Metodologia de Intervenção Ergonômica - ufrgs
Metodologia de Intervenção Ergonômica - ufrgs
Metodologia de Intervenção Ergonômica - ufrgs
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Fernando Goncalves Amaral<br />
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Intervenção</strong><br />
<strong>Ergonômica</strong><br />
Fernando Gonçalves Amaral<br />
PPGEP - UFRGS<br />
A normalida<strong>de</strong> e a verda<strong>de</strong><br />
O que é normal ?<br />
O que é verda<strong>de</strong> ?<br />
A noção <strong>de</strong> ambigüida<strong>de</strong><br />
• exemplo 1:<br />
objeto x balão hélio<br />
• exemplo 2:<br />
o que não é estatisticamente esperado é<br />
patológico?<br />
(estudos epi<strong>de</strong>miológicos)<br />
Epistemologia e Ética<br />
Epistemologia<br />
Epistemologia: :<br />
epistheme = verda<strong>de</strong>; logos = conhecimento; ia = arte <strong>de</strong><br />
Estudo da verda<strong>de</strong> ou a ciência do saber<br />
Lógica das ciências, consi<strong>de</strong>ra a maneira pela qual o(s)<br />
saber (es) se organizam e se constroem<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 1<br />
Ética Ética: :<br />
Reflexão sobre as escolhas importantes da vida, em<br />
função dos códigos morais<br />
• <strong>de</strong>cisão sobre uma operação cirúrgica (aborto)<br />
• <strong>de</strong>senvolvimento<br />
• proteção ao meio meio-ambiente ambiente<br />
Política<br />
Apriorismo - racionalismo<br />
Subjetivismo, i<strong>de</strong>alismo, racionalismo,<br />
inatismo, apriorismo apriorismo:<br />
São conceitos que <strong>de</strong>signam a tendência da<br />
teoria do conhecimento que, diante dos<br />
pólos sujeito-objeto,<br />
sujeito objeto, privilegiam o primeiro<br />
(Descartes 1596 1596- 1650 1650).
Fernando Goncalves Amaral<br />
Apriorismo - relativismo<br />
Baseia aseia-se se no conceito <strong>de</strong> que o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
intelectual é <strong>de</strong>terminado pelo sujeito e não pelo meio,<br />
ou seja, <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro para fora fora. Afirma que o indivíduo<br />
nasce inteligente e com o passar do tempo reorganiza<br />
o seu conhecimento pelas percepções do meio<br />
ambiente ambiente.<br />
O termo inato indica "o que nasce com o sujeito" e o<br />
termo a priori significa "o que é anterior a experiência<br />
sensível" sensível".<br />
Empirismo<br />
(grego empeiría ou experiência)<br />
experiência).<br />
O empirismo (do grego empeiría ou experiência) é a<br />
corrente epistemológica na qual o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
intelectual é <strong>de</strong>terminado pelo meio ambiente, ou seja,<br />
pela força do meio, não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do sujeito, é <strong>de</strong> fora<br />
para <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ntro. Pelo empirismo o indivíduo não nasce<br />
inteligente, sendo submetido a estímulos externos que<br />
<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>iam reações que são assimiladas ou não pelo<br />
ser humano humano.<br />
Apriorismo - relativismo<br />
Por este pensamento, as idéias não <strong>de</strong>rivam do<br />
particular, mas já se encontram no espírito, com<br />
instrumentos <strong>de</strong> fundamentação para apreensão <strong>de</strong><br />
outras verda<strong>de</strong>s verda<strong>de</strong>s. Sendo inatas vêm da razão e portanto<br />
não estão sujeitas a erro, assim in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes das<br />
idéias que vêm <strong>de</strong> fora formadas pelos sentidos e pela<br />
imaginação<br />
imaginação.<br />
Para os aprioristas, se o conhecimento é uma forma<br />
pela qual entramos em contato com a realida<strong>de</strong>, não<br />
po<strong>de</strong>remos saber se o que conhecemos é verda<strong>de</strong>iro<br />
ou falso se não tivermos um critério seguro seguro.<br />
Empirismo<br />
Logo, os empiristas afirmam que o conhecimento só se<br />
forma após a experiência sensível, sendo este proveniente<br />
<strong>de</strong> duas fontes possíveis para a geração do conhecimento<br />
