Boletim Informativo Vassouras e companhia - Junta de Freguesia de ...
Boletim Informativo Vassouras e companhia - Junta de Freguesia de ...
Boletim Informativo Vassouras e companhia - Junta de Freguesia de ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>Boletim</strong> <strong>Informativo</strong><br />
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
São joSé<br />
Publicação Trimestral . Distribuição Gratuita . Ano II . N.º 5 . Março 2012<br />
<strong>Vassouras</strong> e <strong>companhia</strong><br />
Varrer a solidão<br />
junto dos mais idosos<br />
Rubrica<br />
< 1 >
INFORMAÇÃO<br />
EXECUTIVO<br />
Presi<strong>de</strong>nte<br />
Nome – Vasco André Lopes Alves Veiga Morgado<br />
Partido – PPD/PSD<br />
Pelouros – Segurança, Protecção Civil, Acção Social, Cultura,<br />
Desporto, Educação e Juventu<strong>de</strong><br />
Secretário<br />
Nome – Salvador Pedro Silva Caprichoso<br />
Partido – PPD/PSD<br />
Pelouros – Tráfego, Mobilida<strong>de</strong> e Comércio<br />
Tesoureiro<br />
Nome – Maria João Cavaco Costa Antunes<br />
Partido – PPD/PSD<br />
Pelouros – Finanças e Património<br />
REUNIÕES DO EXECUTIVO<br />
Reunião do Executivo – Primeira 2.ª feira do mês – 20h30<br />
Reunião Pública – Terceira 2.ª feira do mês – 20h30<br />
Contactos<br />
Morada: Calçada Moinho <strong>de</strong> Vento nº. 3<br />
< 2 ><br />
1169-114 Lisboa<br />
Telefone: 218 855 230<br />
Fax: 218 855 239<br />
E-Mail: info@jf-sjose.com<br />
<br />
São José +<br />
<strong>Boletim</strong> <strong>Informativo</strong> trimestral da <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
Editor e proprietário:<br />
Visão Rápida, Lda.<br />
Rua <strong>de</strong> S. Tomé, n.º 60 • 2.º C • 1100-563 Lisboa<br />
Tel.: 21 886 95 57 / 21 887 30 95 – Fax: 21 886 62 17<br />
ASSEMBLEIA DE FREGUESIA<br />
Presi<strong>de</strong>nte<br />
Francisco José <strong>de</strong> Oliveira da Silva (PPD/PSD)<br />
1.º Secretário<br />
Jenny Veloso Ferreira (PPD/PSD)<br />
2.º Secretário<br />
José Manuel Saraiva Valentim (PPD/PSD)<br />
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
Joaquim Gustavo Pintos dos Santos Elias (CDS – PP)<br />
Luís Natal Marques dos Santos (PS)<br />
Maria Albertina Oliveira Santos (PS)<br />
Alfredo Nunes Basílio (PS)<br />
João Pedro Marques Pires (CDU)<br />
Maria Teresa Freire Bispo (BE)<br />
Horários<br />
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong><br />
2.ª a 6.ª feira das 9h às 13h e das 14h às 18h<br />
Reuniões do Executivo da <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong><br />
Primeira e terceira 3.ª feira do mês – 20h30<br />
Reunião Pública do Executivo da <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong><br />
Terceira 3.ª feira do mês – 20h30<br />
Director editorial: Carlos Marques<br />
Concepção gráfica, maquetagem, pré-impressão e impressão:<br />
Visão Rápida, Lda.<br />
Tiragem: 4.500 exemplares<br />
Distribuição gratuita
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
O novo Capitólio –<br />
mais um “elefante branco”?<br />
Hoje, ao fim <strong>de</strong> algum tempo, volto<br />
a escrever. E <strong>de</strong>sta vez sobre algo que<br />
me <strong>de</strong>ixa furioso: estou fartinho <strong>de</strong> ver<br />
o Parque Mayer <strong>de</strong> rastos e com todos<br />
a valerem-se <strong>de</strong>le para algo.<br />
Para quem não sabe, o Cine-Teatro<br />
Capitólio é uma obra <strong>de</strong> Cristino da<br />
Silva que data <strong>de</strong> 1929 (telas finais) e<br />
tem como seu primeiro baptismo o<br />
nome <strong>de</strong> EL DOURADO, <strong>de</strong>rivado às<br />
suas linhas arrojadas e às suas laterais<br />
basculantes em vidro, que com a<br />
luz emanada do seu interior lhe dava<br />
uma aura dourada... El Dourado era,<br />
como o seu próprio nome indicava,<br />
uma utopia que <strong>de</strong>pressa Cristino da<br />
Silva percebeu. Não tinha viabilida<strong>de</strong><br />
económica (já em 1929) e em meados<br />
dos anos 30, com a chegada do<br />
cinema sonoro, <strong>de</strong>pressa se chegou<br />
à conclusão que era urgente alterar<br />
alguns aspectos do então El Dourado.<br />
O patrocínio da obra (sim porque<br />
nem nesta altura o Estado entrou<br />
com algum) obrigava a que o monumento<br />
<strong>de</strong> betão armado tivesse um<br />
nome português. Foi então que se<br />
passou a chamar CAPITÓLIO, já com<br />
um <strong>de</strong>senho mais teatro <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong><br />
ser uma sala para café/cervejaria para<br />
concertos <strong>de</strong> charleston ou bailes <strong>de</strong><br />
