2º SIMULADO ENEM - 2ª Etapa.indd - Colégio Curso Martins
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DIA 05 DE MAIO DE 2012<br />
LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUÇÕES<br />
01. Este CADERNO DE PROVAS contém a Proposta de Redação, a Prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias<br />
e a Prova de Matemática e suas Tecnologias, cada uma delas contendo 45 questões de múltipla escolha.<br />
02. No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras, correspondentes às respostas de sua opção, deve ser feita<br />
preenchendo todo o espaço compreendido no circulo, a lápis preto n° 2 ou caneta esferográfica de tinta preta,<br />
com um traço contínuo e denso. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras. Portanto, preencha os<br />
campos de marcação completamente, sem deixar claros.<br />
03. Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA para não DOBRAR, AMASSAR, ou MANCHAR. O CARTÃO-<br />
-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado na BARRA DE RECONHECIMENTO PARA<br />
LEITURA ÓTICA.<br />
04. Para cada uma das questões são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);<br />
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você deve assinalar apenas UMA ALTERNATIVA PARA<br />
CADA QUESTÃO. A marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS<br />
ESTEJA CORRETA.<br />
05. As questões são identificadas pelo número que se situa acima e à esquerda de seu enunciado.<br />
06. SERÁ EXCLUÍDO DO EXAME o participante que:<br />
a) se utilizar, durante a realização da prova, de máquinas e/ou de relógios de calcular, bem como de rádios gra-<br />
vadores, de “headphones”, de telefones celulares ou de fontes de consulta de qualquer espécie;<br />
b) se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o CARTÃO-RESPOSTA<br />
07. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assina-<br />
-ladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.<br />
08. Quando terminar, entregue ao fiscal o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA.<br />
09. O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTA PROVA É DE QUATRO HORAS.<br />
10. Por motivos de segurança, você somente poderá se ausentar do recinto de prova após decorridas 2 horas do<br />
inicio da mesma. Caso permaneça na sala, no mínimo, 4 horas após o inicio da prova, você poderá levar este<br />
CADERNO DE QUESTÕES.<br />
<strong>2º</strong> <strong>SIMULADO</strong> ESPECÍFICO - <strong>2ª</strong> ETAPA<br />
• MODELO <strong>ENEM</strong> •<br />
• 3ª SÉRIE E CURSO DO ENSINO MÉDIO •
.2.<br />
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS<br />
Humberto. Chargeonline.com.br – 8/4/20012<br />
1) Observe bem o conteúdo da mensagem do texto e marque o fragmento de letras da MPB que dialoga de forma mais<br />
completa com a imagem:<br />
a) “a tua piscina esta cheia de ratos<br />
tuas idéias não correspondem aos fatos<br />
o tempo não para” (Cazuza e Arnaldo Brandão)<br />
b) “É!<br />
A gente não tem cara de panaca<br />
A gente não tem jeito de babaca<br />
A gente não está<br />
Com a bunda exposta na janela<br />
Pra passar a mão nela...”(Gonzaguinha)<br />
c) “Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou<br />
São trezentos picaretas com anel de doutor<br />
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou<br />
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou<br />
São trezentos picaretas com anel de doutor”<br />
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou” (Os Paralamas do Sucesso)<br />
d) “Nas favelas, no senado<br />
Sujeira pra todo lado<br />
Ninguém respeita a constituição<br />
Mas todos acreditam no futuro da nação” (Legião Urbana)<br />
e) “Um dia eu vou ser rico<br />
Um dia eu vou me dar bem<br />
Nas tetas da mãe pátria vai mamar feito um neném<br />
Na zona do perigo<br />
Algum dia eu sou alguém” (Lobão)<br />
ANTES MAL ACOMPANHADA DO QUE SÓ<br />
O importante é estar namorando – não importa como ou quem? É o que pergunta a escritora Gisela Campos nesta Visita<br />
de Domingo.<br />
Em plena Semana Santa, fui tomar um chopp com uma amiga que me contou a situação que está vivendo. Sepa-<br />
rada, com 2 filhos pequenos, ela estava os últimos 5 anos sem namorado. Bonita, alegre e interessante, dedicou-se<br />
nestes anos a criar os filhos e formar esta família sem pai, como tantas famílias brasileiras.<br />
Nem preciso contar as tantas vezes os amigos tentaram lhe apresentar homens, tentando formar pares, libertando-a<br />
da sua solteirice de mãe divorciada. Nos últimos anos, essas tentativas foram todas em vão. Alguns casinhos rápidos<br />
(um deles com o professor de educação física de um dos meninos), e os anos foram passando, sem que Alice tivesse<br />
assumido um namoro, digamos, oficial.
Até que, um belo dia, aconteceu. Alice e um colega de trabalho acabaram por descobrir mais em comum do que<br />
as planilhas de excel. O namoro engatou, cada um conheceu os filhos do outro e, pronto, virou uma realidade.<br />
Principiantes do facebook, os pombinhos resolveram mudar os seus respectivos “status” nas suas páginas para<br />
“em um relacionamento sério”. Aquilo era uma brincadeira dos dois, nunca poderiam imaginar a repercussão que aquela<br />
bobagem teria nas suas páginas – e vidas.<br />
Especialmente na de Alice. É o que ela me conta.<br />
No dia seguinte da mudança de status no facebook havia mais de 30 comentários, além de inúmeros likes – na<br />
sua esmagadora maioria – de mulheres.<br />
O que mais espantou Alice foi que nenhuma das suas amigas perguntava COM QUEM ela estava namorando. Como<br />
se não viesse ao caso! O simples fato de estar namorando era – por si só – comemorado no facebook. E choviam likes<br />
e frases como “que ótima noticia!”, “que coisa boa”…<br />
Alice, há tanto tempo solteira e feliz com esta condição, me contou que se assustou com a intensidade dos comentários<br />
e com a indiferença das amigas sobre o próprio namorado ou mesmo sobre ELA: “ninguém me perguntou<br />
se eu tava feliz, todas estavam simplesmente felizes – elas mesmas – com o fato de EU estar namorando!”, me dizia<br />
Alice, “parecia que eu tinha ganhado uma guerra!”<br />
Ficamos as duas pensando sobre a condição feminina à luz destes anos 10. Será que ainda hoje valorizamos a<br />
ideia de um companheiro como um triunfo? Por que pode ser tão relevante para os outros o fato de estarmos casados<br />
ou solteiros? Será que o “estar namorando” anunciado no facebook virou um indicador de sucesso? E por que será<br />
que, para os homens, isto não tem o mesmo peso?<br />
Diante de tantas perguntas complexas, pedimos outro chopp e mudamos de assunto, sem respostas<br />
Boa Páscoa a todos!<br />
(Colunas. Revista Época.Globo.com/ domingo, 8/4/2012)<br />
2) O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, seu contexto de uso, sua função específica, seu objetivo comunicativo<br />
e seu formato mais comum relacionam-se aos conhecimentos construídos socioculturalmente. A análise dos<br />
elementos constitutivos desse texto demonstra que sua função é:<br />
a) informar um fato; d) criticar a sociedade machista;<br />
b) refletir sobre comportamento;<br />
c) desejar boa Páscoa; e) exaltar o feminismo.<br />
3) Na fala de Alice “ninguém me perguntou se eu tava feliz, todas estavam simplesmente felizes – elas mesmas – com o<br />
fato de EU estar namorando!”, o uso do verbo estar exemplifica:<br />
a) alternância de variantes linguísticas; d) alteração de estilo;<br />
b) variação de gêneros linguísticos;<br />
c) mistura de registros linguísticos; e) variação semântica.<br />
POÉTICA<br />
De manhã escureço<br />
De dia tardo<br />
De tarde anoiteço<br />
De noite ardo.<br />
A oeste a morte<br />
Contra quem vivo<br />
Do sul cativo<br />
O este é meu norte.<br />
Outros que contem<br />
Passo por passo:<br />
Eu morro ontem<br />
Nasço amanhã<br />
Ando onde há espaço:<br />
- Meu tempo é quando.<br />
Vinícius de Moraes. Antologia poética. Cia das Letras<br />
4) Considere a leitura dos implícitos e marque a alternativa que, segundo a mensagem do texto, poderia conter verso<br />
mais coerente entre a penúltima e a última estrofes:<br />
a) Vivo hoje; d) Ressuscito sempre;<br />
b) Outros que pensem;<br />
c) Morro hoje; e) Outros que falem.<br />
.3.