conhecimento: a<br />
sensação e a reflexão reflexão.<br />
Locke (1632 1632-1704 1704) partiu do pensamento cartesiano, mas<br />
escolheu outro caminho para resolver o problema do<br />
conhecimento<br />
conhecimento.<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 2
Fernando Goncalves Amaral<br />
Empirismo<br />
Dessa forma, critica as idéias inatas <strong>de</strong> Descartes,<br />
afirmando que a alma é como uma tabula rasa, uma tábua<br />
on<strong>de</strong> não há inscrições, uma cera na qual não há qualquer<br />
impressão impressão.<br />
O conhecimento só se forma após a experiência sensível sensível.<br />
Positivismo<br />
A explicação dos fatos se reduziria aos seus termos reais,<br />
acessíveis por meio da observação e da experimentação,<br />
que permitem a <strong>de</strong>scoberta das relações entre os<br />
fenômenos, ou seja, o estabelecimento das leis invariáveis<br />
da natureza natureza.<br />
O conhecimento científico se sobrepõe a outras formas <strong>de</strong><br />
conhecimento, tais como a religião e a filosofia filosofia.<br />
Positivismo<br />
Auguste Comte (1798 1798-1857 1857) - Her<strong>de</strong>iro da tendência<br />
empirista empirista.<br />
Recusa as explicações teológicas e metafísicas,<br />
consi<strong>de</strong>radas formas inferiores <strong>de</strong> compreensão do mundo mundo.<br />
Para Comte o ponto mais alto da maturida<strong>de</strong> do espírito<br />
humano correspon<strong>de</strong> ao estado positivo, que se opõe a tudo<br />
o que é quimérico, incerto, vago vago.<br />
Epistemologia genética<br />
Epistemologia Genética : construtivismo ou cognitivismo<br />
Jean Piaget<br />
O construtivismo afirma que o <strong>de</strong>senvolvimento intelectual é<br />
<strong>de</strong>terminado pela relação do sujeito com o meio meio. Para os<br />
construtivistas o sujeito não necessariamente nasce<br />
inteligente e também não é totalmente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da força e<br />
influência do meio meio. Pelo contrário, interage com o meio<br />
ambiente respon<strong>de</strong>ndo aos estímulos externos, analisando,<br />
organizando e construindo o seu conhecimento<br />
conhecimento.<br />
O conhecimento surge da ação e se constitui em uma ação<br />
(intenção) (intenção).<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 3
Fernando Goncalves Amaral<br />
Epistemologia genética<br />
Com relação ao cognitivismo, observa observa-se se alguns<br />
problemas <strong>de</strong>stas correntes correntes:<br />
• Ao inatismo - Se as idéias são inatas e <strong>de</strong>vem ser<br />
intemporais (permanentes), como se explica a sua<br />
mudança no tempo e no espaço?<br />
• Ao empirismo - Se a experiência é fundamental, como<br />
consi<strong>de</strong>rar que as sensações individuais (particulares e<br />
subjetivas) po<strong>de</strong>m nos levar a um conhecimento<br />
universal?<br />
As idéias não foram feitas<br />
para serem pensadas,<br />
mas vividas ...<br />
André Malraux<br />
Epistemologia genética<br />
A teoria piagetiana nega a forma absoluta como o<br />
racionalismo e o empirismo explicam a questão do<br />
conhecimento<br />
conhecimento. Todavia, Piaget consi<strong>de</strong>ra a experiência física<br />
ou empírica (empiricismo), mas <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que o conhecimento<br />
não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> somente <strong>de</strong>la <strong>de</strong>la. Da outra forma, acredita na razão<br />
(racionalismo), porém para ele esta não é inata inata.<br />
Para Piaget o empirismo não serve pois pois: quais as<br />
observações, as experiências, as evidências empíricas que<br />
permitiram sustentar a afirmação <strong>de</strong> que a observação<br />
sensorial é a fonte primária do conhecimento?<br />
oção oção <strong>de</strong> representação<br />
Paradigma - eficiência x eficácia<br />
Quando a NASA começou a mandar astronautas para o espaço,<br />
rapidamente <strong>de</strong>scobriram que as esferográficas não escreveriam<br />
em gravida<strong>de</strong> zero zero.<br />
Para resolver este problema, os cientistas da NASA gastaram uma<br />
