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Lentes & Tecnologia - Revista View

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Informações úteis para<br />

os profissionais de óptica<br />

dezembro 2010<br />

<strong>Lentes</strong> & <strong>Tecnologia</strong><br />

Para<br />

aprender<br />

mais<br />

Novas dicas de<br />

anti-reflexo e<br />

proteção solar


O sol saiu.<br />

Agora é com você!<br />

Usar bons óculos desde a infância garante visão de qualidade por<br />

toda a vida. E você dispõe das ferramentas na sua loja para fazer<br />

ótimas vendas: produtos de qualidade e tecnologia avançada<br />

como lentes polarizadas, fotocromáticas, solares especiais, guia<br />

de características das lentes, materiais de ponto-de-venda, tudo<br />

para oferecer proteção aos olhos expostos diariamente ao sol.<br />

Artigo de David Rips Tradução Fabrizio Del Ducca<br />

Ilustração Paty Chequetti<br />

Por que óculos solares?<br />

Por causa da claridade!<br />

Oriente o seu cliente sobre o controle da claridade. <strong>Lentes</strong> polarizadas<br />

e fotossensíveis são fundamentais nessa hora. Saber<br />

quando usá-las é a chave para a satisfação do consumidor.<br />

Mas do que se trata exatamente essa tal de claridade? É o excesso<br />

de luz e é simples entender como ocorre. Ao sair de um<br />

ambiente interno para um lugar aberto durante o dia, os olhos<br />

sentem desconforto e passam a piscar semifechados, a não ser<br />

que se esteja usando solares que reduzam a intensidade da luz.<br />

Há casos mais sérios, como a luminosidade ao meio-dia e no<br />

por do sol ou dirigir ao entardecer ou com o sol direto nos olhos,<br />

situações em que uma lente escura adequada é fundamental para<br />

garantir uma boa visão. Por último, quando a luz solar é refletida<br />

em uma superfície plana, cria uma claridade que cega e, por<br />

um instante, é impossível enxergar qualquer coisa, colocando em<br />

risco a própria segurança ou a de outros.<br />

Logo, é preciso entender os vários tipos de claridade para<br />

aprender a controlá-los. São quatro. A mais corrente é a claridade<br />

distrativa, criada por reflexos externos ou internos na superfície<br />

da lente. Ocorre quando a superfície da lente intensifica a visibilidade<br />

dos reflexos e por conta de seu formato côncavo.<br />

É possível eliminá-los acrescentando tratamento anti-reflexo às<br />

lentes, especialmente se forem lentes polarizadas ou fotossensíveis.<br />

O aumento de intensidade de luz em ambientes abertos causa<br />

claridade desconfortável e cegante. Conforme a luz aumenta


Cores das lentes<br />

Cinza<br />

A cor mais popular em<br />

óculos solares<br />

Bom para “sol alto” e<br />

situações com muito brilho<br />

Não altera as cores, ficando<br />

fiel ao tom original<br />

em intensidade, lentes fotossensíveis mais escuras e polarizadas reduzem o excesso<br />

de luz assegurando conforto, pouco piscar e melhor visão.<br />

Quando uma luz clara reflete em uma superfície lisa, seu reflexo é intensificado<br />

de dez a 100 vezes e pode causar claridade cegante. Isso ocorre porque<br />

a luz refletida se torna polarizada. Somente lentes polarizadas podem eliminar<br />

reflexos de brilho polarizado intenso, pois absorvem o reflexo e a visão se torna<br />

clara. Com elas, o usuário fica livre desse reflexo e da sua intensidade e,<br />

com isso, ganha muito em conforto visual.<br />

Qual quantidade de luz é normal?<br />

A luz é medida em uma unidade chamada lúmen. Mover-se de um lugar fechado<br />

ou da sombra (luz baixa) em direção ao brilho da luz solar aumenta a<br />

intensidade da luz por volta de três vezes e ainda que seja confortável, pode<br />

causar um pequeno fechar de olhos. A claridade e a luz solar refletidas na grama<br />

são três vezes mais brilhantes. A claridade em uma calçada pode ser de 8<br />

mil lúmens, o céu tem 10 mil lúmens e uma montanha coberta de neve ultrapassa<br />