.4.<br />
Segunda-feira, Março 23, 2009<br />
SER OU PARECER LEGAL<br />
FOLHA DE S PAULO/RIO DE JANEIRO<br />
Quem assistiu a “O Poderoso Chefão”, vol. 1, e se lembra do personagem de Robert Duvall, sabe como essas<br />
coisas funcionam. Chega um momento em que o crime precisa formar agentes “caretas” e com fachada legal para se<br />
expandir. No caso, Duvall interpreta o filho adotivo da família Corleone, encarregado de defendê-la como advogado.<br />
O crime não pode depender de profissionais recrutados fora - é o que, pelo visto, também já descobriram por<br />
aqui. Por isso, a cada ano, haverá mais jovens nascidos no tráfico disputando vagas nas faculdades de Direito e, em<br />
futuro breve, nos tribunais, como advogados, juízes e desembargadores. Já não basta ao ilegal parecer legal. Tem de<br />
ser legal também.<br />
Da mesma forma, o tráfico descobriu que sai mais em conta formar os seus próprios parlamentares do que com-<br />
prar políticos no varejo para fazê-los passar os projetos e leis de seu interesse. Não que os políticos deixarão de ser<br />
comprados - a oferta se renova a cada eleição. Mas, num mundo ideal para o crime, nada como ter os seus próprios<br />
quadros em funções-chave.<br />
Isso implica também o tráfico formar administradores, capazes de criar firmas insuspeitas, de imiscuir-se nas<br />
corporações e de trabalhar em estreita intimidade com os diversos níveis de governo, quem sabe participando deles<br />
- atividades essenciais para a lavagem dos bilhões gerado pela droga.<br />
Com toda essa profissionalização, o tráfico ainda continuará a depender do homem que vai buscar a carga no<br />
mar ou na fronteira, do chefe da boca-de-fumo e do traficante pé-de-chinelo, sem contar os “soldados” que defendem<br />
o morro ou a periferia. Mas, não demora muito, os mais insignes profissionais da droga deixarão para trás na escala<br />
social os usuários de seus produtos.<br />
RUY CASTRO<br />
5) “Mas, não demora muito, os mais insignes profissionais da droga deixarão para trás na escala social os usuários de<br />
seus produtos” porque:<br />
a) se tornarão “caretas”; d) ascenderão socialmente;<br />
b) atuarão em outras áreas dentro da legalidade;<br />
c) legalizarão a droga; e) serão obrigados a defender uma causa justa.<br />
6) “O segredo de toda originalidade efetiva na propaganda não está na criação de palavras e imagens novas e complicadas,<br />
mas em colocar palavras e imagens familiares em novos relacionamentos."<br />
Marque a alternativa em que o publicitário não seguiu o preceito do autor da frase:<br />
a) d)<br />
b)<br />
c) e)<br />
Leo Burnett
A liberdade gera responsabilidade e com ela culpa. A liberdade está ligada indissoluvelmente ao caráter do homem<br />
e este é determinado biológica e socialmente. Erich Formm (o grande pensador do século 20 e por isso desprezado<br />
por seus pares, uma vez que não se escondia atrás do palavrório acadêmico) achava que a psicanálise de Freud e a<br />
sociologia de Marx tinham a chave do futuro. Os dois grandes pensadores estão em aberto para a evolução humanística.<br />
Se eu pudesse, gostaria de promover um encontro num bar entre Marx, Freud e Fromm.<br />
Fromm talvez conseguisse explicar a Marx que o homem só pode ser feliz se parir a si mesmo, à sua personalidade;<br />
e a Freud que o homem, mesmo conhecendo a si mesmo, para ser feliz precisa ver uma sociedade que o respeite<br />
mais do que ao lucro, que respeite mais o ser que o ter. Depois disso só precisamos convencer aquela parte mínima<br />
da população mundial que nos escraviza e para a qual a liberdade é o próprio diabo. Isso porque a liberdade leva ao<br />
pensamento e o pensamento à descoberta da escravidão.<br />
(Fausto Wolf. JB, 18/12/2005. Caderno B, p.4)<br />
7) O autor constrói a argumentação textual em relação ao seu conceito de liberdade baseada:<br />
a) Na exposição de fatos comprobatórios; d) No confronto de ideias;<br />
b) Na relação de causa e efeito;<br />
c) No testemunho de autoridade; e) Na citação de dados estatísticos.<br />
8)<br />
O desenvolvimento das capacidades físicas (qualidades motoras passíveis de treinamento) ajuda na tomada de decisões<br />
em relação à melhor execução do movimento. A capacidade física predominante no movimento representado<br />
na imagem é<br />
a) a velocidade, que permite ao músculo executar uma sucessão rápida de gestos em movimentação de intensidade<br />
máxima.<br />
b) a resistência, que admite a realização de movimentos durante considerável período de tempo, sem perda da qualidade<br />
da execução.<br />
c) A flexibilidade, que permite a amplitude máxima de um movimento, em uma ou mais articulações, sem causar lesões.<br />
d) a agilidade, que possibilita a execução de movimentos rápidos e ligeiros com mudanças de direção.<br />
e) o equilíbrio, que permite a realização dos mais variados movimentos, com o objetivo de sustentar o corpo sobre<br />
uma base.<br />
INÚTIL<br />
A gente não sabemos escolher presidente<br />
A gente não sabemos tomar conta da gente<br />
A gente não sabemos nem escovar os dente<br />
Tem gringo pensando que nóis é indigente<br />
Refrão<br />
Inútil<br />
A gente somos inútil<br />
A gente faz carro e não sabe guiar<br />
A gente faz trilho e não tem trem prá botar<br />
A gente faz filho e não consegue criar<br />
A gente pede grana e não consegue pagar<br />
Refrão<br />
A gente faz música e não consegue gravar<br />
A gente escreve livro e não consegue publicar<br />
A gente escreve peça e não consegue encenar<br />
A gente joga bola e não consegue ganhar<br />
.5.<br />
(Ultraje a Rigor)
.6.<br />
9) A variação linguística presente no texto é:<br />
a) regional; d) melódica;<br />
b) social;<br />
c) econômica; e) sistemática.<br />
10) Nonada. Tiros que o senhor ouviu foram de briga de homem, não, Deus esteja. Alvejei mira em árvore, no quintal, no<br />
baixo do córrego. Por meu acerto. Todo dia isso faço; gosto, desde mal em minha mocidade. Daí, vieram me chamar.<br />
Causa dum bezerro: um bezerro branco, erroso, os olhos de nem ser – se viu –; e com máscara de cachorro. Me disseram;<br />
eu não quis avistar. Mesmo que, por defeito como nasceu, arrebitado de beiços, esse figurava rindo feito pessoa.<br />
Cara de gente, cara de cão; determinaram – era o demo. Povo prascóvio. Mataram. Dono dele nem sei quem foi. Vieram<br />
emprestar minhas armas, cedi. Não tenho abusões. O senhor ri certas risadas... Olhe: quando é tiro de verdade, primeiro<br />
a cachorrada pega a latir, instantaneamente – depois então se vai ver se deu mortos. O senhor tolere, isto é o sertão.<br />
(Guimarães Rosa , Grande-sertão:veredas)<br />
Os vocábulos grifados constituem recurso lexical fundamental na formação discursiva do texto. São inventados, criados<br />
pelo autor para imprimir vigor expressivo não existente em outro vocábulo. Tal recurso é chamado de:<br />
a) estrangeirismo; d) regionalismo;<br />
b) neologismo;<br />
c) onomatopeia; e) empréstimo.<br />
RECEITA DE HERÓI<br />
Tome-se um homem feito de nada<br />
Como nós em tamanho natural<br />
Embeba-se-lhe a carne<br />
Lentamente<br />
De uma certeza aguda, irracional<br />
Intensa como o ódio ou como a fome.<br />
Depois perto do fim<br />
Agite-se um pendão<br />
E toque-se um clarim<br />
Serve-se morto.<br />
(Reinaldo Ferreira em “Portos de Passagem” - João Wanderley Geraldi, São Paulo: <strong>Martins</strong> Fontes, 1991)<br />
11) O texto apresenta:<br />
a) Registro compatível com o gênero textual;<br />
b) Uma variação textual compatível com a mensagem nele contida;<br />
c) Estilo e gênero compatíveis com a forma do texto;<br />
d) Linguagem denotativa e injuntiva;<br />
e) Natureza caricata do modelo de herói romântico<br />
Amor<br />
humor<br />
ANDRADE, Oswald de. Poesias reunidas<br />
12) O texto é um poema-síntese. A forma poética se dá sobretudo pelo uso de:<br />
a) Paralelismo sonoro; d) Ausência de elementos coesivos sequenciais;<br />
b) Ironia proveniente do sentido dos vocábulos;<br />
c) Ausência de coesão referencial; e) Textualidade nula.<br />
Prezados Senhores:<br />
Gostaria de saber por que, na última edição, não foi publicada a coluna do Filósofo Olavo de Carvalho. Tomara não<br />
tenham os senhores resolvido “abafar” a voz mais independente, culta e incômoda de toda a imprensa brasileira. Eu<br />
simplesmente me recuso a pelo menos pensar nessa possibilidade. Num país onde jornalismo é quase sempre paixão<br />
arrazoada, a inteligência ácida de Olavo de Carvalho faz a diferença. Por favor, respondam-me.<br />
Waldson Muniz /wal.muniz@uol.com.br<br />
13) Esta é uma carta de um assinante da Revista Época. As opções linguísticas de seu autor mostram que o texto foi<br />
elaborado em linguagem:<br />
a) regional, adequada à troca de informações na situação apresentada.<br />
b) jornalística, exigida pelo tema relacionado à ausência do filósofo;<br />
c) coloquial, considerando-se que o autor um cidadão brasileiro comum.<br />
d) culta, adequando-se ao seu interlocutor e à situação de comunicação.<br />
e) informal, pressupondo o objetivo prosaico do texto.
ESCAPULÁRIO (*)<br />
Oswald de Andrade<br />
No Pão de Açúcar<br />
De Cada Dia<br />
Dai-nos Senhor<br />
A Poesia<br />
De Cada Dia<br />
(*) Tira de pano de estampas sagradas com uma abertura por onde se mete a cabeça.<br />
14) O texto se constrói a partir de uma comparação estabelecida pelo paralelismo que aproxima “Pão de Açúcar” a “Poesia”.<br />
A expressão “cada dia” remete o poema ao Pai Nosso. Tal recurso é chamado de:<br />
a) Intertextualidade; d) Paródia;<br />
b) Polifonia;<br />
c) Perífrase; e) Citação.<br />
15) Por exemplo, a frase:<br />
“Em casual encontro com Júlia, Pedro fez comentários sobre seus exames.”<br />
Tem um enunciado equivocado; os comentários de Pedro podem ter sido feitos sobre os exames de Júlia, ou sobre<br />
os exames dele, Pedro; ou, ainda, sobre os exames de ambos.<br />
(CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.)<br />
O fragmento acima aponta o problema da ambigüidade resultante do emprego do termo “seus”. A ocorrência da<br />
ambigüidade, no caso, pode ser explicada por uma característica relativa à significação geral da palavra em questão.<br />
Essa característica do vocábulo “seus” é a de:<br />
a) indicar a pessoa gramatical, sem flexionar-se ou remeter a termos antecedentes.<br />
b) referir-se à pessoa gramatical, sem nomeá-la ou indicar-lhe característica própria.<br />
c) substituir o nome próprio, sem individualizá-lo ou permitir a devida concordância.<br />
d) qualificar os nomes presentes, sem hierarquizá-los ou revelar sua verdadeira significação.<br />
e) substituir um adjetivo, nomeando-a de forma clara e objetiva.<br />
TEXTO I<br />
Trechos da carta de Pero Vaz de Caminha<br />
Muitos deles ou quase a maior parte dos que andavam ali traziam aqueles bicos de osso nos beiços. E alguns,<br />
que andavam sem eles, tinham os beiços furados e nos buracos uns espelhos de pau, que pareciam espelhos de borracha;<br />
outros traziam três daqueles bicos, a saber, um no meio e os dois nos cabos. Aí andavam outros, quartejados de<br />
cores, a saber, metade deles da sua própria cor, e metade de tintura preta, a modos de azulada; e outros quartejados<br />
de escaques. Ali andavam entre eles três ou quatro moças, bem moças e bem gentis, com cabelos muito pretos, compridos<br />
pelas espáduas, e suas vergonhas tão altas, tão cerradinhas e tão limpas das cabeleiras que, de as muito bem<br />
olharmos, não tínhamos nenhuma vergonha.<br />
Esta terra, Senhor, me parece que da ponta que mais contra o sul vimos até a outra ponta que contra o norte vem,<br />
de que nós deste porto houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas por costa.<br />
Tem, ao longo do mar, nalgumas partes, grandes barreiras, delas vermelhas, delas brancas; e a terra por cima toda chã<br />
e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta, é toda praia parma, muito chã e muito formosa.<br />
Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com<br />
arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa<br />
alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados, como<br />
os de Entre Douro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá.<br />
Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem<br />
das águas que tem.<br />
(Carta de Pero Vaz de Caminha in: PEREIRA, Paulo Roberto (org.) Os três únicos testemunhos do descobrimento do Brasil.<br />
.7.<br />
Rio de Janeiro: Lacerda, 1999, p. 39-40)<br />
Vocabulário:<br />
1. “espelhos de pau, que pareciam espelhos de borracha”: associação de imagem com a tampa de um vasilhame de<br />
couro, para transportar água ou vinho, que recebia o nome de “espelho” por ser feita de madeira polida.<br />
2. “tintura preta, a modos de azulada” : é uma tintura feita com o sumo do fruto jenipapo.<br />
3. “escaques”: quadrados de cores alternadas como os do tabuleiro de xadrez.<br />
4. “parma”: lisa como a palma da mão.<br />
5. “chã ”: terreno plano, planície.
