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baixar - Pastoral da Juventude

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A juventude encara<strong>da</strong> como uma reali<strong>da</strong>de teológica<br />

ou, então, vista como um lugar teológico, isto é, a capaci<strong>da</strong>de<br />

de ver o divino no jovem, é uma <strong>da</strong>s grandes novi<strong>da</strong>des <strong>da</strong><br />

evangelização <strong>da</strong> juventude. É a ênfase que encontramos no<br />

documento dos Bispos <strong>da</strong> CNBB, número 85.<br />

Entender o divino que há no jovem é uma forma<br />

rica de perceber e <strong>da</strong>r um sentido teológico a reali<strong>da</strong>des<br />

tipicamente juvenis. Podemos dizer que é a forma mais<br />

profun<strong>da</strong> de ver o que há por detrás do que entendemos<br />

como “cultura juvenil”. O que nós entendemos quando o<br />

jovem gosta tanto de festa? O jovem, aliás, não é uma festa<br />

viva que enriquece a nossa socie<strong>da</strong>de? Qual a leitura que<br />

fazemos <strong>da</strong> vontade doi<strong>da</strong> de o jovem ser grupo, não estar<br />

“Fui conquistado por Cristo Jesus”(Fl 3, 12),<br />

Paulo é o grande missionário <strong>da</strong> Igreja, seu<br />

exemplo nos inspira neste ano Paulino, que quer<br />

rememorar o encontro primeiro com Jesus Cristo, tendo<br />

em vista a prática sobre a teoria, a fé sobre a doutrina,<br />

neste sentido somos convocados (as) a sermos discípulos<br />

(as) missionários (as), porque é no encontro com o próximo<br />

que fazemos a experiência mais marcante de Deus.<br />

Também em ano catequético ain<strong>da</strong> nos é oportuno<br />

refletir sobre a convocatória <strong>da</strong> Igreja “Catequese,<br />

caminho para o discipulado”, a catequese não se<br />

resume à preparação dos sacramentos, tão<br />

pouco é destina<strong>da</strong> apenas aos catequistas, ela<br />

quer impulsionar o processo de educação na fé.<br />

A <strong>Pastoral</strong> <strong>da</strong> <strong>Juventude</strong> vive e dialoga<br />

com esses fortes momentos <strong>da</strong> Igreja,<br />

r e a f i r m a m o s n o s s a e s p i r i t u a l i d a d e<br />

“cristocêntrica, mariana, comumitária e eclesial,<br />

leiga e missionária, encarna<strong>da</strong> e libertadora,<br />

orante e celebrativa” (Orientações para<br />

caminha<strong>da</strong>: um corpo em construção).<br />

Através do Projeto Mística em<br />

Construção, que acontece dia a dia nas nossas<br />

só, participar de concentrações. Até se ouve dizer que o<br />

grupo é o lugar <strong>da</strong> felici<strong>da</strong>de do jovem.<br />

Uma <strong>da</strong>s reali<strong>da</strong>des mais profun<strong>da</strong>s que a<br />

juventude vive é a descoberta do outro, <strong>da</strong> outra, <strong>da</strong><br />

socie<strong>da</strong>de. O jovem vive a epopéia do êxodo, isto é, a saí<strong>da</strong><br />

de si mesmo. Por isso ele gosta <strong>da</strong> rua, ele gosta de viajar,<br />

ele aprende a namorar. A sua casa vai se tornando o<br />

mundo... Aliás, tudo é novo para o jovem. Ele vive rindo<br />

porque há tanta coisa que vai descobrindo que não cabe<br />

mais dentro de si.<br />

Quem trabalha com juventude, assim como o<br />

próprio jovem que é doido para saber quem ele é, vai ter que<br />

descobrir que ele é uma coisa tão bonita porque é uma coisa<br />

de Deus. A consequência será uma socie<strong>da</strong>de que ama a si<br />

mesma amando a juventude; a consequência é uma<br />

juventude que sabe que a auto-estima tem raízes eternas e<br />

que a baixa auto-estima não faz sentido. Gosta de si mesma<br />

não porque a socie<strong>da</strong>de diz que é bonita ou feia, mas porque<br />

sabe que é ama<strong>da</strong> por Deus, assim como é. Como uma flor<br />

que brota, mas brota porque é gera<strong>da</strong> por Deus.<br />

Uma <strong>da</strong>s coisas mais importantes a ser feita na<br />

evangelização <strong>da</strong> juventude, naquilo que chamamos de<br />

“personalização”, é partirmos de uma psicologia que tenha<br />

raízes eternas. Como seria pobre uma humani<strong>da</strong>de que<br />

dependesse unicamente de hormônios... Grande tarefa<br />

essa de aprendermos a descobrir, na juventude, as<br />

“sementes ocultas do Verbo”, como fala o Vaticano II. No/a<br />

jovem há “discursos” que só um/a jovem faz. Um discurso<br />

diferente de um “adulto” porque a juventude é o<br />

sacramento <strong>da</strong> novi<strong>da</strong>de. Uma socie<strong>da</strong>de que não aceita e<br />

não compreende isso está fa<strong>da</strong><strong>da</strong> a ser velha no sentido<br />

mais triste desta palavra.<br />

Pe. Hilário Dick, S.J.<br />

Pesquisador do Instituto Humanitas <strong>da</strong> Unisinos,<br />

pelo Observatório Juvenil do Vale<br />

comuni<strong>da</strong>des, quando voltamos nossos corações aos<br />

nossos grupos de jovens, aos jovens <strong>da</strong> crisma, a estudos<br />

bíblicos, a preparação <strong>da</strong>s liturgias, na aplicação do Ofício<br />

Divino <strong>da</strong> <strong>Juventude</strong>, dentre tantas ações de vivência <strong>da</strong> fé,<br />

assumimos o ser catequista e o exemplo de Paulo.<br />

Roberta Agustinho <strong>da</strong> Silva<br />

Regional SUL 1


Há mais de dez anos li num outdoor alguma coisa<br />

assim: Jovem, seus próximos 50 anos dependerão <strong>da</strong>s<br />

escolhas que fizer hoje. Eu acredito que é bem por aí!<br />

Deus nos deu capaci<strong>da</strong>de de nos organizar e crescer. Ele é<br />

o primeiro interessado em que a nossa vi<strong>da</strong> dê certo.<br />

“Conheço meus projetos sobre vocês; são projetos de<br />

felici<strong>da</strong>de e não de sofrimento, para <strong>da</strong>r-lhes um futuro e<br />

uma esperança” (Jr 29, 11). Diante do chamado de amor<br />

que Deus nos faz à vi<strong>da</strong>, nossa resposta de gratidão é o<br />

empenho cotidiano em administrá-la <strong>da</strong> melhor maneira<br />

possível. Pautar a vi<strong>da</strong> por um Projeto é expressão de<br />

amor a si mesmo, ao próximo e a Deus. O Projeto de Vi<strong>da</strong> é<br />

a nossa resposta concreta e programa<strong>da</strong> ao chamado que<br />

Deus nos faz para <strong>da</strong>r sentido e quali<strong>da</strong>de à vi<strong>da</strong>.<br />