12 mil lúmens. Se, normalmente, o olho tem conforto na casa dos 1,4<br />

mil lúmens, os óculos solares são cruciais para o conforto tão logo que se saia<br />

ao sol.<br />

Como reage a pupila?<br />

À luz do sol, a pupila se contrai para reduzir a quantidade de luz visando<br />

uma boa visão. Isso funciona bem, mas quando os níveis de luz alcançam intensidades<br />

como da luz refletida na grama, no concreto e na neve, óculos solares<br />

são essenciais para uma visão clara e confortável.<br />

A luz excessiva “apaga” a cor, a percepção de profundidade e mancha o<br />

que se estiver enxergando. Movendo-se para a sombra, a pupila dilata para<br />

permitir que entre a quantidade certa de luz. Com óculos solares, a visão se<br />

torna confortável e clara. Se os solares são muito escuros, a pupila talvez não<br />

consiga ficar suficientemente aberta. Isso é frequente entre as pessoas mais<br />

velhas, uma vez que suas pupilas têm diâmetro menor, precisando assim de<br />

lentes escuras no nível correto a fim de que sejam confortáveis o tempo todo.<br />

Essa é uma razão importante para se recomendar lentes fotossensíveis a todas<br />

as pessoas mais velhas. Ao proporcionar níveis corretos de claro e escuro<br />

todo o tempo, essas lentes oferecem conveniência, segurança e proteção.<br />

Uma pupila dilatada aumenta a luz que penetra no olho. A luz passa pelo cristalino<br />