.8.<br />
16) Assinale a opção em que a palavra sublinhada é um pronome pessoal.<br />
a) “Muitos deles ou quase a maior parte dos que andavam ali traziam aqueles bicos de osso nos beiços.”<br />
b) “E alguns, que andavam sem eles, tinham os beiços furados”<br />
c) “outros traziam três daqueles bicos, a saber, um no meio e os dois nos cabos.”<br />
d) “assim frios e temperados, como os de Entre Douro e Minho,”<br />
e) “porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá.”<br />
TEXTO II<br />
PERO VAZ CAMINHA<br />
a descoberta<br />
Seguimos nosso caminho por este mar de longo<br />
Até a oitava da Páscoa<br />
Topamos aves<br />
E houvemos vista de terra<br />
os selvagens<br />
Mostraram-lhes uma galinha<br />
Quase haviam medo dela<br />
E não queriam pôr a mão<br />
E depois a tomaram como espantados<br />
primeiro chá<br />
Depois de dançarem<br />
Diogo Dias<br />
Fez o salto real<br />
as meninas da gare<br />
Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis<br />
Com cabelos mui pretos pelas espáduas<br />
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas<br />
Que de nós as muito olharmos<br />
Não tínhamos nenhuma vergonha<br />
17) Sobre as palavras sublinhadas nos versos abaixo, assinale a afirmativa correta:<br />
(ANDRADE, Oswald. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1978. p. 80.)<br />
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas (v.18)<br />
Que de nós as muito olharmos (v. 19)<br />
Não tínhamos nenhuma vergonha (v. 20)<br />
a) Seus sentidos são diferentes, mas têm a mesma classe gramatical.<br />
b) Seus sentidos são distintos e suas classes gramaticais são diferentes.<br />
c) Ambas têm o mesmo sentido, mas as classes gramaticais são diferentes.<br />
d) Ambas têm o mesmo sentido e a mesma classe gramatical.<br />
e) Tanto seus sentidos quanto suas classes gramaticais são correspondentes.<br />
18) A conversão de substantivos em adjetivos, isto é, tomar uma palavra designadora (substantivo) e usá-la como carac-<br />
terizadora (adjetivo), constitui um procedimento comum em língua portuguesa. Assinale a opção em que a palavra<br />
sublinhada exemplifica este procedimento de conversão de substantivo em adjetivo.<br />
a) E depois a tomaram como espantados (v. 10)<br />
b) Fez o salto real (v. 14)<br />
c) Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis (v. 16)<br />
d) Com cabelos mui pretos pelas espáduas (v. 17)<br />
e) E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas (v. 18)<br />
MEIO-DIA E MEIA<br />
Acho muito simpática a maneira de a Rádio Jornal do Brasil anunciar a hora: “onze e meia” no lugar de “vinte e<br />
três e trinta”, “um quarto para as cinco” em vez de “dezesseis e quarenta e cinco”. Mas confesso minha implicância<br />
com aquele “meio-dia e meia”.<br />
01<br />
05<br />
10<br />
15<br />
20
Sei que “meio-dia e meio” está errado; “meio” se refere à hora e tem de ficar no feminino. Sim, “meio-dia e meia”<br />
está certo. Mas a língua é como a mulher de César: não lhe basta ser honesta, convém que o pareça. Aquele “meia”<br />
me dá idéia de teste de colégio para pegar estudante distraído. Para que fazer da nossa língua um alçapão?<br />
Lembrando um conselho que me deu certa vez um amigo boêmio quando lhe perguntei se certa frase estava certa<br />
(“olhe, Rubem, faça como eu, não tope parada com a gramática: dê uma voltinha e diga a mesma coisa de outro jeito”),<br />
eu preferiria dizer “doze e meia” ou “meio-dia e trinta”, sem nenhuma afetação. Aliás, a língua da gente não tem apenas<br />
regras: tem um espírito, um jeito, uma pequena alma que aquele “meio-dia e meia” faz sofrer. E, ainda que seja errado,<br />
gosto da moça que diz: “Estou meia triste...” Aí, sim, pelo gênio da língua, o “meia” está certo.<br />
(Rubem Braga)<br />
19) Diante de uma dificuldade ou dúvida gramatical, o conselho apresentado no texto é<br />
a) desprezar a preocupação com a possibilidade de erro e manter em mente a clareza de comunicação.<br />
b) parafrasear, ou seja, buscar formas diferentes de expressar a mesma idéia.<br />
c) dedicar-se com mais afinco aos estudos das normas de linguagem.<br />
d) ignorar o obstáculo e simular, por meios estético-afetivos, domínio lingüístico.<br />
e) preocupar-se em saber a forma determinada pela norma culta em gramáticas.<br />
20) O texto estabelece uma oposição entre<br />
a) norma gramatical e espírito da língua.<br />
b) forma culta e forma inculta.<br />
c) correção e barbarismo.<br />
d) submissão e subversão.<br />
e) forma coloquial e fala do povo.<br />
21) “O melhor é que seja menina”. A palavra sublinhada introduz uma oração substantiva, não podendo ser analisada<br />
como pronome relativo. Um dos trechos abaixo, porém, contém exemplo de um “que” relativo. Esse exemplo está<br />
indicado em:<br />
a) “Vivia dum cismar tão puro, que sorrias por noites de vigília”<br />
b) “Sempre que se agita esta questão das reivindicações femininas, tudo acaba mal.”<br />
c) “A única razão séria que podemos apresentar contra as pretensões”<br />
d) “Até parece que já não sou capaz”<br />
e) “Mesmo que conquistem espaço, sofrerão com o preconceito.”<br />
TEXTO<br />
Acompanho com assombro o que andam dizendo sobre os primeiros 500 anos do brasileiro. Concordo com todas<br />
as opiniões emitidas e com as minhas em primeiríssimo lugar. Tenho para mim que há dois referenciais literários para<br />
nos definir. De um lado, o produto daquilo que Gilberto Freyre chamou de casagrande e senzala, o homem miscigenado,<br />
potente e tendendo a ser feliz. De outro, o Macunaíma, herói sem nenhuma definição, ou sem nenhum caráter – como<br />
queria o próprio Mário de Andrade. Fomos e seremos assim, em nossa essência, embora as circunstâncias mudem e nós<br />
mudemos com elas. Retomando a imagem literária, citemos a Capitu menina – e teremos como sempre a intervenção<br />
soberana de Machado de Assis. Um rapaz da platéia me perguntou onde ficaria o homem de Guimarães Rosa – outra<br />
coordenada que nos ajuda a definir o brasileiro. Evidente que o universo de Rosa é sobretudo verbal, mas o homem<br />
é causa e efeito do verbo. Por isso mesmo, o personagem rosiano tem a ver com o homem de Gilberto Freyre e de<br />
Mário de Andrade. É um refugo consciente da casa-grande e da senzala, o opositor de uma e de outra, criando a sua<br />
própria vereda mas sem esquecer o ressentimento social do qual se afastou e contra o qual procura lutar. É também<br />
macunaímico, pois sem definição catalogada na escala de valores culturais oriundos de sua formação racial. Nem por<br />
acaso um dos personagens mais importantes do mundo de Rosa é uma mulher que se faz passar por jagunço. Ou seja,<br />
um herói – ou heroína – sem nenhum caráter.<br />
Tomando Gilberto Freyre como a linha vertical e Mário de Andrade como a linha horizontal de um ângulo reto,<br />
teríamos Guimarães Rosa como a hipotenusa fechando o triângulo. A imagem geométrica pode ser forçada, mas foi a<br />
que me veio na hora – e acho que fui entendido.<br />
CONY, Carlos Heitor. Folha Ilustrada, 5º Caderno, São Paulo, 21/04/2000, p.12.<br />
22) Assinale a opção em que o pronome sublinhado estabelece uma referência a elemento anteriormente expresso no texto:<br />
a) “mas foi a que me veio na hora – e acho que fui entendido.”<br />
b) “De um lado, o produto daquilo que Gilberto Freyre chamou de casa-grande e senzala,”<br />
c) “De outro, o Macunaíma, herói sem nenhuma definição, ou sem nenhum caráter”<br />
d) “Um rapaz da platéia me perguntou onde ficaria o homem de Guimarães Rosa – outra coordenada que nos ajuda<br />
a definir o brasileiro”.<br />
e) “Acompanho com assombro o que andam dizendo sobre os primeiros 500 anos do brasileiro.”<br />
.9.
.10.<br />
23) Após séculos de melancolia, gastos a olhar obsessiva e nostalgicamente para seu passado de glórias, os portugueses<br />
parecem estar olhando também para o futuro. O país se informatiza, se “internetiza”, se sintoniza com as tendências<br />
da vida internacional.<br />
(“Folha de São Paulo”, 5/10/95)<br />
Sobre a palavra “internetiza”, é correto afirmar que<br />
a) é um neologismo; é uma palavra formada por derivação sufixal; refere-se à palavra Internet.<br />
b) é formada por derivação prefixal; refere-se à internacionalização.<br />
c) é formada por derivação parassintética; refere-se à internacionalização.<br />
d) está entre aspas porque é gíria; refere-se à União Europeia.<br />
e) não está no dicionário, portanto, não tem validade linguística.<br />
Texto<br />
A discussão sobre gramática na classe está “quente”. Será que os brasileiros sabem gramática? A professora de<br />
Português propõe para debate o seguinte texto:<br />
PRA MIM BRINCAR<br />
Não há nada mais gostoso do que o mim sujeito de verbo no infinito. Pra mim brincar. As cariocas que não sabem<br />
gramática falam assim. Todos os brasileiros deviam de querer falar como as cariocas que não sabem gramática.<br />
— As palavras mais feias da língua portuguesa são quiçá, alhures e miúde.<br />
(BANDEIRA, Manuel)<br />
24) Com a orientação da professora e após o debate sobre o texto de Manuel Bandeira, os alunos chegaram à seguinte<br />
conclusão:<br />
a) uma das propostas mais ousadas do Modernismo foi a busca da identidade do povo brasileiro e o registro, no texto<br />
literário, da diversidade das falas brasileiras.<br />
b) apesar de os modernistas registrarem as falas regionais do Brasil, ainda foram preconceituosos em relação às cariocas.<br />
c) a tradição dos valores portugueses foi a pauta temática do movimento modernista.<br />
d) Manuel Bandeira e os modernistas brasileiros exaltaram em seus textos o primitivismo da nação brasileira.<br />
e) A principal proposta do Modernismo foi a aceitação de todo o passado, sem qualquer interferência do momento<br />
presente, sendo uma cópia de modelos anteriores.<br />
MEU NOME NÃO É ARROBA<br />
Escrevi na semana passada sobre os desocupados que passam o dia conversando fiado pela Internet e entupindo<br />
as linhas telefônicas. Deixei claro que não tenho nada contra quem usa a Internet para visitar museus em Paris, varejar<br />
arquivos em Stuttgart ou mesmo comprar secadores de cabelos e outras porcarias em Miami. Mas tenho tudo contra<br />
quem usa esse prodígio da tecnologia para bater papo furado. Minha birra particular é contra os que reduzem a Internet<br />
a uma espécie de consultório sentimental. Acho que lugar de namorar é no cinema, no banco da praça ou na cama, e<br />
não diante de uma tela de computador, acariciando um mouse. A não ser que os internautas estejam inventando uma<br />
nova forma de prazer solitário: a dois, mas à distância.<br />
Bem, por sorte não tenho e-mail e ainda não incorporei o símbolo de arroba ao meu nome. Caso contrário, meu<br />
correio teria engasgado com os protestos. Ao vivo, por carta e pelo telefone, recebi uma montanha de reclamações<br />
contra o cruel tratamento que dispensei à Internet. Só faltei ser questionado via tambor e pombo-correio. Os indignados<br />
me chamaram de retrógrado e de múmia para baixo.<br />
Tomei conta de todos os argumentos, mas não retiro uma vírgula do que escrevi. Acho que as pessoas estão<br />
fazendo mau uso desse maravilhoso instrumento de comunicação que é a Internet. E tanto isso é verdade que, em<br />
países como os Estados Unidos e o Japão, o internetismo compulsivo já está sendo caracterizado como uma doença,<br />
