VINHA Φ POMÓIDEAS
VINHA Φ POMÓIDEAS
VINHA Φ POMÓIDEAS
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© Reprodução sujeita a autorização<br />
Impresso na Estação de<br />
Avisos de Entre Douro e<br />
Minho<br />
Realização técnica:<br />
J. F. Guerner Moreira<br />
(Eng.º Agrónomo)<br />
Carlos Coutinho<br />
(Ag. Técnico Agrícola)<br />
Impressão e expedição:<br />
C. Coutinho, L. Monteiro<br />
ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO<br />
Circular nº 2 16 . 02. 2011<br />
<strong>VINHA</strong><br />
MANUTENÇÃO DO SOLO<br />
Dentro em breve, poder-se-á<br />
proceder à sementeira nas entrelinhas das<br />
vinhas e pomares de espécies herbáceas<br />
melhoradoras do equilíbrio da fertilidade do<br />
solo.<br />
A opção a tomar será função de<br />
vários factores a ter em conta, como por<br />
exemplo, a natureza do solo, a utilização ou<br />
não de rega, o vigor do conjunto portaenxerto/variedade.<br />
Deve proceder-se a uma preparação<br />
cuidadosa do solo. Podem ser utilizadas<br />
consociações de gramíneas e leguminosas<br />
(ferrãs, azevéns, trevos, serradelas), de<br />
preferência com sementes de variedades<br />
regionais ou locais, melhor adaptadas às<br />
condições naturais locais.<br />
O enrelvamento tem carácter<br />
preventivo relativamente às infestantes,<br />
melhora a estrutura do solo e contribui para a<br />
sua conservação, permite a existência<br />
permanente de boas condições para a<br />
entrada das máquinas nas vinhas e<br />
pomares.<br />
Os herbicidas residuais ou as<br />
misturas que os contêm, devem ser<br />
utilizados antes da rebentação. Em vinhas e<br />
pomares com enrelvamentos já instalados,<br />
estes herbicidas devem ser aplicados apenas<br />
na linha.<br />
<br />
<strong>POMÓIDEAS</strong><br />
PRINCÍPIOS DA PROTECÇÃO<br />
CONTRA O PEDRADO DAS<br />
MACIEIRAS<br />
Três objectivos principais da luta química<br />
contra o pedrado das pomóideas:<br />
evitar a instalação da doença durante o<br />
período de contaminações primárias;<br />
posicionar os tratamentos de modo<br />
preventivo, o mais próximo possível dos<br />
períodos de risco;<br />
limitar o aparecimento de resistências,<br />
praticando uma alternância de produtos tão<br />
larga quanto possível, durante todo o período<br />
em que é necessário fazer tratamentos<br />
contra o pedrado.<br />
Deve haver a maior preocupação em realizar<br />
tratamentos de qualidade<br />
dispor dos meios materiais e humanos<br />
necessários para fazer os tratamentos no<br />
momento certo;<br />
dispor de material de aplicação em boas<br />
condições, correctamente regulado;<br />
fazer uma cobertura completa de todas as<br />
árvores, não deixando partes do pomar por<br />
tratar;<br />
respeitar as doses recomendadas;<br />
seguir as indicações e recomendações<br />
transmitidas pela Estação de Avisos para o<br />
tratamento contra o pedrado.<br />
DIVISÃO DE PROTECÇÃO E CONTROLO FITOSSANITÁRIO ESTAÇÃO DE<br />
AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Quinta de S. Gens Estrada Exterior da<br />
Circunvalação, 11 846 4460 – 281 SENHORA DA HORA<br />
Telefone: 229 574 010 Fax: 229 574 029 E-mail: avisos.edm@drapn.min-agricultura.pt
SENSIBILIDADE AO PEDRADO DE<br />
ALGUMAS VARIEDADES DE<br />
MACIEIRA<br />
Variedade<br />
Sensibilida<br />
-de<br />
Variedade<br />
Muito sensível xxxx<br />
Pouco sensível x<br />
Sensível xxx<br />
Moderadamente sensível xx<br />
