SUGEST%D5ES DE AULAS oficina compartilhar
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SUGESTÕES <strong>DE</strong> AULA<br />
1. TEMA: Bem aventurados os que são brandos e pacíficos<br />
Material: Livro de História “O Castelo” de Dora S. Volk, pelo Instituto de difusão Espírita de<br />
Araras, São Paulo;<br />
Várias gravuras;<br />
Um coração de cartolina ou Collor set para cada criança.<br />
I.Motivação: Vocês já observaram o seu corpo?<br />
Falar as partes do corpo e suas funções.<br />
Destacar o coração.<br />
Fontes do sentimento.<br />
Falar sobre os relacionamentos em casa, na escola, com os amigos, a natureza e os animais.<br />
II.Desenvolvimento do conteúdo: Contar a história “O Castelo” de Dora S. Volk<br />
III.Fixação: Entregar um coração para cada criança.<br />
bom coração.<br />
Pedir que corte com uma tesoura sem ponta gravuras, para enfeitar o seu coração. Ele será um lindo e<br />
IV.Avaliação da aula: Perguntar as crianças porque Alex não entrou no Castelo?<br />
O que ele fez para entrar?<br />
Ele mudou para melhor ou para a pior?<br />
(Sugestão oferecida por Evangelizadores da Casa Espírita Caminheiros do Bem – Nérria)<br />
2. TEMA: BEM AVENTURADOS OS QUE SÃO MISERICORDIOSOS<br />
SUB TEMA: A misericórdia – Fazer ao outro o que gostaria que lhe feito<br />
Faixa Etária: Pré mocidade<br />
Texto de apoio: “Faça o melhor” - (Durval Guelfi – por Fernando Mineiro) - (site: www.vidaemocional.psc.br /<br />
www.gold.com.br/~mineiro)<br />
Dinâmica para sensibilização: Passar uma folha para o jovem este anote nesta folha o próprio nome e anote uma<br />
“uma prenda” que ele gostaria que o colega do lado pagasse ali entre todos, Recolhe as folhas e comunica que<br />
cada um vai pagar a prenda que anotou. Ele mesmo irá fazer entre todos o que gostaria que o outro fizesse. Após<br />
“pagarem as prendas”, pedir para falarem o que sentiram de ter que realizar o que desejou para o outro,<br />
comentarem sobre a experiência.<br />
Questões que norteiam a reflexão sobre o tema: O que gostaria que me fizessem? Como gostaria de ser tratado?<br />
O que preciso fazer? O que espero em meu futuro próximo?<br />
Recurso didático utilizado para apresentação do conteúdo da aula: Texto recortado em frases<br />
TEXTO:<br />
O que é que eu gostaria que me fizessem?<br />
que me tratassem com atenção, respeito, consideração;<br />
que os outros fossem sinceros quando tratassem comigo;<br />
que me valorizassem, qualquer que seja o meu trabalho;<br />
que fossem tolerantes quando erro;<br />
que me ajudassem quando for preciso;<br />
que procurassem me compreender;<br />
que não me criticassem, principalmente na presença de estranhos;<br />
que me elogiassem de vez em quando;
que tivessem paciência comigo;<br />
que me ensinassem o que não sei;<br />
que me mostrassem quando estou errado, e também,<br />
que me deixassem em paz, quando é isso o que quero!<br />
Para isso procurarei sempre:<br />
tratar o outro com atenção, respeito e consideração;<br />
ser sincero quando trato com o outro;<br />
valorizar o outro, qualquer que seja seu trabalho;<br />
ser tolerante para com os erros do outro;<br />
ajudar quando o outro necessitar;<br />
compreender o outro nas suas aflições;<br />
não criticar o outro, em quaisquer circunstâncias;<br />
elogiar o outro, sempre que se oferecer oportunidade;<br />
mostrar-me paciente com o outro;<br />
ensinar ao outro o que ele não sabe;<br />
mostrar ao outro quando ele estiver errado e, também,<br />
deixá-lo em paz quando isso é o que ele quer!<br />
Distribuir entre os jovens. A frase da 1ª. Parte completa a 2ª. Parte e os jovens devem procurar o outro que está<br />
