17.04.2013 Views

Aventuras Galantes - Tinta da China

Aventuras Galantes - Tinta da China

Aventuras Galantes - Tinta da China

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

20 <strong>Aventuras</strong> <strong>Galantes</strong> Deliciosa 21<br />

Carregando um pouco mais, nova sensação recebi<br />

ao penetrar as sensuais mucosas, onde a temperatura<br />

era um pouco mais eleva<strong>da</strong>.<br />

— Gostas? — exclamou ela, deixando perceber<br />

nos olhos o prazer que estava sentindo.<br />

— Ah!, é delicioso.<br />

— E agora?<br />

E deixando ‑se descair cravou ‑se completamente,<br />

para logo em segui<strong>da</strong> volver à primitiva posição.<br />

Eu na<strong>da</strong>va num ver<strong>da</strong>deiro mar de delícias. E ela,<br />

respirando fortemente, em pouco tempo atingiu o mo‑<br />

mento solene, mas tendo apenas dentro do seu cálix do<br />

amor menos dum terço do instrumento <strong>da</strong>s delícias.<br />

— Sentes, filho? — disse, deixando ‑se cair sobre<br />

o meu busto e comprimindo no meu peito os seus lin‑<br />

dos seios de Vénus vitoriosa.<br />

— Sinto, meu amor!<br />

Efectivamente, do organismo ardentíssimo <strong>da</strong>quela<br />

mulher sensual escapara ‑se uma abun<strong>da</strong>nte torrente <strong>da</strong><br />

seiva do gozo que me inun<strong>da</strong>ra to<strong>da</strong>s as regiões adstritas.<br />

E ela, vendo que eu ain<strong>da</strong> não atingira a meta do<br />

prazer, segredou ‑me:<br />

— Deixa ‑te estar assim, filho, que quero gozar ou‑<br />

tra vez.<br />

E repetiu aquele voluptuoso e excitante exercício<br />

com a mesma arte que usara <strong>da</strong> primeira vez.<br />

Quando percebeu que eu estava no auge do prazer,<br />

cravou ‑se completamente, murmurando:<br />

— Ai filho, dá ‑mo todo, todo, meu amor, no mais<br />

fundo do c… — E proferiu uma obsceni<strong>da</strong>de que me<br />

entusiasmou.<br />

Nunca gozei tanto como naquele momento!<br />

Cleópatra, porém, excita<strong>da</strong>, deitou ‑se a meu lado e,<br />

vendo que a arma do prazer ain<strong>da</strong> não perdera a sua<br />

têmpera, exclamou:<br />

— An<strong>da</strong>, meu anjo, que eu estou ardendo em mui‑<br />

tos desejos.<br />

Que remédio senão obedecer!<br />

Senti ‑me então enlaçado nos seus braços veludí‑<br />

neos, e as suas flexíveis pernas traçaram ‑se e cruza‑<br />

ram ‑se sobre o meu busto. O espelho colocado ao lado<br />

do leito reproduzia o nosso grupo, e nele via os seus<br />

elegantes pés calçados nos tentadores sapatinhos<br />

de cetim branco de salto alto, e os movimentos com‑<br />

passados e voluptuosos <strong>da</strong>s suas nádegas roliças e<br />

esculturais.<br />

— Beija ‑me muito os moranguinhos — disse ‑me<br />

ela, com os formosos cabelos revoltos e desgrenha‑<br />

dos na alvura imacula<strong>da</strong> do travesseiro.<br />

E ao passo que ela e eu gozávamos, ia ‑lhe sugando<br />

esses moranguinhos, que eram uma ver<strong>da</strong>deira delícia<br />

tentadora.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!