17.04.2013 Views

octirodae brasil 2ª edição em português – tradução do original em ...

octirodae brasil 2ª edição em português – tradução do original em ...

octirodae brasil 2ª edição em português – tradução do original em ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

OCTIRODAE BRASIL<br />

<strong>2ª</strong> EDIÇÃO EM PORTUGUÊS <strong>–</strong> TRADUÇÃO DO ORIGINAL EM ESPANHOL DE 12/05/2011


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

A RUNA TIRODAL É A RUNA QUE OS SIDDHAS<br />

LEAIS ASSINALARAM AO PONTÍFICE NIMROD<br />

DE ROSÁRIO NA ESTRATÉGIA DA OCTRA:<br />

ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL DA<br />

REPÚBLICA ARGENTINA<br />

A RUNA TIRODAL DA VITÓRIA É A RUNA QUE<br />

OS SIDDHAS LEAIS NOS ASSINALAM NESTA<br />

ESTRATÉGIA DA OCTIRODAE:<br />

ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL DE<br />

AMÉRICA E ESPANHA<br />

2


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

DOS LIVROS DE CRISTAL DE AGARTHA<br />

Tomo II<br />

O YOGA MARCIAL<br />

HIPERBÓREO<br />

CIÊNCIA INICIÁTICA DE LIBERTAÇÃO<br />

ESPIRITUAL<br />

GUSTAVO BRONDINO<br />

3


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O CAMINHO DO VIRYA BERSERKR À COMPREENSÃO GNÓSTICA DAS RUNAS<br />

NÃO-CRIADAS, ÀS VERDADES ETERNAS, À SUA CIÊNCIA DE LIBERTAÇÃO DO<br />

MUNDO DA DOR, À SEU INGRESSO COMO SIDDHA BERSERKR NA ORIGEM.<br />

4


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Camaradas, companheiros de luta! Virão, desde o pólo, As Brisas <strong>do</strong> Sul, que<br />

penetrarão rapidamente no Hom<strong>em</strong> Desperto, sussurran<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu ouvi<strong>do</strong>,<br />

<strong>em</strong> seu Espírito, o Mistério das Verdades Eternas!<br />

SEGUNDA PARTE: TOMO II<br />

ÍNDICE Pág.<br />

INTRODUÇÃO............................................................................................................. 6<br />

PRIMEIRA PARTE: VONTADE<br />

A SEMÂNTICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />

A PRIMEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA......................................................................... 10<br />

O MISTÉRIO DA SWÁSTICA HIPERBÓREA E AS TRÊS RUNAS NÃO-CRIADAS: RUNA<br />

HAGAL, RUNA SIEG E RUNA TYR................................................................................. 59<br />

SEGUNDA PARTE: VALOR<br />

A ÉTICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />

A SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA......................................................................... 95<br />

A REVERSÃO GNÓSTICA DO VIRYA BERSERKR........................................................ 108<br />

TERCEIRA PARTE: VITÓRIA<br />

A PONTÔNICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />

A RUNA DA VITÓRIA<br />

A TERCEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA........................................................................ 137<br />

O MISTÉRIO DO LABIRINTO.......................................................................................... 146<br />

A RUNA TIRODAL DA VITÓRIA: RUNA DO VIRYA BERSERKR................................... 170<br />

A TIRODALHAGAL: VITÓRIA.......................................................................................... 188<br />

QUARTA PARTE: O DRAGÃO E SUAS SERPENTES<br />

MENSAGEM FINAL......................................................................................................... 195<br />

O DRAGÃO E SUAS TRÊS CABEÇAS<br />

A TRAIÇÃO BRANCA...................................................................................................... 196<br />

A MURALHA ATLANTE-MEDITERRÂNEA............................................................................ 217<br />

5


INTRODUÇÃO<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Saudações a to<strong>do</strong>s os homens e mulheres da América e Espanha que sent<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

seu Espírito, <strong>em</strong> seu sangue, o mistério das verdades eternas. Companheiras e<br />

companheiros, camaradas, é necessário compreender a realidade que vive o Espírito e o<br />

engano que se concentra sobre os sinceros busca<strong>do</strong>res das verdades eternas, aqueles<br />

que têm <strong>em</strong> suas Vontades o valor para chegar à compreensão da Verdade Absoluta <strong>do</strong><br />

seu Eu verdadeiro. Os viryas (homens s<strong>em</strong>i-divinos) dev<strong>em</strong> compreender o engano que foi<br />

cria<strong>do</strong> sobre si mesmo. O EU é desorienta<strong>do</strong> por um Engano de A-mort na Alma criada,<br />

aprisionada no microcosmo no Universo material <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, O Uno, na ord<strong>em</strong> <strong>do</strong><br />

macrocosmo. Nesta situação se encontra o virya, aprisiona<strong>do</strong>, a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> no microcosmo<br />

e perdi<strong>do</strong>, extravia<strong>do</strong> no macrocosmo. A única solução que t<strong>em</strong> o virya para escapar desta<br />

dupla desorientação é resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto (o labirinto interior é análogo ao<br />

MICROCOSMO e seus sujeitos psicológicos e o labirinto exterior é análogo ao<br />

MACROCOSMO e suas macroestruturas culturais), se pretende DESPERTAR AO<br />

DESPERTAR. O virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> e extravia<strong>do</strong> está submeti<strong>do</strong> ao LABIRINTO e a vontade<br />

<strong>do</strong>s Senhores <strong>do</strong> Labirinto, <strong>do</strong>s Deuses Engana<strong>do</strong>res que sustentam ao virya perdi<strong>do</strong><br />

dentro <strong>do</strong> labirinto, aprisiona<strong>do</strong> ao SIGNO DA DOR, s<strong>em</strong> que possa compreender que está<br />

submeti<strong>do</strong> à lei <strong>do</strong> labirinto, e mais, s<strong>em</strong> saber que está a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> e extravia<strong>do</strong>, inclusive<br />

acreditan<strong>do</strong> ilusoriamente que está desperto e orienta<strong>do</strong>. A única possibilidade que t<strong>em</strong><br />

para escapar <strong>do</strong> terrível poder de Maya, <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> da Ilusão e <strong>do</strong> Labirinto <strong>do</strong> Terror, é<br />

resolven<strong>do</strong> este duplo enigma, interno e externo, elucidan<strong>do</strong> o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto.<br />

Este drama existencial é a realidade <strong>do</strong> virya, vive <strong>do</strong>rmin<strong>do</strong> e não saber que assim<br />

se encontra, cren<strong>do</strong> estar orienta<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> está totalmente perdi<strong>do</strong>. O virya somente<br />

poderá despertar e orientar-se se compreende o engano ao qual foi submeti<strong>do</strong> seu Espírito<br />

Eterno, quan<strong>do</strong> foi aprisiona<strong>do</strong> na ord<strong>em</strong> material, ao MACROCOSMO (labirinto exterior),<br />

<strong>em</strong> um MICROCOSMO (labirinto interior), à alma criada. Engano executa<strong>do</strong> friamente de<br />

forma implacável por uma ação traiçoeira <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá e<br />

sua Hierarquia metafísica, cujo máximo expoente é o DEMIURGO COSMOCRIADOR, O<br />

CRIADOR E SUSTENTADOR DESTE MUNDO DE ILUSÃO. Deste duplo engano padece o<br />

virya: primeiro, <strong>do</strong>rmin<strong>do</strong> e aprisiona<strong>do</strong> ao microcosmo; segun<strong>do</strong>, perdi<strong>do</strong> e extravia<strong>do</strong> no<br />

macrocosmo. De tal engano, confusão, somente escapa o virya mais valente, o que se<br />

expira a si mesmo e possa enfrentar <strong>em</strong> um combate de morte a seus carcereiros, os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res e o D<strong>em</strong>iurgo O Uno.<br />

Unicamente o virya que porte <strong>em</strong> seu sangue uma ÉTICA heróica e viril, uma<br />

VONTADE absoluta e um VALOR infinito, poderá com o Signo da Orig<strong>em</strong>, resignar o<br />

labirinto, compreender a serpente e o Dragão, resignan<strong>do</strong> o Signo da Dor e ser livre<br />

na Orig<strong>em</strong>.<br />

Estes momentos da história são os mais duros que lhe toca viver ao Espírito cativo<br />

nesta d<strong>em</strong>ente criação, Universo material, sustenta<strong>do</strong> por um D<strong>em</strong>iurgo Cosmocria<strong>do</strong>r e<br />

seus alia<strong>do</strong>s os Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. E somente os que port<strong>em</strong> um<br />

6


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

coração de gelo e um fogo frio <strong>em</strong> seu sangue, conseguirão despertar ao despertar. Os<br />

homens e mulheres nobres, que portam <strong>em</strong> seu sangue a recordação <strong>do</strong> Signo de Orig<strong>em</strong>,<br />

têm <strong>em</strong> suas mãos o poder da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, ciência gnóstica de libertação<br />

espiritual, com a qual poderão voltar a recordar o Signo da Orig<strong>em</strong>, ascender a sua gnose<br />

interior e DESPERTAR. O virya desperto, com sua gnose interior, compreenderá o inimigo<br />

exterior, aos D<strong>em</strong>ônios <strong>do</strong> Labirinto, poderá despertar ao despertar e ser livre mais além<br />

da <strong>do</strong>r e da Orig<strong>em</strong>. Esta sabe<strong>do</strong>ria permitirá aos camaradas que ainda sent<strong>em</strong> <strong>em</strong> seus<br />

sangues, <strong>em</strong> seus Espíritos a chama da verdade, que crê<strong>em</strong> na existência da Eternidade,<br />

esclarecer seus entendimentos, suas consciências, despertar e ascender à via gnóstica de<br />

liberação espiritual <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Verdades que se revelam nos Fundamentos<br />

da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea e nos textos <strong>do</strong>s Livros de Cristal de Agartha. Os viryas<br />

despertos designa<strong>do</strong>s pelos Siddhas Leais e os Senhores de Vênus t<strong>em</strong> <strong>em</strong> suas mãos o<br />

poder das verdades eternas para fazer possível sua libertação <strong>do</strong> ilusório mun<strong>do</strong> de Maya.<br />

Os camaradas que começam com o estu<strong>do</strong> destes mistérios, encontrarão o caminho<br />

iniciático que os levarão à visão noológica das verdades eternas, sabe<strong>do</strong>ria que lhes<br />

permitirá compreender com o Signo da Orig<strong>em</strong> o mistério <strong>do</strong> aprisionamento pelo<br />

encantamento, o Signo da Dor. Com o poder da sabe<strong>do</strong>ria das runas não-criadas e o<br />

segre<strong>do</strong> de sua ciência de libertação, poderá o Guerreiro Sábio libertar-se <strong>do</strong><br />

aprisionamento e <strong>do</strong> Signo da Dor.<br />

Os Homens sérios, aqueles que sintam <strong>em</strong> seu sangue o fogo frio das verdades<br />

eternas, têm <strong>em</strong> suas mãos o segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo, ciência gnóstica não-criada<br />

com a qual se faz propícia a libertação <strong>do</strong> Espírito cativo <strong>do</strong> Labirinto de Maya. Os<br />

mistérios <strong>do</strong>s Livros de Cristal e sua Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea serão revela<strong>do</strong>s aos Viryas que<br />

d<strong>em</strong>onstr<strong>em</strong> ter na sua máxima orientação estratégia uma VONTADE absoluta e um<br />

VALOR infinito, qualidades noológicas que permit<strong>em</strong> ao virya despertar ao despertar e<br />

chegar a VITÓRIA.<br />

HÁ DOIS CAMINHOS:<br />

UM É O DO GUERREIRO ERGUIDO,<br />

O OUTRO DO SACERDOTE AJOELHADO.<br />

O DO CARVALHO VENUSIANO E O DO GRAMADO DEMIÚRGICO.<br />

O DE LILITH E O DE EVA.<br />

O DO VÊNUS LVX E O DO ARQUÉTIPO ILUSÃO.<br />

O DA ÁGUIA E O DO PEIXE.<br />

O DO A- MOR E O DA PAIXÃO.<br />

O PRIMERO É O CAMINHO DO VIRYA HIPERBÓREO,<br />

O SEGUNDO DO VIRYA PERDIDO.<br />

VOCÊ, CAMARADA, DEVE FAZER SUA ESCOLHA.<br />

SAUDAÇÕES ETERNAS A TODOS OS VIRYAS DO MUNDO.<br />

7


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

8


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Com a Pedra Branca, Fria, gelada como nosso puro SANGUE ASTRAL, incrustada<br />

sobre ela a RUNA ODAL, resignamos os Bijas e Yantras, os desígnios arquetípicos,<br />

ASPECTO AMOR <strong>do</strong> ANAHATA CHAKRA.<br />

Com a Pedra Verde, raio de Luz Não-criada de nosso puro SANGUE ASTRAL<br />

HIPERBÓREO, incrustada sobre ela a RUNA TIRODAL, resignamos os Bijas e<br />

Yantras, os desígnios arquetípicos, ASPECTO BELEZA <strong>do</strong> VISHUDHA CHAKRA.<br />

Com a Pedra Negra, raio de luz prateada, Orig<strong>em</strong> <strong>do</strong> Espírito Não-Cria<strong>do</strong> e <strong>do</strong> mais<br />

puro SANGUE HIPERBÓREO, incrustada sobre ela a RUNA HAGAL, resignamos os<br />

Bijas e os Yantras, os desígnios arquetípicos, ASPECTO CONSCIÊNCIA <strong>do</strong> AJNA e<br />

<strong>do</strong> SAHASRARA CHAKRA.<br />

ESTAS TÉCNICAS RÚNICAS REALIZADAS POR UM GUERREIRO HIPERBÓREO,<br />

PERTENCENTE À ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL DE AMÉRICA E ESPANHA,<br />

POR VIRYAS BERSERKR, PERMITEM DESPERTAR AO DESPERTAR.<br />

O VIRYA INICIADO HIPERBÓREO, DENTRO DA ESTRATÉGIA ODAL, COM O PODER<br />

DO VRIL, DONO DE UMA VONTADE ABSOLUTA E UM VALOR INFINITO, PODERÁ<br />

RECUPERAR SUAS RUNAS NÃO-CRIADAS E COM ELAS MARCHAR ARMADO<br />

COMO SIDDHA BERSERKR DECIDIDAMENTE À ORIGEM.<br />

9


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O YOGA MARCIAL HIPERBÓREO<br />

SABEDORIA INICIÁTICA DE LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL<br />

PRIMEIRA PARTE: VONTADE<br />

A SEMÂNTICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />

ESCLARECIMENTO: É importante compreender que no desenvolvimento deste texto<br />

apelamos constant<strong>em</strong>ente a um estilo onde pre<strong>do</strong>mina a retórica TAUTOLÓGICA. A<br />

“tautologia” é uma afirmação redundante. Na retórica espanhola 1 , a redundância somente<br />

entende-se como uma falta de estilo, ainda que às vezes se utilize intencionalmente para<br />

dar ênfase. É especificamente este o caso pelo qual a utilizamos. A tautologia retórica que<br />

aplicamos neste texto é evident<strong>em</strong>ente redundante, mas t<strong>em</strong> a função instrutiva. Sua<br />

finalidade é reforçar a MEMÓRIA e levar à compreensão mais profunda <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>as que se<br />

tratam no desenvolvimento deste texto iniciático. Por isto, este texto requerirá <strong>do</strong> virya que<br />

t<strong>em</strong> pré-disposição gnóstica, de uma grande VONTADE para assimilar os conteú<strong>do</strong>s<br />

gnósticos que se instru<strong>em</strong> nesta SABEDORIA; mais ainda, de um grande VALOR para<br />

incorporar a sua gnose interior a Ética Hiperbórea. Este é o principal objetivo deste texto,<br />

que o virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> DESPERTE AO DESPERTAR e que incorpore definitivamente <strong>em</strong><br />

seu SANGUE a ÉTICA HERÓICA <strong>do</strong>s SIDDHAS DE AGARTHA.<br />

A PRIMEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA<br />

Camaradas, nesta primeira parte está conti<strong>do</strong> o maior mistério ao qual pode desejar saber<br />

o Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo: o <strong>do</strong>mínio das técnicas rúnicas <strong>do</strong> YOGA HIPERBÓREO, arte<br />

iniciática que permite ao virya vencer noologicamente o sujeito anímico e <strong>do</strong>minar o<br />

organismo microcósmico, apoderar-se definitivamente de suas estruturas ônticas. O virya<br />

neste Kairos da CASA DE TURDES pode despertar ao despertar; para isto, deverá libertar<br />

seu ser noológico (vontade e valor) das amarras inconscientes da alma, <strong>do</strong> ser ontológico.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA: O EU VERDADEIRO É UMA HIPÓSTASE DO EU<br />

INIFINITO, REFLEXO NÃO-CRIADO DO ESPÍRITO ETERNO. O EU VERDADEIRO É<br />

VONTADE ABSOLUTA, E O EU INFINITO É VALOR ETERNO, AMBAS AS<br />

FACULDADES NOOLÓGICAS UNIFICADAS NO ESPÍRITO ETERNO LHE ORTOGAM AO<br />

EU SUA VITÓRIA.<br />

O que dá constituição ao ser ontológico é o Eu psicológico. Por isto, é necessário<br />

compreender o que sustenta ao nosso Eu psicológico. Na realidade, é fundamental<br />