Basicamente o Projeto Pessoal é constituído de<br />

três partes: definição dos sonhos,<br />

tendo como pano de fundo o próprio<br />

projeto de Jesus Cristo; consciência<br />

<strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de que somos e na qual nos<br />

encontramos; definição de passos<br />

que nos aju<strong>da</strong>m a sair de onde<br />

estamos para atingir o que queremos.<br />

Munidos de um subsídio,<br />

podemos percorrer estas diversas<br />

etapas na tentativa de abarcar to<strong>da</strong>s<br />

as dimensões <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>: humana,<br />

espiritual, social, cultural, política,<br />

eclesial, etc. Acreditando na<br />

presença de Deus em nossa vi<strong>da</strong> nos apoiamos, também,<br />

na força <strong>da</strong> oração: “Fala, Senhor, que teu servo escuta”.<br />

Uma vez elaborado o Projeto Pessoal é preciso,<br />

então, perseverar nos propósitos decididos e ter a<br />

capaci<strong>da</strong>de de avaliá-lo e reorganizá-lo periodicamente.<br />

Nem tudo se concretiza do jeito que planejamos e isto não<br />

A <strong>Pastoral</strong> <strong>da</strong> <strong>Juventude</strong> Estu<strong>da</strong>ntil (PJE), em<br />

comunhão com a <strong>Pastoral</strong> <strong>da</strong> <strong>Juventude</strong> Rural (PJR), a<br />

<strong>Pastoral</strong> <strong>da</strong> <strong>Juventude</strong> do Meio Popular (PJMP) e a <strong>Pastoral</strong><br />

<strong>da</strong> <strong>Juventude</strong> (PJ), tem a alegria de apresentar mais uma<br />

vez, desde 2003, a Semana do/a Estu<strong>da</strong>nte, a ser realiza<strong>da</strong><br />

entre os dias 10 a 16 de agosto.<br />

Tema: <strong>Juventude</strong> e Violência<br />

O tema segue a perspectiva <strong>da</strong> Campanha <strong>da</strong><br />

Fraterni<strong>da</strong>de 2009 - “Tema: Fraterni<strong>da</strong>de e Segurança<br />

Pública/ Lema: A paz é fruto <strong>da</strong> justiça (Is 32, 17)” -, bem<br />

como se insere no contexto <strong>da</strong>s Ativi<strong>da</strong>des Permanentes<br />

desse ano, com o desafio de denunciar a violência contra a<br />

juventude e anunciar uma alternativa inspira<strong>da</strong> na Boa<br />

Nova trazi<strong>da</strong> ao mundo por Jesus Cristo.<br />

Lema: "<strong>Juventude</strong> em marcha contra a violência"<br />

Essa alternativa à qual ansiamos passa pela<br />

movimentação organiza<strong>da</strong> <strong>da</strong> juventude, embora não se<br />

esgote nela. O protagonismo juvenil é um princípio<br />

pode nos assustar ou desanimar. Mais do que resultados<br />

satisfatórios o importante é criar hábito de tomar a vi<strong>da</strong> nas<br />

mãos e, no exercício <strong>da</strong> liber<strong>da</strong>de, determinar com Deus o<br />

que nos parece melhor. A beleza e a força de um projeto<br />

estão, muito mais, na nova impostação diante <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> e no<br />

percurso que nos propomos realizar, do que na chega<strong>da</strong>,<br />

na sua conclusão, nos seus resultados.<br />

Ultimamente organizei um livro intitulado Projeto<br />

Pessoal de Vi<strong>da</strong>. Ele é muito simples na sua leitura e<br />

aplicação. Abor<strong>da</strong> a importância de se ter uma vi<strong>da</strong><br />

organiza<strong>da</strong> e as várias partes e dimensões de um projeto<br />

pessoal. Além disso, disponibiliza uma tabela que quer<br />

auxiliar nesta organização pessoal.<br />

Dom Eduardo Pinheiro <strong>da</strong> Silva<br />

Bispo Referencial do Setor <strong>Juventude</strong> <strong>da</strong> CNBB<br />

permanente para nós e hoje, mais do que nunca, precisa ser<br />

reforçado como condição indispensável à construção de<br />

uma socie<strong>da</strong>de mais justa e fraterna.<br />

Eixos: Sede de Justiça, Construção <strong>da</strong> Paz e Mobilização<br />

Maiores informações: www.pje.org.br


“Hei juventude!! Rosto do Mundo”<br />

“Gente nova, lutando na esperança, juventude que<br />

assume o dia a dia como risco de um longo caminhar.”<br />

(Reginaldo Veloso)<br />

Nos quatro cantos desse imenso e diverso Brasil,<br />

rostos jovens expressam varia<strong>da</strong>s formas de interação e<br />

participação na socie<strong>da</strong>de. Trazer a presença destes<br />

rostos para o debate é pensar: Como an<strong>da</strong> a vi<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

juventude brasileira, estampa<strong>da</strong> nestes rostos? O que<br />

estes rostos nos provocam? Como a juventude através<br />

destes rostos também, expressam resistência e<br />

participação?<br />

A vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> juventude enfrenta grandes desafios, a<br />

maioria dos jovens brasileiros, são privados dos direitos<br />

básicos para uma vi<strong>da</strong> digna, o Estado nega à maioria <strong>da</strong><br />

juventude brasileira, a oportuni<strong>da</strong>de de uma educação de<br />

quali<strong>da</strong>de, saúde, moradia, emprego e lazer. Além disso, a<br />

perversi<strong>da</strong>de do modelo de socie<strong>da</strong>de que vivemos,<br />

capitalista, racista e machista, aponta ain<strong>da</strong>, opressões<br />

visíveis e invisíveis a estes rostos jovens brasileiros. Que<br />

outros pontos estampados nos rostos jovens brasileiros,<br />

podemos apontar, em relação a como an<strong>da</strong> a vi<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

juventude?<br />

Estes rostos jovens também participam e se<br />

organizam. São varia<strong>da</strong>s as formas de participação na<br />

socie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> juventude brasileira. Contamos com uma<br />

imensa diversi<strong>da</strong>de de organizações juvenis entre ong´s,<br />

movimento estu<strong>da</strong>ntil secun<strong>da</strong>rista e universitário, partidos<br />

políticos, nos movimentos, fóruns e redes de juventude<br />

negra, mulher, homossexual e indígena, movimentos<br />

mociais do campo, sindicatos, organizações religiosas<br />

jovens pastorais, movimentos e núcleos, grupos culturais<br />

de teatro, <strong>da</strong>nça e música, organizações de ações locais<br />

nos bairros, enfim a juventude têm mostrado <strong>da</strong>s diversas<br />

reali<strong>da</strong>des regionais do país muitas iniciativas de<br />

participação e organização coletiva. Além disso existem<br />

também, outros rostos jovens, que participam e resistem<br />

na socie<strong>da</strong>de brasileira, mas não estão em nenhuma<br />

organização formal de juventude, participam e resistem no<br />

cotidiano <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> de outras formas. Que formas?<br />

E o rosto <strong>da</strong> juventude PJoteira ? Fica onde neste<br />

contexto? O que estampa? Estampa quem somos e<br />

nossas opções: “Somos jovens <strong>da</strong>s diversas reali<strong>da</strong>des<br />

regionais do país, na maioria empobreci<strong>da</strong> e, a exemplo de<br />

Jesus Cristo, fazemos opção pelos pobres e jovens.<br />

Encontramo-nos em grupos para partilhar e celebrar a<br />

vi<strong>da</strong>, as lutas, sofrimentos e cultivar a amizade a partir de<br />

uma formação integral e mística própria.” (PJ Um jeito de ser e<br />

fazer - p. 11) O que isso nos aponta?<br />

Além de outras estampas presentes em nossos<br />

rostos Pjoteiros, dos desafios enfrentados na vi<strong>da</strong>, pelo<br />

modelo de socie<strong>da</strong>de que estamos, estampamos um jeito<br />

nosso de estar e participar <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, pautado no<br />

protagonismo juvenil e na luta pela vi<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

juventude.“Somos jovens felizes, apaixonados, ternos e<br />

motivados pela fé. Encaramos a vi<strong>da</strong> com potencial criativo<br />