e vai direto para a retina. Logo, é importante ter certeza de que essa luz<br />

2 <strong>Lentes</strong> & <strong>Tecnologia</strong> dezembro 2010<br />

Marrom<br />

Alto contraste, acentua<br />

vermelhos e verdes<br />

Filtra mais a luz azul<br />

Excelente acuidade visual e<br />

boa para lugares abertos,<br />

especialmente ambientes<br />

de natureza<br />

Cobre<br />

Cor cosmética atraente<br />

Boa percepção de<br />

profundidade e<br />

definição de cores para<br />

dirigir, acentua<br />

vermelhos e verdes<br />

G-15<br />

Aprimora as cores<br />

que penetra nos olhos esteja sendo filtrada a fim<br />

de remover qualquer luz visível e radiação invisível<br />

que possam causar danos.<br />

Proteção dos olhos e<br />

efeitos da radiação<br />

A luz e a radiação que afetam os olhos são medidas<br />

em comprimentos de ondas. A luz visível ou<br />

o espectro ocular (de cores) é medido em comprimentos<br />

de ondas de 380 nanômetros a 780 nanômetros<br />

(nm).<br />

Um nanômetro é uma unidade de medida muito<br />

pequena, um bilionésimo de um metro. Comprimentos<br />

de ondas menores do que 380 nanômetros<br />

são invisíveis e incluem a radiação ultravioleta (que<br />

não pode ser chamada de luz por ser invisível),<br />

raios-X e raios gama. Comprimentos de ondas<br />

maiores do que 780 nanômetros são chamados de<br />

radiação infravermelha, microondas, ondas curtas<br />

e ondas de rádio. Assim se constitui o espectro eletromagnético.<br />

Ultravioleta<br />

Definitivamente, a radiação ultravioleta não é<br />

boa para os olhos, afeta tanto sua parte interna<br />

quanto as pálpebras e a pele ao redor dos olhos.<br />

Dois de seus tipos podem causar danos aos olhos.<br />

O primeiro é o do tipo B, que causa queimadura<br />

solar. Da mesma forma como se usa filtro solar para<br />

proteger a pele, óculos solares que absorvam<br />

bem os raios UV do tipo B previnem queimaduras<br />

de córnea, na parte frontal dos olhos, nas pálpebras<br />

e na pele. Trata-se de um filtro solar para os<br />

olhos; ajuda a prevenir rugas e o bronzeado excessivo<br />

que pode provocar câncer e melanomas.<br />

O segundo é o do tipo A. O excesso de UV do tipo<br />

A vai se acumulando ao longo da vida, em vez<br />

www.revistaview.com.br


de ser eliminado por um dos sistemas de limpeza do corpo.<br />

Por sua vez, o cristalino contém substâncias químicas (cromóforos,<br />

pigmentos) que absorvem e convertem os raios ultravioleta<br />

do tipo A de forma que não alcancem a retina. Quando<br />

isso ocorre, a reação desencadeada produz uma substância<br />

química amarela. Quanto mais UV do tipo A for absorvido (é o<br />

cristalino fazendo seu trabalho), mais amarelo o cristalino fica,<br />

até chegar a tons de amarelo amarronzado e escuro o suficiente<br />

para reduzir a luz que vai para a retina, alterando a percepção<br />

das cores.<br />

Os raios ultravioleta estão associados ao aparecimento de<br />

catarata e câncer. Porém, uma vez que a substância química<br />

no cristalino que converte o UV do tipo A só começa a agir no<br />

final da infância, os olhos das crianças não estão aptos a absorver<br />

essa radiação. Além disso, as crianças ficam muito tempo<br />

expostas ao sol sem óculos solares ou mesmo armações de<br />

receituário. Como resultado, afirma-se que 80% dos danos da<br />

radiação ultravioleta nos olhos ocorrem por volta dos 18 anos.<br />

Portanto, os olhos devem estar protegidos contra os raios UV<br />

e é preciso começar a fazer isso tão logo as crianças possam<br />

usar óculos solares. Tanto as lentes planas quanto as dotadas<br />

de graduação devem absorver 100% os raios UV, da mesma<br />

forma que as lentes de policarbonato, Trivex, todas de alto índice,<br />

todas as fotossensíveis e as polarizadas. Há muitas<br />

opções de escolha para garantir que o consumidor tenha<br />

a melhor proteção. Sempre chame a atenção de todos<br />

os clientes para a importância da proteção.<br />

Luz azul<br />

A luz azul é a parte do espectro de luz visível<br />

com comprimentos de ondas de 380 nanômetros<br />

a 500 nanômetros. Sendo a de menor comprimento<br />

das ondas visíveis, a luz azul dispersa pequenas<br />

partículas na atmosfera e dentro do olho.<br />

É a sua dispersão responsável pelo céu<br />

azul. Porém, no interior do olho, dispersa<br />

partículas causando uma mancha nebulosa<br />

que reduz a visão clara. Isso ocorre<br />

muito em idosos, em quem a catarata e outras<br />

opacidades oculares intensificam a dispersão<br />

e os tornam deficientes visuais sob luz<br />

intensa. É como dirigir a noite e receber, no para-brisa<br />

sujo, a luz forte vinda do carro na contramão.<br />

Nos olhos, a luz clara se dispersa para<br />

o interior do cristalino em vez de atravessá-lo<br />

