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Curiosidades do ambiente marinho - Programa Escolar Amigos do ...

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<strong>Curiosidades</strong> <strong>do</strong> <strong>ambiente</strong> <strong>marinho</strong><br />

Objetivo: mostrar que a água ocupa a maior parte <strong>do</strong> planeta Terra e que to<strong>do</strong>s dependemos<br />

da qualidade dessa água para sobrevivermos. Levar a criança a perceber que os mares abrigam<br />

muitas espécies diferentes. Enfatizar animais curiosos e diverti<strong>do</strong>s.<br />

Apresentação: acredita-se que a vida tenha surgi<strong>do</strong> no mar, há<br />

bilhões de anos. Atualmente, oceanos e mares cobrem a maior parte da<br />

superfície da Terra e abrigam uma imensa variedade de espécies animais e<br />

vegetais. Golfinhos e baleias podem explorar as águas mais profundas. Nas<br />

águas rasas e quentes <strong>do</strong>s recifes de coral vivem seres como o peixe-anjo<br />

e o peixe-borboleta. A maioria das plantas e animais <strong>marinho</strong>s prefere ficar<br />

perto da superfície, onde a luz solar favorece a multiplicação de plantas<br />

microscópicas que estão na base de uma complexa cadeia alimentar. Nos<br />

oceanos, a luta pela sobrevivência é feroz: os animais menores servem de<br />

Alguns mora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> mar e suas curiosidades<br />

Baleias e golfinhos<br />

As baleias já nadavam nos oceanos da<br />

Terra cerca de 10 milhões de anos antes <strong>do</strong><br />

aparecimento <strong>do</strong> ser humano. Elas estão entre<br />

os maiores, mais dóceis e mais inteligentes<br />

animais <strong>do</strong> planeta. Baleias e golfinhos<br />

compõem um fascinante grupo de mamíferos.<br />

Eles têm sangue quente, mas, ao contrário<br />

das focas, não são cobertos de pêlo; mantêm<br />

a temperatura graças a uma espessa camada<br />

de gordura que existe sob a pele. Existem <strong>do</strong>is<br />

grupos principais: o grupo <strong>do</strong>s o<strong>do</strong>ntocetos*<br />

inclui botos, golfinhos, toninhas e as baleias<br />

orca e cachalote; o grupo <strong>do</strong>s misticetos*<br />

inclui as baleias verdadeiras, ou baleias de<br />

barbatanas, como a jubarte, baleia-franca e<br />

a baleia-azul, entre outras. Como respiram o<br />

ar da atmosfera, baleias e golfinhos precisam<br />

vir à superfície de tempos em tempos. As<br />

baleias foram muito caçadas pelo ser humano<br />

e algumas espécies já desapareceram; 1<br />

espécies encontram-se hoje em risco de<br />

extinção. Há proibições internacionais à caça<br />

desses animais, mas alguns países não as<br />

obedecem.<br />

De to<strong>do</strong>s os animais <strong>do</strong> planeta, a baleia-rorqual<br />

só perde em tamanho para a baleia-azul,<br />

esse gigantesco animal - chega a m de<br />

comprimento e ton de peso - pode<br />

ser encontra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s pólos aos trópicos.<br />

Alimenta-se de krill, minúsculos camarões<br />

que filtra da água.<br />

*Ver Glossário - pág. .<br />

Estrela-<strong>do</strong>-mar e ouriço-<strong>do</strong>-mar<br />

No leito <strong>marinho</strong> vivem diversos seres recobertos<br />

de espinhos: a esse grupo de animais pertencem<br />

as estrelas-<strong>do</strong>-mar e os ouriços-<strong>do</strong>-mar com<br />

diâmetro que varia de 8 cm a 1 m; as estrelas<br />

têm um corpo central <strong>do</strong> qual se irradiam vários<br />

braços (em geral cinco). Um ouriço assemelha-se<br />

a uma estrela cujos braços se <strong>do</strong>braram para<br />

cima e se juntaram, resultan<strong>do</strong> numa forma<br />

arre<strong>do</strong>ndada. Eles têm um esqueleto externo<br />

rígi<strong>do</strong>, coberto por espinhos compri<strong>do</strong>s. Já as<br />

estrelas têm, normalmente, espinhos curtos.<br />

Os ouriços alimentam-se de plantas e animais<br />

menores, que encontram nas rochas e no fun<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> mar. As estrelas comem corais e mariscos.<br />