década e 12 bilhões <strong>de</strong> dólares, para <strong>de</strong>senvolver uma caneta que<br />
escrevesse<br />
escrevesse: em gravida<strong>de</strong> zero, <strong>de</strong> pernas para o ar, <strong>de</strong>baixo da<br />
água, em qualquer superfície, incluindo vidro e a temperaturas que<br />
fossem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o negativo até aos 300 300ºC ºC.<br />
Já os russos usaram um lápis ...<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 4
Fernando Goncalves Amaral<br />
A representação <strong>de</strong> Clau<strong>de</strong> Bernard Observar :<br />
Verificação experimental ...<br />
fiel à realida<strong>de</strong> – espontânea<br />
• método científico x observação<br />
– observação<br />
– <strong>de</strong>dução ou hipóteses com relação às leis<br />
– verificações experimentais<br />
– provas<br />
– construções teóricas<br />
é receber uma informação já presente no<br />
mundo ?<br />
é construir e estruturar uma interpretação<br />
interessante do mundo ? (estruturar um<br />
mo<strong>de</strong>lo teórico)<br />
é uma <strong>de</strong>scrição em função <strong>de</strong> um projeto ?<br />
<strong>Intervenção</strong><br />
<strong>Ergonômica</strong><br />
Método<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 5
Fernando Goncalves Amaral<br />
<strong>Intervenção</strong> ergonômica<br />
ergonômica:<br />
Da posição <strong>de</strong> observador na análise<br />
do trabalho para a <strong>de</strong> ator no processo<br />
<strong>de</strong> concepção<br />
Complexida<strong>de</strong><br />
Observa Observa-se se somente<br />
uma janela da<br />
realida<strong>de</strong><br />
Dúvida quanto à unicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um só<br />
objetivo.<br />
Nega a linearida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um fenômeno fenômeno.<br />
Mas é necessário ver alguma coisa para<br />
po<strong>de</strong>r interpretar! Logo ...<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 6
Fernando Goncalves Amaral<br />
Mo<strong>de</strong>lização<br />
Mo<strong>de</strong>lar » reduzir » <strong>de</strong>finir<br />
Significa colocar limites. Quanto mais algo<br />
está <strong>de</strong>limitado, mais claro se torna.<br />
Trata Trata-se se <strong>de</strong> uma redução para po<strong>de</strong>r ver<br />
melhor ------ ANALISAR<br />
ANALISAR.<br />
ANALISAR é a arte <strong>de</strong> DEFINIR !!!!<br />
O operador tem uma visão sintética da<br />
tarefa, sem a qual não saberia realizá realizá-la. la.<br />
Porém ...<br />
... sabe reconstruí reconstruí-la la por partes.<br />
O trabalho (ativida<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>) ) não existe todo<br />
segmentado, mas <br />
... estes segmentos recortados, todos<br />
juntos formam o trabalho.<br />
Então, <strong>de</strong>compondo<br />
<strong>de</strong>compondo-o o (reduzindo) em<br />
partes, po<strong>de</strong> po<strong>de</strong>-se se dar conta da realida<strong>de</strong> realida<strong>de</strong>.<br />
Mo<strong>de</strong>los e mo<strong>de</strong>lização da<br />
ativida<strong>de</strong><br />
Mo<strong>de</strong>los empíricos sintéticos<br />
• matemáticos<br />
• analíticos: <strong>de</strong>scritivos<br />
Mo<strong>de</strong>los práticos<br />
Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> senso comum<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 7
Fernando Goncalves Amaral<br />
<strong>Intervenção</strong> ergonômica<br />
Inspeção - Viabilida<strong>de</strong><br />
Observação<br />
Diagnóstico primário<br />
Análise aprofundada<br />
Estudo <strong>de</strong> proposição <strong>de</strong> melhorias<br />
Prototipagem<br />
Validação<br />
Fase inicial <strong>de</strong> implantação<br />
Definir claramente com os trabalhadores<br />
e a direção da empresa, as razões e os<br />
objetivos do estudo. estudo<br />
Definir<br />
Esta fase <strong>de</strong> esclarecimento é um fator<br />
<strong>de</strong>terminante<br />
estudo estudo.<br />
do sucesso do futuro<br />
Esta<br />
1) Inspeção – Viabilida<strong>de</strong><br />
Análise da <strong>de</strong>manda<br />
