MANUAL DE EIXOS IBERO - IBERO Equipamentos
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<strong>IBERO</strong> - Indústria Brasileira de <strong>Equipamentos</strong> Rodoviários Ltda.<br />
R.São Roque, 1215/1285 - Vila Japão<br />
Itaquaquecetuba – São Paulo - Brasil – CEP.: 08599-020<br />
Vendas: (11) 2086-9000 Fábrica: (11) 4649-0518 V-03<br />
<strong>MANUAL</strong> <strong>DE</strong> <strong>EIXOS</strong> <strong>IBERO</strong><br />
ÍNDICE<br />
Título Página<br />
-Informações Importantes 2<br />
-Introdução e Descrição 3<br />
-Cambagem 6<br />
-Posição de Montagem do Freio 7<br />
-Montagem Eixos Ibero em Suspensões 8<br />
-Instruções para montagem e soldagem das sapatas da suspensão 8<br />
-Desmontagem 11<br />
-Preparação das peças para montagem 13<br />
-Montagem, Ajustes e Informações Gerais 16<br />
-Lubrificação 18<br />
-Graxas 18<br />
-Catalogo de reposição 21<br />
1 <strong>IBERO</strong>\MANUAIS\EIXO
<strong>IBERO</strong> - Indústria Brasileira de <strong>Equipamentos</strong> Rodoviários Ltda.<br />
R.São Roque, 1215/1285 - Vila Japão<br />
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INFORMAÇÕES IMPORTANTES<br />
Atualização das Alterações no Eixo<br />
Para se manter o manual de manutenção atualizado, a cada alteração que houver no eixo, será<br />
emitida uma Instrução Técnica com os dados ou comunicada em nosso site<br />
WWW.iberoequipamentos.com.br.<br />
Qualquer dúvidas entre em contato com a Ibero.<br />
Segurança<br />
É de extrema importância o uso de equipamento de segurança quando da manutenção do<br />
eixo.<br />
-Ao usar martelo ou efetuar qualquer operação que envolva impacto, use óculos de segurança.<br />
-Ao manusear peças quentes, use luvas adequadas.<br />
Eixos Novos Ibero – Informação sobre Lubrificação<br />
Os cubos dos eixos Ibero são fornecidos apenas com a quantidade de graxa necessária para<br />
garantir a lubrificação correta dos rolamentos.<br />
Portanto nossos eixos não são fornecidos com graxa nas tampas dos cubos, sendo toda a graxa<br />
aplicada, localizada entre rolamentos. A distribuição da graxa somente se completa, após o<br />
inicio da utilização dos eixos, com o aquecimento da graxa e sua fluidificação.<br />
Este procedimento foi comprovado por vários testes e utilizado pela Ibero a vários anos, com<br />
milhares de eixos entregues, comprovando sua eficácia.<br />
2 <strong>IBERO</strong>\MANUAIS\EIXO
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INTRODUÇÃO E <strong>DE</strong>SCRIÇÃO<br />
Os procedimentos de manutenção deste manual cobrem os eixos Ibero para Semi–Reboques e<br />
Reboques Ibero, atualmente em produção.<br />
Dimensões/Detalhe da Ponteira:<br />
(Dimensões em milímetro)<br />
M90 x 2<br />
Ø90<br />
Ø127<br />
Ø90<br />
PONTEIRA PARA ROLAMENTOS 90 X90 mm<br />
(32218)<br />
Apresentação das Vigas de Eixo<br />
Características das Vigas :<br />
Sede de rolamentos com maior resistência ao desgaste.<br />
Anel do Retentor Substituível<br />
Sede do encosto dos rolamentos retificados<br />
Freios aparafusados de fácil reposição<br />
Segurança e precisão de montagem<br />
Tubo sem costura laminado a quente, forjado nas extremidades e normalizado.<br />
Fixação dos rolamentos através de porca de ajuste, arruela dentada e arruela trava.<br />
Flanges para freios “S came”, diâmetro 16.1/2”x7”, 16.1/2”x8” e 16.1/2”x10” tubeless ou<br />
16.1/2”x7” tube.<br />
DADOS TÉCNICOS<br />
MATERIAL DA VIGA<br />
Limite de Escoamento (LE) :<br />
(Valores mínimos)<br />
450 Mpa<br />
Resistência a Tração (RT): 600 Mpa<br />
Alongamento: 18%<br />
Impacto a -40 ºC (chanfro “V”) 28 J<br />
Dureza : 170 HB<br />
CAPACIDA<strong>DE</strong> NOMINAL<br />
A capacidade nominal de carga dos eixos Ibero são definidas através da espessura mínima garantida no<br />
corpo do eixo e em relação a sua aplicação, seja em suspensões mecânicas ou pneumáticas:<br />
Modelo Suspensão mecânica Suspensão pneumática<br />
Eixo 127 x 14,5 mm ( NORMAL ) 11 ton. 9,5 ton.<br />
Eixo 127 x 19,0 mm ( PESADO ) 13 ton. 11 ton.<br />
Eixo 127 x25,0 mm ( EXTRA PESADO ) 15 ton. 13 ton.<br />
3 <strong>IBERO</strong>\MANUAIS\EIXO
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+1,0<br />