1 Nota <strong>do</strong> Tradutor: O livro <strong>original</strong> foi escrito <strong>em</strong> Espanhol.<br />

10


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ascender à vivência real da situação interna de nosso Eu psicológico. Sab<strong>em</strong>os<br />

perfeitamente, pelo que afirma a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, que a psique, a alma, é um<br />

continente de conteú<strong>do</strong>s complexos que dão constituição psíquica ao Eu psicológico, de tal<br />

maneira que nosso Eu verdadeiro está perdi<strong>do</strong>, confundi<strong>do</strong> <strong>em</strong> um <strong>em</strong>aranha<strong>do</strong> de<br />

complexos que potencializam ao processo evolutivo <strong>do</strong> microcosmo de suas energias<br />

astrais, vitais e psíquicas. Estes complexos são conteú<strong>do</strong>s psíquicos que estão unifica<strong>do</strong>s<br />

na unidade psíquica ou consciência e sustenta ao Eu psicológico, a qual anima o esqu<strong>em</strong>a<br />

de si mesmo, a consciência <strong>do</strong> pasú ou sujeito consciente.<br />

Sab<strong>em</strong>os perfeitamente, que à medida que a consciência evolui se vai produzin<strong>do</strong> o<br />

escorrimento <strong>do</strong> Eu verdadeiro, de sua energia volitiva no Eu psicológico. Assim, nossa<br />

pureza volitiva, nosso Signo da Orig<strong>em</strong> é confundi<strong>do</strong> cada vez mais no Signo da Dor à<br />

medida que nos afundamos mais e mais nesta realidade. À medida que evoluímos<br />

afirman<strong>do</strong> internamente na consciência a realidade objetiva <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> labirinto exterior,<br />

<strong>do</strong> macrocosmo, nosso mun<strong>do</strong> interior (labirinto interior) se complica cada vez mais e o Eu<br />

verdadeiro se funde nos complexos <strong>do</strong> Eu psicológico. A vontade <strong>do</strong> Eu verdadeiro é<br />

drenada pelo sujeito consciente, pela personalidade, e esta é o fundamento <strong>do</strong> Eu<br />

psicológico. Isto afirma a perda <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>, dificulta a possibilidade de retorno à<br />

Orig<strong>em</strong> e afirma o aprisionamento definitivo no Signo da Dor, no mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo.<br />

Portanto, isto ocasiona o esquecimento de nossa linhag<strong>em</strong> espiritual e maior grau de<br />

confusão, a tal ponto de apagar-se toda a possibilidade de libertação de nosso Eu<br />

verdadeiro, hipóstase <strong>do</strong> Espírito esfera reverti<strong>do</strong>.<br />

Agora, o que é o Eu psicológico? O que lhe sustenta e lhe ortoga realidade objetiva,<br />

ontológica, a nosso ser, à persona ou personalidade?<br />

Para responder a esta pergunta dev<strong>em</strong>os considerar a análise anterior. Indubitavelmente o<br />

indivíduo como ser integral participa de um esqu<strong>em</strong>a de si mesmo representa<strong>do</strong> no seu Eu<br />

psicológico, e t<strong>em</strong>os afirma<strong>do</strong> que o mesmo se sustenta pela energia que lhe aporta o Eu<br />

verdadeiro, o qual se encontra hipostasia<strong>do</strong>, aprisionan<strong>do</strong> suas forças noológicas sobre o<br />

Eu psicológico. De tal maneira que é impossível desde a perspectiva atual <strong>do</strong> virya<br />

perdi<strong>do</strong>, distinguir o Eu verdadeiro <strong>do</strong> Eu psicológico, porque o mesmo está mergulha<strong>do</strong> na<br />

consciência ou sujeito consciente, <strong>em</strong> si mesmo.<br />

Aqui se acha o ponto nevrálgico que é fundamental compreender para chegar à resposta<br />

anterior. Vejamos o que apóia nosso Eu psicológico, o que constitui o esqu<strong>em</strong>a de si<br />

mesmo, nossa personalidade. A mesma está determinada pelas imagens de si mesmo<br />

armazenadas na m<strong>em</strong>ória, na recordação que o virya perdi<strong>do</strong> t<strong>em</strong> de si mesmo.<br />

Recordações que na m<strong>em</strong>ória arquetípica se baseiam no conteú<strong>do</strong> filogenético de si<br />

mesmo; na m<strong>em</strong>ória cultural se baseiam nos conteú<strong>do</strong>s culturais que formam o sujeito<br />

cultural de si mesmo; e na m<strong>em</strong>ória consciente os conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> sujeito consciente<br />

estruturam a história de si mesmo. Todas estas imagens depositadas na esfera de sombra,<br />

no inconsciente particular, compõ<strong>em</strong> o esqu<strong>em</strong>a de si mesmo ao qual pod<strong>em</strong>os resumir<br />

desta maneira: nossa história racial, o sangue de onde provimos, nossos ancestrais, nossa<br />

11


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

família, a história de nossa família, nossos irmãos, tios, parentes, nossa esposa ou esposo,<br />

nossos amigos, nossa educação, o lugar onde nasc<strong>em</strong>os, a cidade onde viv<strong>em</strong>os ou<br />

fomos cria<strong>do</strong>s, o colégio onde estudamos, nossas posses materiais, a casa, o carro, o<br />

dinheiro, o status social, a profissão que exerc<strong>em</strong>os, a pátria, o esta<strong>do</strong>, nossas idéias ou<br />

ideologias, o que pensam os d<strong>em</strong>ais sobre este mesmo, o que este crê sobre si mesmo,<br />

nossas aflições, nossas <strong>do</strong>res, nossos gostos e prazeres, nosso nome, nossa idade, a<br />

imag<strong>em</strong> que t<strong>em</strong>os de si mesmo, se somos lin<strong>do</strong>s, feios, magros ou gor<strong>do</strong>s, altos ou<br />

baixos, etc. Tu<strong>do</strong> isto e muito mais são idéias, símbolos que integram nossa PERSONA,<br />

nosso ESQUEMA DE SI MESMO. Todas estas “coisas” nos <strong>do</strong>tam desta falsa sensação<br />

de unidade psicológica, afirmam o Eu psicológico, nos dão a sensação de unidade <strong>do</strong><br />

SER, criam a imag<strong>em</strong> deste; mas esse si mesmo, se b<strong>em</strong> que representa nosso esqu<strong>em</strong>a<br />

óptico atual, a realidade de si mesmo, não é a verdade nua de nosso VERDADEIRO EU<br />

ESPIRITUAL, não é mais que o desenvolvimento <strong>do</strong> sujeito anímico. Compõ<strong>em</strong> estas<br />

“coisas” os múltiplos esqu<strong>em</strong>as <strong>do</strong> labirinto interior, o Plano que existe para desintegrar<br />

nosso EU verdadeiro no ser psicológico, na personalidade, nas falsas imagens<br />

constituintes <strong>do</strong> EU psicológico, a persona, o indivíduo. Finalmente, logo depois de evoluir<br />

e de afirmar estas idéias de si mesmo, comprovamos que este não é mais que o projeto <strong>do</strong><br />

D<strong>em</strong>iurgo, o Plano que o Cria<strong>do</strong>r t<strong>em</strong> para nossa alma criada. Plano cujo fim é evoluir a<br />

alma até a ENTELEQUIA MANÚ.<br />

Neste esta<strong>do</strong> de confusão estratégica, poder chegar ao Eu verdadeiro e a VERDADE<br />

ABSOLUTA DE SI MESMO, ao SELBST, é quase impossível quan<strong>do</strong> a vontade está<br />

identificada com os processos entelequiais de nosso ser anímico. O virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> e<br />

perdi<strong>do</strong> se distancia cada vez mais de sua INDIVIDUALIZAÇÃO, de poder desintegrar as<br />

máscaras que compõ<strong>em</strong> a si mesmo, a personalidade, de resolver o labirinto interior, de<br />

resignar os caminhos (complexos) que constitu<strong>em</strong> a falsa imag<strong>em</strong> de si mesmo, de<br />

resignar os símbolos que integram nosso esqu<strong>em</strong>a de consciência, nosso sujeito cultural e<br />

nosso sujeito consciente.<br />

Este conjunto de “coisas” sobre a que descansa nossa percepção ilusória deste, são todas<br />

“coisas” t<strong>em</strong>porais, quer dizer, não permanecerão além de nossa vida pessoal ou de nossa<br />

linhag<strong>em</strong> familiar; então o que nos sustenta, aquilo que nos afirma nominalmente nosso<br />

ser é fatalmente t<strong>em</strong>poral.<br />

Nimrod de Rosário, Pontífice Máximo, descreve perfeitamente este processo, e pod<strong>em</strong>os<br />

verificá-lo nesta figura que d<strong>em</strong>onstra o esta<strong>do</strong> interior <strong>do</strong> virya.<br />

12


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Nimrod afirma: “Nós vamos à busca <strong>do</strong> imutável, <strong>do</strong> eterno e imperecível. Sobre o que<br />

então deverá se sustentar? Resposta: sobre a expressão daquilo que é Eterno, sobre a<br />

expressão <strong>do</strong> Espírito. Então, uma das tarefas urgentes é diferenciar no nosso mun<strong>do</strong><br />

interno, o que é perecível e o que é eterno, sustentan<strong>do</strong>-se unicamente sobre aqueles<br />

entes que representam ao eterno, e isso se alcançara unicamente manten<strong>do</strong>-se <strong>em</strong><br />

ALERTA com VONTADE”.<br />

Aqui me v<strong>em</strong> a m<strong>em</strong>ória a famosa expressão <strong>do</strong> mestre Nietzsche: “A Vontade <strong>do</strong> Poder”<br />

(“The Will of Power”). A que poder se referia? Acaso seria o poder econômico, político ou<br />

qualquer outra associação cultural da palavra Poder? Ali t<strong>em</strong> uma chave, pois se refere ao<br />

Poder <strong>do</strong> Espírito como expressão, como ato da vontade <strong>do</strong> SER de nosso Espírito,<br />

Espírito sobre a matéria, Império sobre o Caos Social? A VONTADE é a expressão <strong>do</strong><br />

ETERNO, assim como o VALOR e a VERDADE. To<strong>do</strong>s estes valores têm sua orig<strong>em</strong> no<br />

eterno e imperecível, daí que as culturas influenciadas ou dirigidas pelo Pacto de Sangue<br />

tiveram estes valores como seus pilares e diretrizes estratégicas.<br />

13


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

De onde v<strong>em</strong> o Eterno <strong>em</strong> nosso ser? Resposta: da imag<strong>em</strong> <strong>do</strong> Eu infinito, e como infinito<br />

não liga<strong>do</strong> ou condiciona<strong>do</strong> a nenhuma expressão cultural, livre de condicionamentos da<br />

cultura, condicionamentos de nossa personalidade, <strong>do</strong> que pensamos sobre nós, <strong>do</strong> resto<br />

<strong>do</strong> cosmo que nos circunda ou <strong>do</strong> que alcançamos a ver, e <strong>do</strong>s conceitos préestabeleci<strong>do</strong>s<br />

de inclusive o que não alcançamos ver, quer dizer, <strong>do</strong> que cr<strong>em</strong>os que o<br />

mun<strong>do</strong> é mais além de nossas fronteiras sensoriais, e que s<strong>em</strong> <strong>em</strong>bargo, t<strong>em</strong>os construí<strong>do</strong><br />

como cultura abordagens ontológicas sobre o que não sab<strong>em</strong>os. Este é o trabalho da<br />

ciência pura e de seus sacer<strong>do</strong>tes, cientistas, físicos quânticos, biólogos, microbiologistas,<br />

etc.; to<strong>do</strong>s especulan<strong>do</strong> sobre o mun<strong>do</strong> além de nossas esferas sensoriais, construin<strong>do</strong><br />

teo-rias e fórmulas que não faz<strong>em</strong> mais que manter <strong>em</strong> nossas mentes a ilusória<br />

percepção de que pod<strong>em</strong>os conhecer tu<strong>do</strong>. Falsa presunção da ciência atual.<br />

O infinito se abre como um abismo debaixo de nossos pés, e sobre Ele não pod<strong>em</strong>os<br />

pisar. Terá que deixar a casca <strong>do</strong> ESQUEMA DE SI MESMO-ALMA para tomar o OVNI <strong>do</strong><br />

SELBST, a esfera Ehre de vontade e ação puras, noológicas, o Espírito. Somente um<br />

veículo tal poderá sobreviver à dissolução da alma no abismo <strong>do</strong> infinito atual de nosso<br />

próprio Espírito. Aquele é eterno, imutável, imperecível, imortal mais além <strong>do</strong>s Pralayas<br />

Cósmicos, <strong>do</strong> fim <strong>do</strong>s processos evolutivos <strong>do</strong> Cosmo e de tu<strong>do</strong> o que ele contém.<br />

A solução final está então no EHRE e sua possibilidade de ascender ao kairos da<br />

iniciação; este somente se dará na medida de haver compreendi<strong>do</strong> até nos processos mais<br />

profun<strong>do</strong>s de nossa mente que estamos sustenta<strong>do</strong>s sobre um esqu<strong>em</strong>a ilusório, e que o<br />

real está mais além das fronteiras da alma, <strong>em</strong> um ponto gnóstico que a Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea chama SELBST.<br />

Depois desta análise rúnica que o Pontífice faz <strong>do</strong> Eu psicológico e da ação que deve<br />

desencadear o Guerreiro Hiperbóreo para fazer REAL sua libertação, afirmamos que o<br />

virya, com a ciência gnosiológica da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, t<strong>em</strong> o poder para liberar o Eu<br />

das amarras da personalidade, e neste Kairos de guerra e libertação, os Siddhas de<br />

Agartha nos ortogam a ciência da Pontônica Hiperbórea estruturada no poder <strong>do</strong> YOGA<br />

HIPERBÓREO, sabe<strong>do</strong>ria que permite ao Guerreiro Sábio ascender a seu Eu Infinito e a<br />

seu Espírito Eterno, compreenden<strong>do</strong> assim o poder das RUNAS NÃO-CRIADAS.<br />

Resignan<strong>do</strong> sua personalidade, o virya resigna as máscaras psicológicas que pulverizam o<br />

EU, ao ser ontológico, ao microcosmo. Máscaras onde está fragmenta<strong>do</strong> o Eu verdadeiro<br />

<strong>em</strong> uma multiplicidade de formas anímicas e psicológicas (complexos de si mesmo),<br />

estruturadas à personalidade, a sua alma criada e ao microcosmo. Libertan<strong>do</strong> ao EU<br />

VERDADEIRO <strong>do</strong> ser psicológico, o virya cria uma ponte, uma estrutura real (Escada<br />

Caracol) que lhe permite superar o abismo, o LABIRINTO que separa ao Eu verdadeiro <strong>do</strong><br />

Eu infinito. Livre <strong>do</strong> labirinto interior, o virya se afirma <strong>em</strong> seu ser noológico, vinculan<strong>do</strong>-se<br />

carismaticamente com seu EU INFINITO, afirman<strong>do</strong> definitivamente sua força não-criada<br />

no EU VERDADEIRO (ser noológico), sentin<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu SANGUE a Mística não-criada<br />

aportada pelo selbst (verdade eterna de si mesmo). O selbst é a verdade eterna <strong>do</strong> virya, e<br />

nele subjaz sua Mística heróica, a verdade <strong>do</strong> que ELE é; poder que representa um aporte<br />

infinito de VONTADE E VALOR que permite ao virya compreender e <strong>do</strong>minar o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

14


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

CERCO e o Mistério <strong>do</strong> ÂNGULO RETO, ciências rúnicas Hiperbóreas com as quais se<br />

isola ao EU verdadeiro <strong>do</strong> sujeito consciente e das estruturas anímicas <strong>do</strong> ser ontológico,<br />

libertan<strong>do</strong> seu Espírito das pesadas correntes que o t<strong>em</strong> aprisiona<strong>do</strong> ao microcosmo e ao<br />

macrocosmo. O virya liberta<strong>do</strong> das correntes da personalidade isola seu Eu verdadeiro<br />

crian<strong>do</strong> um CERCO RÚNICO, uma arquitetura interior baseada <strong>em</strong> uma estrutura RÚNICA<br />

AMURALHADA, UM CERCO ODAL, espaço interior libera<strong>do</strong>, arquêmona ODAL, Opidium<br />

interior no qual o virya alcança sua máxima orientação estratégica, ascenden<strong>do</strong> a sua<br />

GNOSE INTERIOR. Ação interior no qual o virya situa<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua arquêmona ODAL está<br />

ISOLADO das interferências anímicas <strong>do</strong> sujeito consciente, da alma. Neste espaço interior<br />

amuralha<strong>do</strong> pelas runas não-criadas, o virya poderá relacionar-se carismaticamente com<br />

as forças espirituais aportadas pela Mística heróica que retiram as correntes de seu EU<br />