Ambos se movem com o auxílio de tubos,<br />

presentes no interior <strong>do</strong> corpo, que bombeiam<br />

água para dentro e para fora de centenas de<br />

músculos “<strong>do</strong>s pés”. A pressão da água contrai<br />

e estica os pés, permitin<strong>do</strong> a movimentação <strong>do</strong><br />

animal.<br />

Polvos e lulas<br />

As lulas e os polvos sempre fascinaram<br />

o homem. Eles parecem ameaça<strong>do</strong>res monstros<br />

<strong>marinho</strong>s, com seus tentáculos poderosos, de<br />

formato estranho. Na verdade, essas criaturas<br />

marinhas são espertas e superativas, as maiores<br />

e mais inteligentes entre os invertebra<strong>do</strong>s. Têm<br />

visão aguçada, cérebro grande e reações<br />

rápidas. Polvos e lulas pertencem ao grande<br />

grupo <strong>do</strong>s moluscos, assim como caramujos<br />

comida para os maiores. Preda<strong>do</strong>res, como os tubarões, ocupam o topo da<br />

cadeia. Os seres que vivem no mar aberto costumam ter corpo alonga<strong>do</strong>, o<br />

que os ajuda a escapar de preda<strong>do</strong>res e a capturar com mais eficiência seu<br />

alimento.<br />

As profundezas <strong>do</strong>s mares e <strong>do</strong>s oceanos constituem um <strong>do</strong>s maiores e<br />

mais desola<strong>do</strong>s habitats <strong>do</strong> planeta. A partir de 1.000 m de profundidade<br />

não existem mais plantas, porque não há luz solar suficiente. Nessa<br />

vasta escuridão vivem inúmeras criaturas extraordinárias, que não são<br />

encontradas em nenhum outro lugar <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />

e mariscos. Ao contrário destes, porém, não<br />

têm conchas externas. As lulas e as sibas<br />

apresentam apenas uma pequena concha<br />

interna (chamada popularmente de “pena”),<br />

delgada ou oval. O número de tentáculos varia:<br />

no polvo há oito tentáculos cobertos com<br />

ventosas, que o animal usa para se movimentar<br />

sobre as pedras e para capturar alimentos. A lula<br />

conta com dez tentáculos: oito pequenos e <strong>do</strong>is<br />

mais longos - os menores são emprega<strong>do</strong>s para<br />

nadar e os maiores para segurar as presas.<br />

Peixes<br />

Os peixes habitam os oceanos acerca de 00<br />

milhões de anos, porém, os primeiros peixes<br />

eram muito diferentes <strong>do</strong>s que conhecemos<br />

hoje: eles não tinham escamas, nadadeiras ou<br />

maxilares - embora já apresentassem colunasvertebrais.<br />

Existem cerca de 0.000 espécies<br />

de peixe. Elas variam muito, especialmente em<br />

tamanho: o gobídeo-anão filipino, por exemplo,<br />

tem em média 8 mm, já o tubarão-baleia<br />

atinge 1 m. Os peixes vivem em água <strong>do</strong>ce ou<br />

salgada, nas profundezas <strong>do</strong> mar ou próximos<br />

à superfície, sozinhos ou em cardumes. Seus<br />

corpos, independentemente da forma, são bem<br />

adapta<strong>do</strong>s para a vida na água. Uma cobertura<br />

de escamas e muco protege os peixes de<br />

parasitas, além de ajudá-los a “deslizar’’ na água.<br />

Em geral, os peixes deslocam-se “desenhan<strong>do</strong>”<br />

com o corpo o “s”. Para isso, movimentam com<br />

destreza natural suas caudas e nadadeiras.


8<br />

Atividades para a aula:<br />

Reúna os alunos em uma roda de conversa<br />

e, por meio de perguntas direcionadas, leveos<br />

a conhecerem o ecossistema <strong>marinho</strong><br />

e sua diversidade. Perguntas que podem,<br />

inicialmente, ser feitas:<br />

• vocês sabem o que existe no fun<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

mar?<br />

• alguém já assistiu a algum programa de<br />

televisão que mostrasse a vida <strong>do</strong>s<br />

animais e plantas <strong>do</strong> mar?<br />

• quem já esteve na praia? Como é uma<br />

praia?<br />

• alguém faz coleção de conchinhas?<br />

• vocês acham que os animais que vivem<br />

no mar poderiam viver na terra? Por quê?<br />

• quem tem ou quem já viu um aquário?<br />

Induza a criança a perceber a existência de<br />

uma vida submarina. A riqueza de explorar<br />

o meio aquático está em mostrar que ele<br />

não depende <strong>do</strong> homem para viver, porém,<br />

depende <strong>do</strong> homem para não atrapalhar seu<br />

ecossistema (conjunto de uma comunidade de<br />

organismos e seu <strong>ambiente</strong> funcionan<strong>do</strong> como<br />

uma unidade ecológica na natureza).<br />

<strong>Curiosidades</strong>:<br />

Lula (Loligo sp.)<br />

Saiba mais<br />

Animais <strong>marinho</strong>s<br />

http://animais<strong>marinho</strong>s.vilabol.uol.com.br/<br />

Por meio de um mapa ou de um globo<br />

terrestre, mostrar a dimensão <strong>do</strong> litoral<br />

brasileiro, mencionan<strong>do</strong> praias que servem<br />

para turismo e também praias que abrigam<br />

espécies raras ou que são objetos de estu<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>s pesquisa<strong>do</strong>res/biólogos. Exemplos:<br />

