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Link para o arquivo do Folder - Articulação do Extrativismo no Cerrado

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www.trabalhoindigenista.org.br<br />

cti@trabalhoindigenista.org.br<br />

www.cedac-ong.org.br<br />

cedac@cedac-ong.org.br<br />

www.caa.org.br<br />

caa@caa.org.br<br />

CEFAS - Centro Educacional<br />

São Francisco de Assis<br />

cefaspi@yahoo.com.br<br />

Escala Gráca<br />

1: 24000000<br />

Legenda<br />

Áreas de Cerra<strong>do</strong> e Transições<br />

Área Cerra<strong>do</strong> Pantanal<br />

Cerra<strong>do</strong> Contínuo<br />

Cerra<strong>do</strong>s Amazônicos (Amapá)<br />

Cerra<strong>do</strong>s Amazônicos (Pará)<br />

Cerra<strong>do</strong>s Amazônicos (Roraima)<br />

Transição Cerra<strong>do</strong> - Amazônia<br />

Transição Cerra<strong>do</strong> - Caatinga<br />

Transição Cerra<strong>do</strong> - Mata Atlântica<br />

(Pre<strong>do</strong>minância Cerra<strong>do</strong>)<br />

Transição Mata Atlântica - Cerra<strong>do</strong><br />

(Pre<strong>do</strong>minância Mata Atlântica)<br />

Zona <strong>do</strong>s Cocais<br />

Áreas de Cerra<strong>do</strong> e Transições<br />

Apoio:<br />

Realização:<br />

Ministério <strong>do</strong><br />

Meio Ambiente


<strong>Articulação</strong> <strong>do</strong><br />

Agroextrativismo<br />

<strong>no</strong> Cerra<strong>do</strong><br />

Quem somos<br />

A <strong>Articulação</strong> <strong>do</strong> Agroextrativismo é o<br />

primeiro passo em tor<strong>no</strong> da construção de<br />

uma <strong>no</strong>va subjetividade social em tor<strong>no</strong> <strong>do</strong><br />

Cerra<strong>do</strong>, por meio <strong>do</strong> fortalecimento <strong>do</strong><br />

protagonismo das suas populações – os<br />

Povos <strong>do</strong> Cerra<strong>do</strong>. A luta pelo território<br />

Cerra<strong>do</strong> que é demonstrada e defendida<br />

aqui pelos camponeses, extrativistas,<br />

vazanteiros, ribeirinhos/pesca<strong>do</strong>res,<br />

quilombolas e indígenas também é<br />

construída neste território de saberes e<br />

culturas que se confrontam com a expansão<br />

<strong>do</strong> agronegócio e a ausência de políticas<br />

públicas. Assim a <strong>Articulação</strong> <strong>do</strong><br />

Agroextrativismo busca:<br />

• A defesa e reconhecimento <strong>do</strong> direito<br />

territorial das populações <strong>do</strong> Cerra<strong>do</strong>,<br />

através da criação de Reservas Extrativistas<br />

<strong>no</strong> Cerra<strong>do</strong> e Assentamentos Agroextrativistas,<br />

bem como a regularização de terras indígenas<br />

e quilombolas;<br />

• O reconhecimento <strong>do</strong> Cerra<strong>do</strong> na<br />

Constituição Brasileira, como Patrimônio<br />

Nacional;<br />

• Incluir <strong>no</strong>s programas governamentais<br />

formas de apoio aos processos de produção,<br />

manejo, beneficiamento e comercialização<br />

agroextrativista <strong>no</strong> Cerra<strong>do</strong>;<br />

• A viabilização de Fun<strong>do</strong>s e Financiamentos<br />

<strong>para</strong> projetos sustentáveis <strong>no</strong> Cerra<strong>do</strong>;<br />

• incluir na legislação florestal brasileira a<br />

proteção das áreas de chapadas como<br />

áreas de preservação permanente;<br />

• Impedir o uso de variedades transgênicas<br />

na área <strong>do</strong> bioma;<br />

• Criar <strong>no</strong>vos modelos de reforma agrária<br />

<strong>para</strong> os cerra<strong>do</strong>s.<br />

Histórico<br />

Em 2003 a <strong>Articulação</strong> <strong>do</strong> Agroextrativismo<br />

<strong>no</strong> Cerra<strong>do</strong>, por meio <strong>do</strong> projeto Rede de<br />

Agrooresta<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Cerra<strong>do</strong> apoia<strong>do</strong> pelo<br />

FNMA - Fun<strong>do</strong> Nacional <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />

vem construin<strong>do</strong> uma visão comum da<br />

diversidade cultural e biológica <strong>do</strong>s<br />

Cerra<strong>do</strong>s, a partir de seus povos, realizan<strong>do</strong><br />

um amplo diagnóstico e avaliação das<br />

experiências agroextrativistas <strong>no</strong> bioma<br />

Cerra<strong>do</strong>.<br />

A <strong>Articulação</strong> <strong>do</strong> Agroextrativismo está<br />

fundamentada, em experiências que tomam<br />

por base a produtividade biológica primária<br />

<strong>para</strong> sua reprodução: sistemas agroorestais,<br />

agrosilvopastoris, agroextrativistas,<br />

agroecológicos pratica<strong>do</strong>s por comunidades<br />

camponesas - Geraizeiros, Mulheres<br />

Quebradeiras de Coco Babaçu, Sertanejos,<br />

Retireiros, Ribeirinhos, Vazanteiros,<br />

Afrodescendentes (Quilombolas) e pelos<br />

muitos Povos Originários (‘indígenas’) -,<br />

ou seja, de maior riqueza e compreensão<br />

da dinâmica geral <strong>do</strong> bioma como um to<strong>do</strong>.<br />

Desta maneira, sinalizamos caminhos ao<br />

cruzarmos estas experiências <strong>no</strong> bioma como<br />

um to<strong>do</strong>, pois valorizamos o conhecimento<br />

produzi<strong>do</strong> com o bioma e somente a partir<br />

daí estabelecemos um diálogo com o<br />

conhecimento produzi<strong>do</strong> sobre o bioma.<br />

Acreditamos que deva haver um diálogo de<br />

saberes e não, simplesmente, a extensão de<br />

saberes produzi<strong>do</strong>s fora da vivência. Há uma<br />

e<strong>no</strong>rme tradição de abertura <strong>para</strong> o conhecimento<br />

diferente por parte <strong>do</strong>s Povos <strong>do</strong>s<br />

Cerra<strong>do</strong>s, cuja maior evidência é a partilha e<br />

troca de sementes, de receitas, de remédios.<br />

Além disso, valorizamos as experiências<br />

capazes de se tornarem base <strong>para</strong> a sustentação<br />

de políticas públicas e, por isso, experiências<br />

coletivas e de auto-organização. Anal, se<br />

alguma política <strong>para</strong> os Cerra<strong>do</strong>s tiver que<br />

ser, de fato, instituída que o seja ancorada<br />

nas organizações constituídas por seus<br />

próprios habitantes pelo <strong>no</strong>tório saber<br />

que detém e que lhes dá autoridade <strong>para</strong><br />

dialogar com outras fontes de<br />

conhecimento.

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