à casa de banho e pedem-no<br />

livremente.<br />

Domínio Moral<br />

O desenvolvimento moral concretiza-se na realização de regras e o<br />

consequente cumprimento por parte <strong>da</strong>s crianças. À semelhança <strong>dos</strong> anos anteriores,<br />

as regras <strong>da</strong> sala foram cria<strong>da</strong>s pelo grupo no início do ano letivo, uma vez que as<br />

crianças precisam muito de bases sóli<strong>da</strong>s que conheçam e que saibam cumprir. Este<br />

aspeto é fun<strong>da</strong>mental para, numa fase posterior, to<strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong>des ocorram de uma<br />

forma tranquila e serena.<br />

Numa sala de cinco anos, a grande maioria <strong>da</strong>s crianças conhece e cumpre as<br />

regras que definimos, não gostando mesmo de ver crianças que não o façam e<br />

adotando até comportamentos exigentes para que não o voltem a fazer.<br />

Nesta fase, as crianças começam a ter em conta o ponto de vista <strong>dos</strong> outros e<br />

são capazes de chegar a um acordo que facilita a resolução de problemas, através do<br />

diálogo, tentando perceber os sentimentos <strong>dos</strong> outros e encontrando soluções em<br />

conjunto.<br />

Apesar de continuar a ser um grupo muito heterogéneo, com alguns elementos<br />

mais agita<strong>dos</strong> e enérgicos, a esmagadora maioria conhece e faz questão de respeitar<br />

as regras <strong>da</strong> sala.<br />

Domínio Motor<br />

Aos cinco anos, as crianças continuam a mostrar necessi<strong>da</strong>de de movimento,<br />

mas com mais maturi<strong>da</strong>de e sereni<strong>da</strong>de.<br />

As crianças entre os três e os seis anos fazem grandes progressos nas<br />

competências motoras – tanto nas competências motoras grossas, como correr ou<br />

saltar, como nas competências motoras finas, como pegar num lápis, abotoar-se, etc.<br />

8


É nesta fase também que começam a mostrar uma preferência pela mão direita<br />

ou pela mão esquer<strong>da</strong>, experimentando a sua laterali<strong>da</strong>de. Na nossa sala, há várias<br />

crianças que são claramente esquerdinas, utilizando a mão esquer<strong>da</strong> como dominante<br />

em várias momentos do dia, nomea<strong>da</strong>mente para pegar no lápis, comer, pegar na<br />

escova de dentes, pentear o cabelo, abrir a porta <strong>da</strong> sala, etc. No entanto, ain<strong>da</strong> se<br />

encontram numa fase de experimentação, naturalmente, sendo comum, por vezes,<br />

alternarem a mão.<br />

Relativamente à motrici<strong>da</strong>de ampla, a grande maioria <strong>da</strong>s crianças <strong>da</strong> sala não<br />

manifesta qualquer dificul<strong>da</strong>de em correr, saltar, trepar, gatinhar ou rastejar. Este<br />

grupo mostra uma enorme necessi<strong>da</strong>de em se movimentar, no entanto já se observam<br />

diversas evoluções, sendo que a grande maioria já consegue estar senta<strong>da</strong> e<br />

concentra<strong>da</strong> no mesmo espaço durante aproxima<strong>da</strong>mente 30 minutos.<br />

Estas crianças gostam muito de correr sem parar, para to<strong>dos</strong> os la<strong>dos</strong> e em<br />

to<strong>da</strong>s as direções, realizar jogos com arcos e saltos, pedindo para os repetir.<br />

Interessam-se por jogos de personificação de animais, manifestando prazer nas<br />

ativi<strong>da</strong>des que apelam para a fantasia e imaginação.<br />

A inibição do movimento (a capaci<strong>da</strong>de de estar quieto e de relaxar) também se<br />

engloba no trabalho a nível <strong>da</strong> motrici<strong>da</strong>de global. Este último aspeto é recebido com<br />

muito encanto pela maioria <strong>da</strong>s crianças; contudo, há ain<strong>da</strong> algumas que não são<br />

capazes de relaxar convenientemente, fruto <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de que movimento que<br />

apresentam.<br />

Partindo do “desenvolvimento motor de ca<strong>da</strong> criança, a educação pré-escolar<br />

deve proporcionar ocasiões de exercício <strong>da</strong> motrici<strong>da</strong>de global e também <strong>da</strong><br />

motrici<strong>da</strong>de fina, de modo a permitir que to<strong>da</strong>s e ca<strong>da</strong> uma apren<strong>da</strong>m a utilizar e a<br />

dominar melhor o seu próprio corpo.”. (Ministério <strong>da</strong> Educação, 1997: 58)<br />

A transição para o primeiro ciclo marca o final de uma etapa importante na vi<strong>da</strong><br />

destas crianças. É fun<strong>da</strong>mental que exista um equilíbrio entre a responsabili<strong>da</strong>de e a<br />

brincadeira, é necessário haver tempo para ambas sem que não haja o prejuízo de<br />

nenhuma <strong>da</strong>s duas. O estímulo continuado <strong>da</strong> atenção e concentração, do<br />

cumprimento de regras, do trabalho gráfico, <strong>da</strong>s relações com os pares, são vitais para<br />

o sucesso <strong>da</strong> fase seguinte. É fun<strong>da</strong>mental manter e alimentar to<strong>da</strong> a motivação <strong>da</strong>s<br />

crianças para o momento “Aprender Mais” sem permitir que se desvaneça. É, assim, de<br />

extrema importância todo o trabalho de preparação para a próxima etapa, mas sempre<br />

conjugado com o jogo e com o lúdico.<br />

9


2.2 - Identificação de interesses e necessi<strong>da</strong>des<br />

“…a importância <strong>da</strong> educação pré - escolar partir do que as crianças sabem, <strong>da</strong> sua<br />

cultura e saberes próprios.” (Ministério <strong>da</strong> Educação, 1997:19)<br />

Após este período inicial de a<strong>da</strong>ptação <strong>da</strong>s crianças, é fun<strong>da</strong>mental que o<br />

educador valorize a essência de “grupo”, sem esquecer as particulari<strong>da</strong>des e<br />

individuali<strong>da</strong>des de ca<strong>da</strong> criança, os seus ritmos, gostos, valores e dúvi<strong>da</strong>s.<br />

De acordo com o que está contemplado no documento Orientações <strong>Curricular</strong>es<br />

para a Educação Pré - Escolar, o educador de infância deverá partir <strong>dos</strong> conhecimentos<br />

que a criança já possui, <strong>dos</strong> seus interesses para promover novas aprendizagens.<br />

Assim, tentando maximizar a criação de momentos de aprendizagem significativos, é<br />

objetivo <strong>da</strong> equipa pe<strong>da</strong>gógica de sala partir <strong>dos</strong> interesses e <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s<br />

crianças. Através de registos de diálogos com as crianças foi possível aperceber-mo-<br />

nos de alguns <strong>dos</strong> seus focos de interesse imediatos que, atualmente, estão muito<br />

direciona<strong>dos</strong> para os castelos. As crianças ficaram deslumbra<strong>da</strong>s com o castelo na<br />

nossa sala e com a temática <strong>da</strong>s princesas e <strong>dos</strong> cavaleiros. Assim, têm retratado este<br />

novo interesse diariamente nos seus desenhos.<br />

Para além <strong>dos</strong> interesses, que irão surgir com mais intensi<strong>da</strong>de ao longo do<br />

ano, é fun<strong>da</strong>mental analisar as necessi<strong>da</strong>des que o grupo vai revelando. É importante<br />

que o educador, ao planificar as suas estratégias, o faça de uma forma refleti<strong>da</strong>, para<br />

promover aprendizagens significativas, diversifica<strong>da</strong>s e diferencia<strong>da</strong>s. É importante<br />

planificar, com o intuito de suprimir as lacunas/necessi<strong>da</strong>des de determina<strong>da</strong> criança.<br />

Para isso, é de extrema importância o diagnóstico, realizado no início do ano letivo,<br />

para se realizar um trabalho coerente.<br />

No sentido de abranger to<strong>da</strong>s as áreas de conteúdo, trabalharemos as<br />

competências mais adequa<strong>da</strong>s para esta faixa etária. Efetivamente, logo desde a<br />

primeira semana, as crianças mostraram uma grande vontade de realizar ativi<strong>da</strong>des,<br />

de ter momentos pe<strong>da</strong>gógicos, ficando maravilha<strong>da</strong>s quando lhes são apresenta<strong>da</strong>s<br />

propostas aliciantes e diversifica<strong>da</strong>s.<br />

Por outro lado, serão desenvolvi<strong>da</strong>s as noções de autonomia, socialização,<br />

cooperação e respeito pelas regras. Estes valores serão complementa<strong>dos</strong> com os<br />

valores morais que são, naturalmente, a base do relacionamento em grupo: respeito,<br />

ver<strong>da</strong>de, amizade, responsabili<strong>da</strong>de, partilha, entreaju<strong>da</strong>, entre outros.<br />

10


Para além <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des realiza<strong>da</strong>s em grande grupo, trabalharemos as<br />

dificul<strong>da</strong>des individuais que as crianças sentem nas diversas áreas de conteúdo. Isto é,<br />

algumas crianças sentem menos aptidão para o desenho; outras têm dificul<strong>da</strong>de em<br />

inibir os seus movimentos e estar concentra<strong>da</strong>s no decurso de uma ativi<strong>da</strong>de, etc.<br />

To<strong>dos</strong> estes aspetos e ain<strong>da</strong> os que surgirem ao longo do ano são muito importantes e<br />

devem ser explora<strong>dos</strong>, quer sejam necessi<strong>da</strong>des individuais, quer sejam do grande<br />

grupo. Portanto, ao longo do ano, pretendemos continuar a investir bastante na noção<br />

de amizade e de cooperação entre to<strong>dos</strong>, enfatizando o papel <strong>da</strong>s regras cria<strong>da</strong>s pelo<br />

grupo, adotando uma atitude de compreensão e de sensibili<strong>da</strong>de, mas também de<br />

firmeza, tentando <strong>da</strong>r término com os comportamentos desadequa<strong>dos</strong> que possam<br />

surgir.<br />

3 - Fun<strong>da</strong>mentação <strong>da</strong>s opções educativas<br />

Com o passar do tempo a educação pré-escolar foi sendo conota<strong>da</strong> com uma<br />

importância crescente, sendo que hoje em dia sabemos que “…é a primeira etapa <strong>da</strong><br />

educação básica no processo de educação ao longo <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>.” (Ministério <strong>da</strong> Educação,<br />

1997:17)<br />

Assim sendo, a equipa pe<strong>da</strong>gógica tem como objetivo dotar as crianças de<br />

experiências diversifica<strong>da</strong>s, no sentido de as motivar a estar no colégio, de criarem<br />

relações de amizade com os seus colegas para, partindo deste estado de harmonia e<br />

de bem-estar, as ativi<strong>da</strong>des abor<strong>da</strong><strong>da</strong>s serem recebi<strong>da</strong>s com mais eficácia.<br />

