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4 Esporte Gazeta do Vale. Santa Rita do Sapucaí. 12 de dezembro de 2008
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OLUÍS CÉSAR FONSECA
Santarritense
foi derrotado
nesta quartafeira,
10, pela
equipe do Tricordiano, em
pleno Estádio Cel. Erasmo
Cabral, pela contagem mínima
de um gol a zero. Com o
resultado negativo, a equipe
se manteve na quinta
colocação, com oito pontos
ganhos, três a menos que o
adversário, e a cinco dos líderes
Funorte e América.
Pior que o resultado foi o
comportamento da torcida
visitante. Uma grande confusão
marcou o primeiro tempo,
envolvendo jogadores e
torcedores de ambas as equipes.
Tudo começou com uma
falta não marcada no atacante
Bruninho, na entrada da
área adversária, que o árbitro
mandou seguir. Na seqüência
da jogada, a bola foi
colocada para fora e, na tentativa
de que fosse cobrado
o lateral rapidamente, houve
um empurra-empurra
entre os jogadores.
A partir daí a confusão
foi iniciada. Eram jogados
31 minutos do primeiro
tempo, quando a briga tomou
conta do estádio. Torcedores
do Tricordiano jogaram
garrafas d’água no
campo, atingindo os jogadores
santa-ritenses; até mesmo
um cesto de lixo foi arremessado,
atingindo ao atleta
Longuinho, de Santa Rita.
Com isso, todo o banco de
reservas foi até o alambrado
e tentaram agredir aos torcedores.
Foi quando uma
parte da torcida de Santa Rita
invadiu o lado do Tricordiano
e acabou gerando mais
confusão ainda. O goleiro
Neto, Longuinho e mais Fabinho,
diretor do clube tentaram
tirar os jogadores da
confusão, com medo de alguém
ser expulso. A partida
ficou parada por aproximadamente
35 minutos, sendo reiniciada
somente após a chegada
da Polícia Militar. Após
tudo solucionado, o árbitro
resolveu expulsar dois jogadores
reservas de cada lado, sendo
aqueles que justamente
subiram no alambrado para
brigar com os torcedores.
Voltando a partida, o Santarritense
atacou o tempo
todo, mas não era o dia dos
atacantes Baiano, Bruninho,
Diego e Daniel. Todos os lances
passaram longe do gol
adversário. No segundo
tempo, a cena foi a mesma:
o Santarritense atacando e o
Tricordiano atuando só nos
contra-ataques. E, por ironia
do destino, o lance que
resultou no gol do visitante
não veio desta forma, e sim,
de uma bola parada. Falta
pela direita, bola alçada à
área, o goleiro Neto não saiu
e Marcelo Soares, livre, na
segunda trave, cabeçou sem
chance de defesa.
Com o resultado negativo,
os jogadores partiram para
cima, mas sem muita organização.
O técnico Nei Junior
mudou a equipe três vezes, a
fim de buscar o resultado. Até
mesmo o goleiro Neto foi a
área, no finalzinho do jogo,
tentar o cabeceio. Mas em
vão. A última chance veio aos
49 minutos, já nos acréscimos,
com uma falta na entrada
na área. Baiano cobrou,
mas ela foi para fora. E o juiz
apitou o final de jogo.
A derrota mexeu com os
jogadores do Santarritense.
Muitos não acreditavam no
que estava acontecendo e
um novo princípio de confusão
deu início no gramado,
mas foi logo contido pela
turma do ‘deixa disso’. Ao final,
muito magoado, o diretor
de Futebol do clube, Bugalú,
disse que queria dar
uma boa notícia para a torcida,
mas que infelizmente
não deu. “Fiquei chateado
por ver que um grupo de
pessoas, que vem de fora,
arma uma bagunça dessas.
Mas vamos trabalhando e
continuar lutando, apesar de
agora ter ficado difícil”.
Quem também ficou muito
chateado com o resultado
foi Fabinho. O volante corin-
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tiano, também diretor do clube,
disse que ainda resta a
esperança e que vai em busca
dos resultados. “Vamos fazer
a nossa parte, buscar os
resultados. O que vier do tribunal,
a gente vê depois”. Ele
disse isso porque o time de
Guaxupé, que ocupa a lanterna
do hexagonal, pode ser excluído
da competição, pois
está em débito com a Federação
Mineira de Futebol. Se
isso se confirmar, numa reunião
que será realizada hoje,
todos os clubes que o enfrentaram
perderão os pontos.