nos moldes do alcoolismo e das drogas pesadas - a ponto de estarem sendo criados grupos de auto-ajuda, chamados<br />
Internautas Anônimos. Só que, no lugar da garrafa, está a maquininha.<br />
Se você pensa que é piada, engana-se. Já existem muitos casos de internautas que, tal como os alcoólicos,<br />
perderam emprego, família e saúde por não conseguirem desgrudar da tela e que, literalmente, passaram mal quando<br />
ficaram 15 minutos longe dela. Muitos acordam trêmulos e só voltam ao normal depois de ligar o computador e chamar<br />
alguém na Patagônia ou em Timbuctu. Suas contas de telefone são astronômicas e eles vendem tudo em casa para<br />
conseguir pagá-las. É ou não é uma dependência como as outras?<br />
Pois, da mesma forma que os AA, os internautas anônimos são pessoas que se reúnem para combater juntos<br />
essa dependência. Um internauta ajuda o outro a se manter longe da tentação de digitar arrobas e WWWs e HTTPs sem<br />
motivo justo e de ficar se embriagando eletronicamente. Assim como os alcoólicos, que se estimulam uns aos outros<br />
a não tomar a primeira dose, os Internautas tentam não teclar a primeira arroba. É a única maneira de parar.<br />
Já seria preocupante se fosse só isso. Mas temo que não seja. Que tipo de personalidade troca a vida real por<br />
um simulacro de comunicação estéril com gente que nunca viu e nunca vai ver? Na minha opinião, trata-se de um<br />
sociopata. Alguém incapaz de conviver socialmente com seus semelhantes e, talvez, potencialmente perigoso. Fico
imaginando-o catando milho no teclado e digitando coisas que nunca teria coragem de dizer ao ouvido de uma mulher.<br />
Uma notícia vinda de Roma outro dia confirma as piores suspeitas. Deu no Globo. Um joguinho de computador<br />
criado por um italiano e distribuído grátis via Internet propõe que os participantes, do alto de uma passarela, atirem pedras<br />
sobre o pára-brisa dos carros que passam lá embaixo nas auto-estradas. Quando uma pedra acerta, ouve-se uma<br />
voz dizendo “Bingo!” O apogeu do jogo é quando um participante acerta uma pedra no pára-brisa do carro da polícia<br />
e esse se esbodega no abismo. O criador dessa fascinante page da Internet já inventou outras, uma delas desafiando<br />
os participantes a assaltar bancos. Não olhe agora, mas haverá vagas nos pinéis do mundo para um pirex como esse<br />
italiano e para os que estão trocando suas identidades pela da arroba?<br />
.11.<br />
CASTRO, Ruy, in Manchete, 15/03/1997, p. 55<br />
25) O texto é uma crítica aos dependentes da Internet. Assinale o único item que NÃO confirma essa crítica;<br />
a) “(...) o internetismo compulsivo já está sendo caracterizado como uma doença (...)”<br />
b) “(...) digitando coisas que nunca teria coragem de dizer ao ouvido de uma mulher”.<br />
c) “(...) os Internautas Anônimos tentam não teclar a primeira arroba.”<br />
d) “Acho que lugar de namorar é no cinema, no banco da praça ou na cama, e não diante de uma tela de computador,<br />
acariciando um mouse.”<br />
e) “Mas tenho tudo contra quem usa esse prodígio da tecnologia para bater papo furado.”<br />
26) “Só que, no lugar da garrafa, está a MAQUININHA.” (Parágrafo 3) O diminutivo usado nessa oração tem valor:<br />
a) Afetivo; d) Dimensional;<br />
b) Denotativo;<br />
c) Pejorativo; e) Formal.<br />
27) “Os covardes nunca tentaram, os fracos ficaram pelo caminho. Só os fortes conseguiram.” As palavras grifadas cons-<br />
tituem derivação:<br />
a) regressiva; d) parassintética;<br />
b) sufixal;<br />
c) prefixal; e) imprópria.<br />
TEXTO<br />
A velhinha tinha uma pequena loja, numa rua de Florença. Exteriormente, sua loja não era nem rica nem elegante<br />
nem artística. Isso acontece em muitas lojas, na Europa, Mas a velhinha vendia umas blusas tão lindas e originais que<br />
mulher nenhuma poderia ficar insensível aos seus encantos. E eis que, de repente, me torno possuidora de uma delas.<br />
Começava a escurecer. A formosa Florença tornava-se uma cidade de prata. Eu desejava mais uma blusa: quem viaja<br />
está sempre pensando em alegrias que, de volta, pode dar aos amigos. Mas a loja ia fechar, a velhinha não negociava<br />
com dólares: então, separei a segunda blusa, e prometi que na manhã seguinte apareceria com as minhas liras.<br />
Cecília Meireles<br />
28) Os sentidos das formas verbais sublinhadas foram corretamente explicados na seguinte opção<br />
a) “(...) e prometi que na manhã seguinte apareceria com as minhas liras.”<br />
1 — ação parcialmente concluída 2 — ação concluída no passado<br />
b) “Começava a escurecer. (...) A loja ia fechar, a velhinha não negociava com dólares.”<br />
1 — início de processo 2 — iminência de ação<br />
c) “Mas a velhinha vendia umas blusas tão lindas e originais que mulher nenhuma poderia ficar insensível aos seus<br />
encantos.”<br />
1 — fato esporádico 2 — fato possível<br />
d) “A velhinha tinha uma pequena loja, numa rua de Florença. Exteriormente, sua loja não era nem rica nem elegante<br />
nem artística.”<br />
1 — fato duvidoso 2 — estado passageiro<br />
e) “Eu desejava mais uma blusa: quem viaja está sempre pensando em alegrias que, de volta, pode dar aos amigos.”<br />
1 — fato duvidoso 2 — fato futuro<br />
À sombra doce das moças em flor,<br />
gosto de deitar para descansar.<br />
É uma sombra verde, macia, vã,<br />
fruto escasso à beira da mão.<br />
A mão não colhe ... a sombra das moças<br />
esparramada cobre todo o chão.<br />
(Carlos Drummond de Andrade)
.12.<br />
29) Pode-se dizer que:<br />
a) a figura “sombra doce” consiste no cruzamento de olfato e paladar.<br />
b) a mão não colhe o fruto porque ele ainda está verde.<br />
c) o texto é rico em impressões sensoriais.<br />
d) as moças estão enfeitadas de flor.<br />
e) não há linguagem poética no trecho.<br />
“Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,<br />
Depois da Luz se segue a noite escura,<br />
Em tristes sombras morre a formosura,<br />
Em contínuas tristezas a alegria.”<br />
30) Nesse trecho do poema de Gregório de Matos Guerra, a temática é:<br />
a) o sentimento da passagem irremediável do tempo.<br />
b) a exaltação serena da natureza.<br />
c) o equilíbrio entre a razão e a fantasia.<br />
d) o bucolismo.<br />
e) a solidão.<br />
BOM CONSELHO<br />
Chico Buarque<br />
Ouça um bom conselho<br />
Que lhe dou de graça<br />
Inútil dormir<br />
Que a dor não passa<br />
Espere sentado<br />
Ou você se cansa<br />
Está provado<br />
Quem espera nunca alcança<br />
Ouça meu amigo<br />
Deixe esse regaço<br />
Brinque com o meu fogo<br />
Venha se queimar<br />
Faça como eu digo<br />
Faça como eu faço<br />
Aja duas vezes antes de pensar<br />
Corro atrás do tempo<br />
Vim de não sei onde<br />
Devagar é que não se vai longe<br />
Eu semeio o vento<br />
Na minha cidade<br />
Vou pra rua e bebo a tempestade<br />
31) Pode-se comprovar no texto a seguinte afirmativa:<br />
a) A linguagem apelativa predomina nos quartetos.<br />
b) A função metalingüística predomina nos dois últimos tercetos.<br />
c) O poema é um soneto, porque os versos se dispõem em quartetos e tercetos.<br />
d) O poeta aconselha ao amigo a alienação como solução para seu sofrimento.<br />
e) Não há uso de elementos da linguagem coloquial.<br />
Copyright © 2002 Maurício de Sousa Produções Ltda. Todos os direitos reservados.
32) Na tirinha de Maurício de Sousa, o menino de chapéu é o Chico Bento, personagem que vive no interior e tem como<br />
marca uma fala “caipira”. O entendimento que Chico Bento faz da fala do outro menino é literal, pois não considerou<br />
que ali havia uma figura de linguagem.<br />
Assinale a alternativa que identifique essa figura de linguagem.<br />
a) antonomásia<br />
b) metonímia<br />
c) perífrase<br />
d) metáfora<br />
e) prosopopeia<br />
Fabiano recebia na partilha a quarta parte dos bezerros e a terça dos cabritos. Mas como não tinha roça e apenas<br />
se limitava a semear na vazante uns punhados de feijão e milho, comia da feira, desfazia-se dos animais, não chegava<br />
a ferrar um bezerro ou assinar a orelha de um cabrito. Se pudesse economizar durante alguns meses, levantaria a<br />
cabeça. Forjara planos. Tolice, quem é do chão não se trepa. Consumidos os legumes, roídas as espigas de milho,<br />
recorria à gaveta do amo, cedia por preço baixo o produto das sortes. Resmungava, rezingava, numa aflição, tentando<br />
espichar os recursos minguados, engasgava-se, engolia em seco. Transigindo com outro, não seria roubado tão descaradamente.<br />
Mas receava ser expulso da fazenda. E rendia-se. Aceitava o cobre e ouvia conselhos. Era bom pensar<br />
no futuro, criar juízo.<br />
Ficava de boca aberta, vermelho, o pescoço inchado.<br />
De repente, estourava:<br />
— Conversa. Dinheiro anda num cavalo e ninguém pode viver sem comer. Quem é do chão não se trepa.<br />
Pouco a pouco o ferro do proprietário queimava os bichos de Fabiano. E quando não tinha mais nada para vender,<br />
o sertanejo endividava-se. Ao chegar a partilha, estava encalacrado, e na hora das contas davam-lhe uma ninharia.<br />
Fonte: Ramos , Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro, São Paulo: Record, 2002, p. 92<br />
33) Vidas Secas é um dos melhores exemplos da literatura brasileira do uso do discurso indireto livre. Por meio dele, o<br />
narrador funde a sua voz (em terceira pessoa) com a da personagem sem deixar marcas do texto de quando está<br />
fazendo uso de uma ou de outra voz. Desse modo, pode não apenas reproduzir indiretamente falas da personagens,<br />
mas também o que pensam. O uso do discurso indireto, nessa obra de Graciliano Ramos<br />
a) revela as intenções surrealistas do autor, que, confundindo o leitor e conduzindo-o a um mundo em que o sonho e<br />
a magia constroem a realidade, consegue alcançar o domínio do inconsciente humano.<br />
b) desconstrói a dimensão humana de Fabiano, revelando um caráter frio e calculista, mais interessado em economizar<br />
e fazer fortuna, para poder “levantar a cabeça”, do que no bem-estar da família, que tentava sempre, com muito<br />
sofrimento, “espichar os recursos minguados”.<br />
c) reforça a visão romântica de mundo rural, em que o sertanejo é visto como um herói brasileiro cujas características<br />
pertencem mais a uma idealização do ideal europeu do que à dura realidade do sertão. Assim, o leitor se aproxima<br />
mais dos ideais da obra.<br />
d) atrai o leitor para a obra, ao destacar a inteligência de Fabiano, que, embora calado, se revela conhecedor da realidade<br />
em que vive e passa a procurar maneiras de vencer os problemas.<br />
e) torna o sofrimento de Fabiano mais intenso, revelando a distância entre o desejo de levantar a cabeça e a consciência<br />
de que “quem é do chão não se trepa”. Desse modo, o leitor se convence mais facilmente do intenso sofrimento<br />
da personagem.<br />
34) Identifique o poema que, mantendo o mesmo tema do texto anterior transcrito, manifesta uma atitude claramente<br />
contrária àquela vivida por Fabiano:<br />
a) Que o pão encontre na boca<br />
O abraço de uma canção<br />
inventada no trabalho<br />
Não a fome fatigada<br />
de um suor que corre em vão.<br />
Que o pão do dia não chegue<br />
sabendo a resto de luta<br />
e a troféu de humilhação<br />
Que o pão seja como flor<br />
festivamente colhida<br />
por quem deu ajuda ao chão<br />
(Thiago de Mello)<br />
.13.