fim <strong>de</strong> tar<strong>de</strong>. Foi também acrescentada<br />
uma cobertura para que o então<br />
Jardim-Cinema pu<strong>de</strong>sse funcionar<br />
mais do que dois ou três meses por<br />
ano. Já que com as modificações era<br />
então possível ter dois espectáculos<br />
ao mesmo tempo.<br />
Com a chegada <strong>de</strong>stas modificações,<br />
a sala passou a ter 1200 lugares<br />
sentados e mais 600 no terraço café/<br />
concerto. Isto até ao seu provisório<br />
encerramento em 1992, on<strong>de</strong> ficou<br />
como sala <strong>de</strong> ensaios da Orquestra<br />
Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, pois <strong>de</strong>vido<br />
à sua acústica era um bom espaço<br />
para se ensaiar.<br />
Des<strong>de</strong> sempre que ouvi falar em<br />
obras no Parque Mayer e sempre tentei<br />
apreciar os projectos <strong>de</strong> uma forma<br />
construtiva e positiva. O projecto<br />
do concurso para o Parque Mayer não<br />
me parece mau, partindo do princípio<br />
que qualquer coisa é melhor do que o<br />
que lá está agora! O mesmo não posso<br />
dizer do projecto para recuperar o ainda<br />
<strong>de</strong> seu nome CAPITÓLIO.<br />
A sua transformação para o recuperar<br />
à traça original vai ser a morte do<br />
espaço que não se consegue viabilizar<br />
<strong>de</strong>sta forma. (O OUTRO SENHOR PER-<br />
CEBEU LOGO ISSO).<br />
Que me interessa ter uma plateia<br />
<strong>de</strong> 500 ou 600 lugares que se mexe<br />
para a esquerda ou para a direita se<br />
os espectáculos que lá posso apresentar<br />
logo à partida são limitados.<br />
Limitados, porque salas sem fosso <strong>de</strong><br />
orquestra com teias mais pequenas<br />
que o palco e ro<strong>de</strong>adas <strong>de</strong> vidro tipo<br />
estufa são limitadas. Se posso pôr<br />
uma orquestra não vou po<strong>de</strong>r dar um<br />
concerto <strong>de</strong> rock; se posso pôr poesia<br />
já não posso fazer uma comédia<br />
e não é por só haver um palco mas<br />
sim porque tecnicamente assim não<br />
é possível. Além disso, com 450/500<br />
lugares não é possível haver preços<br />
baixos nos bilhetes; logo aí, só as “elites”<br />
é que têm direito à cultura?<br />
Lisboa não tem uma só sala com<br />
1200 lugares (tirando o Tivoli que é<br />
privado); tem salas com 380 lugares<br />
(Villaret) e passa para o Coliseu com<br />
cerca <strong>de</strong> 3000.<br />
O CAPITÓLIO assim, com 1200 lugares,<br />
daria para trazer espectáculos<br />
<strong>de</strong> fora, montagens internas, operetas,<br />
óperas, comédias, revistas, concertos;<br />
daria para tudo. Quando digo<br />
assim é claro numa forma metafórica,<br />
pois eu sei que o espaço precisa<br />
<strong>de</strong> obras <strong>de</strong> requalificação, mas não<br />
<strong>de</strong> uma sentença <strong>de</strong> morte; ou vai o<br />
Estado assumir a programação? Não<br />
EDItORIAl<br />
me parece, pois os teatros nacionais<br />
ou municipais só costumam passar<br />
aquilo que ninguém – o público em<br />
geral – quer ver.<br />
Qual é o produtor privado que vai<br />
agarrar num espaço assim? Vai a CML<br />
agarrar mais este buraco?<br />
Em suma, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>stas obras o<br />
CAPITÓLIO vai ser rebaptizado <strong>de</strong> Raul<br />
Solnado (homenagem muito justa é<br />
certo! MERECE!). Mas para quem não<br />
sabe, o Raul era um homem <strong>de</strong> êxitos<br />
<strong>de</strong> bilheteira: “Há Petróleo no Beato”,<br />
“A tocar é que a gente se enten<strong>de</strong>” ou<br />
o “Super-Silva”, que esteve APENAS<br />
dois anos e meio em cartaz <strong>de</strong> Terça a<br />
Domingo com passagem pela Europa,<br />
América e Brasil dando um salto ainda<br />
à Venezuela... Se merece um teatro<br />
com o seu nome? De certeza! Mas um<br />
que não será este, e assim nestes contornos.<br />
Lisboa vai ter mais um ELEFANTE<br />
BRANCO com cinema dois ou três meses<br />
por ano se a programação da sala<br />
<strong>de</strong> bailaricos o permitir...<br />
Não se consegue perceber o que<br />
quer este executivo do nobre espaço<br />
lisboeta. Continuar assim? Ban<strong>de</strong>ira<br />
eleitoral para mais umas eleições?<br />
Apetece-me dizer o que esteve escrito<br />
nas pare<strong>de</strong>s da barragem do Alqueva<br />
durante mais <strong>de</strong> 30 anos... Parque<br />
Mayer? Construam-me...<br />
Vasco Morgado<br />
< 3 >
BREVES<br />
Jovem crossista João Barcelos leva<br />
o nome <strong>de</strong> São José aos campeonatos<br />
europeus <strong>de</strong> motocross<br />
