histórico da empresa osram do brasil lâmpadas elétricas ltda.

HISTÓRICO DA EMPRESA
OSRAM DO BRASIL LÂMPADAS ELÉTRICAS LTDA.
A invenção da lâmpada incandescente
preencheu a necessidade fundamental da
humanidade em poder utilizar luz melhor e
mais intensa sem perigo, sem esforços e a
baixo custo.
“Dominar e conservar luz preocupou o homem desde a mais remota idade.
Vencer as trevas, na verdade, foi uma obsessão humana. Primeiro o homem aprendeu a
dominar o fogo e depois conservá­lo; em seguida procurou combustíveis para alimentar a
luz e tê­la quando necessária. Assim caminhou a humanidade, através de ciclos que vão
dos archotes de betume, candeeiros de óleo de baleia, vela de cera, lampião a gás até a
lâmpada elétrica. Esses objetos (antepassados das modernas luminárias), desde as mais
remotas épocas, variam em material, tamanho e intensidade de luz, mas mantiveram­se
fiéis a um objetivo comum: colocar a luz ao lado do homem.“
A história da Osram e de seus antecessores está intimamente ligada ao
desenvolvimento arrojado da luminotécnica nos anos imediatamente anteriores e
posteriores ao final do século passado. Três homens possuem méritos especiais quanto ao
desenvolvimento dessa importante indústria, sendo tidos como seus criadores:
• Thomas A. Edison
• Werner Von Siemens
• Emil Rathenau
O mecânico alemão Heinrich Goebel foi o primeiro a conseguir fazer funcionar
as primeiras lâmpadas incandescentes com uma fibra carbonizada de bambu, em meados
de 1854, em sua relojoaria em Nova York. Mas daí até a solução técnica de Thomas
Edison ainda havia um longo caminho.
Somente quando Werner Von Siemens, no ano de 1866, conseguiu construir a
mecânica eletrodinâmica, foi colocada a base para a utilização prática da eletricidade. A
partir daí desenvolveu­se a iluminação em arco, aproveitando­se a luminotécnica da
eletricidade.
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Esta, entretanto, somente podia ser utilizada muito limitadamente. Na verdade,
sua alta densidade luminosa e sua igualmente alta luminosidade eram adequadas para
iluminar grandes áreas. Entretanto, para iluminação de ambientes de estar, essas
lâmpadas não tinham utilidade. Exigia­se uma fonte de luz menor, que pudesse ser ligada
ou desligada, como lâmpada única.
O avanço decisivo para o desenvolvimento de uma lâmpada incandescente
como fonte de luz de utilização geral veio dos Estados Unidos.
Com o final da primeira Guerra Mundial, o mundo sai de um tempo de conflitos
entre nações e começa a trilhar um caminho novo, o caminho para o desenvolvimento
sócio­econômico, principalmente tecnológico, introduzindo uma nova mentalidade aos
cidadãos em meados da década de 20, em todos os setores: comércio, agricultura,
tecnologia automotiva, aeronáutica, nuclear e principalmente a iluminação.
Em 1911, os três fabricantes alemães de lâmpadas incandescentes fizeram
contratos separados para intercâmbio de invenções e experiências com a General Eletric
Company. Com o auxílio dessa sociedade de interesses, foi possível defender de forma
eficaz as patentes das três empresas.
Foram concedidas licenças para outras empresas de lâmpadas incandescentes,
sendo que as taxas de licenciamento que entravam possibilitavam a identificação das
pesquisas. Dessa forma, o desenvolvimento de lâmpadas incandescentes pode ser levado
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adiante. A sociedade de patentes significa para as empresas participantes um passo
importante em direção a um trabalho posterior em conjunto, ainda mais intensivo.
Por volta do final da Primeira Guerra Mundial, estabeleceu­se entre as empresas
Siemens & Halske, AEG e Deutsch Gasgluenhlicht Aktiengesellschaft (Auer­ Gesellschaft) o
reconhecimento de unir todas as forças em torno do campo de lâmpadas.