• I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> indicadores gerais<br />
• Enten<strong>de</strong>r o porquê e como realizar a<br />
intervenção<br />
• Definição do plano <strong>de</strong> diretrizes ou o<br />
encaminhamento a seguir<br />
2) Observação – Apreciação<br />
Primeira etapa - Conhecer a empresa<br />
Antes <strong>de</strong> ater ater-se se aos postos <strong>de</strong> trabalho:<br />
1. Conhecer o sistema <strong>de</strong> produção ou <strong>de</strong><br />
serviço<br />
– funcionamento da empresa (organização)<br />
– sistema <strong>de</strong> produção (linha, células <strong>de</strong> manufatura)<br />
– o produto ou o serviço<br />
2. Conhecer a divisão das tarefas<br />
3. Compreen<strong>de</strong>r a lógica da organização<br />
4. I<strong>de</strong>ntificar os problemas ligados à estrutura<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 8
Fernando Goncalves Amaral<br />
2) Observação – Apreciação<br />
Recolher os indicadores ou sinais particulares<br />
que manifestam a existência <strong>de</strong> problemas<br />
1. Inventário dos setores<br />
2. Análise <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência entre os setores<br />
3. Inventário das restrições <strong>de</strong> cada setor<br />
4. Índices globais <strong>de</strong> tensões<br />
5. Índices <strong>de</strong> tensões por setor<br />
6. Análise da faixa etária do pessoal - global e por<br />
setor<br />
2) Observação – Apreciação<br />
1. Estudo comparativo dos setores - escolha do<br />
que <strong>de</strong>ve ser analisado mais <strong>de</strong>talhadamente<br />
I<strong>de</strong>ntificação dos setores mais problemáticos<br />
problemáticos.<br />
Trata Trata-se se <strong>de</strong>: <strong>de</strong><br />
- um posto <strong>de</strong> trabalho?<br />
- <strong>de</strong> um serviço?<br />
- <strong>de</strong> um atelier?<br />
- <strong>de</strong> um problema particular?<br />
2) Observação – Apreciação<br />
Segunda etapa - Analisar a situação geral<br />
• I<strong>de</strong>ntificar os setores problemáticos e que seria<br />
melhor conhecer seus pormenores<br />
2) Observação – Apreciação<br />
2. Uma vez o(s) setor(es) escolhido(s):<br />
escolhido(s)<br />
Analisar Analisar:<br />
Conteúdo do trabalho<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 9
Fernando Goncalves Amaral<br />
2) Observação – Apreciação<br />
Terceira etapa - Pesquisa <strong>de</strong> campo<br />
Proce<strong>de</strong>r a complementação das informações<br />
recolhendo<br />
implicados<br />
a opinião dos trabalhadores<br />
Fazer ressaltar os pontos fortes e os pontos<br />
fracos<br />
O relatório que <strong>de</strong>ve permitir caracterizar<br />
as priorida<strong>de</strong>s<br />
priorida<strong>de</strong>s:<br />
• as situações estudadas <strong>de</strong>vem fazer parte <strong>de</strong><br />
um estudo aprofundado com relação a<br />
outras situações <strong>de</strong> trabalho?<br />
• se afirmativo, quais são os fatores da<br />
situação <strong>de</strong> trabalho mais críticos?<br />
3) Diagnóstico primário<br />
Trata Trata-se se <strong>de</strong> um relatório com um<br />
balanço completo da situação que<br />
prevalece nos postos <strong>de</strong> trabalho. trabalho<br />
3) Diagnóstico primário Praticamente significa<br />
1. Situar os postos no sistema a que eles<br />
pertencem<br />
– Com quais outros postos os postos<br />
estudados estão em relação?<br />
(macro fluxos)<br />
– A natureza da relação e das interações interações:<br />
inter<strong>de</strong>pendência recíproca, <strong>de</strong>pendência<br />
do tipo hierárquico ou técnico, colaboração<br />
ocasional, <strong>de</strong> natureza informal, divisão da<br />
carga <strong>de</strong> trabalho, ... ?<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 10
Fernando Goncalves Amaral<br />
– Qual e como é o circuito do fluxo dos<br />
produtos ?<br />
– Qual e como é o circuito <strong>de</strong> comunicação ?<br />
– Os problemas i<strong>de</strong>ntificados pelo diagnóstico<br />
primário são ligados ou agravados pelo<br />
sistema produtivo?<br />
4) Análise aprofundada<br />
1. Descrever o trabalho real<br />