5 -<br />
CAMBAGEM POSITIVA<br />
DISTÂNCIA ENTRE FLANGES DO FREIO<br />
BITOLA<br />
<strong>EIXOS</strong> DISPONÍVEIS:<br />
Dimensões em milímetro.<br />
BITOLAS<br />
CAP.NOMINAL COMPRIMENTO<br />
PADRÃO<br />
DISPONÍVEIS<br />
TOTAL<br />
(mm) (ton.) (mm)<br />
1860 11 E 13 2136<br />
1940 11,13 E 15 2216<br />
2100 (SINGLE) 11 2400<br />
2125 11 2400<br />
2325 13 2600<br />
FREIOS DISPONÍVEIS:<br />
Os eixos Ibero podem ser fornecidos com os freios Ibero abaixo:<br />
Diâmetro COMPRIMENTO TOTAL TIPO<br />
16.1/2” 7” Tubeless<br />
7” Tube<br />
8” Tubeless<br />
10” Tubeless<br />
Outros modelos podem ser oferecidos sob consulta.<br />
Montagem dos apoios dos eixos:<br />
Os eixos Ibero são dimensionados para que os apoios de eixo sejam aplicados de modo a que a<br />
distancia de apoio à<br />
4 <strong>IBERO</strong>\MANUAIS\EIXO
143<br />
237<br />
22<br />
197<br />
90<br />
V<br />
V<br />
Ø 209<br />
Ø127<br />
Ø 171<br />
Ø127<br />
Ø90<br />
ROSCA M90 x 2<br />
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Ø90 COTA C<br />
Ø 17<br />
L BITOLA<br />
c<br />
45<br />
138<br />
45°<br />
BITOLAS PADRÃO CAP.NOMINAL DISPONÍVEL COTA C<br />
(ton.) (mm)<br />
1860 11 2136<br />
1940 11,13 e 15 2216<br />
2100(SINGLE) 11 2400<br />
2125 11 2400<br />
2325 13 2600<br />
DADOS DO MATERlAL DA VIGA<br />
MATERIAL<br />
FB 70<br />
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO 608 MPa mínimo<br />
LIMITE ESCOAMENTO<br />
490 MPa mínimo<br />
ALONGAMENTO<br />
20 % mínimo<br />
DUREZA<br />
170 HB mínimo<br />
5 <strong>IBERO</strong>\MANUAIS\EIXO<br />
CAMBAGEM POSITIVA<br />
5 - +1,0<br />
R<br />
50<br />
FABIO 28/11/2002<br />
IND. BRASILEIRA <strong>DE</strong><br />
EQ. RODOVIÁRIOS L.T.D.A.<br />
HAROLDO 15/10/2003<br />
TEMOS CONDIÇÕES <strong>DE</strong> ATEN<strong>DE</strong>R <strong>EIXOS</strong> COM<br />
DIMENSÕES DIFERENTES DAS ACIMA<br />
<strong>DE</strong>SCRITAS, SOB CONSULTA.<br />
R<br />
<strong>EIXOS</strong> <strong>IBERO</strong><br />
CORTE - V - V
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CAMBAGEM<br />
Os Eixos Ibero são fornecidos normalmente com cambagem positiva.<br />
CAMBAGEM POSITIVA<br />
A indicação do lado de cambagem do eixo é feito através de um furo guia na parte central do eixo e<br />
em baixo relevo, que é aplicado no momento da cambagem. Este ponto indica o lado superior do<br />
eixo, ou seja, o eixo deverá sempre ser montado com este ponto para cima.<br />
EIXO<br />
"S CAME"<br />
EIXO<br />
FURO GUIA DA<br />
CAMBAGEM<br />
ESTE LADO PARA<br />
CIMA<br />
FURO GUIA DA<br />
CAMBAGEM<br />
ESTE LADO PARA<br />
CIMA<br />
POSIÇÕES POSSÍVEIS<br />
<strong>DE</strong> MONTAGEM<br />
DO "S" CAME DO FREIO<br />
Caso sua utilização não necessitar de cambagem, devido a sua utilização ou por recomendação de<br />
seu fabricante de suspensão, será necessário a especificar em seu pedido.<br />
6 <strong>IBERO</strong>\MANUAIS\EIXO<br />
+0<br />
- 0.1
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POSIÇÃO <strong>DE</strong> MONTAGEM DO FREIO<br />
Nosso fornecimento padrão é com o freio montado de maneira que o eixo “S” do sistema de freio<br />
fique posicionado em posição anterior ao eixo, conforme descrito na figura abaixo:<br />
20°<br />
SENTIDO <strong>DE</strong> GIRO<br />
DO RO<strong>DE</strong>IRO<br />
MONTAGEM NORMAL<br />
FRENTE<br />
DO<br />
EQUIPAMENTO<br />
Opcionalmente poderemos fornecer os eixos com montagem invertida, como demonstrado abaixo:<br />
SENTIDO <strong>DE</strong> GIRO<br />
DO RO<strong>DE</strong>IRO<br />
20°<br />
MONTAGEM ESPECIAL<br />
( Somente sob solicitação no pedido)<br />
FRENTE<br />
DO<br />
EQUIPAMENTO<br />
Note que quando os eixos são enviados com cambagem, as duas montagens não são<br />
intercambiáveis. Caso seja necessária a montagem invertida, é preciso especificar no pedido.<br />
Obs.:<br />
Para efeito de informação, recomendamos sempre que o sentido de giro de acionamento do eixo “S<br />
came” tenha o mesmo sentido de giro do rodeiro, conforme demonstrado na figura abaixo:<br />
SENTIDO <strong>DE</strong> GIRO<br />
DO "S CAME"<br />
SENTIDO <strong>DE</strong> GIRO<br />