À frente da AEG encontrava­se, naquela ocasião, após o falecimento de Emil
Rathenau, seu filho Walther Rathenau, pessoa excepcionalmente capaz. Siemens & Halske
era comandada por Carl Friedrich Von Siemens, filho do fundador. A sociedade AUER já
havia dado um primeiro passo em novembro de 1918, com o desdobramento da
Sociedade de Lâmpadas Incandescentes e a Fundação de Fábricas OSRAM Ltda. Como
resultado de longos preparativos surgiu então, em 01 de julho de 1919, em Berlim, a
fundação de uma sociedade, a OSRAM Ltda e Sociedade Comandada (Kommandit), em
que foram reunidas as atividades com lâmpadas incandescentes das três empresas­
fundadoras.
A marca OSRAM não era novidade pois, desde de 1906, vinha atuando no
mercado e obtendo reconhecimento junto ao consumidor através dos produtos Auer­
Gesellschaft. A marca OSRAM, foi registrada em 1906 no departamento Imperial de
Patentes da Alemanha, surgiu da junção do nome de dois componentes usados na
confecção de lâmpadas: OS de Ósmio e RAM de Wolfram, o termo em Alemão para
tungstênio. A substituição do ósmio (filamento) pelo wolfram (filamento de tungstênio
significava um salto tecnológico, uma evolução na produção de lâmpadas
incandescentes.
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Na busca por uma maior eficiência e economia na produção de lâmpadas,
depois de árduas pesquisas, surge a lâmpada com filamento de tungstênio, que obteve
rápida difusão, praticamente eliminando as lâmpadas com filamento de carvão. Isso
exigia novas fábricas para suprir as necessidades da demanda.
Com o passar dos anos, mais especificamente em 1919, os industriais Alemães
do setor de iluminação uniram suas tecnologias provocando uma grande evolução e
desenvolvimento no setor. Esses industriais eram Carl Friedrich von Siemens, Walther
Rathenau e Geheimrat Koppel. Após a fusão de suas respectivas empresas, a distribuição
de capital foi feita de modo que 40% do capital ficou em posse da Siemens & Halkske,
40% com AEG e 20% com a Auer.
Ainda no ano de 1919, a OSRAM, agora uma empresa sólida, incorpora ao seu
patrimônio uma mina de carvão e uma fábrica de vidro que permitiria um aumento
considerado em sua produção. Registros históricos da antiga fábrica relatam que a
produção atingia a faixa de 100 milhões de bulbos para fabricação de lâmpadas
incandescentes e 1000 toneladas de tubos de vidro.
No ano de 1922, apenas três anos após sua fundação na Alemanha, a OSRAM
do Brasil, com sede no Rio de Janeiro, já iniciava a distribuição de seus produtos no país.
Com o desenvolvimento gerado pela fusão das empresas e com os esforços
direcionados para as pesquisas, em apenas 4 anos a OSRAM consegue sua primeira
produção, por um processo automático de tubos e bastões de vidro. Em 1927 iniciou­se
a primeira produção inteiramente automática de bulbos de vidro na Europa na
Siemensstadt (Siemens Institute), localizada em Berlim, com a utilização de base
tecnológica americana. Com isso, a OSRAM abria campo nos demais países Europeus,
implantando indústrias na Dinamarca, Checoslováquia, Noruega, Suíça, Áustria, Polônia e
Grécia. Enquanto a fusão da AEG, Auer e Siemens & Halske, na Alemanha, eliminara a
concorrência interna, a OSRAM se expandia no mundo e incentivava pesquisas
tecnológicas: lançando a lâmpada de filamento duplo, permitiu o uso de um filamento
menor e ainda aumentou sua eficiência luminosa.