e a visão fica manchada.<br />

Qualquer lente solar colorida que não<br />

seja cinza é um ótimo filtro para a luz<br />

azul. Clientes têm suas preferências, então<br />

certifique-se de fazê-los experimentar todas<br />

as cores de polarizadas e fotossensíveis.<br />

Talvez você perceba que as pessoas mais<br />

velhas preferem polarizadas marrons, pois essa<br />

cor reduz de forma significativa a dispersão,<br />

ao mesmo tempo que aumenta o contraste ao absorver<br />

a dispersão da luz azul e são mais leves em<br />

densidade do que as lentes cinza.<br />

4 <strong>Lentes</strong> & <strong>Tecnologia</strong> dezembro 2010<br />

Infravermelho<br />

A radiação infravermelha gera calor. É parte do sol que<br />

aquece o planeta. É usada em lâmpadas de aquecimento e<br />

controles remotos. Sempre presente enquanto o sol está no<br />

céu, não apresenta nenhum perigo imediato desde que as<br />

pessoas, em uma situação de muito calor, saiam do sol.<br />

Certos materiais e tratamentos, como vidro verde, alguns<br />

vidros especialmente formulados e espelhos podem<br />

ser usados para absorver e refletir o infravermelho.<br />

Os astronautas, por exemplo, usam viseiras<br />

espelhadas em tom dourado.<br />

Conforme o olho envelhece...<br />

No nascimento, o cristalino é quase 95% transparente<br />

e permanece praticamente claro na primeira<br />

década de vida. Conforme perde gradualmente<br />

a transparência e começa a amarelar, a<br />

quantidade de raios UV que penetra o cristalino vai<br />

diminuindo. Por volta dos 25 anos, menos de 20%<br />

alcança a retina.<br />

A proteção contra os raios ultravioleta é obrigatória<br />

para as crianças nos Estados Unidos. Há três moti-


vos de peso: a quantidade considerável de exposição aos raios ultravioleta<br />

ocorre até os 18 anos; o cristalino claro da infância transmite<br />

7,5 vezes a mais de quantidade de raios UV potencialmente danosos<br />

que o cristalino amarelado do adulto; o dano causado pela exposição<br />

aos raios UV é cumulativo e, por essa razão, a proteção precisa começar<br />

o mais cedo possível.<br />

Ao escolher solares para crianças, assegure-se de que as lentes<br />

não são muito escuras; lentes fotossensíveis 60% a 70% e<br />

lentes polarizadas do tipo cinza A são escolhas ideais.<br />

O público adolescente é consumidor perfeito para lentes<br />

fotossensíveis, que têm um divertido poder de “alteração”<br />

(clareiam e escurecem conforme a luminosidade da luz) que<br />

conquistam os mais jovens e estimula o uso.<br />

Adultos que optam pelo uso constante de óculos solares<br />

ajudam a manter a saúde dos olhos e garantem um melhor<br />

desempenho ao ar livre. Quando bem orientados, os clientes<br />

adultos asseguram-se ainda mais da necessidade de proteção.<br />

Utilize técnicas de venda para descrever as vantagens<br />

de cores especificas e as razões que fazem as lentes polarizadas<br />

serem as mais confortáveis e seguras.<br />

Os idosos precisam de tratamento especial. A claridade é<br />

mais que uma questão para olhos maduros, então ter cons-<br />

dezembro 2010 <strong>Lentes</strong> & <strong>Tecnologia</strong><br />

5


ciência sobre o uso diário de solares é importante pelas seguintes razões:<br />

aproximadamente ¼ dos idosos tem alguma forma significante<br />

de catarata aos 75 anos; a contínua proteção contra os raios ultravioleta<br />

é crucial e nas situações em que há degeneração macular decorrente<br />

da idade, a absorção de luz azul é recomendada. Portanto, encoraje-os<br />

a comprar e usar bons solares. A apresentação é decisiva e irá<br />

estimulá-los a escolher a opção correta.<br />

Óculos solares corretos<br />

para todas as idades<br />

Algumas dicas para escolher a melhor cor para cada cliente. Técnicas<br />

de vendas e um guia sobre o assunto conseguem fazê-lo dizer as palavras<br />

certas. Tente isso: “deixe-me descrever cores disponíveis, características<br />

e benefícios de lentes solares polarizadas. Cinza é a cor mais utilizada<br />

e é boa para dias ensolarados. Marrom também é bastante usada,<br />

mas a diferença entre a cinza e a marrom é que essa última faz as<br />

coisas parecerem mais intensas e com mais contraste. Isso ocorre porque<br />

as lentes marrons evidenciam os vermelhos e os verdes. As lentes<br />

marrons alteram um pouco as cores; as lentes cinza não alteram, mantendo<br />

as cores fiéis às suas matizes originais. Experimente as duas e me<br />

diga qual prefere.”<br />

É muito importante perguntar ao cliente qual será a função dos solares.<br />

Se for para dirigir, lentes de tom cobre funcionam melhor; para<br />

uso geral, cinza ou marrom são boas e há também as originais Ray-Ban<br />

G-15 verde-cinza, caso o cliente prefira. Mostre as opções e você diagnosticará<br />