VERDADEIRO, situação que lhe permite reorientar-se até seu EU INFINITO, e voltar a<br />

construir sua ponte metafísica (Escada Caracol, Escada Infinita) pela qual poderá passar<br />

pelo terrível labirinto, superar a distância que o separa <strong>do</strong> seu ESPÍRITO ETERNO.<br />

A realização <strong>do</strong> virya e sua libertação se alcançam quan<strong>do</strong> o virya se consubstancia com o<br />

poder não-cria<strong>do</strong> que v<strong>em</strong> da Mística <strong>do</strong> Paráclito, força noológica que afirma o EU<br />

VERDADEIRO no EU INFINITO, nas colunas de seu Espírito Eterno, VONTADE, VALOR e<br />

VITÓRIA.<br />

Esta libertação é uma ação de reintegração noológica, de reversão gnóstica<br />

interior onde o virya, desperta ao despertar, transforman<strong>do</strong> seu sangue <strong>em</strong><br />

Vril, sua vontade <strong>em</strong> puro valor, seu microcosmo finito <strong>em</strong> um cosmo infinito,<br />

seu ser cria<strong>do</strong> <strong>em</strong> ser não-cria<strong>do</strong>. O virya se reverte a si mesmo e transmuta<br />

seu ser s<strong>em</strong>idivino, seu tipo cria<strong>do</strong> <strong>em</strong> SIDDHA NÃO-CRIADO.<br />

A verdadeira libertação é a DEIFICAÇÃO DO EU EGÓICO. Sab<strong>em</strong>os perfeitamente que a<br />

Fraternidade Branca Universal de Chang Shambalá e suas escolas esotéricas da<br />

SINARQUIA MUNDIAL propõ<strong>em</strong> o HATHA YOGA ou KUNDALINI YOGA aos viryas<br />

perdi<strong>do</strong>s, adeptos da Loja BRANCA. Esta ciência esotérica é o conhecimento que permite<br />

ao virya perdi<strong>do</strong>, engana<strong>do</strong> nas falsas pr<strong>em</strong>issas de libertação <strong>do</strong>s Siddhas de Chang<br />

Shambalá e <strong>do</strong>s sacer<strong>do</strong>tes das fraternidades sinistras da Fraternidade Branca Universal,<br />

alcançar certos esta<strong>do</strong>s de evolução anímica e de perfeição ôntica que os aproxima da<br />

enteléquia, da iluminação de suas almas criadas. Em contrapartida, para o Virya<br />

Hiperbóreo estas técnicas esotéricas significam a destruição e supressão total de toda<br />

possibilidade de libertação de seu Espírito Não-Cria<strong>do</strong> da ord<strong>em</strong> criada.<br />

To<strong>do</strong>s os inicia<strong>do</strong>s, adeptos da Fraternidade Branca Universal ou qualquer de suas<br />

lojas esotéricas dirigidas metafisicamente pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá e<br />

fisicamente pelos seus maestros de sabe<strong>do</strong>ria, os Sacer<strong>do</strong>tes Golen (Sacer<strong>do</strong>tes<br />

brahmanes ou levitas; com sua FINALIDADE QUE É A FÉ, persegu<strong>em</strong> A PERFEIÇÃO<br />

FINAL da obra <strong>do</strong> Cria<strong>do</strong>r seu Deus e buscam degradar a humanidade para sacrificá-la),<br />

s<strong>em</strong> importar a extração mística religiosa da qual provenham, sejam <strong>do</strong> Oriente ou<br />

15


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Ocidente, serão instruí<strong>do</strong>s nesta ciência <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res se pretend<strong>em</strong> ser um<br />

Inicia<strong>do</strong> sinarca e ascender na escala hierárquica da Fraternidade Branca de Chang<br />

Shambalá.<br />

De mo<strong>do</strong> sintético, descrever<strong>em</strong>os esta ciência da Sinarquia Religiosa Mundial <strong>do</strong>s<br />

Atlantes Morenos e tratar<strong>em</strong>os de descrever suas escolas e a finalidade que os sacer<strong>do</strong>tes<br />

inscreveram nelas. O virya desperto (hom<strong>em</strong> s<strong>em</strong>idivino Hiperbóreo) deve compreender<br />

que esta explicação é ESTRATÉGICA, t<strong>em</strong> a missão de levar o virya a uma compreensão<br />

S<strong>em</strong>ânticas da mentira e <strong>do</strong> engano que se concentra nestas práticas <strong>do</strong> yoga sinárquico e<br />

de suas múltiplas linguagens arquetípicas culturais criadas a partir dela.<br />

O Yoga é um <strong>do</strong>s seis dárshanas ou Doutrinas Tradicionais <strong>do</strong> Hinduísmo. Se b<strong>em</strong><br />

tomarmos o Hinduísmo como ponto de partida, dev<strong>em</strong>os considerar que este méto<strong>do</strong> é<br />

anterior inclusive à Atlântida. Na Atlântida se executava este sist<strong>em</strong>a de conscientização<br />

<strong>do</strong> microcosmo, existin<strong>do</strong> o YOGA MARCIAL HIPERBÓREO, ciência rúnica marcial que<br />

executava os ATLANTES BRANCOS (casta guerreira) e o YOGA SINÁRQUICO que<br />

executava os ATLANTES MORENOS (casta sacer<strong>do</strong>tal), que é o que desencadeou os<br />

sist<strong>em</strong>as que vamos desenvolver neste capítulo.<br />

Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res transmitiram esta ciência aos Sacer<strong>do</strong>tes Golen <strong>do</strong> Pacto<br />

Cultural, e de suas <strong>do</strong>utrinas se derivaram todas as religiões orientais, politeístas e<br />

monoteístas; de tal maneira que o YOGA é a mãe das religiões. Estes conhecimentos<br />

foram transmiti<strong>do</strong>s <strong>em</strong> diferentes eras ou Yugas, e seus méto<strong>do</strong>s se adaptaram de acor<strong>do</strong><br />

a raça raiz que os assimilava. Por isto exist<strong>em</strong> diferentes tipos de yoga e cada uma deles<br />

se adaptou <strong>em</strong> um Yuga (Idade <strong>do</strong> Ouro, da Prata, <strong>do</strong> Bronze e <strong>do</strong> Ferro) a uma RAÇA EM<br />

PARTICULAR. Isto permitiu desencadear <strong>em</strong> cada perío<strong>do</strong> ou Yuga determina<strong>do</strong>s<br />

ARQUÉTIPOS sobre as estruturas anímicas de uma raça e especialmente sobre o<br />

microcosmo <strong>do</strong> pasú ou virya perdi<strong>do</strong>.<br />

Segun<strong>do</strong> seus praticantes, o yoga ortoga como resulta<strong>do</strong> a “união ou integração da<br />

alma individual com Deus”.<br />

Tipos de Yoga<br />

Os sist<strong>em</strong>as de Yoga que se consideram fundamentais ou clássicos são os<br />

seguintes:<br />

- Rāja Yoga<br />

- Haṭha Yoga<br />

- Jñāna Yoga<br />

- Karma Yoga<br />

- Bhakti Yoga<br />

Dev<strong>em</strong>os considerar, que se b<strong>em</strong> nomeamos estes yogas, pod<strong>em</strong>os resumi-los <strong>em</strong><br />

quatro grandes sist<strong>em</strong>as, corresponden<strong>do</strong> cada um deles a um perío<strong>do</strong> ou Yuga. Isto<br />

16


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

responde simplesmente à formação evolutiva <strong>do</strong> macrocosmo e <strong>do</strong> microcosmo que está<br />

determinada pela quadrangularidade da esfera de sombra macrocósmica e microcósmica.<br />

Ao Hatha Yoga se corresponde a Idade <strong>do</strong> Ferro, ao Bhakti Yoga a Idade <strong>do</strong> Bronze, ao<br />

Rāja Yoga a Idade da Prata e ao Jñana Yoga a Idade <strong>do</strong> Ouro. Mas dev<strong>em</strong>os ter presente,<br />

que neste perío<strong>do</strong> da evolução onde se aproxima a BATALHA FINAL, estes quatro<br />

sist<strong>em</strong>as estão presentes na atualidade; e os inicia<strong>do</strong>s sinárquicas para ascender a sua<br />

máxima evolução anímica, são instruí<strong>do</strong>s nestas quatro escolas ou sist<strong>em</strong>as de perfeição<br />

ontológica.<br />

Rāja Yoga<br />

O Rāja Yoga (lit., Yoga régio, onde ''Rāja'': rei), também conheci<strong>do</strong> como ''yoga<br />

mental'', é a via da introspecção, é o yoga mais evoluí<strong>do</strong>. Em suas técnicas o inicia<strong>do</strong><br />

sinárquica ascende à enteléquia Manú. O praticante investiga sua mente exploran<strong>do</strong> a<br />

consciência <strong>em</strong> suas diferentes manifestações: consciente e inconsciente. Neste Yoga, o<br />

inicia<strong>do</strong> dirige a atenção até o interior, longe da distração mundana, com o objetivo de<br />

compreender a natureza humana e atingir o “Samādhi” (completa absorção), iluminação,<br />

união mística com o divino. Literalmente, não significa “percepção supraconsciente”.<br />

Tampouco é a forma aparente irradian<strong>do</strong> a singular relevância <strong>do</strong> vazio. O “Samādhi” é o<br />

máximo expoente <strong>do</strong> yoga, é a realização última, o esta<strong>do</strong> de perfeição ôntico onde o ser<br />

<strong>do</strong> individuo, o microcosmo, se encontra absorvi<strong>do</strong> dentro <strong>do</strong> EU <strong>do</strong> macrocosmo, sen<strong>do</strong><br />

Uno com seu Cria<strong>do</strong>.<br />

Costuma-se identificar ao Rāja Yoga com o Aṣṭāṅga Yoga, descrito por Patañjali.<br />

Isto é uma imprecisão, já que o Rāja Yoga é uma categoria mais ampla que engloba<br />

também outros sist<strong>em</strong>as como Kundalinī Yoga, Kriyā Yoga, Mantra Yoga e Dhyana Yoga.<br />

Haṭha Yoga<br />

Na continuação os diferentes sist<strong>em</strong>as que são caminhos <strong>do</strong> yoga sinárquico:<br />

O Haṭha Yoga é o Yoga mais difundi<strong>do</strong> <strong>em</strong> tu<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, conheci<strong>do</strong> por seus<br />

“āsanas” (“posições corporais”). Trata-se de um sist<strong>em</strong>a de posturas físicas cujo propósito<br />

é conseguir que o corpo esteja apto para a meditação. As “āsanas” geram serenidade<br />

física e mental, de tal forma que o Yogui devoto possa sentar-se durante várias horas <strong>em</strong><br />

uma postura de meditação s<strong>em</strong> sofrer fadiga ou inquietude. Dois de seus “āsanas”<br />

principais são “padmāsana” (“posição de lótus”) e o “Sūriá Namaskar” (“saudação ao sol”).<br />

Atualmente o Haṭha Yoga enfatiza o relaxamento.<br />

Jñāna Yoga<br />

O Jñāna Yoga (conhecimento) se aplica tanto <strong>em</strong> contextos sagra<strong>do</strong>s como laicos.<br />

Vincula<strong>do</strong> com o termo yoga, pode-se referir à aprendizag<strong>em</strong> ou conhecimento conceitual<br />

e a mais elevada sabe<strong>do</strong>ria, visão intuitiva ou gnose, ou seja, uma espécie de<br />

17


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

conhecimento liberta<strong>do</strong>r ou intuição. Ocasionalmente, o Jñāna Yoga é comparável até<br />

mesmo com a Realidade última.<br />

Karma Yoga<br />

O Karma Yoga, “yoga da ação”, ou melhor, “yoga <strong>do</strong> serviço”, é a dedicação<br />

completa das atividades, as palavras e a mente a Deus. O Karma Yoga não é a atividade<br />

dedicada ao b<strong>em</strong>.<br />

Segun<strong>do</strong> o hinduísmo, as boas obras (ou bom karma) não levam a Deus, senão a<br />

uma seguinte reencarnação <strong>em</strong> melhores condições de vida, enquanto que as atividades<br />

pecaminosas (ou mal karma) levam a uma reencarnação <strong>em</strong> piores condições de vida.<br />

O Karma Yoga não produz reações materiais, senão que libera a alma e lhe permite,<br />

no momento da morte, voltar com Deus.<br />

Bhakti Yoga<br />

O Bhakti Yoga é o ''yoga devocional''. A diferença entre o Karma Yoga e o Bhakti<br />

Yoga é muito sutil, ainda que ambos os tipos de praticantes dediqu<strong>em</strong> suas atividades ao<br />

“Absoluto”. Aos praticantes da devoção lhes interessam um conhecimento mais esotérico<br />

da natureza de Deus e de suas atividades, provenientes de desenvolvimentos mais<br />

modernos <strong>do</strong>s Vedas. Deste sist<strong>em</strong>a nasceram as religiões monoteístas.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA afirma: to<strong>do</strong>s estes sist<strong>em</strong>as filosóficos místicos<br />

religiosos, de características éticas devocionais, cont<strong>em</strong>plativos, cumpr<strong>em</strong> com a finalidade<br />

essencial, levar o adepto, o praticante destas técnicas <strong>do</strong> yoga sinárquico a alcançar <strong>em</strong> si<br />

mesmo a autonomia ôntica e a enteléquia Manú; esta<strong>do</strong> interior no qual o EU e sua<br />

capacidade volitiva se identificam totalmente, plenamente com seu Deus Cria<strong>do</strong>r da ord<strong>em</strong><br />

material, o D<strong>em</strong>iurgo O Uno, o Cria<strong>do</strong>r <strong>do</strong> macrocosmo. Em to<strong>do</strong>s os cre<strong>do</strong>s religiosos da<br />

Fraternidade Branca Universal de Chang Shambalá, o hom<strong>em</strong> e a mulher nestes <strong>do</strong>gmas<br />

ca<strong>em</strong> confina<strong>do</strong>s e sacraliza<strong>do</strong>s ao culto e ao mito que sustenta o seu <strong>do</strong>gma, o Deus <strong>do</strong><br />

mito e sua <strong>do</strong>utrina religiosa, servin<strong>do</strong> devotamente a seus “mestres”, sumos sacer<strong>do</strong>tes,<br />

hierarquias que dirig<strong>em</strong> a Fraternidade Branca Universal, gurus que respond<strong>em</strong> aos<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res e a sua ideologia d<strong>em</strong>iúrgica. Nestas <strong>do</strong>utrinas <strong>do</strong>gmáticas, <strong>em</strong> seus<br />

cre<strong>do</strong>s religiosos, o virya desorienta<strong>do</strong> neles vive a realidade <strong>do</strong> mito. Está fagocita<strong>do</strong> pelo<br />

Deus <strong>do</strong> mito e pelo argumento ideológico esotérico que sustenta ao mito. Vive ao mo<strong>do</strong><br />

de vida que lhe impõe o Deus <strong>do</strong> seu mito sagra<strong>do</strong> e se estrutura às normas morais que<br />

lhe impõ<strong>em</strong> seus Sacer<strong>do</strong>tes Golen. Neste virya perdi<strong>do</strong>, sua vontade, está à mercê <strong>do</strong>s<br />

sacer<strong>do</strong>tes Golens e da Sinarquia Religiosa, das Hierarquias metafísicas da “Loja Branca<br />

Universal”. Os viryas neste engano, submeti<strong>do</strong>s ao Labirinto de Maya, são reduzi<strong>do</strong>s<br />

volitivamente a sua mínima expressão. O virya nestas fraudes esotéricas religiosas de<br />

Maya, perdi<strong>do</strong> no mito e na sua “verdade metafísica” (no Deus <strong>do</strong> mito), segue<br />

devotamente a linha, o caminho que o indicam seus “mestres de sabe<strong>do</strong>ria”. Cren<strong>do</strong><br />

18


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

totalmente <strong>em</strong> suas ideologias e crenças, nas promessas de seus prega<strong>do</strong>res, os quais lhe<br />

promet<strong>em</strong> a salvação, sua redenção, não compreende que estas linhas esotéricas da<br />

Sinarquia Universal somente o levam a sua perdição, sua destruição. O virya perdi<strong>do</strong>, por<br />

estar <strong>do</strong>rmin<strong>do</strong>, seguin<strong>do</strong> inconscient<strong>em</strong>ente estes desígnios religiosos se distancia<br />

definitivamente da individualização e de sua libertação. O virya preso pelo símbolo sagra<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>do</strong>gma Sacer<strong>do</strong>tal, <strong>do</strong> mito que o t<strong>em</strong> captura<strong>do</strong>, seduzi<strong>do</strong>, é fagocita<strong>do</strong> pelos<br />

argumentos filosóficos e religiosos de seus mitos sacer<strong>do</strong>tais. Vive de acor<strong>do</strong> à “verdade<br />

metafísica”, que afirma este mo<strong>do</strong> de vida como a única realidade que leva à libertação, à<br />

salvação, verdade que somente se sustenta na MENTIRA, no mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Sacer<strong>do</strong>tes<br />