Com o avanço tecnológico, outras preocupações com a qualidade dos produtos
OSRAM se tornaram evidentes. Para isso foram montados laboratórios que permitiriam
aperfeiçoar ao máximo cada produto. Na década de 20, o desenvolvimento se reflete no
grau alcançado pela sua tecnologia:
• Desenvolvimento do filamento duplo;
• Lâmpada para automóveis BILUX ® ;
• Lâmpada com filamento duplo e lamela anti­ofuscante;
• Lâmpada NITRAPHOT ® ;
• Lâmpada VITALUX ® ;
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• Lâmpada incandescente de 10.000 Watts;
• Lâmpada vapor de mercúrio;
• Lâmpada vapor de sódio.
Já nos ano 30, mais precisamente em 1936, a OSRAM produziu a primeira
lâmpada fluorescente para tensão de rede em condições de consumo. Este produto foi
sucesso absoluto na Exposição Mundial de Paris.
Na conturbada década de 30, logo após a depressão financeira gerada pela
crise de 1929, o mundo mais uma vez se encontra à beira de um colapso. Com o choque
explosivo do início da 2ª Guerra Mundial, toda tecnologia que outrora era o caminho para
o progresso e desenvolvimento, naquele momento era direcionada para a indústria
bélica. Nesta época, a Alemanha era o centro de toda tecnologia mundial.
Nesta época, a OSRAM já havia estabelecido filiais em diversos países da
Europa e em outros continentes. Como a Europa estava sendo bombardeada pelo
exército Alemão e a Alemanha pelo exército Aliado, a OSRAM foi completamente
prejudicada pelo conflito mundial, pois afetou diretamente suas fábricas na Alemanha.
Bombardeadas e incendiadas, elas tiveram seus laboratórios destruídos com projetos,
pesquisas e tiveram ainda seu maquinário depenado e roubado. Apesar de toda a
destruição, ainda foi possível desenvolver a lâmpada a vapor de mercúrio com camada
fluorescente.
Já no final da guerra, Berlim é ocupada pelo exército russo e americano,
dividindo a Alemanha e a cidade de Berlim em dois estados independentes. No lado
ocupado pelos russos, então denominado Alemanha Oriental, a OSRAM tinha fábricas e
laboratórios que foram totalmente destruídos, junto com documentos e um importante
material de pesquisa, algo tão precioso que só pode ser reconstruído muitos anos depois.
Em maio de 1945, a OSRAM não passava de escombros, com restos de
máquinas e trechos recuperados dos arquivos queimados. Foram com estas bases e
muitos esforços que a OSRAM, em dezembro de 1945, com a ajuda de 1000
funcionários, teve sua produção reiniciada, ressurgindo no mercado. O destino das
máquinas, agora consertadas e ativadas pela coragem de diversos funcionários, foi
mudado e as pesquisas foram reiniciadas aos poucos. Em 1946, as fábricas fora de
Berlim Oriental começam a operar e as pesquisas foram reaparecendo, assim como
novas tecnologias, evoluindo gradativamente em todos os setores, tanto comercial como
operacional.
Na década de 50, a OSRAM volta a ocupar sua posição no mundo,
reconstruindo suas fábricas e construindo novas unidades onde anteriormente não havia
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fabricação de lâmpadas. Foi o caso do Brasil, que até aquele momento recebia suas
lâmpadas da casa matriz na Alemanha.
Em 7 de maio de 1955, a OSRAM
do Brasil Companhia de Lâmpadas
Elétricas foi fundada em São Paulo,
com sede em Osasco.
Sempre investindo em tecnologia,
um sobrevivente de 2 guerras
mundiais buscou forças nas
experiências e acertos do passado
para construir seu futuro.
Investindo em pesquisas e recursos
humanos, a OSRAM criou um
padrão de qualidade que se tornou
conhecido no mundo todo.
Nas décadas que se seguiriam, a OSRAM daria ênfase em desenvolver e
trabalhar produtos com tecnologia inovadora. As descobertas de novas formas de
iluminação, através de novos processos de geração de luz, só se tornaram possíveis
graças ao trabalho de centenas de técnicos que se empenharam em tempo integral.
Cada lançamento de produto exigia equipamentos específicos. Por isso a OSRAM decidiu
fabricar seu próprio maquinário, o que permitiu manufaturar e controlar todos os
componentes de uma lâmpada.