DO RO<strong>DE</strong>IRO<br />
MONTAGEM NORMAL<br />
FRENTE DO EQUIPAMENTO<br />
SENTIDO <strong>DE</strong> GIRO<br />
DO RO<strong>DE</strong>IRO<br />
SENTIDO <strong>DE</strong> GIRO<br />
DO "S CAME"<br />
MONTAGEM INVERTIDA<br />
Esta montagem é recomendada a fim de evitar a ocorrência de trepidações que podem causar ruídos<br />
e avariar o sistema de freio.<br />
7 <strong>IBERO</strong>\MANUAIS\EIXO
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MONTAGEM <strong>EIXOS</strong> <strong>IBERO</strong> EM SUSPENSÕES<br />
Os eixos Ibero são fornecidos montados, porém sem as sapatas de apoio da suspensão<br />
soldadas, devido à grande variação de modelos no mercado. Estas sapatas são normalmente<br />
aplicadas através de processos de solda, que se não devidamente controlados, podem avariar ou<br />
diminuir a vida útil dos eixos.<br />
A posição das sapatas devem obedecer aos limites especificados abaixo:<br />
593 (MÁXIMO)<br />
138 455 (MÁXIMO)<br />
cL<br />
BITOLA<br />
SUPORTE DA<br />
SUSPENSÃO<br />
A posição das sapatas influenciam na capacidade de carga dos eixos e na sua vida útil,<br />
portanto as dimensões acima devem ser obedecidas para efeito de garantia. Em caso de dúvida,<br />
consulte nossa engenharia.<br />
Cuidados devem ser tomados para que os componentes do eixos não entrem em contato<br />
com a suspensão. Recomenda-se um mínimo de 25mm de espaço entre os componentes.<br />
INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM E SOLDAGEM DAS SAPATAS DA SUSPENSÃO<br />
8 <strong>IBERO</strong>\MANUAIS\EIXO
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MONTAGEM: Para maior facilidade e rapidez na montagem, pode-se utilizar gabaritos e<br />
posicionadores, nos quais as peças devem ser fixadas por grampos. Deve-se evitar o ponteamento<br />
das mesmas ou de dispositivos auxiliares para montagem, como forma de prevenir a ocorrência de<br />
trincas.<br />
O apoio dos suportes agregados ao eixo não deve possuir raio menor do que o raio do eixo, para<br />
evitar concentração de esforços na união soldada, conforme ilustrado na figura 1-a. É desejável que<br />
o raio do apoio seja igual ou ligeiramente superior ao raio externo do eixo, permitindo uma<br />
distribuição homogênea das forças sobre o eixo, conforme figura1-b.<br />
Neste caso, o raio de apoio é<br />
menor que o raio do eixo,<br />
provicando uma concentração<br />
de esforços nos pontos de solda.<br />
FIGURA 1-a: Concordância errônea<br />
CORRETO<br />
ERRADO<br />
O raio do apoio deve ser igual ou ligeiramente superior ao raio externo do eixo, de<br />
forma a permitir uma distribuição homegênea das forças sobre o eixo<br />
FIGURA 1-b: Concordância adequada.<br />
SOLDAGEM: Os processos mais indicados para a soldagem dos componentes são: SMAW<br />
(processo manual com eletrodo revestido), MAG semi-automático (soldagem a arco elétrico com<br />
proteção de CO2) ou MIG semi-automático (soldagem a arco elétrico com proteção de gás inerte).<br />
A figura 2 apresenta um desenho esquemático do conjunto soldado.<br />
9 <strong>IBERO</strong>\MANUAIS\EIXO
01<br />
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02<br />
(*) Soldar nas dimensões especificadas no<br />
desenho técnico do conjunto do eixo.<br />
10 <strong>IBERO</strong>\MANUAIS\EIXO<br />
03<br />
FIGURA 2: Conjunto Soldado.<br />
A figura 3 apresenta as regiões onde não são permitidas soldas nos eixos.<br />
Não são permitidas soldas horizontais<br />
(Nem ponteamento) nas regiões indicadas<br />
nesta figura<br />
Furo guia<br />
Topo do eixo<br />
170mm<br />
170mm<br />
Linha de centro<br />
horizontal<br />
Não são permitidas soldas verticais<br />
(Nem ponteamento) nas regiões indicadas<br />
nesta figura<br />
Furo guia<br />
Topo do eixo<br />
170mm<br />
170mm<br />
(*)<br />
01-Eixo Tubular<br />
02-Sapata Inferior<br />
03-Sapata Superior<br />
Linha de centro<br />
horizontal<br />
Na Tabela 1 estão listados os eletrodos recomendados, com algumas de suas referenciais<br />
comerciais. Para informações sobre análise química, propriedades mecânicas e outras adicionais,<br />
vide catálogo dos fabricantes.<br />
Tabela 1: ESPECIFICAÇÃO <strong>DE</strong> ELETRODOS/CONSUMÍVEIS<br />