muito grande, valorizando a arte (<strong>da</strong>nça, poesia, música...)<br />

o lazer, o corpo, o símbolo, a cultura, com ardor, sonhos e<br />

amor pela causa do Reino.” (PJ Um jeito de ser e fazer -p.12)<br />

Em todo país estamos em união e sintonia, nas<br />

diversas ações, mobilizações, encontros, romarias, fóruns,<br />

seminários que dão força a nossa ação pastoral, ca<strong>da</strong><br />

regional com seu sotaque próprio, mostra um jeito de ser<br />

rosto <strong>da</strong> juventude pjoteira.<br />

Que estes tantos rostos jovens espalhados no<br />

Brasil, <strong>da</strong> juventude Pjoteira possam sempre estar atentos<br />

aos desafios <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, e a ca<strong>da</strong> dia se inquiete com as<br />

expressões dos rostos oprimidos, percebendo em ca<strong>da</strong><br />

rosto a presença do Deus que liberta <strong>da</strong> opressão e traz<br />

vi<strong>da</strong> em abundância.<br />

Êa <strong>Juventude</strong> Pjoteira!! Como diz Gonzaguinha:<br />

“Vamos a luta!!”<br />

Elis Souza dos Santos<br />

Regional NE 3


“Eu vim para que todos tenham vi<strong>da</strong>, que todos tenham<br />

vi<strong>da</strong> plenamente”.<br />

Animados por essa ver<strong>da</strong>de que o Pai de Bon<strong>da</strong>de<br />

nos revela e desejosos de que a juventude viva de forma<br />

plena, abun<strong>da</strong>nte, respeita<strong>da</strong>, ama<strong>da</strong> e com oportuni<strong>da</strong>de de<br />

sonhar e de fazer valer a sua vi<strong>da</strong>, é que estamos em marcha<br />

contra a violência. Estamos em marcha em todo país<br />

denunciando a injustiça e anunciando um tempo de ternura e<br />

resistência.<br />

Já sabemos que a situação <strong>da</strong> violência é alarmante,<br />

que a pena de morte está em pleno vigor, sabemos ain<strong>da</strong> que<br />

as vítimas têm cor, classe social, i<strong>da</strong>de e sexo, muitas<br />

informações já foram refleti<strong>da</strong>s e analisa<strong>da</strong>s, reuniões e<br />

seminários já foram realizados para pensarmos nessa dura<br />

reali<strong>da</strong>de. Agora é a hora de gritarmos, de sairmos pelas ruas,<br />

de marcharmos contra tudo isso. Precisamos agir<br />

rapi<strong>da</strong>mente, a ca<strong>da</strong> momento perdido mais um corpo<br />

aparece estendido no chão. Precisamos lutar pela vi<strong>da</strong> com<br />

as armas que temos.<br />

Muitos sinais já estão sendo vistos por todo o país, se<br />

o seu grupo ain<strong>da</strong> não está participando dessa grande<br />

campanha, comece agora a pensar numa ação, podemos<br />

citar alguns exemplos: denunciar os casos de violência nos<br />

órgãos competentes, mobilizar a comuni<strong>da</strong>de para uma<br />

marcha, debater com os políticos essa situação de morte,<br />

participar do processo <strong>da</strong> conferência de segurança pública,<br />

questionar e denunciar os programas de televisão que<br />

fortalecem a ilusão de que violência se combate com<br />

violência, lutar por inclusão social e dizer não a redução <strong>da</strong><br />

maiori<strong>da</strong>de penal, propor ativi<strong>da</strong>des para incluir os jovens em<br />

situação de risco, lutar pela efetivação do Estatuto <strong>da</strong> Criança<br />

e do Adolescente e <strong>da</strong> Declaração Universal dos Direitos<br />

Humanos, conhecer e aju<strong>da</strong>r às organizações de mães que<br />

perderam os seus filhos por causa <strong>da</strong> violência, apoiar ain<strong>da</strong><br />

organizações que fazem trabalhos com presos e egressos.<br />

Enfim articular alguma forma de combate a essa on<strong>da</strong> de<br />

violência que já ceifou a vi<strong>da</strong> de tantos jovens.<br />

Não esqueçamos que a raiz <strong>da</strong> violência é a injustiça<br />

social, queremos uma socie<strong>da</strong>de mais inclusiva, mais<br />

respeitosa, onde não haja lugar para o racismo, a homofobia,<br />

o machismo e para a desigual<strong>da</strong>de social. Somente um<br />

mundo pautado no respeito e no amor poderá ser um lugar<br />

onde reine a felici<strong>da</strong>de, a justiça e a paz.<br />

Hildete Emanuele Nogueira de Souza<br />

Secretária Nacional <strong>da</strong> <strong>Pastoral</strong> <strong>da</strong> <strong>Juventude</strong><br />

DECLAR AÇÃO DA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL<br />

“ To<strong>da</strong>s a s vezes que fizeste s isso a um desse s mais pequen os ( ...) foi<br />

a mim qu e o fizes tes” (Mt 25,40)<br />

O Brasil enfrent a uma o n<strong>da</strong> generaliza<strong>da</strong> de violências sob os<br />

mais variado s aspecto s e ponto s de v ista. São violências que v ão<br />

desde a negação ou privaç ão do s direito s bás icos à vi<strong>da</strong> até àquela s<br />

que geram insegurança, apreensão, medo. Campanha s equivoca <strong>da</strong>s criminaliza m crianças, adolescent es e<br />

joven s com o principa is responsá veis dessa s ações violenta s, quando na<br />

ver<strong>da</strong>d e, frequent emen te, os maiore s culpado s fica m totalmen te impune s.<br />

Os ato s violen tos, o s crimes, o narcotráfic o , envolvendo-o s, a<br />

cad a dia , em su a perversa trama, tiram-lhes as possibili<strong>da</strong>des de<br />

plena realizaçã o e os afastam de sua ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia. Neste conte xto, o Senado vo lta a disc utir a redução <strong>da</strong> maiori<strong>da</strong> de<br />

penal co m argumentos que poderia m se r usado s também par a i<strong>da</strong>de s<br />

menore s ain<strong>da</strong>, com o se esta fo sse a solução par a a diminuição <strong>da</strong><br />

violên cia e <strong>da</strong> impuni<strong>da</strong>de. A reali<strong>da</strong>de reve la qu e crianças, adolescentes e joven s sã o vítima s <strong>da</strong> violência. Muitas veze s são<br />

conduzido s ao s caminho s <strong>da</strong> criminali<strong>da</strong>de po r adulto s inescrupulosos.<br />

A CNBB ente nde qu e a propos ta de re dução <strong>da</strong> maiori<strong>da</strong> de<br />

pena l n ão soluciona o problema. Impor ta ir a suas ver<strong>da</strong>deir as causa s, qu e s e encontram, sobretud o , na desagregação familiar, na falt a de oportuni<strong>da</strong>d es, nas<br />

desigual<strong>da</strong>de s sociais, na insuficiência de políticas pública s sociais,<br />

na per <strong>da</strong> d os valores éti cos e religioso s, n a banalização <strong>da</strong> vid a e no<br />

recrutamento feito pel o narcotráfic o .<br />

Reafirm a a CNBB qu e a red ução <strong>da</strong> maiori<strong>da</strong>de penal viole nta e<br />

penaliza ain<strong>da</strong> ma is adolescente s, sobretudo o s m ais pobr es,<br />

negro s, morador es d e periferias. Pe rsistir n esse caminho se ria ignorar o cont exto <strong>da</strong> cláusula pé trea constituciona l - Constituiçã o Federa l, ar t. 228 - além de<br />

confronta r a Convençã o dos Direitos <strong>da</strong> Criança e d o Adolescen te , as<br />

regras Mínima s de Beijin g, as Diretrizes par a Prevençã o d a<br />

Delinquência Juvenil, a s Regras Mínimas para Proteção dos Menores Privado s de Liber<strong>da</strong>de (Regra s d e Ri ad) , o Pa cto de S an José d a Costa<br />