Numa sala de cinco anos, o adulto deve espicaçar a curiosi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s crianças,<br />

orientá-las e planificar ativi<strong>da</strong>des que fascinem o grupo. Assim sendo, é importante<br />

referir que se valoriza uma pe<strong>da</strong>gogia de participação, na qual as crianças constroem o<br />

seu próprio saber, com a orientação do adulto. Isto é, a aprendizagem realiza-se<br />

através <strong>da</strong> ação <strong>da</strong> criança e não por repetição nem memorização. Daí ser tão<br />

motivador para as crianças serem elas a assinar o seu nome quando chegam ao<br />

colégio, serem elas a analisar a meteorologia, serem elas a analisarem o seu<br />

comportamento ao final do dia, etc. Para além disso, é importante referir os diálogos<br />

nos quais as crianças dão sugestões do que querem trabalhar, o que querem<br />

aprender…; este facto só as valoriza enquanto seres ativos no processo de ensino-<br />

aprendizagem, ao mesmo tempo que se sentem competentes por ter intervenções<br />

11


pertinentes. To<strong>dos</strong> estes momentos devem ser realiza<strong>dos</strong> pela criança, mas sempre<br />

supervisiona<strong>dos</strong> pelo adulto, de forma a possibilitar uma crescente autonomia. Em<br />

suma, esta pe<strong>da</strong>gogia de participação promove o desenvolvimento global <strong>da</strong> criança,<br />

apoiando-se na aprendizagem pela descoberta e na resolução de problemas, uma vez<br />

que “A participação implica a escuta, o diálogo e a negociação…” (Formosinho,<br />

2007:21)<br />

4 - Metodologia<br />

Para a equipa pe<strong>da</strong>gógica conhecer ver<strong>da</strong>deiramente o grupo de crianças com<br />

o qual trabalha é muito importante basear a sua postura numa atitude de observação<br />

– planificação – intervenção – avaliação. Assim sendo, de acordo com o documento<br />

Orientações <strong>Curricular</strong>es para a Educação Pré-Escolar, é fun<strong>da</strong>mental observar<br />

“Observar ca<strong>da</strong> criança e o grupo para conhecer as suas capaci<strong>da</strong>des, interesses e<br />

dificul<strong>da</strong>des, recolher as informações sobre o contexto familiar e o meio em que as<br />

crianças vivem, são práticas necessárias para compreender as características <strong>da</strong>s<br />

crianças e adequar o processo educativo às necessi<strong>da</strong>des.” (Ministério <strong>da</strong> Educação,<br />

1997:25). Este conhecimento ca<strong>da</strong> vez mais amplo que a equipa pe<strong>da</strong>gógica vai<br />

obtendo <strong>da</strong>s crianças e do grupo permite que haja uma certa diferenciação<br />

pe<strong>da</strong>gógica, isto é, o adulto parte do que a criança já sabe para abor<strong>da</strong>r o que<br />

quer/precisa de saber. Por exemplo, no final do ano anterior as crianças mostravam já<br />

muita facili<strong>da</strong>de em identificar a meteorologia e em colar o sol no dia em questão (por<br />

exemplo). Assim, este ano, decidimos complexificar a ativi<strong>da</strong>de e incluir um registo<br />

gráfico (em que as crianças desenham o tempo) e um registo oral (no qual descrevem<br />

oralmente para ser registado pelo adulto. Esta a<strong>da</strong>ptação é fun<strong>da</strong>mental para ir<br />

respondendo o mais prontamente às necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s crianças.<br />

Depois de observar, o educador deve planear, isto é “…implica que o educador<br />

reflita sobre as intencionali<strong>da</strong>des educativas e as formas de as adequar ao grupo,<br />

prevendo situações e experiências de aprendizagem e organizando os recursos<br />

humanos e materiais necessários à sua realização.” (Ministério <strong>da</strong> Educação, 1997:28)<br />

Neste contexto de planificação e também para tentar incutir noções de<br />

responsabili<strong>da</strong>de, cooperação e participação oportuna, começou-se a realizar diálogos<br />

12


frequentes com as crianças sobre o que estas querem aprender e o que gostariam de<br />

fazer nas ativi<strong>da</strong>des (coplanificação). Atualmente, as respostas são muito concretas e<br />

elabora<strong>da</strong>s pois o grupo fala a uma só voz, mostrando um claro interesse pelos<br />

dinossauros. Esta noção de coplanificação é muito importante; por um lado para as<br />

crianças ganharem noção de que podem ser responsáveis pelo processo educativo e,<br />

por outro, para os adultos, que assim têm a níti<strong>da</strong> noção de quais são as reais<br />

preferências <strong>da</strong>s crianças.<br />

Posteriormente à planificação, o adulto deve agir, isto é, “…concretizar na ação<br />

as suas intenções educativas, a<strong>da</strong>ptando-as às propostas <strong>da</strong>s crianças e tirando partido<br />

<strong>da</strong>s situações e oportuni<strong>da</strong>des imprevistas.” (Ministério <strong>da</strong> Educação, 1997:28) Com<br />

quatro anos, as crianças esperam ativi<strong>da</strong>des aliciantes, espetaculares, que as<br />

maravilhem… assim capta<strong>da</strong> a atenção do grupo, vão se empenhar e envolver<br />

plenamente na ativi<strong>da</strong>de.<br />

Depois de planificar o adulto deve “…avaliar o processo e os seus efeitos<br />

implica tomar consciência <strong>da</strong> ação para adequar o processo educativo às necessi<strong>da</strong>des<br />

<strong>da</strong>s crianças e do grupo e à sua evolução.” (Ministério <strong>da</strong> Educação, 1997:28) A<br />

avaliação na Educação Pré-Escolar é formativa, pois trata-se de um processo<br />

ininterrupto e explicativo que se interessa mais pelos processos do que pelo produto e<br />

torna a criança protagonista <strong>da</strong> sua aprendizagem, de modo a que vá tomando<br />

consciência do que já conseguiu e <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong>des que vai tendo e como as vai<br />

ultrapassando. Ao longo do ano serão realiza<strong>da</strong>s inúmeras oportuni<strong>da</strong>des de<br />

acompanhar e avaliar as competências <strong>da</strong>s crianças, nomea<strong>da</strong>mente através de<br />

reflexões diárias; grelhas de avaliação realiza<strong>da</strong>s para refletir sobre a prestação <strong>da</strong>s<br />

crianças em to<strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong>des; observações ocasionais; compilações e análise <strong>dos</strong><br />

trabalhos artísticos <strong>da</strong>s crianças; fotografias de situações particulares; análise de<br />

diálogos em grande ou pequeno grupo, antes e após as ativi<strong>da</strong>des, para compreender<br />

o que as crianças querem saber e para perceber o que assimilaram; registos de vídeo<br />

<strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des realiza<strong>da</strong>s e <strong>da</strong>s conversas sobre as mesmas; e através de grelhas de<br />

avaliação.<br />

O portfólio individual constitui também um elemento de avaliação, na medi<strong>da</strong><br />

em que estão lá coloca<strong>dos</strong> os trabalhos mais significativos <strong>da</strong>s crianças, bem como<br />

inúmeros aspetos relaciona<strong>dos</strong> com o desenvolvimento de ca<strong>da</strong> criança.<br />

13


5 - Organização do ambiente educativo<br />

Um bom jardim de infância é geralmente considerado como sendo aquele que<br />

estimula o desenvolvimento <strong>da</strong>s crianças em to<strong>dos</strong> os domínios – físico, social,<br />

emocional e cognitivo – através <strong>da</strong> interação ativa com a equipa pe<strong>da</strong>gógica de sala<br />

(educadora e auxiliar), outras crianças, outros adultos e materiais cui<strong>da</strong><strong>dos</strong>amente<br />

escolhi<strong>dos</strong>. Oferece às crianças um ambiente exterior para explorar, no qual possam<br />

escolher ativi<strong>da</strong>des de entre um leque a<strong>da</strong>ptado aos seus interesses, capaci<strong>da</strong>des e<br />

estilos de aprendizagem individuais. Através destas ativi<strong>da</strong>des, as crianças<br />

experimentam sucessos que promovem a confiança e a autoestima. Um bom jardim de<br />

infância fornece as experiências-chave que levam as crianças a aprender fazendo.<br />

Estimula os seus senti<strong>dos</strong> através <strong>da</strong> arte. Encoraja as crianças a observar, falar, criar<br />

e resolver problemas. Aju<strong>da</strong> as crianças a aprender como <strong>da</strong>r-se com os outros e a<br />

desenvolver competências sociais e emocionais, tais como cooperação, negociação,<br />

compromisso e autocontrolo. Talvez o contributo mais importante seja fazer as<br />

crianças sentirem que o colégio é divertido, que a aprendizagem é gratificante e que<br />

elas são competentes.<br />

“Porque a organização do grupo, do espaço e do tempo constituem o suporte de<br />

desenvolvimento curricular, importa que o educador reflita sobre as potenciali<strong>da</strong>des<br />

educativas que oferece, ou seja, que planeie esta organização e avalie o modo como<br />

contribui para a educação <strong>da</strong>s crianças, introduzindo os ajustamentos e correções<br />

necessários.” (Ministério <strong>da</strong> Educação, 1997:41)<br />

5.1 - Espaço<br />

O espaço sala<br />

O espaço é, sem dúvi<strong>da</strong>, um fator fun<strong>da</strong>mental a ter em conta pela equipa<br />

pe<strong>da</strong>gógica, sendo “uma condição externa que favorecerá ou dificultará o processo de<br />

crescimento pessoal e o desenvolvimento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des instrutivas. Será facilitador ou,<br />

pelo contrário, limitador em função do nível de congruência relativamente aos<br />

objetivos e dinâmica geral <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des postas em marcha”, o que terá,<br />

14


consequentemente, uma enorme influência nas aprendizagens <strong>da</strong>s crianças (Zabalza,<br />

1998: 120).<br />

A reflexão sobre o espaço <strong>da</strong> sala é algo muito importante na prática educativa<br />

de qualquer educador. É fun<strong>da</strong>mental refletir sobre a forma como a sala está<br />

organiza<strong>da</strong> e sobre o que se pretende com essa organização.<br />

A sala é composta por dez áreas: os portfólios, a expressão plástica, (que inclui<br />

a plasticina, a colagem, o recorte, o desenho, pintura), a casinha, o tapete, o<br />

aeroporto, a bricolage, a carpintaria, a mercearia, a biblioteca e a informática. Inclui-se<br />

ain<strong>da</strong> um outro espaço exterior mas que tem ligação direta com a sala, o parque.<br />

A sala beneficia ain<strong>da</strong> de luz natural, bem como de ventilação superior transversal<br />

adequa<strong>da</strong> a este espaço. A sala é dota<strong>da</strong> também com um ponto de água, essencial à<br />

sua manutenção e na higiene de to<strong>dos</strong>.<br />

A polivalência <strong>da</strong>s áreas é uma vantagem aproveita<strong>da</strong> pela equipa pe<strong>da</strong>gógica.<br />