A <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong><br />
<strong>de</strong> São José apoia<br />
o talento <strong>de</strong> chegar<br />
além fronteiras. É o<br />
caso do jovem crossista<br />
João Barcelos, na<br />
classe <strong>de</strong> 65 cc, que<br />
leva o nome <strong>de</strong> São<br />
José aos campeonatos<br />
Europeus <strong>de</strong> Motocross.<br />
< 4 ><br />
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> apoiou jovens estudantes<br />
voluntários da FCSH<br />
A <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José apoiou o<br />
transporte dum grupo <strong>de</strong> jovens estudantes<br />
voluntários da FCSH - Faculda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Ciências Sociais e Humanas na<br />
sua viagem ao Redondo, no Alentejo,<br />
para a recuperação <strong>de</strong> casas e uma escola<br />
da área.<br />
A solidarieda<strong>de</strong> faz sentido e os jovens<br />
voluntários mostram assim que é<br />
possível ser-se solidário em Portugal.<br />
Festa <strong>de</strong> Natal da EB São José<br />
no Teatro Villaret<br />
A Festa <strong>de</strong> Natal da Escola Básica <strong>de</strong><br />
São José teve mais uma vez lugar no<br />
Teatro Villaret, no passado dia 14 <strong>de</strong><br />
Dezembro.<br />
Foi uma manhã bem passada com<br />
gran<strong>de</strong>s representações por parte dos<br />
alunos.<br />
A SUA PASTELARIA<br />
NO CENTRO DE LISBOA<br />
Tel.: 21 346 96 12<br />
Av. da Liberda<strong>de</strong>, 59-61 • 1250-140 Lisboa
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
Inês Carrôlo<br />
Psicóloga ao serviço da freguesia<br />
Inês Carrôlo, 33 anos, nascida em<br />
Lisboa, formada na área da Psicologia<br />
forense e da exclusão social, psicóloga<br />
ao serviço da <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
Junho <strong>de</strong> 2009, fala-nos sobre a sua<br />
experiência profissional e das expectativas<br />
quanto ao futuro da freguesia.<br />
Na sua área profissional, como<br />
psicóloga, que tipo <strong>de</strong> problemas é<br />
mais comum na área da freguesia?<br />
Neste momento, um dos maiores<br />
problemas é o isolamento dos idosos,<br />
e <strong>de</strong> carência <strong>de</strong> bens essenciais.<br />
Na realida<strong>de</strong> estamos atentos a todos<br />
os tipos <strong>de</strong> problemáticas sociais. Isto<br />
porque para além do trabalho que<br />
<strong>de</strong>senvolvemos na área dos idosos,<br />
<strong>de</strong>senvolvemos também vários projectos<br />
na área da infância e juventu<strong>de</strong>.<br />
Quer falar um pouco sobre o projecto<br />
“Vassoura e Companhia”?<br />
O projecto <strong>Vassouras</strong> e Companhia<br />
foi <strong>de</strong>senvolvido a partir <strong>de</strong> um programa<br />
do centro <strong>de</strong> emprego, Inserção<br />
+, on<strong>de</strong> foram escolhidos 7 elementos<br />
para incrementar este serviço.<br />
Este programa tem por base o<br />
acompanhamento dos idosos nas idas<br />
ao médico, à missa, ao supermercado,<br />
ou simplesmente ao café. Não temos<br />
limites nesse aspecto. A outra vertente<br />
está relacionada com a limpeza das<br />
casas e roupas dos idosos. Na verda<strong>de</strong><br />
este projecto consi<strong>de</strong>ra, na minha opinião,<br />
todas as possibilida<strong>de</strong>s, pelo menos<br />
ainda não houve tarefa nenhuma<br />
que nós não tenhamos conseguido<br />
cumprir.<br />
No entanto gostaria <strong>de</strong> salientar<br />
que este projecto não preten<strong>de</strong> <strong>de</strong>sresponsabilizar<br />
a família, mas sim <strong>de</strong>senvolver<br />
uma parceria em termos <strong>de</strong><br />
cuidado e acompanhamento dos nossos<br />
idosos.<br />
Que evolução tem notado, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
que se encontra ao serviço da<br />
freguesia, na atitu<strong>de</strong> dos fregueses<br />
perante a <strong>Junta</strong>, ao nível das expectativas<br />
ou da participação?<br />
Temos notado uma evolução muito<br />
favorável do relacionamento das pessoas<br />
com a junta. Tal como o nível <strong>de</strong><br />
JUNtA<br />
participação e confiança que os fregueses<br />
têm <strong>de</strong>positado nesta junta!<br />
Como diz o Sr. presi<strong>de</strong>nte, esta junta<br />
não serve só para passar atestados e<br />
registar cães! Nós somos uma entida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> primeira linha e comportamo-<br />
-nos como tal!<br />
Como vê o futuro da <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong>?<br />