.14.<br />
b) Os bois nascidos na huíla<br />
são altos, magros<br />
navegáveis<br />
de cedo lhes nascem<br />
cornos<br />
leite<br />
cobertura<br />
Os cornos são voltantes<br />
indicam o sul<br />
as patas lavram o solo<br />
deixando espaço para<br />
a semente<br />
a palavra<br />
a solidão.<br />
(Ana Paula Tavares)<br />
c) Eu caminhei na noite<br />
Entre silêncio e frio<br />
Só uma estrela secreta me guiava.<br />
Grandes perigos na noite me apareceram<br />
Da minha estrela julguei que eu a julgara<br />
Verdadeira sendo ela só reflexo<br />
De uma cidade a neon enfeitada<br />
(Sophia de Mello Breyner Andresen)<br />
d) Terra moça. Mata virgem.<br />
Reserva florestal.<br />
O homem investe a selva.<br />
Foice, machado, fogo.<br />
Estrondo das figueiras centenárias.<br />
Clamor dos troncos decepados.<br />
Galhada que se verga e quebra<br />
Ressoando na acústica vegetal.<br />
E o grito triunfal dos machadeiros!...<br />
(Cora Coralina)<br />
e) Ouro terra amor e rosas<br />
Eu quero tudo de lá<br />
Não permita Deus que eu morra<br />
Sem que volte para lá<br />
Não permita Deus que eu morra<br />
Sem que volte para São Paulo<br />
Sem que veja a Rua 15<br />
E o progresso de São Paulo<br />
(Oswald de Andrade)<br />
35) Machado de Assis é famoso por trazer para seus textos outros textos. Abaixo estão transcritas partes do conto A<br />
Chave. Em qual das partes transcritas o narrador faz uma referência explícita a uma imagem poética da obra clássica<br />
Odisseia, de Homero?<br />
a) Não sei se lhes diga simplesmente que era de madrugada, ou se comece num tom mais poético: a aurora, com<br />
seus róseos dedos... A maneira simples é o que melhor me conviria a mim, ao leitor, aos banhistas que estão agora<br />
na Praia do Flamengo – agora, isto é, no dia 7 de outubro de 1861, que é quando tem princípio este caso que lhes<br />
vou contar.<br />
b) Imaginem os leitores um sujeito gordo, não muito gordo – calvo, de óculos, tranquilo, tardo, meditativo. Tem sessenta<br />
anos: nasceu com o século. Traja asseadamente um vestuário da manhã; vê-se que é abastado ou exerce algum<br />
alto emprego na administração. Saúde de ferro. Disse já que era calvo; equivale a dizer que não usava cabeleira.<br />
Incidente sem valor, observará a leitora, que tem pressa.<br />
c) Calvo é o espírito. O Major Caldas cultivou as letras, desde 1821 até 1840 com um ardor verdadeiramente deplorável.<br />
Era poeta; compunha versos com presteza, retumbantes, cheios de adjetivos, cada qual mais calvo do que ele<br />
tinha de ficar em 1861. A primeira poesia foi dedicada a não sei que outro poeta, e continha em gérmen todas as<br />
odes e glosas que ele havia de produzir.
d) O major ficou sentado a ver a filha, com o Jornal do Comércio aberto sobre os joelhos; tinha já luz bastante para ler<br />
as notícias; mas não o fazia nunca antes de voltar a filha do banho. Isto por duas razões. Era a primeira a própria<br />
afeição de pai; apesar da confiança na destreza da filha, receava algum desastre. Era a segunda o gosto que lhe<br />
dava contemplar a graça e a habilidade com que Marcelina mergulhava, bracejava ou simplesmente boiava “como<br />
uma náiade”, acrescentava ele se falava disso a algum amigo.<br />
e) Marcelina era destemida; galgou a linha em que se dava a arrebentação, e surdiu fora muito naturalmente. O moleque,<br />
aliás bom nadador, não rematou a façanha com igual placidez; mas galgou também e foi surgir ao lado da<br />
sinhá-moça.<br />
36) Na tirinha, há traço de humor em<br />
a) “Que olhar é esse, Dalila?” d) “Sorte! Pensei que fosse conjuntivite!”<br />
b) “Olhar de tristeza, mágoa, desilusão...”<br />
c) “Olhar de apatia, tédio, solidão...” e) “Romeu e Dalila”<br />
TEXTO<br />
O meu fim evidente era atar as duas pontas vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui<br />
recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia diferente. Se só me faltassem os outros,<br />
vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mas falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo. que<br />
aqui está é, mal comparando, semelhante pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas conserva o hábito<br />
externo, como se diz nas autópsias; o interno não aguenta tinta. Uma certidão que me desse vinte anos de idade poderia<br />
enganar os estranhos, como todos os documentos falsos, mas não a mim. Os amigos que me restam são de data<br />
recente; todos os antigos foram estudar a geologia dos campos santos. Quanto às amigas, algumas datam de quinze<br />
anos, outras de menos, e quase todas crêem na mocidade. Duas ou três fariam crer nela aos outros, mas a língua que<br />
falam obriga muita vez a consultar os dicionários, e tal frequência é cansativa.<br />
Entretanto, vida diferente não quer dizer vida pior; é outra coisa. A certos respeitos, aquela vida antiga aparece-me<br />
despida de muitos encantos que lhe achei; mas é também exato que perdeu muito espinho que a fez molesta, e, de<br />
memória, conservo alguma recordação doce e feiticeira. Em verdade, pouco apareço e menos falo. Distrações raras.<br />
O mais do tempo é gasto em hortar, jardinar e ler; como bem e não durmo mal.<br />
Ora, como tudo cansa, esta monotonia acabou por exaurir-me também. Quis variar, e lembrou-me escrever um livro.<br />
Jurisprudência, filosofia e política acudiram-me, mas não me acudiram as forças necessárias. Depois, pensei em fazer<br />
uma História dos Subúrbios menos seca que as memórias do padre Luís Gonçalves dos Santos relativas à cidade; era<br />
obra modesta, mas exigia documentos e datas como preliminares, tudo árido e longo. Foi então que os bustos pintados<br />
nas paredes entraram a falar-me e a dizer-me que, uma vez que eles não alcançavam reconstituir-me os tempos idos,<br />
pegasse da pena e contasse alguns. Talvez a narração me desse a ilusão, e as sombras viessem perpassar ligeiras,<br />
como ao poeta, não o do trem, mas o do Fausto: Aí vindes outra vez, inquietas sombras?...<br />
ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Capítulo II, Rio de Janeiro: José Aguilar, 1971, v. 1, p. 810-11.<br />
37) Assinale a opção em que os elementos grifados no texto exemplificam a figura de linguagem apresentada.<br />
a) Paronomásia é o emprego de palavras semelhantes no som, porém de sentido diferente./ “Entretanto, vida diferente<br />
não quer dizer vida pior; é outra coisa.”<br />
b) Eufemismo é uma substituição de um termo, pela qual se pode evitar usar expressões mais diretas ou chocantes,<br />
para referir-se a determinados fatos. / “Os amigos que me restam são de data recente; todos os antigos foram<br />
estudar a geologia dos campos santos.”<br />
c) Anáfora é a repetição de uma ou mais palavras no princípio de duas ou mais frases, de membros da mesma frase,<br />
ou de dois ou mais versos. / “Ora, como tudo cansa, esta monotonia acabou por exaurir-me também. Quis variar,<br />
e lembrou-me escrever um livro.”<br />
d) Metonímia é a designação de um objeto por palavra designativa de outro objeto que tem com o primeiro uma relação.<br />
/ “O que aqui está é, mal comparando, semelhante à pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas<br />
conserva o hábito externo, como se diz nas autópsias; o interno não aguenta tinta.”<br />
e) Onomatopeia é o emprego de palavra cuja pronúncia imita o som natural da coisa significada. / “Foi então que os<br />
bustos pintados nas paredes entraram a falar-me e a dizer-me que, uma vez que eles não alcançavam reconstituir-<br />
-me os tempos idos, pegasse da pena e contasse alguns.”<br />
.15.
.16.<br />
38) Para imitar o som dos sinos, o autor utiliza a:<br />
Sino de Belém, pelos que ainda vêm!<br />
Sino de Belém bate bem-bem-bem.<br />
Sino da Paixão, pelos que lá vão!<br />
Sino da Paixão bate bão-bão-bão.<br />
a) hipérbole. d) onomatopeia.<br />
b) metáfora.<br />
c) hipérbole. e) elipse<br />
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Claire O'Connor<br />
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8 TIPS TO FIGHT INFO OVERLOAD<br />
1. Spot the signs. Feel alone even as you communicate with people all day? That’s a signal technology is dominating<br />
your life.<br />
2. Take baby steps. Try being inaccessible for short spurts to see what happens. The world probably won’t implode.<br />
3. Repeat these four words: “I have a choice.” People who say, “My boss wants me to be reachable after 8 p.m.” are<br />
likely exaggerating the control others have over them.<br />
4. Set limits. Rein in office e-mail and instant message traffic. Who truly needs 35 daily FYIs on the Henderson case?<br />
5. Give clear instructions. Try an e-mail signature that reads “I answer e-mail at 10a.m., 1 p.m. and 4 p.m. If you need<br />
a quicker response, please call.”<br />
6. Make a task list. If you’re interrupted, you’ll get back to work faster if you have one.<br />
7. Stick to a schedule. Handle recreational Web surfing and e-mail at set times. Dipping in and out is classic self-interruption.<br />
8. Do a reality check. After five minutes of unplanned surfing, ask yourself, “Should I really be doing this now?”<br />
39) The tips given in the text apply to people<br />
a) who are busy showering babies and giving instructions.<br />
b) who never really plan ahead of time or are inaccessible.<br />
c) who tend to exaggerate the amount of information they supply their VIP clients with.<br />
d) who will only admit getting 35 daily FYIs on the Henderson case.<br />
e) who want to learn how to keep from being overwhelmed.<br />
40) Read the comic graph.<br />
(www.readersdigest.com)<br />
Disponível em: http://www.google.com.br/search?q=comic+graphs&hl=pt-BR&sa=G&rlz=1R2ACAW_ptBRBR445&biw=819&bih=337&<br />
prmd=invs&tbm=isch&tbo=usource=univ&ei=qxNITuaVBa0AGS3f2mCw&ved=0CC4QsAQ.<br />
Acesso em: 5 set. 2011
According to the graph, when people say “I’m fine”,<br />
a) most of them mean what they say.<br />
b) very few of them feel really happy.<br />
c) more than 40% of them are thrilling.<br />
d) all of them must be very bored.<br />
e) half of them is asking for help.<br />
41)<br />
A GUIDE FOR NEW FATHERS<br />
Being a new dad is overwhelming, confusing, intimidating and tiring, but also amazing and really cool.<br />
That's the message fathers are sharing with fathers on a new website designed as a "manual" for taking care of your<br />
newborn.<br />
WHITE, L. A guide for new fathers. 24 24 Hours Toronto: Wednesday, p. 21 15 jun. 2011. [Excerpt]<br />
Vocabulary:<br />
to overwhelm – to surprise or affect someone’s emotions in a powerful way / to exist in such great amounts that someone<br />
or something cannot deal with them<br />
What piece of advice illustrates the idea of the new fathers sharing experiences between themselves?<br />
a) Spend more time at home. d) Show affection toward your family.<br />
b) Support your children’s mother.<br />
c) Talk to other dads about fathering. e) Take on more responsibility.<br />
42)<br />
Ao final do diálogo, evidencia-se que o<br />
a) filho questiona a posição ocupada pelo pai.<br />
b) pai de Calvin tem clareza sobre o assunto.<br />
c) problema destacado é o efeito estufa.<br />
d) filho discorda da opinião do pai.<br />
e) desconhecimento pertence ao mundo infantil.<br />
43)<br />
Man provides photo for his own wanted poster<br />
Mon Nov 9, 2009 I0:23am EST<br />
LONDON (Reuters) - A British man 1 on the run from police sent a picture 2 of himself 3 to his local paper because<br />
he disliked the mugshot 4 they had printed of him as part of a public appeal to track him down.<br />
South Wales Police had issued media with the photo of Matthew Maynard, wanted by officers investigating a house<br />
burglary, as part of a crackdown on crime in Swansea.<br />
When it appeared in the South Wales Evening Post, the 23-year-old sent the newspaper a replacement photo of<br />
himself standing in front of 5 a police van. They 6 obligingly printed it 7 on the front page.<br />
The police thanked him 8 for helping them in their appeal, saying: “Everyone 9 in Swansea will know 10 what he<br />
looks like now."<br />
(Reporting by Kylie MacLellan; editing by Andrew Roche)<br />
Source: http://www.reulers.com/3rticlePrint?3rticleld=USTRE5A831720091109<br />
.17.
