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66 CASTILHOS Morta não! Dulce é imortal! Eu prefiro imaginá-la feliz: as coxas de Dulce eram a garantia mais que segura de um futuro daqueles tipo felizes-para-sempre. Quem sabe? CAIO CASTILHOS Então Márcia Felácio é filha dela. Castilhos, pensativo, olha pela janela e vê um enor me outdoor de lançamento do disco de Márcia Felácio. CASTILHOS (CONT.) Dá pra ver que essa garota tem costas quentes. CAIO A entrevista foi adiada pra hoje. CASTILHOS Esqueça a entrevista, você faz amanhã. Depois, quando der, não importa. Agora vai, senta a bunda e escreve. CAIO Mas escrever o quê? CASTILHOS Uma crônica. Você vai escrever uma crônica, oquêi? Onde andará Dulce Veiga? Vai
se chamar assim. Quero isso, sem falta, aqui na minha mesa, às seis da tarde. Castilhos começa novamente a rabiscar uma página de vermelho. Caio está indeciso. Na redação, Teresinha ri ao telefone. TERESINHA Mas não me diga, logo ela, que perua! Castilhos marca um parágrafo de vermelho no fim de um texto e faz uma flecha para o início da página. CASTILHOS Cretinos. Colocam sempre o lead no fim da matéria, que se há de fazer? (para Caio) São sessenta linhas cheias. Pede ao Oxumaré uma pasta no arquivo. Deve ter fotos dela. CORTA PARA: INT. JORNAL – REDAÇÃO – DIA Oxumaré entrega uma pasta de fotos e recortes dos arquivos. Ogum iê! OXUMARÉ Caio olha os arquivos: poucas fotos e recortes. Castilhos chega na mesa de Caio e entrega o LP Nó de Márcia Felácio para Caio. A capa tem 67
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Onde Andará Dulce Veiga?
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Governador José Serra Diretor-pres
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entre nós, ampliando o campo de tr
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São inúmeros os artistas a aponta
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Prefácio Meu sonho sempre foi faze
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e sem emoção, mas todos tinham fa
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Caio olha novamente no seu caderno
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Marco Antônio começa a abaixar um
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ALBERTO Só entre os críticos! E n
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Lyla senta-se num sofá, arruma sua
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130 se sabia direito o que estava p
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132 Se deu mal, coitado. Também, t
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134 Lyla, bêbada e excitada, flert
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136 LYLA (CONT.) Putaquepariu! Lyla
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138 CAIO (OFF) Minha vontade era da
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CAIO Ah, nunca ninguém leu. Eu mes
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142 Patrícia continua falando, mas
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146 CAIO Olha aqui, quando eu era m
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148 CAIO Não sei o que mais eu pod
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150 Patrícia se solta de Caio e pe
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152 CAIO Só pode ser. Só pode ser
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154 INT. CORTIÇO - QUARTO - NOITE
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156 menor, apertado e claustrofóbi
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158 ALBERTO Me perdoe. Toda essa ba
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160 Caio permanece sentado, imóvel
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162 CORTA PARA: INT. APARTAMENTO DE
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164 direção. Caio começa a corre
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166 Raudério geme toda vez que esc
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168 MÁRCIA Vamos embora. Eu tenho
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Telas de vídeo por todos os lados
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172 As Vaginas olham entre si, desc
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174 CASTILHOS Só no que estava mui
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CAIO Vão derrubar a porta. MÁRCIA
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178 CAIO Por isso não me contou na
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180 sabe. Deve ser mais confortáve
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182 Não posso! MÁRCIA NEGRA É no
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186 TERESINHA De algo, de tudo. CAI
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Dulce sumiu no ar e deixou o Rafic
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CAIO Pode ir. Ela vai chegar logo.
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192 RAUDÉRIO Muito, muito longe da
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194 CAIO Acabei de chegar de lá! M
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198 linda , tão linda. Vocês já
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202 CAIO Estou só procurando uma p
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208 tra coisa que me dizia que eram
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212 Dulce dá uma risada. DULCE Ain
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214 DULCE Só falta você aprender
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MÁRCIA Eu te amo tanto / Que só c
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Crédito das Fotografias Todas as f
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O Céu de Suely Roteiro de Mauricio
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O Signo da Cidade Roteiro de Bruna
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Bete Mendes - O Cão e a Rosa Rogé
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Sérgio Hingst - Um Ator de Cinema
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Formato: 12 x 18 cm Tipologia: Frut
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© 2008 Dados Internacionais de Cat
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