O mobiliário <strong>da</strong> sala está a<strong>da</strong>ptado às características <strong>da</strong>s crianças, é acessível e<br />

possibilita o desenvolvimento <strong>da</strong> autonomia na sua utilização. Contudo, não promove<br />

riscos de que<strong>da</strong>s ou acidentes.<br />

Os materiais seleciona<strong>dos</strong> para a sala obedeceram a diversos critérios com o<br />

objetivo de serem estimulantes e desafiadores para assim promoverem o<br />

desenvolvimento <strong>da</strong> criativi<strong>da</strong>de e suscitar o faz-de-conta de formas muito<br />

diversifica<strong>da</strong>s.<br />

A sala <strong>dos</strong> cinco anos é um espaço muito amplo, característica essencial para<br />

crianças em i<strong>da</strong>de pré-escolar, para circularem e se movimentarem livremente.<br />

Na sala existem os jogos de socie<strong>da</strong>de, que fomentam a cooperação em<br />

trabalho de grupo (que envolvem no mínimo duas crianças e um conjunto de regras<br />

estabeleci<strong>da</strong>s previamente), de raciocínio, que estimulam o desenvolvimento cognitivo<br />

<strong>da</strong>s crianças (blocos lógicos, deslocamento em quadriculas, tangram, dominós…,) de<br />

motrici<strong>da</strong>de, que potenciam o aperfeiçoamento <strong>da</strong> motrici<strong>da</strong>de fina (jogos de encaixe,<br />

enfiamentos, …,) Todo este material torna o ambiente educativo estimulante e<br />

enriquecedor o que facilita o desenvolvimento integral do grupo.<br />

A área que ocupa mais espaço na sala é o tapete, este é um lugar fun<strong>da</strong>mental<br />

é nele que todo o trabalho se planifica e é nele também que ocorrem to<strong>da</strong>s as reuniões<br />

de grande grupo.<br />

15


O objetivo desta área centra-se na promoção do desenvolvimento <strong>da</strong><br />

capaci<strong>da</strong>de de atenção e concentração, assim como <strong>da</strong> estimulação <strong>da</strong> comunicação.<br />

Pretende-se que este espaço seja um lugar onde to<strong>dos</strong> partilham saberes, opiniões e<br />

onde to<strong>dos</strong> se sentem fun<strong>da</strong>mentais e parte integrante do grupo.<br />

To<strong>da</strong>s as outras áreas são mais pequenas. Pretende-se com esta diferença<br />

potenciar o trabalho em pequenos grupos e o desenvolvimento de novas<br />

competências, tal como a cooperação num ambiente tranquilo onde se promove a<br />

atenção e a concentração.<br />

Nas áreas <strong>da</strong> casinha, do aeroporto, <strong>da</strong> bricolage, <strong>da</strong> mercearia, <strong>da</strong> carpintaria,<br />

<strong>da</strong> expressão plástica pode-se encontrar uma diversi<strong>da</strong>de de materiais de pequena<br />

dimensão, que exige a evolução ao nível do desenvolvimento <strong>da</strong> motrici<strong>da</strong>de fina assim<br />

como também de outros domínios tal como o cognitivo, o <strong>da</strong> linguagem oral e escrita.<br />

16


É de salientar que, apesar de a sala ter inúmeros materiais, serão introduzi<strong>dos</strong><br />

novos materiais ao longo do ano, sempre que for pertinente, como novos jogos ou<br />

livros. Assim, a equipa pe<strong>da</strong>gógica teve a preocupação de organizar o espaço como um<br />

local seguro, esteticamente agradável, funcional, relacional, com funções facilmente<br />

diferenciáveis, estando o mobiliário e materiais em excelentes condições e<br />

apresentando um caráter didático e lúdico que vão proporcionando novos momentos<br />

de aprendizagem às crianças, deixando que estas se desenvolvam num clima que tem<br />

em vista a sua autonomia e desenvolvimento. Isto é, é “indispensável que o educador<br />

se interrogue sobre a função e finali<strong>da</strong>des educativas <strong>dos</strong> materiais de modo a planear<br />

e fun<strong>da</strong>mentar as razões dessa organização”, devendo o espaço ser modificando ao<br />

longo do ano em detrimento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de desenvolvimento <strong>da</strong>s crianças ou de<br />

17


outros aspetos significativos, mostrando desde logo o seu caráter flexível (Ministério <strong>da</strong><br />

Educação, 1998: 147).<br />

5.2 - Tempo<br />

Em qualquer i<strong>da</strong>de de pré-escolar, as rotinas são etapas fun<strong>da</strong>mentais num dia<br />

<strong>da</strong>s crianças. “A rotina diária oferece um enquadramento comum de apoio às crianças<br />

à medi<strong>da</strong> que elas perseguem os seus interesses e se envolvem em diversas ativi<strong>da</strong>des<br />

de resolução de problemas.” (in Hohmann e Weikart, 2009: 224) São oportuni<strong>da</strong>des<br />

muito importantes para as crianças estruturarem a noção temporal, bem como o<br />

decorrer <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des e momentos pe<strong>da</strong>gógicos. Através <strong>da</strong>s rotinas, as crianças<br />

sentem-se seguras para conhecerem o seu dia e para saberem a evolução natural de<br />

tudo o que acontece.<br />

A rotina de um dia em contexto de jardim de infância não se trata de uma<br />

sequência imutável de acontecimentos sob o domínio do adulto. Estes momentos<br />

acontecem de uma maneira flexível, mas estrutura<strong>da</strong> e organiza<strong>da</strong>, de maneira a<br />

possibilitar que as crianças tenham oportuni<strong>da</strong>des para seguir e desfrutar <strong>dos</strong> seus<br />

interesses.<br />

Com cinco anos as crianças já conhecem perfeitamente a sequência <strong>dos</strong><br />

momentos que completam o nosso dia, tendo já competências cognitivas que lhes<br />

permitam antever o que se segue. Apesar de ser uma estrutura flexível, importa referir<br />

que este aspeto é bastante valorizado pela equipa pe<strong>da</strong>gógica, que mantém uma<br />

rotina estrutura<strong>da</strong>, defini<strong>da</strong> e constante, evitando causar confusão e distúrbios nas<br />

rotinas do grupo. Por outro lado, é fun<strong>da</strong>mental para o fomento <strong>da</strong> autonomia e<br />

independência <strong>da</strong> criança, na medi<strong>da</strong> em que as rotinas aju<strong>da</strong>m a criança a controlar o<br />

seu próprio tempo, sem necessi<strong>da</strong>de de uma intervenção constante do adulto para<br />

dizer o que fazer e quando o fazer. Por exemplo, quando o adulto pede para as<br />

crianças arrumarem a área <strong>da</strong> sala, estas já sabem que, segui<strong>da</strong>mente, irão realizar o<br />

comboio para irmos à casa de banho e, a seguir, almoçar.<br />

Posto isto, importa referir os momentos fulcrais <strong>da</strong> rotina <strong>da</strong> sala <strong>dos</strong> cinco<br />

anos. Esta tem o seu início às 9h00 <strong>da</strong> manhã e termina às 16h00. No entanto para<br />

algumas crianças o dia começa bem mais cedo e termina algum tempo depois. Durante<br />

o período <strong>da</strong> manhã, as crianças reúnem-se no refeitório, que é um espaço polivalente<br />

18


e que, por isso, se adequa a esta situação. A existência de televisão, jogos, materiais<br />

de expressão plástica e livros facilitam a dinamização destes momentos.<br />

Às 9h00 iniciam-se as ativi<strong>da</strong>des pe<strong>da</strong>gógicas: quando entra na sala, ca<strong>da</strong><br />

criança guar<strong>da</strong> a sua mochila no respetivo buraquinho enquanto o adulto arruma os<br />

casacos. Posteriormente, no tapete, <strong>da</strong>mos início ao acolhimento, que é composto pela<br />

assinatura individual de ca<strong>da</strong> criança na folha de assinaturas, o sorteio de quem irá<br />

analisar a meteorologia, bem como um breve diálogo que inclui assuntos espontâneos<br />

sobre os quais as crianças queiram conversar e, por fim, a apresentação e discussão<br />

<strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des para o dia. Segui<strong>da</strong>mente, iniciam-se as ativi<strong>da</strong>des lúdicas, nas quais as<br />

crianças brincam nas áreas, e as ativi<strong>da</strong>des de enriquecimento curricular.<br />

Às 11h00, as crianças vão ao parque se as condições meteorológicas assim o<br />

permitirem e se for oportuno em relação à dinâmica do trabalho de sala; caso<br />

contrário, ficam na sala a desfrutar de brincadeiras livres. Às 11h20, dirigem-se para o<br />

quarto de banho para fazer a higiene antes do almoço, que tem início às 11h30.<br />

Posteriormente, realizam novamente a higiene, incluindo agora a lavagem <strong>dos</strong> dentes<br />

e o asseio, nomea<strong>da</strong>mente a colocação de cremes (hidratante ou protetor solar) e<br />

também pentear o cabelo. Este momento é fun<strong>da</strong>mental, incutindo normas de asseio e<br />

de cui<strong>da</strong>do com a imagem pessoal de ca<strong>da</strong> um. Depois, continuam as ativi<strong>da</strong>des, quer<br />

sejam livres ou orienta<strong>da</strong>s pelo adulto. Antes do lanche, procedemos à análise do<br />

comportamento diário, em que ca<strong>da</strong> criança faz a sua autoavaliação e cola uma coroa<br />

de rei/ rainha se a sua postura tiver sido adequa<strong>da</strong>. O momento que se segue é o<br />

lanche, por volta <strong>da</strong>s 15h30, e as brincadeiras no parque ou na sala.<br />

19


Ativi<strong>da</strong>des de enriquecimento curricular<br />

*Ativi<strong>da</strong>des orienta<strong>da</strong>s por professor especializado na área<br />

20


6 - Intenções de trabalho para o ano letivo<br />

6.1 - Opções e priori<strong>da</strong>des curriculares<br />

De acordo com a Lei - Quadro <strong>da</strong> Educação Pré-Escolar, a Educação de Infância<br />

é uma etapa fun<strong>da</strong>mental <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s crianças, propícia para abor<strong>da</strong>r objetivos como a<br />

promoção do desenvolvimento pessoal e social <strong>da</strong>s crianças, promovendo uma<br />

igual<strong>da</strong>de de oportuni<strong>da</strong>des, atendendo sempre às suas características, necessi<strong>da</strong>des e<br />

interesses pessoais.<br />

Assim sendo, foram defini<strong>dos</strong> os conteú<strong>dos</strong> e as competências pe<strong>da</strong>gógicos que<br />

iremos incidir ao longo deste ano letivo.<br />

21


Domínio: Identi<strong>da</strong>de / Autoestima<br />

Meta Final 1) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica as suas características<br />

individuais, manifestando um sentimento positivo de identi<strong>da</strong>de e tendo consciência de<br />

algumas <strong>da</strong>s suas capaci<strong>da</strong>des e dificul<strong>da</strong>des.<br />

