como e por que os brasileiros praticam o consumo ... - Akatu
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No <strong>que</strong> diz respeito a<strong>os</strong> com<strong>por</strong>tament<strong>os</strong> de <strong>consumo</strong> consciente, considerando o nível de<br />
instrução d<strong>os</strong> respondentes, é p<strong>os</strong>sível perceber <strong>que</strong> também é muito tênue o impacto da<br />
escolaridade. Tal resultado se projeta, <strong>por</strong>tanto, para o gap entre pensar (valores) e agir<br />
(com<strong>por</strong>tament<strong>os</strong>), o qual é relativamente semelhante entre <strong>os</strong> três diferentes níveis de<br />
instrução.<br />
Inferências da classe social na assimilação de valores e com<strong>por</strong>tament<strong>os</strong> do<br />
<strong>consumo</strong> consciente<br />
“Segundo a classe social, a diferença entre a assimilação de valores e de<br />
com<strong>por</strong>tament<strong>os</strong> é, em média, de 31%.”<br />
Gráfico 11 – Média % de assimilação com<strong>por</strong>tament<strong>os</strong> vs valores <strong>por</strong> classe social –<br />
34%<br />
64%<br />
Média % de Resp<strong>os</strong>tas P<strong>os</strong>itivas Com<strong>por</strong>tament<strong>os</strong> x Valores<br />
35%<br />
68%<br />
40%<br />
D/E C B A<br />
A SEGMENTAÇÃO DO PÚBLICO PARTE 1<br />
Praticamente do mesmo modo <strong>que</strong> a variável educação, a classe social influencia discretamente<br />
na assimilação de valores. As classes A e B assimilaram as <strong>que</strong>stões de valor na mesma<br />
pro<strong>por</strong>ção; a classe C assimilou em pro<strong>por</strong>ção levemente menor <strong>que</strong> a A/B e as classes D/E<br />
assimilaram em uma pro<strong>por</strong>ção menor ainda, indicando uma linearidade e distâncias<br />
significativas entre <strong>os</strong> grup<strong>os</strong> A/B, C e D/E, conforme m<strong>os</strong>tra o gráfico 11:<br />
Com<strong>por</strong>tament<strong>os</strong> Valores<br />
Da mesma forma ocorrida nas <strong>que</strong>stões de valores, a classe social é pouco discriminatória para<br />
definir padrões de adesão ao <strong>consumo</strong> consciente, afinal, o gap entre valores e com<strong>por</strong>tament<strong>os</strong><br />
é semelhante entre todas as classes. Apesar da leve diferença entre as classes, vale ressaltar <strong>que</strong><br />
a diferença d<strong>os</strong> índices de assimilação e adesão entre a menor classe (D/E) e a maior classe (A)<br />
não é extremamente significativa (valores: 64% x 71%; com<strong>por</strong>tament<strong>os</strong>: 34% x 41%)<br />
Semelhante ao resultado geral, o ponto de vista das classes sociais determinou <strong>que</strong> <strong>os</strong> valores<br />
são mais assimilad<strong>os</strong> <strong>que</strong> <strong>os</strong> com<strong>por</strong>tament<strong>os</strong>, e a diferença entre um e o outro é grande (em<br />
média 31%). Tanto as classes de menor renda quanto as mais ricas apresentaram semelhante<br />
diferença entre o pensar (valores) e o agir (com<strong>por</strong>tament<strong>os</strong>), reafirmando o baixo poder de<br />
influência do fator “classe social” para discriminar o <strong>consumo</strong> consciente.<br />
www.akatu.org.br 29<br />
71%<br />
41%<br />
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