com a frase adequada que completa a sua. Conferir e acertar as frases da dupla que estiver diferente com o texto<br />
original e numerá-las na seqüencia do texto, comentar e concluir o ensinamento de cada conjunto de frase.<br />
Atividade das crianças para fixação da reflexão: Montar a apresentação do texto; Cada dupla na seqüência<br />
numerada vai lendo suas frases neste passo a passo; l- O coordenador diz: “O que é que eu gostaria que me<br />
fizessem? 2- O jovem da 1ª.dupla lê a primeira frase; 3 – O coordenador diz:“ Para isso procurarei sempre....” ;4-<br />
O jovem da 1ª.dupla lê a segunda frase ( que completa) ; Em seguida dupla 2, 3 e assim por diante. Caso dê tempo<br />
fazer mais uma apresentação de forma seqüenciada, todos Atentos para fazerem uma boa leitura sem haver<br />
paradas.<br />
valiação da aula: Concluir com os jovens, observando o que fixou fixado, ressaltando o uso da<br />
Misericórdia quando fazemos ao outro o queremos para nós.<br />
Usar a questão: Qual o objetivo maior do estudo e das atividades desta reunião?<br />
(Sugestão oferecida por Evangelizadores da Casa Espírita Estudantes do Evangelho – Mariana)<br />
3. Tema da aula: BEM AVENTURADOS OS QUE SÃO MISERICORDIOSOS –<br />
Sub tema – A misericórdia – O trabalho útil seja ele qual for é um ato de amor<br />
Faixa etária: 7 a 9<br />
Texto de apoio: Música “Pequeno Carpinteiro” Franklin José Heilbuth<br />
Dinâmica para sensibilização<br />
Vamos montar uma <strong>oficina</strong> de carpintaria. Cada um vai desenhar uma ferramenta ( serrote, lixa, martelo)<br />
O que se faz em uma carpintaria?<br />
Como é o trabalho? É leve ou pesado? É fácil ou difícil para uma criança?<br />
É útil? Etc.....<br />
Questões que norteiam a reflexão<br />
O que representa o trabalho de Jesus na carpintaria de José?<br />
Qual a profissão de mais valor?<br />
Quando e como devemos colaborar nas tarefas do lar?<br />
Recurso didático utilizado para apresentação do conteúdo da aula: Apresentar a música em forma de texto.<br />
TEXTO:<br />
O Carpinteiro<br />
Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar.<br />
Ele contou ao patrão sobre seus planos de deixar as atividades ligadas à construção de casas<br />
para aproveitar a vida ao lado de sua esposa e de seus familiares.<br />
Para ele, receber o salário daquele mês nem era mais importante. Ele queria apenas se<br />
aposentar.
O patrão estava bastante chateado por estar perdendo um empregado exemplar.<br />
Mas, como um último e pessoal favor, pediu seu empenho na construção de apenas mais uma<br />
casa.<br />
O velho carpinteiro concordou, mas no mesmo instante foi possível perceber que seu coração<br />
não estaria presente naquele trabalho.<br />
E assim, ele trabalhou com desleixo, usando, inclusive, materiais de má qualidade na obra. Foi<br />
uma forma infeliz de se encerrar uma dedicada carreira.<br />
Quando o carpinteiro concluiu seu trabalho, o patrão esteve no local para inspecionar a casa. Ele<br />
passou as chaves do imóvel para o carpinteiro e disse:<br />
"Esta é a sua casa. É um presente meu para você".<br />
O carpinteiro ficou chocado ! Que vergonha !<br />
Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito tudo diferente.<br />
Assim acontece com a gente.<br />
Nós construímos nossas vidas dia-a-dia, geralmente colocando menos do que poderíamos em<br />
nossas obras.<br />
E subitamente é que percebemos que temos que viver naquela casa que construímos.<br />
Se fosse possível fazer de novo, faríamos diferente.<br />
Mas o tempo não anda para trás.<br />
Você é o carpinteiro.<br />
Na construção da sua vida, cada dia você bate um prego, ajeita uma tábua, ergue uma parede.<br />
