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Joias Contemporâneas - Brasil e Dinamarca - Museu da Casa ...

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Informação à imprensa<br />

março de 2012<br />

<strong>Museu</strong> <strong>da</strong> <strong>Casa</strong> <strong>Brasil</strong>eira apresenta<br />

“<strong>Joias</strong> <strong>Contemporâneas</strong> - <strong>Brasil</strong> e <strong>Dinamarca</strong>”<br />

Exposição traz trabalhos de 16 designers e evidencia a integração entre os<br />

dois países<br />

Abertura: 6 de março, terça-feira, às 18h30, com visita guia<strong>da</strong> com a curadora<br />

Visitação: de 7 de março a 8 de abril de 2012<br />

A nova exposição que acontece no <strong>Museu</strong> <strong>da</strong> <strong>Casa</strong> <strong>Brasil</strong>eira,<br />

instituição <strong>da</strong> Secretaria <strong>da</strong> Cultura, propõe uma integração entre<br />

<strong>Brasil</strong> e <strong>Dinamarca</strong>. São 16 designers seleciona<strong>da</strong>s que apresentarão<br />

trabalhos únicos, mas com denominadores comuns: a influência do<br />

ambiente de origem de suas autoras; o desafio ao conceito tradicional<br />

<strong>da</strong>quilo que uma peça de joia deveria parecer; e a combinação de<br />

materiais triviais e cotidianos, como papel, plástico, metal, com<br />

outros tradicionalmente pertencentes ao campo <strong>da</strong> joalheria, como<br />

ouro, prata e pedras preciosas. A abertura acontece no dia 6 de<br />

março, terça-feira, e terá uma visita especial com a curadora Anne-<br />

Marie Overbye, às 18h30. A mostra permanece até 8 de abril.<br />

As peças apresenta<strong>da</strong>s propõem uma ruptura com a tradição e<br />

buscam redefinir parâmetros de funcionali<strong>da</strong>de, estética e atribuição<br />

de valor às joias. Objetos de uso cotidiano ganham novas<br />

funcionali<strong>da</strong>des – bexiga, bolas de pingue-pongue, escovas, cabelos,<br />

unhas, lata de chá chinês, entre outros, assumem significados<br />

diversos ao serem apropriados pela joalheria.<br />

A curadoria <strong>da</strong> exposição é <strong>da</strong> embaixatriz <strong>da</strong> <strong>Dinamarca</strong> no <strong>Brasil</strong>,<br />

com mestrado em artes, Anne-Marie Overbye, que organiza<br />

exposições na área de design, arte e cinema. Para a curadora: “Esta<br />

exposição é um encontro entre duas culturas distintas, no qual


percebemos que há muito em comum. Embora ca<strong>da</strong> designer seja<br />

original em seu trabalho, to<strong>da</strong>s compartilham <strong>da</strong> curiosi<strong>da</strong>de e <strong>da</strong><br />

coragem em desafiar as tradições”, conta.<br />

O <strong>Brasil</strong> é representado por Bettina Terepins, Brasília Faz Bem<br />

(coletivo composto por Carla Assis, Lígia de Medeiros e Fátima<br />

Bueno), Claudia Villela Salles, Flavia Amadeu, Joana Prudente<br />

(joanavp), Kika Alvarenga, Miriam Andraus Pappalardo e Renata<br />

Meirelles. Compondo o grupo de designers dinamarquesas presentes<br />

na mostra estão Annette Dam, Karen Fly, Katrine Borup, Lene Hald,<br />

Lisbeth Nordskov, Marie-Louise Kristensen, Mette Laier e Trine Trier.<br />

Quem é quem<br />

<strong>Brasil</strong><br />

material.<br />

- Bettina Terepins: apresenta peças <strong>da</strong> coleção de Papel<br />

Kraft, que iniciou em 2009 em parceria com Domingos Tótora.<br />

Utiliza papel reciclado, feito a partir <strong>da</strong> mistura papelão, água,<br />