No caso do Santarritense,
perderá apenas um ponto na
disputa, enquanto Funorte e
Fabril perderão seis.
O próximo duelo no hexagonal
final será no domingo,
às 10h, contra o América, em
Teófilo Otoni. A equipe segue
viagem hoje à noite, com
chegada prevista na manhã
de sábado. Se nada for alterado,
a equipe encara o Guaxupé,
na quarta, e encerra a
participação no domingo, 21,
contra o Funorte, em casa.
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LUÍS CÉSAR FONSECA
A aluna Jacqueline Aparecida
Ribeiro da Conceição, de
15 anos, e que cursa o 1º ano
do Ensino Médio na Escola
Municipal Lázaro Maximiano
Pereira, no Rio do Peixe,
foi uma das selecionadas no
projeto ‘Rede Atletismo –
Novos Talentos’, que visa selecionar
futuros atletas em
potencial para disputa de
campeonatos e prepará-los
para um futuro melhor. Ela
foi a única atleta de Cambuí
escolhida nesta etapa, dentre
os mais de 200 inscritos, e
está entre as 60 melhores.
Este trabalho é uma iniciativa
do Grupo Rede, que
fornece energia elétrica para
o município, além de outras
cidades da região, sob o
nome de ‘Empresa Elétrica
Bragantina’. A partir deste
ano, a empresa estará apoiando
o atletismo, com a formação
de uma equipe profissional
(nomes consagrados
do atletismo brasileiro
como Maureen Maggi fazem
parte do casting de atletas
patrocinados pela empresa)
Fabinho reúne jogadores no centro do gramado e dá bronca na equipe
e também dando suporte a
novos talentos.
No dia 24 de novembro,
a seletiva foi realizada na cidade,
na quadra da Escola
Estadual Antônio Felipe de
Salles, sendo realizadas diversas
provas como corrida,
salto na horizontal, testes
biométricos, entre outros.
Após todo esse período,
Jacqueline conseguiu ser
uma das chamadas a participar
de mais testes, desta
Luís César Fonseca
Professor JR e atleta Jacqueline, no Rio do Peixe
vez, no Centro de Excelência
que está sendo construído
em Bragança Paulista, interior
de São Paulo.
Ainda tímida, a aluna falou
muito pouco sobre sua
escolha. Se diz feliz por ser
selecionada e que irá se esforçar
para conquistar uma
vaga. Sobre o atletismo, ela
ainda pouco sabe, pois seu
esporte preferido é o futebol.
Ela aponta o apoio da família
como fundamental para a
conquista e, se der certo, pretende
seguir carreira. “Minha
mãe me disse que se for isso
que eu quero, que me apoiaria”,
disse. Ela mora no Bairro
do Rio do Peixe há 10 anos,
junto com seus outros cinco
irmãos (ela é a mais velha).
Todo esse talento já vinha
sendo observado pelo seu
professor de Educação Física,
José Roberto Floriano.
“Percebi que ela era diferenciada,
pois corre demais
e, às vezes, passa até da bola
em quadra”, comentou. A
preparação, segundo explicou
JR, como é conhecido,
se dá através de muita avaliação
dos candidatos. “Eles
buscam aqueles que irão dar
certo no esporte; há todo um
trabalho de avaliação biológica
para se detectar o atleta
do futuro”, contou.
E será neste Centro de
Excelência, onde Jacqueline
se juntará a outros candidatos
vindos de todo o país para
a fase final e, daí, poder se
dedicar ao esporte. “Quem
sabe não teremos a Jacque
nos Jogos Olímpicos de Londres,
em 2012?”, disse JR.
Luís César Fonseca
Capoeir ir ira ir a d dde
d e C CCambuí
C uí
vira vira tema tema de de livro
livro
fotográfico
fotográfico
Carlos Manoel e Ana Paula, autores da obra
CÍNTIA FERREIRA A idéia da realização do
Dois alunos da Universidade
do Vale do Sapucaí (Univás)
apresentaram como
projeto experimental para
conclusão do curso de Jornalismo
um livro-reportagem
com o tema “Capoeira, Fragmentos
de Vida”. A apresentação
do trabalho aconteceu
no dia 4 de dezembro, às 20h,
no salão de eventos da Faculdade
de Filosofia, Ciências e
Letras Eugênio Pacelli (Fafiep),
em Pouso Alegre. Três
professores fizeram parte
da banca examinadora: José
Roberto Gonçalves (orientador),
Ana Eugênia Nunes
de Andrade e Clarissa dos
Santos Cruz. Os capoeiristas
entrevistados para a realização
do projeto residem na
cidade de Cambuí e estiveram
presentes demonstrando
um pouco para o público
do que é a capoeira.