Vejo-o <strong>de</strong> uma forma brilhante.<br />
Tendo em conta a equipa, a vonta<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> trabalhar, a <strong>de</strong>terminação e motivação<br />
que temos, o futuro só po<strong>de</strong>rá<br />
ser <strong>de</strong>ssa forma.<br />
< 5 >
RESPONSABIlIDADE SOCIAl<br />
Distribuição <strong>de</strong> brinquedos<br />
Com a colaboração da PSP<br />
A <strong>Freguesia</strong> São José Lisboa levou<br />
a cabo a distribuição dos brinquedos,<br />
recolhidos pelos Ex-alunos do Externato<br />
Luís <strong>de</strong> Camões (Av. Almirante<br />
Reis), pelas instituições: Associação Cidadania<br />
Cultura e Lusofonia, Sagrada<br />
Família, Ajuda <strong>de</strong> Berço, Lar <strong>de</strong> Santo<br />
António, Projecto Fénix, Escola Básica<br />
<strong>de</strong> São José e Centro <strong>de</strong> Acolhimento<br />
< 6 ><br />
Infantil <strong>de</strong> São José. O motivo principal<br />
<strong>de</strong>sta iniciativa foi contribuir para<br />
que haja menos crianças tristes na<br />
noite <strong>de</strong> Natal.<br />
Só com a colaboração <strong>de</strong> todos é<br />
que conseguimos ajudar quem precisa.<br />
Neste âmbito, é necessário salientar<br />
a colaboração da Polícia <strong>de</strong><br />
Segurança Pública (4.ª Esquadra), no<br />
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
programa <strong>de</strong> policiamento <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong>,<br />
pelo que agra<strong>de</strong>cemos, em<br />
particular, ao Chefe e ao Agente Cardoso<br />
que nos acompanharam nesta<br />
missão.<br />
“<strong>Vassouras</strong> e Companhia” – um programa para<br />
“varrer a solidão” junto dos mais idosos<br />
A <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
tem a funcionar há já algum tempo o<br />
programa “<strong>Vassouras</strong> e Companhia”. O<br />
objectivo do programa é o apoio aos<br />
idosos mais <strong>de</strong>sprotegidos da freguesia<br />
nas mais elementares tarefas <strong>de</strong><br />
limpeza ou <strong>de</strong> reparações domésticas.<br />
A brigada <strong>Vassouras</strong> e Companhia<br />
foi formada com beneficiários do Rendimento<br />
Social <strong>de</strong> Inserção, que dão<br />
apoio aos mais idosos <strong>de</strong> acordo com<br />
as suas necessida<strong>de</strong>s e incapacida<strong>de</strong>s:<br />
limpeza da casa <strong>de</strong> idosos acamados,<br />
ou a simples ajuda na ida a um cabeleireiro,<br />
ao médico, à missa, ou a evitar<br />
as burlas. “Varrer a solidão” po<strong>de</strong>ria ser<br />
outro epíteto <strong>de</strong>sta iniciativa que tem<br />
também sob o seu âmbito a vigilância<br />
e evitamento <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> agressões<br />
a idosos por parte <strong>de</strong> filhos ou<br />
netos.<br />
A <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
tem, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2009, um recenseamento<br />
geriátrico dos seniores e pessoas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>s<br />
da respectiva área geográfica.<br />
Na última década, o número <strong>de</strong> pes-<br />
soas com mais <strong>de</strong> 65 anos a viver sozinhas<br />
aumentou 29 por cento.
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
Fomos notícia no JN<br />
São José: Beneficiários do Rendimento Mínimo<br />
prestam todo o tipo <strong>de</strong> apoio a idosos isolados<br />
São idosos e vivem sós. Sem família,<br />
ou ignorados – e mal tratados<br />
em alguns casos – pelos <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes.<br />
Para apoiar estes casos, a <strong>Junta</strong><br />
<strong>de</strong> S. José, em Lisboa, criou a brigada<br />
“<strong>Vassouras</strong> e Companhia”, recorrendo<br />
a beneficiários do Rendimento<br />
Social <strong>de</strong> Inserção.<br />
Alfredo E. S. tem 83 anos e vive<br />
com a única <strong>companhia</strong> dos seus cinco<br />
gatos, numa loja <strong>de</strong> um prédio da<br />
Rua da Alegria, no coração <strong>de</strong> Lisboa.<br />
Uma apertada sala, casa <strong>de</strong> banho, e<br />
um primeiro andar on<strong>de</strong> apenas cabe<br />
a cama on<strong>de</strong> dorme, é todo o espaço<br />
que dispõe. Ao todo, a área útil da casa<br />
não exce<strong>de</strong>rá em muito os 10 metros<br />
quadrados.<br />
Foi a pensar nestes casos que a<br />
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> S. José criou,<br />
recentemente, o projecto “<strong>Vassouras</strong><br />
e Companhia”, que nesta fase <strong>de</strong> arranque<br />