Resistente - R<br />
Sensibilidade<br />
Vista Bella xxxx Gloster 69 xxxx<br />
Jerseymac xxx Querina<br />
(= Florina)<br />
R<br />
Summerred xxx Improved<br />
Blackstayman<br />
201<br />
xx<br />
Snygold-<br />
Earligold<br />
X Delgollune xx<br />
Deljeni -<br />
Primgold<br />
x Freedom R<br />
Delcorf xx Braeburn xxx<br />
Akane x Fuji xx<br />
Espelho xxx Casa Nova<br />
de Alcobaça<br />
xxxx<br />
Blairmont x Golden<br />
delicious<br />
xx<br />
Prima R Newaphough<br />
- Newgold<br />
xx<br />
Ozark Gold xx Charden x<br />
Suregold - xxxx Bravo de xxxx<br />
Golden<br />
supreme<br />
Esmolfe<br />
Elstar xxx Baujade R<br />
Royal Gala e<br />
mutantes<br />
xxxx Granny Smith xxxx<br />
Delicious xxxx Reineta x<br />
vermelha<br />
Parda<br />
Reine des<br />
Reinettes e<br />
mutantes<br />
Jonagold xx Melrose e<br />
mutantes<br />
x<br />
Supermelred<br />
(Marstar)<br />
xx Gala Galaxy xxx<br />
Porta da Loja xx Rewena R<br />
Retina R Otava R<br />
Resi R Rubinola R<br />
Topaz R Resista R<br />
Goldrush R Golden<br />
Orange<br />
R<br />
Ariwa R Santana R<br />
Nela R Ecolette R<br />
Ariane R - -<br />
Nota: as variedades tidas como resistentes<br />
apresentadas a sombreado negro, geralmente<br />
não têm sido cultivadas em Portugal, embora se<br />
encontrem no circuito comercial.<br />
ARANHIÇO VERMELHO<br />
Estimativa do risco<br />
Em Protecção Integrada, deve fazer-se<br />
agora a estimativa do risco por observação e<br />
contagem dos ovos de Inverno.<br />
(A Estação de Avisos presta apoio à<br />
realização desta estimativa. Contacte-nos.)<br />
<br />
PESSEGUEIRO<br />
LEPRA DO PESSEGUEIRO<br />
Logo que se verifique um aumento da<br />
temperatura, deve começar a notar-se o<br />
aparecimento das pontas verdes ou avermelhadas<br />
no centro das escamas dos gomos foliares<br />
terminais. Deve então ser aplicada uma calda à<br />
base de cobre, (de preferência uma calda<br />
bordalesa, dada a sua maior persistência).<br />
No decorrer do desenvolvimento do<br />
pessegueiro, os novos órgãos que se vão<br />
formando, terão de ser protegidos contra esta<br />
doença, sobretudo se o tempo decorrer frio e<br />
chuvoso. Essa protecção deve ser feita com<br />
fungicidas orgânicos (dodina, enxofre, tirame ou<br />
zirame), dado que o cobre é fitotóxico para a<br />
vegetação do pessegueiro (Ver Figura 1).<br />
PIOLHO VERDE DO PESSEGUEIRO<br />
O piolho verde do pessegueiro (Myzus<br />
persicae) causa elevados prejuízos nesta cultura.<br />
provocando a esterilização, o dessecamento<br />
precoce e a queda das flores. As picadas destes<br />
piolhos nos ovários das flores e nos frutos<br />
pequenos, provocam a sua deformação. Nas<br />
variedades cujas flores têm pétalas grandes<br />
(corolas rosáceas), impede a abertura das flores.<br />
Deforma igualmente as folhas que acabam por<br />
enrolar e encarquilhar. O piolho verde é também um<br />
dos vectores do vírus que provoca a grave doença<br />
da Sharka nos pessegueiros.<br />
Deve ser aplicado um aficida específico,<br />
no estado fenológico B-C, para destruir as fêmeas<br />
fundadoras, apenas se estas forem detectadas,<br />
impedindo a sua reprodução e os ataques precoces<br />
deste piolho. Este tratamento é também eficaz<br />
contra o piolho preto (Brachycaudus persicae),<br />
cujas fêmeas começam por esta altura a reproduzirse.<br />
No combate ao piolho verde do<br />
pessegueiro, podem ser utilizados, por exemplo, os<br />