cola, e terra. Suas peças possuem coloração avermelha<strong>da</strong>.<br />

- Brasília Faz Bem (Carla de Assis, Lígia de Medeiros<br />

e Fátima Bueno): inspira<strong>da</strong> em elementos arquitetônicos<br />

e naturais de Brasília, a coleção combina prata com outros<br />

materiais. Há braceletes, anéis, brincos e colares.<br />

- Claudia Villela Salles: traz a coleção “colar-semfim”,<br />

na qual o encontro entre materiais contrastantes,<br />

como a madeira e o “coquinho” multicores com o<br />

polietileno, resulta em peças de movimento e textura<br />

próprios, inusitados.<br />

- Flavia Amadeu: suas joias orgânicas são feitas de<br />

borracha ecológica <strong>da</strong> Amazônia, um material natural<br />

proveniente do latex, produzido por comuni<strong>da</strong>des<br />

seringueiras <strong>da</strong> região. A designer busca o<br />

aproveitamento máximo <strong>da</strong> borracha e sua valorização<br />

estética ao explorar as características próprias do<br />

- joanavp: a designer constrói peças que, ao mesmo<br />

tempo em que subvertem a rigidez espera<strong>da</strong> do material,<br />

permitem ao usuário interagir, mol<strong>da</strong>ndo-as, como é o


caso <strong>da</strong> coleção “retenso”, ou montando-as de acordo com o seu desejo.<br />

- Kika Alvarenga: utiliza técnicas <strong>da</strong> joalheria indígena<br />

alia<strong>da</strong>s à transformação <strong>da</strong>s matérias primas brasileiras. Suas<br />

peças são desenvolvi<strong>da</strong>s tendo como referência o trabalho de<br />

fiação <strong>da</strong> fibra de tucum realizado pelos índios <strong>da</strong> tribo Krahô<br />

do Tocantins e a textura <strong>da</strong> pedra turmalina negra.<br />

- Miriam Andraus Pappalardo: a artista apresenta jóias a<br />

partir do estudo e pesquisa de materiais, tramas e texturas, na<br />

construção de padrões gráficos e formas tridimensionais. Busca<br />

conjuntos de “iguais-diferentes”. Foi contempla<strong>da</strong> em 1º lugar,<br />

na categoria têxtil, do 23º Prêmio Design MCB.<br />

- Renata Meirelles: ao trabalhar com tecidos, a artista<br />

cria peças que transitam entre os territórios <strong>da</strong> arte,<br />

joalheria e mo<strong>da</strong>. Seu projeto recente, 1º lugar na<br />

categoria Têxteis do 25º Prêmio Design MCB, mistura<br />

técnicas artesanais e industriais: o tear e o corte à laser.<br />

Desta forma, a plena utilização <strong>da</strong> matéria-prima é a essência do seu<br />

processo criativo.<br />

<strong>Dinamarca</strong><br />

- Annette Dam: ao apropriar-se do bom humor, a artista<br />

transforma ideias abstratas em joias com formas e facetas<br />

diferencia<strong>da</strong>s. Ca<strong>da</strong> peça única, combina materiais<br />

tradicionais, como a prata, a outros inusitados, como o<br />

plástico, tecidos, etc.<br />

- Karen Fly: os materiais utilizados pela designer, como<br />

copos plásticos, são mais do que enfeites, ca<strong>da</strong> artefato<br />

mu<strong>da</strong> a percepção dos usuários em relação às suas funções.<br />

A artista usa materiais naturais, como osso de baleia, chifres<br />

de rena e couro de boi <strong>da</strong> Groenlândia.<br />

- Katrine Borup: considera a joia uma espécie site-specific. Ao<br />

buscar uma narrativa relaciona<strong>da</strong> ao corpo e à identi<strong>da</strong>de, a<br />

designer não se limita aos tipos convencionais de joalheria,<br />

desenvolvendo peças conceituais. A escolha de materiais foge aos


padrões pré-concebidos e busca mover-se livremente entre diferentes<br />

objetos: luvas de borracha, raspas de sabão, panelas, papel fotográfico,<br />

papel-moe<strong>da</strong>, cera, cabelo e unhas humanas.<br />

- Lene Hald: para a designer, ca<strong>da</strong> peça possuiu um elemento<br />