PROCESSO ELETRODO REFERENCIAS
SMAW<br />
(ELETRODO<br />
REVESTIDO)<br />
MIG / MAG<br />
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(CLASSE) COMERCIAIS<br />
AWS<br />
E7018<br />
AWS<br />
E70S6<br />
✤ESAB: OK 4804<br />
✤BOEHLER-THYSSEN: FOXEV<br />
50<br />
✤GERDAU: GG-ER E-7018<br />
✤ESAB: OK AUTROD 1251<br />
OK ECOMIG S6<br />
✤BELGO MINEIRA: BME-C4<br />
✤GERDAU: GERDAU-MIG<br />
Na Tabela 2 apresentam-se os parâmetros de soldagem recomendados para dois tipos de eletrodos.<br />
No catálogo dos fabricantes (vide Tabela 1) encontram-se disponíveis os parâmetros para demais<br />
dimensões de eletrodos.<br />
Tabela 2: PARÂMETROS <strong>DE</strong> SOLDAGEM<br />
PROCESSO DIÂMETRO<br />
TENSÃO<br />
CORRENTE<br />
(V)<br />
ELETRODO (A)<br />
CC+ CA<br />
GÁS PRÉ-<br />
ARAME<br />
CO2 AQUECIMENTO<br />
(m/min)<br />
(Nl/min) (*)<br />
SMAW 4 mm 160-190 24-<br />
26<br />
>70 --- --- 120-150 o C<br />
MIG/MAG 1,2 mm 220-210 29-<br />
31<br />
--- 7,5-8,5 15-17 120-150 o C<br />
(*) devido à geometria tubular e ao carbono equivalente do aço, é recomendável um préaquecimento<br />
entre 120 a 150 o C, para evitar ocorrência de fissuração. Esse pré-aquecimento pode<br />
ser feito com maçarico, nas imediações da região da solda, atentando ao fato de que a peça deve<br />
ser mantida na faixa de temperatura durante todo o processo de soldagem e o resfriamento deve<br />
ser feito ao ar calmo.<br />
IMPORTANTE:<br />
A solda ou ponteamento por solda nas regiões não permitidas, ou com consumíveis não<br />
adequados, implicará na perda de garantia do produto.<br />
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<strong>DE</strong>SMONTAGEM<br />
Remoção dos Componentes da Extremidade<br />
ADVERTÊNCIA: Use óculos de segurança para prevenir sérios prejuízos pessoais quando<br />
trabalhando com veículo.<br />
1 – Calce o veículo para que ele não entre em movimento durante o levantamento do eixo.<br />
ADVERTÊNCIA: Não trabalhe sob o veículo sustentado somente por um macaco ou outro<br />
equipamento de elevação. Esses equipamentos podem escorregar ou cair e causar graves<br />
ferimentos ou mesmo a morte.<br />
2 – Coloque o macaco sob do eixo ou embaixo do assento de mola do eixo, e levante até que os<br />
pneus se elevem do piso.<br />
3 – Remova o pneu e conjunto da roda do eixo usando os procedimentos padrão ou procedimentos<br />
do fabricante da roda.<br />
ADVERTÊNCIA: Quando você trabalhar com freio que tenha cuíca “Spring Brake”, siga<br />
cuidadosamente as instruções de serviço do fabricante da câmara. A liberação repentina de<br />
uma mola comprimida pode causar graves ferimentos ou mesmo a morte.<br />
4 – Em eixos com freio dotado de câmara com cuíca “Spring Brake”, comprima e trave as molas<br />
para que elas não atuem quando você estiver trabalhando nos freios.<br />
5 – Solte totalmente os ajustadores de folga do freio assim que as sapatas se retraiam e os tambores<br />
liberem as lonas.<br />
NOTA: Para a completa instrução de manutenção de folga da catraca automática, consulte o<br />
manual do fabricante.<br />
6 – Remova a tampa do cubo e junta da tampa do cubo. Descarte a junta velha, óleo ou graxa, e<br />
limpe o cubo. A graxa deve ser removida da tampa e do cubo. A junta de vedação da tampa do cubo<br />
e a graxa não devem ser reutilizadas.<br />
ADVERTÊNCIA: Quando executar os passos 7 e 8 NÃO SOLTE a porca de ajuste batendo<br />
neles com um martelo ou usando um martelo e uma talhadeira ou punição. Esta prática<br />
provocará danos nas peças, perda dos componentes da extremidade do eixo e ferimentos.<br />
7 – Remova a porca de trava do rolamento da roda, a arruela aranha e a arruela de trava. Use o<br />
soquete de tamanho correto.<br />
8 – Remova o rolamento cônico externo do cubo e ponta de eixo.<br />
PRECAUÇÃO: Quando executar o passo 10, cuidado para não derrubar o rolamento cônico<br />
interno e danificá-lo.<br />
12 <strong>IBERO</strong>\MANUAIS\EIXO
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9 – Remova o cubo em conjunto com tambor do eixo puxando-o para fora do eixo. Se for difícil<br />
removê-lo, use um sacador.<br />
