Informativo abril/2009 - A Gazeta na Sala de Aula
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Informe - - 15/04/<strong>2009</strong> 1a. INFORME [06/04/<strong>2009</strong> 20:41:34] Por: chboninsenha Pág: 1 - Cor:<br />
INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA “A GAZETA NA SALA DE AULA” – ANO 21 – Nº 223 – ABRI L /20 0 9<br />
Leia o Informe <strong>na</strong> internet: www.gazetaonline.com.br/sala<strong>de</strong>aula<br />
Violência <strong>na</strong>s escolas<br />
Uma pesquisa realizada em 141<br />
municípios e divulgada no jor<strong>na</strong>l A<br />
<strong>Gazeta</strong> registrou que 17% dos<br />
entrevistados apontaram a violência<br />
como principal problema <strong>na</strong>s escolas.<br />
Conheça a opinião <strong>de</strong> duas professoras<br />
sobre o assunto no Em Debate. Pági<strong>na</strong> 3
Informe - - 15/04/<strong>2009</strong> 1a. INFORME [06/04/<strong>2009</strong> 17:44:05] Por: chboninsenha Pág: 2 - Cor:<br />
2<br />
A César o que é <strong>de</strong> César<br />
A Proposta <strong>de</strong> Emenda à Constituição -<br />
PEC 277/08, que propõe a retirada gradativa<br />
da Educação da DRU - Desvinculação dos<br />
Recursos da União - e a ampliação da<br />
obrigatorieda<strong>de</strong> do ensino para crianças e<br />
jovens <strong>de</strong> 4 a 17 anos foi aprovada no dia<br />
24/03 <strong>na</strong> Comissão Especial da Câmara.<br />
Com a DRU, o governo podia retirar até<br />
20% das vinculações obrigatórias <strong>de</strong> áreas<br />
como Saú<strong>de</strong> e Educação e fazer uso <strong>de</strong>sses<br />
recursos em outras áreas. Consi<strong>de</strong>rando o<br />
que se investe e o que se gostaria <strong>de</strong> investir<br />
em educação no Brasil, o feito po<strong>de</strong> ser<br />
consi<strong>de</strong>rado um gran<strong>de</strong> avanço. Vale lembrar<br />
que ainda é preciso passar pela votação em<br />
plenário e seguir <strong>de</strong> volta ao Se<strong>na</strong>do. Um<br />
trâmite necessário ao exercício da <strong>de</strong>mocracia,<br />
mas que exigirá esforços para que<br />
haja agilida<strong>de</strong> no processo.<br />
O <strong>de</strong>stino <strong>de</strong> mais recursos para a educação<br />
é uma excelente notícia. Um gran<strong>de</strong><br />
presente em um ano que começa sob os<br />
efeitos <strong>de</strong> uma crise mundial. Reduzir recursos<br />
nessa área sempre significou andar <strong>na</strong><br />
contramão, <strong>de</strong>ixando o urgente e essencial<br />
em segundo plano, pensando em sa<strong>na</strong>r problemas<br />
que sem a educação não po<strong>de</strong>riam<br />
ser equacio<strong>na</strong>dos.<br />
A ampliação do ensino obrigatório, por<br />
sua vez, nos coloca nos trilhos rumo a<br />
padrões <strong>de</strong> países <strong>de</strong>senvolvidos, quando da<br />
garantia do direito, mas ao mesmo tempo<br />
nos faz refletir sobre a qualida<strong>de</strong> do tempo<br />
que se passa <strong>na</strong> escola. No mesmo dia em<br />
que a PEC era aprovada <strong>na</strong> Comissão Especial<br />
da Câmara, pu<strong>de</strong>mos ler em A GA-<br />
ZETA, com <strong>de</strong>staque <strong>de</strong> capa, a notícia<br />
“Alunos não querem ficar mais tempo <strong>na</strong><br />
escola. Mas precisam”. Com texto <strong>de</strong> Guido<br />
Nunes e proveniente da Redação Multimídia,<br />
a matéria trazia a manifestação dos<br />
alunos <strong>de</strong> Ensino Médio da re<strong>de</strong> estadual <strong>de</strong><br />
Vila Velha, argumentando que a infraestrutura<br />
das escolas não suportaria o aumento<br />
da carga horária <strong>de</strong> quatro para cinco horas<br />
por dia. A foto ilustrativa da matéria trazia<br />
em evidência uma faixa exibida pelos alunos<br />
durante o protesto, <strong>na</strong> qual se podiam ler<br />
vários erros <strong>de</strong> português, o que justificava o<br />
título que afirmava que os alunos precisavam<br />
ficar mais tempo <strong>na</strong> escola.<br />
É inegável que a realida<strong>de</strong> educacio<strong>na</strong>l<br />
brasileira precisa avançar, e o fato <strong>de</strong> se<br />
começar mais cedo, <strong>na</strong> Educação Infantil, e<br />
<strong>de</strong> se garantir o Ensino Médio a todos, é<br />
fundamental para que se consiga bons re-<br />
sultados. Aliado a isso é necessário um<br />
esforço para que cada minuto <strong>na</strong> escola seja<br />
produtivo, que o aluno se sinta motivado a<br />
participar das ativida<strong>de</strong>s propostas e que<br />
aquilo se apren<strong>de</strong> <strong>na</strong> escola agregue conhecimentos<br />
práticos para a vida. Professores<br />
capacitados e bem pagos fazem toda a<br />
diferença nesse contexto, como também a<br />
garantia <strong>de</strong> segurança para estudar. Episódios<br />
como o recente assassi<strong>na</strong>to <strong>de</strong> um jovem<br />
<strong>de</strong>ntro da quadra <strong>de</strong> uma escola estadual,<br />
no município <strong>de</strong> Vila Velha, precisam<br />
ser <strong>de</strong>finitivamente banidos da nossa realida<strong>de</strong>.<br />
O esforço por uma educação <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />
é compromisso <strong>de</strong> todos. Vale registrar<br />
que cada cidadão po<strong>de</strong> fazer sua<br />
parte, lembrando seus parlamentares do interesse<br />
<strong>de</strong> seus redutos eleitorais <strong>na</strong> aprovação<br />
da PEC 277/08 em plenário. O mesmo<br />
vale para os se<strong>na</strong>dores. Com um simples<br />
clique <strong>de</strong> computador é possível, hoje em<br />
dia, manifestar apoio à causa. Fica o convite<br />
para que as caixas <strong>de</strong> e-mails dos políticos<br />
eleitos fiquem cheias, como também as contas<br />
da Educação.<br />
Cristi<strong>na</strong> Moraes<br />
ABRIL DE <strong>2009</strong><br />
REFORMA ORTOGRÁFICA<br />
Rir é o melhor remédio<br />
A recente campanha <strong>de</strong> lançamento da nova<br />
edição do Dicionário Aurélio, em parceria com o<br />
jor<strong>na</strong>l carioca Extra, contou com frases engraçadas<br />
envolvendo a nova ortografia, escolhidas<br />
através <strong>de</strong> um concurso. Uma ótima i<strong>de</strong>ia que<br />
po<strong>de</strong> ser reproduzida <strong>na</strong>s escolas para facilitar a<br />
fixação das regras, não é mesmo? Então, mãos à<br />
obra!<br />
“Acento <strong>de</strong> voo cai e ninguém se machuca” foi<br />
uma das frases participantes. Você já sabe usar<br />
essa regra?<br />
Todas as palavras termi<strong>na</strong>das em “oo(s)” e as<br />
formas verbais termi<strong>na</strong>das em “-eem” não recebem<br />
mais acento circunflexo, como nos exemplos:<br />
voo<br />
enjoos<br />
abençoo<br />
leem<br />
p r ev e e m<br />
A nova aventura do caminhoneiro<br />
Tião Parada, do<br />
livro “Os meninos-caracol”,<br />
começa quando ele encontra<br />
um <strong>de</strong>serto brasileiro,<br />
feito <strong>de</strong> quilômetros <strong>de</strong> terra<br />
abando<strong>na</strong>da. Neste cenário,<br />
ele conhece os meninos-caracol,<br />
três crianças<br />
órfãs vítimas <strong>de</strong> um feitiço<br />
<strong>de</strong>pois que tentam plantar<br />
milho, abóbora e arroz em uma terra <strong>de</strong>serta. O<br />
gran<strong>de</strong> vilão é o Marquês <strong>de</strong> Carabás, que se<br />
sente o dono <strong>de</strong> tudo, mostrando o seu po<strong>de</strong>rio<br />
pela quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terras que possui. Ele, que não<br />
quer dividir as suas terras com ninguém, enfeitiça<br />
as crianças após saber que elas queriam produzir<br />
alimentos em suas fazendas.<br />
Esse foi o mote utilizado pela autora Rosa<br />
Amanda Strausz para retratar o problema da terra<br />
no Brasil, como a necessida<strong>de</strong> da reforma agrária<br />
e a existência <strong>de</strong> terras improdutivas.<br />
“Os meninos-caracol” fazem parte da coleção<br />
Tião Parada - Cidadão <strong>na</strong> Estrada, da Editora<br />
FTD. A série conta a história do caminhoneiro<br />
que mistura tudo o que estudou <strong>na</strong> escola com o<br />
que apren<strong>de</strong>u <strong>na</strong> vida.<br />
A carioca Rosa Amanda Strausz é jor<strong>na</strong>lista,<br />
trabalhou em jor<strong>na</strong>is e revistas e se especializou<br />
em informática educacio<strong>na</strong>l. Ganhou o prêmio<br />
Jabuti, em 1991, com Mínimo múltiplo comum,<br />
contos para adultos. As ilustrações do livro ficam<br />
a cargo <strong>de</strong> Eduardo Albino.