Meta Final 2) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconhece laços de pertença a<br />

diferentes grupos(família,escola, comuni<strong>da</strong>de entre outros) que constituem elementos <strong>da</strong><br />

sua identi<strong>da</strong>de cultural e social.<br />

Meta Final 3) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança expressa as suas necessi<strong>da</strong>des,<br />

emoções e sentimentos de forma adequa<strong>da</strong>.<br />

Meta Final 4) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança demonstra confiança em<br />

experimentar ativi<strong>da</strong>des novas, propor ideias e falar num grupo que lhe é familiar.<br />

Domínio: Independência / Autonomia<br />

Meta Final 5) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança realiza, sem aju<strong>da</strong>, tarefas<br />

indispensáveis à vi<strong>da</strong> do dia a dia (como por exemplo, vestir-se/despir-se; calçar-<br />

se/descalçar-se, apertar/desapertar, utilizar a casa de banho, comer utilizando<br />

adequa<strong>da</strong>mente os talheres, etc.).<br />

Meta Final 6) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica os diferentes<br />

momentos <strong>da</strong> rotina diária <strong>da</strong> sala do jardim de infância, reconhecendo a sua sucessão, o<br />

que faz em ca<strong>da</strong> um deles e para quê.<br />

Meta Final 7) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança encarrega-se <strong>da</strong>s tarefas que se<br />

comprometeu realizar e executa-as de forma autónoma.<br />

Meta Final 8) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança escolhe as ativi<strong>da</strong>des que<br />

pretende realizar no jardim de infância e procura autonomamente os recursos disponíveis<br />

para as levar a cabo.<br />

Meta Final 9) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança demonstra empenho nas<br />

ativi<strong>da</strong>des que realiza (por iniciativa própria ou propostas pelo educador), concluindo o<br />

que foi decidido fazer e procurando fazê-lo com cui<strong>da</strong>do.<br />

Meta Final 10) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança manifesta curiosi<strong>da</strong>de pelo<br />

mundo que a rodeia, formulando questões sobre o que observa.<br />

23


Meta Final 11) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança revela interesse e gosto por<br />

aprender, usando no quotidiano as novas aprendizagens que vai realizando.<br />

Meta Final 12) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança conhece e pratica normas<br />

básicas de segurança (em casa, na rua, na escola e na utilização de TIC) e cui<strong>da</strong><strong>dos</strong> de<br />

saúde e higiene, compreendendo a sua necessi<strong>da</strong>de.<br />

Meta Final 13) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança manifesta as suas opiniões,<br />

preferências e apreciações críticas, indicando alguns critérios ou razões que as justificam.<br />

Meta Final 14) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança expressa as suas ideias, para<br />

criar e recriar ativi<strong>da</strong>des, materiais e situações do quotidiano e para encontrar novas<br />

soluções para problemas que se colocam (na vi<strong>da</strong> do grupo, na aprendizagem), com<br />

recurso a diferentes tipos de linguagem (corporal, oral, escrita, matemática e gráfica.).<br />

Meta Final 15) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança aceita algumas frustrações e<br />

insucessos (perder ao jogo, dificul<strong>da</strong>des de realizar ativi<strong>da</strong>des e tarefas) sem desanimar,<br />

procurando formas de as ultrapassar e de melhorar.<br />

Domínio: Cooperação<br />

Meta Final 16) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança partilha brinque<strong>dos</strong> e outros<br />

materiais com colegas.<br />

Meta Final 17) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança dá oportuni<strong>da</strong>de aos outros de<br />

intervirem nas conversas e jogos e espera a sua vez para intervir.<br />

Meta Final 18) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança demonstra comportamentos de<br />

apoio e entreaju<strong>da</strong>, por iniciativa própria ou quando solicitado.<br />

Meta Final 19) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança contribui para o funcionamento<br />

e aprendizagem do grupo, fazendo propostas, colaborando na procura de soluções,<br />

partilhando ideias, perspetivas e saberes e reconhecendo o contributo <strong>dos</strong> outros.<br />

Meta Final 20) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança participa na planificação de<br />

ativi<strong>da</strong>des e de projetos individuais e coletivos, explicitando o que pretende fazer, tendo<br />

em conta as escolhas <strong>dos</strong> outros e contribuindo para a elaboração de planos comuns.<br />

Meta Final 21) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança colabora em ativi<strong>da</strong>des de<br />

pequeno e grande grupo, cooperando no desenrolar <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de e/ou na elaboração do<br />

produto final.<br />

24


Meta Final 22) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança avalia, apreciando criticamente,<br />

os seus comportamentos, ações e trabalhos e os <strong>dos</strong> colegas, <strong>da</strong>ndo e pedindo sugestões<br />

para melhorar.<br />

Domínio: Convivência Democrática / Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia<br />

Meta Final 23) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança contribui para a elaboração <strong>da</strong>s<br />

regras de vi<strong>da</strong> em grupo, reconhece a sua razão e necessi<strong>da</strong>de e procura cumpri-las.<br />

Meta Final 24) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança aceita a resolução de conflitos<br />

pelo diálogo e as decisões por consenso maioritário, contribuindo com sugestões váli<strong>da</strong>s.<br />

Meta Final 25) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança, perante opiniões e perspetivas<br />

diferentes <strong>da</strong> sua, escuta, questiona e argumenta, procurando chegar a soluções ou<br />

conclusões negocia<strong>da</strong>s.<br />

Meta Final 26) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança manifesta respeito pelas<br />

necessi<strong>da</strong>des, sentimentos, opiniões culturas e valores <strong>dos</strong> outros (crianças e adultos),<br />

esperando que respeitem os seus.<br />

Meta Final 27) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança manifesta atitudes e<br />

comportamentos de conservação <strong>da</strong> natureza e de respeito pelo ambiente.<br />

Meta Final 28) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica algumas<br />

manifestações do património artístico e cultural (local, regional, nacional e mundial)<br />

manifestando interesse e preocupando-se com a sua preservação.<br />

Domínio: Soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de / Respeito pela Diferença<br />

Meta Final 29) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconhece a diversi<strong>da</strong>de de<br />

características e hábitos de outras pessoas e grupos, manifestando respeito por crianças e<br />

adultos, independentemente de diferenças físicas, de capaci<strong>da</strong>des, de género, etnia,<br />

cultura, religião ou outras.<br />

Meta Final 30) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconhece que as diferenças<br />

contribuem para o enriquecimento <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> em socie<strong>da</strong>de, identificando esses contributos<br />

em situações do quotidiano.<br />

Meta Final 31) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança aceita que meninos e meninas,<br />

homens e mulheres podem fazer as mesmas coisas em casa e fora de casa.<br />

25


Meta Final 32) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica no seu contexto social<br />

(grupo, comuni<strong>da</strong>de) algumas formas de injustiça e discriminação, (por motivos de etnia,<br />

género, estatuto social, de incapaci<strong>da</strong>de ou outras), propondo ou reconhecendo formas de<br />

as resolver ou minorar.<br />

26


Domínio: Exp. Plástica - Desenvolvimento <strong>da</strong> Capaci<strong>da</strong>de de Expressão e Com.<br />

Subdomínio: Produção e Criação<br />

Meta Final 1) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança representa vivências individuais,<br />

temas, histórias, paisagens entre outros, através de vários meios de expressão (pintura,<br />

desenho, colagem, modelagem, entre outros meios expressivos).<br />

Meta Final 2) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança experimenta criar objetos, cenas<br />

reais ou imagina<strong>da</strong>s, em formato tridimensional, utilizando materiais de diferentes<br />

texturas, formas e volumes, recorrendo ain<strong>da</strong>, quando possível, a software educativo.<br />

Domínio: Exp. Plástica - Compreensão <strong>da</strong>s Artes no Contexto<br />

Subdomínio: Fruição e Contemplação<br />

Meta Final 3) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança descreve o que vê em diferentes<br />

formas visuais (e.g. obra de arte, objetos, natureza) através do contacto com diferentes<br />

mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des expresivas (pintura, escultura, fotografia, ban<strong>da</strong> desenha<strong>da</strong>, entre outras) e<br />

em diferentes contextos: físico (museus, catálogos, monumentos, galerias e outros centros<br />

de cultura) e digital (Internet, CD-ROM).<br />

Domínio: Exp. Plástica - Apropriação <strong>da</strong> Linguagem Elementar <strong>da</strong>s Artes<br />

Subdomínio: Fruição e Contemplação / Produção e Criação<br />

Meta Final 4) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica alguns elementos <strong>da</strong><br />

Comunicação Visual na observação de formas visuais (obras de arte, natureza, e outros<br />

objetos culturais) e utiliza-os nas suas composições plásticas, e.g. cor (cores primárias e<br />

secundárias, mistura de cores); textura (mole, rugoso), formas geométricas (quadrado,<br />

retângulo, triângulo, circulo), linhas (retas, curvas, zigzag).<br />

Meta Final 5) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança produz composições plásticas a<br />

partir de temas reais ou imagina<strong>dos</strong>, utilizando os elementos <strong>da</strong> comunicação visual em<br />

conjunto ou de per si.<br />

Meta Final 6) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança compara formas diversifica<strong>da</strong>s de<br />

representação <strong>da</strong> figura humana (proporção natural e a desproporção) em diferentes<br />

contextos: Museus, Centros de Arte; e em diferentes suportes: físico (catálogos,<br />

reproduções de obras de arte, ou de outras imagens); digital (Internet, CD-ROM).<br />

Meta Final 7) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança produz plasticamente, de um<br />

modo livre ou mediado, a representação <strong>da</strong> figura humana integra<strong>da</strong> em cenas do<br />

28


quotidiano, histórias inventa<strong>da</strong>s ou sugeri<strong>da</strong>s, utilizando diferentes mo<strong>dos</strong> de expressão:<br />

desenho, pintura, colagem e/ ou em suportes digitais.<br />

Domínio: Exp. Plástica - Desenvolvimento <strong>da</strong> Criativi<strong>da</strong>de<br />

Subdomínio: Reflexão e Interpretação<br />

Meta Final 8) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança emite juízos sobre os seus<br />

trabalhos e sobre as formas visuais (obras de arte, natureza, objetos), indicando alguns<br />

critérios <strong>da</strong> sua avaliação.<br />

Meta Final 9) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança utiliza, de forma autónoma,<br />

diferentes materiais e meios de expressão (e.g. pintura, colagem, desenho, entre outros)<br />

para recrear vivências individuais, temas, histórias, entre outros.<br />

29


Domínio: Exp. Dramática / Teatro - Desenvolvimento <strong>da</strong> Capaci<strong>da</strong>de de Exp. e Com.<br />

Subdomínio: Experimentação e Criação / Fruição e Análise<br />

Meta Final 10) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança interage com outros em<br />

ativi<strong>da</strong>des de faz-de-conta, espontâneas ou sugeri<strong>da</strong>s, recorrendo também à utilização de<br />

formas anima<strong>da</strong>s (marionetas, sombras…) como facilitadoras e/ou intermediárias em<br />

situações de comunicação verbal e não verbal.<br />

Meta Final 11) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança exprime de forma pessoal,<br />

corporalmente e/ou vocalmente, esta<strong>dos</strong> de espírito (alegre, triste, zangado…),<br />

movimentos <strong>da</strong> natureza (chuva, vento, on<strong>da</strong>s do mar…), ações (cantar, correr, saltar…) e<br />

situações do quotidiano (levantar-se, lavar-se, tomar o pequeno-almoço, brincar…).<br />