10 – Remova o retentor e o rolamento cônico interno do cubo.<br />
Remoção dos Freios<br />
- Para manutenção completa do freio, consulte o manual específico do Freio.<br />
13 <strong>IBERO</strong>\MANUAIS\EIXO
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PREPARAÇÃO DAS PEÇAS PARA MONTAGEM<br />
Limpando Peças Retificadas ou Polidas<br />
CUIDADO: Use óculos de segurança para prevenir acidentes durante a manutenção do<br />
veículo.<br />
1 – Use solventes, querosene ou óleo diesel para limpar peças polidas ou retificadas e superfícies<br />
como a ponta de eixo e os furos de cubo.<br />
CUIDADO: Se você usa solventes para limpeza, tanques com soluções quentes, soluções<br />
alcalinas incorretamente, podem ocorrer ferimentos sérios. Para evitar acidentes, siga as<br />
instruções fornecidas pelo fabricante destes produtos. NÃO USE GASOLINA para limpar<br />
peças. Gasolina pode causar explosões.<br />
2 – Não limpe as peças retificadas ou polidas em tanques com soluções quentes ou com água, água<br />
quente ou solução alcalina. Estas soluções podem causar corrosão das peças.<br />
3 – Uma faca pode ser usada para remover o material da junta das peças tal como face da tampa do<br />
cubo. Tenha cuidado para não danificar qualquer superfície polida ou retificada.<br />
Limpeza das Peças não Usinadas<br />
NOTA: Limpe as peças não usinadas da mesma maneira para limpar as peças retificadas ou<br />
polidas.<br />
1 – As peças não usinadas podem ser limpas com solvente ou em recipientes com soluções quentes<br />
com uma solução alcalina fraca.<br />
2 – As peças devem ficar no recipiente até elas estarem completamente limpas e aquecidas. Quando<br />
as peças forem removidas do recipiente, lave-as com água até que a solução quente seja removida.<br />
CUIDADOS NA LIMPEZA<br />
1 – Pode ser feita uma limpeza externa do eixo conjunto com jato d’água para remoção da sujeira<br />
pesada.<br />
2 – Antes da limpeza, feche ou proteja todas as aberturas do conjunto eixo como por exemplo o<br />
bujão de respiro da câmara de ar. Isso assegura que a água não entrará pelos orifícios devido à alta<br />
pressão da limpeza por jato d’água.<br />
3 – Depois da limpeza todas engraxadeiras tais quais as da bucha da haste da câmara e de folga<br />
deverão ser engraxadas normalmente até que o fluxo de nova graxa derrame sobre estas peças. Isso<br />
remove toda água que entrar nesse conjunto durante a limpeza.<br />
14 <strong>IBERO</strong>\MANUAIS\EIXO
<strong>IBERO</strong> - Indústria Brasileira de <strong>Equipamentos</strong> Rodoviários Ltda.<br />
R.São Roque, 1215/1285 - Vila Japão<br />
Itaquaquecetuba – São Paulo - Brasil – CEP.: 08599-020<br />
Vendas: (11) 2086-9000 Fábrica: (11) 4649-0518 V-03<br />
SECAGEM<br />
1 – Secar as peças imediatamente depois de limpas. Secar as peças com papel limpo, pano de<br />
algodão ou compressor de ar.<br />
2 – Não use compressor de ar para secar rolamentos. Isso pode provocar pequenas partículas<br />
abrasivas e contaminar o lubrificante do rolamento e resultar na redução da vida do rolamento.<br />
PREVENÇÃO CONTRA CORROSÃO E FERRUGEM NAS PEÇAS LIMPAS<br />
1 – Se as peças tiverem que ser montadas imediatamente, aplique lubrificante em todas as<br />
superfícies usinadas e retificadas.<br />
2 – Se as peças tiverem que ser estocadas, aplique um material especial que previna corrosão e<br />
ferrugem para todas as superfícies usinadas e retificadas. Estoque as peças dentro de um papel<br />
especial ou outro material que previna corrosão e ferrugem.<br />
INSPEÇÃO DAS PEÇAS<br />
É importante que todos os componentes do eixo sejam inspecionados com relação a danos ou<br />
desgaste e que estes componentes sejam reparados ou substituídos como especificado antes da<br />
montagem. Efetuando estes procedimentos agora, pode ajudar a prevenir futuros problemas.<br />
1 – Inspecione todas as superfícies usinadas e retificadas do conjunto do eixo. Retire qualquer<br />
rebarba, riscos ou marcas com pedra de esmeril ou lixa.<br />
2 – Inspecione a ponta de eixo.<br />
A – Limpe as roscas, daí então repare qualquer risco ou dano usando um cossinete de tamanho<br />
correto.<br />
B – Se for detectado uma trinca na ponta de eixo, substitua o eixo.<br />