Golen, a<strong>do</strong>ra<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Deus da Matéria, <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. O<br />

virya perdi<strong>do</strong>, drenada a sua vontade nestes mitos sacer<strong>do</strong>tais, é incorpora<strong>do</strong><br />

definitivamente à seus <strong>do</strong>gmas e cre<strong>do</strong>s, servin<strong>do</strong> devotamente ao serviço das ordens <strong>do</strong><br />

Pacto Cultural Sacer<strong>do</strong>tal da Sinarquia Mundial e transcorre toda a sua vida s<strong>em</strong> n<strong>em</strong><br />

sequer saber que está totalmente a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> e engana<strong>do</strong>. O virya perdi<strong>do</strong> que crê<br />

firm<strong>em</strong>ente que nestes <strong>do</strong>gmas arquetípicos está o caminho da libertação, s<strong>em</strong> saber que<br />

nesta está a ciência <strong>do</strong> engano, se entrega definitivamente ao SIGNO DA DOR;<br />

acreditan<strong>do</strong> nestas verdades metafísicas, se entrega com devoção ao culto e aos <strong>do</strong>gmas,<br />

ao cre<strong>do</strong> religioso estrutura<strong>do</strong> nas diferentes escolas ou linhas místicas de ação “gnóstica”<br />

sinárquica. O virya, preso nestes registros culturais esotéricos onde rege o Símbolo<br />

Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú, A ESPIRAL, o desígnio caracol e o desígnio serpente, evolui até sua<br />

perfeição final, a qual está contida <strong>em</strong> sua meta inicial, <strong>em</strong> sua mônada particular, cópia<br />

singular da Mônada universal, o ARQUÉTIPO MANÚ. Se t<strong>em</strong> suficiente vontade anímica e<br />

cumpre ao pé da letra, obedecen<strong>do</strong> a seus “mestres”, quiçá, talvez, seja um inicia<strong>do</strong><br />

sinarca, alcance plasmar <strong>em</strong> si mesmo o Arquétipo Manú e se some como um sacer<strong>do</strong>te à<br />

Fraternidade Branca, afirman<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu ser os Arquétipos (Amor, Beleza, Poder e<br />

Sabe<strong>do</strong>ria) que o gravam definitivamente ao Uno. Estes Arquétipos incorpora<strong>do</strong>s a sua<br />

estrutura ontológica o evolui, transmutan<strong>do</strong>-o <strong>em</strong> um ser animicamente perfeito, suave,<br />

fino, cheio de amor e paz, de humildade e devoção (enteléquia de seu animus e sua<br />

anima, fusão interior no Andrógeno), <strong>em</strong> um ser que serve aos fins <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res<br />

de Chang Shambalá.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA QUE DETRÁS DE TODO SÍMBOLO<br />

SAGRADO SE ENCONTRA SUA VERDADE METAFÍSICA, MÍSTICA QUE NO SÍMBOLO<br />

SAGRADO DO PASÚ AFIRMA O MISTÉRIO DO APRISIONAMENTO PELO<br />

ENCANTAMENTO AO LABIRINTO DE MAYA, E NO SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA O<br />

SEGREDO DE SUA INDIVIDUALIZAÇÃO E DE SUA LIBERTAÇÃO DO MUNDO DA DOR.<br />

A Sinarquia Universal, suas <strong>do</strong>utrinas, t<strong>em</strong> a missão de concretizar na matéria ou<br />

mun<strong>do</strong> material, o Plano conti<strong>do</strong> no Logos d<strong>em</strong>iúrgico, estrutura<strong>do</strong> na Mônada universal e<br />

seus Arquétipos microcósmicos; projeto cuja missão essencial é plasmar nos entes sua<br />

enteléquia final, representada nos três Aspectos <strong>do</strong> Logos <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo: o Aspecto Amor, o<br />

Aspecto Beleza e o Aspecto Consciência. Aspectos que serão estuda<strong>do</strong>s profundamente<br />

mais adiante e que são parte das cabalas <strong>do</strong> Hatha Yoga conti<strong>do</strong> nos Vedas e <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os<br />

textos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s povos <strong>do</strong> Pacto Cultural. Somente adiantar<strong>em</strong>os que os mesmos<br />

19


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

participam <strong>do</strong> “ser <strong>em</strong> si” de to<strong>do</strong> ente; sua enteléquia é parte da finalidade contida <strong>do</strong> “ser<br />

para o hom<strong>em</strong>” de to<strong>do</strong> ente e sua suprafinalidade macrocósmica se afirma no “ser para<br />

Deus”. De tal maneira que estes princípios estão conti<strong>do</strong>s <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os entes <strong>do</strong><br />

macrocosmo, e s<strong>em</strong> dúvida, o microcosmo <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> como mais um ente da criação t<strong>em</strong><br />

incorpora<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu “ser <strong>em</strong> si”, “ser para o hom<strong>em</strong>” e “ser para Deus” estes desígnios<br />

d<strong>em</strong>iúrgicos.<br />

Estes três Arquétipos são a estrutura <strong>do</strong> Eu psicológico. Eles sustentam sua<br />

formação estrutural e suas pre<strong>em</strong>inências axiológicas éticas e estéticas são as pautas<br />

<strong>em</strong>ocionais e psicológicas que afirma o virya perdi<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu ser, o Eu Psicológico, a<br />

enteléquia Manú, ideal sinarca que busca levar ao virya perdi<strong>do</strong> à perfeição, santidade ou<br />

“iluminação”. Se o virya perdi<strong>do</strong> persevera animicamente e cumpre diariamente com o<br />

treino de suas técnicas, se sist<strong>em</strong>aticamente cumpre com seus ritos e cerimônias<br />

devotamente, se obedece a tu<strong>do</strong> o que lhe indiqu<strong>em</strong> seus gurus, mestres, sacer<strong>do</strong>tes, se<br />

cumpre estritamente o que lhe ordenam s<strong>em</strong> questionar nada, s<strong>em</strong> dúvida alguma será<br />

algum dia um inicia<strong>do</strong> sinarca.<br />

Esta iniciação reapresenta para o Yoga Hiperbóreo a perda total da orientação<br />

estratégica <strong>do</strong> virya e o aprisionamento definitivo de seu Espírito perdi<strong>do</strong> ao <strong>do</strong>gma<br />

religioso e ao Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú, ocasionan<strong>do</strong> a perda da sua virilidade, de sua<br />

vontade guerreira e das capacidades gnósticas que lhe permitirão escapar <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, <strong>do</strong><br />

terrível Labirinto de Maya. Neste ponto, o virya perdi<strong>do</strong> esta reduzi<strong>do</strong> aos limites<br />

axiológicos <strong>do</strong> yoga sinárquico, cujo último fim (além <strong>do</strong> que pregam estas escolas) é<br />

reduzir a vontade, o ser <strong>do</strong> Hom<strong>em</strong>, à sua mínima expressão gnóstica espiritual, aprisionar<br />

ao virya ao SIGNO DA DOR e seus SÍMBOLOS SAGRADOS SINARCAS.<br />

O Yoga Marcial Hiperbóreo é a raiz espiritual transcendente de to<strong>do</strong>s os sist<strong>em</strong>as<br />

gnósticos marciais de libertação espiritual, ciência ensinada pelos Atlantes Brancos aos<br />

Viryas Berserkr que declaram a guerra total aos D<strong>em</strong>ônios <strong>do</strong> Labirinto, os Siddhas de<br />

Chang Shambalá. Assegura-se que estas técnicas ou méto<strong>do</strong>s filosóficos, religiosos,<br />

esotéricos <strong>do</strong> yoga sinárquico são tapasignos culturais, criações (mentiras, enganos sutis<br />

que tapam a verdade), S<strong>em</strong>ânticas psicológicas que portam sobre seus registros culturais<br />

os Símbolos Sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia Mundial. Estes sist<strong>em</strong>as têm a missão de degradar,<br />

deformar e destruir as linguagens marciais hiperbóreas, Símbolos Eternos, conti<strong>do</strong>s<br />

nas sete vias mais uma de Libertação Espiritual.<br />

O Yoga Hiperbóreo é uma das principais ciências guerreiras rúnicas <strong>do</strong> Virya<br />

Berserkr, Arte da Pontônica Hiperbórea <strong>do</strong> Guerreiro Sábio, CIÊNCIA CONSTRUTORA<br />

NOOLÓGICA DE PONTES QUE PERMITEM TRANSITAR DO CRIADO AO NÃO-<br />

CRIADO, RETORNAR A ORIGEM, AFIRMAR A LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL. Sua<br />

sabe<strong>do</strong>ria está baseada no SÍMBOLO DE ORIGEM e nas RUNAS NÃO-CRIADAS, na<br />

Sagrada SWÁSTIKA e as três RUNAS ETERNAS: a Runa HAGAL, a Runa SIEG e a Runa<br />

TYR. O Yoga Hiperbóreo é a máxima ciência de ORIENTAÇÃO ESPIRITUAL e sua<br />

20


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

manifestação provém das treze runas arquetípicas, runas <strong>em</strong>anadas das três RUNAS<br />

NÃO-CRIADAS, ciência noológica marcial de libertação espiritual, mistério que<br />

estudar<strong>em</strong>os profundamente neste texto.<br />

Os livros de Cristal de Agartha afirmam: to<strong>do</strong>s os esoterismos <strong>do</strong> yoga oriental<br />

Hatha Yoga ou Kundalini Yoga não libertam, ao contrário, aprisionam o Espírito <strong>do</strong> virya à<br />

matéria. É um sist<strong>em</strong>a digno de d<strong>em</strong>ônios, próprio <strong>do</strong>s sacer<strong>do</strong>tes, representantes na<br />

Terra <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá e de sua nefasta Fraternidade Branca<br />

Universal.<br />

Estes sist<strong>em</strong>as esotéricos da Sinarquia Religiosa somente enganam ao virya o<br />

sacam da verdadeira busca, o desviam da orientação e tratam de desviá-lo <strong>do</strong> caminho à<br />

Orig<strong>em</strong>. A única finalidade é desviá-lo, extraviá-lo, afundar o virya na confusão cultural,<br />

extravio que o afasta definitivamente da libertação e da Orig<strong>em</strong>. Por ex<strong>em</strong>plo, tom<strong>em</strong>os a<br />

História e analis<strong>em</strong>os o que gerou o Bhakti Yoga. Esta escola foi popularizada nos anos 70<br />

pelo movimento Hare Krishna e certa cultura musical e literária surgida da época<br />

denominada a nova Era de Aquário. Estes sist<strong>em</strong>as “místicos devocionais” orientais onde<br />

se iniciou o falso amor, a devoção e a idéia de uma Paz Universal, preanunciavam o<br />

nascimento de um Novo Hom<strong>em</strong> (não o Super Hom<strong>em</strong>), <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> divino da Era de<br />

Aquário, ser pleno de Paz e Amor. No Ocidente, estes sist<strong>em</strong>as esotéricos religiosos<br />

orientais causaram VERDADEIROS estragos culturais, sociais e familiares, deixan<strong>do</strong> uma<br />

geração de homens medíocres, uma cultura vazia e viciada cuja continuidade é a cultura<br />

que hoje padec<strong>em</strong> os jovens <strong>do</strong> século XXI. Por trás desta falsa fachada de amor e<br />

bondade da nova Era de Aquário, que pregava abertamente que a Paz e o Amor irão<br />

mudar a humanidade, somente se afirmou o Signo da Dor. Este <strong>do</strong>gma que pregavam os<br />

Gurus, mestres, por to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, existia por de trás desta mística oriental, destes<br />

movimentos de Paz e Amor, uma segunda intenção que foi b<strong>em</strong> planejada pela Sinarquia<br />

Universal e seus poderes ocultos; finalidade cujo principal objetivo foi debilitar a juventude<br />

fazen<strong>do</strong> com que perdesse a virilidade o hom<strong>em</strong> e a f<strong>em</strong>inilidade a mulher, confundi-los<br />

culturalmente nestes <strong>do</strong>gmas sacer<strong>do</strong>tais cujo único fim é destruir ao virya, ao jov<strong>em</strong><br />

s<strong>em</strong>idivino inscrito nestes yogas, nestes Registros culturais esotéricos provenientes <strong>do</strong><br />

Vedanta, da ciência d<strong>em</strong>iúrgica <strong>do</strong>s Atlantes Morenos. Cultos instituí<strong>do</strong>s pelos Atlantes<br />

Morenos e seus Sacer<strong>do</strong>tes brahmanes que t<strong>em</strong> como meta fazer-lhe perder a recordação<br />

da orig<strong>em</strong>, afirmá-lo no culto, <strong>em</strong> <strong>do</strong>gmas onde o virya deva ajoelhar-se, baixar a cabeça,<br />

humilhar a si mesmo, curvar-se ante o Deus da Matéria, o D<strong>em</strong>iurgo O Uno. Estes cultos,<br />

que destro<strong>em</strong> a capacidade gnóstica e o cérebro <strong>do</strong> hom<strong>em</strong>, primam o falso sentimento e<br />

a <strong>do</strong>r, o lamento e o pranto, neles o introduz<strong>em</strong> <strong>em</strong> labirintos religiosos orientais que nada<br />

t<strong>em</strong> a ver com o Espírito ocidental, cultos alheios ao seu SANGUE ESPIRITUAL, que o<br />

aprisionam aos seus desígnios. Estes sist<strong>em</strong>as religiosos esotéricos têm como finalidade<br />

levar a autonomia ôntica, afirman<strong>do</strong> no ser <strong>do</strong> pasú os Aspectos Amor e Beleza <strong>do</strong> Uno;<br />

registrá-lo a uma Ética psicológica onde sua conduta está determinada por estas<br />

pr<strong>em</strong>issas culturais, as quais têm uma só finalidade: debilitar a vontade guerreira que to<strong>do</strong><br />

virya necessita para desenvolver uma Ética heróica. A Ética heróica é substituída no virya<br />

a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> pela Ética psicológica. Prevalece nestes cultos a <strong>do</strong>utrina <strong>do</strong> amor ao Deus da<br />

21


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Matéria, a paz, a devoção, a união harmônica, etc. Cultos que faz<strong>em</strong> crer ao virya perdi<strong>do</strong>,<br />

ao hom<strong>em</strong> s<strong>em</strong>i-divino, na humilhação e na perda <strong>do</strong> valor e da honra, <strong>em</strong> a<strong>do</strong>rar ao<br />

símbolo sagra<strong>do</strong>, ajoelhar-se ante ele, suplicar-lhe perdão e obedecer aos sacer<strong>do</strong>tes <strong>do</strong><br />

culto. Acreditar que estas ações desonrosas para to<strong>do</strong> hom<strong>em</strong> verdadeiro o leva a<br />

libertação, é um VERDADEIRO erro. Estes <strong>do</strong>gmas têm deposita<strong>do</strong> <strong>em</strong> seus propósitos<br />

uma segunda intenção, qual é a suprafinalidade essencial que existe nestes cultos<br />

místicos orientais devocionais, provenientes das <strong>do</strong>utrinas religiosas bramânicas <strong>do</strong><br />

Vedanta? Resposta: acorrentar o virya <strong>em</strong> seus <strong>do</strong>gmas religiosos orientais e <strong>do</strong>minar<br />

suas vontades; usufruir ao virya para seus próprios planos e finalidades. A mesma t<strong>em</strong><br />

este fim específico: mais além <strong>do</strong> relevo ideológico de suas diferentes escolas, todas estão<br />

estruturadas sob a mesma pr<strong>em</strong>issa cultural, t<strong>em</strong> o mesmo fim ou finalidade: afirmar ao<br />

guerreiro <strong>em</strong> uma via sacer<strong>do</strong>tal oriental (hinduísmo, budismo, lamaísmo, bramanismo,<br />

etc.), escravizá-lo a seu <strong>do</strong>gma, a seus símbolos sagra<strong>do</strong>s d<strong>em</strong>iúrgicos. O caminho <strong>do</strong><br />

monge é a via da realização <strong>do</strong> pasú ou virya perdi<strong>do</strong>. Neste <strong>do</strong>gma religioso ou místico<br />

filosófico se apregoa que a auto-realização, a união mística com Deus, com o D<strong>em</strong>iurgo,<br />

com O Uno, se realiza e se concretiza através <strong>do</strong>s caminhos <strong>do</strong> amor e da devoção.<br />

Nestes <strong>do</strong>gmas o hom<strong>em</strong> se deve entregar totalmente às suas <strong>do</strong>utrinas religiosas,<br />

acatan<strong>do</strong> as ordens de seus “mestres”, sacer<strong>do</strong>tes, servin<strong>do</strong> a Deus materialmente e<br />

espiritualmente, renden<strong>do</strong>-lhe culto, realizan<strong>do</strong> suas cerimônias e rituais, cumprin<strong>do</strong> seus<br />

sacrifícios. Estas condições e exigências para que o indivíduo se auto-realize, alcance sua<br />

iluminação, significam nada mais e nada menos que a perda total da INDIVIDUALIZAÇÃO.<br />

Estas escolas têm como meta destruir o ser, o Eu Eterno <strong>do</strong> indivíduo, registrá-lo as suas<br />

estruturas culturais, à ação desintegra<strong>do</strong>ra de suas técnicas místicas, filosóficas e<br />

religiosas. Suas técnicas posturais ou “asanas” permit<strong>em</strong> a fagocitação <strong>do</strong> Eu, <strong>do</strong> Espírito,<br />

a perda da VONTADE e <strong>do</strong> VALOR, da individualidade guerreira, própria <strong>do</strong> ESPÍRITO<br />