"A vida é um projeto faça-você-mesmo".<br />
Suas atitudes e escolhas de hoje irão construir a casa em que você viverá amanhã.<br />
Portanto, construa-a com consciência.<br />
Trabalhe como se não precisasse de dinheiro.<br />
Ame como se nunca tivesse se machucado.<br />
Dance como se ninguém estivesse olhando.<br />
Cante como se ninguém pudesse ouvi-lo.<br />
Analisar cada estrofe, ressaltar o aprendizado de uma delas. Ex.: * A vida de Jesus e seu trabalho colaborando no<br />
lar, * Tudo que fizer, faça com amor, * Jesus “a Estrela primeira”, * Postura diante do desencarne (separação<br />
de Maria com Jesus após a crucificação}, * Lição da tarefa útil e elaborada com amor, esta é a profissão de mais<br />
valor.<br />
Atividade das crianças para fixação da reflexão<br />
- Cantarem a música<br />
- Comentar cada estrofe.<br />
- Convidá-los a fazer uma viagem no tempo e se sentirem em cada situação apresentada na música. (fechando<br />
os olhos, ouvindo a música e se envolverem com Jesus no fato ocorrido)<br />
Avaliação da aula: Observar Participação e interesse<br />
Questionamento sobre as lições tiradas da música<br />
(Sugestão oferecida por Evangelizadores da Casa Espírita Estudantes do Evangelho – Mariana)<br />
4. Tema da aula: BEM AVENTURADOS OS AFLITOS<br />
Sub tema: Causas anteriores das aflições<br />
Faixa etária: 10 a 13 anos<br />
Texto de apoio: - Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 5, Bem Aventurados os Aflitos item 6,7,8 e 9.<br />
- Livro dos Espíritos, Cap. IV, Da Pluralidade das Existências.<br />
- O Céu e o Inferno, Cap. VIII, Expiações Terrestres.<br />
Dinâmica para sensibilização: Levar fotos de pessoas em diferentes situações: homens, mulheres, pobres, ricos,<br />
portadoras de necessidades especiais, doentes, saudáveis, diferentes culturalmente, socialmente, mortes<br />
prematuras, etc.
Questões que norteiam a reflexão: - Todos os homens são iguais perante Deus? (Livro dos Espíritos, pergunta<br />
803).<br />
- Por que Deus não deu as mesmas aptidões para todos os homens? (pergunta 804.)<br />
- É possível a igualdade entre as riquezas? Alguma vez existiu? (Pergunta 811, Cap. IX, Lei de Igualdade, Livro dos<br />
Espíritos)<br />
- Por que Deus deu a uns a riqueza e o poder, e a outros a miséria? (Pergunta 814, Livro dos Espíritos)<br />
- Diante de Deus o homem e a mulher são iguais e têm os mesmos direitos? (Pergunta 817)<br />
- Por que há tantas disparidades no mundo? (inteligência, saúde, condição financeira, aparência,<br />
homens/mulheres)<br />
- Onde está a Justiça Divina em meio a tantas diferenças?<br />
Recurso didático utilizado para apresentação do conteúdo da aula: - Data show para apresentar aos fotos e<br />
questionamentos para desenvolver o raciocínio sobre o tema, histórias.<br />
Atividade das crianças para fixação da reflexão:- Dividir a sala em grupos e cada grupo lerá uma história do livro o<br />
Céu e o Inferno, Cap. VIII, Expiações Terrestres, sobre as causas anteriores das aflições. Ao final cada grupo<br />
apresentará para a sala sua história. (Ou)<br />
- Exercício de fixação com exemplos práticos, no qual as crianças identificarão as causas de sofrimentos atuais<br />
que se originaram no passado.<br />
(Sugestão oferecida por Evangelizadores da Casa Espírita Francisco Caixeta)<br />
5. Tema da aula: BEM AVENTURADOS OS POBRES <strong>DE</strong> ESPÍRITO<br />
Faixa etária: 10 A 13 ANOS<br />
Texto de apoio:<br />
O HOMEM RICO<br />
Um homem muito ,muito rico,possuía uma bela e vistosa casa, muito bem estruturada, e que era<br />
decorada com objetos de altíssimo valor.<br />
