Doença de Chagas - Diretoria de Vigilância Epidemiológica
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Quando suspeitar <strong>de</strong> <strong>Doença</strong> <strong>de</strong> <strong>Chagas</strong> Aguda:<br />
Quando a pessoa apresentar Febre prolongada (>7 dias) e uma ou mais das<br />
seguintes manifestações clinicas: e<strong>de</strong>ma <strong>de</strong> face ou <strong>de</strong> membros, exantema, a<strong>de</strong>nomegalia,<br />
esplenomegalia, cardiopatia aguda (taquicardia, sinais <strong>de</strong> insuficiência cardíaca),<br />
manifestações hemorrágicas, icterícia, sinal <strong>de</strong> Romaña ou chagoma <strong>de</strong> inoculação.<br />
As seguintes situações reforçam as suspeitas:<br />
Resi<strong>de</strong>nte/visitante <strong>de</strong> área com ocorrência <strong>de</strong> triatomíneos, ou<br />
No Brasil e outros Tenha países sido recentemente do Cone Sul é transfundido/transplantado cada vez<br />
ou<br />
Diante <strong>de</strong> um caso Tenha suspeito ingerido <strong>de</strong> alimento DCA proce<strong>de</strong>r: suspeito <strong>de</strong> contaminação pelo T. cruzi, ou<br />
Seja recém-nascido <strong>de</strong> mãe infectada (transmissão congênita).<br />
Notificação: Deve ser imediata, à vigilância epi<strong>de</strong>miológica municipal que notificará no<br />
Sistema <strong>de</strong> Informação <strong>de</strong> Agravos e Notificação (Sinan) e por via fax, telefone ou e-mail<br />
comunicará imediatamente à Gerência Regional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, a qual <strong>de</strong>verá informar à Divisão<br />
<strong>de</strong> <strong>Vigilância</strong> Epi<strong>de</strong>miológica do Estado que informará o Ministério da Saú<strong>de</strong>.<br />
Atenção: Os casos <strong>de</strong> reativação da doença e os casos crônicos não <strong>de</strong>vem ser<br />
notificados.<br />
Investigação: A vigilância epi<strong>de</strong>miológica municipal <strong>de</strong>verá realizar medidas <strong>de</strong> controle no<br />
local provável <strong>de</strong> infecção, <strong>de</strong> acordo com a forma <strong>de</strong> transmissão e a orientação do<br />
ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> <strong>Doença</strong> <strong>de</strong> <strong>Chagas</strong> - Guia <strong>de</strong> <strong>Vigilância</strong> Epi<strong>de</strong>miológica/SVS/MS e provi<strong>de</strong>nciar a<br />
investigação conforme orienta o fluxo abaixo:<br />
Parasitológico (– )<br />
para T. cruzi (*)<br />
Investigação epi<strong>de</strong>miológica<br />
(exposição a locais <strong>de</strong> risco,<br />
migração)<br />
Caso importado<br />
Caso suspeito DCA<br />
(fase aguda)<br />
Pesquisa <strong>de</strong> T. cruzi em sangue<br />
periférico (parasitológico) Sorologia<br />
Parasitológico (+)<br />
para T. cruzi<br />
Informar à UF<br />
<strong>de</strong> procedência Investigação<br />
entomológica<br />
domiciliar<br />
Pesquisa <strong>de</strong> DC em<br />
contatos (sangue<br />
periférico e sorologia)<br />
Caso autóctone<br />
IgM reagente/<br />
IgG reagente<br />
I<strong>de</strong>ntificação do<br />
Mecanismo <strong>de</strong><br />
transmissão<br />
Encaminhamento<br />
à Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Referência<br />
Instituir ações<br />
apropriadas<br />
<strong>de</strong> controle<br />
IgM/ IgG não<br />
reagente<br />
Descarta DC<br />
Inquérito sorológico<br />
em data oportuna<br />
(*) Exame Parasitológico (-) e com sintomatologia, investigar DCC, segundo Fluxograma para DCC – Figura 5.<br />
Fonte: SES-SC/DIVE/Gezoo<br />
Figura 4: Fluxograma para a realização <strong>de</strong> testes laboratoriais para doença <strong>de</strong> <strong>Chagas</strong> na fase aguda.<br />
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