– A ativida<strong>de</strong> do operador<br />
– Compreen<strong>de</strong>r as razões da diferença entre<br />
a tarefa e a ativida<strong>de</strong> é um dos pontos-<br />
chave da metodologia ergonômica.<br />
ergonômica<br />
4) Análise aprofundada<br />
Trata Trata-se se do estudo <strong>de</strong>talhado das<br />
ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalho dos operadores e<br />
das análises mais especializadas <strong>de</strong><br />
fatores particulares, consi<strong>de</strong>rados<br />
como prioritários com base no<br />
diagnóstico primário. primário<br />
Análise <strong>Ergonômica</strong><br />
do Trabalho<br />
(AET )<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 11
Fernando Goncalves Amaral<br />
O objetivo da Análise <strong>Ergonômica</strong> do Trabalho<br />
é o esforço para conhecer o comportamento<br />
do operador. operador<br />
Tendo como base as evidências das diferenças<br />
entre entre:<br />
• o trabalho prescrito = tarefa<br />
• o trabalho real = ativida<strong>de</strong><br />
Tendo<br />
Ativida<strong>de</strong> é a expressão do<br />
funcionamento do homem<br />
na execução <strong>de</strong> sua tarefa.<br />
Estas diferenças <strong>de</strong> comportamento são<br />
reveladoras<br />
reveladoras:<br />
– das disfunções do sistema,<br />
– da problemática <strong>de</strong> trabalho tal qual é<br />
ressentida pelos trabalhadores<br />
– das estratégias empregadas para limitar esta<br />
problemática a um nível julgado aceitável. aceitável<br />
Análise ergonômica significa<br />
Analisar as exigências da tarefa<br />
confiada a um operador e os diferentes<br />
fatores que influenciam as relações<br />
entre o homem e o trabalho (ativida<strong>de</strong>)<br />
"Não existe um método <strong>de</strong> análise que<br />
seja universalmente adotado e<br />
normalizado"<br />
As diferenças observadas po<strong>de</strong>m dizer<br />
respeito:<br />
• à or<strong>de</strong>m das operações;<br />
• às ferramentas ou o material utilizado;<br />
• aos comandos ou os sinais utilizados;<br />
• ao emprego <strong>de</strong> proteções;<br />
• à maneira <strong>de</strong> remediar os inci<strong>de</strong>ntes;<br />
• à manutenção e às regulagens dos<br />
equipamentos; etc.<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 12
Fernando Goncalves Amaral<br />
Na prática, a <strong>de</strong>scrição do trabalho<br />
real comporta:<br />
• a filmagem das tarefas <strong>de</strong>senvolvidas<br />
• a observação da cronologia das operações<br />
tipo<br />
• a <strong>de</strong>terminação da seqüência lógica <strong>de</strong>stas<br />
operações<br />
(fluxo das tarefas)<br />
2. Estudar a tarefa em termos <strong>de</strong><br />
informações<br />
informações:<br />
a) recebidas recebidas:<br />
• sua origem origem: máquina, produto, computador,<br />
outro operador<br />
• seu modo <strong>de</strong> percepção sensorial sensorial: visual,<br />
auditivo, táctil<br />
• seu apoio ou suporte: suporte verbal, documento<br />
"papel", monitor <strong>de</strong> um terminal, dispositivo <strong>de</strong><br />
visualização (digital, ponteiro... ponteiro...).<br />
– A qualida<strong>de</strong> da apresentação <strong>de</strong>stes<br />
suportes suportes: informação <strong>de</strong> fácil <strong>de</strong>tecção,<br />
i<strong>de</strong>ntificação, interpretação?<br />
• a consi<strong>de</strong>ração das operações anexas<br />
menos freqüentes ou aleatórias (inci<strong>de</strong>ntes<br />
técnicos, limpezas <strong>de</strong> máquina, regulagens,<br />
controles a realizar) realizar).<br />
– estas operações po<strong>de</strong>m ser a fonte <strong>de</strong> uma carga<br />
<strong>de</strong> trabalho importante, mesmo que a ativida<strong>de</strong><br />
principal não apresente problemas particulares<br />
particulares.<br />
• a confrontação das observações realizadas<br />
e os dados recolhidos junto ao trabalhador<br />
com os documentos, procedimentos <strong>de</strong><br />
trabalho e regras estabelecidas pela<br />
administração e direção direção.<br />
• seu o conteúdo e a sua pertinência com relação à<br />
tarefa<br />