Rica e o Estatut o <strong>da</strong> Criança e do Adolescent e ( EC A ) , instrumen tos<br />

que deman<strong>da</strong> m proteçã o especial par a menore s d e 18 anos. Criança s, adolescentes e jovens precisam se r reconhecidos co mo sujeito s na socie<strong>da</strong>d e e , porta nto, merecedor es de cui<strong>da</strong> do ,<br />

resp eito, acolhi<strong>da</strong> e principalmente oportuni<strong>da</strong>de s.<br />

A Igrej a no Brasil conclama o s podere s público s Executiv o,<br />

Legislativ o e Judiciári o b em como a socie<strong>da</strong>de civ il a debate r o<br />

as sunto. Urge a busca d e soluções foca<strong>da</strong> s nas políticas pública s que<br />

efetivem melhores condições de vid a para tod os, n a implemen tação<br />

de medi<strong>da</strong>s sócio-educativas prev istas no ECA e no desenvolvim ento<br />

de u ma política nacional de combate ao narcotráfic o , penalizando com maior rig or a man ipulação e o aliciament o de crianças,<br />

adolescente s e joven s pel o crime organizado. A Igrej a Católic a , através de suas comuni<strong>da</strong>de s eclesia is,<br />

pas torais, movimento s e enti<strong>da</strong>d es sociais, desenvolv e projetos<br />

sócio- educa tivo s, profi ssio naliza ntes, d e recu pera çã o d e<br />

dependente s químico s e de atendimento a adolescentes autores de<br />

ato infraciona l, obte ndo resultado s q ue indica m à socie<strong>da</strong> de<br />

caminho s a pa rtir de ações educativa s e não puniti vas.<br />

A CNBB s e u ne a todo s os brasileiros que trabalham para que s e<br />

cumpr a a premiss a básic a <strong>da</strong> Constitui ção Federa l, ar t. 227:<br />

“ CRIANÇ A E ADOLESCENTE PRIORID ADE ABSOLUT A” e reafirm a<br />

s ua posiçã o contrár ia à reduçã o <strong>da</strong> maiori<strong>da</strong>de penal. In<strong>da</strong>iatub a , São Paul o , 2 4 de abr il de 2009


O 12º Intereclesial <strong>da</strong>s CEBs será realizado<br />

durante os dias 21 a 25 de julho de 2009, e tem como tema<br />

“CEBs: Ecologia e Missão” e o lema “Do Ventre <strong>da</strong> Terra, o<br />

grito que vem <strong>da</strong> Amazônia”. Tanto o tema como o lema<br />

convi<strong>da</strong>m-nos a adentrar nas linhas e travessões <strong>da</strong><br />

floresta amazônica, nos emaranhados dos igarapés e na<br />

imensidão dos rios para ouvir com o coração o que Deus<br />

tem falado “muitas vezes e de muitos modos” (Hb1,1) às<br />

nossas comuni<strong>da</strong>des que receberam “do Criador e do<br />

Cristo, “primogênito de to<strong>da</strong> criatura”, a missão de ser,<br />

junto com to<strong>da</strong> a humani<strong>da</strong>de, “Irmã <strong>da</strong> Criação”.<br />

Por isso, a Igreja considera como parte <strong>da</strong> sua<br />

opção fun<strong>da</strong>mental a salvaguar<strong>da</strong> de to<strong>da</strong> a criação,<br />

chama todos os homens e mulheres a cui<strong>da</strong>rem do Planeta<br />

como sua casa comum. (Doc.Ass.Reg.N1eN2,1997, n.37)<br />

Estamos unidos/as aos povos de diferentes<br />

culturas, “aos povos <strong>da</strong> floresta em sua contemplação do<br />

Deus <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong> que manifesta o seu amor maternal na terra,<br />

no céu estrelado, no mistério <strong>da</strong>s matas e dos rios” (n.35).<br />

Vamos alargar a ten<strong>da</strong> porque aqui Deus está acampado<br />

no meio de nós. As CEBs vivem sua missão nessa região,<br />

onde a aliança do Criador com o universo aparece tão<br />

fortemente, seja na tradição bíblica, seja nas culturas<br />

indígenas.<br />

“Eis o que diz o Senhor: Quero fazer uma aliança<br />

com os animais <strong>da</strong> floresta e as aves do céu, com os répteis<br />

Em jane iro de sse an o, na arquidioce se d e Natal, vive mos o 9 º Encon tro Nacional d a <strong>Pastoral</strong> d a<br />

Juventud e ENP J. Na programaçã o d o encon tro, tivem os<br />

um dia d e missã o, saímos d o Colégio Marist a e fo mos a o<br />

encon tro <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> arquidioce se , alguma s<br />

mu ito distantes, outras mais próxima s, ma s a reali<strong>da</strong> de<br />

mu<strong>da</strong> va sempre. A orientação e ra rezarmos jun to d a comuni<strong>da</strong>d e<br />

qu e nos acolh ia, partilh ar o ca fé <strong>da</strong> manh ã com ele s e<br />

elas, em seguid a visita r as famílias, os joven s e conhecer um pouquinh o d a vid a <strong>da</strong>quelas pessoas... O grup o<br />

topo u a parad a e lá se foram... às 6 h d a manh ã,<br />

aproxima<strong>da</strong>men te 4 50 jovens em grupos menores foram a o encont ro <strong>da</strong>quela s pessoa s qu e muito nos<br />

emocionaria m e ensinaria m... sem sabe r , lá se fora m.. .<br />

O d ia foi de muito sol, na t erra de le, na<strong>da</strong> mais natu ral. .. tomaram muita águ a, de scansaram, escutaram do chão e tudo o que vive na terra. Vou eliminar o arco e as<br />

armas de guerra para que to<strong>da</strong>s as criaturas descansem<br />

em segurança. Então, vou me casar contigo na justiça e na<br />

misericórdia, na fideli<strong>da</strong>de e na compaixão. Eu escutarei os<br />

céus e eles escutarão a terra, e a terra escutará as<br />

plantações” (Os 2, 18-19. 21).<br />

Acompanhe o que está acontecendo para o 12º<br />

Interclesial <strong>da</strong>s CEB´s<br />

p e l o s i t e o f i c i a l<br />

www.cebs12.org.br ou<br />

então pelo nosso portal<br />

www.pj.org.br.<br />

De Minas a<br />

P o r t o Ve l h o , é a<br />

juventude pejoteira no<br />

caminho <strong>da</strong>s CEB's...<br />

“Uai uai uai, o<br />

trem <strong>da</strong>s CEB's já<br />

chegou... uai uai uai<br />

venha ver tamanho<br />

amor”<br />

Fonte: a<strong>da</strong>ptado de<br />

www.cebs12.org.br<br />

históri as e c onversaram. .. segundo os relat os, tudo isso<br />

f oi muito bom. .. “ Nunca se viu na<strong>da</strong> i gual em Natal”.<br />

O retorno dos j ovens ao Colégio Marista f oi de<br />

grande alegri a. .. chegavam e se dirigiam ao auditório para es crever sua “ mis são”. . . era li ndo de ver, aquele<br />

povo jov em, mesmo cansado, se di spôs a escrever e<br />

deix ar esse regist ro, dessa experiência, que para al guns,<br />

foi única, para outr os f oi a primei ra. .. e assi m vamos<br />

entend en do e retoma nd o a noss a missã o de<br />

discípulos/ as missionários/a s de Crist o. Abaixo segue o<br />

trecho de um desses relat os.. .<br />

U ma experiênci a únic a , singul ar. Assim começ o a<br />

descreve r o dia vivi do junt o às comuni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Paróqui a<br />