seguintes produtos: alfa-cipermetrina (FASTAC);<br />
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deltametrina (DECIS, DECIS EXPERT,<br />
DELTAPLAN); imidaclopride (PROVADO AE,<br />
GAUCHO, CONFIDOR O-TEQ, CONFIDOR<br />
CLASSIC, PROVADO PIN, KOHINOR 20 SL,<br />
COURAZE, NUPRID 200 SL, WARRANT 200 SL,<br />
COURAZE WG, NUPRID 200 SC, MASTIM,<br />
CORSÁRIO, SOLAR, CONDOR, NEOMAX); taufluvalinato<br />
(KLARTAN, MAVRIK); tiametoxame<br />
(ACTARA 25 WG). Em modo de produção<br />
biológico está homologada a azadiractina<br />
(FORTUNE AZA).<br />
<br />
BATATEIRA<br />
SENSIBILIDADE AO MÍLDIO DE<br />
ALGUMAS VARIEDADES<br />
Variedade Sensibi- Variedade Sensibilidadelidade<br />
Ackersegen S (I) Jenny S<br />
Adora S Juliette I<br />
Ágata S Kennebec S (I)<br />
Agria I Kondor S (I)<br />
Allians R Kuroda S (I)<br />
Amigo S Latona MS<br />
Aminca S Laura S (I)<br />
Arran Banner S Liseta MS<br />
Arran-Consul S Mariana I<br />
Arturia I Marine S<br />
Arubo - Markies I<br />
Astérix S (I) Monalisa S<br />
Ballade R Nicola S<br />
Baraka S Pépita S<br />
Berber S (MS) Picasso S<br />
Bellarosa - Red Magic -<br />
Bintje MS Red Scarlet S<br />
Carlita S Raja I<br />
Cérès S (I) Ramos S<br />
Charlotte S (I) Remarka S (I)<br />
Daifla I Rodéo S<br />
Désirée I (S) Romano S<br />
Ditta S (I) Rosanna S<br />
Escort S (I) Spunta MS (I)<br />
Fabula S Stemster S (I)<br />
Fresco S Simson I<br />
Gourmandine S (I) Triplo S(I)<br />
Hermes I Violete R<br />
Innovator I (S) Voyager I<br />
Jaerla MS Yona -<br />
Fontes: SRPV - Nord - Pas de Calais, 2010;<br />
http://www.europotato.org; http://varieties.potato.org.uk (2011)<br />
Legenda: MS = Muito sensível<br />
S = Sensível<br />
I = Intermédia<br />
R = Resistente<br />
<br />
RESISTÊNCIA DE ALGUMAS<br />
VARIEDADES DE BATATEIRA AOS<br />
NEMÁTODES DO GÉNERO<br />
GLOBODERA<br />
VARIEDADE RESISTÊNCIA<br />
Ackersegen Baixa<br />
Adora Baixa a elevada (apenas a G.<br />
rostochiensis raça 1)<br />
Agria Elevada a muito elevada<br />
Ambo Baixa<br />
Amigo Elevada a muito elevada<br />
Aminca Elevada a muito elevada<br />
Arran Banner Muito baixa a baixa<br />
Arran Cônsul Baixa<br />
Astérix Elevada a muito elevada<br />
Baraka Baixa<br />
Berber Elevada<br />
Bintje Baixa<br />
Carlita Elevada a muito elevada<br />
Charlotte Muito baixa a baixa<br />
Daifla Elevada<br />
Desirée Baixa<br />
Escort Baixa<br />
Fabula Elevada<br />
Hermes Baixa (muito elevada apenas a G.<br />
rostochiensis raça 5 )<br />
Jaerla Baixa (G. pallida)<br />
Muito elevada (G. rostochiensis)<br />
Kennebeck Baixa<br />
Kondor Baixa<br />
Latona Elevada a muito elevada<br />
Laura Baixa a elevada<br />
Liseta Moderada a muito elevada<br />
Maestro Elevada<br />
Mariana Baixa<br />
Marine Muito elevada<br />
Monalisa Baixa<br />
Picasso Muito baixa a baixa (G. pallida)<br />
Elevada a muito elevada<br />
(G. rostochiensis)<br />
Red Scarlet Elevada<br />
Rodeo Elevada<br />
Romano Baixa<br />
Simson Muito baixa (G. rostochiensis raça<br />
5) a muito elevada (G.<br />
rostochiensis raça 1)<br />
Spunta Baixa<br />
Stemster Baixa ; Elevada (apenas para G.<br />
rostochiensis raça 1)<br />
Triplo Elevada<br />
Fonte: http://www.europotato.org; http://www.nivaa.nl/uk ;<br />
http://www.plantdepommedeterre.org;http://www.potato2008.org<br />
(Consulte a Circular nº1/2011, pag 7)<br />
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ALFINETE (BICHA AMARELA)<br />