Como eram de grandes extensões as suas terras, o homem rico tinha um considerável número<br />
de serviçais,para desempenhar as diversas tarefas que ele não era capaz de executar. Também<br />
na mansão, havia muitas pessoas trabalhando para ele. De sol a sol, aquelas pessoas labutavam,<br />
pois o serviço era intenso.<br />
Apesar da dedicação desses empregados, o homem rico tratava-os mal. Não lhes concedia<br />
nenhum direito. Se algum deles adoecia, em lugar de ser levado a um médico,era despedido e<br />
esquecido,como um traste sem valor:<br />
De hoje em diante, você não trabalha mais aqui.Junte suas coisas e saia de minhas terras,<br />
procure outro canto para ficar.Aqui só me importa a tarefa cumprida, gente sadia que possa<br />
trabalhar! Berrava ele sem nenhum sentimento de humanidade.<br />
Certa tarde, estava ele refrescando-se numa fonte em seu jardim de inverno, deleitando-se com<br />
as mais finas iguarias, quando uma mulher adentrou o recinto, aos gritos:<br />
Por favor! Por favor! Salve o meu filho. Ele caiu em um buraco e é preciso um carro de tração<br />
para descer um homem aos poucos e retirá-lo de lá. Só o senhor possui esse carro... por favor,<br />
ajude-me! Gritava em prantos.<br />
Mulher! Como se atreve a interromper-me o deleite para assunto tão insignificante? Não vê que<br />
seu filho não me importa? Só servem para dar problemas estes pobres...Expulsem-na daqui!<br />
Essa gente não vale perante Deus,senão teriam nascido privilegiados como eu – comentou ele.<br />
A mulher retirou-se em desespero.<br />
O tempo passou. Um dia, o homem rico levantou-se pela manhã para exercitar-se,como de<br />
costume, mas, quando deu alguns passos, notou que todo o seu corpo estava inchado. Tentou<br />
gritar para pedir auxílio a um criado, mas sentiu a voz baixa e impotente. Sua língua parecia<br />
imensa. Quando um criado o encontrou naquele estado,chamou uma junta médica que o atendeu<br />
muito tempo, cobrando-lhe absurdas somas e sem conseguir curá-lo. Começaram a aparecer as<br />
primeiras feridas pela permanência no leito e ele desesperou. Ordenou a um serviçal:
Salve-me! Como posso ficar assim, tão poderoso que sou? Ordeno-lhe que me socorra!<br />
O homem, apiedando-se do seu estado, lhe falou:<br />
Meu senhor, já vi diversas pessoas com esse mal, em suas terras, e só existe uma pessoa capaz<br />
de tratá-lo e curá-lo.<br />
Pois então, traga-a imediatamente. Pagarei o que ela quiser. Que ela me cure é o que me importa.<br />
Assim foi feito. O criado trouxe a pessoa: uma mulher, que encontrou o poderoso senhor<br />
dormindo, com muita febre.<br />
A mulher imediatamente, começou a tratá-lo. De joelhos, cabeça coberta por um véu, ela orava,<br />
enquanto friccionava-lhe o corpo com uma pasta feita de ervas e raízes. Depois, esperou que ele<br />
despertasse e deu-lhe um líquido para beber. De novo ele adormeceu. Ela permaneceu orando e<br />
cuidando dele.<br />
Quando o homem rico despertou, já falava normalmente e não estava mais inchado. Então,<br />
virando-se para a mulher que o tratara, ele falou:<br />
Mulher, diga quanto quer por seus serviços. Sou um homem muito importante para Deus, que<br />
me fez rico. Posso pagar-lhe o que me pedir.<br />
Senhor, não quero o seu dinheiro. A mim basta que esteja curado e só desejo que compreenda<br />
que Deus não privilegia ninguém. Perante Ele, todos somos iguais em importância: ricos ou<br />
pobres, belos ou feios, perfeitos ou defeituoso. A Lei Divina de igualdade nos faz assim.<br />
O homem tocou-se por aquelas palavras sábias e pela voz doce daquela mulher:<br />
Quem é você afinal? Descubra o rosto.<br />