.18.<br />
Vocabulary: mugshot (4) – picture<br />
De acordo com o texto, é correto afirmar<br />
a) Matthew Maynard é um fotógrafo britânico.<br />
b) A polícia de Swansea não gostou da foto tirada por Matthew Maynard.<br />
c) Matthew Maynard é procurado pela polícia.<br />
d) O inimigo de Maynard que o delatou tem 23 anos de idade.<br />
e) Matthew Maynard é um famoso personagem de ficção policial.<br />
44) Baseaddo no texto “Man provides photo for his own wanted poster”, podemos afirmar que<br />
a) “A British man” (1) refere-se ao inimigo de Matthew Maynard.<br />
b) o reflexivo “himself” (3) refere-se a palavra “police”<br />
c) o pronome “they (6) refere-se a “the police”<br />
d) o pronome “him” (8) refere-se a “the 23-year-old”<br />
e) “it” (7) refere-se a “police van”<br />
45) From the text above, one might correctly state that<br />
a) Matthew Maynard helped the police.<br />
b) Matthew Maynard disliked himself.<br />
c) A British man was into track running.<br />
d) Matthew Maynard worked for the police.<br />
e) Matthew Maynard worked in the South Wales Evening Post for 23 years.<br />
TEXTO I<br />
“LO IMPORTANTE NO ES GANAR, SINO COMPETIR”.<br />
HAS ESCUCHADO ESO MUCHAS VECES, ¿VERDAD? ¿Y LO CREES<br />
¿Sí? ¡Qué va a ser! Cuando empiezas a correr, lo que quieres es llegar primero a la meta. Cuando juegas baloncesto,<br />
voleibol o béisbol todo tu empeño y concentración está en anotar un canasto, un punto, conectar un batazo.<br />
Ganar, ganar, ganar, ser un campeón es lo que más deseas al jugar.<br />
Tu mente vuela y ya te imaginas que serás una estrella de Grandes Ligas, un héroe del deporte.<br />
Y es fantástico triunfar, obtener ese trofeo, que todos te feliciten porque eres el mejor.<br />
Pero... ah, el gran pero es que en los deportes competitivos siempre hay un ganador y un perdedor. Cuando perdemos<br />
es la hora en que oímos ese triste consuelo para que nos resignemos: “hay que saber ganar y hay que saber<br />
perder”. ¿Y sabes qué? El que se inventó esa frase tiene toda la razón.<br />
Nadie, ni siquiera un supercampeón en su deporte gana todo el tiempo. Alguna vez se comete un error, o se juega<br />
sin haber practicado suficiente o sencillamente te enfrentas a un rival más preparado o más hábil que tu.<br />
En esas ocasiones cuando en vez de ser el número 1, eres el número dos o el tres o el que quedó en último lugar,<br />
respira hondo y acepta la situación. Ya en ese momento el juego ha terminado y nada puede cambiar el resultado.<br />
Piensa que tienes una experiencia más y que quizás de ese mal juego puedes aprender para jugar mejor la próxima vez.<br />
Felicita al que ganó, se lo merece. Así te gustaría que te felicitara el otro jugador a ti si tú hubieras ganado.<br />
A veces muchos jóvenes jugadores no pueden contener el llanto y la frustración al perder un juego. Esto ocurre<br />
especialmente cuando los padres o los entrenadores han estado presionándolos para ganar y ganar.<br />
No dejes que te presionen a ti. Da el máximo como jugador, haz cuanto puedas porque tu equipo gane. Pero si<br />
pierdes, recuerda que a fin de cuentas todo es un juego. ¿No se supone que un juego sea para entretenernos, divertirnos,<br />
para compartir con otros jóvenes como equipo? Si te diviertes jugando, aunque pierdas, estás ganando.<br />
No todos podemos ser campeones, pero todos sí podemos ser deportistas que disfrutan el deporte. Y si lo que<br />
quieres es ganar, oye: piensa que siempre hay un próximo juego por jugar.<br />
http://www.superchicos.com/ganaryperder.htm<br />
39) ¿Cúal es el objetivo fundamental del texto?<br />
a) Aclarar la importancia del deporte en la vida de los niños.<br />
b) Difundir los varios tipos de deportes: baloncesto, voleibol, béisbol.<br />
c) Enseñar a los deportistas cómo debe de ser su comportamiento frente la victoria.<br />
d) Contestar a la pregunta de un deportista.<br />
e) Enseñar el verdadero objetivo de la competición.<br />
40) “Lo importante no es ganar, sino competir”.<br />
La frase inicial aclara el objetivo del texto. El fundamento principal de este objetivo está expuesto en la siguiente afirmativa:
a) “No dejes que te presionen a ti. Da el máximo como jugador, haz cuanto puedas porque tu equipo gane.”<br />
b) “No todos podemos ser campeones, pero todos sí podemos ser deportistas que disfrutan el deporte.”<br />
c) “El gran pero es que en los deportes competitivos siempre hay un ganador y un perdedor.”<br />
d) “Y es fantástico triunfar, obtener ese trofeo, que todos te feliciten porque eres el mejor.”<br />
e) “Ganar, ganar, ganar, ser un campeón es lo que más deseas al jugar.”<br />
41) En “Lo importante no es ganar, sino competir” la conjunción subrayada expresa un matiz semántico de:<br />
a) concesión d) causa<br />
b) condición<br />
c) adversidad e) finalidad<br />
42) “Felicita al que ganó, se lo merece”, el pronombre LO se refiere:<br />
a) al otro jugador. d) a los dos jugadores.<br />
b) al equipo.<br />
c) al jugador que perdió. e) a los dos campeones.<br />
43) “Pero... ah, el gran pero es que en los deportes competitivos siempre hay un ganador y un perdedor.”. Se puede reemplazar<br />
la conjunción subrayada, sin cambio de sentido, por:<br />
a) Por eso d) por que<br />
b) Apenas<br />
c) Sin embargo e) Mientras<br />
TEXTO II<br />
44) Lee las afirmaciones abajo:<br />
I. Los textos I y II presentan opniones sobre el sentido de perder o ganar.<br />
II. En el texto I presenta la opnión de que el importante es competir, no ganar.<br />
.19.<br />
mafaldadreamers<br />
III. ¿Y el otro para (para) qué juega? expresa una opnión contrária a la frase “Lo importante no es ganar, sino competir”.<br />
De acuerdo con el texto, están correctas las afirmaciones:<br />
a) I solamente. d) Todas las proposiciones.<br />
b) II solamente.<br />
c) I y II solamente. e) Solamente la afirmación III.<br />
TEXTO III<br />
“SOLAMENTE EL BEBÉ QUE SE SIENTA SATISFECHO Y ATENDIDO<br />
ELIMINARÁ EL MIEDO Y EL ESTRÉS DE SU VIDA. SERÁ FELIZ”<br />
Rosa Jové<br />
“Crianza feliz. Cómo cuidar y entender a tu hijo de 0 a 6 años” es un nuevo libro de Rosa Jové que está destinado<br />
a convertirse en parte de la trilogía básica para padres junto con “Bésame mucho” de Carlos González y “Dormir sin<br />
lágrimas” de la misma autora.<br />
Rosa Jové es madre de dos niños, psicóloga especializada en psicología clínica infantil y juvenil (para niños y<br />
jóvenes) y en psico-pediatría (bebés de 0 a 3 años) y también licenciada en Antropología de la crianza. Es responsable<br />
del programa de salud materno-infantil de UNICEF en Lleida y ha coordinado durante años la atención psicológica a<br />
las víctimas de catástrofes, y como dicen en el prólogo de su primer libro: “esa dura escuela también le ha enseñado<br />
algo: que la gente que llora es porque sufre y necesita atención y consuelo”.<br />
Debes lleerlo si quieres conocer cómo cuidar y entender a tu hijo desde nene.<br />
Texto adaptado.
.20.<br />
45) Son palabras del mismo campo semántico (con un mismo significado) utilizadas en el texto, excepto:<br />
a) crianza<br />
b) bebé<br />
c) niños<br />
d) hijo (0 a 6 años)<br />
e) nene<br />
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS<br />
46) O gráfico mostra, em função do tempo, a evolução do número de bactérias em certa cultura.<br />
Dentre as alternativas abaixo, decorridos 30 minutos do início das observações, o valor mais próximo desse número é:<br />
a) 18.000<br />
b) 20.000<br />
c) 32.000<br />
d) 14.000<br />
e) 40.000<br />
47) Seja y = f(x) uma função definida no intervalo [–3; 6] conforme indicado no gráfico.<br />
Deste modo, o valor de f(f(2)) é:<br />
a) 3<br />
b) 0<br />
c) – 3<br />
d) – 1/2<br />
e) 1<br />
48) Seja a função real f(x) = mx 2 + 5. Sabendo que f(2) = 9, o valor de f(3) é:<br />
a) 14<br />
b) 13<br />
c) 12<br />
d) 11<br />
e) 10<br />
49) Uma pesquisa realizada com os alunos do ensino médio de um colégio indicou que 221 alunos gostam da área de<br />
saúde, 244 da área de exatas, 176 da área de humanas, 36 da área de humanas e de exatas, 33 da área de humanas<br />
e de saúde, 14 da área de saúde e de exatas e 6 gostam das três áreas. O número de alunos que gostam apenas de<br />
uma das três áreas é:<br />
a) 487.<br />
b) 493.<br />
c) 564.<br />
d) 641.<br />
e) 730.