Nos sa Senho ra <strong>da</strong> Conceiçã o. Inicialmente parecia an<strong>da</strong> r<br />

no escu ro , não se sab ia pa ra ond e i a, o q ue fari a,<br />

tampouco quem encontrari a, mas logo clareo u. E se viu<br />

um ambiente muito simpl es, acolhedo r . Recheado p or um<br />

povo de uma beleza n ão encontr a<strong>da</strong> nout ra part e. Um<br />

povo humild e, belo em todo s o s sentido s, um povo<br />

aconchegant e. Para mim, f oi a experiência ma is<br />

significat iva na <strong>Pastoral</strong> <strong>da</strong> Juventu de . Procuran do viver<br />

ca <strong>da</strong> momento intensamen te , conheci um povo que luta pa ra vi ver e vive para lut ar. E des sa lut a já alcançaram muita s co isas. Fomos ao encont ro <strong>da</strong>queles que fa zem o<br />

reino de Deu s aconte cer num assentament o <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de<br />

Ceará-Mir im , localizad o na zona rura l. Pe la primei ra vez<br />

ande i de “ p au de ar ar a” . Faze r missão é fa zer o q ue Jesus f ez. É es tar próxi mo <strong>da</strong>queles/ as que anseiam o n ovo, a<br />

mu<strong>da</strong> nça! É independent e do local onde s e vi ve, assumi r<br />

seu pape l de construto r/ a <strong>da</strong> Civilizaçã o do Am or. Pude com a Graç a do Pa i constata r que é possíve l , urgent e e<br />

necessário a constru ção <strong>da</strong> Civili zação d o Am or. ( De<br />

Nelson Gonçalve s de Souza Filh o, Cui abá/ MT) .<br />

Raqu el Pulita Comissão Naciona l de Assessore s/as d a PJ


Quero partilhar com vocês um pouco do que<br />

significa o serviço missionário de acompanhamento dos<br />

jovens na PJ, o Ministério <strong>da</strong> Assessoria. Não existe um<br />

mapa para guiar ou uma receita a seguir, mas Javé Nosso<br />

Deus o tempo todo nos assessora para que sigamos um<br />

caminho, assim como Ele, na pessoa de Jesus Cristo, fez<br />

ao caminhar com os jovens de Emaús. Nessa caminha<strong>da</strong><br />

alguns sinais e inspirações vão acontecendo.<br />

Pra começo de conversa o missionário(a)<br />

assessor(a) precisa ser e<br />

<strong>da</strong>r testemunho <strong>da</strong> opção<br />

pela juventude, tendo-a<br />

como projeto de vi<strong>da</strong>. Uma<br />

entrega por amor mesmo!<br />

Muitos na nossa socie<strong>da</strong>de<br />

e q u i v o c a d a m e n t e s e<br />

opõem à juventude, por<br />

desconhecer sua reali<strong>da</strong>de<br />

e não conseguir li<strong>da</strong>r com<br />

s u a s q u e s t õ e s . O<br />

assessor(a) que se propõe<br />

a estar com os jovens se<br />

coloca na contramão dos<br />

que os rejeitam e seu<br />

testemunho é importante<br />

para se conhecer a<br />

reali<strong>da</strong>de que eles vivem.<br />

Assim uma de<br />

nossas missões como assessores(as) é conhecer bem a<br />

história de vi<strong>da</strong> e a reali<strong>da</strong>de de nossos<br />

acompanhados(as).É ter a sensi- bili<strong>da</strong>de para o cui<strong>da</strong>do<br />

com a pessoa. Saber de seu dia, suas alegrias, tristezas,<br />

sonhos... E também se deixar ser cui<strong>da</strong>do, pois não somos<br />

uma fortaleza. Não existe o protótipo do Super Assessor ou<br />

Asses- sora. Temos nossas fragili<strong>da</strong>des e limitações.<br />

Estamos constantemente em aprendizagem e a<br />

experiência dos jovens é uma catequese para nós. Isso é<br />

fun<strong>da</strong>mental para o diálogo, que em meio às questões <strong>da</strong><br />

vi<strong>da</strong> também dá espaço para as deman<strong>da</strong>s pastorais. E é<br />

legal, porque torna a relação mais humana e não tanto<br />

pastoralista. Não vemos o outro(a) apenas como o<br />

coordenador(a), secretário(a) ou assessor (a), mas como<br />

pessoa.<br />

A opção pelos(as) jovens deve levar o assessor(a)<br />

a incentivar e valorizar o protagonismo juvenil. E<br />

acompanhar é acompanhar mesmo. Não cabe ao<br />

assessor(a) se antecipar aos jovens tirando sua<br />

oportuni<strong>da</strong>de de vivenciar o processo. È um exercício de<br />

contenção <strong>da</strong> ansie<strong>da</strong>de que nos é humanamente natural.<br />

O bom assessor(a) tem a sensibili<strong>da</strong>de de apostar nas<br />

pessoas, no que elas têm de melhor. A atitude é de escuta,<br />

inicialmente, e de intervenção nos momentos onde a coisa<br />

embola. No caso de uma coordenação precisamos ajudálos(as)<br />

a perceber os seus potenciais e saber que quem<br />

coordena são eles e elas. Mesmo que algumas ações<br />

sigam mais lentamente, mas que seja no tempo dos(as)<br />

jovens. O que tem que aparecer é a identi<strong>da</strong>de desta<br />

geração e não o meu jeito assessor(a) de ser, que em<br />

algum momento já teve a sua chance.<br />

Nessa missão do acompanhamento acabamos<br />

por sentir os diferentes sabores desse serviço. Nem<br />

sempre teremos palavras agradáveis para dizer aos<br />

nossos acompanhados(as). Jesus também não agradou a<br />

todos e nós precisamos ser a expressão <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de, seja<br />

ela boa ou ruim, para que haja toma<strong>da</strong> de consciência do<br />

crescimento pessoal, grupal e social. Obviamente que o<br />

bom senso é necessário para se saber como dizer, sem<br />

oprimir e machucar. E teremos que <strong>da</strong>r conta <strong>da</strong>s reações<br />

boas e ruins dos efeitos de nossas palavras.<br />

O m i s s i o n á r i o<br />

assessor(a) precisa estar<br />

atento à sua postura como<br />

pessoa que se torna<br />

referencia para os(as)<br />

jovens. Uma palavra, um<br />

gesto ou atitude tem<br />

grande impacto na vi<strong>da</strong><br />

deles, e muitas vezes<br />

humana- mente não <strong>da</strong>mos<br />

conta de perceber isso. É<br />

necessário atitude de<br />

abertura para a nova<br />

juventude que chega nos<br />

g r u p o s d e j o v e n s e<br />

coordenações que vêm<br />

respondendo a vários<br />

chamados <strong>da</strong> Igreja ,<br />

inclusive aos nossos.<br />

Por fim rezemos<br />

para que mais pessoas se apaixonem por esse serviço. Que<br />

mais vocacionados(as) <strong>da</strong> juventude abracem a missão de<br />

estar com os jovens exercendo o Ministério <strong>da</strong> Assessoria<br />

com êxito.<br />

Um abraço na fé e na esperança pela Civilização<br />

do Amor entre nós.<br />

Colaboração: Fabrício Dani Francisco membro do<br />

Grupo de Assessores (as) <strong>da</strong> PJ Arquidiocese de Vitória/ES e<br />

Fernan<strong>da</strong> Breciani <strong>da</strong> Vitória membro <strong>da</strong> Coordenação Regional<br />

<strong>da</strong> PJ Leste II e <strong>da</strong> CAPJ Arquidiocese de Vitória/ES.<br />

Renato Barbosa <strong>da</strong> Silva<br />

Membro <strong>da</strong> Comissão Nacional de Assessores (as) <strong>da</strong> PJ e do<br />

Grupo de Assessores (as) <strong>da</strong> PJ <strong>da</strong> Arquidiocese de Vitória/ES.