HIPERBÓREO.<br />

Estes sist<strong>em</strong>as filosóficos, extraí<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Vedanta Bramânico, instruí<strong>do</strong>s pelos<br />

Atlantes Morenos aos Sacer<strong>do</strong>tes brahmanes (custódios desta ciência sinarca), são a<br />

principal ciência esotérica <strong>do</strong> Pacto Cultural. Eles propõ<strong>em</strong> chegar ao Nirvana, à união<br />

mística com Deus, mediante a expansão da consciência, esta<strong>do</strong> onde o indivíduo se sente<br />

Um, com seu entorno vital, com o macrocosmo, com o D<strong>em</strong>iurgo, o Uno, seu Cria<strong>do</strong>r. O<br />

adepto deve entregar-se devotamente aos preceitos <strong>do</strong>gmáticos de seus mestres, gurus,<br />

xamãs, que o <strong>do</strong>utrinam nestas ideologias de paz, amor, devoção, submissão, ao Deus<br />

sacer<strong>do</strong>tal. Para a gnose hiperbórea esta ação cria um vínculo hierárquico de<br />

subordinação <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong> e a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> ao “mestre”, guru, onde o sacer<strong>do</strong>te instrui o<br />

discípulo nos ritos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Hatha Yoga, o qual fica definitivamente fixa<strong>do</strong>, ata<strong>do</strong>,<br />

laça<strong>do</strong>, amarra<strong>do</strong> por um cordão (Mistério <strong>do</strong> Cordão de Prata), liga<strong>do</strong> ao mestre, pelos<br />

seus <strong>do</strong>gmas, pelos seus Deuses.<br />

Para contra-atacar esta ciência de destruição psicológica e Espiritual, nossos<br />

camaradas eternos nos propõ<strong>em</strong> o YOGA HIPERBÓREO, ciência que estudar<strong>em</strong>os e<br />

desenvolver<strong>em</strong>os <strong>em</strong> teo-ria, mais fundamentalmente na PRAXIS; ciência contida na<br />

Pontônica Hiperbórea, arte que permite aos viryas construir com as runas não-criadas<br />

22


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

sist<strong>em</strong>as reais artificiais, Escadas caracóis, pontes noológicas, ingressar como Siddha<br />

Berserkr à Orig<strong>em</strong>. As ciências de libertação <strong>do</strong>s Atlantes Brancos cont<strong>em</strong>plam oito vias<br />

régias guerreiras aristocráticas de libertação espiritual. O virya (hom<strong>em</strong> s<strong>em</strong>idivino) deve<br />

lutar para superar suas dificuldades, superar seus limites, e conta para isto com a graça<br />

<strong>do</strong>s Siddhas de Agartha e a Mística <strong>do</strong> Paráclito, <strong>do</strong> ESPÍRITO ETERNO.<br />

A meta deste Yoga Hiperbóreo é liberar o EU <strong>do</strong> aprisionamento espiritual, <strong>do</strong><br />

labirinto interior e exterior, e preparar-nos internamente para enfrentar à Morte Branca, aos<br />

inimigos <strong>do</strong> Espírito Eterno, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá e seus lacaios<br />

sacer<strong>do</strong>tes Golen da Fraternidade Branca Universal.<br />

Nossos Camaradas Superiores, os Siddhas de Agartha, através da Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea, propõ<strong>em</strong>:<br />

Primeiro: a compreensão gnóstica deste Mistério Iniciático, baseada na intelecção<br />

S<strong>em</strong>ântica (assimilação da teoria gnóstica hiperbórea) e noológica <strong>do</strong>s Fundamentos da<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea.<br />

Segun<strong>do</strong>: a construção de uma Ética noológica Hiperbórea (noológica de noologia:<br />

ciência da filosofia que permite a intelecção como ato de apreensão das realidades<br />

metafísicas), a qual é edificada com as forças e poderes que portam as treze RUNAS mais<br />

três RUNAS NÃO-CRIADAS.<br />

Com a intelecção noológica da S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea, sua compreensão nos<br />

outorga VONTADE absoluta. Com ela, o virya afirma uma Ética heróica <strong>em</strong> seu Eu<br />

verdadeiro, Ética que lhe ortoga o valor necessário para ingressar arma<strong>do</strong> à Pontônica<br />

Noológica. A Pontônica noológica é a mais alta ciência que propõ<strong>em</strong> os Siddhas Leais ao<br />

Guerreiro Hiperbóreo, arte hiperbórea Iniciática que inicia o virya no PONTIFICADO.<br />

Ciência estratégica que permite o Virya Inicia<strong>do</strong> Berserkr, construir escadas CARACOL,<br />

pontes gnósticas, estruturas, construções noológicas (sist<strong>em</strong>as reais artificiais) que<br />

permitirão ao virya desperto transitar o espaço <strong>do</strong> labirinto, encurtar a distância que o<br />

separa <strong>do</strong> EU INFINITO e <strong>do</strong> SELBST.<br />

A S<strong>em</strong>ântica Noológica o instrui <strong>em</strong> uma sabe<strong>do</strong>ria que consiste na compreensão<br />

noológica da ciência <strong>do</strong> engano, e o introduz na ciência gnóstica Hiperbórea que lhe<br />

permite despertar ao despertar. A S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea nos afirma na Ética noológica, a<br />

qual afirma internamente as qualidades <strong>do</strong> Virya Berserkr, força que nos leva despertos ao<br />

DESPERTAR e nos prepara para destruir ao Labirinto de Maya e suas linguagens<br />

sinarcas. A Pontônica permite ao virya concretizar estas três ações de guerra: primeiro ter<br />

a VONTADE para compreender a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, segun<strong>do</strong>, ter o VALOR para isolar<br />

o EU e <strong>do</strong>minar o sujeito anímico, e terceiro, ter a VONTADE, O VALOR e o HEROÍSMO<br />

para chegar à VITÓRIA.<br />

23


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Os Siddhas Leais ensinam aos viryas despertos neste Kairos a máxima sabe<strong>do</strong>ria<br />

de libertação particular e coletiva contida na Pontônica noológica; ciência que neste Kairos<br />

<strong>do</strong>s Siddhas de Agartha está baseada no YOGA HIPERBÓREO, maestria espiritual que<br />

nos instrui na arte de construir PONTES com os quais se pode unir o não-cria<strong>do</strong> com o<br />

cria<strong>do</strong>, sist<strong>em</strong>as ou estruturas pela qual o virya pode transitar o caminho, a via gnóstica<br />

que o leve a liberação <strong>do</strong> Terrível Labirinto de Maya; arte <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha que nos<br />

permite ganhar a guerra interior e exterior e com a qual o Virya Berserkr pode construir<br />

rapidamente uma ESCADA CARACOL, escada que lhe permite subir internamente e<br />

escapar <strong>do</strong>s desígnios metafísicos estrutura<strong>do</strong>s <strong>em</strong> sua alma criada, escada que o situa no<br />

ponto mais alto no qual o virya pode visualizar a distância que separa ao EU verdadeiro <strong>do</strong><br />

Selbst e da Orig<strong>em</strong>. A Pontônica instrui ao virya nas técnicas arqu<strong>em</strong>ônicas para executar<br />

de forma simultânea uma dupla construção noológica, interior e exterior: a construção de<br />

um Oppidum interior e uma Praça ou Castrum exterior, um Centro Arqu<strong>em</strong>ônico interior e<br />

uma praça isolada exterior. Esta realidade estratégica contida na ciência noológica <strong>do</strong><br />

Yoga Hiperbóreo é uma qualidade “sine qua non” <strong>do</strong>s Siddhas Leais. O virya deve afirmar<br />

esta idéia e executar esta ESTRATÉGIA de orientação gnóstica crian<strong>do</strong> seu Oppidum<br />

interior, arquêmona ODAL, construção fundamental para ascender aos mistérios iniciáticos<br />

<strong>do</strong>s Siddhas de Agartha.<br />

Agora, como se constrói o Oppidum interior e a Praça exterior?<br />

Resposta: O Oppidum interior se constrói com a Runa Odal e sobre a Ética<br />

Noológica, a qual nos permite ascender ao EU Verdadeiro e ao PONTO TAU. O PONTO<br />

TAU reapresenta o EU verdadeiro afirma<strong>do</strong> <strong>em</strong> suas duas colunas noológicas: Vontade e<br />

Valor. Ponto interior, ASSENTO <strong>do</strong> Eu, desde o qual o Virya sente no seu sangue o Êntase<br />

Tau de sua gnose interior. Mistério conti<strong>do</strong> na Swástica e no símbolo da TORRE e <strong>do</strong><br />

CAVALO, mistérios que desenvolver<strong>em</strong>os no Segun<strong>do</strong> Capítulo. Nesta ação interior o virya<br />

isola o Eu, crian<strong>do</strong> uma arquêmona interior baseada na Runa Odal, e coincide no exterior,<br />

no mun<strong>do</strong>, de forma sincronizada, com a construção de uma Praça exterior, de um<br />

Castrum, arquitetura realizada sob as técnicas arqu<strong>em</strong>ônicas (kabalas hiperbóreas) <strong>do</strong>s<br />

Siddhas Construtores de Agartha. Para concretizar esta ação no mun<strong>do</strong>, se requer da<br />

coincidência carismática <strong>do</strong> conjunto de to<strong>do</strong>s os Viryas despertos com um centro<br />

carismático, com o Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Neste Kairos Iniciático, o Centro<br />

Carismático está sustenta<strong>do</strong> pela verdade revelada da Swástica e a Runa Hagal, e a<br />

vontade <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Estas duas estratégias se constro<strong>em</strong> guiadas desde a<br />

Orig<strong>em</strong> pelos Siddhas Leais, que orientam carismaticamente a um Pontífice e a uma<br />

Ord<strong>em</strong> superior, nesta instância estratégica da Guerra Essencial. Os viryas,<br />

sincronisticamente, coincid<strong>em</strong> <strong>em</strong> um CENTRO CARISMÁTICO e concretizam a PRAÇA<br />

LIBERADA no mun<strong>do</strong> exterior, no macrocosmo. Igualmente ocorre <strong>em</strong> seu mun<strong>do</strong> interior.<br />

O virya com o poder da S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea cria com suas runas não-criadas seu<br />

OPPIDUM INTERIOR no microcosmo. Esta dupla ação de guerra é iniciática:<br />

internamente, isola o EU VERDADEIRO <strong>do</strong> sujeito consciente <strong>do</strong> microcosmo e cria uma<br />

ARQUÊMONA INTERIOR, afirman<strong>do</strong> na vontade o viril, o guerreiro; externamente,<br />

coincidin<strong>do</strong> no Centro Carismático, <strong>em</strong>erge uma Praça Liberada <strong>do</strong> espaço t<strong>em</strong>po<br />

24


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

transcendente <strong>do</strong> macrocosmo, crian<strong>do</strong> com as RUNAS NÃO-CRIADAS uma<br />

ARQUÊMONA EXTERIOR (analogamente, uma Praça é igual a um CASTELO medieval).<br />

Dupla ação iniciática na qual participam o virya e seus camaradas, ação que lhes permit<strong>em</strong><br />

a compreensão <strong>do</strong> Eu verdadeiro e a visão <strong>do</strong> GRAL.<br />

Prosseguin<strong>do</strong> com a resposta a pergunta anterior, afirmamos que tais definições<br />

como Oppidum, Praça Liberada, ARQUÊMONA, serão explicadas convenient<strong>em</strong>ente à<br />

medida que entr<strong>em</strong>os no mistério <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo. Conceitos que dev<strong>em</strong> ser<br />

compreendi<strong>do</strong>s. Para isso o Virya, com sua faculdade tradutiva, as analisará a partir de<br />

uma SEMÂNTICA NOOLÓGICA contida na SABEDORIA HIPERBÓREA, de tal maneira<br />

que o virya possa compreender seus significa<strong>do</strong>s, livre das pr<strong>em</strong>issas culturais que<br />

defin<strong>em</strong> estas verdades dentro de uma Sintaxe cultural “erudita” sinárquica. Por isto, para<br />

compreender de forma correta estas definições dev<strong>em</strong>os imperiosamente adquirir a<br />

S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea e sua Ética.<br />

O que nos permite compreender a S<strong>em</strong>ântica, a Ética e a Pontônica<br />

Hiperbórea?<br />

Resposta: A S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea nos permite compreender a TEORIA<br />

das runas, suas significações noológicas. Enquanto que a Ética noológica<br />

descreve o MODO, a conduta que desencadeiam no virya as forças rúnicas e<br />

a Pontônica determina a PRAXIS, os atos ou ações que desencadeiam o<br />

virya no labirinto (interior e exterior) com o <strong>do</strong>mínio e o poder das runas nãocriadas.<br />

Neste ponto tratar<strong>em</strong>os da S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea, ciência que nos dá a<br />

compreensão intelectiva para poder modificar a linguag<strong>em</strong> psicológica por uma linguag<strong>em</strong><br />

noológica. A S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea nos liberta das pre<strong>em</strong>inências culturais<br />

pre<strong>em</strong>inent<strong>em</strong>ente impostas sobre o virya pela cultura. Libertan<strong>do</strong>-se destes<br />

acondicionamentos, destas lógicas culturais, o Eu pode compreender noologicamente<br />

estas idéias, desde uma perspectiva transcendente. A única linguag<strong>em</strong> que nos permitirá<br />

inferir noologicamente, o engano estrutura<strong>do</strong> na psique <strong>do</strong> sujeito consciente e na estrutura<br />

cultural <strong>do</strong> sujeito cultural, é a ciência das RUNAS NÃO-CRIADAS. Segre<strong>do</strong> que está<br />

contida na S<strong>em</strong>ântica HIPERBÓREA, ciência que nos permite entender os significa<strong>do</strong>s da<br />

língua sagrada <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Com o seu <strong>do</strong>mínio pod<strong>em</strong>os ascender às<br />

verdades eternas que sobejass<strong>em</strong> por detrás <strong>do</strong>s Signos Rúnicos. Com o Espírito Livre<br />

das pr<strong>em</strong>issas culturais sinárquicas que participam estritamente da S<strong>em</strong>ântica psicológica<br />

<strong>do</strong> pasú, <strong>em</strong>pregar<strong>em</strong>os a S<strong>em</strong>ântica noológica <strong>do</strong> virya desperto, Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo,<br />

para deduzir o poder das RUNAS ETERNAS, para compreender o significa<strong>do</strong> destas<br />

verdades transcendentais, eternas, não-criadas. É importante compreender que a<br />

S<strong>em</strong>ântica psicológica que é parte <strong>do</strong> sujeito consciente, se baseia nas teorias acadêmicas<br />

sinárquicas, nas suas proposições e pr<strong>em</strong>issas culturais. Em contrapartida, a S<strong>em</strong>ântica<br />

noológica é a teoria <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, ciência que se baseia no SEGREDO DA<br />

25


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

LÍNGUA DOS PÁSSAROS e no PODER DA PEDRA TALHADA, mistérios que se<br />

compreend<strong>em</strong> com o Eu verdadeiro, e se vivenciam seus significa<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> o Eu está<br />

isola<strong>do</strong> dentro de seu Oppidum interior.<br />

Tratar<strong>em</strong>os de definir S<strong>em</strong>anticamente, o melhor possível, esta idéia e sua ciência<br />

gnóstica que mais nos aproxima a compreensão deste mistério, saber conti<strong>do</strong> na<br />

S<strong>em</strong>ântica noológica da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea. Ir<strong>em</strong>os <strong>do</strong>s conceitos, definições habituais<br />

às significações mais oblíquas, onde se encontram os significa<strong>do</strong>s noológicos mais<br />

profun<strong>do</strong>s. Tratar<strong>em</strong>os primeiro de definir o que é um “Oppidum”. “Oppidum”, <strong>do</strong> latim, pl.<br />

”Oppida”: lugar eleva<strong>do</strong>, fortificação. É um termo genérico que designa um lugar eleva<strong>do</strong>,<br />

uma colina ou planalto, cujas defesas naturais foram reforçadas pela intervenção <strong>do</strong><br />

hom<strong>em</strong>. Os Oppida se estabeleciam, geralmente, para o <strong>do</strong>mínio de terras aptas para o<br />

cultivo ou como refúgio fortifica<strong>do</strong> que podiam ter partes habitáveis.<br />

Para a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, os Oppidum são a máxima expressão da ARTE<br />

LÍTICA conten<strong>do</strong> nele o mistério da Pedra Talhada, ciência que requer um profun<strong>do</strong> estu<strong>do</strong><br />

da geografia, da análise <strong>do</strong> solo, das psicorregiões, da geomancia, entendidas desde a<br />