acompanha quatro <strong>de</strong>zenas<br />
<strong>de</strong> idosos que vivem sem qualquer<br />
apoio. Mas, ao ritmo que os casos vão<br />
sendo sinalizados, o projecto vai ter<br />
<strong>de</strong> crescer.<br />
Na casa <strong>de</strong> Alfredo E.S., há lixo acumulado<br />
por toda a parte, comida à<br />
mistura com roupa por lavar há muito,<br />
UM EM CADA CINCO<br />
MORA SÓ<br />
Em Portugal, há 15 municípios,<br />
todos no interior, on<strong>de</strong>, por cada cinco<br />
casas habitadas, há uma em que<br />
mora um idoso sozinho.<br />
livros semi<strong>de</strong>sfeitos pelo pó ou sacos<br />
<strong>de</strong> plástico amarrotados pelo chão.<br />
“Mas há casos piores”, assegura Miquelina<br />
Reis, 60 anos, enquanto acaba<br />
<strong>de</strong> trocar a roupa <strong>de</strong> cama do idoso.<br />
“Uma vez entrei em casa <strong>de</strong> uma senhora<br />
que tinha tantas pulgas que saí<br />
com as pernas todas picadas”, adianta.<br />
Agredidos e burlados<br />
Mas o apoio a estas pessoas não se<br />
limita aos cuidados <strong>de</strong> higiene.<br />
À mesma hora em que o JN acompanhava<br />
a limpeza à casa <strong>de</strong> Alfredo<br />
E.S, chega a notícia <strong>de</strong> uma idosa<br />
agredida pelo neto, que sofre <strong>de</strong> perturbações<br />
mentais.<br />
“Vai ficar com o ‘<strong>Vassouras</strong>”, diz, <strong>de</strong><br />
pronto, Vasco Morgado Júnior, presi<strong>de</strong>nte<br />
da <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> S. José. O autarca<br />
conta que há casos <strong>de</strong> idosos burlados<br />
pelos próprios familiares, que lhes ficam<br />
com as magras reformas. E outros<br />
que são vítimas <strong>de</strong> burla por terceiros.<br />
“Recentemente, uma senhora ficou<br />
sem 3500 euros. Quando lhe perguntámos<br />
porque guardava o dinheiro em<br />
casa e não nos pediu apoio, confessou<br />
que tinha vergonha <strong>de</strong> não saber fazer<br />
um <strong>de</strong>pósito bancário”, <strong>de</strong>screve.<br />
FLAGELO NACIONAL<br />
MAIS CASOS NA ÚLTIMA<br />
DéCADA<br />
Segundo o Instituto Nacional <strong>de</strong><br />
Estatística, o número <strong>de</strong> idosos a viver<br />
sós, em Portugal, aumentou 29 %<br />
na última década.<br />
REPORtAgEM<br />
PAULO LOURENÇO_jplourenco@jn.pt<br />
É por isso também que os membros<br />
do projecto ajudam os idosos a preencher<br />
papéis ou acompanham-nos<br />
a instituições para tratar <strong>de</strong> assuntos<br />
burocráticos.<br />
“Os primeiros casos com que contactei<br />
<strong>de</strong>ixaram-me chocado, a pensar<br />
como uma pessoa po<strong>de</strong> chegar a este<br />
ponto”, conta, ao JN, José Pereira, 58<br />
anos, um dos elementos do projecto.<br />
Felizes por trabalhar<br />
Para formar a equipa, a <strong>Junta</strong> recorreu<br />
a beneficiários do Rendimento<br />
Social <strong>de</strong> Inserção (RSI), pagando mais<br />
20% do subsídio estatal. Elsa Silva, 49<br />
anos, foi uma das escolhidas e não escon<strong>de</strong><br />
o contentamento. “É muito melhor<br />
do que estar só em casa a receber<br />
o RSI, até porque me sinto útil a ajudar<br />
os outros”, <strong>de</strong>staca.<br />
O mesmo sente Miquelina Reis. “Eu<br />
trabalho em qualquer coisa, por isso,<br />
gostei muito <strong>de</strong>sta oportunida<strong>de</strong>”, explica,<br />
enquanto José Pereira assegura<br />
que abraçou o projecto “para ganhar um<br />
pouco mais que o RSI” e porque tinha<br />
“muita vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajudar estas pessoas”.<br />
(In Jornal <strong>de</strong> Notícias, 13 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012)<br />
MORTOS EM CASA<br />
Só no primeiro mês do ano, foram<br />
encontrados 12 idosos mortos em<br />
casa. Todos viviam sozinhos. Há precisamente<br />
um ano, aconteceu o caso<br />
mais chocante, em Sintra, <strong>de</strong> uma<br />
mulher que estava morta em casa há<br />
nove anos.<br />
< 7 >
tRÂNSItO E MOBIlIDADE<br />
< 8 ><br />
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
Novas regras <strong>de</strong> estacionamento na área <strong>de</strong>limitada<br />
pela Avenida <strong>de</strong> Liberda<strong>de</strong> e o eixo viário Príncipe<br />
Real – Av. D. Pedro V – S. Pedro <strong>de</strong> Alcântara<br />
No passado dia 13 <strong>de</strong> Fevereiro,<br />
teve lugar no Hotel Lisboa Plaza<br />
uma Reunião Geral <strong>de</strong> Habitantes,<br />
cuja or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> trabalhos foi discutir<br />