Meta Final 12) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança exprime opiniões pessoais, em<br />

situações de experimentação/criação e de fruição.<br />

Domínio: Exp. Dramática/Teatro - Desenvolvimento <strong>da</strong> Criativi<strong>da</strong>de<br />

Subdomínio: Experimentação e Criação / Fruição e Análise<br />

Meta Final 13) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança utiliza e recria o espaço e os<br />

objetos, atribuindo-lhes significa<strong>dos</strong> múltiplos em ativi<strong>da</strong>des “livres”, situações imaginárias<br />

e de recriação de experiências do quotidiano.<br />

Meta Final 14) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança inventa e experimenta<br />

personagens e situações de faz-de-conta ou de representação, por iniciativa própria e/ou a<br />

partir de diferentes estímulos, diversificando as formas de concretização.<br />

Meta Final 15) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança expõe e discute ideias e propõe<br />

soluções para desafios criativos, em contexto de faz-de-conta ou de representação.<br />

Meta Final 16) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança participa no planeamento<br />

(inventariação de tarefas e materiais…), no desenvolvimento (assunção de funções, que<br />

não se restringem à representação em cena) e na avaliação de projetos de teatro.<br />

Domínio: Exp. Dramática/Teatro - Compreensão <strong>da</strong>s Artes no Contexto<br />

Subdomínio: Experimentação e Criação / Fruição e Análise<br />

Meta Final 17) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconhece o teatro como prática<br />

artística presencial e integradora de outras práticas e áreas de conhecimento (música,<br />

artes plásticas, multimédia, luz, histórias…).<br />

30


Meta Final 18) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança comenta os espetáculos a que<br />

assiste, recorrendo a vocabulário adequado e específico e expressando uma interpretação<br />

pessoal.<br />

Meta Final 19) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança pesquisa informação sobre<br />

teatro e comunica os seus resulta<strong>dos</strong>.<br />

Domínio: Exp. Dramática/Teatro- Aprop. <strong>da</strong> Linguagem Elementar <strong>da</strong> Exp.<br />

Dramática<br />

Subdomínio: Experimentação e Criação / Fruição e Análise<br />

Meta Final 20) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança participa em práticas de faz-de-<br />

conta, espontâneas e estrutura<strong>da</strong>s, e de representação, distinguindo e nomeando<br />

diferentes técnicas de representação: teatro de ator e teatro de formas anima<strong>da</strong>s (teatro<br />

de sombras; teatro de objetos; teatro de marionetas – luva, dedo, varas, fios…).<br />

Meta Final 21) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança nomeia diferentes funções<br />

convencionais do processo de criação teatral: entre outros, autor do texto, encenador e<br />

ator/ atriz.<br />

Meta Final 22) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconhece a utilização do<br />

espaço com finali<strong>da</strong>de cénica, experimenta objetos como adereços (de cena e de guar<strong>da</strong>-<br />

roupa) e explora recursos técnicos diversifica<strong>dos</strong>, específicos e/ou improvisa<strong>dos</strong>.<br />

Meta Final 23) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança conta, reconta, inventa e recria<br />

histórias e diálogos, oralmente ou desempenhando “papéis”, e elabora guiões cénicos, com<br />

recurso a diversifica<strong>dos</strong> tipos de registo (ilustração, simbologia inventa<strong>da</strong>, registo escrito<br />

pelo adulto…).<br />

31


Domínio: Expressão Musical - Desenvolvimento <strong>da</strong> Capaci<strong>da</strong>de de Exp. e Com.<br />

Subdomínio: Interpretação e Comunicação<br />

Meta Final 24) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança utiliza a voz fala<strong>da</strong> segundo<br />

diversas possibili<strong>da</strong>des expressivas relaciona<strong>da</strong>s com a altura (agudo, grave), a intensi<strong>da</strong>de<br />

(forte e fraco) e o ritmo <strong>da</strong> palavra (texto ritmado).<br />

Meta Final 25) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reproduz motivos rítmicos em<br />

métrica binária e ternária, em simultâneo com um modelo <strong>da</strong>do e em eco, utilizando a voz,<br />

o corpo e instrumentos de percussão.<br />

Meta Final 26) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reproduz motivos melódicos<br />

sem texto (onomatopeias e sílabas neutras) e com texto, associa<strong>dos</strong> a canções.<br />

Meta Final 27) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança canta canções utilizando a<br />

memória, com controlo progressivo <strong>da</strong> melodia, <strong>da</strong> estrutura rítmica (pulsação e<br />

acentuação) e <strong>da</strong> respiração.<br />

Meta Final 28) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança interpreta canções de caráter<br />

diferente (de acordo com o texto, o ritmo ou a melodia) e em estilos diversos, controlando<br />

elementos expressivos de intensi<strong>da</strong>de e de an<strong>da</strong>mento (rápido, lento, em accelerando e<br />

em rallentando).<br />

Meta Final 29) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança utiliza percussão corporal e<br />

instrumentos musicais diversos para marcar a pulsação, a divisão e a acentuação do<br />

primeiro tempo do compasso (métricas binária e ternária) de canções e de obras musicais<br />

grava<strong>da</strong>s.<br />

Meta Final 30) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança toca pequenos ostinatos<br />

rítmicos com diferentes combinações de sons curtos e longos (padrões rítmicos) em<br />

simultâneo com música grava<strong>da</strong> e como acompanhamento de canções, utilizando o corpo<br />

e instrumentos de percussão.<br />

Meta Final 31) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança sincroniza o movimento do<br />

corpo com a intensi<strong>da</strong>de (dinâmicas forte e fraco) de uma canção ou obra musical grava<strong>da</strong><br />

e a<strong>da</strong>pta-se a mu<strong>da</strong>nças de intensi<strong>da</strong>de de forma súbita ou progressiva (dinâmicas em<br />

crescendo e em diminuendo).<br />

Meta Final 32) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança sincroniza o movimento do<br />

corpo com a pulsação regular (an<strong>da</strong>mentos médio, rápido e lento) e a acentuação de<br />

compasso de uma canção ou obra musical grava<strong>da</strong> e a<strong>da</strong>pta-se a mu<strong>da</strong>nças de pulsação<br />

de forma súbita ou progressiva (an<strong>da</strong>mentos em accelerando e rallentando).<br />

32


Domínio: Expressão Musical - Desenvolvimento <strong>da</strong> Criativi<strong>da</strong>de<br />

Subdomínio: Criação e Experimentação<br />

Meta Final 33) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança explora as potenciali<strong>da</strong>des de<br />

timbre, intensi<strong>da</strong>de, altura (agudo, grave, subi<strong>da</strong> e desci<strong>da</strong>) e duração (sons longos e<br />

curtos) <strong>da</strong> voz, de objetos sonoros e de instrumentos musicais.<br />

Meta Final 34) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança improvisa ambientes sonoros<br />

para rimas, canções, partituras gráficas e sequências de movimento, selecionando e<br />

organizando fontes sonoras diversifica<strong>da</strong>s (corpo, voz, objetos sonoros e instrumentos de<br />

percussão).<br />

Meta Final 35) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança decide sobre a interpretação de<br />

uma canção no que se refere a questões de caráter, de estrutura formal, de intensi<strong>da</strong>de e<br />

de an<strong>da</strong>mento.<br />

Meta Final 36) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança realiza ações motoras<br />

diferencia<strong>da</strong>s (an<strong>da</strong>r, saltitar, correr, balançar, rodopiar...) e mobiliza diferentes quali<strong>da</strong>des<br />

de movimento como forma de reação ao caráter, ao ritmo (pulsação, an<strong>da</strong>mento, métricas<br />

binária e ternária), à intensi<strong>da</strong>de e à organização formal (secções AB, ABA) de uma canção<br />

ou de obras musicais grava<strong>da</strong>s.<br />

Domínio: Expressão Musical - Apropriação <strong>da</strong> Linguagem Elementar <strong>da</strong> Música<br />

Subdomínio: Perceção Sonora e Musical<br />

Meta Final 37) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconhece auditivamente sons<br />

vocais e corporais, sons do meio ambiente próximo (isola<strong>dos</strong> e simultâneos), sons <strong>da</strong><br />

natureza e sons instrumentais.<br />

Meta Final 38) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança comenta a música que ouve ou<br />

a música que interpreta utilizando vocabulário musical.<br />

Meta Final 39) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança utiliza grafismos não<br />

convencionais para identificar, ler ou registar sequências de intensi<strong>da</strong>de, movimentos<br />

sonoros e sequências de sons curtos e longos.<br />

Domínio: Expressão Musical - Compreensão <strong>da</strong>s Artes no Contexto<br />

Subdomínio: Culturas Musicais nos Contextos<br />

33


Meta Final 40) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança utiliza e reconhece<br />

auditivamente um repertório diversificado de canções e de música grava<strong>da</strong> de diferentes<br />

géneros, estilos e culturas, presente em ativi<strong>da</strong>des do quotidiano.<br />

Meta Final 41) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança recolhe e organiza informação<br />

sobre práticas musicais de diferentes culturas e comunica os resulta<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> seus trabalhos<br />

de projeto.<br />

34


Domínio: Dança - Desenvolvimento <strong>da</strong> Capaci<strong>da</strong>de de Expressão e Comunicação<br />

Subdomínio: Comunicação e Interpretação<br />

Meta Final 42) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança experimenta movimentos<br />

locomotores e não locomotores básicos e movimenta-se e expressa-se de forma<br />

coordena<strong>da</strong>, utilizando o corpo no espaço, no tempo e com diferentes dinâmicas.<br />

Meta Final 43) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança sincroniza-se com o ritmo <strong>da</strong><br />

marcha/corri<strong>da</strong> e com estruturas rítmicas simples.<br />

Meta Final 44) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança comunica através do movimento<br />

expressivo, vivências individuais, ideias, temas, histórias e mensagens do quotidiano.<br />

Domínio: Dança - Desenvolvimento <strong>da</strong> Criativi<strong>da</strong>de<br />

Subdomínio: Produção e Criação<br />

Meta Final 45) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança cria e recria movimentos<br />

simples locomotores (ações), não locomotores (inações) a partir de estruturas rítmicas<br />

básicas.<br />

Meta Final 46) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança utiliza de diferentes mo<strong>dos</strong> os<br />

vários segmentos do corpo em resposta aos estímulos forneci<strong>dos</strong> por um adulto (mexer a<br />

cabeça, o pé, a mão, os de<strong>dos</strong> e o tronco).<br />

Meta Final 47) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança responde com uma série de<br />

movimentos a estímulos que correspondem a ações (explodir, rastejar, rebolar, balancear,<br />

girar, deslizar).<br />

Meta Final 48) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança imita de formas varia<strong>da</strong>s<br />

objetos, animais bem como situações comuns <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> real.<br />

Domínio: Dança - Apropriação <strong>da</strong> Linguagem Elementar <strong>da</strong> Dança<br />