3 – Inspecione os elementos de fixação da roda. Se qualquer destes elementos, incluindo as porcas,<br />
arruelas ou parafusos estiverem gastos ou danificados, substitua-os com novas peças.<br />
4 – Inspecione todos os fixadores e furos cônicos. Substitua-os se necessário, ou limpe-os e repare<br />
as roscas usando machos ou cossinetes do tamanho correto.<br />
5 – Verifique em todo eixo conjunto se há quebras ou trincas nas soldas.<br />
B – Se um cordão de solda estiver trincado e esta trinca se estender até a viga, substitua o eixo.<br />
C – Se uma trinca for detectada em qualquer outra área da viga do eixo, substitua o eixo.<br />
6 – Inspecione o cubo a disco ou roda raiada. Se algum dano ou desgaste excessivo for<br />
detectado, substitua.<br />
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B – Certifique-se que a cavidade do cubo ou da roda raiada esteja limpa e livre de partículas.<br />
Estas partículas podem contaminar o lubrificante e danificar os rolamentos ou retentores.<br />
8 – Inspecione o conjunto do freio quanto a danos excessivos, e conserte-os ou substitua-os.<br />
9 – Cheque o guarda-pó. Se estiver danificado ou gasto repare-o ou substitua-o se necessário.<br />
NOTA: Não substituir capa ou cone do rolamento isoladamente. Substituir a capa sempre que<br />
for necessário trocar o cone e vice-versa.<br />
10 – Inspecione os rolamentos da roda. Se apresentar danos nos cones ou capa, o rolamento deve<br />
ser substituído.<br />
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MONTAGEM, AJUSTES E INFORMAÇÕES GERAIS<br />
Montagem dos Componentes de Extremidade<br />
CUIDADO: Use óculos de segurança. Não bata nas peças com um martelo de aço. Estilhaços<br />
podem se desprender e causar ferimentos.<br />
Montagem do Cubo e Rolamentos em Eixos Ibero<br />
Abaixo apresentamos nossas recomendações para a montagem dos cubos e<br />
rolamentos em eixos Ibero. Estas recomendações podem ser utilizadas com eixos com cubos a disco<br />
ou raiados.<br />
As recomendações abaixo partem do princípio que a intervenção de manutenção<br />
esteja feita, e que todas as partes e peças que serão montadas ao eixo estejam limpas e em perfeito<br />
estado para utilização.<br />
As etapas que devem ser seguidas são:<br />
1 – Com o auxilio de um pincel, lubrifique as pontas do eixo com óleo lubrificante<br />
comum, em ambos os lados do eixo.<br />
2 – Como os rolamentos foram limpos, unte os cones dos rolamentos e o<br />
rolamentos com graxa.<br />
NOTA: Modelos de retentores e procedimentos de instalação diferem entre<br />
os fabricantes. Os procedimentos seguintes estão presentes como normas gerais. Para uma<br />
instrução específica, entre um contato com o fabricante dos retentores.<br />
CUIDADO: Use óculos de segurança. Não bata nas peças com um martelo de<br />
aço. Estilhaços podem causar ferimentos.<br />
3 - Monte o rolamento cônico interno no cubo. Lubrifique os diâmetros interno e<br />
externo do retentor e instale-o com uma ferramenta apropriada. Alinhe e empurre o retentor até<br />
encostar-se à capa do rolamento no fundo do cubo. Verifique se o retentor está montado<br />
corretamente e se o rolamento está girando livremente.<br />
4 – Com auxilio de uma espátula, aplique graxa no interior dos cubos que serão<br />
montados no eixo, preenchendo de graxa todo o espaço entre os rolamentos. A quantidade deve ser<br />
maior ou igual que a necessária para garantir a lubrificação adequada dos rolamentos.<br />
5 – Monte o conjunto cubo e tambor na ponta do eixo cuidadosamente alinhando<br />
o furo do cubo com a ponta de eixo.<br />
O rolamento cônico do cubo encaixará sobre a ponta de eixo e ajudará a centrar o<br />
conjunto durante a instalação. O conjunto ficará totalmente alinhado quando o rolamento externo do<br />
cubo estiver assentado na ponta de eixo.<br />
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CUIDADO:Certifique-se de sustentar o conjunto cubo tambor até o<br />
rolamento cônico externo e a porca de ajuste estejam instalados. Uma falha nesta operação<br />
pode danificar o retentor.<br />
6 – Monte o rolamento cônico externo. Instale a arruela-trava, a arruela aranha e a<br />