Informe - - 15/04/<strong>2009</strong> 1a. INFORME [06/04/<strong>2009</strong> 17:44:59] Por: chboninsenha Pág: 3 - Cor:<br />
Violência <strong>na</strong> escola<br />
Uma pesquisa feita em 141 municípios mostrou que 17% dos entrevistados apontaram a violência como principal<br />
problema <strong>na</strong>s escolas (o que inclui ocorrências <strong>de</strong> crimes, agressões, ameaças, uso <strong>de</strong> drogas).<br />
A pesquisa foi divulgada <strong>na</strong> matéria “Violência <strong>na</strong> escola preocupa mais que qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino”, publicada no dia 18 <strong>de</strong><br />
março, em A <strong>Gazeta</strong>. Conversamos com alguns educadores que fizeram uma análise da situação. Confira:<br />
“As instituições <strong>de</strong> ensino precisam estabelecer<br />
normas mais rigorosas. É dado muito espaço para o<br />
aluno fazer o que quiser e, dificilmente, ele recebe<br />
punição. A escola per<strong>de</strong>u autonomia, tudo cai a favor<br />
do estudante e o professor fica <strong>de</strong> mãos atadas.<br />
Também é necessário que haja um programa <strong>de</strong><br />
conscientização sobre a violência. Porque a violência<br />
não é somente problema da escola, faz parte da<br />
socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> um modo geral. Já o que diferencia o<br />
ensino público do particular é o fato <strong>de</strong> haver <strong>na</strong>s<br />
escolas particulares normas mais rígidas e maior<br />
participação dos pais, que têm também o<br />
compromisso com a mensalida<strong>de</strong>. Na re<strong>de</strong> pública, a<br />
ausência da família é muito maior, além da falta <strong>de</strong><br />
apoio do governo e <strong>de</strong> políticas públicas <strong>de</strong>ntro da<br />
escola. Mas, no geral, a violência é um problema <strong>de</strong><br />
todos. Os pais que atuam <strong>na</strong> vida escolar dificilmente<br />
vão ter filhos que <strong>de</strong>senvolverão transtornos. Então,<br />
quando os pais são ausentes, fica como obrigação da<br />
escola a base da educação. Os alunos, quando<br />
percebem que os pais não acompanham e não<br />
valorizam o seu dia-a-dia escolar, <strong>de</strong>senvolvem<br />
problemas. Outros fatores que também contribuem<br />
para este cenário são a <strong>de</strong>svalorização dos professores,<br />
escolas superlotadas, falta <strong>de</strong> material, péssimas<br />
condições <strong>de</strong> infraestrutura. Tudo isso reflete em um<br />
Conduza uma pesquisa em jor<strong>na</strong>is, revistas, livros e <strong>na</strong><br />
internet sobre a água, i<strong>de</strong>ntificando quais são os rios que<br />
abastecem o nosso Estado e como a água chega em<br />
nossas residências.<br />
Fale sobre a falsa sensação <strong>de</strong> abundância que nos leva a<br />
<strong>de</strong>sperdiçar tanta água.<br />
Leia a matéria “Água: quatro em cada <strong>de</strong>z litros vão pelo<br />
ralo”, publicada no dia 23/03/09, no jor<strong>na</strong>l A GAZETA.<br />
Promova uma discussão sobre o consumo da água nos<br />
países <strong>de</strong>senvolvidos e sub<strong>de</strong>senvolvidos. Questione o fato<br />
<strong>de</strong> muitos países, apesar <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvidos, terem o<br />
consumo <strong>de</strong> água por habitante bastante elevado.<br />
Faça um estudo sobre o consumo <strong>de</strong> água no Brasil,<br />
i<strong>de</strong>ntificando quais são os Estados on<strong>de</strong> o consumo é maior.<br />
trabalho ruim e, consequentemente, <strong>na</strong> violência em<br />
g e r a l .”<br />
Karin<strong>na</strong> Maria Dias Pagung é professora da Escola Adalgiza<br />
Fer<strong>na</strong>n<strong>de</strong>s Marville, em Linhares.<br />
“Não dá para ser taxativo <strong>na</strong> afirmação <strong>de</strong> que a<br />
violência é o principal problema. A escola tem outros<br />
problemas institucio<strong>na</strong>is sérios, que são contribuintes<br />
em outras situações em larga proporção, inclusive da<br />
violência. O <strong>de</strong>scaso das autorida<strong>de</strong>s, não valorização<br />
do profissio<strong>na</strong>l, falta <strong>de</strong> equipe e da merenda e o<br />
distanciamento da comunida<strong>de</strong> contribuem para o<br />
crescimento do caos <strong>na</strong>s escolas. A violência em geral<br />
possui muitas causas e seríamos simplistas <strong>de</strong>mais<br />
apontarmos uma ou outra como predomi<strong>na</strong>nte. Para<br />
cada situação há um quadro sócio-histórico. Uma<br />
maior interação entre a escola e a família po<strong>de</strong>ria dar<br />
as causas da violência em sua unida<strong>de</strong>.<br />
Conhecendo-as especificamente, acharemos com mais<br />
precisão as medidas a serem tomadas. Não acredito<br />
que elas sejam as mesmas em todas as regiões. O<br />
professor possui muitas tarefas em sala <strong>de</strong> aula e após<br />
sala. E a falta dos pais em qualquer etapa do<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> seus filhos sempre trará<br />
Água <strong>de</strong> beber<br />
Compare essa média com a <strong>de</strong> outras realida<strong>de</strong>s, como por<br />
exemplo, <strong>na</strong> África e no Oriente Médio on<strong>de</strong> famílias inteiras<br />
vivem com ape<strong>na</strong>s um copo <strong>de</strong> água por dia (200ml).<br />
Monte um quadro com as alter<strong>na</strong>tivas para evitar o<br />
<strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> água. Por exemplo, fechar a torneira<br />
enquanto se escova os <strong>de</strong>ntes, substituir a mangueira por<br />
um bal<strong>de</strong> para lavar o carro, etc.<br />
Pergunte para seus alunos se eles conhecem técnicas <strong>de</strong><br />
reutilização e quais alter<strong>na</strong>tivas adotam para evitar o<br />
<strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> casa.<br />
Conduza uma campanha educativa <strong>na</strong> escola e <strong>na</strong><br />
comunida<strong>de</strong>. Peça para os alunos produzirem cartazes e<br />
convi<strong>de</strong> um profissio<strong>na</strong>l da área para dar uma palestra.<br />
Ressalte a importância <strong>de</strong> não jogar lixo em lugares<br />
ABRIL DE <strong>2009</strong><br />
consequências maléficas. O problema é que quase<br />
todas as instituições <strong>de</strong> nossa socieda<strong>de</strong> estão falidas<br />
ou em processo <strong>de</strong> falência, restando para a escola as<br />
suas responsabilida<strong>de</strong>s. A educação mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong> não se<br />