Então, retirando o véu de sua face ela falou:<br />
Sou aquela que o procurou para que lhe salvasse o filho.<br />
Humilhado ante tanta nobreza, o homem rico comoveu-se e chorou.<br />
Autora - Roseni Teixeira Pereira<br />
Livro – O melhor é viver em família<br />
O texto acima vai ser trabalhado na forma de fantoche e dramatização.<br />
Dinâmica para sensibilização: Dinâmica do chapéu : Os nomes abaixo serão colocados num chapéu feito de papel.<br />
Cada evangelizando deve escolher um e juntamente com o grupo fazer comentários.<br />
Palavras usadas: Corrupção, Consumismo, Violência, Vaidade, Orgulho, Prepotência, egoísmo, solidariedade, fé,<br />
amor, bondade.<br />
Questões que norteiam a reflexão: O que se deve entender por pobres de espíritos? O que Jesus quis dizer com “<br />
O Reino dos Céus é dos simples”?<br />
Recurso didático utilizado para apresentação do conteúdo da aula: Color set, chapéu de papel, EVA, marcador de<br />
texto, caneta hidrocor<br />
Atividade das crianças para fixação da reflexão: Marcador de texto para confeccionar com os evangelizandos<br />
Avaliação da aula:(Coloque os numerais em ordem crescente para descobrir a mensagem.<br />
6 - PERANTE<br />
4 - SÃO<br />
Depois de montar a mensagem, solicitar que cada um faça um comentário.<br />
(Sugestão oferecida por Evangelizadores da Casa Espírita Servos de Maria)<br />
6. Tema: Bem aventurados os que têm puro o coração<br />
Sub-tema: Parábola do Semeador – E.S.E. cap.XVII item 5<br />
Faixa Etária: 7 a 9 anos<br />
1- TODOS<br />
3 - HOMENS<br />
5 - IGUAIS<br />
7 - <strong>DE</strong>US<br />
2 - OS
- Desenhar no quadro ou pregar no mural, 18 traços (_ _ _ _) onde será escrito ou colado letras correspondentes<br />
à frase: PARÁBOLA DO SEMEADOR . Pedir pra cada aluno cantar uma letra de forma a completar a frase que será<br />
o tema da aula.<br />
– Dispor os alunos em círculo e distribuir o texto da parábola, de onde cada um lerá um parágrafo.<br />
PARÁBOLA DO SEMEADOR<br />
"Naquele mesmo dia, Jesus, tendo saído de casa, sentou-se perto do mar; e se reuniu ao seu<br />
redor uma grande multidão do povo; por isso ele subiu num barco, onde se sentou, todo o povo<br />
estando na margem; e lhes disse muitas coisas por parábolas, falando-lhes desta maneira:<br />
Aquele que semeia, saiu a semear; e, enquanto semeava, uma parte da semente caiu ao longo do<br />
caminho, e vindo os pássaros do céu a comeram.<br />
Outra caiu nos lugares pedregosos onde não havia muita terra; e logo nasceu porque a terra<br />
onde estava não tinha profundidade. Mas o Sol tendo se erguido em seguida, a queimou; e,<br />
como não tinha raízes, secou.<br />
Outra caiu nos espinheiros, e os espinhos, vindo a crescer, a sufocaram.<br />
Outra, enfim, caiu em boa terra, e deu frutos, alguns grãos rendendo cento por um, outros<br />
sessenta e outros trinta.<br />
Que ouça aquele que tem ouvidos para ouvir". (Mateus, cap. 13, 1 a 9)<br />
"Escutai vós, pois, a parábola do semeador.<br />
Todo aquele que escuta a palavra do reino e não lhe dá atenção, o espírito maligno vem e<br />
arrebata o que havia sido semeado em seu coração; é aquele que recebeu a semente ao longo<br />
do caminho.<br />
Aquele que recebeu a semente no meio das pedras, é o que escuta a palavra, e que a recebe na<br />
hora mesmo com alegria; mas não tem em si raízes, e não está senão por um tempo; e quando<br />
sobrevêm os obstáculos e as perseguições por causa da palavra, a toma logo como um objeto<br />
de escândalo e de queda.<br />
Aquele que recebe a semente entre os espinhos, é o que ouve a palavra; mas em seguida, os<br />
cuidados deste século e a ilusão das riquezas sufocam em se essa palavra, e a tornam<br />