Subdomínio: Conhecimento e Vivência <strong>da</strong> Dança<br />

Meta Final 49) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica movimentos básicos<br />

locomotores (an<strong>da</strong>r, correr, saltitar, saltar, rodopiar) e não-locomotores (alongar, encolher,<br />

puxar, empurrar, tremer, torcer).<br />

Meta Final 50) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança conhece, e interpreta com o<br />

corpo, trajetórias curvas e retilíneas; movimentos no plano horizontal e vertical e de<br />

grande e pequena amplitude; estruturas temporais lentas e rápi<strong>da</strong>s e estruturas dinâmicas<br />

fortes e fracas.<br />

35


Meta Final 51) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança produz composições rítmicas a<br />

partir de temas reais ou imagina<strong>dos</strong>, utilizando os elementos <strong>da</strong> comunicação expressiva<br />

individualmente ou em conjunto.<br />

Domínio: Dança - Compreensão <strong>da</strong>s Artes no Contexto<br />

Subdomínio: Fruição e Contemplação<br />

Meta Final 52) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança aprecia e comenta peças de<br />

<strong>da</strong>nça do património artístico que lhe são mostra<strong>da</strong>s através <strong>dos</strong> meios audiovisuais ou em<br />

espetáculos ao vivo.<br />

Meta Final 53) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança descreve formas de movimento<br />

relaciona<strong>da</strong>s com experiências diárias, animais, personagens.<br />

Meta Final 54) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança participa em <strong>da</strong>nças de grupo e<br />

comenta e discute com os colegas essas experiências artísticas.<br />

36


Domínio: Expressão Motora<br />

Subdomínio: Deslocamentos e Equilíbrios<br />

Meta Final 55) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança realiza percursos que integrem<br />

várias destrezas tais como: rastejar deitado dorsal e ventral, em to<strong>da</strong>s as direções,<br />

movimentando-se com o apoio <strong>da</strong>s mãos e pés; rolar sobre si próprio em posições<br />

diferentes, nas principais direções e nos dois senti<strong>dos</strong>; fazer cambalhotas à frente<br />

mantendo a mesma direção durante o enrolamento; saltar sobre obstáculos de alturas e<br />

comprimentos varia<strong>dos</strong>; saltar de um plano superior com receção equilibra<strong>da</strong>.<br />

Subdomínio: Perícia e Manipulações<br />

Meta Final 56) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança em concurso individual: lança<br />

uma bola em distância com a mão “melhor” e com as duas mãos, para além de uma<br />

marca; lança para cima (no plano vertical) uma bola (grande) e recebe-a com as duas<br />

mãos acima <strong>da</strong> cabeça e perto do solo; pontapeia uma bola em precisão a um alvo, com<br />

um e outro pé, mantendo o equilíbrio; recebe a bola com as duas mãos, após lançamento<br />

à parede, evitando que caia ou toque outra parte do corpo.<br />

Subdomínio: Jogos<br />

Meta Final 57) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança pratica Jogos Infantis,<br />

cumprindo as suas regras, selecionando e realizando com intencionali<strong>da</strong>de e oportuni<strong>da</strong>de<br />

as ações características desses jogos, designa<strong>da</strong>mente: posições de equilíbrio;<br />

deslocamentos em corri<strong>da</strong>; combinações de apoios varia<strong>dos</strong>; lançamentos de precisão de<br />

uma bola; pontapés de precisão.<br />

37


Domínio: Consciência Fonológica<br />

Meta Final 1) No final a<strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança produz rimas e aliterações.<br />

Meta Final 2) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança segmenta silabicamente palavras.<br />

Meta Final 3) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconstrói palavras por<br />

agregação de sílabas.<br />

Meta Final 4) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconstrói sílabas por agregação<br />

de sons <strong>da</strong> fala (fonemas).<br />

Meta Final 5) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica palavras que começam<br />

ou acabam com a mesma sílaba.<br />

Meta Final 6) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança suprime ou acrescenta sílabas a<br />

palavras.<br />

Meta Final 7) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança isola e conta palavras em frases.<br />

Domínio: Reconhecimento e Escrita de Palavras<br />

Meta Final 8) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconhece algumas palavras<br />

escritas do seu quotidiano.<br />

Meta Final 9) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança sabe onde começa e acaba uma<br />

palavra.<br />

Meta Final 10) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança sabe isolar uma letra.<br />

Meta Final 11) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança conhece algumas letras (e.g., do<br />

seu nome).<br />

Meta Final 12) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança usa diversos instrumentos de<br />

escrita ( e.g.: lápis, caneta).<br />

Meta Final 13) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança escreve o seu nome.<br />

Meta Final 14) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança produz escrita silábica<br />

(e.g.: para gato; para bota).<br />

Domínio: Conhecimento <strong>da</strong>s Convenções Gráficas<br />

Meta Final 15) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança sabe como pegar corretamente<br />

num livro.<br />

39


Meta Final 16) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança sabe que a escrita e os<br />

desenhos transmitem informação.<br />

Meta Final 17) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica a capa, a contracapa,<br />

as guar<strong>da</strong>s, as folhas de álbuns narrativos.<br />

Meta Final 18) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança conhece o sentido direcional <strong>da</strong><br />

escrita (i.e., <strong>da</strong> esquer<strong>da</strong> para a direita e de cima para baixo).<br />

Meta Final 19) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança atribui significado à escrita em<br />

contexto.<br />

Meta Final 20) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança sabe que as letras<br />

correspondem a sons (i.e., princípio alfabético).<br />

Meta Final 21) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança sabe orientar um rótulo sem<br />

desenhos.<br />

Meta Final 22) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança distingue letras de números.<br />

Meta Final 23) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança prediz acontecimentos numa<br />

narrativa através <strong>da</strong>s ilustrações.<br />

Meta Final 24) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança usa o desenho, garatujas ou<br />

letras para fins específicos (e.g.: fazer listagens; enviar mensagens; escrever histórias).<br />

Meta Final 25) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica e produz algumas<br />

letras maiúsculas e minúsculas.<br />

Domínio: Compreensão de Discursos Orais e Interação Verbal<br />

Meta Final 26) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança faz perguntas e responde,<br />

demonstrando que compreendeu a informação transmiti<strong>da</strong> oralmente.<br />

Meta Final 27) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança questiona para obter informação<br />

sobre algo que lhe interessa.<br />

Meta Final 28) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança relata e recria experiências e<br />

papéis.<br />

Meta Final 29) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança descreve acontecimentos, narra<br />

histórias com a sequência apropria<strong>da</strong>, incluindo as principais personagens.<br />

Meta Final 30) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconta narrativas ouvi<strong>da</strong>s ler.<br />

40


Meta Final 31) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança descreve pessoas, objetos e<br />

ações.<br />

Meta Final 32) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança partilha informação oralmente<br />

através de frases coerentes.<br />

Meta Final 33) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança inicia o diálogo, introduz um<br />

tópico e mu<strong>da</strong> de tópico.<br />

Meta Final 34) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança alarga o capital lexical,<br />

explorando o som e o significado de novas palavras.<br />

Meta Final 35) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança usa nos diálogos palavras que<br />

aprendeu recentemente.<br />

Meta Final 36) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança recita poemas, rimas e canções.<br />

41


Domínio: Números e Operações<br />

Meta Final 1) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança classifica objetos, fazendo<br />

escolhas e explicando as suas decisões.<br />

Meta Final 2) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança conta quantos objetos têm uma<br />

<strong>da</strong><strong>da</strong> proprie<strong>da</strong>de, utilizando gravuras, desenhos ou números para mostrar os resulta<strong>dos</strong>.<br />

Meta Final 3) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança enumera e utiliza os nomes <strong>dos</strong><br />

números em contextos familiares.<br />

Meta Final 4) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconhece os números como<br />

identificação do número de objetos de um conjunto.<br />

Meta Final 5) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconhece sem contagem o<br />

número de objetos de um conjunto (até 6 objetos), verificando por contagem esse<br />

número.<br />

Meta Final 6) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança utiliza a linguagem “mais” ou<br />

“menos” para comparar dois números.<br />

Meta Final 7) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança conta com correção até 10<br />

objetos do dia a dia.<br />

Meta Final 8) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança utiliza os números ordinais em<br />

diferentes contextos (até 5).<br />

Meta Final 9) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconhece os números de 1 a 10.<br />

Meta Final 10) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança utiliza o 5 como um número de<br />

referência<br />

Meta Final 11) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança estabelece relações numéricas<br />

entre números até 10.<br />

Meta Final 12) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança começa a relacionar a adição<br />

com o combinar dois grupos de objetos e a subtração com o retirar uma <strong>da</strong><strong>da</strong> quanti<strong>da</strong>de<br />

de objetos de um grupo de objetos.<br />

Meta Final 13) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança resolve problemas simples do<br />

seu dia a dia recorrendo a contagem e/ou representando a situação através de desenhos,<br />

esquemas simples ou símbolos conheci<strong>dos</strong> <strong>da</strong>s crianças, expressando e explicando as suas<br />

ideias.<br />

43


Meta Final 14) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança exprime as suas ideias sobre<br />

como resolver problemas específicos oralmente ou por desenhos.<br />

Domínio: Geometria e Medi<strong>da</strong><br />

Meta Final 15) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica semelhanças e<br />

diferenças entre objetos e agrupa-os de acordo com diferentes critérios (previamente<br />

estabeleci<strong>dos</strong> ou não), justificando as respetivas escolhas.<br />

Meta Final 16) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconhece e explica padrões<br />

simples.<br />

Meta Final 17) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança utiliza objetos familiares e<br />

formas comuns para criar e recriar padrões e construir modelos.<br />

Meta Final 18) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança descreve as posições relativas<br />

de objetos usando termos como acima de, abaixo de, ao lado de, em frente de, atrás de, e<br />

a seguir a.<br />

Meta Final 19) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança compreende que os nomes de<br />

figuras (quadrado, triângulo, retângulo e círculo) se aplicam independentemente <strong>da</strong> sua<br />

posição ou tamanho.<br />

Meta Final 20) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança descreve objetos do seu meio<br />

ambiente utilizando os nomes de figuras geométricas.<br />

Meta Final 21) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança usa expressões como maior do<br />

que, menor do que, mais pesado que, ou mais leve que para comparar quanti<strong>da</strong>des e<br />

grandezas.<br />

Meta Final 22) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança usa a linguagem do dia a dia<br />

relaciona<strong>da</strong> com o tempo; ordena temporalmente acontecimentos familiares, ou partes de<br />

histórias.<br />

Meta Final 23) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança conhece a rotina <strong>da</strong> semana e<br />

do dia <strong>da</strong> sua sala.<br />

Meta Final 24) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança compreende que os objetos têm<br />

atributos medíveis, como comprimento ou volume ou massa.<br />

Meta Final 25) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica algumas<br />

transformações de figuras, usando expressões do tipo ampliar, reduzir, ro<strong>da</strong>r, ver ao<br />

espelho.<br />

44


Meta Final 26) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança exprime as suas ideias sobre<br />

como resolver problemas específicos oralmente ou por desenhos.<br />

Domínio: Organização e Tratamento de Da<strong>dos</strong><br />

Meta Final 27) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar evidencia os atributos <strong>dos</strong> objetos<br />

utilizando linguagens ou representações adequa<strong>da</strong>s<br />

Meta Final 28) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança coloca questões e participa na<br />

recolha <strong>da</strong><strong>dos</strong> acerca de si próprio e do seu meio circun<strong>da</strong>nte, e na sua organização em<br />

tabelas ou pictogramas simples.<br />

Meta Final 29) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança interpreta <strong>da</strong><strong>dos</strong> apresenta<strong>dos</strong><br />

em tabelas e pictogramas simples, em situações do seu quotidiano.<br />

Meta Final 30) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança exprime as suas ideias sobre<br />

como resolver problemas específicos oralmente ou por desenhos.<br />

45


Domínio: Localização no Espaço e no Tempo<br />

Meta Final 1) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança utiliza noções espaciais relativas<br />

a partir <strong>da</strong> sua perspetiva como observador (exemplos: em cima/em baixo, dentro/fora,<br />

entre, perto/ longe, atrás/ à frente, à esquer<strong>da</strong>/à direita.).<br />