faz ape<strong>na</strong>s com as ferramentas <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro da escola.”<br />
Mari<strong>na</strong> Moraes da Luz lecio<strong>na</strong> <strong>na</strong> Escola Unidocente Sitio Dois<br />
Pinheiros, em Domingos Martins.<br />
Raio-X das pesquisas<br />
Confira <strong>de</strong>talhes dos levantamentos sobre os<br />
problemas <strong>na</strong> Educação brasileira<br />
No topo - A violência <strong>na</strong>s escolas é apontada pelos<br />
brasileiros como segundo maior problema da Educação<br />
no país (17%), per<strong>de</strong>ndo ape<strong>na</strong>s para a falta <strong>de</strong><br />
motivação dos professores, que é vista como principal<br />
fator por 19% dos entrevistados pelo Instituto Ibope<br />
Inteligência<br />
Falta <strong>de</strong> escolas - Em terceiro lugar no ranking geral dos<br />
problemas da Educação está a falta <strong>de</strong> escolas (15%),<br />
seguida <strong>de</strong> número insuficiente <strong>de</strong> professores (12%) e<br />
professores <strong>de</strong>squalificados para a função (11%)<br />
Fonte: Jor<strong>na</strong>l A <strong>Gazeta</strong><br />
impróprios, inclusive nos rios. Explique como isso<br />
prejudica a qualida<strong>de</strong> da água.<br />
Fale sobre a <strong>de</strong>scida ecológica que acontece todos os anos<br />
no Rio Jucu, como forma <strong>de</strong> protestar contra o abandono do<br />
rio. Sugira à associação <strong>de</strong> bairro ou a alguma organização<br />
não-gover<strong>na</strong>mental <strong>de</strong> seu município estratégias semelhantes<br />
que tenham como objetivo lutar pela preservação do<br />
ambiente, inserido a escola nessas ações.<br />
Produza um texto coletivo com as i<strong>de</strong>ias e reivindicações<br />
dos alunos com relação à qualida<strong>de</strong> da água <strong>de</strong> rios e<br />
córregos e encaminhe às autorida<strong>de</strong>s competentes, pedindo<br />
providências com base em visitas documentadas através <strong>de</strong><br />
fotos, mostrando a realida<strong>de</strong> em que se encontram as fontes<br />
<strong>de</strong> água <strong>de</strong> sua região.<br />
3
4 5<br />
ABRIL DE <strong>2009</strong><br />
D e s e nvo l v i m e n to :<br />
Roda <strong>de</strong> conversa sobre o assunto<br />
levando em consi<strong>de</strong>ração o que já sabem,<br />
o que querem apren<strong>de</strong>r.<br />
Leitura <strong>de</strong> informativo sobre a <strong>de</strong>ngue<br />
utilizando uma reportagem <strong>de</strong> A GA-<br />
ZETA, do dia 02/04/08.<br />
Confecção <strong>de</strong> um mural dos informativos<br />
lidos e apresentados aos alunos.<br />
Professor(a): A<strong>na</strong>lice Bitti<br />
Escola: CEIM Perpétua Maria dos<br />
Anjos<br />
Série: Educação Infantil<br />
Município: Linhares<br />
Professor(a): Cláudia Barbosa Via<strong>na</strong><br />
Escola: EPMEF Barra <strong>de</strong> São Francisco<br />
Série: 3º ano, 3ª e 4ª<br />
Município: Alto Rio Novo<br />
Comentário:<br />
“Esse projeto foi institucio<strong>na</strong>l (alunos<br />
<strong>de</strong> 1 a 5 anos). Cada professor<br />
trabalhou <strong>de</strong> acordo com a ida<strong>de</strong> dos<br />
alunos. Aqui foram citadas algumas<br />
ações. O projeto teve um ótimo<br />
resultado e todos participaram.”<br />
Sensibilizar pais e alunos sobre a<br />
p r eve n ç ã o .<br />
Divulgar os sintomas da doença.<br />
Desenvolver o raciocínio lógico, a<br />
expressão oral e corporal.<br />
Conhecer as características do mosquito<br />
transmissor da <strong>de</strong>ngue.<br />
D e s e nvo l v i m e n to :<br />
Divisão da turma em grupos <strong>de</strong> três<br />
alunos.<br />
Recorte e análise <strong>de</strong> reportagens a<br />
respeito do avanço da agricultura.<br />
Apresentação das reportagens recortadas<br />
para a turma.<br />
Apresentação <strong>de</strong> sli<strong>de</strong>s no Powerpoint<br />
a respeito das técnicas agrícolas<br />
que danificam o solo e a água (no<br />
laboratório <strong>de</strong> Informática), seguida<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>bate.<br />
Elaboração <strong>de</strong> um relatório ilustrado<br />
a respeito do conteúdo estudado, para<br />
Professor(a): Jailson Bon<strong>na</strong><br />
Escola: ECORM <strong>de</strong> São João Bosco<br />
Série: 8º ano<br />
Município: Jaguaré<br />
Comentário:<br />
“Durante as ativida<strong>de</strong>s as crianças<br />
<strong>de</strong>monstraram interesse pelas reportagens<br />
apresentadas no jor<strong>na</strong>l, favorecendo a leitura<br />
crítica da realida<strong>de</strong> e sensibilizando-as quanto<br />
aos seus direitos.”<br />
Mobilizar os alunos no combate à<br />
<strong>de</strong>ngue.<br />
O b j e t i vo s :<br />
Recorte e colagem <strong>de</strong> lugares on<strong>de</strong> o<br />
mosquito se prolifera.<br />
Dramatização sobre o tema.<br />
Produção <strong>de</strong> música (grito <strong>de</strong> guerra).<br />
Passeio pelas ruas do bairro para<br />
distribuir informativos sobre a <strong>de</strong>ngue.<br />
D e s e nvo l v i m e n to :<br />
Conversa informal com os alunos, informando-os<br />
sobre os direitos da criança.<br />
Apresentação <strong>de</strong> histórias em quadrinhos<br />
falando sobre trabalho infantil.<br />
Distribuição do jor<strong>na</strong>l A GAZETA para análise<br />
<strong>de</strong> reportagens sobre exploração infantil.<br />
Produção <strong>de</strong> texto.<br />
Comentário:<br />
“Em nossa região, é notável o<br />
incentivo ao avanço dos gran<strong>de</strong>s<br />
projetos <strong>de</strong> agricultura. Porém, é<br />
importante compreen<strong>de</strong>r que esse<br />
avanço acaba vindo junto com o<br />
<strong>de</strong>srespeito à <strong>na</strong>tureza. Os estudantes<br />
e futuros agricultores da região<br />
pu<strong>de</strong>ram constatar que muitas das<br />
práticas utilizadas por suas famílias<br />
precisam ser reavaliadas, pois estão<br />
prejudicando o meio ambiente,<br />
principalmente o solo e a água.”<br />
D e s e nvo l v i m e n to :<br />
Leitura e <strong>de</strong>bate da reportagem “Abuso sexual: quando<br />
o perigo está <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> casa”, publicada no jor<strong>na</strong>l A<br />
GAZETA, em 25/02/08.<br />
Divisão da turma em grupos para fazer uma análise<br />
escrita da reportagem lida e <strong>de</strong> outros materiais coletados.<br />
Palestra com Silvia <strong>de</strong> Carvalyo Carmelo, psicóloga do<br />
PETI, com o tema “Adolescência e sexualida<strong>de</strong>”.<br />
Confecção <strong>de</strong> mural com as análises escritas.<br />
Professor(a): Cássia Cristi<strong>na</strong> Silva<br />