infrutífera.<br />
Mas aquele que recebe a semente numa boa terra, é aquele que escuta a palavra, que lhe presta<br />
atenção e que dá fruto, e rende cento, ou sessenta, ou trinta por um". (Mateus, cap. 12, 18 a 23)<br />
Momento de reflexão do texto; perguntas:<br />
*Quem é o semeador da parábola? (Jesus)<br />
*O que representam as sementes? (Os ensinamentos do Evangelho)<br />
*O que são os passarinhos? (São as más ações que praticamos e que não deixam que a palavra de Deus pemaneça<br />
em nossos corações)<br />
*O que são as pedras em nossas vidas? (São nossos problemas e dificuldades na vida)<br />
*O que representam os epinhos? (As preocupações com coisas matérias, enganos da riqueza)<br />
*O que representa a terra boa? (São as pessoas que têm puro coração, ouvem os ensinamentos e os entendem)
*O que Jesus quis dizer que as sementes caem em terra boa e que dão fruto? (Os que têm puro o coração,<br />
entendem os ensinamentos e colocam em prática)<br />
Atividades :<br />
Distribuir Xerox:<br />
*Nos desenhos, escrever os trechos da parábola. Posteriormente, cada um lê o seu trecho, de forma a completar<br />
a parábola inteira.<br />
*Palavras cruzadas e labirinto.
Confeccionar um girassol de E.V.A. com íma para geladeira<br />
Distribuir vasos de plásticos, terra e sementes de girassol para cada um plantar e levar para a casa a tarefa de<br />
cuidar e trazer na próxima aula para troca de experiência entre os colegas.
Encerramento e conclusão da aula: A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui<br />
toda idéia de egoísmo e de orgulho. Precisamos abrir nossos corações às coisas simples da vida e deixar ali<br />
semeado a s palavras de Jesus para que frutifiquem. Podemos treinar essa pureza, começando pelos nossos<br />
pensamentos e quando nos dermos conta, já estaremos praticando, semeando Jesus também em outros<br />
corações.<br />
OBS: Tarefa para semana: vigiar nossos pensamentos para o bem.<br />
Prece final.<br />
(Sugestão oferecida por Evangelizadores da Casa Espírita Labor Fé e Amor)<br />
7. Tema da aula: BEM AVENTURADOS OS AFLITOS<br />
Sub tema: Capitulo 5- item 4 – Causas Atuais das Aflições<br />
Faixa etária: 3 a 6 anos<br />
Idéia básica:É preciso ter coragem e fé para enfrentar os problemas do cotidiano, quaisquer que eles sejam, pois,<br />
na realidade eles são conseqüências de nossas atitudes menos felizes.<br />
Texto de apoio:<br />
A parábola do filho pródigo-Lucas, capítulo 15º, versículos 11 a 32)<br />
( Livro: Histórias que Jesus contou, Clóvis Tavares, ed.Lake)<br />
Um certo homem tinha dois filhos, que com ele moravam no seu lar.<br />
Um dia, o mais moço disse ao seu pai:<br />
— Papai, dá-me a parte da tua riqueza que me pertence. Eu desejo correr mundo, viajar por<br />
outras terras, conhecer nova gente...<br />
O velho pai, diante desse pedido, repartiu com ambos os seus haveres, dando a cada um a parte<br />
que lhes cabia, de sua fortuna.<br />
Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todas as coisas que lhe pertenciam, partiu para<br />
um país distante, muito longe de sua terra natal.<br />
Esse moço, infelizmente, não era ajuizado. Mal chegou ao país estrangeiro, começou a gastar,<br />
sem cuidado, todo o dinheiro que possuía. Durante muitos dias não fez senão desperdiçar tudo<br />
que tinha. Buscou a companhia de outros rapazes desajuizados e consumiu toda a sua fortuna<br />
em bebidas, teatros e passeios. Um dia, viu que a última moeda havia desaparecido e se achava<br />
na mais absoluta miséria.<br />
Foi nessa época que uma grande seca reduziu aquele país a uma situação tristíssima. Com a<br />