(ao contrário, certas informações importantes<br />
fazem falta?)<br />
• sua freqüência ("restrição" quantitativa)<br />
• sua urgência ("restrição" <strong>de</strong> tempo) tempo).<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 13
Fernando Goncalves Amaral<br />
b) tratadas: tratadas<br />
A informação recebida implica em: em<br />
• uma resposta automática (fruto da aprendizagem)<br />
• uma escolha entre várias alternativas<br />
• um raciocínio mais ou menos complexo<br />
• recorrência a dados memorizados pelo operador<br />
3. Apreciar a vivência ou a experiência da<br />
tarefa pelo trabalhador<br />
– Este aspecto é fundamental<br />
fundamental.<br />
– Trata Trata-se se <strong>de</strong> confrontar a visão objetiva<br />
daquele que observa através da medida e<br />
da análise, com a visão daquele que realiza<br />
o trabalho. trabalho<br />
– Através <strong>de</strong> questionários, <strong>de</strong> entrevistas<br />
dirigidas ou não. não<br />
c) transmitidas<br />
transmitidas:<br />
• em direção <strong>de</strong> ?<br />
• sobre qual suporte?<br />
• qual conteúdo?<br />
Permite apreen<strong>de</strong>r com maior precisão o trabalho<br />
mental efetuado pelo operador e a carga mental<br />
que po<strong>de</strong> eventualmente resultar resultar.<br />
– Questões mencionando:<br />
• as relações informais com a equipe <strong>de</strong> trabalho;<br />
• as relações com a administração e com os<br />
contra contra-mestres; mestres;<br />
• as razões motivando certos procedimentos <strong>de</strong><br />
trabalho não conformes com os procedimentos<br />
prescritos;<br />
• o lugar, o status do trabalhador no grupo ou<br />
setor <strong>de</strong> trabalho;<br />
• a remuneração, as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> promoção.<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 14
Fernando Goncalves Amaral<br />
4. Fazer a ligação com certos indicadores<br />
sociais<br />
– Em muitos casos, a análise ergonômica<br />
será utilmente confrontada:<br />
• aos indicadores <strong>de</strong> produção;<br />
• às estatísticas <strong>de</strong> absenteísmo e às <strong>de</strong> turnover turnover, ,<br />
ou à taxa <strong>de</strong> mutações;<br />
• ao clima social da empresa: paradas <strong>de</strong> trabalho;<br />
greves; reivindicações;<br />
• aos aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho (causando ou não<br />
afastamento do emprego).<br />
6) Prototipagem – Simulação<br />
Realização <strong>de</strong> protótipos ou <strong>de</strong><br />
simulações para implementar eventuais<br />
mudanças<br />
Técnicas <strong>de</strong> simulação <strong>de</strong> trabalho<br />
5) Estudo <strong>de</strong> proposição <strong>de</strong><br />
melhorias<br />
Com base nas análises aprofundadas<br />
propor melhorias. melhorias<br />
7) Validação<br />
Após a aceitação do ponto <strong>de</strong> vista<br />
técnico e funcional, realizar a validação<br />
das mudanças propostas com os<br />
usuários usuários.<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 15
Fernando Goncalves Amaral<br />
Exemplo <strong>de</strong> intervenção<br />
A intervenção foi realizada com um<br />
engenheiro responsável pelas obras <strong>de</strong><br />
uma empresa especializada em obras<br />
<strong>de</strong> arte da rodovia A-160 160, ligando Paris<br />
ao sul da França. França<br />
Renegociação Renegociação<br />
AÁLISE DECISÃO AÁLISE DECISÃO<br />
Restrições Restrições Restrições<br />
AUTOOMIA<br />
DE UM CETO<br />
AUTOOMIA<br />
DE UM CETO<br />
Exemplo <strong>de</strong> intervenção<br />
A base teórica para análise dos<br />
problemas que o engenheiro<br />
experimenta durante sua jornada <strong>de</strong><br />
trabalho foi a Négociation <strong>de</strong><br />
Contraintes (Negociação <strong>de</strong> restrições)<br />
<strong>de</strong> Gilbert <strong>de</strong> Terssac. Terssac<br />
Os problemas começam quando do<br />
início do planejamento do canteiro <strong>de</strong><br />
obras e <strong>de</strong>pois com o seu<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>de</strong>senvolvimento.<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 16
Fernando Goncalves Amaral<br />