É com dor e sofrimento que externamos o nosso<br />

mais sincero pesar pela tragédia do assassinato do<br />

querido Pe. Gisley, assessor do Setor <strong>Juventude</strong> <strong>da</strong><br />

CNBB, que há pouco mais de dois anos nos<br />

acompanhava na caminha<strong>da</strong> conjunta <strong>da</strong>s Pastorais <strong>da</strong><br />

<strong>Juventude</strong> do Brasil. O Pe. Gisley foi morto na noite<br />

de15/06 naquilo que as investigações apontam até o<br />

momento tratar-se de um latrocínio (roubo seguido de<br />

morte).<br />

No último mês de maio, estivemos juntos no<br />

nosso Seminário Nacional na ci<strong>da</strong>de de Guararema, SP,<br />

discutindo a Campanha contra a violência e o<br />

extermínio <strong>da</strong> juventude e celebrando o quarto ano de<br />

ordenação do querido Gisley, que nos falou <strong>da</strong> alegria<br />

de doar a própria vi<strong>da</strong> na causa <strong>da</strong> juventude.<br />

Nesse momento, quando comunicamos o seu<br />

assassinato, fazemos memória de todo o seu empenho<br />

na luta pela juventude, de suas palavras corajosas na<br />

defesa <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> e, sobretudo, do seu compromisso com a<br />

bandeira <strong>da</strong> justiça e <strong>da</strong> paz.<br />

J u n t o c o m a<br />

CNBB - Conferência<br />

Nacional dos Bispos do<br />

Brasil afirmamos que,<br />

lamentavelmente, Gisley<br />

foi vítima <strong>da</strong> violência que<br />

ansiava combater e<br />

gritamos com força e<br />

coragem que to<strong>da</strong> a vi<strong>da</strong><br />

tem o mesmo valor, que é<br />

urgente enfrentar os<br />

grandes debates de<br />

segurança pública e que a<br />

nossa marcha só se<br />

agiganta com a força do<br />

seu martírio.<br />

No momento em<br />

q u e i n i c i a m o s u m a<br />

Campanha contra a<br />

Violência e o Extermínio<br />

de Jovens a notícia <strong>da</strong><br />

morte de Pe. Gisley, um<br />

dos maiores entusiastas<br />

desse projeto, nos desafia<br />

a avançar para águas<br />

m a i s p r o f u n d a s , a<br />

reafirmar que as nossas<br />

lágrimas regarão com<br />

esperança o chão <strong>da</strong> dura<br />

reali<strong>da</strong>de para sempre<br />

sonhar com a utopia de<br />

uma socie<strong>da</strong>de justa e<br />

igual, assim como afirmou<br />

conosco o Pe. Gisley na<br />

Carta <strong>da</strong>s Pastorais <strong>da</strong><br />

<strong>Juventude</strong> do Brasil.<br />

A tragédia que se<br />

abateu entre nós, <strong>da</strong>s Pastorais <strong>da</strong> <strong>Juventude</strong> do Brasil,<br />

nos desafia a denunciar a força com que a violência tem<br />

ceifado a vi<strong>da</strong> de milhares de jovens em todo o país. No<br />

último email que nos enviou, um dia antes de ser<br />

assassinado, Pe. Gisley falou do seu entusiasmo com a<br />

luta contra o extermínio, e, como um mártir, profetizou:<br />

“ Agradeço pelo empenho de tantas vozes dispersas<br />

até agora! Vamos juntos/as gritar, girar o mundo.<br />

Chega de violência e extermínio de Jovens.” Que o<br />

seu grito ecoe e que a sua mensagem não seja<br />

esqueci<strong>da</strong>.<br />

Unimos-nos a dor de familiares e amigos de Pe.<br />

Gsley e rezamos para que o Deus Pai-Mãe <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong> os<br />

conforte nesse momento de sofrimento e mostre a paz<br />

ver<strong>da</strong>deira. Desejamos que a memória corajosa desse<br />

homem comprometido com a vi<strong>da</strong> e com a juventude<br />

nos alimente e dê coragem para continuar a caminhar.<br />

Na inspiração profética <strong>da</strong> luta em defesa <strong>da</strong><br />

vi<strong>da</strong> seguimos na luta por pão, poesia e liber<strong>da</strong>de,<br />

esperançosos/as na Ressurreição do Cristo e certos/as<br />

de que o novo dia virá.<br />

Sob as bênçãos <strong>da</strong><br />

Virgem de Gua<strong>da</strong>lupe e<br />

dos/as Santos/as Mártires <strong>da</strong><br />

América Latina.<br />

Senhor do Bonfim - BA, 16 de<br />

junho de 2009<br />

Maria Apareci<strong>da</strong> Jesus Silva<br />

(Cidinha)<br />

Equipe Nacional <strong>da</strong>s<br />

Pastorais <strong>da</strong> <strong>Juventude</strong> do<br />

Brasil<br />

Felipe <strong>da</strong> Silva Freitas<br />

Campanha Nacional contra a<br />

violência e o extermínio <strong>da</strong><br />

juventude


“Qualquer dia amigo eu volto a te encontrar,<br />

qualquer dia amigo a gente vai se<br />

encontrar”. (Milton Nascimento).<br />

Diante <strong>da</strong> morte percebemos a nossa fraqueza,<br />

apesar de acreditarmos na ressurreição, queremos ter o<br />

corpo de quem a gente ama pertinho de nós, <strong>da</strong>í vem a<br />

dor que a sau<strong>da</strong>de provoca, sau<strong>da</strong>de do abraço, do<br />

aconchego, dos conselhos, <strong>da</strong>s partilhas, <strong>da</strong>s<br />

brincadeiras, <strong>da</strong>s festas, dos momentos de encontro e<br />

reencontro.<br />

Quando a gente se dá conta que não vamos ter<br />

mais oportuni<strong>da</strong>des de estarmos juntos de alguém que<br />

para nós é especial, parece que arrancaram um pe<strong>da</strong>ço<br />

do nosso corpo, se não <strong>da</strong> nossa alma, mas como bons<br />

cristãos precisamos nos apegar na certeza <strong>da</strong><br />

ressurreição, lembrar que a morte não é o fim, mas ela é<br />

uma porta para o encontro com a eterni<strong>da</strong>de. É a<br />

certeza <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> eterna que nos permite cantar, celebrar<br />

e acalmar o nosso coração.<br />

Muitas pessoas estão preocupa<strong>da</strong>s com as<br />

causas <strong>da</strong> morte do nosso querido Padre Gisley, as<br />

especulações são várias, mas as investigações ain<strong>da</strong><br />

não foram concluí<strong>da</strong>s, de uma coisa eu tenho certeza<br />

estamos firmes e dispostos a lutar contra qualquer<br />

forma de violência que ceifa diariamente tantas vi<strong>da</strong>s<br />

jovens, vi<strong>da</strong>s cheias de sonhos e de projetos.<br />

Padre Gisley deixará muitas marcas naqueles e<br />

naquelas que conviveram com ele, por causa <strong>da</strong> sua<br />

intensi<strong>da</strong>de, <strong>da</strong> sua sinceri<strong>da</strong>de e do seu compromisso<br />

com a vi<strong>da</strong> do outro e <strong>da</strong> outra. Ele estava muito<br />

empolgado com a campanha contra a violência e o<br />

extermínio de jovens, já dizia que tínhamos que ter<br />

cui<strong>da</strong>do, porque quando nos colocamos em defesa <strong>da</strong><br />

vi<strong>da</strong> dos marginalizados, dos pobres, dos excluídos e<br />

dos mais vulneráveis <strong>da</strong> nossa socie<strong>da</strong>de, corremos o<br />

risco de perder a nossa própria vi<strong>da</strong>.<br />

Na ocasião do seu quarto aniversário de<br />

sacerdócio, ele nos dizia que desde a primeira<br />

comemoração ele sempre esteve junto com a<br />

juventude e que essa boa coincidência servia para ele<br />

reafirmar a dedicação do seu ministério a favor <strong>da</strong> vi<strong>da</strong><br />