surpresa que, necessariamente, implica em sua função ou<br />

expressão. Seu trabalho busca mostrar leveza, alegria e<br />

humor. As peças são feitas com ouro ou prata, combinados a<br />

outros materiais ou metais de outras cores.<br />

- Lisbeth Nordskov: ao experimentar técnicas e<br />

materiais, novas combinações surgem para explorar e<br />

expressar uma nova dimensão para as joias. Para a<br />

artista, ca<strong>da</strong> peça deve manifestar e enfatizar a<br />

personali<strong>da</strong>de do portador.<br />

- Marie-Louise Kristensen: a artista considera que as joias<br />

são fragmentos de nós mesmos e, por isso, ca<strong>da</strong> peça deve<br />

ser combina<strong>da</strong> com novas aventuras e a re-interpretação de<br />

significados. A designer intercala pedras brilhantes, prata e<br />

ouro com acrílico, plástico, entre outros.<br />

- Mette Laier: a designer é inspira<strong>da</strong> pelo seu ambiente,<br />

objetos e materiais, de forma que ca<strong>da</strong> joia que<br />

desenvolve contém um valor extra, uma história interior.<br />

O traço humorístico, ligado a estes aspectos, acrescenta<br />

outra dimensão a ca<strong>da</strong> peça, tornando-a mais pessoal e<br />

interessante para o usuário.<br />

- Trine Trier: simplici<strong>da</strong>de e estética são as suas principais<br />

priori<strong>da</strong>des. Com inspiração na Groelândia, a série “Gelo<br />

Flutuante” apresenta formas encontra<strong>da</strong>s nesta região fria do<br />

nosso planeta. Possui resultado visual estético, aplicados a<br />

soluções técnicas simples.<br />

SERVIÇO:<br />

<strong>Joias</strong> <strong>Contemporâneas</strong>: <strong>Brasil</strong> e <strong>Dinamarca</strong><br />

Abertura e visita especial com a curadora: 6 de março, às 18h30 –<br />

Gratuito<br />

Visitação: 7 de março a 8 de abril de 2012<br />

Local: <strong>Museu</strong> <strong>da</strong> <strong>Casa</strong> <strong>Brasil</strong>eira<br />

Horário: de terça a domingo <strong>da</strong>s 10h às 18h


Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705 - Jardim Paulistano<br />

Tel. 3032-3727<br />

Ingresso: R$ 4,00 – Estu<strong>da</strong>ntes R$ 2,00<br />

Domingos e feriados – gratuito<br />

Acesso a portadores de deficiência física.<br />

Visitas orienta<strong>da</strong>s: 3032-2564 - agen<strong>da</strong>mento@mcb.org.br<br />

Site: www.mcb.org.br<br />

Estacionamento: de terça a sábado até 30 minutos, grátis; até 2 horas,<br />

R$ 12,00, demais horas, R$ 2,00. Domingo e feriados, preço único de R$<br />

15,00. Eventos Noturnos, preço único de R$20 reais.<br />

Bicicletário com 20 vagas<br />

Informações para a imprensa | <strong>Museu</strong> <strong>da</strong> <strong>Casa</strong> <strong>Brasil</strong>eira<br />

Solange Viana - Coordenação de Comunicação | comunicacao@mcb.org.br<br />

Com Mercedes Guilloux – Assist. de Comunicação<br />

|assistcomunicacao@mcb.org.br<br />

Izabelle Prado - Assistente de Comunicação |<br />

assist2comunicacao@mcb.org.br<br />

Informações para a imprensa - Secretaria de Estado <strong>da</strong> Cultura:<br />

Ciro Bonilha – (11) 2627-8166 cbonilha@sp.gov.br<br />

Ellen Oliveira – (11) 2627-8243 ellenoliveira@sp.gov.br

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