Feliz Natal - APABAM

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Editorial D APABAM Notícias > 4 esde o mês de agosto é realizada semanalmente na Apabam a Oficina da Memória, ministrada pela Terapeuta Ocupacional Dra. Ana Lucia de Araujo Garcia (Crefito 8 / Nº197 LTT-TO). Com duração prevista de aproximadamente quatro meses, a oficina tem como meta propiciar aos par ticipantes a apresentação de exercícios e técnicas de estímulo à memória, através de atividades que visam exercitar diversos tipos de memória. E já são previstas para o próximo ano duas turmas: uma entre os meses de março e junho, e outra entre agosto e novembro, a ser realizadas na cidade de Curitiba, na sede da Apabam; basta ligar para a Apabam e conferir o número de vagas e os horários. Caso não more em Curitiba, é cada vez maior o número de profissionais que treinam a memória, então procure: deve haver algum em sua cidade. Conversamos com a terapeuta ocupacional Ana Lucia, da Oficina da Memória, e descobrimos alguns dados sobre como funciona nossa cabeça. 1. Quando a pessoa deve se preocupar em relação a esquecimentos? Até que ponto estes esquecimentos são normais? Ana: Teoricamente, segundo alguns neurologistas, perder um pouco da habilidade mental, aos 50 anos, é um sinal “normal” do envelhecimento, assim como a diminuição da visão aos 40 anos. Então, esquecer onde colocou os óculos, onde deixou as chaves, ter aquele branco na hora de lembrar um nome, são esquecimentos “normais” do envelhecimento, mas há alguns fatores que estão associados com estes esquecimentos, como a falta de atenção e concentração, o bombardeio diário de informações deixando nosso cérebro sobrecarregado, o stress do dia-a-dia, etc. Também porque, nestas ocasiões, usamos nossa memória de trabalho, que ser ve para “gerenciar a realidade” com duração de segundos ou, no máximo, minutos. Mesmo com pequenos esquecimentos, não podemos deixar de dizer que o cérebro é Memória: o que faz como se fosse um músculo: se não exercitar, pode atrofiar. E quanto mais se usa a memória melhor ela fica. Devemos nos preocupar quando ocorrem mudanças súbitas na perda de memória, prejudicando o seu dia-a-dia afetando a memória recente, como: apresentar dificuldade de realizar tarefas domésticas que fez a vida toda; apresentar desorientação quanto ao tempo e ao espaço, colocar objetos em lugares diferentes dos que comumente os coloca; esquecer o nome de familiares sentindo dificuldade em lembrá-los, etc. Quando estes esquecimentos são recorrentes é necessário procurar orientação médica. 2. Que doenças ou outros problemas podem surgir na melhor idade e interferir na memória? Todas tem tratamento? Ana: Quando envelhecemos, existe a probabilidade de desenvolvermos algumas doenças. Algumas destas doenças podem ser causadas por pré-disposições genéticas, porém, mesmo para estas, os sintomas podem ser minimizados com a prevenção adequada. Algumas doenças que afetam a memória são: • Depressão • Diabetes
em e o que faz mal? • Derrame (Acidente Vascular Encefálico - AVE) • Parkinson • Alzheimer Há tratamento para todas as doenças, sendo acompanhadas adequadamente pelo profissional responsável, mas a melhor alternativa é a prevenção, tanto no aspecto mental quanto no físico, afinal mente sã em corpo são. 3. Que pequenas dicas podem ser dadas para o pessoal exercitar a memória? Ana: Existem várias pequenas atividades que todos podemos fazer no nosso dia-a-dia para exercitar a memória. Por exemplo: • Ler com atenção; • Evitar a ociosidade, especialmente após a aposentadoria; • Cultivar seus relacionamentos; • Fazer exercícios físicos regularmente; • Ter uma alimentação equilibrada; • Ter um sono tranqüilo; • Desenvolver atividades de lazer para fortalecer o convívio social; • Exercitar a mente; • Realizar cursos. O que influencia de forma negativa para a nossa memória? Além da debilitação da memória estar associada à idade, a falta de atenção no momento da aquisição e a determinadas doenças neurológicas, há outros fatores que podem prejudicar a nossa memória, como: • Açúcar: níveis elevados de açúcar no sangue (glicemia) podem prejudicar a memória ao afetar o giro dentado - uma área do cérebro que participa da formação de memórias e levar ao declínio das funções mentais. • Ansiedade excessiva prejudica a memória: a ansiedade atinge diretamente o funcionamento das células nervosas que transmitem os impulsos aos neurônios responsáveis pela memória de fatos antigos. • Stress: o cortisol é um dos hormônios produzidos pelas glândulas supra-renais sendo secretado em resposta ao estresse, quando produzido em excesso, dia após dia prejudica as células cerebrais, porque atinge o núcleo da amígdala cerebral. Uma das funções desta estrutura é a evocação da memória. Quando ela é afetada, podem ocorrer falhas de memória, como o famoso branco. • Hipertensão, colesterol elevado (tipo LDL), diabetes, facilitam a formação de coágulos, estreitamento e enfraquecimento das artérias aumentando a chance de asfixia do cérebro ocasionando danos cerebrais. • Álcool: afeta especialmente a memória de curta duração, o que prejudica a habilidade de reter novas informações. • Drogas: prejudica a capacidade de formar memórias. APABAM Quer saber mais? Participe da Oficina da Memória • Medicação: certos medicamentos podem causar efeitos colaterais e afetar o funcionamento da memória. Fale com seu médico. APABAM Notícias > 5
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