O alfinete (Agriotes spp.) perfura as batatas,<br />
tornando-as impróprias à comercialização e ao<br />
consumo.<br />
MEDIDAS PREVENTIVAS<br />
Proceder a uma boa mobilização do solo –<br />
lavoura e gradagem – de modo a destruir o máximo<br />
de larvas. É muito importante a protecção das aves<br />
insectívoras – piscos, lavandiscas, melros, poupas,<br />
carriças, etc. – que consomem grandes<br />
quantidades destes insectos prejudiciais à<br />
agricultura, mesmo durante os trabalhos de<br />
mobilização da terra.<br />
Uma rotação adequada das culturas pode<br />
também ajudar a diminuir as populações de alfinete.<br />
<br />
OLIVEIRA<br />
OLHO DE PAVÃO<br />
Não se recomenda nesta altura qualquer<br />
tratamento. Sendo os dois períodos importantes de<br />
contaminação o Outono e a Primavera, é inútil fazer<br />
tratamentos fora destes períodos.<br />
Na Primavera, em olivais afectados, com<br />
variedades sensíveis, aplicar produtos à base de<br />
zirame, difenoconazol ou tebuconazol. Deve ter<br />
em conta que difenoconazol e tebuconazol se<br />
podem aplicar no máximo duas vezes por ano.<br />
As caldas devem ser aplicadas em toda a<br />
copa, molhando muito bem as folhas (deixar<br />
escorrer); renovar após lavagem pela chuva.<br />
Em Protecção Integrada, deve adoptar-se o<br />
Nível Económico de Ataque de 10 a 15% de<br />
folhas com manchas (observar 300 folhas 15 por<br />
árvore em 20 árvores, no centro da parcela, à volta<br />
da copa, em cima e em baixo).<br />
O arejamento do olival dificulta a<br />
instalação da doença (podas, exposição, modo de<br />
condução das árvores, etc..).<br />
Para o combate ao olho de pavão em<br />
olivicultura biológica apenas são autorizados<br />
produtos à base de cobre.<br />
HORTÍCOLAS<br />
CEBOLA<br />
MÍLDIO DA CEBOLA<br />
É a mais grave doença da cebola e é<br />
muito vulgar atacar as jovens plantas no viveiro<br />
(cebolo). As folhas atacadas apresentam<br />
manchas alongadas, esverdeadas, que se<br />
cobrem duma penugem cinzento-violáceo. Em<br />
consequência da invasão do fungo, o cebolo<br />
acaba por tombar e por se perder. Acontece<br />
também ser transplantado cebolo afectado que<br />
vai depois, infectar a cultura final, causando a<br />
perda das cebolas, por vezes já durante a<br />
conservação.<br />
Como medida preventiva recomenda-se<br />
o arejamento do viveiro, a limpeza das ervas<br />
infestantes, transplantar o cebolo o mais cedo<br />
possível, reduzir as adubações azotadas.<br />
Em caso de necessidade, podem ser<br />
feitos tratamentos com produtos à base de<br />
azoxistrobina (QUADRIS, QUADRIS G, ORTIVA);<br />
cobre(oxicloreto) + iprovalicarbe (MELODY<br />
COBRE); folpete (FOLPAN 500 SC, FOLPAN 80<br />
WDG, FOLPETIS WG, FOLTENE, AKOFOL 80<br />
WDG, FOLPAN 50 WP AZUL, FOLPEC 50 AZUL,<br />
BELPRON F-50, FOLPEC 50, AKOFOL 50 WP,<br />
ORTHO PHALTAN); mancozebe (PENNCOZEB<br />
DG, DITHANE NEOTEC, NUFOSEBE 75 DG,<br />
MANFIL 75 WG, STEP 75 WG, FUNGITANE,<br />
PENNCOZEB 80, MANCOZAN, MANCOZEBE<br />
SELECTIS, MANCOZEBE SAPEC, NUFOZEBE 80<br />
WP, NUTHANE, FUNGÉNE, FUNGITANE AZUL,<br />
DITHANE M-45, MANGAZEB, MANCOZEB 80<br />
VALLÉS, CAIMAN WP, MANFIL 80 WP,<br />
MANZENE).<br />
LESMAS E CARACÓIS EM<br />
HORTICULTURA<br />
As lesmas e caracóis podem causar<br />
prejuízos em horticultura e floricultura, sendo<br />
bastante sensíveis culturas como alface, couves<br />
