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OPERADOR DE ETA - Prefeitura de Jaguariúna

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Português<br />

TEXTO - UM AMOR PARA CADA UM<br />

Platão <strong>de</strong>fendia que o amor é espiritual e<br />

transcen<strong>de</strong> a matéria. Já Santo Agostinho <strong>de</strong>fine o<br />

sentimento <strong>de</strong> acordo com o objeto amado. “Se<br />

você ama as coisas terrenas, pequenas, você tem<br />

um amor vulgar – humano. O amor divino seria<br />

amar aquilo que transcen<strong>de</strong> o espírito, a alma, a<br />

beleza em si”, explica o professor Fabio Maimone.<br />

Para Santo Agostinho todas as maneiras <strong>de</strong> amar<br />

são válidas, o erro está na intensida<strong>de</strong> do amor.<br />

Em um <strong>de</strong> seus ensinamentos, ele prega que<br />

“pecar é você amar as criaturas com o amor <strong>de</strong><br />

Deus. Ou amar Deus com o amor das criaturas”.<br />

Levando em consi<strong>de</strong>ração a visão <strong>de</strong> Santo<br />

Agostinho, para quem há diferentes amores para<br />

diferentes objetos, po<strong>de</strong>-se concluir que amamos<br />

as pessoas com intensida<strong>de</strong>s distintas. Por<br />

exemplo, um pai não ama todos os filhos da<br />

mesma maneira. “Para cada um, ele <strong>de</strong>senvolve<br />

um amor, com intensida<strong>de</strong> e perfeição relativa a<br />

cada indivíduo. Não dá para comparar, pois o amor<br />

é um sentimento individual”, ressalta Maimone.<br />

O i<strong>de</strong>al no amor é alcançar o equilíbrio, a justa<br />

medida. Existe uma maneira certa <strong>de</strong> amar? Um<br />

amor i<strong>de</strong>al? A resposta <strong>de</strong> Fabio contradiz parte do<br />

pensamento platônico. “Sou aristotélico, não<br />

acredito em nada i<strong>de</strong>al, e sim em coisas reais.<br />

Platão queria a idéia <strong>de</strong> uma única beleza para<br />

todas as coisas belas. Eu discordo <strong>de</strong>ssa visão. Eu<br />

acho que há uma beleza em si em cada coisa.”<br />

O amor na filosofia nasce do que os gregos<br />

antigos chamavam <strong>de</strong> pathos. Amar é estar<br />

inebriado por uma patologia que não é doença, já<br />

que pathos em grego quer dizer admiração. Quem<br />

não se admira com as coisas belas e com o mundo<br />

não po<strong>de</strong> dizer que está amando. “Aquele que não<br />

projeta, não tem iniciativa, não busca por coisas<br />

diferentes, não está amando. Está morto, só<br />

esqueceu <strong>de</strong> se <strong>de</strong>itar”, opina Fabio. Para amar<br />

tem que haver admiração e espanto. “Tanto que<br />

os primeiros filósofos, os pré-socráticos,<br />

<strong>de</strong>scobriam as maravilhas da natureza admirando<br />

e espantando-se com tudo”, conclui.<br />

Talita Cícero, revista Filosofia.<br />

1. A palavra Transcen<strong>de</strong> que aparece no<br />

primeiro parágrafo do texto significa:<br />

a) Exce<strong>de</strong>. b) Assemelha-se.<br />

c) Diferencia-se. d) Ultrapassa.<br />

2. “Amar é estar inebriado por uma patologia<br />

que não é doença,...”.O termo grifado que<br />

aparece na frase do último parágrafo do texto<br />

tem ali função:<br />

a) adverbial. b) explicativa.<br />

c) concessiva. d) comparativa.<br />

3. De acordo com o texto:<br />

a) O filósofo Platão afirmava que o amor é um<br />

sentimento individual.<br />

b) Aristóteles acreditava no mundo das idéias.<br />

c) Para o filósofo Santo Agostinho amamos<br />

diferentemente objetos diferentes.<br />

d) Os gregos, segundo o professor Maimone,<br />

acreditavam que o amor era uma espécie <strong>de</strong> doença.<br />

4. Assinale a alternativa que o termo grifado<br />

utilizado, está INCORRETO:<br />

a) Não vejo Paulo há muito tempo.<br />

b) Não lembro on<strong>de</strong> coloquei meus ca<strong>de</strong>rnos.<br />

c) Conversamos a cerca dos assuntos da empresa.<br />

d) Encontrei Marina há cerca <strong>de</strong> um mês.<br />

5. Assinale a alternativa on<strong>de</strong> apresenta uma<br />

das palavras grafada INCORR<strong>ETA</strong>MENTE:<br />

a) insensatez - consulesa<br />

b) improvisado - ajuizado<br />

c) <strong>de</strong>scortezia - atrasaram<br />

d) formalizaram – paralisaram<br />

6. Assinale a alternativa que a crase está<br />

CORR<strong>ETA</strong>MENTE empregada:<br />

a) Pedimos à ela que fizesse a comida.<br />

b) Acostumou-se com às exigências.<br />

c) Pensamos em falar à ela a verda<strong>de</strong>.<br />

d) Ofereceu o presente à menina.<br />

7. Assinale a alternativa que apresenta ERRO<br />

<strong>de</strong> concordância nominal:<br />

a) No livro <strong>de</strong> registros faltava a folha duzentos.<br />

b) A janela estava meio aberta.<br />

c) É necessária segurança para se viver bem.<br />

d) Eu e você estamos quites.<br />

8 Assinale a alternativa que preenche<br />

CORR<strong>ETA</strong>MENTE as lacunas da frase abaixo:<br />

Pense nos i<strong>de</strong>ais ................batalhamos há tanto<br />

tempo e diga-me ........... fracassamos. Será<br />

............ fomos incapazes ou <strong>de</strong>scuidados em<br />

algum ponto?<br />

a) por que - por que - por que<br />

b) por que - por que - porque<br />

c) porque – porque - porque<br />

d) porque - por que – porque<br />

9. Assinale a alternativa em que o pronome<br />

<strong>de</strong>monstrativo da frase está INCORRETO:<br />

a) Este veraneio está maravilhoso.<br />

b) Isso aí <strong>de</strong>ve ser transportado com cuidado.<br />

c) Neste tempo, não havia os perigos <strong>de</strong> hoje.<br />

d) Isto é meu e possui valor estimativo.<br />

10. Consi<strong>de</strong>rando a concordância verbal,<br />

assinale a alternativa que preenche<br />

CORR<strong>ETA</strong>MENTE as lacunas da frase:<br />

................... onze horas ou ............. talvez<br />

doze, quando bateu à minha porta.<br />

a) Eram <strong>de</strong>via ser b) Eram <strong>de</strong>viam ser<br />

c) Era <strong>de</strong>via ser d) Era <strong>de</strong>viam ser<br />

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