rapidamente a preferência do cliente.<br />

Óculos escuros: uma<br />

questão de segurança<br />

Com frequência, a claridade é um problema nos acidentes de automóvel<br />

durante o dia. Isso se dá quando um raio de luz cegante que se<br />

reflete no chão ou no capô de um carro impede a visão de outro carro<br />

ou moto e leva ao acidente.<br />

O reflexo em uma superfície horizontal fica de dez a 100 vezes mais<br />

intenso e é cegante. A única forma de eliminar essa claridade que cega<br />

é usar lentes polarizadas. Uma vez que é impossível prever quando<br />

esse reflexo surgirá, as lentes polarizadas são a melhor escolha.<br />

Há outro aspecto muito importante em idosos usarem solares durante<br />

o dia. Os bastonetes na periferia da retina são responsáveis pela<br />

visão noturna. A substância química nos bastonetes (rodopsina) absorve<br />

a luz, branqueia e emite um sinal elétrico para o centro visual. Sem<br />

óculos solares, durante o dia, em luz clara, os bastonetes branqueiam<br />

demais e gastam mais tempo para se regenerarem. Isso desacelera sua<br />

habilidade em se adaptar ao escuro da noite.<br />

6 <strong>Lentes</strong> & <strong>Tecnologia</strong> dezembro 2010<br />

Nas pessoas mais velhas, isso é bem<br />

pior. O processo de regeneração é mais<br />

lento por conta do envelhecimento, retardando<br />

a adaptação ao escuro. Então,<br />

é fundamental o uso de bons solares<br />

durante o dia, a fim de enxergar o melhor<br />

possível no crepúsculo e à noite.<br />

Trata-se de uma questão de segurança e<br />

conforto. É fácil também escolher a combinação<br />

correta de estilo e de tipo de lente<br />

solar. As lentes polarizadas, nas melhores<br />

cores, estão disponíveis em visão simples, bifocal<br />

e progressivas. Para uma melhor satisfação do cliente, siga<br />

as condições de ajuste para cada lente. Use a literatura<br />

fornecida pelos fabricantes para detalhar as diferenças<br />

de cada lente proporcionando melhor custo e beneficio.<br />

Argumentos a favor<br />

dos óculos solares<br />

Um jeito rápido para se abordar os benefícios dos óculos<br />

solares é perguntar se o cliente é um usuário. Perguntas<br />

como “você passa muito tempo em ambientes fechados<br />

e abertos?” e “você já teve um par de óculos solares<br />

com prescrição?”, ou “qualquer armação aqui pode<br />

ser usada para fazer óculos solares com prescrição”<br />

servem para iniciar uma conversa.<br />

Explique sempre o quanto importante é a proteção, o<br />

conforto, a segurança e o fato de usar óculos solares<br />

corretos independentemente da idade. Cite as marcas<br />

que comercializa em sua óptica, pois isso demonstra a<br />

qualidade dos produtos usados - marcas podem fazer diferença<br />

aos ouvidos do consumidor. Trabalhe com materiais<br />

de ponto-de-venda. Ao usá-los sempre, passa-se<br />

a conhecê-los plenamente e fica mais fácil falar sobre os<br />

benefícios de cada produto para o consumidor. Lembrese,<br />

o único caminho para fazer o cliente entender todas<br />

as opções disponíveis é quando você entende a necessidade<br />

e os desejos deles.<br />

Adicionais cheios de benefício<br />

Ofereça aprimorar os óculos adicionando tratamento<br />

anti-reflexo na parte interna das lentes. Uma lente solar<br />

escura faz os reflexos parecerem mais brilhantes, assim os<br />

reflexos de luzes e objetos que ficam “atrás” se tornam<br />

bastante visíveis. Alem disso, são maiores que o normal,<br />

pois a superfície côncava da lente amplia a imagem feito<br />

um espelho cosmético.<br />

Quando se adiciona anti-reflexo na parte traseira das<br />

lentes polarizadas, os reflexos desaparecem, melhorando<br />

a visão e criando as lentes mais confortáveis que o cliente<br />

já possuiu. E, antes de avisar o cliente que seus óculos<br />

estão prontos, verifique se a prescrição, os materiais e os<br />

serviços contratados estão corretos.<br />

O especialista norte-americano David Rips é executivo da<br />

Younger Optics. Este artigo foi publicado originalmente na<br />

20/20 Estados Unidos, publicação da Jobson Publishing.


Vivendo a vida<br />

anti-reflexo<br />

Melhor visão, clientes satisfeitos, aumento nos negócios. Tudo<br />

isso o anti-reflexo pode gerar para sua prática profissional. Basta<br />

especializar-se no assunto, estimular o uso do produto e mostrar<br />

a seus clientes a importância do tratamento.<br />

Texto de Tom Pfeiffer Tradução de Fabrizio Del Ducca<br />

Ilustração Paty Chequetti<br />

Dá para ver claramente. Todos os seus clientes usando as melhores<br />

lentes anti-reflexo, mais felizes com sua visão, enxergando<br />

muito bem, dirigindo de forma mais segura à noite e seus negócios<br />

indo de vendo em popa. Tudo isso graças ao fato de você<br />

vender as melhores lentes anti-reflexo. Os clientes confiam nos<br />

seus conselhos e compram os produtos que você recomenda.<br />

Algum problema? Não é essa a sua realidade? Nos Estados<br />

Unidos, somente um entre cinco clientes compra lentes anti-reflexo.<br />

Muitos reclamam de experiências anteriores, que eram difíceis<br />

de limpar ou arranhavam muito facilmente ou simplesmente<br />

desconhecem a existência das lentes anti-reflexo. De<br />

acordo com um estudo feito pela Jobson Research e o Vision<br />

Council of America (o Conselho norte-americano para visão, a<br />

maior entidade de óptica no país), ao serem perguntados se<br />

comprariam lentes anti-reflexo, que ajudam a dirigir à noite,<br />

permitindo enxergar melhor por um preço justo, 57% dos consumidores<br />

disseram que sim. No entanto, apenas 23% compram<br />

de fato. Logo, alguém ou algo está atrapalhando. Há<br />

muito trabalho a ser feito.<br />

O mercado à sua volta<br />

Talvez seja difícil absorver de primeira esse resultado, já que a<br />

maioria dos profissionais de óptica concorda que lentes anti-reflexo<br />

de qualidade têm um desempenho excelente. Trazem conforto<br />

para o usuário, então fica fácil adicioná-las às armações da<br />

maioria dos clientes. Então, qual é o problema? O fato é que há<br />

diferenças nos produtos anti-reflexo disponíveis no mercado,<br />

não têm o mesmo desempenho e compreender essas diferenças<br />

pode ajudar qualquer consultor óptico a criar a expectativa<br />

correta para o cliente. Isso pode, sem dúvida, resultar em mais<br />

lentes anti-reflexo sendo usadas por mais clientes.<br />

Alem disso, tecnologia à parte, é preciso descrever o anti-reflexo<br />

de forma que o cliente possa entender seus benefícios e<br />

reconheça seu valor. Tem sido assim por um longo tempo, mas<br />

os resultados já começam a corresponder às expectativas. En-<br />

8 <strong>Lentes</strong> & <strong>Tecnologia</strong> dezembro 2010<br />

tão, ao vender as lentes anti-reflexo, ressalte os benefícios na aparência,<br />