e informar sobre a or<strong>de</strong>nação <strong>de</strong><br />
estacionamento levada a cabo pela<br />
EMEL com a colaboração da <strong>Junta</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Freguesia</strong>.<br />
R. Portas <strong>de</strong> Santo Antão, n.º 93<br />
1150-266 Lisboa • Tel. 213 426 609<br />
Site www.aromas<strong>de</strong>lisboa.com<br />
A <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
e a Emel consi<strong>de</strong>ram, em consonância<br />
com os princípios orientadores<br />
do Plano <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> da Cida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Lisboa e na persecução dos seus<br />
objetivos, urgente reor<strong>de</strong>nar o estacionamento<br />
em toda a área <strong>de</strong>limitada<br />
pela Av. da Liberda<strong>de</strong> e o eixo<br />
Rua Portas <strong>de</strong> Santo Antão, n.º 95-97<br />
1150-266 Lisboa • Tels. 213 426 609<br />
Site www.restauranteperola.com<br />
viário Príncipe Real/Av. D. Pedro V/S.<br />
Pedro <strong>de</strong> Alcântara.<br />
Assiste-se hoje nesta área, face à<br />
crescente pressão do automóvel somado<br />
ao facto <strong>de</strong> ser limitada por<br />
eixos terciários importantes, a uma<br />
fuga do estacionamento, muitas das<br />
vezes <strong>de</strong> longa duração, para <strong>de</strong>ntro
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
tRÂNSItO E MOBIlIDADE<br />
< 9 >
tRÂNSItO E MOBIlIDADE<br />
do bairro, por ser a única zona on<strong>de</strong><br />
não existe qualquer restrição ao livre<br />
estacionamento <strong>de</strong> veículos. Importa<br />
pois inverter esta tendência.<br />
De igual modo se reconhece que<br />
a regulação do estacionamento e a<br />
sua correcta gestão são hoje factores<br />
<strong>de</strong>terminantes na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida<br />
dos cidadãos, na qualida<strong>de</strong> do espaço<br />
público e na melhoria ambiental da cida<strong>de</strong><br />
e dos seus bairros. Assim, a <strong>Junta</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José em estreita<br />
< 10 ><br />
articulação com a Emel propõem reintroduzir<br />
neste bairro, a partir do início<br />
<strong>de</strong> Abril, o estacionamento<br />
tarifado.<br />
De acordo com o estudo<br />
efectuado (ver planta) e<br />
tendo em atenção a forte<br />
componente resi<strong>de</strong>ncial<br />
haverá alguns arruamentos<br />
cujo estacionamento será<br />
exclusivo a resi<strong>de</strong>ntes.<br />
Nos restantes arruamentos,<br />
para além <strong>de</strong> ser permitido<br />
o estacionamento<br />
<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes, será ainda<br />
permitido o estacionamento<br />
a não resi<strong>de</strong>ntes, por um<br />
período máximo <strong>de</strong> 4 horas,<br />
dando satisfação às necessida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> estacionamento<br />
quer <strong>de</strong> familiares <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes<br />
– favorecendo a<br />
vida do bairro, quer ainda<br />
do público em geral – fac-<br />
PRAÇA<br />
DO<br />
PRÍNCIPE REAL<br />
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
tor importante <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong> do<br />
comércio local.<br />
Zona 005 - Avenida da Liberda<strong>de</strong><br />
A partir <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2012<br />
Tarifário (segunda a sexta - 9h00 às 19h00)<br />
1 Hora 2 Horas 3 Horas 4 Horas<br />
Zona Amarela € 1,20 € 2,40 € 3,60 € 4,80<br />
TRAVESSA<br />
JARDIM BOTÂNICO<br />
DA UNIVERSIDADE<br />
DE LISBOA<br />
CÇ.<br />
DO<br />
RUA DA ALEGRIA<br />
PATRIARCAL<br />
SALITRE<br />
Parque<br />
Mayer<br />
BOMBEIROS<br />
TRAVESSA ROSÁRIO<br />
RUA DA ESCOLA POLITÉCNICA<br />
LEGENDA<br />
Estacionamento tarifado<br />
Estacionamento exclusivo para<br />
resi<strong>de</strong>ntes com dístico<br />
Limite da área <strong>de</strong> intervenção<br />
PRAÇA DA<br />
ALEGRIA<br />
RUA STO. ANTÓNIO DA GLÓRIA<br />
RUA CONCEIÇÃO DA GLÓRIA<br />
RUA<br />
TV. SALITRE<br />
BAIRRO HISTÓRICO<br />
BAIRRO ALTO<br />
AVENIDA DA LIBERDADE<br />
DAS<br />
RUA DA GLÓRIA<br />
TV. GLÓRIA<br />
TAIPAS ELEVADOR DA GLÓRIA<br />
PRAÇA<br />
DOS<br />
RESTAURADORES<br />
ESTAÇÃO<br />
ROSSIO<br />
Trabalhamos para que Lisboa seja mais organizada,<br />
mais sustentável e mais próxima <strong>de</strong> si.<br />
COMPRAR, VENDER<br />
!<br />
ARRENDAR<br />
Nuno%Rodrigues%<br />
966%383%447%<br />
nrodrigues@remax.pt%<br />
Red!Living!–!Mediação!Imobiliária,!Lda!–!AMI:!9213!