seca, veio a fome. Mesmo nos lares ricos havia falta de pão. A miséria se estendeu, desoladora...<br />
O pobre rapaz, então, buscou um homem daquele país, contou-lhe sua desgraça e pediu-lhe a<br />
esmola de um emprego qualquer, mesmo que fosse o pior serviço. E o homem desconhecido o<br />
enviou para seus campos a fim de guardar porcos. Os porcos se alimentavam de alfarrobas, que<br />
são frutos de uma árvore chamada alfarrobeira; mas, nem mesmo desses frutos davam ao pobre<br />
moço. Os porcos se alimentavam melhor do que<br />
ele!<br />
Foi então que o moço começou a pensar no que havia feito com seu bondoso pai, tão amigo, tão<br />
compreensivo, tão carinhoso... Refletiu muito... Como fora mau e ingrato para com seu paizinho!<br />
Como fora também ingrato para com Deus, desrespeitando o Seu Mandamento, que manda<br />
honrar os pais terrenos... Sofrendo a conseqüência de seu pecado, o pobre rapaz arrependeu-se<br />
sinceramente de sua ingratidão e de seus dias vividos no erro e no vício...<br />
E pensou, então, entre lágrimas:<br />
— Na casa de meu pai há muitos trabalhadores e todos vivem felizes pelo trabalho honesto.<br />
Vivem com abundância de pão e tranqüilidade... E eu, aqui, morrendo de fome!... Não, não<br />
continuarei aqui. Voltarei minha casa, procurarei meu pai e lhe direi: “Meu pai, pequei contra o<br />
Céu e perante ti; não sou mais digno de ser chamado teu filho. Quero ser um simples empregado<br />
de tua casa ...
E o moço, como pensou, assim fez.<br />
Abandonando o país estrangeiro, regressou à sua pátria e ao seu lar. Foi longa, difícil e triste a<br />
volta, pois ele não mais dispunha de dinheiro para as despesas de viagem. Passou muitas<br />
necessidades, sofreu fome e frio, dormiu nas estradas e nas florestas... Nunca abandonou,<br />
porém, a idéia de que voltar para casa era seu primeiro dever.<br />
Finalmente, chegou ao seu antigo lar. Antes, porém, de atingir sua casa, seu velho pai o avistou<br />
de longe e ficou ainda mais compadecido, ao ver o filho naquele estado de grande miséria. Seu<br />
coração paterno, que nunca esquecera o filho ingrato, era todo piedoso. O bondoso pai correu,<br />
então, ao encontro do moço. E abraçando-o fortemente, beijou-o com imenso carinho.<br />
Nesse momento, com lágrimas nos olhos, o filho disse ao seu pai compassivo:<br />
— Meu pai, pequei contra o Céu e perante ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho.<br />
Quero ser um empregado de tua casa...<br />
O bondoso pai, porém, que nunca deixou de amar seu filho, disse aos empregados da casa:<br />
— Depressa! Tragam a melhor roupa para meu filho, preparem uma refeição para ele. Tragam-lhe<br />
calçado novo! Comamos todos juntos e alegremo-nos, porque este meu filho estava perdido e<br />
foi achado, estava morto e reviveu!<br />
E todos os servos e empregados da casa atenderam imediatamente o velho pai e houve imensa<br />
alegria naquele grande lar.<br />
O filho mais velho, porém, não estava em casa.<br />
Achava-se trabalhando no campo. Quando voltou e viu aquela grande movimentação no interior<br />
da casa e ouviu as belas canções que os músicos acompanhavam com seus instrumentos,<br />
chamou um dos servos e perguntou o que era aquilo.<br />
O servo respondeu:<br />
— Foi teu irmão que chegou. Teu pai, de tão alegre e feliz, mandou que preparássemos uma ceia<br />
e uma festa, porque o jovem voltou são e salvo.<br />
O filho mais velho, cheio de ciúme, revoltou-se contra a bondade de seu pai e não quis entrar em<br />
casa.<br />
Em vão, o velho pai chamou-o. Mas, ele lhe respondeu:<br />
— Meu pai, há muitos anos que te sirvo, sem nunca te desobedecer e nunca preparaste uma ceia<br />