A OSRAM, com sede em Munique, Alemanha, é hoje a fabricante de lâmpadas
que mais expandiu suas atividades no mercado mundial nos últimos anos. Depois de
haver incorporado com sucesso o segundo maior fabricante de lâmpadas dos Estados
Unidos, a Sylvania, a empresa passou a figurar como a principal fabricante mundial.
No campo de lâmpadas automotivas, a OSRAM é líder mundial também. Nos
Estados Unidos, três em quatro automóveis trafegam com faróis OSRAM / Sylvania.
Valendo­se de 53 fábricas em 19 países, além de 35 joint­ventures, a empresa
atende seus clientes em mais de 140 países e está representada em 92 deles. A pesquisa
e o desenvolvimento absorvem 5% do faturamento, proporcionando uma série de
projetos científicos, patentes e prêmios internacionais (incluindo dois prêmios Oscar da
Academia de Filmes, Artes e Ciências). Hoje, 40% de seu faturamento mundial provém
de lâmpadas inovadoras, desenvolvidas há menos de 5 anos.
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Desenvolvimento da OSRAM do Brasil:
Em 07 de maio de 1955 foi fundada em
São Paulo a OSRAM DO BRASIL
Companhia de Lâmpadas Elétricas. Com
fabrica na antiga fábrica de Porcelana
RANZINI, no subúrbio de Osasco, com
área de 33.000 m 2 .
Os trabalhos foram iniciados com 05
homens sobre a supervisão do Sr. Pink,
que um ano mais tarde foi substituído
pelo Sr. Dommes ­ o primeiro diretor
técnico da OSRAM do Brasil.
A sede administrativa da OSRAM do Brasil ficava situada na cidade de São
Paulo, primeiro na Avenida Senador Queiroz, 498 e, mais tarde, no número 536 da mesma
avenidano prédio da Siemens.
Em fevereiro de 1956, após longa viagem de navio, as primeiras máquinas do
primeiro grupo de lâmpadas incandescentes chegaram ao Rio de Janeiro. Em 30 de abril,
chegaram à fábrica de Osasco. Em agosto, as máquinas estavam prontas para serem
utilizadas.
As primeiras lâmpadas da
OSRAM do Brasil foram fabricadas pelos Srs.
Klose e Burckhardt, que operavam as
máquinas, alternadamente.
Em novembro, a fabricação de lâmpadas já
opera parcialmente com uma capacidade de
1000 lâmpadas/hora. Entretanto, devido ao
fornecimento deficiente de bulbos, vidro de
chumbo para tubo de vácuo e tubo para
flange, bases, oxigênio e óleo diesel, ocorrem
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epetidas paradas. De qualquer forma, em outubro a produção já chegava a quase 50.000
lâmpadas, em novembro foram entregues 175.000 lâmpadas incandescentes de média e
alta voltagem, de 15 W a 100 W.
Até abril de 1957 operou­se com
períodos semanais de trabalho de até 60 horas.
Neste mesmo período, chegaram também o
segundo e o terceiro grupo de lâmpadas
incandescentes.
Como as máquinas trabalhavam à gás
para derreter os bulbos e não havia gás de rua
disponível, utilizou­se primeiro gás de botijões com
50 e 100 litros. Os altos custos com transportes e a
falta de confiabilidade dos fornecedores, levaram a
decisão de construir no terreno da fábrica, uma
fábrica de gás própria. A construção durou de 1956
até 1957. A capacidade das instalações era grande
o suficiente para fornecer gás para uma cidade de
30.000 habitantes. A produção própria de gás foi
mantida até 1973, quando optou­se por gás
industrial.
Em 1958 deu­se a mudança da Administração da OSRAM do Brasil para a
Avenida Ipiranga, 1100, para sede própria da empresa. Nos anos seguintes, ampliou­se
cada vez mais o espectro de tipos de lâmpadas incandescentes de 150W e 200W, assim
como lâmpadas decorativas em forma de esferas e velas. Finalmente, a área de fabricação
já não comportava mais o crescimento constante: era necessário operacionalizar a
construção de uma fábrica mais nova e mais moderna. Essa foi edificada nos anos de
1959 até 1961, junto aos antigos prédios. É também desse período a construção da torre
de durabilidade, a marca registrada da OSRAM do Brasil.