<strong>da</strong> juventude. Ele não imaginava que seria a última vez<br />

que estaria celebrando mais um ano de sacerdócio,<br />

mas a violência é assim, ela mata sem a gente esperar,<br />

não dá tempo nem para se despedir, apesar de nos<br />

últimos meses ele ter feito questão de dizer a algumas<br />

pessoas uma frase tão simples, mas tão forte: Você<br />

sabe que eu te amo?<br />

E é por amor a Gisley, a vi<strong>da</strong> e a juventude que<br />

vamos seguir em marcha contra a violência, para que o<br />

nosso povo tenha vi<strong>da</strong> plena e em abundância como<br />

desejou o nosso mestre Jesus de Nazaré. Não vamos<br />

deixar que a morte de mais um irmão sirva apenas de<br />

número para essa estatística que nos assusta e nos<br />

convoca para sairmos do silêncio e <strong>da</strong> acomo<strong>da</strong>ção. É<br />

preciso combater as raízes <strong>da</strong> violência: o racismo<br />

histórico, a desigual<strong>da</strong>de social, a impuni<strong>da</strong>de, o<br />

desamor, a desestruturação <strong>da</strong> família, a educação<br />

pública de péssima quali<strong>da</strong>de, a injustiça...<br />

Não vamos combater a violência com mais<br />

violência, não vamos julgar os jovens que mataram<br />

nosso amigo, não sabemos quem são eles, como vivem<br />

e nem as suas histórias de vi<strong>da</strong>, a mídia só nos informou<br />

os seus nomes e as suas i<strong>da</strong>des. Às vezes dá vontade<br />

de ir ao encontro deles, <strong>da</strong>r-lhes um abraço fraterno e<br />

dizer: “Senhor perdoa-os, porque eles não sabem o que<br />

fazem”. Queremos um Outro Mundo Possível, uma<br />

Civilização do Amor, o Reino de Deus, onde não haja<br />

espaço para essa guerra diária que estamos vivendo e<br />

onde as pessoas enten<strong>da</strong>m que to<strong>da</strong> vi<strong>da</strong> tem o mesmo<br />

valor e que devemos amar e cui<strong>da</strong>r de todos os seres<br />

vivos e não-vivos que povoam a terra.<br />

Hildete Emanuele<br />

Secretária Nacional <strong>da</strong> <strong>Pastoral</strong> <strong>da</strong> <strong>Juventude</strong>


A ONG Trilha Ci<strong>da</strong>dã nasceu <strong>da</strong> vontade de alguns<br />

pastoralistas em continuar seu trabalho junto <strong>da</strong> juventude.<br />

Hoje sua sede é em São Leopoldo, RS, no bairro Arroio <strong>da</strong><br />

Manteiga, junto do Centro de Espirituali<strong>da</strong>de Padre Arturo.<br />

Desenvolve trabalhos na área <strong>da</strong> arte e comunicação,<br />

além do acompanhamento às Pastorais <strong>da</strong> <strong>Juventude</strong> em<br />

diversas instâncias. Na sua história tem formação de<br />

educadores, projetos de pesquisa junto ao Observatório<br />

Juvenil do Vale, cursos de aperfeiçoamento dos<br />

Programas Consórcio Social <strong>da</strong> <strong>Juventude</strong> e <strong>Juventude</strong><br />

Ci<strong>da</strong>dã. Hoje “o menino dos olhos” é o Rali de<br />

Comunicação, um grupo de jovens que elabora subsídios<br />

audiovisuais com temáticas diferencia<strong>da</strong>s para nossos<br />

trabalhos junto às juventudes, como por exemplo: Que<br />

Parafernália é essa? audiovisual abor<strong>da</strong>ndo a temática <strong>da</strong><br />

comunicação e a juventude, em pequenos vídeos, com<br />

dicas de como trabalhar o assunto. Luz e Sombra<br />

Violência e Segurança Pública no mesmo modelo que<br />

acompanha para as discussões de violência e segurança.<br />

A Trilha Ci<strong>da</strong>dã está caminhando para os seus<br />

cinco anos de existência. Foram muitas as realizações e<br />

conquistas projetos, materiais, publicações, parcerias,<br />

assessorias entre outras coisas. Apesar de nossa<br />

fragili<strong>da</strong>de financeira, nunca pensamos em desanimar.<br />

Estamos caminhando sempre e nossos sonhos não param.<br />

Atualmente, os nossos horizontes estão na aposta<br />

de jovens como multiplicadores de iniciativas: é o Rali de<br />

Comunicação, o Trilhando Comunicação, o<br />

Acompanhamento à PJ desde o grupo até o regional. Além<br />

d i s s o , e s t a m o s g i r a n d o p o r a í<br />

assessorando diversos grupos e<br />

organizações sociais.<br />

Estamos numa bonita parceira<br />

com o Centro de Estudos Bíblicos CEBI<br />

do RS no projeto Teatro e Bíblia, onde<br />

diversos grupos estão sendo mobilizados<br />

em várias regiões do estado. E nesta linha<br />

do teatro estamos iniciando com as<br />

nossas primeiras produções de peças<br />

teatrais, além de lançarmos nova edição<br />

do Curso Multiplicadores Teatrais. E com<br />

pré-adoldescentes estamos com num<br />

intenso trabalho em arte-expressão<br />

misturando música, teatro, artes plásticas,<br />

além <strong>da</strong>s aulas de violão.<br />

Nossa biblioteca comunitária está sendo<br />

estrutura<strong>da</strong> num novo espaço, mais amplo e agradável em<br />

vista de uma maior interativi<strong>da</strong>de com a juventude e a<br />

população em geral. Também estamos organizando o<br />

Espaço Cultural de Multiuso no Centro de Espirituali<strong>da</strong>de<br />

Padre Arturo, onde estamos instalados, trata-se de um<br />

espaço interativo para o desenvolvimento de ativi<strong>da</strong>des<br />

culturais no bairro.<br />

Temos procurado manter presença em iniciativas<br />

ecumênicas, participando na Rede Ecumênica de Jovens e<br />

no processo preparatório do Fórum Social Mundial que<br />

acontecerá descentralizado na região metropolitana de<br />

Porto Alegre, incluindo nossa ci<strong>da</strong>de São Leopoldo.<br />

Estamos reestruturando o nosso site, buscando<br />

mecanismo de comunicação mais interativos com os<br />

diferentes públicos que conosco dialogam, além de<br />

organizarmos o Zine Pirilampo On line e um novo folder.<br />

Recentemente lançamos o livro Contratempos?<br />

<strong>Juventude</strong>, segurança e paz. Numa parceira com o CEBI,<br />

com mais de vinte autores, entre membros <strong>da</strong> Trilha<br />

Ci<strong>da</strong>dã, parceiros e colaboradores.<br />

Outro aspecto legal é que estamos procurando<br />

aprofun<strong>da</strong>r as práticas de economia popular solidária tanto<br />