no desempenho e na visão.<br />

A diferença entre intenção<br />

e a compra real<br />

Intenção de comprar é quando o consumidor gosta dos atributos<br />

de um produto e acredita que vale o preço que custa e o adquire.<br />

No caso de lentes anti-reflexo, quando seus benefícios são<br />

apresentados, sua proteção e valor, 57% dos consumidores que<br />

planejam comprar óculos nos seis meses seguintes afirmam que se<br />

tornarão adeptos do anti-reflexo.<br />

Porém, dos consumidores pesquisados, de 22% a 23% compraram<br />

lentes anti-reflexo. Isso indica que cerca de 35% foram desencorajados<br />

a comprar; outros talvez tenham optado por um segundo<br />

par que se encaixasse no orçamento ou por outro serviço<br />

adicional e, para alguns, as lentes nem foram oferecidas. O curioso<br />

nestes números de intenção é que bastaria descrever os benefícios<br />

das lentes anti-reflexo e seus efeitos na visão para automaticamente<br />

aumentar seu uso.<br />

Portanto, para reduzir essa lacuna, apresente as lentes anti-reflexos<br />

aos clientes, que merecem conhecê-las e precisam ser orientados<br />

a cuidar melhor da visão, em vez de receber um par de lentes<br />

cheias de reflexos. Além disso, use sempre óculos com anti-re-<br />

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O que falar<br />

aos clientes?<br />

“Seus óculos ficam ótimos com lentes sem reflexos e sua aparência fica<br />

ainda melhor.”<br />

“A visão melhora quando se eliminam os reflexos e a claridade. As lentes<br />

anti-reflexo fazem isso no dia-a-dia, em frente ao computador e,<br />

especialmente, à noite.”<br />

“<strong>Lentes</strong> mais claras melhoram a comunicação.”<br />

Para os adolescentes: “as lentes anti-reflexo fazem os óculos desaparecer”.<br />

Para os adultos: “as lentes anti-reflexo fazem enxergar e fazem você<br />

parecer melhor”.<br />

Para os idosos: “as lentes anti-reflexo são fundamentais para uma visão<br />

melhor diariamente”.<br />

www.revistaview.com.br dezembro 2010 <strong>Lentes</strong> & <strong>Tecnologia</strong> 9


flexo, a fim de oferecer seu depoimento pessoal<br />

e ter às mãos o produto para exibição. Afinal, tudo<br />

começa pelo exemplo.<br />

Vencendo o desafio de<br />

vender lentes anti-reflexo<br />

É fato: muitos dos clientes não gostam de<br />

comprar óculos por várias razões. Sendo assim,<br />

falar sobre outros itens além de armações e lentes<br />

pode fazê-los achar que o consultor óptico<br />

está oferecendo coisas desnecessárias. O que não<br />

é verdade.<br />

Para começar, elimine as objeções ao desempenho<br />

do antigo anti-reflexo, já que as lentes anti-reflexo<br />

de hoje são feitas de revestimentos especiais,<br />

altamente compactadas e super hidrofóbicas,<br />

capazes de repelir sujeira e partículas.<br />

Muitos profissionais optam por sempre oferecer<br />

a melhor lente anti-reflexo a fim de simplificar<br />

a escolha. As melhores e mais novas lentes<br />

anti-reflexo são mais nítidas e permanecem mais<br />

tempo sem danos. Não que jamais sofrerão algum<br />

arranhão, mas são mais resistentes a danos.<br />

Também são mais fáceis de cuidar, já que, ao<br />

contrário das antigas, poucas partículas se aderem<br />

a elas e os óleos são facilmente removidos.<br />

Como resultado, permanecem mais limpas e<br />

mais tempo livres de grandes arranhões.<br />

A postura do cliente e o<br />

desafio de vender<br />

lentes anti-reflexo<br />

Todas as lentes anti-reflexo proporcionam uma<br />

melhor visão, melhor aparência e a satisfação garantida<br />

do cliente, mas param aqui as semelhanças.<br />

Hoje em dia, o anti-reflexo está segmentado<br />

em desempenho e preço. As diferenças estão re-<br />

10 <strong>Lentes</strong> & <strong>Tecnologia</strong> dezembro 2010<br />

Dica para<br />

desfazer a<br />

objeção<br />

“Entendo que você não queira<br />

gastar com lentes anti-reflexo,<br />

mas são importantes para a sua<br />

visão, especialmente à noite.”<br />

Oriente seus clientes idosos a<br />

adquirirem as lentes mais<br />

claras possíveis.<br />

Um idoso de 65 anos, por<br />

exemplo, precisa de<br />

aproximadamente seis vezes mais<br />

de quantidade de luz que um<br />

jovem de 18 anos.<br />

lacionadas ao processo de fabricação e os materiais usados.<br />

Atualmente as lentes anti-reflexo estão disponíveis em grande variedade de<br />

materiais de lentes incolores, fotossensíveis e solares. Esse é o desafio: recomendar<br />