MATERIAIS E MÉTODOS<br />
MATERIAIS<br />
• Tabelas<br />
• Checklists<br />
• Gravador cassete<br />
Centros restrição autonomia Falta<br />
<strong>de</strong> autonomia<br />
Preparação<br />
Instalação<br />
Execução<br />
Regulações<br />
MÉTODOS<br />
• Construção <strong>de</strong> tabelas <strong>de</strong> observação<br />
• Preenchimento <strong>de</strong> Checklists<br />
• Gravação <strong>de</strong> verbalizações<br />
HEURE OÙ VERS<br />
QUI<br />
DE QUI ACTIOS OBSERVATIOS<br />
7:30 bureau moi CT - J'arrive à 7:30, tranquille, quand il y a<br />
personne.<br />
- Je me fais mon petit programme <strong>de</strong> la Nous sommes le 27/6/95 et l'interview<br />
journée.<br />
- Je me fais une projection <strong>de</strong> ce que va être<br />
la journée. Quelle opération est en train <strong>de</strong><br />
se faire? Est-ce que les gens ont bien tout<br />
compris ce qu'il fallait qu'ils fassent? Est-ce<br />
qu'ils ont bien tout le matériel? Est-ce qu'ils<br />
ont commandé tout les matériaux? Est-ce<br />
que tout a été bien orchestré?<br />
est commencée avant l'horaire <strong>de</strong> travail<br />
8:00 bureau CT Sous- Par téléphone il fixe quelques ren<strong>de</strong>z-vous Le travail commence<br />
traitant pour le len<strong>de</strong>main et comman<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<br />
matériaux<br />
8:05 bureau laboratoire CT Est-ce qu'il y a <strong>de</strong>s problèmes avec le Le laboratoire est responsable pour le<br />
programme pour aujourd'hui?<br />
recueille et analyse <strong>de</strong>s éprouvettes <strong>de</strong>s<br />
8:10 salle DT CT<br />
Il fait le contrôle si le gars du laboratoire a bétonnages<br />
bien compris son programme pour la<br />
journée...<br />
Échange d'informations sur les cotes <strong>de</strong>s DT donne <strong>de</strong>s informations<br />
DT<br />
plans <strong>de</strong>s piles<br />
8:15 voiture moi CT On va sur le chantier pour se rendre compte Départ vers les ouvrages<br />
si les choses se passent normalement comme<br />
on avait prévu.<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 17
Fernando Goncalves Amaral<br />
ESCRITÓRIO<br />
DESLOCAMETOS<br />
OBRAS<br />
REUIÕES<br />
ESCRITÓRIO<br />
DESLOCAMETOS<br />
OBRAS<br />
REUIÕES<br />
08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 horas<br />
ATIVIDADES 1 DIA<br />
08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 horas<br />
ATIVIDADES 2 ° DIA<br />
Ativida<strong>de</strong>s características em função do tempo<br />
<strong>de</strong>slocamentos<br />
comunicações 14,8%<br />
5,0%<br />
reuniões<br />
23,1%<br />
% Tempo total no canteiro / 9 horas<br />
escritório<br />
22,8%<br />
canteiro<br />
34,3%<br />
mestre<br />
76,8%<br />
Divisão do tempo com relação às obras<br />
telefone<br />
7,6%<br />
outros<br />
9,2%<br />
empreiteiros<br />
6,5%<br />
% Tempo x ativida<strong>de</strong>s / (9 horas)<br />
<strong>de</strong>slocamentos<br />
14,8%<br />
comunicação<br />
5,0%<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 18<br />
reuniões<br />
23,1%<br />
obras<br />
34,3%<br />
escritório<br />
22,8%<br />
Divisão do tempo durante as tarefas principais<br />
<strong>de</strong>slocamentos<br />
14,8%<br />
obras<br />
34,3%<br />
% Tempo total no canteiro / 9 horas<br />
reuniões<br />
23,1%<br />
escritório<br />
22,8%<br />
Comunicações<br />
5,0%<br />
Planejamento<br />
54,0%<br />
Fornecedores<br />
34,9%<br />
Ativida<strong>de</strong>s características em função do tempo<br />
Cliente<br />
11,1%
Fernando Goncalves Amaral<br />
escritório<br />
22,8%<br />
obras<br />
34,3%<br />
% Tempo total no canteiro / 9 horas<br />
<strong>de</strong>slocamentos<br />
14,8%<br />
reuniões<br />
23,1%<br />
comunicação<br />
5,0%<br />
Fornecedores<br />
24,0%<br />
Gerentes<br />
52,0%<br />
Secretária<br />
8,0%<br />
Empreiteiros<br />
16,0%<br />
Divisão do tempo com relação às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> escritório<br />
MESTRE<br />
ENG. TRAB. TÉC.<br />
ENG. RESP. 2<br />
PROJETISTA<br />
CLIENTE<br />
FORNECEDORES<br />
EMPREITEIROS<br />
GERENTE GERAL<br />
LABORATÓRIO<br />
RESP. QUALIDADE<br />
