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Junho de 2012 12 “Mas o fruto do espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.” Gálatas 5: 22 e 23 Continuamos conversando sobre o cuidar na família, bem como sobre os limites em nossas relações familiares. Desta vez, os limites serão pensados sob o ângulo dos valores que estamos passando para nossos filhos, e compartilhando entre nós. Vivemos, como famílias, imersos em um caldo cultural, que nos permeia e chega a nos banhar, não há como escapar. E desse caldo pós-moderno, queremos focar a fragilidade dos vínculos. Parece que a cada dia, está sendo mais difícil para nossa cultura ocidental globalizada o estabelecimento dos limites e de uma reflexão sobre eles: queremos ver resultados em tudo, somos apressados em nossas ações e bem pouco tolerantes às dificuldades uns dos outros. Quer tenhamos ou não uma família nuclear constituída, acompanhamos esse triste cenário de vínculos líquidos, com pouco compromisso com o crescimento do outro. Abrindo, então, nas nossas apinhadas agendas, um espaço para a reflexão, podemos assumir nossas próprias fragilidades e buscarmos superá-las. Uma possibilidade de Superação: o caminho das virtudes Quando Jesus precisou nos deixar aqui na terra, Ele nos assegurou de que não nos deixaria órfãos (João 14.18), e nos deixaria um Consolador, que em Seu nome nos ensinaria todas as coisas e nos faria lembrar de tudo o que Ele nos havia dito (João 14.26). Esse Espírito Guia será nossa solução em tempos de fragilidade relacional. Então, precisaremos conhecer, cultivar e Um guia para que a família converse sobre abuso sexual Meu corpo é especial – Um guia para que a família converse sobre abuso sexual, da PAULUS (www.paulus.com. br), tem como objetivo orientar os mais novos sobre os seus limites pessoais, apresentando um plano de ação, caso esses limites sejam ultrapassados. O livro estimula as crianças a contarem se alguém as tocou de forma diferente, se as machucou ou se as incomodou. Com palavras leves, a autora, Cynthia Geisen, estabelece um diálogo simples e mostra aos pequenos como eles devem agir nessas situações. No capítulo “Confie Nos Seus Sentimentos”, Cynthia fala sobre a sensação do toque, que Coluna Fátima Fontes Coluna Cris Poli Conversando com a família sobre o cuidar: Ensinando valores que edificam Fátima Fontes Psicóloga Clínica, Terapeuta de Família, Mestre e Doutora PUC/SP. cuidar muito bem do fruto desse Espírito, que acontecerá a partir do desafio de transgredirmos nossas aprendizagens culturais e experimentarmos as virtudes desse Espírito, que são: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Conclusão: Ainda bem que Jesus, sabendo, oniscientemente, de tudo o que enfrentaríamos, nos deixou o Espírito Santo de Deus para nos trazer à memória o que pode nos dar esperança (Lamentações 3.21). Podemos, então, ver luz no fim do túnel de nossas fragilidades relacionais, porém, para isso, precisaremos ser mais amorosos, mais alegres, termos mais paz, termos o ânimo longo, sermos menos pavio curto, sermos benignos e bondosos e não pensarmos somente em levar vantagem em tudo, sermos fiéis aos nossos pactos, sermos mansos e desenvolvermos o domínio próprio. Somente o Espírito Santo de Deus para nos ajudar nessa dificílima tarefa relacional. Amém. Fatima Fontes Psicóloga, especialista em Psicologia Clínica, Psicodrama e Terapia Familiar. É casada com Edison Fontes, tem dois filhos e uma nora. É membro da Igreja Batista da Liberdade, mestre e doutora pela PUC/SP, professora da pós-graduação da Faculdade Teológica Batista de São Paulo, organizadora e coautora de vários livros. Email: fatima@ pobox.com. End: Rua Monte Alegre 428 cj 127 - Perdizes. Telefones: (11) 3875-4568 / 9199-1191. pode significar muitas coisas. “Se alguém tocar em você (ou mesmo tentar tocar) de modo a deixá-lo confuso, assustado, machucado, envergonhado ou um pouco arrepiado – confie nos seus sentidos. Fale sobre o ocorrido com um adulto em quem você confia, fale sobre o que você sentiu e o que você pode fazer”, explica. O livro auxilia os pais a transmitirem confiança aos filhos, encorajandoos a relatar qualquer ato estranho ou confuso. Também alerta que, muitas vezes, quem comete a violência é um adulto conhecido e de confiança da vítima, exigindo ainda mais atenção e cuidado por parte dos responsáveis. Momentos de lazer são muito importantes para a criança Cris Poli apresentadora do reality Show Super nanny, no SBT, e autora de livros • Estabeleça uma rotina para que seus filhos tenham esses momentos, livres de toda responsabilidade de atividades escolares ou outros compromissos diários, para que possam brincar. Cuidado para não sobrecarregá-los com atividades extraescolares, como aulas de Inglês, computação, natação, futebol, ballet etc., etc., etc. É muito bom que as crianças façam esportes e estudem Inglês, mas cuide de que não seja em excesso. • Proporcionar um tempo de lazer para as férias é muito importante, para relaxar e mudar a rotina de toda a família. Os acampamentos de férias são muito saudáveis, divertidos e estimulantes. Ajudam as crianças a desenvolver relacionamentos e a fazer atividades dirigidas longe dos pais. Tenha cuidado ao escolher o adequado para seus filhos. Informe-se, conheça e decida com responsabilidade qual Jornal CoMUnHÃo é o melhor lugar para seus pequenos. • Outra sugestão para os momentos de lazer em família é a visita