Fernan<strong>do</strong> de Noronha e Abrolhos (Parque<br />

Nacional Marinho - Bahia). Se for possível,<br />

sugira uma pesquisa sobre esses locais,<br />

pedin<strong>do</strong> às crianças que selecionem os<br />

animais <strong>marinho</strong>s que acharam mais<br />

interessantes ou diverti<strong>do</strong>s de cada localidade.<br />

Converse com as crianças sobre a poluição<br />

das águas, indagan<strong>do</strong> como acham que ela<br />

afeta a vida marinha. Na seqüência, pergunte<br />

às crianças o que elas gostariam ou poderiam<br />

fazer para manter as águas <strong>do</strong>s mares sempre<br />

limpas.<br />

Abra discussão sobre a importância da água<br />

limpa para a vida de to<strong>do</strong>s os seres vivos,<br />

incluin<strong>do</strong> o homem.<br />

Peça para os alunos citarem como entendem<br />

os danos causa<strong>do</strong>s pela poluição das águas.<br />

Registre todas as opiniões na lousa,<br />

mostran<strong>do</strong> interesse em ouvi-las. Isto confere<br />

às crianças a consciência de que suas opiniões<br />

e hipóteses de solução para problemas sérios<br />

são realmente levadas em consideração.<br />

Relacionar, na lousa, o que cada um pode<br />

fazer para não poluir e sujar a água. Inclua<br />

to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>: a criança, a classe, a família,<br />

a comunidade e a escola.<br />

Evite despertar questões relativas à<br />

competência de instâncias políticas: as<br />

crianças ainda não têm esse nível de abstração<br />

para a solução <strong>do</strong>s problemas e não devem<br />

aprender a delegar a responsabilidade de<br />

buscar resolver aquilo que as incomoda.<br />

As ações individuais e coletivas devem ser<br />

encorajadas de maneira pacífica e consciente.<br />

Depois de ouvir seus alunos, proponha-lhes<br />

que façam um jornalzinho em papel craft,<br />

chama<strong>do</strong> “Ecologia das Águas”: nesse jornal,<br />

exclusivo da classe, as crianças vão desenhar<br />

(ou recortar de revistas ou outros jornais) e<br />

escrever sobre a poluição das águas naturais,<br />

apontan<strong>do</strong> as soluções que acham viáveis, a<br />

curto prazo. Para esta atividade, a sala poderá<br />

ser dividida em grupos de cinco crianças.<br />

Ao final, os grupos trocam os jornais entre si<br />

e comentam, oralmente, o que há em comum<br />

(quais as preocupações comuns a to<strong>do</strong>s) e<br />

quais as soluções encontradas.<br />

Tubarão-azul (Prionace glauca) Moréia (Muraema sp.)<br />

• As algas minúsculas, que às vezes nem conseguimos enxergar nos oceanos, produzem mais oxigênio <strong>do</strong> que as florestas.<br />

• A cor <strong>do</strong> mar nem sempre é azul. Diferentemente das outras cores presentes na luz, que são bem absorvidas pelo mar, o azul é pouco<br />

absorvi<strong>do</strong> e acaba sen<strong>do</strong> refleti<strong>do</strong>. Por isto enxergamos a cor azul <strong>do</strong> mar.<br />

• Às vezes vemos mares verde-azula<strong>do</strong>s, verdes, marrons e até mesmo vermelhos. Essas colorações são devidas, em parte, ao reflexo<br />

das nuvens, mas são causadas, principalmente, por várias partículas, minerais ou orgânicas, em suspensão na água. Em algumas áreas,<br />

especialmente próximas da costa e em mares mais rasos, a matéria orgânica se decompõe e produz um pigmento amarelo que, mistura<strong>do</strong><br />

à luz, faz o mar parecer verde-azula<strong>do</strong> ou verde. A coloração marrom pode ser causada por sedimentos revolvi<strong>do</strong>s <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> e pairan<strong>do</strong> em<br />

suspensão na água, refletin<strong>do</strong> sua coloração.

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