MEST+ETT+PROJ+GG<br />
SECRETÁRIA<br />
OUTROS<br />
Dados da ativida<strong>de</strong> coletiva<br />
% Tempo ativida<strong>de</strong> conjunta Eng + ... / 9 horas<br />
0 5 10 15 20 25 30<br />
% Tempo total no canteiro / 9 horas<br />
comunicações<br />
5,0%<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 19<br />
escritório<br />
22,8%<br />
obras<br />
34,3%<br />
MESTRE<br />
ENG. TRAB. TÉC<br />
ENG. RESP. 2<br />
PROJETISTA<br />
CLIENTE<br />
FORNECEDORES<br />
EMPREITEIROS<br />
GERENTE GERAL<br />
LABORATÓRIO<br />
RESP. QUALIDADE<br />
SECRETÁRIA<br />
reuniões<br />
23,1%<br />
<strong>de</strong>slocamentos<br />
14,8%<br />
telefone-vários<br />
81,5%<br />
Divisão do tempo com relação às comunicações<br />
16<br />
14<br />
12<br />
10<br />
Número <strong>de</strong> chamadas<br />
8<br />
Ativida<strong>de</strong>s (freqüências)<br />
9 horas / dia<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0 2 4 6 8 10 12 14 16<br />
Freqüência <strong>de</strong> chamadas do ENG. RESP para<br />
Freqüência <strong>de</strong> chamadas para o ENG. RESP<br />
rádio - Mestre<br />
18,5%
Fernando Goncalves Amaral<br />
ÉTUDES DE PRIX<br />
Chargé<br />
d'Étu<strong>de</strong>s<br />
Chargé<br />
d'Étu<strong>de</strong>s<br />
Techniques<br />
Métho<strong>de</strong>s<br />
Bureau<br />
d'Étu<strong>de</strong>s<br />
Dépôt<br />
LEGEDE :<br />
Client<br />
GESTIO DU<br />
CHATIER<br />
Conducteur <strong>de</strong><br />
Travaux<br />
Chef <strong>de</strong><br />
Chantier<br />
Équipes<br />
Rélations fréquentes <strong>de</strong> l'amont à l'aval<br />
Rélations fréquentes <strong>de</strong> l'amont à l'aval et <strong>de</strong> l'aval à l'amont<br />
Rélations peu fréquentes <strong>de</strong> l'amont à l'aval<br />
Rélations peu fréquentes <strong>de</strong> l'amont à l'aval et <strong>de</strong> l'aval à l'amont<br />
Directeur<br />
<strong>de</strong>s Travaux<br />
Sous-Traitants<br />
Fournisseurs<br />
CHATIER<br />
PRODUCTIO<br />
Exemplos <strong>de</strong> gráficos<br />
A situação analisada po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrita<br />
através do <strong>de</strong>senrolar da ativida<strong>de</strong> em<br />
função do tempo. tempo<br />
As ações, olhares (busca <strong>de</strong> informação),<br />
tipo <strong>de</strong> informação, etc. etc , po<strong>de</strong>m ser<br />
avaliadas por este tipo <strong>de</strong> gráfico<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 20
Fernando Goncalves Amaral<br />
Exemplos para verbalizações<br />
As verbalizações se constituem em uma fonte<br />
importante <strong>de</strong> informações diretas e<br />
complementares a análise das ativida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong>senvolvidas<br />
<strong>de</strong>senvolvidas.<br />
Pela verbalizações po<strong>de</strong> po<strong>de</strong>-se se enten<strong>de</strong>r<br />
<strong>de</strong>terminadas nuances da situação <strong>de</strong><br />
trabalho trabalho. Elas permitem enxergar além das<br />
imagens filmadas ou observadas in loco.<br />
loco<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 21
Fernando Goncalves Amaral<br />
Hora Evento Bomba 118 Medidor <strong>de</strong><br />
temperatura<br />
Enchimento<br />
reservatório<br />
116<br />
válvula 113<br />
8:31:00 Alarme *<br />
8:31:30 Pega o rádio: “A 118 está estranha.<br />
Po<strong>de</strong> ir lá ver?”<br />
*<br />
8:32 Alarme *<br />
8:32:15 “Preciso encher” *<br />
8:33:00 Olhar mostrador 113 *<br />
8:33:20 Pega o rádio: “Po<strong>de</strong> verificar o<br />
medidor <strong>de</strong> temperatura da 113?”<br />
*<br />
8:33:45 Chamada no rádio: “Estou na<br />
bomba, há um vazamento na junta;<br />
po<strong>de</strong> pedir ajuda?”<br />
*<br />
8:34:15 Pega o telefone: “Po<strong>de</strong> colocar a<br />
fiação para o enchimento do 116?”<br />
*<br />
8:34:45 Chamada no rádio: “Estou nela, o<br />
que é para eu verificar?”<br />
*<br />
8:35:55 Telefone toca: “Sim, ok, eu mando”. *<br />
8:37:00 Respon<strong>de</strong> no rádio: “O medidor não<br />
está <strong>de</strong>sligado?”<br />
*<br />
*** *** *** ***<br />
Leitura <strong>de</strong> artigos 22