anti-reflexo para todos os clientes, independentemente do receituário,<br />

do design da lente, do material ou do tratamento, da ocupação ou do uso. Por<br />

quê? Uma maior quantidade de reflexos causa mais problemas a quem quer<br />

que seja. Por fim, as lentes anti-reflexo são ótimas para os negócios. Para conhecer<br />

mais, continue lendo.<br />

O melhor anti-reflexo começa<br />

com a melhor preparação<br />

Um dos aspectos mais importantes, quando se lida com anti-reflexo de qualidade,<br />

está em compreender as diferenças entre eles. Cada fabricante possui<br />

fórmulas patenteadas baseadas na química de anti-riscos e no substrato. As fórmulas<br />

variam em função do material, da espessura das camadas, do tempo de<br />

aplicação e da matiz refletiva.<br />

Antigamente, os revestidores de anti-reflexo simplesmente usavam um único<br />

processo para todas as lentes, independente de substrato, do anti-riscos ou da<br />

ausência de anti-riscos. Os revestidores atuais sabem a importância do substrato<br />

duro, sólido (anti-riscos) aplicado nas duas faces da lente, assim como na base,<br />

para gerar o revestimento anti-reflexo. Um tratamento anti-riscos de alta<br />

qualidade é fundamental para maximizar a durabilidade das lentes.<br />

Coberturas hidrofóbicas chegaram ao mercado no começo dos anos 90, com<br />

o intuito de “selar” o anti-reflexo e proporcionar um revestimento impermeável<br />

e de baixa fricção, capaz de repelir a água. Atualmente, as coberturas oleofóbicas<br />

aumentam a impermeabilidade, a resistência a arranhões e a facilidade<br />

de limpeza dos produtos anti-reflexo.<br />

<strong>Tecnologia</strong> de tratamento anti-reflexo<br />

As lentes de visão simples anti-reflexo são produzidas em massa pelos fabricantes<br />

de lentes e centros de serviço anti-reflexo e vendidas como lentes antireflexo.<br />

Todas as outras lentes, tais como multifocais e lentes surfaçadas de visão<br />

simples são tratadas sob medida.<br />

Superfície externa, interna ou ambas?<br />

Para que as lentes anti-reflexo sejam mais eficientes, é necessário que haja<br />

tratamento em ambas as superfícies. Os reflexos nas faces externa e interna da<br />

lente são cumulativos e pioram conforme aumenta o seu índice.<br />

Atualmente, como boa parte das lentes é de índices mais altos, o anti-reflexo é<br />

essencial. Nos solares, a exigência é ainda maior, pois uma lente polarizada ou escura<br />

atua como um espelho e reflete luz e imagens na sua parte interna. Além disso,<br />

o formato côncavo da superfície do fundo da lente aumenta as imagens (pen-


se em um espelho de maquiagem que aumenta a imagem), fazendo as lentes<br />

solares gerarem reflexos indesejáveis que comprometem a qualidade visual.<br />

Fotossensíveis<br />

As lentes fotossensíveis são ativadas pelos raios ultravioleta, portanto<br />

qualquer anti-reflexo aplicado não deve absorver nenhuma radiação ultravioleta.<br />

Os laboratórios de anti-reflexo trabalham em conjunto com os fabricantes<br />

de lentes fotossensíveis de forma a garantir que o ultravioleta passe<br />

pelo anti-reflexo. Se o anti-reflexo está afetando o desempenho da lente<br />

fotossensível, vale entrar em contato com o laboratório.<br />

Durabilidade da anti-reflexo<br />

A durabilidade das lentes anti-reflexo é originalmente uma função da durabilidade<br />

da superfície sobre a qual está aplicada. Logo, quanto mais durável<br />

for o tratamento anti-riscos ou o substrato, mais durável será o antireflexo.<br />

As lentes anti-reflexo têm a melhor durabilidade de superfície, mas não<br />

necessariamente a melhor resistência a impactos. Tomando isso como uma<br />

medida, pode-se entender que anti-reflexo aplicado diretamente na superfície<br />

de uma lente sem anti-riscos deixa a durabilidade apenas tão boa<br />

quanto o próprio material da lente.<br />

Com isso, os materiais muito sensíveis a desgaste e arranhões necessitam<br />

de excelentes tratamentos anti-riscos para obter um ótimo desempenho<br />

anti-reflexo. A durabilidade da lente anti-reflexo varia conforme o fabricante.<br />