para mim e meus amigos. Mas, para meu irmão, que gastou teu dinheiro nas orgias, em terra<br />
estrangeira, tu lhe preparas uma grande festa...<br />
O bondoso pai, querendo vencer a revolta do filho, desviá-lo do seu ciúme e incliná-lo à bondade<br />
e ao perdão, disse-lhe:<br />
— Meu filho, tu estás sempre comigo e tudo que é meu é teu também. Mas, é justo que nos<br />
alegremos<br />
com a volta de teu irmão, que é também meu filho como tu. Lembra-te de que ele estava perdido<br />
e foi achado.<br />
Estava morto e reviveu para nosso amor e para nosso lar.<br />
Querida criança: certamente você entendeu tudo que o Senhor nos quer ensinar com a Parábola<br />
do Filho Pródigo.<br />
Deus é como o Bondoso Pai da história. Deus é bom, supremamente bom e está sempre<br />
disposto a receber Seus filhos arrependidos. É preciso, contudo, que o arrependimento seja<br />
verdadeiro como o do filho caçula da história.<br />
Percebeu como foi triste para o moço abandonar seu pai e seu lar? Viu como ele sofreu no país<br />
estrangeiro, onde nem mesmo teve as alfarrobas que os porcos comiam?<br />
Assim acontece também com as almas que abandonam os retos caminhos de Deus. Sofrem<br />
muito, pois quem se afasta do dever e da virtude conhecerá, mais cedo ou mais tarde, as dores<br />
do remorso e as tristezas da vida.<br />
Arrependendo-se sinceramente, no entanto, Deus o escuta e usa de bondade a alma<br />
arrependida, como o pai da parábola, que é um símbolo de nosso Pai do Céu.<br />
Que você se conserve no bom caminho, meu filho. Mas se sentir que pecou contra Deus ou<br />
contra os homens, arrependa-se com a mesma humildade do filho pródigo. Nunca imite o filho<br />
mais velho da história, que era ciumento e orgulhoso e não teve compaixão do próprio irmão<br />
arrependido.
Deus é nosso Pai Compassivo e Eternamente Amigo. Não nos ausentemos nunca de Seu Amor.<br />
Mas, se errarmos, corramos para Ele, na estrada da oração sincera, com o coração arrependido e<br />
disposto a não errar mais. Ele nos ouvirá e virá ao nosso encontro, porque não há ninguém tão<br />
bom quanto Deus. Nem há quem nos ame tanto quanto Ele.<br />
Questões que norteiam a reflexão sobre o tema: (elencar as questões)<br />
1) Por que o filho mais novo estava descontente?<br />
2) Quando saiu de casa o que o filho mais novo fez?<br />
3) O que aconteceu com o rapaz quando ele acabou com o que tinha?<br />
4) Quando foi que o rapaz se arrependeu?<br />
5) O que o pai dele fez quando o viu?<br />
6) Que o pai disse para o irmão mais velho que estava com ciúme do mais novo?<br />
7) Quando você está insatisfeito com algo em sua casa, o que você faz?<br />
Recurso didático utilizado para apresentação do conteúdo da aula: (citar o recurso e se necessário descrevê-lo)<br />
1) Narrar a parábola usando ilustração: fantoches, imagens, figuras ou outros.<br />
Fantoche: Amplie, recorte as bordas, pinte e dobre ao meio em seguida, cole um palito de picolé ou churrasco .
Atividade das crianças para fixação da reflexão (o que elas confeccionaram, fizeram...)<br />
1) Música:<br />
ABRE A JANELA DO TEU CORAÇÃO<br />
Am Dm E7 Am<br />
Quem foi que disse que a vida não é bela? Abre a janela do teu coração.<br />
Dm E7 Am<br />
Divise ao longe tanta beleza: a natureza, sublime perfeição.<br />
G7 C<br />
Não murmures tanto, vem enxugar o pranto.<br />
G7 C<br />
Há tanta gente que precisa de você.<br />
Dm Am<br />
Como se vê, sofrem os meus, sofrem os seus.<br />
E7 Am<br />
Cuidemos deles, são todos filhos de Deus.
2) Figura para colorir<br />
(Sugestão oferecida por Evangelizadores do Grupo Espírita da Amizade)