Corologia Hiperbórea. Estes estu<strong>do</strong>s compl<strong>em</strong>entares são fundamentais para compreender<br />

o que significa a construção de um OPPIDUM.<br />

Estes Oppidum são fortifica<strong>do</strong>s <strong>em</strong> suas defesas naturais com defesas<br />

amuralhadas, cerca<strong>do</strong>s, isola<strong>do</strong>s seus espaço e t<strong>em</strong>po pelos limites de suas MURALHAS<br />

ou por determinadas geografias físicas que atuam como tal. Proteg<strong>em</strong>-nos <strong>do</strong>s ataques<br />

<strong>do</strong>s inimigos, das ações que desde o Valplads (inferno Dantesco) <strong>em</strong>preenderão os hostis<br />

para deter-nos, derrotar-nos. Entenden<strong>do</strong> esta definição, a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea,<br />

denomina estas construções exteriores, instaladas no mun<strong>do</strong>: PRAÇAS LIBERADAS ou<br />

CASTRUM. Utilizar<strong>em</strong>os o conceito de OPPIDUM ou ARQUÊMONA INTERIOR ODAL<br />

para referirmo-nos à CONSTRUÇÃO de um ESPAÇO INTERIOR, libera<strong>do</strong>, onde o EU<br />

VERDADEIRO se situa livre <strong>do</strong>s desígnios da alma, se afirma <strong>em</strong> seu espaço interior,<br />

libera<strong>do</strong> <strong>em</strong> um presente perpétuo, desde o qual, fortaleci<strong>do</strong>, protegi<strong>do</strong>, poderá planejar,<br />

desde o PONTO TAU seu ATAQUE FINAL para conseguir sua LIBERTAÇÃO<br />

ESPIRITUAL.<br />

Afirmamos que toda PRAÇA ou Castrum exterior é uma construção arquitetônica<br />

(Escada Caracol) que consta de um espaço amuralha<strong>do</strong>, cerca<strong>do</strong> por muros ciclópicos,<br />

onde os viryas pod<strong>em</strong> planejar suas ações de guerra contra as forças <strong>do</strong> inimigo exterior.<br />

Geralmente estão situa<strong>do</strong>s geograficamente de forma estratégica <strong>em</strong> um lugar eleva<strong>do</strong>, <strong>em</strong><br />

um planalto, uma colina, etc. Afirmamos ainda que tais construções se realiz<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

geografias muito específicas. Sua topologia os situa <strong>em</strong> pontos eleva<strong>do</strong>s, pois estas<br />

alturas lhes permitiam ver e <strong>do</strong>minar melhor as geografias que os rodeavam. To<strong>do</strong><br />

Oppidum interior é uma ARQUÊMONA ODAL, o qual é análogo ao Castrum exterior ou<br />

PRAÇA LIBERADA. O Oppidum interior é uma construção rúnica, sustentada no<br />

PRINCÍPIO DO CERCO e no MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO, com os quais<br />

26


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

compreend<strong>em</strong>os o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto. O Princípio <strong>do</strong> Cerco se constrói com a Runa<br />

ODAL. Com ela o Virya desperto cria um espaço interior cerca<strong>do</strong>, amuralha<strong>do</strong>, construí<strong>do</strong><br />

para proteger o Eu Eterno <strong>do</strong>s sujeitos anímicos <strong>do</strong> microcosmo. Esta construção interior<br />

permite ao Virya, desde sua perpendicularidade noológica (segre<strong>do</strong> da Torre), situar-se<br />

sobre o sujeito anímico, posição gnóstica, elevação interior que lhe permite deslocar-se<br />

(segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Cavalo) internamente sobre as estruturas de seu microcosmo, e distinguir<br />

noologicamente a composição de suas energias vitais e psíquicas. O virya nesta situação<br />

compreende as Estratégias que deverá <strong>em</strong>preender para libertar-se das alg<strong>em</strong>as que o<br />

t<strong>em</strong> encarcera<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua prisão; alg<strong>em</strong>a que deverá romper com a força de sua vontade,<br />

com o poder de seu valor, se pretende enganar aos inimigos que o t<strong>em</strong> aprisiona<strong>do</strong> no<br />

LABIRINTO DE ILUSÃO. O Oppidum interior se constrói sobre o sujeito consciente, sobre<br />

duas colunas noológicas, vontade e valor; arquêmona interior onde o Eu é amuralha<strong>do</strong> e<br />

eleva<strong>do</strong> com respeito a to<strong>do</strong>s os sujeitos anímicos da alma. No microcosmo, o sujeito<br />

consciente opera sobre o sujeito cultural e o sujeito racional, de tal mo<strong>do</strong> que o Eu, situa<strong>do</strong><br />

dentro <strong>do</strong> OPPIDUM ODAL, pode operar sobre as estruturas <strong>do</strong> sujeito anímico s<strong>em</strong> ser<br />

alcança<strong>do</strong> por nenhuma delas e, ce<strong>do</strong> ou tarde, poderá o Eu <strong>do</strong>minar a alma animal.<br />

Os Livros de Cristal de Agartha afirmam que se deve cercar o Eu, amuralhá-lo de<br />

suas estruturas anímicas, e depois de que o mesmo foi instruí<strong>do</strong> e arma<strong>do</strong> Cavaleiro<br />

Tirodal com o poder das três runas não-criadas, poderá o Eu verdadeiro na reversão<br />

gnóstica, apoderar-se definitivamente das estruturas vitais e psíquicas <strong>do</strong> microcosmo.<br />

Exatamente igual procederão externamente os viryas neste Kairos, cercarão uma Praça<br />

Liberada e se farão fortes de acor<strong>do</strong> às indicações <strong>do</strong> Pontífice; depois operarão sobre as<br />

estruturas vitais <strong>do</strong> macrocosmo.<br />

As Raças Hiperbóreas eram excelentes construtoras destas estruturas líticas. Estas<br />

PRAÇAS LIBERADAS ou Castrum eram a Ponta de Lança nas ofensivas <strong>do</strong>s povos <strong>do</strong><br />

Pacto de Sangue, construções de guerra que serviam de proteção para as tropas <strong>em</strong> um<br />

avanço de guerra quan<strong>do</strong> haviam conquista<strong>do</strong> terreno estrangeiro, amplian<strong>do</strong> seu<br />

ESPAÇO VITAL. Na história ainda exist<strong>em</strong> muitos restos destas magníficas estruturas,<br />

como por ex<strong>em</strong>plo, são os Oppidum romanos, visigo<strong>do</strong>s e norman<strong>do</strong>s. Pod<strong>em</strong>os vê-los<br />

diss<strong>em</strong>ina<strong>do</strong>s por toda a História. Sua máxima expressão são os CASTELOS MEDIEVAIS.<br />

Estes OBJETOS CULTURAIS são verdadeiras máquinas líticas de transformação<br />

psicossocial, criações de VIRYAS DESPERTOS inspira<strong>do</strong>s e guia<strong>do</strong>s <strong>em</strong> sua face<br />

construtora desde a ORIGEM, pelos Siddhas de Agartha. Os Castelos Hiperbóreos são<br />

dignos expoentes externos <strong>do</strong> princípio <strong>do</strong> Cerco e analogamente suas MURALHAS<br />

representam, no virya desperto, internamente o Oppidum ODAL, e suas TORRES o Ponto<br />

TAU.<br />

Prosseguin<strong>do</strong> com tal compreensão S<strong>em</strong>ântica noológica Hiperbórea, tratar<strong>em</strong>os de<br />

esclarecer ainda mais a idéia de Oppidum. Para isso, definir<strong>em</strong>os um enlace referente que<br />

se relaciona diretamente a tal idéia: o termo “construção”. Toda construção hiperbórea, <strong>em</strong><br />

sua essência estrutural, se sustenta na Runa ODAL, t<strong>em</strong> a finalidade <strong>do</strong> Oppidum, mas<br />

para compreender melhor este mistério, definir<strong>em</strong>os o que significa tal termo. O uso mais<br />

27


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

habitual <strong>do</strong> termo “construção” se refere à arte ou técnica de fabricar edifícios e infraestruturas<br />

ou estruturas. Em um senti<strong>do</strong> mais amplo, denomina-se “construção” a tu<strong>do</strong><br />

aquilo que exige, antes de fazer-se, ter ou dispor de um projeto ou plano pré-determina<strong>do</strong>,<br />

ou que se faça unin<strong>do</strong> diversos componentes segun<strong>do</strong> uma ord<strong>em</strong> determinada. Como<br />

ex<strong>em</strong>plos, t<strong>em</strong>os as construções sintáticas ou gramaticais, as construções musicais, as<br />

construções mentais, etc. Conseqüent<strong>em</strong>ente, a palavra “construção” se usa <strong>em</strong> diversas<br />

disciplinas, tanto científicas, técnicas, ou aplicadas como nas ciências humanas, na<br />

gramática, na pedagogia, na psiquiatria, na teoria da arte, etc.<br />

Quan<strong>do</strong> nos referimos a construir de um OPPIDUM exterior, indicamos ou<br />

assinalamos a uma estrutura dentro <strong>do</strong> marco da linguag<strong>em</strong> arquitetônica Hiperbórea. As<br />

PRAÇAS são construções estabelecidas por um ESPAÇO, conti<strong>do</strong> dentro de um VOLUME<br />

determina<strong>do</strong> por seus limites. Neste caso, o limite se delineia, se projeta, nos MUROS ou<br />

nas MURALHAS <strong>do</strong> Castrum exterior. Esta definição nos é anunciada desde a arquitetura<br />

ou engenharia, porque nela se encontra a ARTE LÍTICA construtiva hiperbórea (que faz<br />

honra aos SIDDHAS DE AGARTHA). São as PRAÇAS LIBERADAS construções<br />

noológicas, sist<strong>em</strong>as estruturais não-cria<strong>do</strong>s, pontes noológicas que se constro<strong>em</strong> com as<br />

runas não-criadas e que são as fortalezas <strong>do</strong>s viryas despertos. A finalidade destas<br />

estruturas contidas <strong>em</strong> seu plano é construir uma Ponte Noológica que nos permita unir o<br />

não-cria<strong>do</strong> ao cria<strong>do</strong>, para que os viryas mais ousa<strong>do</strong>s possam situar-se na Orig<strong>em</strong> e se<br />

atrevam a fazer real sua libertação espiritual. De tal mo<strong>do</strong>, esta ciência de engenharia<br />

metafísica <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha define: to<strong>do</strong> Oppidum é uma arquêmona exterior, uma<br />

construção que implica criar uma arquitetura metafísica, a qual é uma Praça exterior,<br />

estrutura externa que consta de um volume, um sóli<strong>do</strong>, uma estrutura tridimensional<br />

poliédrica, cercada <strong>do</strong> espaço-t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> macrocosmo, <strong>do</strong>s desígnios culturais que reg<strong>em</strong> o<br />

t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo. Sua realização e construção se baseiam nas técnicas mágicas da<br />

engenharia lítica hiperbórea, ciência que unicamente <strong>do</strong>minam os Pontífices Hiperbóreos.<br />

Os Oppidum são máquinas líticas iniciáticas, ciência de transmutação particular ou<br />

coletiva, que transforma o virya <strong>em</strong> um virya de Pedra, um hom<strong>em</strong> comum <strong>em</strong> um hom<strong>em</strong><br />

verdadeiro. Seu espaço interior, isola<strong>do</strong> e cerca<strong>do</strong> pelas runa não-criadas, está livre da<br />

inércia <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, de sua imanência ôntica macrocósmica. Os<br />

Siddhas Leais nos instru<strong>em</strong> nesta ciência construtora que estudamos na Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea de Nimrod de Rosário, pois unicamente, <strong>em</strong> um espaço isola<strong>do</strong> e cerca<strong>do</strong> da<br />

realidade <strong>do</strong> Uno, se manifesta o PARÁCLITO e a Vontade <strong>do</strong>s Senhores de AGARTHA.<br />

O VIRYA DESPERTO compreende perfeitamente que o OPIDIUM INTERIOR não<br />

se pode definir, porque invariavelmente se constrói com as técnicas S<strong>em</strong>ióticas noológicas<br />

contidas na língua <strong>do</strong>s Siddhas Leais: as RUNAS NÃO-CRIADAS. De tal maneira, que um<br />

Oppidum interior ou Praça exterior está edifica<strong>do</strong> sobre a ciência construtora contida na<br />

Pontônica noológica, arte de construção de pontes, sabe<strong>do</strong>ria que permite a libertação<br />

individual e racial. Por isso só se pode inferir espiritualmente um Oppidum interior se o<br />

Virya é um Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo que porte excelência <strong>em</strong> sua ÉTICA NOOLÓGICA e<br />

compreenda a Pontônica Hiperbórea. Compreender o mistério S<strong>em</strong>ântico e Pontônico da<br />

28


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

construção de um Oppidum interior é a máxima sabe<strong>do</strong>ria que pode alcançar o Virya<br />

Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo. Este mistério é invisível aos olhos <strong>do</strong> Pasú, <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> comum.<br />

As Praças exteriores são construções reais de alto valor ESTRATÉGICO. Seu<br />

relevo arquitetônico <strong>em</strong>ergente se constrói no mun<strong>do</strong> e, se b<strong>em</strong> estão na esfera de Luz,<br />

<strong>em</strong> um espaço de significação real, na realidade geralmente passam despercebi<strong>do</strong>s, são<br />

invisíveis para as massas, que só distingu<strong>em</strong> suas formas estéticas. Jamais o pasú pode<br />

ver, e menos ainda compreender, as verdades estratégicas que se encontram <strong>em</strong> um<br />

Castrum exterior. Este poder que t<strong>em</strong> sobre si mesmas as Praças Liberadas é devi<strong>do</strong> à<br />

ação protetora que exerc<strong>em</strong> sobre elas as treze runas mais três runas não-criadas.<br />

Exatamente igual a uma Praça exterior, acontece internamente no Virya. Se ele<br />

resignou a ética psicológica, a ação <strong>do</strong>s símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pasú estrutura<strong>do</strong>s no<br />

sujeito consciente poderá construir com seu EU liberta<strong>do</strong> sua ARQUÊMONA ODAL. Se o<br />

virya sofre a ação <strong>do</strong> sujeito consciente <strong>em</strong> sua vontade, tratará de deduzir<br />

PSICOLOGICAMENTE aos Oppidum, situação própria <strong>do</strong> individuo comum, <strong>do</strong> pasú.<br />

Indubitavelmente desde tal perspectiva analítica, jamais compreenderá n<strong>em</strong> entenderá<br />

nada.<br />

O pasú não pode compreender noologicamente uma ciência Hiperbórea, uma<br />

linguag<strong>em</strong> de guerra <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, simplesmente porque seu sangue astral<br />

carece de pureza espiritual. Por isto, ele s<strong>em</strong>pre racionalizará a uma runa desde sua<br />

configuração S<strong>em</strong>iótica, morfológica, tratará de compreendê-las psicologicamente, mas<br />

nunca poderá inferir seu mistério não-cria<strong>do</strong>. Isto é assim porque o mesmo não t<strong>em</strong> um Eu<br />

verdadeiro, é simplesmente uma projeção <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo. Por isto, carece de VONTADE<br />

noológica, e mais ainda de VALOR. Estas qualidades não exist<strong>em</strong> no pasú porque ele<br />

carece de existência real, seu ser está totalmente registra<strong>do</strong> aos Arquétipos macrocósmicos,<br />

à ação <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res e de sua ciência metafísica a Kalachakra (ciência<br />

<strong>do</strong> engano e <strong>do</strong> aprisionamento).<br />

As treze runas são ferramentas e os materiais com os quais o virya constrói <strong>em</strong> seu<br />

labirinto interior sua ARQUÊMONA ODAL, Oppidum cerca<strong>do</strong>, estrutura amuralhada <strong>em</strong><br />

cujo centro se encontra sua PRAÇA TAU. O virya deve estar desperto no labirinto interior<br />

para compreender gnosticamente os êxtases das treze runas arquetípicas e poder ter a<br />

visão da TIRODINGUIBURR, de seu SÍMBOLO SAGRADO (mistério que desenvolver<strong>em</strong>os<br />

mais adiante). O virya se está confundi<strong>do</strong> no sujeito consciente, perdi<strong>do</strong> no seu labirinto<br />

interior, referirá interiormente a runa como um signo rúnico, referirá a sua estrutura lógica,<br />

cultural, sua análise <strong>do</strong> signo rúnico será racional, estabelecen<strong>do</strong> um exame simplesmente<br />

psicológico (s<strong>em</strong>iótico, sintático e morfológico) das runas. Esta ação lógica, o levará a<br />

inferir unicamente o signo e significá-lo arquetipicamente, ou seja, sua razão, juízo<br />

consciente, reduzirá o signo não-cria<strong>do</strong> a definições simples, habituais, carentes de senti<strong>do</strong><br />

noológico. O virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> projetará uma redução lógica, deduzirá as mesmas <strong>em</strong><br />

significações habituais de acor<strong>do</strong> com as pre<strong>em</strong>inências culturais depositadas <strong>em</strong> sua<br />

estrutura cultural ou sujeito cultural. Se o virya está extravia<strong>do</strong> <strong>em</strong> alguma linguag<strong>em</strong><br />