Em novembro de 1961, a OSRAM do
Brasil dispunha de 12.000 m2 de área de
fabricação construída, distribuída por
vários andares. O prédio novo permitia a
instalação de novas linhas de fabricação
para ampliar a gama de produtos. Em
1962 iniciou a fabricação de lâmpadas
fluorescentes de 20W e 40W, assim
como de lâmpadas incandescentes com
capacidade de até 1500 W.
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Em maio de 1963 foi feito o primeiro fornecimento integrado da OSRAM do
Brasil para a General Eletric no Rio de Janeiro ­ 600.000 lâmpadas incandescentes de 60
W e 100 W. No mesmo ano, foi dado início à fabricação dos filamentos com fio de
tungstênio, um primeiro passo para a verticalização da produção.
A fabricação de filamentos
exigia não somente a existência de
máquinas especiais de precisão, mas
também maior habilidade e atenção
das pessoas incumbidas do manuseio,
manutenção e controle. Essas foram
encontradas, em pouco tempo, em
Osasco. Em princípio de novembro de
1963, puderam ser fabricados
1.000.000 de filamentos ao mês.
Um ano mais tarde, em
1964, já eram exportados filamentos
para a OSRAM Argentina. Para manter
o controle sobre as crescentes
dificuldades de comunicação entre o escritório central e a fábrica, foi estabelecida a
comunicação por rádio entre esses dois locais.
Um grande passo adiante foi dado em 1965, com a instalação de máquinas de fabricação
de lâmpadas mistas HWL, assim como de lâmpadas de vapor de mercúrio HQL ® .
No âmbito da ampliação de
máquinas de fabricação de
componentes, a OSRAM do Brasil
deu início à trefilação de fios de
molibdênio (1968) para a
fabricação de filamentos. Esse foi
um passo significativo pois com
isso qualquer diâmetro final de
fio poderia ser fabricado pela
OSRAM do Brasil conforme a
necessidade, resultando em
drástica diminuição na
manutenção de estoques.
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Em maio de 1970 foi dado um novo passo para esse trabalho pioneiro na
América Latina: a OSRAM do Brasil deu início à fundição de vidro de quartzo com cristal
natural e à trefilação de tubos de descarga para lâmpadas HWL e HQL ® .
O crescimento da indústria automobilística no Brasil significava para a OSRAM a
possibilidade de ampliar a gama de tipos de lâmpadas. Assim, em 1971, a OSRAM do
Brasil iniciou a produção de lâmpadas refletoras assimétricas BILUX ® AS. Essas lâmpadas
eram fornecidas, principalmente, para fabricantes de refletoras, firmas de montagem e
para o mercado de peças de reposição.
Em fevereiro de 1973, a OSRAM do Brasil assumiu uma participação majoritária
na SADOKIN do Nordeste S.A., em Recife, no Estado de Pernambuco. A fábrica dispunha
de uma “banheira” de vidro própria, de forma que também havia a possibilidade de
fabricação independente de vidro naquele local.
Em julho de 1973 foi dado início à fabricação de lâmpadas de freio para
automóveis com filamento duplo; lâmpadas de freio com dois filamentos; “Draht­Stop­
Lampen”. Para a iluminação de painéis de automóveis, assim como para outros campos de
sinalização elétrica, foram colocadas no mercado as lâmpadas com base de vidro T5 e
T10. Além disso, foi introduzida no mercado latino­americano, como novidade, a moderna
lâmpada refletora halógena.
Em fevereiro de 1978, a fabricação das
modernas lâmpadas refletoras para
automóveis foi ampliada pelo início da
produção de lâmpadas halógenas H3. No
mesmo ano, no campo das lâmpadas
incandescentes convencionais, foi
introduzida a DEKOLUX ® , uma lâmpada
incandescente espelhada para fins
decorativos. Junto à introdução dos
novos tipos de lâmpadas, foram
instaladas novas máquinas e efetuadas
melhorias constantes e objetivas do
processo de produção, mesmo para as
lâmpadas convencionais.