através <strong>da</strong> participação efetiva nas organizações sociais<br />

que articulam esta como, como pela parceira, através do<br />

PRONASCI, com a inclusão digital e economia solidária<br />

num dos bairros mais pobres <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de. E <strong>da</strong> mesma forma<br />

estamos buscando participar <strong>da</strong>s Conferências Municipais<br />

que visem as políticas públicas de segurança, de cultura,<br />

<strong>da</strong> Criança e do Adolescente, ...<br />

Por fim cabe destacar que o Rali de Comunicação<br />

tem sido o nosso principal grupo, pela qualificação <strong>da</strong>s<br />

produções e pela participação em diferentes espaços; com<br />

destaque para os DVDs: Que parafernália é essa?<br />

(Comunicação), Luz e Sombra (<strong>Juventude</strong>, Violência e Paz)<br />

e Ain<strong>da</strong> faltam algumas peças... (Igual<strong>da</strong>de de Gênero).<br />

Desde setembro de 2008, a Trilha Ci<strong>da</strong>dã é parte<br />

<strong>da</strong> Rede Brasileira de Centros e Institutos de <strong>Juventude</strong>.<br />

Entre em contato conosco:<br />

www.trilhaci<strong>da</strong><strong>da</strong>.org.br<br />

trilhaci<strong>da</strong><strong>da</strong>@trilhaci<strong>da</strong><strong>da</strong>.org.br<br />

Pe. Edson André Cunha Thomassim<br />

Membro do Grupo Gestor <strong>da</strong> ONG Trilha Ci<strong>da</strong>dã


Contra o extermínio <strong>da</strong><br />

juventude, na luta pela vi<strong>da</strong><br />

“<strong>Juventude</strong> em marcha<br />

contra a violência”<br />

Neste ano completamos 24 DNJs acontecidos.<br />

Alegra-nos o testemunho e a persistência <strong>da</strong>s Pastorais <strong>da</strong><br />

<strong>Juventude</strong> ao ser voz <strong>da</strong>s multidões silencia<strong>da</strong>s; ao pautar<br />

temáticas na defesa <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> e dos direitos juvenis,<br />

confrontando com o modo pelo qual a juventude é<br />

considera<strong>da</strong> pelo estado brasileiro, pela socie<strong>da</strong>de, pelas<br />

famílias, pela Igreja.<br />

É hora de avançar! O DNJ já não encontra mais<br />

sentido isola<strong>da</strong>mente. Ele se liga à Campanha <strong>da</strong><br />

Fraterni<strong>da</strong>de que acontece durante a quaresma e às<br />

ativi<strong>da</strong>des permanentes <strong>da</strong>s PJs: Semana <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia<br />

de 14 a 21 de abril e Semana do/a Estu<strong>da</strong>nte 09 a 15 de<br />

agosto. O DNJ é parte de um todo maior que busca a<br />

digni<strong>da</strong>de jovem; ele celebra as lutas anuais dos/as jovens<br />

organizados; é a mobilização maior, concentrando<br />

multidões de jovens que buscam novas relações de vi<strong>da</strong><br />

pauta<strong>da</strong>s na justiça social, no poder popular, na<br />

legitimi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong>de, no protagonismo juvenil, na<br />

educação libertadora, na construção <strong>da</strong> paz.<br />

O SUBSÍDIO<br />

Para contribuir na reflexão e preparação para o DNJ, o<br />

subsídio contém três roteiros de encontros e uma<br />

celebração.<br />

Somos convi<strong>da</strong>dos a refletir nos encontros sobre as<br />

temáticas: a violência entre os jovens e a exclusão social, o<br />

extermínio <strong>da</strong> juventude e a redução <strong>da</strong> maiori<strong>da</strong>de penal e<br />

jovens construtores <strong>da</strong> paz e <strong>da</strong> justiça. Após os encontros<br />

temos uma proposta de celebração com o objetivo de rezar<br />

a caminha<strong>da</strong> <strong>da</strong> juventude contra a violência, na<br />

esperança e alegria cristãs.<br />

Com a intenção de disponibilizar um material que seja<br />

proveitoso para a reflexão do DNJ 2009, foi elaborado um<br />

subsídio com poesias, dinâmicas, músicas, citações<br />

bíblicas, textos e ain<strong>da</strong> indicações de sites, livros e filmes.<br />

Este material foi construído por muitas mãos, sonhando<br />

levar a nossa juventude uma reflexão sobre um tema que<br />

está presente em nosso cotidiano. Mãos à obra! Vamos lá,<br />

agora é a nossa vez de fazer acontecer. Que o clamor na<br />

luta pela vi<strong>da</strong> de todos seja o nosso ideal.<br />

Por apenas R$ 1,90* a uni<strong>da</strong>de.<br />

O CARTAZ<br />

60x40cm<br />

POR APENAS R$ 0,90* a uni<strong>da</strong>de.<br />

Cartaz Personalizado<br />

Para quanti<strong>da</strong>des acima de 200 (duzentos), o CCJ poderá<br />

inserir a divulgação do evento de sua diocese como<br />

programação, local, horário e etc. Dessa forma, seu cartaz<br />

ficará personalizado e sua divulgação será mais<br />

informativa e bonita. Só serão aceitos pedidos de cartazes<br />

personalizados até o dia 30 de setembro.<br />

A partir de R$ 1,10** a uni<strong>da</strong>de.<br />

O ADESIVO<br />

O adesivo do DNJ 2009, possui 10x15 cm. Com a mesma<br />

arte do cartaz, para que você possa colar na agen<strong>da</strong>, em<br />

cadernos e etc.<br />

Por apenas R$ 0,70* a uni<strong>da</strong>de.<br />

Pedidos:<br />

Os pedidos de material do DNJ deverão ser feitos<br />

diretamente ao CCJ conforme orientações no verso. O<br />

material estará pronto para ven<strong>da</strong> e distribuição a partir do<br />

dia 13 de julho, faça já seu pedido através do telefone:<br />

(11)2917-1425 com Felippe, via e-mail: livraria@ccj.org.br<br />

ou pelo site www.ccj.org.br.<br />

Observações:<br />

Mesmo com o grande aumento dos materiais no setor<br />

gráfico o CCJ, com muito esforço e consciente <strong>da</strong>s<br />

dificul<strong>da</strong>des de grande parte dos grupos de jovens,<br />

conseguiu manter os materiais do DNJ com valores<br />

acessíveis. Tudo para propiciar um bom trabalho a “nossa<br />

lin<strong>da</strong> juventude”.<br />

* Valores sem taxa de correio ou transporte. A taxa de<br />

envio será cobra<strong>da</strong> a parte. Para saber o valor <strong>da</strong><br />

entrega, favor entrar em contato com o CCJ pelo<br />

t e l e f o n e ( 11 ) 2 9 1 7 . 1 4 2 5 o u p e l o e - m a i l :<br />

livraria@ccj.org.br.<br />

** Valor <strong>da</strong> personalização em 01 cor (preto) e mínimo<br />

de 200 cartazes. Para personalização colori<strong>da</strong> ou<br />

outras quanti<strong>da</strong>des, consulte-nos.


Como<br />

desenvolver<br />

a integração<br />

do grupo<br />

de jovens<br />

Lançamento<br />

previsto<br />

para o dia<br />

10/08/09

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