porca de ajuste. Aperte a porca até que ela esteja acomodada contra o rolamento cônico externo.<br />
7 - Com um Torquímetro aperte a porca com 250 lbf. Pé (~340N.m) enquanto gira<br />
o cubo ou roda raiada em ambas as direções.<br />
8 – Para melhor acomodar o cubo no eixo, use uma marreta de 2 kg e bata no cubo<br />
em pelo menos quatro pontos usando um toco de madeira como almofada para não machucar a<br />
superfície do mesmo.<br />
9 – Aperte novamente a porca com 300 lbf. Pé (~410N.m).<br />
10 – Solte a porca em 1/8 de volta (aprox. 45°). Não inclua a folga do soquete<br />
nesse giro. Verifique se uma das orelhas da aranha trava coincide com os dentes da porca. É<br />
permitido uma variação de +/- 10° para o acerto das orelhas.<br />
11 – Dobre uma ou se possível duas das orelhas da arruela aranha sobre a porca.<br />
Informação: A folga nos eixos carreta com rolamentos de ajuste manual é<br />
obtida apertando-se a porca de ajuste com o torque especificado. A folga deve estar entre<br />
0,125 a 0,25 mm.<br />
12 – Monte a tampa do cubo apertando os parafusos em cruz. Aperte os parafusos<br />
com 10-15 lbf. Pé (13-20 N.m). Certifique-se de usar uma junta nova.<br />
CUIDADO: Não encha demais a extremidade da roda com lubrificante. A<br />
graxa deverá ser colocada para dentro da cavidade no cubo, entre os rolamentos. Certifiquese<br />
de que você limpou o excesso de graxa; isto pode contaminar as lonas de freio e causar<br />
baixo desempenho do freio.<br />
NOTA: Lembre-se que o cubo já foi cheio de graxa em um passo anterior a<br />
esta instalação.<br />
Freios.<br />
13 – Monte o conjunto do pneu e roda.<br />
14 – Ajuste os freios, veja o Manual de Manutenção Apropriado do Fabricante de<br />
CUIDADO: Utilize os procedimentos do fabricante do freio. A mola da<br />
câmara pode escapar e causar sérios danos pessoais.<br />
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LUBRIFICAÇÃO<br />
1 – Lubrificantes aumentam a eficiência e prolongam a vida dos componentes mecânicos providos<br />
de uma película lubrificante que:<br />
- Reduz o atrito e desgaste<br />
- Remove calor<br />
- Inibe corrosão<br />
- Remove partículas contaminantes dos componentes em movimento<br />
2 – Para uma lubrificação correta é necessário que os componentes do eixo e freios estejam cheios:<br />
- Na capacidade correta<br />
- Com o lubrificante especificado<br />
- Nos intervalos de manutenção especificados.<br />
Muitos problemas podem ser causados por procedimentos incorretos na lubrificação, por esta razão,<br />
é essencial seguir as recomendações nesta seção.<br />
3 – Retentores são projetados para manter os lubrificantes dentro dos componentes e os<br />
contaminantes fora. Desgaste ou dano, normalmente causados pela instalação imprópria dos<br />
retentores ou por ambientes severos, podem resultar em vazamentos ou na contaminação dos<br />
elementos internos. Os componentes devem ser periodicamente inspecionados.<br />
Nota Importante:<br />
Os eixos Ibero são fornecidos apenas com a quantidade de graxa necessária nos cubos para<br />
garantir a lubrificação correta dos rolamentos. Portanto nossos eixos não são fornecidos com<br />
graxa nas tampas dos cubos, sendo toda a graxa aplicada, localizada entre rolamentos. A<br />
distribuição da graxa somente se completa após o inicio da utilização dos eixos, com o<br />
aquecimento da graxa e sua fluidificação.<br />
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GRAXAS<br />
1 – As graxas recomendadas para as extremidades dos eixos Ibero são à base de Sabão de Lítio,<br />
resistente a água e insolúvel na mesma, com graduação NLGI (National Lubricating Grease<br />
Institute) graus 1 ou 2. Na Tabela 1 estão apresentadas algumas graxas recomendadas, podendo<br />
haver outras similares no mercado.<br />
FABRICANTES NOME COMERCIAL<br />
TUTELA KP 2K<br />
MR2<br />
ATLANTIC LITHOLINE EP2<br />
CASTROL EPL2<br />
ESSO BEACON EP2<br />
IPIRANGA ISAFLEX EP2<br />
MOBIL MOBIL GREASE 77<br />
PETROBRÁS GMA EP2<br />
SHELL ALVANIA EP2<br />
TEXACO MARKFAK<br />
STARFAK PREMIUM III<br />
MULTIFAK EP2<br />
Tabela 1<br />