Em março de 1979, foi colocado em operação um novo forno de vidro para a
fabricação de bulbos de lâmpadas com diâmetro de até 130 mm. A capacidade de
fabricação foi completada através de um grupo de módulos (BK) para lâmpadas
incandescentes, com capacidade de 3.000 lâmpadas por hora, assim como de outro grupo
para BILUX ® AS e uma máquina para fabricação de lâmpadas de descarga de alta pressão.
No mesmo ano iniciou­se a produção de lâmpadas BELLALUX ® .
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O ano de 1980 tornou­se um marco para a OSRAM do Brasil. Nesse ano, a
lâmpada POWERSTAR ® HQI ® foi introduzida no âmbito da produção. Essa é a lâmpada
com luz similar à luz do dia que ilumina os grandes estádios de futebol em todo o mundo,
desde os Jogos Olímpicos de Munique, em 1972. No Brasil, grandes estádios foram
iluminados com essas lâmpadas, cuja reprodução de cores é praticamente perfeita, tais
como: Maracanã, no Rio de Janeiro; Mineirão, em Belo Horizonte; Pacaembu, em São
Paulo; Jockey Club, em São Paulo e Rio de Janeiro; Passarela do Samba, no Rio de
Janeiro, entre outras.
No ano seguinte, a OSRAM do Brasil também deu início à produção nacional de
lâmpadas VIALOX ® NAV ® , as lâmpadas de sódio de alta pressão que caracterizam­se pela
grande economia na geração de luz. Embora a reprodução de cores dessa lâmpada não
seja ideal, ela é muito eficiente, ou seja, emite grande quantidade de luz com um
consumo mínimo de energia elétrica. Para o Brasil, uma alternativa muito importante para
economizar energia elétrica, tendo em vista a situação atual de energia no país.
Em 1984, foi dada a complementação do quadro de componentes, através do
inicio da fabricação de condutores de energia. Foi em 1985 que se iniciou a produção de
lâmpadas refletoras CONCENTRA ® , lâmpadas ANTINSETO e lâmpadas OPALINA ® .
Em 1986 iniciou­se a modernização da fabricação de lâmpadas e a produção
nacional de lâmpadas halógenas incandescentes HALOSTAR ® para iluminação geral, assim
como de lâmpadas DULUX ® . As lâmpadas DULUX ® fornecem a mesma luz que as
lâmpadas convencionais, com 80% de economia de energia elétrica e durabilidade até 15
vezes maior.
Hoje em dia, os bulbos para as lâmpadas são produzidos por uma fábrica
própria, a CVL, no município de Caçapava/SP, cuja construção foi em associação com a
Philips.
Em 1987 teve início a fabricação de lâmpadas refletoras halógenas H4, de vidro
duro. Em 1988 deu­se início a fabricação da HALOLINE ® , lâmpada incandescente halógena
com base dupla, para iluminação geral e iluminação de estúdio. Já em 1989 mais uma
confirmação da posição pioneira da OSRAM do Brasil, com o início da produção nacional
de lâmpadas refletoras halógenas de luz fria, DECOSTAR ® .
Com uma área industrial construída de mais de 24.000 m 2 , a OSRAM é hoje a
maior fabricante de lâmpadas da América Latina. Comercializa uma extensa linha de
produtos, que vai desde lâmpadas de iluminação geral e descarga, passando por
lâmpadas de aplicação específica, como cine­foto, automotivas, sinalização e especiais,
até a fabricação de seus próprios componentes. São mais de 5.000 tipos de lâmpadas e
sistemas de iluminação. Empenhando­se na divulgação de lâmpadas inovadoras,
contribuindo fortemente para a melhoria da qualidade de vida e conservação de energia
em nosso país.
OSRAM do Brasil – Lâmpadas Elétricas Ltda.
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