aos museus. Pode parecer um programa um pouco chato para uma criança, de início. Mas há uma grande variedade de museus interessantes para todas as idades e gostos. Visitar um museu é uma experiência muito rica na qual podemos unir diversão com educação. Para tornar o dia inesquecível para os filhos, o melhor é planejá-lo com antecedência. Informe-se e bom passeio, seus pequenos vão adorar. Cris Poli é educadora há mais de 40 anos. Apresentadora do Reality Show Super Nanny, no SBT, e autora dos livros "Filhos Autônomos, Filhos Felizes", "Pais separados, filhos preparados" e "Pais e professores educando com valores". Fonte: www.sbt.com.br/supernanny Coluna Tio Rodolfo Por que as crianças devem louvar a Deus? Vocês, pais, podem estar argumentando exatamente isso: com tantos valores distorcidos que vemos ao nosso redor , temos de levar os pequeninos a desfrutarem de uma riqueza tão importante, como o louvor. Por quê? Gostaria de fazer algumas considerações a esse respeito. Em primeiro lugar, o próprio Jesus fez a seguinte afirmação: “Da boca dos pequeninos e crianças de peito tiraste o perfeito louvor” – Mateus 21.16. E o que é perfeito? Aquilo que não tem defeito, mácula, ou seja, um louvor sincero. Jesus, naturalmente, sabia o que estava dizendo, porque Ele, melhor que ninguém, conhece os sentimentos das pessoas. Em segundo lugar, o salmista, no Salmo 150, nos diz: “Todo ser que respira louve ao Senhor”. Isso, com certeza, inclui os meninos e meninas. Mas o que é louvor? É elogiar, exaltar, enaltecer, bendizer, glorificar alguém! No nosso caso, o Meu corpo é especial – Um guia para que a família converse sobre abuso sexual faz parte da coleção Terapia Infantil e procura ensinar as crianças a perceberem se estão correndo perigo ou sofrendo algum tipo de agressão, seja dentro, seja fora de casa. Do mesmo modo, incentiva-as a construírem sua privacidade e a exigirem respeito. Cynthia Geisen trabalhou como pastora e capelã em ambientes médicos e psiquiátricos e com vítimas de abuso sexual e violência doméstica. Preço: R$ 18,00. Criador de todas as coisas. Mas, por quanto tempo devo fazer isso? O salmista nos responde no Salmo 146, versos 1 e 2: “Aleluia! Louva a minha alma ao Senhor, louvarei ao Senhor durante toda minha vida, cantarei louvores ao meu Deus enquanto eu viver”. Por último, podemos indagar: mas por que devemos louvar ao Senhor? Porque é bom e amável cantar louvores ao nosso Deus, fica-lhe bem o cântico de louvor. Assim nos declara o Salmo 147:1. Então, procuremos levar as crianças a levantarem a sua voz e exaltarem o Senhor. E, assim, crescerão com um coração agradecido Àquele que enviou Seu filho para nos dar uma vida abundante. Pr. José Rodolfo Nottoli Contatos: (11) 2781 - 5890 www.tiorodolfoetiacida.com.br pr.joserodolfo@ig.com.br
Jornal CoMUnHÃo Cartinhas Você gosta do Comunhão ? Copyright Luz e Vida - www.smilinguido.com.br Copyright Luz e Vida - www.smilinguido.com.br Copyright Luz e Vida - www.smilinguido.com.br Pequeno leitor, se você curte as matérias e atividades da editoria Pais e Filhos, escreva sua opinião sobre a página e mande para nós, com uma foto bem bonita. Queremos conhecer a sua opinião para fazer um jornal que agrade meninos e meninas de todas as idades. Sugestões também serão bem-vindas. A cartinha deve ter até 200 caracteres, mais o seu nome completo, nome da sua igreja e da sua cidade. Nosso e-mail é: jornal@cbesp.org.br Tirinhas do Smilinguido “Gosto do Jornal Comunhão, porque tem jogos de sete erros e labirinto. Também adoro ler histórias em quadrinhos” Beatriz Yurie Kakugawa - PIB de Pinheiros – São Paulo Atividades Todo adolescente espera com muita expectativa o fim do ano letivo. Faz planos para viajar, curtir o tempo com os amigos, ficar longe dos livros escolares e outras mil coisas, ao longo desses meses sem aula. Mas, às vezes, a ideia dos pais é um pouco diferente da que o jovem teve, criando frustrações e gerando conflitos entre a família. É nessa pegada que se desenrola a história de Lucy e suas férias “perfeitas”, o terceiro volume da Série Lucy, lançado no Brasil pela Mundo Cristão, depois de Lucy detesta cor-de-rosa e Lucy não gosta de regras. A autora, Nancy Rue, utiliza histórias simples de ficção para ensinar valores de comportamento às meninas pré-adolescentes. As incertezas da protagonista geram identificação e ajudam as jovens leitoras a crescerem junto com ela. Neste livro, Nancy procura responder como lidar com Junho de 2012 13 Lançado no Brasil o terceiro livro da Série lucy Neste volume, a garota fica ansiosa como toda jovem que sonha com as férias perfeitas. as férias que vão por um caminho totalmente diferente do imaginado, e aproveitar seu tempo livre da melhor maneira possível nas novas circunstâncias. Na obra, a leitora segue tudo pelo ponto de vista de Lucy e se apega a ela, ainda que a personagem seja uma garota um pouco diferente da maioria das meninas porque não é nada feminina, joga futebol melhor que muitos meninos e adora questionar tudo, até mesmo Deus. Sim, ela O questiona, o que é compreensível, principalmente porque um acidente matou a mãe de Lucy e cegou seu pai. Nesta história, a garota aprende que, apesar de seus planos nem sempre darem certo, ela pode aprender a lidar com as situações mais complicadas. Até mesmo com o fato de ela estar se tornando uma mulher, como todas as meninas dessa idade.
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