lombarda e repolhos, espinafres, morangos.<br />
A multiplicação de lesmas e caracóis é<br />
favorecida por Invernos amenos e verões húmidos.<br />
Tempo frio ou de seca é-lhes desfavorável.<br />
Lesmas e caracóis têm numerosos inimigos<br />
naturais: – insectos do solo - como os carabídeos<br />
- ouriços cacheiros, aves - como os melros - são<br />
grandes consumidores destes animais.<br />
A luta contra as lesmas e caracóis deve<br />
basear-se sobretudo em medidas preventivas: <br />
rotação de culturas eliminação dos restos de<br />
cultura eliminação dos restolhos utilização de<br />
estrumes e compostos bem curtidos controlo<br />
cuidadoso das ervas nas culturas e à volta das<br />
parcelas, de forma a eliminar todos os abrigos<br />
potenciais nas proximidades da parcela ou dentro<br />
das estufas protecção dos animais auxiliares. Os<br />
trabalhos mecânicos, como as sachas e gradagens<br />
podem perturbar a reprodução, dispersando os<br />
ovos e expondo-os ao ar, diminuindo<br />
acentuadamente as populações.<br />
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Apenas em casos de mais difícil controlo,<br />
podem ser utilizados moluscicidas, numa luta<br />
directa contra estres inimigos das culturas. Todos<br />
os estudos realizados mostram que as aplicações<br />
precoces dão melhores resultados. O<br />
moluscicida deve ser espalhado na altura da<br />
sementeira ou antes do nascimento das plantas.<br />
Depois do primeiro tratamento, é necessário vigiar<br />
as parcelas tratadas e renovar a aplicação, caso os<br />
ataques persistam ou se os grânulos tiverem sido<br />
deteriorados pelas chuvas. A aplicação no decurso<br />
da vegetação, quando as culturas estão já em<br />
desenvolvimento, são menos eficazes e permitem<br />
apenas limitar os prejuízos já declarados.<br />
<br />
PLANTAS ORNAMENTAIS<br />
EM VIVEIROS, PARQUES E JARDINS<br />
COCHONILHAS<br />
Inúmeras plantas ornamentais e aromáticas<br />
(Aloendro ou Cevadilha, Anthurium, Aralia,<br />
Asparagus, Aspidistra, Cactos, Clivia, Cotoneaster,<br />
Fetos, Ficus, Escalonia, Evonymus, Palmeiras,<br />
Cissus, Medronheiro, Pyracantha, Camélia,<br />
Chamaecyparis, Citrinos usados como decorativas,<br />
Glicínia, Groselheira, Hidrângea ou Hortênsia,<br />
Loureiro, Lilás, Roseira, Salgueiro, Thuya, Vinha-<br />
Virgem, Yucca, Hibiscus, etc.), são atacadas e<br />
frequentemente debilitadas e destruídas por<br />
cochonilhas de diversas espécies, levando ao<br />
aparecimento de extensas camadas de fumagina,<br />
que lhes retiram todo o valor decorativo ou utilitário.<br />
Algumas das cochonilhas que se encontram nas<br />
ornamentais, são também pragas de árvores de<br />
fruto e da Vinha. Como medidas preventivas,<br />
sugere-se a utilização de plantas sãs na plantação.<br />
Recomenda-se a realização de tratamentos de fim<br />
de Inverno, aplicando caldas à base de óleos<br />
minerais (CITROLE, OLEOFIX, POMOROL, KLIK<br />
80, GARBOL, TOLFIN, VEROL, SOLEOL,<br />
FITANOL).<br />
PROCESSIONÁRIA DO PINHEIRO<br />
Em culturas ornamentais e em espaços<br />
urbanos, com pequeno número de árvores<br />
atacadas, é fácil colher os ninhos à mão, cortando<br />
os ramos ou parte de ramos atacados, queimandoos<br />
de seguida.<br />
Os pelos das lagartas têm propriedades<br />
urticantes, capazes de provocar alergias, pelo que é<br />
necessário proteger-se com fato, luvas e máscara,<br />
antes de executar esta operação.<br />