50) Considere os conjuntos A e B:<br />
A = {–30, –20, –10, 0, 10, 20, 30} e B = {100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, 1000}, e a função f: A em B,<br />
f(x) = x 2 + 100.<br />
O conjunto imagem de f é:<br />
a) {–30, –20, –10, 0, 10, 20, 30}.<br />
b) {100, 200, 500, 1000}.<br />
c) {300, 400, 600, 700, 800, 900}.<br />
d) {100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, 1000}.<br />
e) conjunto vazio.<br />
51) No gráfico a seguir, temos o nível da água armazenada em uma barragem, ao longo de três anos.<br />
O nível de 40 m foi atingido quantas vezes neste período?<br />
a) 1<br />
b) 2<br />
c) 3<br />
d) 4<br />
e) 5<br />
52) Uma cidade possui dois jornais A e B que circulam diariamente. Nos gráficos a seguir, temos, em milhares de exemplares,<br />
o número de jornais vendidos durante os anos de 1990 a 1993.<br />
Podemos afirmar que:<br />
a) a circulação do jornal A cresceu 10% a cada ano;<br />
b) a participação percentual do jornal B no mercado foi constante ao longo deste anos;<br />
c) ao longo destes anos, o jornal A vendeu mais exemplares;<br />
d) a circulação do jornal B foi igual ao do jornal A.<br />
e) todas as afirmativas anteriores são falsas.<br />
53) O gráfico a seguir descreve o crescimento populacional de certo vilarejo desde 1910 até 1990. No eixo das ordenadas,<br />
a população é dada em milhares de habitantes.<br />
A década na qual a população atingiu a marca de 5.000 habitantes é:<br />
.21.
.22.<br />
a) 20<br />
b) 30<br />
c) 40<br />
d) 50<br />
e) 60<br />
54) O gráfico a seguir apresenta os investimentos anuais em transportes, em bilhões de dólares, feitos pelo governo de<br />
um certo país, nos anos indicados.<br />
De acordo com esse gráfico, é verdade que o investimento do governo desse país, em transportes,<br />
a) vem crescendo na década de 90.<br />
b) diminui, por ano, uma média de 1 bilhão de dólares.<br />
c) em 1991 e 1992 totalizou 3,8 bilhões de dólares.<br />
d) em 1994 foi o dobro do que foi investido em 1990.<br />
e) em 1994 foi menor que a décima parte do que foi investido em 1990.<br />
55) O gráfico seguinte representa a evolução do volume de água de um reservatório, durante um certo dia.<br />
A vazão de água do reservatório, em litros/hora, nos períodos das 6h às 15h e das 15h às 24h é, nesta ordem, em<br />
valor absoluto, aproximadamente<br />
a) 3 e 8<br />
b) 5 e 2<br />
c) 7 e 1<br />
d) 7 e 2<br />
e) 9 e 1<br />
56) Considerando-se um texto que contém 100 palavras, é válido afirmar-se que:<br />
a) todas as letras do alfabeto foram utilizadas<br />
b) há palavras repetidas<br />
c) pelo menos uma letra foi utilizada mais do que três vezes<br />
d) uma das letras do alfabeto não foi utilizada<br />
e) não há palavras repetidas
57) No gráfico a seguir tem-se o número de vagas fechadas a cada mês na indústria paulista, no ano de 1998.<br />
(Fonte: FIESP)<br />
A partir desse gráfico, conclui-se corretamente que, em relação à indústria paulista no ano de 1998,<br />
a) em dezembro havia menos desempregados que em janeiro.<br />
b) durante o primeiro trimestre, a taxa de desemprego diminuiu.<br />
c) no primeiro semestre, foram fechadas mais de 62.000 vagas.<br />
d) no terceiro trimestre, diminuiu o número de desempregados.<br />
e) o número de vagas fechadas no segundo semestre foi menor que 45.000.<br />
58) O gráfico seguinte mostra a produção de um “recurso não-renovável”, o petróleo, durante o século XX.<br />
De acordo com o gráfico é verdade que a produção anual<br />
a) teve acréscimos cada vez maiores durante todo o tempo.<br />
b) no período 1970-2000, vem crescendo menos, percentualmente, do que no período 1900-1970.<br />
c) atingiu pouco mais de 1.000 toneladas em 1940.<br />
d) atingiu quase 3.000.000 de toneladas em 1970.<br />
e) cresceu mais em números absolutos na primeira década do século do que na penúltima.<br />
59) Um provedor de acesso à Internet oferece dois planos para seus assinantes:<br />
Plano A - Assinatura mensal de R$ 8,00 mais R$ 0,03 por cada minuto de conexão durante o mês.<br />
Plano B - Assinatura mensal de R$ 10,00 mais R$ 0,02 por cada minuto de conexão durante o mês.<br />
Acima de quantos minutos de conexão por mês é mais econômico optar pelo plano B?<br />
a) 160<br />
b) 180<br />
c) 200<br />
d) 220<br />
e) 240<br />
60) No gráfico, está representada a função f(x) = ax 2 + bx + c. Sobre os coeficientes a, b e c, é CORRETO afirmar:<br />
a) a + c > 0<br />
b) b + c > 0<br />
c) ab > 0<br />
d) ac > 0<br />
e) bc > 0<br />
.23.
.24.<br />
61) O gráfico indica o resultado de uma pesquisa sobre o número de acidentes ocorridos com 42 motoristas de táxi em<br />
uma determinada cidade, no período de um ano.<br />
Com base nos dados apresentados no gráfico, e considerando que quaisquer dois motoristas não estão envolvidos<br />
num mesmo acidente, pode-se afirmar que<br />
a) cinco motoristas sofreram pelo menos quatro acidentes.<br />
b) 30% dos motoristas sofreram exatamente dois acidentes.<br />
c) a média de acidentes por motorista foi igual a três.<br />
d) o número total de acidentes ocorridos foi igual a 72.<br />
e) trinta motoristas sofreram no máximo dois acidentes.<br />
62) O gráfico, publicado na “Folha de S. Paulo” de 16.08.2001, mostra os gastos (em bilhões de reais) do governo federal<br />
com os juros da dívida pública.<br />
Pela análise do gráfico, pode-se afirmar que:<br />
a) em 1998, o gasto foi de R$ 102,2 bilhões.<br />
b) o menor gasto foi em 1996.<br />
c) em 1997, houve redução de 20% nos gastos, em relação a 1996.<br />
d) a média dos gastos nos anos de 1999 e 2000 foi de R$ 79,8 bilhões.<br />
e) os gastos decresceram de 1997 a 1999.<br />
63) A taxa de crescimento natural de uma população é igual à diferença entre as taxas de natalidade e mortalidade, cujas<br />
evoluções estão representadas no gráfico abaixo.<br />
Evolução das taxas de natalidade e mortalidade (por mil) Brasil, 1881-1993<br />
Fontes: Censos Demográficos e PNADs / Fonte: UNICEF. "A Infancia Brasileira nos Anos 90". Brasília, nov. 1998.<br />
Dentre as opções abaixo, a maior taxa de crescimento natural da população ocorreu no ano de<br />
a) 1881.<br />
b) 1900.<br />
c) 1930.<br />
d) 1955.<br />
e) 1993.
64) Qual das afirmações seguintes está de acordo com o gráfico abaixo?<br />
a) Sempre que a inflação diminui a taxa de desemprego aumenta.<br />
b) Sempre que a inflação aumenta a taxa de desemprego aumenta.<br />
c) A taxa média mensal de desemprego de setembro a dezembro de 1998 foi inferior a 8%.<br />
d) Quando a taxa de desemprego foi superior a 8% houve deflação.<br />
e) Entre agosto e dezembro de 1998 a taxa de desemprego decresceu linearmente.<br />
65) O gráfico a seguir representa o número de pacientes atendidos mês a mês, em um ambulatório, durante o período<br />
de 6 meses de determinado ano.<br />
O número total de pacientes atendidos durante o semestre foi igual a:<br />
a) 120<br />
b) 180<br />
c) 240<br />
d) 280<br />
e) 300<br />
66) Sejam f(x) = x 2 – 2x e g(x) = x – 1 duas funções definidas em IR. Qual dos gráficos melhor representa f(g(x))?<br />
67) O excesso de peso pode prejudicar o desempenho de um atleta profissional em corridas de longa distância como a<br />
maratona (42,2 km), a meia-maratona (21,1 km) ou uma prova de 10 km. Para saber uma aproximação do intervalo<br />
de tempo a mais perdido para completar uma corrida devido ao excesso de peso, muitos atletas utilizam os dados<br />
apresentados na tabela e no gráfico:<br />
.25.
.26.<br />
Altura (m)<br />
Peso (kg)<br />
ideal para atleta<br />
masculino de<br />
ossatura grande,<br />
corredor de longa<br />
distância<br />
1,57 56,9<br />
1,58 57,4<br />
1,59 58,0<br />
1,60 58,5<br />
: :<br />
Usando essas informações, um atleta de ossatura grande, pesando 63 kg e com altura igual a 1,59 m, que tenha<br />
corrido uma meia-maratona, pode estimar que, em condições de peso ideal, teria melhorado seu tempo na prova em<br />
a) 0,32 minuto.<br />
b) 0,67 minuto.<br />
c) 1,60 minuto.<br />
d) 2,68 minutos.<br />
e) 3,35 minutos.<br />
68) A função que representa o valor a ser pago após um desconto de 3% sobre o valor x de uma mercadoria é:<br />
a) f(x) = x – 3<br />
b) f(x) = 0,97x<br />
c) f(x) = 1,3x<br />
d) f(x) = – 3x<br />
e) f(x) = 1,03x<br />
69) José deseja construir, com tijolos, um muro de jardim com a forma de uma espiral de dois centros, como mostra a<br />
figura a seguir.<br />
Para construir esta espiral, escolheu dois pontos que distam 1metro um do outro. A espiral tem 4 meias-voltas e cada<br />
tijolo mede 30 cm de comprimento.<br />
Considerando π = 3, o número de tijolos necessários para fazer a espiral é:<br />
a) 100<br />
b) 110<br />
c) 120<br />
d) 130<br />
e) 135<br />
70) Considere as afirmações sobre polígonos convexos:<br />
I. Existe apenas um polígono cujo número de diagonais coincide com o número de lados.<br />
II. Não existe polígono cujo número de diagonais seja o quádruplo do número de lados.<br />
III. Se a razão entre o número de diagonais e o de lados de um polígono é um número natural, então o número de<br />
lados do polígono é ímpar.<br />
a) Todas as afirmações são verdadeiras.<br />
b) Apenas (I) e (III) são verdadeiras.<br />
c) Apenas (I) é verdadeira.<br />
d) Apenas (III) é verdadeira.<br />
e) Apenas (II) e (III) são verdadeiras.