Meta Final 2) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança localiza elementos <strong>dos</strong> seus<br />

espaços de vivência e movimento (exemplos: sala de ativi<strong>da</strong>des, escola, habitação, outros)<br />

em relação a si mesma, uns em relação aos outros e associa-os às suas finali<strong>da</strong>des.<br />

Meta Final 3) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconhece uma planta<br />

(simplifica<strong>da</strong>) como representação de uma reali<strong>da</strong>de.<br />

Meta Final 4) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica elementos conheci<strong>dos</strong><br />

numa fotografia e confronta-os com a reali<strong>da</strong>de observa<strong>da</strong>.<br />

Meta Final 5) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança descreve itinerários diários<br />

(exemplos: casa-escola; casa ou escola-casa de familiares) e não diários (exemplos:<br />

passeios, visitas de estudo).<br />

Meta Final 6) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconhece diferentes formas de<br />

representação <strong>da</strong> Terra e identifica, nas mesmas, alguns lugares<br />

Meta Final 7) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança distingue uni<strong>da</strong>des de tempo<br />

básicas (dia e noite, manhã e tarde, semana, estações do ano, ano)<br />

Meta Final 8) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança nomeia, ordena e estabelece<br />

sequências de diferentes momentos <strong>da</strong> rotina diária e reconhece outros momentos<br />

importantes de vi<strong>da</strong> pessoal e <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de (exemplos: aniversários e festivi<strong>da</strong>des).<br />

Meta Final 9) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica algumas diferenças e<br />

semelhanças entre meios diversos e ao longo de tempos diferentes (exemplos: diferenças<br />

e semelhanças no vestuário e na habitação em aldeias e ci<strong>da</strong>des atuais, ou na atuali<strong>da</strong>de e<br />

na época <strong>dos</strong> castelos, príncipes e princesas).<br />

Meta Final 10) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança representa (através de desenho<br />

ou de outros meios) lugares reais ou imaginários e descreve-os oralmente.<br />

Domínio: Conhecimento do Ambiente Natural e Social<br />

Meta Final 11) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica elementos do<br />

ambiente natural (exemplos: esta<strong>dos</strong> de tempo, rochas, acidentes orográficos, linhas de<br />

47


água, flora…) e social (exemplos: construções, vias e meios de comunicação, serviços…)<br />

de um lugar.<br />

Meta Final 12) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança formula questões sobre lugares,<br />

contextos e acontecimentos que observa (direta ou indiretamente) no seu quotidiano.<br />

Meta Final 13) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança estabelece semelhanças e<br />

diferenças entre materiais e entre materiais e objetos, segundo algumas proprie<strong>da</strong>des<br />

simples (exemplos: textura, cor, cheiro, resistência, dureza, som que produzem…).<br />

Meta Final 14) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança classifica materiais por grandes<br />

grupos (exemplos: metais, plásticos, papéis…) relacionando as suas proprie<strong>da</strong>des com a<br />

função de uso <strong>dos</strong> objetos feitos a partir deles.<br />

Meta Final 15) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança indica, em casos particulares,<br />

em que os objetos e os seres vivos podem ser afeta<strong>dos</strong> por forças que atuam sobre eles e<br />

podem modificar a sua posição (exemplos: o que acontece num balancé quando objetos<br />

iguais são coloca<strong>dos</strong> em diferentes posições nos braços do mesmo; o deslocamento de<br />

objetos rolantes, revesti<strong>dos</strong> com materiais distintos, larga<strong>dos</strong> numa rampa de inclinação<br />

variável).<br />

Meta Final 16) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica a origem de um <strong>da</strong>do<br />

material de uso corrente (animal, vegetal ou mineral).<br />

Meta Final 17) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica comportamentos<br />

distintos de materiais (exemplos: atração/não atração de materiais por um íman;<br />

conservação de um cubo de gelo; separação <strong>dos</strong> componentes de uma mistura de água<br />

com areia; tipo de imagens de um objeto em diferentes tipos de espelho).<br />

Meta Final 18) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica, designa e localiza<br />

corretamente diferentes partes externas do corpo, e reconhece a sua identi<strong>da</strong>de sexual.<br />

Meta Final 19) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica-se (nome completo,<br />

i<strong>da</strong>de, nome de familiares mais próximos, locali<strong>da</strong>de onde vive e nacionali<strong>da</strong>de),<br />

reconhecendo as suas características individuais.<br />

Meta Final 20) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança expressa um sentido de<br />

conhecimento de si mesma e de pertença a um lugar e a um tempo.<br />

Meta Final 21) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconhece que o ser humano<br />

tem necessi<strong>da</strong>des fisiológicas (sede, fome, repouso…), de segurança (abrigo e proteção),<br />

sociais (pertença e afeto…), de estima (reconhecimento, estatuto…) e de autorrealização e<br />

48


que passa por um processo de crescimento e desenvolvimento, explicando semelhanças e<br />

diferenças entre estas necessi<strong>da</strong>des humanas e as de outros seres vivos.<br />

Meta Final 22) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica permanência e<br />

mu<strong>da</strong>nça nos processos de crescimento, associando-o a diferentes fases nos seres vivos,<br />

incluindo o ser humano (bebé, criança, adolescente, jovem, adulto, i<strong>dos</strong>o).<br />

Meta Final 23) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança verifica que os animais<br />

apresentam características próprias e únicas e podem ser agrupa<strong>dos</strong> segundo diferentes<br />

critérios (exemplos: locomoção, revestimento, reprodução…).<br />

Meta Final 24) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica as diferentes partes<br />

constituintes de vários tipos de animais e reconhece alguns aspetos <strong>da</strong>s suas<br />

características físicas e mo<strong>dos</strong> de vi<strong>da</strong> (exemplos: formigas, caracóis, caranguejos e<br />

periquitos…).<br />

Meta Final 25) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança compara o processo de<br />

germinação de sementes distintas e o crescimento de plantas, através de experiências,<br />

distinguindo as diferentes partes de uma planta.<br />

Meta Final 26) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica algumas profissões e<br />

serviços no seu meio familiar e local, ou noutros que conheça.<br />

Meta Final 27) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconstrói relatos acerca de<br />

situações do presente e do passado, pessoal, local ou outro, e distingue situações reais<br />

(épocas antigas e modernas) de ficcionais (exemplos: contos de fa<strong>da</strong>s, homem aranha…).<br />

Meta Final 28) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança antecipa ações simples para o<br />

seu futuro próximo e mais distante, a partir de contextos presentes (exemplos: o que vou<br />

fazer logo, amanhã, o que vou fazer no meu aniversário, quando for grande…).<br />

Meta Final 29) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica informações sobre o<br />

passado expressas em linguagens diversas (exemplos: testemunhos orais, documentos<br />

pessoais, fotografias <strong>da</strong> família, imagens, objetos, edifícios antigos, estátuas).<br />

Meta Final 30) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança ordena acontecimentos,<br />

momentos de um relato ou imagens com sequência temporal construindo uma narrativa<br />

cronológica, mobilizando linguagem oral e outras formas de expressão.<br />

49


Domínio: Dinamismo <strong>da</strong>s Inter-Relações Natural-Social<br />

Meta Final 31) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança situa-se socialmente numa<br />

família (relacionando graus de parentesco simples) e também noutros grupos sociais de<br />

pertença, reconhecendo a sua identi<strong>da</strong>de pessoal e cultural.<br />

Meta Final 32) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança descreve a importância <strong>da</strong><br />

separação <strong>dos</strong> resíduos sóli<strong>dos</strong> domésticos, identificando os materiais a colocar em ca<strong>da</strong><br />

um <strong>dos</strong> ecopontos<br />

Meta Final 33) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança manifesta comportamentos de<br />

preocupação com a conservação <strong>da</strong> natureza e respeito pelo ambiente, indicando algumas<br />

práticas adequa<strong>da</strong>s (exemplos: não desperdiçar água e eletrici<strong>da</strong>de; não deitar papeis e<br />

outros resíduos para o chão).<br />

Meta Final 34) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica sequências de ciclos<br />

de vi<strong>da</strong> de diferentes fenómenos que estão relaciona<strong>dos</strong> com a sua vi<strong>da</strong> diária (exemplos:<br />

a noite e o dia, as estações do ano, os esta<strong>dos</strong> do tempo, com a forma de vestir, com as<br />

ativi<strong>da</strong>des a realizar).<br />

Meta Final 35) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança usa e justifica algumas razões<br />

de práticas de higiene corporal, alimentar, saúde e segurança (exemplos: lavar as mãos<br />

antes <strong>da</strong>s refeições e sempre que necessário, lavar os dentes, lavar os alimentos que se<br />

consomem crus, evitar o consumo excessivo de doces e refrigerantes, ir periodicamente ao<br />

médico, caminhar pelo passeio, atravessar nas passadeiras, respeitar semáforos, cui<strong>da</strong><strong>dos</strong><br />

a ter com produtos perigosos).<br />

Meta Final 36) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança reconhece a diversi<strong>da</strong>de de<br />

características e hábitos de outras pessoas e grupos, manifestando atitudes de respeito<br />

pela diversi<strong>da</strong>de.<br />

50


Domínio: Informação<br />

Meta Final 1) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança explora livremente jogos e outras<br />

ativi<strong>da</strong>des lúdicas acedendo a programas e a páginas <strong>da</strong> Internet a partir do ambiente de<br />

trabalho, disponibiliza<strong>da</strong>s pelo educador.<br />

Meta Final 2) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica informação necessária<br />

em recursos digitais off-line e on-line (jogos de pares, de sinónimos e contrários, de cores<br />

e tamanhos, etc.), disponibiliza<strong>dos</strong> pelo educador a partir do ambiente de trabalho.<br />