Escola: Amarílis Fer<strong>na</strong>n<strong>de</strong>s Garcia<br />
Série: 3ª<br />
Município: Anchieta<br />
O b j e t i vo s :<br />
Integrar os educandos para que reconheçam os<br />
direitos da criança.<br />
Despertar atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> respeito.<br />
Incentivar a busca dos direitos e a <strong>de</strong>núncia do<br />
trabalho infantil.<br />
Reconhecer os prejuízos causados<br />
ao solo e à água <strong>de</strong>vido às técnicas <strong>de</strong><br />
cultivo utilizadas <strong>na</strong> região para o<br />
avanço da agricultura.<br />
Apontar, a partir da leitura do jor<strong>na</strong>l,<br />
técnicas <strong>de</strong> aproveitamento <strong>na</strong> proprieda<strong>de</strong><br />
escolar.<br />
Incentivar a leitura do jor<strong>na</strong>l <strong>na</strong><br />
escola.<br />
Comentário:<br />
“O trabalho foi maravilhoso. Houve uma gran<strong>de</strong><br />
participação da turma. O tema afetivida<strong>de</strong> e<br />
sexualida<strong>de</strong> mexe muito com nossos alunos e foi <strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong> importância em relação ao esclarecimento. Eles<br />
tiveram participação <strong>na</strong> elaboração das perguntas para<br />
a psicóloga montar a palestra, tirando toda dúvida<br />
sobre o assunto abordado.”<br />
O b j e t i vo s :<br />
efeito <strong>de</strong> avaliação.<br />
Confecção <strong>de</strong> painel com textos e<br />
imagens do jor<strong>na</strong>l a respeito dos<br />
danos causados ao meio ambiente<br />
pelas práticas agrícolas utilizadas.<br />
Trabalho infantil<br />
Respeitar a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> valores, crenças e comportamentos<br />
existentes e relativos à sexualida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
que seja garantida a dignida<strong>de</strong> do ser humano.<br />
I<strong>de</strong>ntificar e expressar sentimentos e <strong>de</strong>sejos, respeitando<br />
os sentimentos e <strong>de</strong>sejos do outro.<br />
Desenvolver consciência crítica e tomar <strong>de</strong>cisões<br />
responsáveis a respeito da sexualida<strong>de</strong>.<br />
O uso das técnicas mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong>s<br />
<strong>de</strong> cultivo está <strong>de</strong>struindo o<br />
nosso solo e a nossa água<br />
Projeto “Xô, xô, <strong>de</strong>ngue!”<br />
D e s e nvo l v i m e n to :<br />
Divisão das turmas em grupos para a<br />
construção da Agenda Científica (ativida<strong>de</strong><br />
que consiste <strong>na</strong> elaboração <strong>de</strong><br />
um ca<strong>de</strong>rno com reportagens ligadas às<br />
diversas áreas <strong>de</strong> Ciências, seguindo<br />
alguns critérios como capa, índice, título<br />
e fonte das reportagens, incluindo comentários<br />
científicos feitos pelos componentes<br />
do grupo).<br />
Professor(a): João Bosco Carvalho<br />
da Costa<br />
Escola: UMEF Graciano Neves<br />
Série: 8ª<br />
Município: Vila Velha<br />
D e s e nvo l v i m e n to :<br />
Apresentação do jor<strong>na</strong>l às crianças<br />
como suporte para a realização do<br />
trabalho, além <strong>de</strong> servir como fonte <strong>de</strong><br />
infor mação.<br />
Observação <strong>de</strong> imagens interessantes.<br />
Leitura das reportagens que acompanham<br />
as imagens no jor<strong>na</strong>l.<br />
Escolha e recorte <strong>de</strong> duas gravuras por<br />
criança.<br />
Realização da leitura <strong>de</strong> imagens no<br />
grupo (quatro crianças por grupo).<br />
Organização das gravuras <strong>na</strong> or<strong>de</strong>m<br />
que acharem melhor.<br />
Produção oral <strong>de</strong> texto enigmático,<br />
observando as gravuras selecio<strong>na</strong>das e<br />
organizadas pelo grupo.<br />
Produção <strong>de</strong> texto em rascunho, sendo<br />
um aluno o escriba. Os <strong>de</strong>mais colocam as<br />
i<strong>de</strong>ias expostas anteriormente no lugar das<br />
gravuras e o professor atua como mediador<br />
do processo em construção.<br />
Comentário:<br />
“Esta ativida<strong>de</strong> oportunizou momentos<br />
<strong>de</strong> prazer, crescimento e realização<br />
O b j e t i vo s :<br />
Distribuição das reportagens sobre o assunto para os<br />
alunos lerem com suas famílias.<br />
Roda <strong>de</strong> conversa com exposição <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias dos<br />
alunos a respeito do abuso sexual e da sexualida<strong>de</strong>.<br />
Professor(a): Mônica Küster Gums<br />
Escola: EMEF Recreio<br />
Série: 2º ano do Ensino Fundamental<br />
Município: Santa Mª <strong>de</strong> Jetibá<br />
Adolescência – Quem sou eu?<br />
Leitura do texto rascunhado para<br />
simples conferência pelo grupo.<br />
Confecção do cartaz com o texto<br />
enigmático para expor no mural.<br />
Apresentação dos trabalhos para a<br />
tur ma.<br />
Comparação das reportagens origi<strong>na</strong>is<br />
(jor<strong>na</strong>l) com as novas produções realizadas<br />
pelos alunos.<br />
Cópia individual no ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> um dos<br />
textos enigmáticos apresentado pelos colegas<br />
(trocar as imagens por palavras).<br />
pessoal. Através das imagens<br />
escolhidas fizeram uma leitura das<br />
reportagens, expuseram sua opinião,<br />
foram autores <strong>de</strong> um texto coletivo.<br />
Apren<strong>de</strong>ram a acatar as i<strong>de</strong>ias dos<br />
colegas, aperfeiçoando assim suas<br />
habilida<strong>de</strong>s criativas e inovadoras, bem<br />
como o respeito dos limites e a<br />
valorização dos outros como seres<br />
dotados <strong>de</strong> conhecimentos.”<br />
Comentário:<br />
“Venho <strong>de</strong>senvolvendo esse trabalho<br />
há algum tempo. São escolhidas as<br />
oitavas séries para proporcio<strong>na</strong>r aos<br />
alunos uma visão mais ampla da<br />
Ciência, mediante o prazer pela leitura.<br />
E iniciar o Ensino Médio com um<br />
conhecimento significativo e atual,<br />
repleto <strong>de</strong> curiosida<strong>de</strong>.”<br />
Incentivar o gosto pela leitura e<br />
proporcio<strong>na</strong>r o conhecimento científico<br />
mediante a apreciação <strong>de</strong> jor<strong>na</strong>is, revistas<br />
e outros.<br />
Expor <strong>de</strong> forma visual as reportagens<br />
científicas encontradas aos <strong>de</strong>mais alunos<br />
da escola.<br />
Dissemi<strong>na</strong>r entre os alunos as vantagens<br />
<strong>de</strong> serem bem informados, para<br />
que sejam cidadãos dotados <strong>de</strong> senso<br />
crítico e tenham consciência das transformações<br />
que po<strong>de</strong>rão realizar.<br />
Estimular a criativida<strong>de</strong> <strong>na</strong> produção<br />