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
OBRAS E RECUPERAÇÃO<br />
Depois da fachada, obras no interior da Igreja<br />
<strong>de</strong> São José dos<br />
Carpinteiros<br />
A urgência das obras é <strong>de</strong> há muito<br />
reclamada, mas a inércia prevaleceu<br />
favorecendo a <strong>de</strong>gradação<br />
<strong>de</strong>ste ex-libris monumental da freguesia.<br />
A <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong>, pelo<br />
seu lado, tem feito o que é possível<br />
<strong>de</strong>ntro das suas possibilida<strong>de</strong>s e<br />
competências.<br />
Depois das obras <strong>de</strong> limpeza e recuperação<br />
da fachada, virámo-nos<br />
para o interior da Igreja <strong>de</strong> São José<br />
dos Carpinteiros. A Empresa Classemaq<br />
ofereceu a mão-<strong>de</strong>-obra e a<br />
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José pa-<br />
gou os materiais. O chão do espaço<br />
antes do altar começou a ser completamente<br />
recuperado. Só com a<br />
ajuda <strong>de</strong> todos é que é possível continuar<br />
este trabalho que nos enche<br />
<strong>de</strong> orgulho.<br />
< 11 >
OBRAS E RECUPERAÇÃO<br />
< 12 ><br />
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> apoia trabalhos <strong>de</strong> remoção e<br />
limpeza do imóvel incendiado<br />
Foi no passado dia 21 <strong>de</strong> Janeiro, <strong>de</strong><br />
madrugada, que <strong>de</strong>flagrou mais um<br />
incêndio num imóvel envelhecido na<br />
freguesia. Embora combatido prontamente,<br />
pelos Bombeiros Voluntários<br />
da Ajuda e pelo Regimento <strong>de</strong> Sapadores<br />
Bombeiros (cerca <strong>de</strong> 35 minutos<br />
do seu início até à fase <strong>de</strong> rescaldo),<br />
não se conseguiu evitar uma vitima<br />
mortal. E como existem moradores no<br />
restante edifício (alguns com doenças<br />
respiratórias e outras graves) a <strong>Junta</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> chamou a si a responsabilida<strong>de</strong><br />
urgente da limpeza. Uma<br />
semana <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>itámos mãos aos<br />
trabalhos <strong>de</strong> remoção e limpeza do<br />
imóvel.<br />
Uma coisa é certa, nos bons e principalmente<br />
nos maus momentos nós<br />
estamos presentes e não viramos a<br />
cara à luta, por mais difícil que ela seja.<br />
São José com Sentido!
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
OBRAS E RECUPERAÇÃO<br />
Prédio on<strong>de</strong> nasceu Rafael Bordalo Pinheiro<br />
está a ser recuperado<br />
Ao fim <strong>de</strong> largos anos, começaram<br />
por fim as obras <strong>de</strong> recuperação<br />
do edifício da Rua da Fé n.º 33, on<strong>de</strong><br />
nasceu o ilustre artista Rafael Bordalo<br />
Pinheiro, popularmente conhecido<br />
como o criador do “Zé Povinho”.<br />
Urge agra<strong>de</strong>cer à RTP, pela sua reportagem<br />
no programa “Portugal em<br />
Directo”, que ajudou certamente, ao<br />
dar visibilida<strong>de</strong> a essa urgência, para<br />
que se conseguisse acelerar a resolução<br />
do problema.<br />
Raphael Augusto Bordallo Pinheiro,<br />
conforme o registo original, foi o<br />
terceiro filho do casal Manuel Maria<br />
Bordallo Pinheiro e Augusta Maria<br />
do Ó Carvalho Prostes, nasceu neste<br />
prédio da Rua da Fé (que já teve o número<br />
<strong>de</strong> polícia 47), pertencente ao<br />
seu avô paterno, no dia 21 <strong>de</strong> Março<br />
<strong>de</strong> 1846. A sua biografia compreen<strong>de</strong><br />
uma vasta obra, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a criação gráfica<br />
repartida por largas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong><br />
livros e publicações, como <strong>de</strong>senhador,<br />
aguarelista, <strong>de</strong>corador e caricaturista.<br />
A obra <strong>de</strong> ceramista também<br />
o notabilizou, no plano estético – as<br />
suas peças são inconfundíveis –, a<br />
que se liga a veia satírica do observador<br />
da socieda<strong>de</strong> portuguesa do seu<br />
tempo.<br />
Faça compras no comércio<br />
da <strong>Freguesia</strong>!<br />
CREFIS<br />
Centro <strong>de</strong> Reabilitação Física, Lda.<br />
Fisiatria<br />
Acordos e Convenções:<br />
ADSE - ADM - SAMS<br />
Fisioterapia<br />
Alameda Sto. António<br />
dos Capuchos 6-A<br />
1150-314 Lisboa<br />
NIF. 501773142<br />
Tel. 213530071<br />
Tlm. 962983439<br />
Email. crefis.lisboa@gmail.com<br />
< 13 >
ARtE E CUltURA<br />
Teatro <strong>de</strong> fantoches recuperado<br />
entregue à<br />
Escola Básica <strong>de</strong> São José<br />