O projeto de Ana Paula
Lambert e Carlos Manoel
Pereira Laurindo é o primeiro
a registrar o trabalho dos
capoeiristas cambuienses.
Os grupos de capoeira ouvidos
para a realização do trabalho
foram Raízes de Aruanda
e São Jorge Guerreiro.
Foram entrevistadas dez
pessoas, mas somente cinco
se tornaram personagens do
projeto. O livro-reportagem
fotográfico é composto por
imagens em preto e branco
e dados históricos da capoeira.
Para Carlos Manoel, o
público-alvo da obra é formado
por praticantes do esporte,
alunos de Jornalismo,
História e Educação Física,
além de moradores da cidade
de Cambuí e todos aqueles
que têm curiosidade em conhecer
o tema.
O Santa Rita Country Clube
sagrou-se Campeão da 2ª
Copa Itaipava de Veteranos
no último sábado em Pouso
Alegre, vencendo a
equipe pousoalegrense do
São João nas penalidades por
5 x 4, tendo em vista que o
jogo final terminou empatado
em 2 x 2. Participaram do
campeonato 16 equipes da
região, entre elas Pouso Alegre,
Santa Rita e Congonhal.
O S. R. C. C. que é também
o atual campeão santa-ritense,
agora vence um
campeonato de nível regional
e se consagra como
um dos melhores times de
veteranos da região.
projeto partiu da aluna Ana
Paula. Ela diz que o intuito é
divulgar o trabalho dos capoeiristas,
realizando um projeto
novo, humanizado e diferenciado.
A capoeira praticada
pelos grupos de Cambuí
é chamada de regional e
pode ser considerada a mais
comum atualmente. “Quando
você aprende a jogar a capoeira,
conhece a sua importância
e sua essência. Com
isso, ela muda seu comportamento,
seu modo de pensar
e agir perante a vida. Os jovens
que praticam capoeira
certamente serão pessoas de
bem”, afirma Carlos.
Segundo Ana Paula, a meta
do grupo de alunos é refletir
no produto jornalístico o
conteúdo assimilado nos quatro
anos de curso. Uma das
preocupações, diz ela, é apresentar
um trabalho digno de
alunos que estão prestes a
concluir seus estudos. Outro
objetivo é mostrar, através
das fotos publicadas no livro,
a ideologia e filosofia de vida
dos capoeiristas, além de registrar
a capoeira como arte
e educação. “Foi bom poder
ver todos os nossos dias duros
de trabalho e pesquisas
serem transformados em um
bom projeto, que, sem dúvida
alguma, nos fez crescer
como pessoas e como profissionais”,
conclui Carlos.
Para Ana Paula, a realização
do trabalho só foi possível
devido à receptividade dos
capoeiristas. “Eles nos ajudaram
muito, foram fundamentais”,
declara. Os dois estudantes
pretendem publicar
o livro, mas aguardam apoio
financeiro para disponibilizá-lo
em bibliotecas escolares
do município.
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Pous us uso us o Al Aleg Al eg egre eg
Arquivo pessoal
DA REDAÇÃO Os destaques do time du-
rante a competição foram os
goleiros Baiano, Rolando e
Almir, que se revezaram durante
o torneio e, realmente
fizeram a diferença durante
todo o campeonato e principalmente
nos jogos finais.
Deve se destacar também
que Baldoni foi novamente o
artilheiro com 15 gols. Depois
de muita luta, o jogador
e treinador “Turuta” levanta
mais uma taça de campeão
para o clube de Santa Rita.
Os atletas campeões foram:
Baiano, Almir, Getúlio,
Beto, Rolando, Taylor, Robledo,
Tomé, Heleno, Edson, Cesar,
Vlamir, Zé Alfredo, Valdecir,
Turuta, Galo, Baldoni, Japão
e Carlão.