do texto, utilizando imagens do jor<strong>na</strong>l<br />
selecio<strong>na</strong>das por grupos <strong>de</strong> alunos.<br />
Realizar uma leitura crítica <strong>de</strong> imagens.<br />
A<strong>de</strong>quar as imagens ao contexto<br />
social obe<strong>de</strong>cendo à or<strong>de</strong>m cronológica<br />
dos fatos.<br />
O b j e t i vo s :<br />
Exploração do jor<strong>na</strong>l A GAZETA,<br />
mostrando aos alunos todos os ca<strong>de</strong>rnos<br />
e as possíveis reportagens relacio<strong>na</strong>das<br />
às Ciências.<br />
Confecção <strong>de</strong> um mural e/ou painel<br />
com algumas reportagens e informações<br />
do trabalho <strong>de</strong>senvolvido durante o<br />
ano letivo.<br />
Produzir <strong>de</strong> forma dinâmica um texto<br />
enigmático, tendo o jor<strong>na</strong>l como principal<br />
suporte.<br />
Apreciar imagens no jor<strong>na</strong>l A GA-<br />
Z E TA .<br />
O b j e t i vo s :<br />
A Ciência em A GAZETA<br />
Texto enigmático<br />
Informe - - 15/04/<strong>2009</strong> 1a. INFORME [06/04/<strong>2009</strong> 18:48:42] Por: chboninsenha Pág: 4-5 - Cor:
Informe - - 15/04/<strong>2009</strong> 1a. INFORME [06/04/<strong>2009</strong> 17:46:53] Por: chboninsenha Pág: 6 - Cor:<br />
O b j e t i vo s :<br />
Estimular o senso crítico.<br />
Tor<strong>na</strong>r o jor<strong>na</strong>l um meio <strong>de</strong> comunicação<br />
acessível aos alunos.<br />
Demonstrar como a violência atua <strong>de</strong><br />
forma nociva no cotidiano da socieda<strong>de</strong>.<br />
Promover ativida<strong>de</strong>s que estimulem a<br />
construção <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> pacífica.<br />
D e s e nvo l v i m e n to :<br />
Conversa informal sobre a importância<br />
da convivência pacífica.<br />
Leitura do texto “Falta <strong>de</strong> educação<br />
transforma a vida em teste diário <strong>de</strong><br />
paciência”, <strong>de</strong> Cláudia Feliz, publicada<br />
em A GAZETA, e trabalhada <strong>na</strong> apostila<br />
da Ofici<strong>na</strong> C “Ética e respeito:<br />
apren<strong>de</strong>ndo a conviver em grupo”, do<br />
programa A <strong>Gazeta</strong> <strong>na</strong> <strong>Sala</strong> <strong>de</strong> <strong>Aula</strong>.<br />
O b j e t i vo s :<br />
Trabalhar sobre as consequências<br />
que po<strong>de</strong>m atingir as pessoas no<br />
trânsito quando não se tem a <strong>de</strong>vida<br />
responsabilida<strong>de</strong>.<br />
Permitir que as crianças entendam a<br />
importância <strong>de</strong>ssa conscientização.<br />
Promover uma integração entre a<br />
criança e o trânsito.<br />
Estimular os futuros motoristas a<br />
terem uma postura responsável diante<br />
do trânsito.<br />
D e s e nvo l v i m e n to :<br />
Leitura e discussão a partir <strong>de</strong> texto<br />
do jor<strong>na</strong>l, aproximando-o da nossa<br />
realida<strong>de</strong>.<br />
Destaque das partes consi<strong>de</strong>radas<br />
mais importantes e elaboração <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />
a serem <strong>de</strong>senvolvidas <strong>de</strong>ntro<br />
<strong>de</strong> cada discipli<strong>na</strong>.<br />
6<br />
Ônibus da amiza<strong>de</strong><br />
Análise da música “A paz”, interpretada<br />
por Zizi Possi.<br />
Conversa informal sobre as sensações<br />
provocadas pela música.<br />
Leitura da charge “Ônibus incendiado”,<br />
publicada em A GAZETA, no<br />
dia 24/07/06.<br />
Produção <strong>de</strong> texto coletivo.<br />
Releitura da charge, criando através <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senho uma situação inversa à que é<br />
mostrada.<br />
Amigo oculto entre os alunos que<br />
confeccio<strong>na</strong>ram cartões e esculturas <strong>de</strong><br />
argila para presentear.<br />
Confecção <strong>de</strong> ônibus da amiza<strong>de</strong> com<br />
frases extraídas da apostila do programa<br />
A <strong>Gazeta</strong> <strong>na</strong> <strong>Sala</strong> <strong>de</strong> <strong>Aula</strong> (Ofici<strong>na</strong> A:<br />
“Afetivida<strong>de</strong> que transforma o mundo”).<br />
O ônibus percorreu toda a escola<br />
Destaque das palavras mais complicadas<br />
e busca <strong>de</strong> seus significados<br />
em um dicionário.<br />
Reescrita do texto em sala, fazendo<br />
uma interpretação através <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos<br />
entregando mensagens <strong>de</strong> amiza<strong>de</strong> e<br />
solidarieda<strong>de</strong> a todos os funcionários,<br />
que motivados pela i<strong>de</strong>ia realizaram<br />
entre si um amigo anjo. O ônibus da<br />
amiza<strong>de</strong> continua entregando diariamente<br />
as mensagens <strong>de</strong> alunos e funcionários<br />
da escola.<br />
Comentário:<br />
“A ativida<strong>de</strong> foi e continua sendo um<br />
sucesso. Envolveu tanto os alunos<br />
quanto os funcionários da escola e nos<br />
fez refletir sobre a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
cultivar a afetivida<strong>de</strong> como forma <strong>de</strong><br />
combater a violência.”<br />
Professor(a): Luciene Carla<br />
Escola: EMEB Carim Tanure<br />
Série: Infantil VI<br />
Município: Cachoeiro <strong>de</strong> Itapemirim<br />
O trânsito e você<br />
e escrita (Português).<br />
Estudo do teor alcoólico <strong>de</strong> uma cerveja<br />
e das consequências <strong>de</strong> sua ingestão no<br />
organismo <strong>de</strong> um adulto, ressaltando<br />
todos os perigos que o álcool po<strong>de</strong> trazer<br />
ABRIL DE <strong>2009</strong><br />
O b j e t i vo s :<br />
Valorizar o jor<strong>na</strong>l como instrumento<br />
<strong>de</strong> trabalho.<br />
Desenvolver as linguagens, oral,<br />
escrita e <strong>de</strong> imagens.<br />
Despertar o interesse sobre as<br />
prof issões.<br />
I<strong>de</strong>ntificar variadas profissões.<br />
D e s e nvo l v i m e n to :<br />
Apresentação do Jor<strong>na</strong>l A GA-<br />
ZETA <strong>na</strong> roda <strong>de</strong> conversa.<br />
Conversa sobre as profissões dos<br />
f amiliares.<br />
Exploração <strong>de</strong> notícias sobre profissões/trabalho,<br />
tais como: “Especialistas<br />
dão dicas para preservar a<br />
sua saú<strong>de</strong>” (Dia-a-dia, pág.4,<br />
07/04/08 - Médico); “Joel ainda tem<br />
vaga a <strong>de</strong>finir” (Esporte.AG, pág 4,<br />
07/04/08 - Jogador) e “Camelô volta<br />
para a vida das pessoas.<br />
Trabalho com os dados numéricos da<br />
matéria, como valores referentes à<br />
abordagem <strong>de</strong> motoristas e às multas,<br />
e quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> motoristas alcoolizados<br />
(Matemática).<br />
Pesquisa no laboratório <strong>de</strong> Informática<br />
buscando em http://www.gazetaonline.globo.com,<br />
matérias <strong>de</strong><br />
edições anteriores referentes ao trânsito<br />
(História). Algumas matérias encontradas:<br />
“Você mudou o comportamento<br />
<strong>de</strong>pois da lei seca?”<br />
(25/07/08); “Aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>ixa um morto<br />
e quatro feridos <strong>na</strong> BR 101 Norte”<br />
(05/10/08). Essa última reportagem<br />
era do dia letivo que estávamos pesquisando.<br />
Debate sobre a importância <strong>de</strong> se<br />
criar leis para intensificar a conscientização<br />
no trânsito. Aproveitamos<br />
Profi ss õ es<br />
a protestar no Centro” (Dia-a-dia,<br />
pág.7, 05/04/08 - Camelô).<br />
Leitura <strong>de</strong> imagens.<br />
Confecção <strong>de</strong> cartaz coletivo.<br />
Listagem <strong>de</strong> profissões no quadro.<br />
Comentário:<br />
“A ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>spertou o<br />
interesse dos alunos por<br />
profissões que têm um mercado<br />
<strong>de</strong> trabalho promissor, tal como<br />
a <strong>de</strong> técnico em informática. Foi<br />
muito bom ver o interesse <strong>de</strong>les<br />
em querer saber sobre quem<br />
faria o que <strong>na</strong>s imagens.”<br />
Professor(a): Zilanda Zuquet<br />
Amaral<br />
Escola: CMEI Benedito Ribeiro<br />
<strong>de</strong> Almeida<br />
Série: Jardim II<br />
Município: Cariacica<br />
que era ano eleitoral e montamos uma<br />
cartinha en<strong>de</strong>reçada aos vereadores do<br />
nosso município pedindo que tivessem<br />
mais rigor com os motoristas que<br />
fossem flagrados bêbados.<br />
Estudo sobre como um policial é<br />
<strong>de</strong>slocado para trabalhar <strong>na</strong>s ruas e qual<br />
é a proporção que eles ficam espalhados<br />
para policiar o trânsito e ajudar a punir os<br />
culpados por aci<strong>de</strong>ntes nos trânsitos.<br />
Uma alu<strong>na</strong> contribuiu perguntando ao<br />
pai que é policial <strong>de</strong> trânsito essas<br />
informações (Geografia).<br />
Simulação <strong>de</strong> trânsito no pátio da<br />
escola.<br />
Professor(a): Rita <strong>de</strong> Cássia Mancini<br />
Vaz<br />
Escola: Philippe Perrenoud<br />
Série: 1º ano<br />
Município: Vila Velha
Informe - - 15/04/<strong>2009</strong> 1a. INFORME [06/04/<strong>2009</strong> 17:48:10] Por: chboninsenha Pág: 7 - Cor:<br />
I Encontro Regio<strong>na</strong>l<br />
O 1º Encontro Regio<strong>na</strong>l para monitores<br />
do programa A <strong>Gazeta</strong> <strong>na</strong> <strong>Sala</strong> <strong>de</strong> <strong>Aula</strong> foi<br />
realizado no dia 6 <strong>de</strong> março, com o tema do<br />
ano “Vivências <strong>de</strong> leitura”. No encontro os<br />
monitores receberam o material da Ofici<strong>na</strong><br />
A - “Histórias que o tempo não apaga”, e<br />
participaram <strong>de</strong> ofici<strong>na</strong>s <strong>de</strong> arte, teatro e<br />
música. As ofici<strong>na</strong>s capacitaram os<br />
monitores que irão <strong>de</strong>senvolver com os<br />
professores o trabalho <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar o gosto<br />
pela leitura por meio <strong>de</strong>ssas ferramentas.<br />
Para completar as ativida<strong>de</strong>s, o diretor da<br />
Redação Integrada da Re<strong>de</strong> <strong>Gazeta</strong>,<br />
Antônio Carlos Leite, acompanhou os<br />
monitores em uma visita para conheceram o<br />
funcio<strong>na</strong>mento do local.<br />
1º Encontro do A <strong>Gazeta</strong><br />
<strong>na</strong> <strong>Sala</strong> <strong>de</strong> <strong>Aula</strong> em Jaguaré<br />
A Secretaria Municipal <strong>de</strong> Educação e Cultura <strong>de</strong><br />
Jaguaré realizou, no dia 19 <strong>de</strong> março, o primeiro<br />
encontro do ano com os inscritos no programa A<br />
<strong>Gazeta</strong> <strong>na</strong> <strong>Sala</strong> <strong>de</strong> <strong>Aula</strong>. O evento aconteceu <strong>na</strong> sala<br />
<strong>de</strong> reuniões da secretaria.<br />
Após se apresentarem, os professores <strong>de</strong>bateram o<br />
tema da primeira ofici<strong>na</strong>, “Histórias que o tempo não<br />
apaga”, e as formas <strong>de</strong> utilizar a musicalida<strong>de</strong> e o<br />
Foto <strong>de</strong> Thalita Isa Ramos<br />
teatro para <strong>de</strong>spertar o gosto pela leitura.<br />
Os professores também organizaram as ativida<strong>de</strong>s<br />
da ofici<strong>na</strong> A. Para encerrar, leram e<br />
comentaram os textos “A mente musical”, <strong>de</strong><br />
Dráuzio Varella, e “A leitura <strong>de</strong> um espetáculo<br />
teatral” <strong>de</strong> Erlon José Paschoal. O evento foi<br />
fi<strong>na</strong>lizado com os professores ouvindo, cantando<br />
e ence<strong>na</strong>ndo a música “O trem”.<br />
ABRIL DE <strong>2009</strong><br />
Comemore esta <strong>de</strong>liciosa<br />
data com uma oportu<strong>na</strong><br />
refl e x ã o !<br />
Cartaz da Páscoa<br />
Reú<strong>na</strong> seus alunos e converse sobre o verda<strong>de</strong>iro sentido da<br />
Páscoa, que significa passagem, mudança <strong>de</strong> vida.<br />
Leve-os a refletir sobre suas atitu<strong>de</strong>s, pensando em que<br />
aspecto po<strong>de</strong>riam melhorar no relacio<strong>na</strong>mento com os outros.<br />
Convi<strong>de</strong> cada um a escrever em um papel um propósito e<br />
monte um cartaz com a frase “Páscoa é vida nova”, colando o<br />
que cada um escreveu e ilustrações da turma.<br />
Durante o período da Páscoa ou mesmo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>le, promova<br />
análises com base nos registros do cartaz, pedindo que os<br />
alunos reflitam sobre o cumprimento dos propósitos e observem<br />
os efeitos da mudança <strong>de</strong> comportamento no relacio<strong>na</strong>mento do<br />
g r upo.<br />
A <strong>Gazeta</strong> <strong>na</strong> <strong>Sala</strong> <strong>de</strong> <strong>Aula</strong> Info<br />
r m e é uma publicação mensal<br />
da Gerência <strong>de</strong> Comunicação<br />
Empresarial da Re<strong>de</strong> <strong>Gazeta</strong><br />
Coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção do projeto Educar:<br />
Letícia Paoliello Lin<strong>de</strong>nberg<br />
<strong>de</strong> Azevedo<br />
Coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção do programa A<br />
<strong>Gazeta</strong> <strong>na</strong> <strong>Sala</strong> <strong>de</strong> <strong>Aula</strong>: Cris -<br />
ti<strong>na</strong> Barbiero Moraes<br />