71) Considere um triângulo equilátero de lado L como mostra a figura a seguir. Unindo-se os pontos médios dos seus<br />
lados obtemos 4 (quatro) novos triângulos. O perímetro de qualquer um destes quatro triângulos é igual a:<br />
a) 5L/2<br />
b) L<br />
c) 3L<br />
d) L/2<br />
e) 3L/2<br />
72) A crise energética tem levado as médias e grandes empresas a buscarem alternativas na geração de energia elétrica<br />
para a manutenção do maquinário. Uma alternativa encontrada por uma fábrica foi a de construir uma pequena hidre-<br />
létrica, aproveitando a correnteza de um rio que passa próximo às suas instalações. Observando a figura e admitindo<br />
que as linhas retas r, s e t sejam paralelas, pode-se afirmar que a barreira mede<br />
a) 33 m<br />
b) 38 m<br />
c) 43 m<br />
d) 48 m<br />
e) 53 m<br />
73) Na figura, o triângulo ABD é equilátero, e seu lado mede 3 m, H é o ortocentro, sendo que os pontos F e G são os<br />
pontos médios dos lados AD e BD, respectivamente. Quantos rolos de fita adesiva serão necessários, no mínimo, para<br />
cobrir todos os segmentos da figura, se cada rolo possui 1 m de fita?<br />
a) 18<br />
b) 20<br />
c) 22<br />
d) 24<br />
e) 26<br />
74) Considere o sistema de roldanas circulares, de centros A e B, respectivamente, e as medidas dadas no esquema a seguir.<br />
AD = 13 cm<br />
CB = 3 cm<br />
AB = 20 cm<br />
As roldanas estão envolvidas pela correia CDEFC, bem ajustada, que transmite o movimento de uma roldana para<br />
outra. O comprimento dessa correia, em centímetros, é<br />
a) ( )<br />
54 π / 3 + 10 3<br />
b) ( )<br />
52 π / 3 + 16 3<br />
c) ( )<br />
52 π / 3 + 20 3<br />
d) ( )<br />
58 π / 3 + 20 3<br />
59 π / 3 +<br />
24 3<br />
e) ( )<br />
.27.
.28.<br />
75) A ideia de usar rolos circulares para deslocar objetos pesados provavelmente surgiu com os antigos egípcios ao<br />
construírem as pirâmides.<br />
BOLT, Brian. Atividades matemáticas. Ed. Gradiva<br />
Representando por R o raio da base dos rolos cilíndricos, em metros, a expressão do deslocamento horizontal y do<br />
bloco de pedra em função de R, após o rolo ter dado uma volta completa sem deslizar, é<br />
a) y = R.<br />
b) y = 2R.<br />
c) y = πR.<br />
d) y = 2πR.<br />
e) y = 4πR.<br />
76) A figura abaixo mostra a trajetória de uma bola de bilhar. Sabe-se que, quando ela bate na lateral da mesa (retangular),<br />
forma um ângulo de chegada que sempre é igual ao ângulo de saída. A bola foi lançada da caçapa A, formando um<br />
ângulo de 45° com o lado AD.<br />
Sabendo-se que o lado AB mede 2 unidades e BC mede 3 unidades, a bola<br />
a) cairá na caçapa A.<br />
b) cairá na caçapa B.<br />
c) cairá na caçapa C.<br />
d) cairá na caçapa D.<br />
e) não cairá em nenhuma caçapa.<br />
77) Na figura, A, B, C e D são pontos de uma circunferência, a corda CD é bissetriz do ângulo ACB e as cordas AB e AC<br />
têm o mesmo comprimento. Se o ângulo BÂD mede 40°, a medida ‘ do ângulo BÂC é<br />
a) 10°<br />
b) 15°<br />
c) 20°<br />
d) 25°<br />
e) 30°<br />
78) Uma metalúrgica recebeu uma encomenda para fabricar, em grande quantidade, uma peça com o formato de um<br />
prisma reto com base triangular, cujas dimensões da base são 6 cm, 8 cm e 10 cm e cuja altura é 10 cm. Tal peça<br />
deve ser vazada de tal maneira que a perfuração na forma de um cilindro circular reto seja tangente às suas faces<br />
laterais, conforme mostra a figura.<br />
O raio da perfuração da peça é igual a<br />
a) 1 cm.<br />
b) 2 cm.<br />
c) 3 cm.<br />
d) 4 cm.<br />
e) 5 cm.
79) No esquema abaixo estão representados as trajetórias de dois atletas que, partindo do ponto X, passam simultane-<br />
amente pelo ponto A e rumam para o ponto B por caminhos diferentes, com velocidades iguais e constantes. Um<br />
deles segue a trajetória de uma semicircunferência de centro O e raio 2R. O outro percorre duas semicircunferências<br />
cujos centros são P e Q.<br />
Considerando 2 = 1,4, quando um dos atletas tiver percorrido 3/4 do seu trajeto de A para B, a distância entre eles<br />
será igual a:<br />
a) 0,4 R<br />
b) 0,6 R<br />
c) 0,8 R<br />
d) 1,0 R<br />
e) 1,2 R<br />
80) O canto de um quadrado de cartolina foi cortado com uma tesoura. A soma dos comprimentos dos catetos do triân-<br />
gulo recortado é igual ao comprimento do lado do quadrado. A soma dos ângulos α e β marcados na figura abaixo é:<br />
a) 27°<br />
b) 48°<br />
c) 54°<br />
d) 63°<br />
e) 72°<br />
81) João e Maria costumavam namorar atravessando um caminho reto que passava pelo centro de um canteiro circular,<br />
cujo raio mede 5 m. Veja a figura 1.<br />
Certo dia, após uma desavença que tiveram no ponto de partida P, partiram emburrados, e, ao mesmo tempo, para<br />
o ponto de chegada C. Maria caminhou pelo diâmetro do canteiro João andou ao longo do caminho que margeava<br />
o canteiro (sobre o circulo), cuidando para estar, sempre, à “mesma altura” de Maria, isto é, de modo que a reta MJ,<br />
formada por Maria e João, ficasse sempre perpendicular ao diâmetro do canteiro. Veja a figura 2.<br />
FIGURA I FIGURA II<br />
Quando a medida do segmento PM, percorrido por Maria, for igual a 7,5 = 5 + 5/2 metros, o comprimento do arco<br />
de circunferência PJ, percorrido por João, será igual a<br />
a) 10π/3 m<br />
b) 2.π m<br />
c) 5.π/3 m<br />
d) 2.π/3 m<br />
e) π/3 m<br />
.29.
.30.<br />
82) Um crítico de arte, olha, através de uma câmara escura que tem 50 cm de comprimento, para um quadro pendurado<br />
de 3 metros de altura, cuja base está a 1,20 metros acima do solo, conforme a figura a seguir:<br />
Sabendo-se que o quadro fornece uma imagem de 15 cm. A distância “x” da câmara ao quadro (em metros) é:<br />
a) 15<br />
b) 3<br />
c) 8<br />
d) 12<br />
e) 10<br />
83) Numa cidade do interior, à noite, surgiu um objeto voador não identificado, em forma de disco, que estacionou a 50 m<br />
do solo, aproximadamente. Um helicóptero do exército, situado a aproximadamente 30 m acima do objeto, iluminou-o<br />
com um holofote, conforme mostra a figura anterior abaixo.<br />
Sendo assim, pode-se afirmar que o raio do disco-voador mede, em m, aproximadamente:<br />
a) 3,0<br />
b) 3,5<br />
c) 4,0<br />
d) 4,5<br />
e) 5,0<br />
84) Para estimar a profundidade de um poço com 1,10 m de largura, uma pessoa cujos olhos estão a 1,60 m do chão<br />
posiciona-se a 0,50 m de sua borda. Desta forma, a borda do poço esconde exatamente seu fundo, como mostra a figura.<br />
Com os dados acima, a pessoa conclui que a profundidade do poço é<br />
a) 2,82 m<br />
b) 3,00 m<br />
c) 3,30 m<br />
d) 3,52 m<br />
e) 3,85 m<br />
85) Uma praça possui a forma da figura,<br />
onde ABCE é um quadrado, CD=500 m, ED=400 m. Um poste de luz foi fixado em P, entre C e D. Se a distância do<br />
ponto A até o poste é a mesma, quando se contorna a praça pelos dois caminhos possíveis, tanto por B como por D,<br />
conclui-se que o poste está fixado a<br />
a) 300 m do ponto C.<br />
b) 300 m do ponto D.<br />
c) 275 m do ponto D.<br />
d) 250 m do ponto C.<br />
e) 175 m do ponto C.
86) A rampa de um hospital tem na sua parte mais elevada uma altura de 2,2 metros. Um paciente ao caminhar sobre a<br />
rampa percebe que se deslocou 3,2 metros e alcançou uma altura de 0,8 metro. A distância em metros que o paciente<br />
ainda deve caminhar para atingir o ponto mais alto da rampa é<br />
a) 1,16 metros.<br />
b) 3,0 metros.<br />
c) 5,4 metros.<br />
d) 5,6 metros.<br />
e) 7,04 metros<br />
87) O polígono que dá forma a calçada abaixo é invariante por rotações, em torno de seu centro, de<br />
a) 45°.<br />
b) 60°.<br />
c) 90°.<br />
d) 120°.<br />
e) 180°.<br />
88) Para determinar a distância de um barco até a praia, um navegante utilizou o seguinte proedimento: a partir de um<br />
ponto A, mediu o ângulo visual α fazendo mira em um ponto fixo P da praia. Mantendo o barco no mesmo sentido, ele<br />
seguiu até um ponto B de modo que fosse possível ver o mesmo ponto P da praia, no entanto sob um ângulo visual<br />
2α. A figura ilustra essa situação:<br />
Trajetória do barco<br />
Suponha que o navegante tenha medido o ângulo α = 30° e, ao chegar ao ponto B, verificou que o barco havia percorrido<br />
a distância AB = 2.000 m. Com base nesses dados e mantendo a mesma trajetória, a menor distância do barco<br />
até o ponto fixo P será<br />
a) 1.000 m<br />
b) 1000 3 m<br />
c) 2000 3 m<br />
d) 2.000 m<br />
e)<br />
3<br />
2000 m<br />
3<br />
89) O atletismo é um dos esportes que mais se identificam com o espírito olímpico. A figura ilustra uma pista de atletismo. A<br />
pista é composta por oito raias e tem largura de 9,76 m. As raias são numeradas do centro da pista para a extremidade<br />
e são construídas de segmentos de retas paralelas e arcos de circunferência. Os dois semicírculos da pista são iguais.<br />
BIEMBENGUT, M. S. Modelação Matemática como método de ensino-aprendizagem de Matemática em cursos de 1º e <strong>2º</strong> graus. 1990.<br />
Dissertação de Mestrado. IGCE / UNESP, Rio Claro, 1990 (adaptado)<br />
Se os atletas partissem do mesmo ponto, dando uma volta completa, em qual das raias o corredos estaria sendo<br />
beneficiado?<br />
a) 1<br />
b) 4<br />
c) 5<br />
d) 7<br />
e) 8<br />
.31.<br />
Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 28 abr. 2010.
.32.<br />
90) No monte de Cerro Armazones, no deserto de Atacama, no Chile, ficará o maior telescópio da superfície terrestre, o<br />
Telescópio Europeu Extremamente Grande (E-ELT). O E-ELT terá um espelho primário de 42 m de diâmetro, “o maior<br />
olho do mundo voltado para o céu”.<br />
Disponível em: http://www.estadao.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).<br />
Ao ler esse texto em uma sala de aula, uma professora fez uma suposição de que o diâmetro do olho humano mede<br />
aproximadamente 2,1 cm.<br />
Qual a razão entre o diâmetro aproximado do olho humano, suposto pela professora, e o diâmetro do espelho primário<br />
do telescópio citado?<br />
a) 1 : 20<br />
b) 1 : 100<br />
c) 1 : 200<br />
d) 1 : 1000<br />
e) 1 : 2000