Acabadinho <strong>de</strong> chegar das oficinas<br />
da <strong>Freguesia</strong>, recuperado pelos<br />
nossos colaboradores e com cortinas<br />
feitas pelos ateliers Costura Criativa<br />
Workshops, a “barraca” <strong>de</strong> teatro <strong>de</strong><br />
fantoches foi entregue à Escola Básica<br />
<strong>de</strong> São José.<br />
É sem dúvida um bom instrumento<br />
para as activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> enriquecimento<br />
curricular e uma forma <strong>de</strong> perpetuar<br />
uma prática <strong>de</strong> representação antiga<br />
e popular. Quem não se lembra da<br />
magia <strong>de</strong> um teatrinho <strong>de</strong> robertos?<br />
Cantou-se as Janeiras<br />
no Centro Social Laura Alves<br />
O Centro Social Laura Alves, inaugurado<br />
em 5 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2011, funciona<br />
sob a gestão da Delegação <strong>de</strong><br />
Lisboa da Cruz Vermelha em parceria<br />
com a <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José.<br />
O CSLA apoia cerca <strong>de</strong> 40 seniores em<br />
domínios essências como refeições<br />
(almoço e lanche), tratamento <strong>de</strong> roupas,<br />
higiene pessoal, serviço <strong>de</strong> trans-<br />
< 14 ><br />
porte e apoio psicossocial, a par <strong>de</strong><br />
diversas activida<strong>de</strong>s lúdicas, informativas,<br />
formativas, recreativas promotoras<br />
<strong>de</strong> um envelhecimento saudável.<br />
No passado dia 6 <strong>de</strong> Janeiro, o CSLA<br />
foi palco da apresentação das tradicionais<br />
Janeiras. Na sua formulação<br />
tradicional, as Janeiras consistem no<br />
cantar <strong>de</strong> músicas pelas ruas, nos pri-<br />
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
meiros dias <strong>de</strong> Janeiro, sobretudo no<br />
dia <strong>de</strong> Reis, anunciando o nascimento<br />
<strong>de</strong> Jesus e <strong>de</strong>sejando um Feliz Ano<br />
Novo. Ainda segundo a tradição, os<br />
grupos <strong>de</strong> cantores vão <strong>de</strong> porta em<br />
porta pedido aos resi<strong>de</strong>ntes as sobras<br />
dos festejos natalícios ou outras ofertas.<br />
As Janeiras foram cantadas pelas<br />
crianças da Escola Básica <strong>de</strong> São José,<br />
pelos vizinhos do Centro <strong>de</strong> Dia da<br />
Pena e, como não podia <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser,<br />
pelos próprios utentes do Centro Social<br />
Laura Alves.
<strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> São José<br />
Inscrições para assistir à revista<br />
“Ora Vira e Troika o Passos!”<br />
no Teatro Maria Victória<br />
Já estão abertas as inscrições para<br />
os fregueses irem ao Teatro Maria Vitória,<br />
no Parque Mayer, ver a revista “Ora<br />
Vira e Troika o Passos!”.<br />
As inscrições encerram todas as 5.ªs<br />
Feiras e são para o Domingo seguinte<br />
às 21h30.<br />
O espectáculo <strong>de</strong> revista “Ora Vira<br />
Euro Troika o Passos!” tem texto e encenação<br />
<strong>de</strong> Francisco Nicholson, música<br />
<strong>de</strong> José Cabeleira e Pedro Lima e<br />
produção <strong>de</strong> Hél<strong>de</strong>r Freire Costa, coreografias<br />
<strong>de</strong> Marco <strong>de</strong> Camillis, figurinos<br />
<strong>de</strong> Magda Cardoso.<br />
Florbela Queiroz e Paulo Vasco li<strong>de</strong>ram<br />
o elenco formado por Carlos<br />
Queiroz, David Ventura, João Duarte<br />
Costa, Élia Gonçalves, Érika<br />
Mota e Sofia Arruda e a fadista<br />
Ana Marta distinguida este<br />
ano com o Prémio Amália Revelação.<br />
O Teatro Maria Vitória foi<br />
recentemente remo<strong>de</strong>lado<br />
<strong>de</strong>pois da <strong>de</strong>rrocada parcial<br />
O espectáculo assinala a<br />
reabertura da sala após a remo<strong>de</strong>lação,<br />
que contou com<br />
o apoio da Câmara Municipal<br />
<strong>de</strong> Lisboa, a que obrigou a<br />
<strong>de</strong>rrocada parcial do tecto falso<br />
ocorrida em Junho do ano<br />
passado.<br />
ARtE E CUltURA<br />
< 15 >
PARCERIA AMI 3222<br />
PARCERIA<br />
PARCERIA<br />
PARCERIA<br />
ELISABETE & JONNY<br />
Soc De Mediação Imobiliária A.M.I. 3222<br />
Rua: Major Caldas Xavier C.C Kaué Loja 1<br />
Calçada Calçada Calçada do do Moinho Moinho do Moinho <strong>de</strong> <strong>de</strong> Vento, Vento, <strong>de</strong> nº3 Vento, nº3 nº3<br />
1169-114 1169-114 1169-114 Lisboa<br />
Lisboa Lisboa<br />
91 91 049 049 31 91 31 73 049 73 / 31 / 92 92 73 796 796 / 92 67 67 796 70 70 / 67 / 96 96 70 763 763 / 96 93 93 763 46<br />
4693<br />
46