Meta Final 3) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança categoriza e agrupa informação<br />

em função de proprie<strong>da</strong>des comuns (jogos sobre tipos de alimentos, objetos, ativi<strong>da</strong>des,<br />

etc.), recorrendo a fontes off-line e on-line disponibiliza<strong>da</strong>s pelo educador a partir do<br />

ambiente de trabalho.<br />

Domínio: Comunicação<br />

Meta Final 4) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança identifica as tecnologias como<br />

meios que favorecem a comunicação e o fortalecimento de relações de reciproci<strong>da</strong>de com<br />

outras pessoas (família/escola; comuni<strong>da</strong>de/escola; escola/escola).<br />

Meta Final 5) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança interage com outras pessoas<br />

utilizando ferramentas de comunicação em rede, com assistência do educador.<br />

Domínio: Produção<br />

Meta Final 6) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança representa acontecimentos e<br />

experiências <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> quotidiana ou situações imagina<strong>da</strong>s, usando, com o apoio do<br />

educador, ferramentas digitais que permitam inserir imagens, palavras e sons.<br />

Meta Final 7) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança utiliza as funcionali<strong>da</strong>des básicas<br />

de algumas ferramentas digitais (e.g. programas de desenho) como forma de expressão<br />

livre.<br />

Domínio: Segurança<br />

Meta Final 8) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança participa na definição de regras,<br />

comportamentos e atitudes a adotar relativamente ao uso <strong>dos</strong> equipamentos e<br />

ferramentas digitais, incluindo regras de respeito pelo trabalho <strong>dos</strong> outros.<br />

Meta Final 9) No final <strong>da</strong> educação pré-escolar, a criança cui<strong>da</strong> e responsabiliza-se pela<br />

utilização de equipamentos e ferramentas digitais, observando as normas elementares de<br />

segurança defini<strong>da</strong>s em grupo (e.g. ligar/desligar computador; cui<strong>da</strong>do com as toma<strong>da</strong>s).<br />

52


7- Planificação<br />

Em contexto de jardim de infância, a planificação é uma <strong>da</strong>s etapas<br />

fun<strong>da</strong>mentais do trabalho do Educador.<br />

Naturalmente, é privilegia<strong>da</strong> a diferenciação pe<strong>da</strong>gógica, em que o adulto aju<strong>da</strong><br />

e apoia as crianças de diversas maneiras, para que ca<strong>da</strong> uma, com as suas<br />

particulari<strong>da</strong>des, consiga adquirir as competências previstas. A planificação também<br />

deve contemplar em si estes momentos, <strong>da</strong>ndo resposta às necessi<strong>da</strong>des individuais<br />

<strong>da</strong>s crianças em particular e não apenas ao grupo em geral.<br />

Através <strong>da</strong> planificação, é nosso objetivo “…proporcionar um ambiente<br />

estimulante de desenvolvimento e promover aprendizagens significativas e<br />

diversifica<strong>da</strong>s que contribuam para uma igual<strong>da</strong>de de oportuni<strong>da</strong>des.” (Ministério <strong>da</strong><br />

Educação, 1997: 28)<br />

Na sala <strong>dos</strong> cinco anos, a planificação ocorre em diversas esferas:<br />

Planificação Anual<br />

Planificação Mensal (Apontamentos disponíveis <strong>da</strong> área reserva<strong>da</strong> do site do<br />

colégio)<br />

Planificação Semanal<br />

Co-Planificação (Realiza<strong>da</strong> com as crianças sempre que se justificar, traduzindo-<br />

se num momento de reflexão antes <strong>da</strong> ação)<br />

53


8 - Previsão <strong>dos</strong> procedimentos de avaliação<br />

A avaliação em educação é um elemento integrante e regulador <strong>da</strong> prática<br />

educativa, em ca<strong>da</strong> nível de educação e ensino e implica princípios e procedimentos<br />

adequa<strong>dos</strong> às suas especifici<strong>da</strong>des.<br />

O currículo em educação de infância é concebido e desenvolvido pelo educador,<br />

através <strong>da</strong> planificação, organização e avaliação do ambiente educativo, bem como <strong>da</strong>s<br />

ativi<strong>da</strong>des e projetos curriculares, com vista à construção de aprendizagens integra<strong>da</strong>s.<br />

A organização do ambiente educativo, como suporte do trabalho curricular e <strong>da</strong> sua<br />

intencionali<strong>da</strong>de, compreende a organização do grupo, do espaço e do tempo, a<br />

relação com os pais e outros parceiros educativos.<br />

A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marca<strong>da</strong>mente<br />

formativa, desenvolvendo-se num processo contínuo e interpretativo que procura<br />

tornar a criança protagonista <strong>da</strong> sua aprendizagem, de modo a que vá tomando<br />

consciência do que já conseguiu, <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong>des que vai tendo e como as vai<br />

ultrapassando.<br />

A avaliação formativa é um processo integrado que implica o desenvolvimento<br />

de estratégias de intervenção adequa<strong>da</strong>s às características de ca<strong>da</strong> criança e do grupo,<br />

incide preferencialmente sobre os processos, entendi<strong>dos</strong> numa perspetiva de<br />

construção progressiva <strong>da</strong>s aprendizagens e de regulação <strong>da</strong> ação. Avaliar assenta na<br />

observação contínua <strong>dos</strong> progressos <strong>da</strong> criança, indispensável para a recolha de<br />

informação relevante, como forma de apoiar e sustentar a planificação e o<br />

reajustamento <strong>da</strong> ação educativa, tendo em vista a construção de novas<br />

aprendizagens.<br />

No processo de avaliação, para além do educador, intervêm:<br />

a) a(s) criança(s) – a avaliação realiza<strong>da</strong> com as crianças é uma ativi<strong>da</strong>de educativa,<br />

que as implica na sua própria aprendizagem, fazendo-as refletir sobre as suas<br />

dificul<strong>da</strong>des e como as superar;<br />

b) a equipa – a partilha com to<strong>dos</strong> os elementos <strong>da</strong> equipa (outros docentes,<br />

auxiliares, outros técnicos ou agentes educativos) com responsabili<strong>da</strong>des na educação<br />

<strong>da</strong> criança permite ao educador um maior conhecimento sobre ela;<br />

54


c) os encarrega<strong>dos</strong> de educação – a troca de opiniões com a família permite não só um<br />

melhor conhecimento <strong>da</strong> criança e de outros contextos que influenciam a sua<br />

educação, como também, promove uma atuação concerta<strong>da</strong> entre o jardim de infância<br />

e a família;<br />

Deste modo, podem considerar-se como dimensões fun<strong>da</strong>mentais para avaliar<br />

o progresso <strong>da</strong>s aprendizagens <strong>da</strong>s crianças as seguintes:<br />

a) as áreas de conteúdo (OCEPE);<br />

b) os domínios previstos nas Metas de Aprendizagem;<br />

c) outras específicas estabeleci<strong>da</strong>s no projeto educativo e/ou projeto curricular de<br />

grupo.<br />

Considerando que a avaliação é realiza<strong>da</strong> em contexto, qualquer momento de<br />

interação, qualquer tarefa realiza<strong>da</strong> pode permitir ao educador a recolha de informação<br />

sobre a criança e o grupo, tendo como finali<strong>da</strong>de registar evidências <strong>da</strong>s<br />

aprendizagens realiza<strong>da</strong>s pelas crianças que permitam documentar os seus progressos,<br />

acompanhar a sua evolução e simultaneamente recolher elementos concretos para a<br />

reflexão e adequação <strong>da</strong> sua intervenção educativa.<br />

55


9 - Participação <strong>da</strong> família<br />

“As crianças aprendem a valorizar as suas experiências familiares e as <strong>dos</strong><br />

outros quando os professores constroem relações fortes com os pais e incorporam os<br />

materiais e as ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> familiar no contexto pré-escolar.” (Hohmann, 2009:<br />

98)<br />

Um trabalho de quali<strong>da</strong>de em jardim de infância não envolve unicamente as<br />

crianças. Os pais, entendi<strong>dos</strong> aqui como a família nuclear <strong>da</strong> criança, são parceiros <strong>da</strong><br />

educação <strong>dos</strong> filhos e devem, naturalmente, ser incluí<strong>dos</strong> oportunamente no trabalho<br />

de sala. Portanto, deve-se sempre “Incentivar a participação <strong>da</strong>s famílias no processo<br />

educativo e estabelecer relações de efetiva colaboração…” (Ministério <strong>da</strong> Educação,<br />

1997: 22). Desta forma, sempre será objetivo <strong>da</strong> equipa pe<strong>da</strong>gógica envolver os pais<br />

no trabalho que estamos a desenvolver, desde que este ocorra de forma combina<strong>da</strong> e<br />

contextualiza<strong>da</strong> com a educadora.<br />

56


10 - Comunicação <strong>dos</strong> resulta<strong>dos</strong> e divulgação <strong>da</strong><br />

informação produzi<strong>da</strong><br />

Para que os pais/famílias possam acompanhar devi<strong>da</strong>mente todo o processo de<br />

aprendizagem <strong>da</strong>s crianças, este será divulgado através <strong>da</strong> consulta <strong>dos</strong> portfólios <strong>da</strong>s<br />

crianças, <strong>da</strong>s reuniões de pais e atendimentos individualiza<strong>dos</strong>, <strong>da</strong> exposição de<br />

trabalhos no painel de entra<strong>da</strong> do colégio e do envio de circulares. Para além disso, e<br />

para melhor <strong>da</strong>r resposta ao interesse demonstrado pelos pais nas ativi<strong>da</strong>des<br />

realiza<strong>da</strong>s pelos filhos, serão envia<strong>dos</strong> emails, com ativi<strong>da</strong>des pertinentes, sempre que<br />

se justificar.<br />

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Bibliografia<br />

DELMINE, R.; VERMEULEN S. (2001). O desenvolvimento psicológico <strong>da</strong> criança.<br />

2ª edição. Coleção Biblioteca Básica de Educação e Ensino: Edições ASA, Lisboa;<br />

FORMOSINHO, J., SPODEK, B., BROWN, P., LINO, D., NIZA, S. (1998). Modelos<br />

<strong>Curricular</strong>es para a Educação de Infância. 2ª edição. Coleção Infância: Porto<br />

Editora. Local, Porto;<br />

HOHMANN, M., BANET, B. e WEIKART, D. (1995). Educar a criança. Serviços de<br />

Educação: Fun<strong>da</strong>ção Calouste Gulbenkian, Lisboa;<br />

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, DEPARTAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (1997).<br />

Orientações <strong>Curricular</strong>es para a Educação Pré- Escolar. Lisboa.<br />

PAPALIA, Diane; OLDS, Sally e FELDMAN, Ruth (2001). O Mundo <strong>da</strong> Criança: Mc<br />

Graw Hill, Lisboa;<br />

RIGOLET, S. (2006). Para uma aquisição precoce e otimiza<strong>da</strong> <strong>da</strong> linguagem. 2ª<br />

edição: Porto Editora, Porto.<br />

ZABALZA, M. (1998), Quali<strong>da</strong>de em Educação Infantil. Artmed. Porto Alegre<br />

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