HORAS DE FRIO (TEMPERATURAS<br />
INFERIORES A 7 O C)<br />
(NOVEMBRO /2010-JANEIRO/2011)<br />
Local<br />
NOVEM- DEZEM- JANEI SOMA<br />
BRO BRO -RO<br />
ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS MANUAIS<br />
(TERMOHIGRÓGRAFO)<br />
S. Martinho de Mouros<br />
- Resende<br />
228 405 335 958<br />
Ermelo – Mondim de<br />
Basto<br />
193 404 351 948<br />
Sobrado – Castelo de<br />
Paiva<br />
311 245 377 933<br />
ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS AUTOMÁTICAS ADDCON<br />
Amares - Amares 166 236 158 560<br />
Arcozêlo – Ponte de<br />
Lima<br />
180 275 212 667<br />
Santa Marinha do<br />
Zezere -Baião<br />
164 347 277 788<br />
S. Miguel da Carreira -<br />
Barcelos<br />
148 244 172 564<br />
EPA Fermil – Molares<br />
- Celorico de Basto<br />
217 352 296 865<br />
Cepões – P. de Lima 189 279 229 697<br />
Correlã – P. de Lima 182 276 238 696<br />
Paçô- Arcos de<br />
Valdevez<br />
209 294 238 741<br />
Giela– A. de Valdevez 213 300 225 738<br />
S. Torcato-Guimarães 219 270 238 727<br />
Vilar do Torno e<br />
Alentém- Lousada<br />
245 319 254 818<br />
Penso - Melgaço 200 358 264 822<br />
Prado - Melgaço 180 319 239 738<br />
Atei – Mondim de<br />
Basto<br />
243 344 287 874<br />
Paderne - Melgaço 196 361 259 816<br />
Pinheiros - Monção (1) (1) 230 (1)<br />
Perre – Viana do<br />
Castelo<br />
(1) (1) 191 (1)<br />
Oleiros- Ponte da<br />
Barca<br />
186 283 199 668<br />
S. Cosme e S.Damião<br />
– A. de Valdevez<br />
207 291 234 732<br />
Roriz – Santo Tirso 184 274 212 670<br />
Vairão – Vila do<br />
127 239 (1) 183 559<br />
Conde<br />
(1)<br />
Ganfei - Valença 183 288 201 672<br />
ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS AUTOMÁTICAS CAMPBELL<br />
Apúlia - Esposende 116 222 146 584<br />
S. Cristóvão de<br />
114 (1) 207 321<br />
Nogueira- Cinfães<br />
(1)<br />
Gatão - Amarante 204 313 244 761<br />
Troviscoso - Monção 185 156 (1) 209 550<br />
(1)<br />
Vila Boa de Quires - 208 306 (1) 514<br />
Marco de Canaveses<br />
(1)<br />
EPAMAC - Rosem –<br />
M. de Canaveses<br />
189 316 251 756<br />
S. João de Fontoura -<br />
Resende<br />
180 360 301 841<br />
EPA de Santo Tirso<br />
(1) dados incompletos<br />
167 252 201 619<br />
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PRODUTOS A UTILIZAR NO CONTROLO DA LEPRA DO PESSEGUEIRO<br />
CONFORME O ESTADO FENOLÓGICO DA CULTURA<br />
Figura 1 ▲ Produtos a utilizar no controlo da lepra do pessegueiro conforme o estado fenológico da cultura<br />
<br />
Inimigo<br />
EFICÁCIA DOS TRATAMENTOS DE<br />
INVERNO EM <strong>POMÓIDEAS</strong><br />
Produtos<br />
Piolho de S. José<br />
Adultos e ovos de<br />
Psila<br />
Ovos de Aranhiço<br />
vermelho<br />
Cobre Óleo<br />
mineral<br />
0<br />
Inimigo<br />
EFICÁCIA DOS TRATAMENTOS DE<br />
INVERNO EM PRUNÓIDEAS<br />
Produtos<br />
Cobre Óleo<br />
mineral<br />
/ Piolho de S. José 0 /<br />
0 Ovos de aranhiço<br />
vermelho<br />
0 Ovos de afídeo verde<br />
0 <br />
0 /<br />
Ovos de Afideos 0 Ovos de Anarsia 0 <br />
Ácaros eriófideos<br />
0<br />
0 Lepra e crivado / 0<br />
Pedrado / 0 Oídio 0 0<br />
Cancros 0<br />
Cancro de<br />
Fusicoccum<br />
0<br />
Oídio 0 0 Monilia 0<br />
Estado fenológico<br />
máximo<br />
C – D<br />
B – E 2<br />
Estado fenológico<br />
máximo<br />
<br />
C – D<br />
Eficácia 0 = nula = insuficiente = boa = muito boa<br />
C – D<br />
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