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Dezembro de 2012 - Jornal Espírita de Uberaba

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Umas, pelo simples <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> experimentar uma coisa nova. Acabam gostando,<br />

acabam ficando <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes organicamente, psicologicamente falando, se tornam<br />

drogaditos.<br />

Outras, para fugir <strong>de</strong> si mesmas, <strong>de</strong> conflitos, <strong>de</strong><br />

lutas íntimas que não conseguem solucionar.<br />

Outras, ainda, para fugir <strong>de</strong> problemas sociais,<br />

familiares.<br />

Outros porque têm medo da bomba, da bomba <strong>de</strong><br />

nêutron, da aids e <strong>de</strong> tantas outras coisas.<br />

Há indivíduos com medo <strong>de</strong> ter medo e, então, cada<br />

um tem uma razão para ir fugindo, buscando escon<strong>de</strong>rijos.<br />

Naturalmente, é preciso pensarmos que nós temos<br />

uma preocupação muito gran<strong>de</strong> com a drogadição, com as<br />

chamadas drogas pesadas, socialmente abominadas, mas<br />

costumamos dar muita guarida e elogiar mesmo as drogas<br />

socialmente aceitas. É muito raro encontrarmos um lar cristão que não tenha o seu<br />

barzinho, o seu uísque, a sua Vodka.<br />

No Brasil tem uns que resolveram esse problema fazendo uma cachaça espírita, a<br />

cachaça São Francisco, para po<strong>de</strong>r tomar seus golinhos.<br />

A gente não sabe dar uma festinha em casa, mesmo que seja o aniversário das<br />

crianças, sem o alcoólico. E a gente justifica <strong>de</strong> todas as maneiras dizendo que é para<br />

comemorar, é para festejar, é pela alegria, é por tudo.<br />

Mas também a gente não dispensa - hoje graças a Deus muita gente já o dispensa<br />

- o tabaquinho, o cigarrinho, que é charmoso. Mulher elegante fuma. E ela fica<br />

cancerosamente elegante...<br />

Homem elegante fuma. E nós vamos percebendo que a participação da família no<br />

processo <strong>de</strong> educação das novas gerações tem <strong>de</strong>ixado muito a <strong>de</strong>sejar.<br />

Ora, que autorida<strong>de</strong> terá um pai para dizer ao seu filho que não fume a marijuana,<br />

a maconha, se ele fuma o tabaco comum, que os técnicos dizem que é tão ou mais<br />

prejudicial do que a marijuana ou a maconha? As opiniões dos técnicos divergem num<br />

ou noutro ponto, mas todos dizem que as duas coisas são terríveis para a saú<strong>de</strong><br />

humana.<br />

Como é que um pai que chega alcoolizado em casa, ou que bebe em casa para<br />

não beber na rua, dando esse exemplo ao filho, po<strong>de</strong>rá criticá-lo quando este chegar<br />

embriagado, cambaleante, lambendo os lábios ressecados?<br />

Então, nós precisamos saber que só po<strong>de</strong>remos o<br />

mínimo quando ao mínimo nos <strong>de</strong>dicarmos.<br />

Comecemos o trabalho <strong>de</strong> eliminar a drogadição da<br />

Terra eliminando os nossos vícios domésticos. Falamos dos<br />

vícios materiais como o tabaco, o álcool, o excesso <strong>de</strong> todo<br />

tipo para que, gradativamente tenhamos autorida<strong>de</strong> moral<br />

para propor aos filhos uma conduta diferente.<br />

E então nós vamos verificando que todos os vícios,<br />

toda drogadição será gradativamente eliminada à medida<br />

que a educação não seja apenas artigo <strong>de</strong> livros, mas uma<br />

proposta <strong>de</strong> vida. A partir daí estaremos trabalhando para<br />

que as pessoas se fortifiquem, se fortaleçam, saiam dos<br />

medos, das fobias, das paúras, ou o que quer que<br />

chamemos, tenham confiança, não queiram fugir dos seus<br />

próprios problemas, apren<strong>de</strong>ndo a faceá-los, a arrostá-los<br />

com a dignida<strong>de</strong> que a vida nos permite ter.<br />

Se nós erramos, se cometemos algum <strong>de</strong>satino, não<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>Espírita</strong> <strong>de</strong> <strong>Uberaba</strong> – Ano 6 – Nº 75 – <strong>Dezembro</strong>/<strong>2012</strong> 13

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