Outras tecnologias melhoram a durabilidade ao compactar camadas<br />

e moléculas anti-reflexo.<br />

Quantas camadas?<br />

O número de camadas anti-reflexo é determinado pelo fabricante, porém<br />

não necessariamente o total de camadas corresponde ao desempenho<br />

do tratamento. O fato é que a soma de camadas é sempre ímpar.<br />

Teste de abrasão<br />

Teste de abrasão entre seis marcas de<br />

anti-reflexo<br />

6,3<br />

5,5<br />

4,8<br />

4,7<br />

O gráfico indica que, quanto mais alto o valor, maior a resistência abrasiva<br />

da lente anti-reflexo. O teste consiste em raspar uma lente de CR-39<br />

sem tratamento e medir o desgaste após oscilar em um banho de areia. O<br />

resultado revela quantas vezes a lente anti-reflexo é melhor na resistência<br />

abrasiva. Por exemplo, a lente F é 7,6 vezes mais resistente à abrasão que<br />

a lente de resina padrão sem tratamento e mais resistente à abrasão que<br />

7,5<br />

A B C D E F<br />

7,6<br />

quatro das outras lentes testadas.<br />

Facilidade na limpeza<br />

As novas e melhores lentes anti-reflexo são fáceis de<br />

limpar. São coisa do passado reclamações como “não<br />

consigo manter minhas lentes limpas”. Essa nova facilidade<br />

de limpeza garante vendas mais fáceis e seguras.<br />

A propriedade oleofóbica faz óleos e líquidos formarem<br />

gotas mais compactas, facilitando a sua retirada. Além<br />

disso, as melhores coberturas não vão mais reter aqueles<br />

óleos que manchavam quando as lentes secavam.<br />

Para poeira, a superfície mais densa fornece uma<br />

propriedade anti-estática que não atrai poeira nem<br />

sujeira - com poucas partículas atraídas à superfície, a<br />

lente arranha menos e fica mais tempo limpa.<br />

Os tratamentos devem<br />

ser incolores?<br />

A maioria dos benefícios mais recentes, tais como design<br />

ou absorção de raios ultravioleta, é invisível. Frequentemente,<br />

imagino o cliente especulando se recebeu por<br />

aquilo que pagou. Não é o caso das lentes anti-reflexo: o<br />

reflexo residual indica ao cliente que recebeu pelo que pagou.<br />

Um bom “gancho” para ser apresentado ao cliente.<br />

Nada fissurado em fissuras<br />

<strong>Lentes</strong> de centro fino podem criar fissuras na cobertura<br />

quando comprimidas ou dobradas. Essas fissuras<br />

aparecem após a surfaçagem ou quando o<br />

cliente expõe os óculos a temperaturas extremas. Isso<br />

significa também que lentes podem sofrer fissuras<br />

em um aparelho de ultrassom, ventilador de ar quente<br />

ou painel de um automóvel.<br />

As fissuras não são fáceis de serem identificadas, mas<br />

um bom indicativo de sua existência é o fato de o cliente<br />

retornar à loja dizendo que não consegue limpar as<br />

lentes ou que, de repente, as lentes não estão mais tão<br />

claras. Essa mudança súbita é a pista. Para detectar<br />

uma lente fissurada, segure-a abaixo de um foco de luz<br />

e a fissura aparecerá. Não olhe através, olhe para ela.<br />

Cuidados necessários<br />

Ao passo que, hoje em dia, as melhores lentes antireflexo<br />

são muito mais duráveis do que as anti-reflexo<br />

padrão, ainda assim precisam de cuidados para garantir<br />

sua longevidade. <strong>Lentes</strong> com tratamento anti-reflexo<br />

devem ser limpas regularmente - sempre que<br />

possível, lavadas e mantidas no estojo. E tampouco devem<br />

ser deixadas no painel do carro, perto de outra<br />

fonte de calor ou exposta a químicas severas.<br />

Deve-se tomar cuidado também no laboratório ou<br />

na loja com os ajustes nas armações com lentes anti-reflexo,<br />

já que o calor do ultrassom ou do ventilador de<br />

ar quente pode causar fissuras e rachaduras.<br />

O norte-americano Tom Pfeiffer tem uma extensa experiência<br />

em óptica e atua como consultor nos Estados Unidos.<br />

Este artigo foi publicado originalmente na 20/20 Estados<br />

dezembro 2010 <strong>Lentes</strong> & <strong>Tecnologia</strong> 11


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12 <strong>Lentes</strong> & <strong>Tecnologia</strong> dezembro 2010<br />

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