Te l e fo n e : (27) 3321-8456<br />
E-mail: agazeta<strong>na</strong>sala<strong>de</strong>au -<br />
l a @ r e d ega z e t a . c o m . b r<br />
Hot site: w w w. ga z e t a o n l i n e .<br />
com.br/sala<strong>de</strong>aula<br />
Jor<strong>na</strong>lista Responsável: Mo -<br />
niky Koscky (MTB ES<br />
01456JP)<br />
Diagramação: Alialba Custódio<br />
Ilustração: Genildo<br />
C o l ab o ra ç ã o : Caroli<strong>na</strong> Bragio,<br />
Jirlan Biazatti, Thalita Isa Ramos<br />
Acesse nosso perfil no Orkut: A <strong>Gazeta</strong> <strong>na</strong> <strong>Sala</strong> <strong>de</strong> <strong>Aula</strong>. Man<strong>de</strong><br />
sugestões para o agazeta<strong>na</strong>sala<strong>de</strong>aula@gmail.com<br />
7
Informe - - 15/04/<strong>2009</strong> 1a. INFORME [06/04/<strong>2009</strong> 17:48:10] Por: chboninsenha Pág: 7 - Cor:<br />
I Encontro Regio<strong>na</strong>l<br />
O 1º Encontro Regio<strong>na</strong>l para monitores<br />
do programa A <strong>Gazeta</strong> <strong>na</strong> <strong>Sala</strong> <strong>de</strong> <strong>Aula</strong> foi<br />
realizado no dia 6 <strong>de</strong> março, com o tema do<br />
ano “Vivências <strong>de</strong> leitura”. No encontro os<br />
monitores receberam o material da Ofici<strong>na</strong><br />
A - “Histórias que o tempo não apaga”, e<br />
participaram <strong>de</strong> ofici<strong>na</strong>s <strong>de</strong> arte, teatro e<br />
música. As ofici<strong>na</strong>s capacitaram os<br />
monitores que irão <strong>de</strong>senvolver com os<br />
professores o trabalho <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar o gosto<br />
pela leitura por meio <strong>de</strong>ssas ferramentas.<br />
Para completar as ativida<strong>de</strong>s, o diretor da<br />
Redação Integrada da Re<strong>de</strong> <strong>Gazeta</strong>,<br />
Antônio Carlos Leite, acompanhou os<br />
monitores em uma visita para conheceram o<br />
funcio<strong>na</strong>mento do local.<br />
1º Encontro do A <strong>Gazeta</strong><br />
<strong>na</strong> <strong>Sala</strong> <strong>de</strong> <strong>Aula</strong> em Jaguaré<br />
A Secretaria Municipal <strong>de</strong> Educação e Cultura <strong>de</strong><br />
Jaguaré realizou, no dia 19 <strong>de</strong> março, o primeiro<br />
encontro do ano com os inscritos no programa A<br />
<strong>Gazeta</strong> <strong>na</strong> <strong>Sala</strong> <strong>de</strong> <strong>Aula</strong>. O evento aconteceu <strong>na</strong> sala<br />
<strong>de</strong> reuniões da secretaria.<br />
Após se apresentarem, os professores <strong>de</strong>bateram o<br />
tema da primeira ofici<strong>na</strong>, “Histórias que o tempo não<br />
apaga”, e as formas <strong>de</strong> utilizar a musicalida<strong>de</strong> e o<br />
Foto <strong>de</strong> Thalita Isa Ramos<br />
teatro para <strong>de</strong>spertar o gosto pela leitura.<br />
Os professores também organizaram as ativida<strong>de</strong>s<br />
da ofici<strong>na</strong> A. Para encerrar, leram e<br />
comentaram os textos “A mente musical”, <strong>de</strong><br />
Dráuzio Varella, e “A leitura <strong>de</strong> um espetáculo<br />
teatral” <strong>de</strong> Erlon José Paschoal. O evento foi<br />
fi<strong>na</strong>lizado com os professores ouvindo, cantando<br />
e ence<strong>na</strong>ndo a música “O trem”.<br />
ABRIL DE <strong>2009</strong><br />
Comemore esta <strong>de</strong>liciosa<br />
data com uma oportu<strong>na</strong><br />
refl e x ã o !<br />
Cartaz da Páscoa<br />
Reú<strong>na</strong> seus alunos e converse sobre o verda<strong>de</strong>iro sentido da<br />
Páscoa, que significa passagem, mudança <strong>de</strong> vida.<br />
Leve-os a refletir sobre suas atitu<strong>de</strong>s, pensando em que<br />
aspecto po<strong>de</strong>riam melhorar no relacio<strong>na</strong>mento com os outros.<br />
Convi<strong>de</strong> cada um a escrever em um papel um propósito e<br />
monte um cartaz com a frase “Páscoa é vida nova”, colando o<br />
que cada um escreveu e ilustrações da turma.<br />
Durante o período da Páscoa ou mesmo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>le, promova<br />
análises com base nos registros do cartaz, pedindo que os<br />
alunos reflitam sobre o cumprimento dos propósitos e observem<br />
os efeitos da mudança <strong>de</strong> comportamento no relacio<strong>na</strong>mento do<br />
g r upo.<br />
A <strong>Gazeta</strong> <strong>na</strong> <strong>Sala</strong> <strong>de</strong> <strong>Aula</strong> Info<br />
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01456JP)<br />
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Ilustração: Genildo<br />
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7
Informe - - 15/04/<strong>2009</strong> 1a. INFORME [06/04/<strong>2009</strong> 17:51:45] Por: chboninsenha Pág: 8 - Cor:<br />
“O brinquedo para ser lúdico tem quer ser difícil”<br />
“Enquanto a socieda<strong>de</strong> feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos <strong>de</strong> futuro em que a alegria é servida como sacramento, para<br />
que as crianças aprendam que o mundo po<strong>de</strong> ser diferente. Que a escola, ela mesma, seja um fragmento do futuro...”<br />
O autor <strong>de</strong>ssa frase, <strong>de</strong> muitos livros e lindos pensamentos é Rubem Alves. Admirador <strong>de</strong> Adélia Prado, Guimarães Rosa, Manoel <strong>de</strong><br />
Barros, entre outros, é colaborador em diversos jor<strong>na</strong>is e revistas com crônicas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> sucesso.<br />
Em um <strong>de</strong> seus textos, o Sr.<br />
afirma que “Professor bom não<br />
é aquele que dá uma aula perfeita,<br />
explicando a matéria.<br />
Professor bom é aquele que<br />
transforma a matéria em brinquedo<br />
e seduz o aluno a brincar.<br />
Depois <strong>de</strong> seduzido o aluno,<br />
não há quem o segure”. O Sr.<br />
acredita que o espaço do lúdico<br />
<strong>na</strong> escola tem sido garantido? É<br />
possível seduzir os professores<br />
para que apostem no lúdico<br />
como estratégia <strong>de</strong> trabalho?<br />
Para mim não é uma questão <strong>de</strong><br />
abrir o espaço para o lúdico, é<br />
colocar o lúdico <strong>na</strong> cabeça dos<br />
professores. Quero dizer, em qualquer<br />
matéria aquilo é brinquedo.<br />
O professor <strong>de</strong> Matemática tem <strong>de</strong><br />
mostrar para os alunos que é como<br />
um jogo <strong>de</strong> xadrez, é divertido. O<br />
X da equação é para <strong>de</strong>scobrir<br />
quem é o criminoso, como fazemos<br />
para <strong>de</strong>scobrir, e assim por<br />
diante. Então, não se trata <strong>de</strong> ter<br />