29


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

cultural e t<strong>em</strong> certa estrutura cultural, chegará a definições ou conceitos mais eruditos,<br />

como por ex<strong>em</strong>plo: a Runa ODAL é uma construção simbólica misteriosa, um signo de<br />

uma linguag<strong>em</strong> mágica, uma letra de uma língua morta <strong>do</strong>s vikings, etc. Em outras<br />

palavras, deduzirá ao signo rúnico na linguag<strong>em</strong> cultural que esteja estruturada <strong>em</strong> seu<br />

sujeito consciente, sujeito racional ou sujeito cultural. Esta redução racional, traduzida pelo<br />

sujeito consciente, projetará sobre a RUNA ODAL uma definição conceitual, meramente<br />

intelectual, <strong>em</strong> uma linguag<strong>em</strong> cultural que participa <strong>do</strong> meio habitual, esotérico ou<br />

acadêmico. Jamais o virya perdi<strong>do</strong> se aproximará à compreensão noológica desta verdade<br />

transcendente, nunca compreenderá ou poderá ver suas significações noológicas mais<br />

oblíquas. Se o virya carece de estrutura cultural, projetará sobre as Runas não-criadas<br />

definições muito mais simples; geralmente, as runas passam despercebidas para este tipo<br />

de indivíduos. Por ex<strong>em</strong>plo, se perceb<strong>em</strong> a Runa ODAL, somente veriam a uma figura<br />

geométrica, um quadra<strong>do</strong> limita<strong>do</strong> por quatro la<strong>do</strong>s e quatro ângulos retos, um símbolo<br />

geométrico. Jamais compreenderão sua verdade metafísica.<br />

Diferente visão da RUNA t<strong>em</strong> o VIRYA DESPERTO INICIADO HIPERBÓREO,<br />

porque a compreende noologicamente, não necessita de uma sintaxe lógica, porque seu<br />

Eu Verdadeiro compreende o que é um OPPIDUM INTERIOR, uma ARQUÊMONA ODAL<br />

(arquêmona é uma palavra composta por <strong>do</strong>is vocábulos gregos: arke significa princípio;<br />

monas significa unidade; a unidade <strong>do</strong> Eu verdadeiro com seu Eu infinito) e<br />

fundamentalmente uma PRAÇA LIBERADA. O Virya Inicia<strong>do</strong> pode compreender<br />

totalmente seus mistérios. O virya orienta<strong>do</strong> na Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea efetua uma oposição<br />

estratégica às forças provenientes <strong>do</strong> Valplads, <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo da criação, ação que lhe<br />

permitirá compreender o valor estratégico de uma Runa não-criada, runa que lhe permite<br />

entender o PRINCÍPIO DO CERCO e <strong>do</strong> MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO, com o qual<br />

poderá criar internamente uma ARQUÊMONA ODAL, um espaço-t<strong>em</strong>po próprio, livre,<br />

independente <strong>do</strong> espaço-t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> Universo cria<strong>do</strong>. Em sua ARQUÊMONA ODAL o Virya<br />

alcança a unidade absoluta <strong>do</strong> EU, ascende à sua INDIVIDUALIZAÇÃO egóica <strong>do</strong><br />

SELBST, a seu Eu Verdadeiro e ao PONTO TAU (TAU: coluna, centro <strong>do</strong> EU, cerco rúnico,<br />

desde o qual se <strong>do</strong>mina a alma) de seu centro arqu<strong>em</strong>ônico ODAL. Desde o mesmo ele<br />

visualiza o mistério que se acha na Mística Hiperbórea e a sabe<strong>do</strong>ria que nela se encontra.<br />

Este PRINCÍPIO DO CERCO ODAL lhe permite relacionar-se, desde sua Ética Noológica,<br />

com a mística das Runas Eternas e a verdade metafísica contidas nelas. Verdade que<br />

unicamente se vivência através das técnicas de Oposição Estratégica, que se constro<strong>em</strong><br />

com o estu<strong>do</strong> da SEMÂNTICA NOOLÓGICA DA SABEDORIA HIPERBÓREA e da ação de<br />

plasmar sua compreensão sobre a ÉTICA NOOLÓGICA <strong>do</strong> Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo. O Virya,<br />

com seu EU isola<strong>do</strong> pelo PRINCÍPIO DO CERCO ODAL, constrói sobre si mesmo uma<br />

ÉTICA NOOLÓGICA, suprime seu Eu psicológico, utiliza suas forças, com as quais<br />

constrói uma VONTADE absoluta e VALOR infinito. O Guerreiro Sábio adquire estas<br />

qualidades com a práxis <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo, quan<strong>do</strong> o Virya é instruí<strong>do</strong> na SABEDORIA<br />

GNOSEOLÓGICA DO YOGA MARCIAL HIPERBÓREO. Ele d<strong>em</strong>onstra a si mesmo que<br />

t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu Espírito a VONTADE e o VALOR para concretizar sobre seu EU tais<br />

qualidades espirituais, próprias <strong>do</strong>s Viryas Berserkr. Esta ciência sagrada, eterna, permite<br />

ao Virya desperto alcançar sua MÁXIMA ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA, CONSTRUIR<br />

30


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

SUA ARQUÊMONA ODAL DA QUAL PODERÁ EXECUTAR O DOMÍNIO TOTAL DO<br />

SUJEITO ANÍMICO E DAS ENERGIAS DO ORGANISMO MICROCÓSMICO.<br />

As treze runas arquetípicas, <strong>em</strong> suas manifestações s<strong>em</strong>ânticas, adquir<strong>em</strong> uma<br />

morfologia S<strong>em</strong>iótica arquetípica. A realidade indica que o Virya deverá, imperativamente,<br />

ver a Runa como um SIGNO e sua interpretação será s<strong>em</strong>pre dentro <strong>do</strong> marco de uma<br />

construção lingüística. O Virya construirá sobre os signos rúnicos uma análise morfológica,<br />

sintática e pragmática das RUNAS. Ele fará uma leitura que está contida dentro de uma<br />

análise lógica, dentro de uma S<strong>em</strong>ântica psicológica: mas esta ação é equivocada, porque<br />

o sujeito consciente, basea<strong>do</strong> na m<strong>em</strong>ória arquetípica, somente compreenderá<br />

psicologicamente a estas treze runas.<br />

O virya que tenha afirma<strong>do</strong> sobre o sujeito consciente uma ÉTICA NOOLÓGICA<br />

compreenderá as runas e a verdade que se institui nelas mais além <strong>do</strong> metafísico, poderá<br />

construir sua ARQUÊMONA ODAL e vivenciar <strong>em</strong> seu sangue puro os ÊXTASES<br />

MÍSTICOS DAS TREZE RUNAS e os ÊNTASIS RÚNICOS DAS TRÊS RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS.<br />

Pod<strong>em</strong>os afirmar que somente o Guerreiro Sábio, que é um virya desperto, pode<br />

inferir o não-cria<strong>do</strong>, o PÓLO INFINITO e o ÊXTASE RÚNICO pela graça de sua Ética<br />

noológica e sua atitude graciosa luciférica. Ao contrário, o virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, ao estar<br />

estrutura<strong>do</strong> seu EU no sujeito consciente, se conduz animicamente, sua razão gira <strong>em</strong><br />

forma espiralada sobre as linguagens habituais, quer dizer, sobre uma ÉTICA<br />

PSICOLÓGICA. O pasú interiorizará a RUNA <strong>em</strong> uma linguag<strong>em</strong> habitual, a distinguirá <strong>em</strong><br />

um espaço de significação cultural horizontal, como um signo ou símbolo, seja alegórico,<br />

lógico ou mat<strong>em</strong>ático, mas jamais poderá compreender os espaços de significações<br />

oblíquos, noológicos. O pasú, virya perdi<strong>do</strong>, somente perceberá arquetipicamente a runa<br />

desde a ótica de seu sujeito cultural, racionalizan<strong>do</strong> a runa. Em outras palavras, não<br />

entenderá nada.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: o que separa o Virya que compreende com a<br />

S<strong>em</strong>ântica Noológica o segre<strong>do</strong> das RUNAS NÃO-CRIADAS da Pontônica Noológica<br />

instituída no Yoga Hiperbóreo é o MISTÉRIO DO LABIRINTO. Mistério que estudar<strong>em</strong>os<br />

na Segunda Iniciação Hiperbórea.<br />

A Pontônica noológica é a ciência da construção de pontes, a sabe<strong>do</strong>ria <strong>do</strong>s<br />

Pontífices Hiperbóreos. Por isto, estas duas disciplinas a S<strong>em</strong>ântica e a Pontônica<br />

Hiperbórea são as duas grandes vias gnósticas iniciáticas <strong>do</strong>s Cavaleiros Tirodal.<br />

Estudar<strong>em</strong>os neste ponto a S<strong>em</strong>ântica porque somente a compreensão <strong>do</strong>s signos rúnicos<br />

<strong>em</strong> forma noológica, com o Eu verdadeiro, nos permitirá resignar a S<strong>em</strong>ântica psicológica<br />

e sua S<strong>em</strong>iótica arquetípica. Esta compreensão das runas S<strong>em</strong>anticamente somente é<br />

possível com o Eu isola<strong>do</strong> e livre da ingerência <strong>do</strong> sujeito consciente, da personalidade,<br />

das máscaras psicológicas da persona. Se concretizar esta ação de reorientação gnóstica,<br />

o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo ascenderá a uma ÉTICA HERÓICA e a Arte da PONTÔNICA,<br />

31


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ciência construída sobre a morfologia noológica <strong>do</strong> YOGA RÚNICO MARCIAL<br />

HIPERBÓREO. Suas capacidades S<strong>em</strong>ânticas incorporadas através <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> da<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea permit<strong>em</strong>-lhe entender a TEORIA que sustentam os signos rúnicos,<br />

e pelo conhecimento puro desta ciência eterna ascender<strong>em</strong>os a sua Ética noológica. Com<br />

a compreensão da Ética Hiperbórea, o virya mediante sua PRÁTICA, aplican<strong>do</strong> sobre si<br />

mesmo técnicas espirituais, seu Eu verdadeiro compreenderá mediante a GNOSE<br />

INTERIOR as diferenças S<strong>em</strong>ânticas entre o noológico e o psicológico. A Ética Noológica<br />

se compreende desde o Eu verdadeiro; contrariamente, da Ética psicológica que participa<br />

unicamente no sujeito consciente ou sujeito racional, é estritamente convencional,<br />

determinada pela moral e o cultural. O Virya desperta através <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> profun<strong>do</strong> da<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea. Ela lhe aporta uma S<strong>em</strong>ântica noológica com a qual se pode<br />

compreender e interpretar significações noológicas oblíquas, entender através da<br />

intelecção de sua teoria o segre<strong>do</strong> das verdades eternas. Isto significa construir uma<br />

S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea sobre si mesmo. Edificar uma estrutura “cultural” Hiperbórea é<br />

fundamental para logo desenvolver e possuir uma Ética heróica, a qual dá ao virya as<br />

qualidades axiológicas mais puras. Unicamente o virya que t<strong>em</strong> Ética, a qual afirma <strong>em</strong> seu<br />

interior VONTADE e ORIENTAÇÃO ABSOLUTA, poderá compreender S<strong>em</strong>anticamente os<br />

contextos mais oblíquos das Runas não-criadas. A S<strong>em</strong>ântica noológica contida na<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea é a única ciência gnóstica que permite ao Virya desperto<br />

desenvolver sua faculdade de ANAMNÉSIA, própria de um Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo. Esta<br />

faculdade lhe permite voltar a recordar e despertar ao despertar. Suas técnicas nos<br />

ortogam as capacidades para abrir os REGISTROS CULTURAIS OU HISTÓRICOS,<br />

dissolver as mentiras estruturadas nos registros culturais, na cultura externa, na História. O<br />

virya que t<strong>em</strong> uma linguag<strong>em</strong> hiperbórea pode revelar e compreender o poder das RUNAS<br />

NÃO-CRIADAS, suas significações que vão desde a S<strong>em</strong>ântica à Ética e à Pontônica,<br />

abarcar compreensivamente to<strong>do</strong>s os mistérios hiperbóreos.<br />

O virya <strong>em</strong> sua ARQUÊMONA ODAL, dentro da PRAÇA TAU, com seu EU<br />

verdadeiro, afirmará e comprovará s<strong>em</strong>anticamente, o mistério que subjaz na S<strong>em</strong>iótica<br />

noológica de uma runa não-criada. O Virya, com sua Graça Luciférica, comprova<br />

espiritualmente que to<strong>do</strong> signo rúnico, mas além de sua S<strong>em</strong>iótica, sua estrutura<br />

morfológica, é uma força que prov<strong>em</strong> de uma MISTICA HERÓICA, e esse poder lhe<br />

permite ter sobre si mesmo as capacidades gnósticas para poder construir um espaço<br />

gnóstico interior. A sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea denomina este espaço interior OPPIDUM, e esta<br />

construção interior se realiza quan<strong>do</strong> o virya desperto se relaciona carismaticamente com o<br />

poder de sua runa não-criada. Esta perspectiva interior lhe permite compreender com o Eu<br />

verdadeiro afirma<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu Oppidum, a força noológica da runa não-criada, e com seu<br />

sujeito consciente, entender S<strong>em</strong>anticamente a S<strong>em</strong>iótica <strong>do</strong> signo rúnico. Esta dupla<br />

compreensão das runas lhe ortoga a perspectiva analítica que lhe permite compreender<br />

que uma runa se afirma <strong>em</strong> um SIGNO, e o mesmo está conti<strong>do</strong> s<strong>em</strong>ioticamente dentro de<br />

uma morfologia estrutural poligonal ou poliédrica regular, o SIGNO RÚNICO; s<strong>em</strong>pre estão<br />

conforma<strong>do</strong>s seus espaços por limites retilíneos, por formas retangulares, quer dizer, seus<br />

la<strong>do</strong>s estão determina<strong>do</strong>s por ângulos retos dentro de seu espaço interior. Para o Inicia<strong>do</strong><br />

Hiperbóreo, as runas, sua S<strong>em</strong>iótica morfológica, estão formadas por uma estrutura que<br />

32


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

contém uma geometria retilínea, composta por linhas retas que se interceptam forman<strong>do</strong><br />

ângulos. O Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo compreende que esta S<strong>em</strong>iótica se baseia<br />

especificamente nas runas, e no signo rúnico, <strong>em</strong> sua S<strong>em</strong>iótica, está conti<strong>do</strong> um segre<strong>do</strong>,<br />

uma S<strong>em</strong>ântica que faz parte de seu mistério. S<strong>em</strong>ântica que se estuda na Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea através <strong>do</strong> conhecimento <strong>do</strong> PRINCÍPIO DO CERCO e <strong>do</strong> segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

ÂNGULO RETO.<br />

O Guerreiro Hiperbóreo com sua Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea constrói com seu Eu<br />

verdadeiro sua S<strong>em</strong>ântica. Compreende as significações rúnicas e edifica sobre ela uma<br />

ÉTICA HERÓICA, com a qual se relaciona carismaticamente com a MÍSTICA DO<br />

PARÁCLITO e a compreensão metafísica das treze RUNAS mais três RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS. A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea sustenta: o virya deve imperiosamente isolar seu EU<br />

<strong>do</strong> sujeito consciente, afirmar sobre o mesmo o PRINCÍPIO DO CERCO; isto lhe permitirá<br />

ingressar a sua ARQUÊMONA ODAL e compreender o porquê da necessidade estratégica<br />

de construir um CERCO NOOLÓGICO. Dentro de seu cerco interior o virya se fará cada<br />

dia mais FORTE e se apoiará nas forças que provêm de seu EU VERDADEIRO, mas para<br />

isto deverá encontrar <strong>em</strong> seu espaço interior a gnose mais perfeita, e ela se encontra no<br />

PONTO TAU. O Eu afirma<strong>do</strong> na runa não-criada na PRAÇA TAU sente o poder das treze<br />

runas e vivencia seus êxtases rúnicos. Terá se encontra<strong>do</strong> na GNOSE DO EU e pode,<br />

dentro da sua runa metafísica, visualiza o VÉRTICE conduzente ao segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> ÂNGULO<br />

RETO. Neste mistério se encontra a ponte estratégica que o aproxima ao Eu Infinito e ao<br />

Selbst.<br />

É importante entender que este mistério está inseri<strong>do</strong> pelos Siddhas de Agartha no<br />

Mistério <strong>do</strong> Labirinto, mas sua compreensão S<strong>em</strong>ântica somente é possível se está isola<strong>do</strong><br />

o Eu <strong>do</strong> sujeito anímico. Eles propuseram desde o princípio estes conhecimentos como via<br />

interior para alcançar a libertação, PARA ROMPER COM O ENGANO QUE SE<br />

ENCONTRA ESTRUTURADO NO MICROCOSMO, EM SEU LABERINTO INTERIOR, E<br />

NO MACROCOSMO, NO LABIRINTO EXTERIOR. Unicamente o Guerreiro Sábio ascende<br />

à Pontônica noológica se pode resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto; para isto, necessitará<br />

modificar sua S<strong>em</strong>ântica psicológica e fundamentalmente sua Ética psicológica.<br />