2 – Consulte as especificações do fabricante da graxa sobre as temperaturas limites em serviço. Para<br />
as condições brasileiras, recomendamos de – 10°C a +150 °C.<br />
3 – As recomendações de graxa são baseadas em produtos comerciais que dão resultados<br />
satisfatórios sob condições normais. Existe, contudo, algumas graxas especiais no mercado que irão<br />
funcionar satisfatoriamente e podem ser preferidas devido a problemas de fornecimento ou uso<br />
comum em outros componentes do veículo. Estes produtos podem ser usados para lubrificações em<br />
nossos componentes, contanto que esse produto substituto seja igual ou melhor que as<br />
recomendações especificadas quanto a propriedades de lubrificação, resistência à água, proteção à<br />
corrosão, a faixa de temperatura de trabalho, quanto à oxidação, etc.<br />
4 – Lubrificantes contaminados podem acelerar o desgaste dos componentes internos da roda. Por<br />
esta razão, é essencial colocar lubrificantes limpos e no intervalo de manutenção apropriado ao tipo<br />
de aplicação e operação do eixo.<br />
5 – A freqüência da troca de graxa depende das condições de operação, velocidade e carga. Certas<br />
aplicações limitam a quilometragem dos eixos, permitindo estender os intervalos de manutenção.<br />
Outras colocam o lubrificante em solicitação severa, necessitando de manutenção em intervalos<br />
menores As informações seguintes são para apenas para serem utilizadas como referência:<br />
A – Regra Geral: A graxa deve ser trocada sempre que for contaminada, ou quando da<br />
retirada da tampa do cubo, do cubo de roda raiada ou a disco.<br />
B – Serviço em Condições Normais: Para o serviço de carga padrão no qual acumule<br />
160.000km em 1 ano, troca-se a graxa a cada 160.000km. Para serviço com menos<br />
de 160.000km em 1 ano, troque a graxa a cada 12 meses.<br />
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C – Serviço em Condições Extremas: Para equipamentos pesados em rodovias, em<br />
utilizações fora-de-estrada ou utilizações combinadas, de mais de 96.000km por ano,<br />
troque a graxa a cada 48.000 Km. Para serviços de menos de 96.000km por ano,<br />
troque a graxa a cada seis meses.<br />
CUIDADO: Não use gasolina para limpar as peças. A gasolina pode explodir ou queimar e<br />
causar ferimentos.<br />
6 – Para remover a graxa da extremidade da roda, limpe a graxa usada da roda raiada ou cubo dos<br />
rolamentos com uma escova que não seja de aço e querosene ou diesel. Seque as peças depois<br />
enxugue os resíduos de solvente, desde que os resíduos tenham diluído a graxa e não estejam presos<br />
às superfícies dos componentes da extremidade de roda.<br />
7 – Tome todos os cuidados para a correta montagem dos componentes da extremidade da eixo, e<br />
aplique a graxa necessária na montagem. Lubrifique previamente os rolamentos e a ponta de eixo.<br />
Unte o cone dos rolamentos com graxa, usando uma engraxadeira de pressão se disponível. Caso<br />
contrário aplique a graxa com as mãos. Force a graxa para dentro das cavidades entre os roletes e a<br />
gaiola. Aplique uma película leve de graxa no mancal do rolamento da ponta de eixo para ajudar a<br />
protegê-los de desgaste de corrosão. Preencha com graxa a cavidade entre os rolamentos no cubo,<br />
até o menor diâmetro das capas do rolamento.<br />
CUIDADO: Não encha demais a extremidade da roda com lubrificante. A graxa<br />
deverá ser colocada para dentro da cavidade no cubo, entre encosto de<br />
rolamentos. Certifique-se de que você limpou o excesso de graxa. Isto pode<br />
contaminar as lonas de freio e causar baixa performance do freio.<br />
Monte a tampa apertando os parafusos em cruz. Certifique-se de usar uma junta nova.<br />
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CATALOGO <strong>DE</strong> REPOSIÇÃO<br />
EIXO RODAGEM RAIADA 20” COM FREIO <strong>DE</strong> 8”<br />
EIXO RODAGEM RAIADA 22” COM FREIO <strong>DE</strong> 8”<br />
EIXO RODA A DISCO RODA <strong>DE</strong> AÇO COM FREIO <strong>DE</strong> 8”<br />
EIXO RODA A DISCO RODA <strong>DE</strong> ALUMÍNIO COM FREIO <strong>DE</strong> 8”<br />
EIXO SINGLE COM FREIO <strong>DE</strong> 8”<br />
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