um espaço para o lúdico. Alguns<br />
anos atrás, uma pessoa disse que o<br />
“Rubem Alves quer fazer tudo<br />
fácil <strong>na</strong>s escolas porque quer que<br />
tudo seja brinquedo”. Eu respondi<br />
para essa pessoa o seguinte: o<br />
brinquedo para ser lúdico tem<br />
quer ser difícil. Um alpinista não<br />
quer escalar um morrinho <strong>de</strong> 500<br />
metros <strong>de</strong> altura. Se você vai fazer<br />
um quebra-cabeça não vai querer<br />
um <strong>de</strong> 30 peças, mas sim um <strong>de</strong><br />
mil. É só a dificulda<strong>de</strong> que <strong>de</strong>safia.<br />
O cientista quando está pensando<br />
<strong>na</strong> sua pesquisa, ele está brincando,<br />
aquilo é um jeito <strong>de</strong> brincar.<br />
O brinquedo é uma ativida<strong>de</strong> que<br />
não serve para <strong>na</strong>da, mas é caracterizada<br />
pelo fato <strong>de</strong> que ela<br />
provoca. Isso tem que estar <strong>de</strong>ntro<br />
do professor, que não po<strong>de</strong> ser<br />
muito sério. Ele tem que ser um<br />
mestre dos jogos.<br />
No texto “Bullying”, <strong>de</strong> sua<br />
autoria, o Sr. ressalta a necessida<strong>de</strong><br />
da inclusão, nos ob-<br />
8<br />
jetivos educacio<strong>na</strong>is, da criação<br />
<strong>de</strong> um espaço <strong>de</strong> paz. De<br />
que forma é possível criar esse<br />
espaço? Que estratégias os<br />
professores e <strong>de</strong>mais funcionários<br />
da escola po<strong>de</strong>m adotar<br />
para que o bullying não aconte<br />
ç a?<br />
Acabei <strong>de</strong> escrever um artigo<br />
sobre todas as formas <strong>de</strong> violência<br />
que acontecem <strong>de</strong>ntro da escola e<br />
que os professores também são<br />
vítimas. Eles têm medo. Na questão<br />
do trote, por exemplo, é uma<br />
ativida<strong>de</strong> galinácia. Quem já morou<br />
em sítio sabe, você tem um<br />
galinheiro com todas as galinhas<br />
juntas, felizes. Se você coloca um<br />
franguinho novo no meio <strong>de</strong>las,<br />
todas vão bicar ele. Isso é uma<br />
espécie <strong>de</strong> trote. Depois <strong>de</strong> algum<br />
tempo, ele é assimilado e passa a<br />
ser membro do grupo. Quando<br />
vier um outro franguinho, ele vai<br />
ser um dos que vai bicá-lo. Então,<br />
acredito que os trotistas apren<strong>de</strong>ram<br />
a filosofia do trote visitando<br />
galinheiros, ou seja, têm<br />
cérebro <strong>de</strong> galinha. É uma coisa<br />
horrível, eu fui vítima, sofri muito.<br />
Frequentemente, os professores<br />
sabem do que está acontecendo,<br />
dizendo que aquilo não é responsabilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>les, mas sim passar<br />
a matéria. A responsabilida<strong>de</strong><br />
do professor não é somente ensi<strong>na</strong>r,<br />
isso é secundário. Ele é responsável<br />
por cuidar dos alunos e<br />
das crianças. Dar a matéria é uma<br />
parte do cuidado. Se ele sabe que<br />
os adolescentes ou as crianças<br />
estão apanhando lá fora, não po<strong>de</strong><br />
dizer que têm <strong>de</strong> resolver por eles<br />
mesmos. O professor tem responsabilida<strong>de</strong>.<br />
A primeira coisa<br />
que se <strong>de</strong>ve fazer é dar aos professores<br />
o sentimento <strong>de</strong> responsa<br />
b i l i d ad e .<br />
“Há escolas que são gaiolas<br />
e há escolas que são asas”.<br />
Essa sua afirmação nos leva a<br />
pensar <strong>de</strong> que forma a escola<br />
ABRIL DE <strong>2009</strong><br />
Foto <strong>de</strong> Caroli<strong>na</strong> Bragio<br />
Para Rubem Alves o mais importante é dar atenção àquilo que as crianças dizem<br />
po<strong>de</strong> educar para a autonomia.<br />
O Sr. acredita que é possível<br />
fazer isso com o sistema educacio<strong>na</strong>l<br />
que temos hoje? Como<br />
<strong>de</strong>veria ser pautado o trabalho<br />
do professor em sala <strong>de</strong> aula<br />
para que as escolas fossem<br />
asas e não gaiolas?<br />
Eu conheci uma escola em Portugal,<br />
chamada Escola da Ponte,<br />
que para mim é um exemplo do<br />
que po<strong>de</strong> ser feito. Quando a cito<br />
como exemplo a reação que recebo<br />
é a seguinte: mas aqui no<br />
Brasil isso não po<strong>de</strong> acontecer. E<br />
me questiono: por que em Portugual<br />
po<strong>de</strong> acontecer e no Brasil<br />
não? Há uma inércia por alguns<br />
professores. As pessoas já estão<br />
acostumadas com um jeito <strong>de</strong> fazer<br />
as roti<strong>na</strong>s, que não se atrevem<br />
a pensar. Os professores estão engaiolados<br />
<strong>na</strong> própria <strong>de</strong>finição do<br />
que é ser professor. Não têm asas,<br />
não voam e pensam coisas diferentes.<br />
A primeira coisa não é<br />
dar asa <strong>na</strong> escola, mas sim <strong>na</strong><br />
cabeça do educando, para apren<strong>de</strong>r<br />
que ele não é uma tartaruga, é<br />
uma ave e tem que voar.<br />
E o que você diria da relação<br />
criança e professor?<br />
Existe um tipo <strong>de</strong> afeto que<br />
consi<strong>de</strong>ro <strong>de</strong>sagradável. Frequentemente<br />
e especialmente em re-<br />
Preparem seus<br />
planejamentos! Vem aí<br />
mais uma ofici<strong>na</strong>!<br />
II Encontro Regio<strong>na</strong>l (para<br />
m o n i to re s)<br />
Data: 15/05<br />
Horário: 8 às 16h<br />
Local: Restaurante do 2º piso -<br />
Re<strong>de</strong> <strong>Gazeta</strong><br />
Ofici<strong>na</strong> B “Os segredos do<br />
Era uma vez”<br />
Escolas particulares<br />
Data: 21/05<br />
Local e horário a serem <strong>de</strong>finidos<br />
por cada escola.<br />
Grupo 1 (Guarapari, Piúma,<br />
Anchieta e Alfredo Chaves)<br />
Data: 26/05<br />
Horário: 13 às 17h<br />
Local: Guarapari<br />
Grupo 2 (Cachoeiro <strong>de</strong> Itapemirim<br />
e Rio Novo do Sul)<br />
Data: 27/05<br />
Horário: 13 às 17h<br />
Local: Cachoeiro <strong>de</strong> Itapemirim<br />
Grupo 3 (Linhares e Jaguaré)<br />
Data: 28/05<br />
Horário: 13 às 17h<br />
Local: Linhares<br />
lação às crianças há um jeito <strong>de</strong><br />
lidar com elas que as infantiliza.<br />
Começa a falar aquelas frases<br />
“meu benzinho, vai tomar leitinho”,<br />
jamais faço isso. Converso<br />
com as crianças como eu - adulto,<br />
para elas saberem que as respeito,<br />
que ela estão no meu nível, não<br />
falo aquela linguagem boba <strong>de</strong><br />
criança, e sim a minha linguagem.<br />
A coisa mais importante é darmos<br />
atenção àquilo que as crianças<br />
estão dizendo. O professor está<br />
muito marcado pela fala. É preciso<br />
apren<strong>de</strong>r a escutar a criança.