Somente o virya que passe por este mistério será merece<strong>do</strong>r de ser instruí<strong>do</strong> nas<br />

técnicas mágicas das arquiteturas hiperbóreas, com as quais poderá construir sua ponte<br />

metafísica, seu Oppidum interior, e concretizar a máxima GNOSE, a <strong>em</strong>ergência no mun<strong>do</strong><br />

exterior de uma Praça Liberada. Este segre<strong>do</strong> é a porta iniciática que t<strong>em</strong> que abrir, é o<br />

segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> LABERINTO, é o espaço que o guerreiro deve transpor se pretende ascender<br />

às Iniciações Hiperbóreas. Este é o enigma que o virya desperto deve solucionar, e para<br />

isto, ele terá que utilizar a sua VONTADE e VALOR se quiser fazer real sua libertação.<br />

É importante compreender que a S<strong>em</strong>ântica noológica é o primeiro princípio<br />

gnóstico, que permite ao virya compreender o PRINCÍPIO DO CERCO e ingressar à<br />

ARQUÊMONA ODAL, e desde o mesmo, poder ARMAR-SE RUNICAMENTE para<br />

33


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

enfrentar o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> LABIRINTO INTERIOR, e se triunfar, resolver o enigma que<br />

representa o LABIRINTO EXTERIOR.<br />

Esta dupla ação de guerra é totalmente iniciática. Unicamente o VIRYA<br />

mais valente, o que desencadeie sobre seu Eu as forças e os poderes das<br />

RUNAS NÃO-CRIADAS, pode adquirir o direito de combater a SERPENTE e<br />

o DRAGÃO.<br />

Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá e a Sinarquia Mundial da Fraternidade<br />

Branca Universal, <strong>do</strong> Pacto Cultural, regida no mun<strong>do</strong> pelos Sacer<strong>do</strong>tes Golen, propõ<strong>em</strong> a<br />

DESORIENTAÇÃO CULTURAL, instituída no labirinto exterior e nas múltiplas linguagens<br />

de suas S<strong>em</strong>ânticas psicológicas. Estes sinarcas, <strong>do</strong>nos <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> material, afirmam no<br />

mun<strong>do</strong> suas estruturas s<strong>em</strong>ióticas sagradas, que têm incorporadas <strong>em</strong> suas linguagens os<br />

objetos culturais externos ou entes arquetípicos que possuam significações S<strong>em</strong>ânticas<br />

psicológicas lúdicas ou sacralizantes. S<strong>em</strong>ânticas psicológicas que possu<strong>em</strong> uma<br />

S<strong>em</strong>iótica arquetípica, que distorc<strong>em</strong> a verdade que existe e subjaz<strong>em</strong> nos objetos<br />

culturais externos, que têm seus símbolos participan<strong>do</strong> de significações hiperbóreas, que<br />

são parte da gnose hiperbórea, estruturas que têm <strong>em</strong> sua S<strong>em</strong>iótica noológica e sua<br />

S<strong>em</strong>ântica, símbolos eternos hiperbóreos (ex<strong>em</strong>plo: o Panteão de Agripa, a música<br />

Wagneriana, etc.). Símbolos eternos estrutura<strong>do</strong>s externamente no labirinto exterior, que<br />

nos permite compreender por indução noológica as vias gnósticas hiperbóreas construídas<br />

pelos Siddhas de Agartha no labirinto exterior. Como vimos anteriormente, tal mistério<br />

responde à característica <strong>do</strong>s MISTÉRIOS INICIÁTICOS HIPERBÓREOS. O virya deve<br />

entender que a Sinarquia degra<strong>do</strong>u sist<strong>em</strong>aticamente este mistério, sacralizan<strong>do</strong> o mesmo<br />

à suas pr<strong>em</strong>issas culturais sacras e lúdicas, degradan<strong>do</strong> a Pontônica Hiperbórea. E por<br />

isto, este mistério está proposto pelo inimigo, ELES PROPÕEM MILHARES DE<br />

LINGUAGENS CULTURAIS que distorc<strong>em</strong> a verdade <strong>do</strong> Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto. Suas<br />

linguagens são cantos lúdicos ou sagra<strong>do</strong>s; eles seduz<strong>em</strong>, tentam enrolar ao virya à vida<br />

cálida, ao amor da mulher de carne, a sentir no coração palpitante a mãe Binah e ao pai<br />

Enhil, a permanecer eternamente <strong>do</strong>rmin<strong>do</strong> <strong>em</strong> seus paraísos edênicos.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea alerta aos viryas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> sobre as ilusões e mentiras que<br />

se edificam nas S<strong>em</strong>ânticas psicológicas, nas linguagens esotéricas e acadêmicas da<br />

Sinarquia Mundial. As linguagens contidas na S<strong>em</strong>ântica da Sinarquia são sist<strong>em</strong>as que<br />

t<strong>em</strong> um propósito b<strong>em</strong> estabeleci<strong>do</strong>: desorientar e confundir ao virya, perdê-lo, extraviá-lo<br />

<strong>em</strong> seus LABIRINTOS CULTURAIS. Cada linguag<strong>em</strong> das S<strong>em</strong>ânticas psicológicas da<br />

Sinarquia Mundial é análogo a uma passag<strong>em</strong>, caminho ou passag<strong>em</strong> coberta, passadiço<br />

deste grande labirinto macrocósmico que é a criação, a Ilusão de Maya; linguagens<br />

labirínticas que encantam aos viryas perdi<strong>do</strong>s, ao pasú. Sua S<strong>em</strong>iótica, Pragmática,<br />

Sintaxe e S<strong>em</strong>ântica psicológica fascinam a alma, mas neles, <strong>em</strong> suas linguagens, se<br />

encontram os piores enganos, as sinistras confusões, plenas de seduções e<br />

encantamentos paradisíacos que oferec<strong>em</strong> ao virya AMOR, BELEZA e PODER. Os<br />

caminhos deste Labirinto de Ilusão, <strong>em</strong> seu objetivo último que é persegui<strong>do</strong>, é reter ao<br />

34


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, extraviá-lo nos labirínticos caminhos de Maya, aprisioná-lo para s<strong>em</strong>pre<br />

<strong>em</strong> uma das múltiplas linguagens existentes no LABIRINTO EXTERIOR.<br />

De tal maneira que o virya deve estar ALERTA, porque ante a possibilidade de<br />

despertar e ascender à S<strong>em</strong>ântica noológica da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, e à Pontônica<br />

contida na ciência <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo, ciência com a qual resolverá o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Labirinto, o D<strong>em</strong>iurgo e os Siddhas Trai<strong>do</strong>res <strong>em</strong>ergirão internamente ou externamente<br />

uma S<strong>em</strong>iótica sagrada sinárquica, símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia Religiosa que serão<br />

réplicas exatas, cópias quase perfeitas <strong>do</strong> MISTÉRIO DO LABIRINTO. Estes labirintos da<br />

Sinarquia Mundial (como o Hatha Yoga) portam uma s<strong>em</strong>ântica psicológica baseada <strong>em</strong><br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s, cujos objetivos são b<strong>em</strong> claros: deter ao virya <strong>em</strong> sua ação de busca,<br />

opção e eleição, de reorientação estratégica, <strong>em</strong> um caminho de Ilusão <strong>do</strong> Labirinto de<br />

Maya. Dev<strong>em</strong>os considerar que o caminho das religiões é onde se encontram os<br />

Sacer<strong>do</strong>tes Golen e sua Fraternidade Universal. Nestes caminhos é onde se enganam a<br />

maioria <strong>do</strong>s viryas perdi<strong>do</strong>s. Eles ingenuamente crê<strong>em</strong> que <strong>em</strong> seus cultos está a<br />

libertação. Os Sacer<strong>do</strong>tes Golen e suas lojas secretas da Fraternidade Branca Universal<br />

dirig<strong>em</strong> o destino <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, são os representantes <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang<br />

Shambalá, e esta é sua missão: deter ao virya e evitar sua libertação.<br />

Nas linguagens da Sinarquia Religiosa estão os labirintos mais sagra<strong>do</strong>s, as trilhas<br />

onde se estrutura suas S<strong>em</strong>ânticas mais poderosas, numéricas; nestas estão os símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s mais poderosos da Sinarquia Universal. Estes <strong>do</strong>gmas religiosos e esotéricos<br />

portam <strong>em</strong> suas <strong>do</strong>utrinas os símbolos que sacralizam o sujeito consciente <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong><br />

e o estruturam as suas <strong>do</strong>utrinas secretas, aos seus cultos e ritos iniciáticos. Religiões<br />

como o Hinduísmo védico, o Lamaísmo, o Budismo tântrico, possu<strong>em</strong> UMA DOUTRINA<br />

SECRETA OU UMA SIMBOLOGIA ESOTÉRICA, uma S<strong>em</strong>iótica iniciática ao qual<br />

ascend<strong>em</strong> unicamente os sacer<strong>do</strong>tes inicia<strong>do</strong>s na confraria da Fraternidade Branca<br />

Universal. Suas <strong>do</strong>utrinas secretas estão sustentadas pelos seus símbolos sagra<strong>do</strong>s, que<br />

contém a máxima ciência <strong>do</strong> engano representada no conhecimento das verdades<br />

metafísicas <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. Estas <strong>do</strong>utrinas esotéricas<br />

pregam o conhecimento de si mesmo e a autonomia ôntica <strong>do</strong> pasú como a autorealização,<br />

a máxima aspiração entelequial que pode alcançar o hom<strong>em</strong> pasú, ciência<br />

baseada no Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú.<br />

No Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Hom<strong>em</strong> Pasú está representa<strong>do</strong> to<strong>do</strong> o seu Plano, o<br />

desenvolvimento ontológico, gnosiológico e axiológico que deverá cumprir o pasú para<br />

alcançar a perfeição de sua realidade, de seu ser cria<strong>do</strong>, ciência sinárquica baseada nos<br />

três aspectos mais significativos que estão conti<strong>do</strong>s na S<strong>em</strong>iótica <strong>do</strong> Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Pasú, o Aspecto Amor, o Aspecto Beleza e o Aspecto Poder ou Consciência <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo.<br />

Estes Aspectos aperfeiçoa<strong>do</strong>s no pasú lhe permit<strong>em</strong> pôr senti<strong>do</strong> na criação material <strong>do</strong><br />

Uno e afirmar o Universo material como a única realidade <strong>do</strong> pasú ou virya perdi<strong>do</strong>. Esta<br />

afirmação <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo pelo pasú estrutura uma S<strong>em</strong>ântica psicológica que<br />

sustenta a Ilusão <strong>do</strong> Labirinto DE MAYA, afirma neste mun<strong>do</strong> linguagens que portam a<br />

mentira <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. É, s<strong>em</strong> dúvida, esta mentira que é<br />

35


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

sustentada no ser/ente, é a causa fundamental <strong>do</strong> extravio que sofre o virya perdi<strong>do</strong> neste<br />

labirinto exterior de Maya.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma que a realidade ilusória <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que sustenta o<br />

pasú com sua ação de colocar senti<strong>do</strong> cultural está representada pelo símbolo <strong>do</strong><br />

LABIRINTO. Por isto, o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto é, desde a época de ATLÂNTIDA, o mistério<br />

mais sagra<strong>do</strong> que deve resolver o virya desperto se pretende despertar ao despertar.<br />

O hom<strong>em</strong> a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, imerso no mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res, afirma este<br />

labirinto material como a única realidade de sua existência (labirinto interior, labirinto<br />

exterior), e a seu Cria<strong>do</strong>r o D<strong>em</strong>iurgo (O Uno, Jehová-Satanás, o Deus da Matéria, ou<br />

qualquer <strong>do</strong>s múltiplos nomes que a<strong>do</strong>tou <strong>em</strong> suas diferentes manifestações, Brahma,<br />

Yahvé, Alá, etc.) como o único cria<strong>do</strong>r e sustenta<strong>do</strong>r da ord<strong>em</strong> material, e o que é pior, aos<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res como os possui<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto, da ciência que permite<br />

ao virya perdi<strong>do</strong> libertar seu Espírito aprisiona<strong>do</strong> na ord<strong>em</strong> material, <strong>do</strong> macrocosmo.<br />

Indubitavelmente esta mentira é sustentada desde o princípio da criação pelos Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res, mas na realidade a verdade é que o SEGREDO DO LABIRINTO é um mistério<br />

<strong>do</strong>s Atlantes Brancos e <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, seu conhecimento contém a ciência que<br />

revela o mistério <strong>do</strong> aprisionamento e a sabe<strong>do</strong>ria que permite compreender a ciência de<br />

libertação. Segre<strong>do</strong> que revelar<strong>em</strong>os nos próximos incisos deste texto. Mas dev<strong>em</strong>os<br />

reconhecer que este mistério se perdeu e que seu segre<strong>do</strong>, que era perfeitamente<br />

conheci<strong>do</strong> pelos Atlantes e os guerreiros das raças puras da Idade Antiga, participantes da<br />

Estratégia da Muralha Atlante-mediterrânea, hoje se perdeu. Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res e suas<br />

Estratégias culturais desencadeadas através das raças da Traição Branca e da Raça<br />

Sagrada <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, ao longo <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e da História foram degradan<strong>do</strong><br />

sist<strong>em</strong>aticamente este segre<strong>do</strong>, ocultan<strong>do</strong> seu mistério ou impon<strong>do</strong> sobre o mesmo seus<br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s sinarcas.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: a verdade metafísica <strong>do</strong> Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto<br />

participa <strong>do</strong>s mitos hiperbóreos. Resolver seu mistério permitia a reorientação estratégica e<br />

a libertação <strong>do</strong> virya <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> de Ilusão. O Mistério <strong>do</strong> Labirinto que hoje apregoam as<br />

ciências <strong>do</strong> Hatha Yoga e de qualquer linguag<strong>em</strong> esotérica da Sinarquia Mundial e sua<br />

Fraternidade Branca, somente afirma a perda e confusão cultural e espiritual <strong>do</strong> virya<br />

perdi<strong>do</strong> no labirinto exterior. A Sinarquia Religiosa edificou sobre este mistério seus<br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s, sist<strong>em</strong>as simbólicos secretos que representam o oculto labirinto<br />

sinarca. Os mais significativos de to<strong>do</strong>s eles, estuda<strong>do</strong>s nos yogas da Sinarquia, são as<br />

MANDALAS; símbolos que representam o Plano evolutivo macrocósmico e microcósmico,<br />

o Plano cósmico que t<strong>em</strong> “Deus” para sua criação e para o hom<strong>em</strong> cria<strong>do</strong>. Em realidade,<br />

pod<strong>em</strong>os definir de diferentes maneiras a estes símbolos, desde significações horizontais<br />

às mais obliquas, mas o virya desperto realizará uma análise rúnica deste símbolo e logo<br />

uma análise s<strong>em</strong>ântica hiperbóreo. Nas Mandalas está sintetizada a “verdade” (engano,<br />

mentira) metafísica que a Sinarquia Religiosa transmite a seus inicia<strong>do</strong>s sinarcas; saber<br />

que está conti<strong>do</strong> na CHAVE KALACHAKRA, ciência sinárquica esotérica, metafísica, que<br />

36


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

degrada o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> LABIRINTO. Segre<strong>do</strong> cujos símbolos esotéricos estão zelosamente<br />

protegi<strong>do</strong>s pelos Sacer<strong>do</strong>tes Golen e a Fraternidade Branca.<br />

A PARTIR DE UMA ANÁLISE RÚNICA, AS MANDALAS REPRESENTAM A<br />

ENTELEQUIA MACROCÓSMICA E A CONCRETIZAÇÃO DO ARQUÉTIPO MANÚ NO<br />

PASÚ. A partir de uma análise s<strong>em</strong>ântica, estas Mandalas são os símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

pasú, participam <strong>do</strong>s mesmos as S<strong>em</strong>ânticas psicológicas <strong>do</strong> pasú, representam a<br />

quadrangularidade da esfera de sombra (quadratura <strong>do</strong> círculo), <strong>do</strong> macrocosmo e <strong>do</strong><br />

microcosmo. Suas formas representam a quadratura arquetípica da criação. Por ex<strong>em</strong>plo,<br />

no macrocosmo: os quatro ciclos <strong>do</strong> movimento da rotação da Terra, as quatro faces da<br />

Lua, as quatro estações, os quatro pontos cardeais, os quatro el<strong>em</strong>entos conheci<strong>do</strong>s, as<br />

quatro Idades ou Yugas, etc. No microcosmo: os quatro reinos que participam da evolução,<br />

“ser <strong>em</strong> si” <strong>do</strong> microcosmo, as quatro idades da vida, as quatro fases da respiração, a<br />

quadratura de sua m<strong>em</strong>ória arquetípica, etc. (t<strong>em</strong>a trata<strong>do</strong> no Tomo Primeiro <strong>do</strong>s Livros de<br />

Cristal de Agartha e sua Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea ou profundamente no Tomo VII <strong>do</strong>s<br />

Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea de Nimrod de Rosário). A Mandala é o símbolo<br />

sagra<strong>do</strong> que representa o Espírito-esfera confundi<strong>do</strong> na quadratura ontológica <strong>do</strong><br />

macrocosmo, <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que afirmam como real os Siddhas de Chang Shambalá e o<br />

D<strong>em</strong>iurgo O Uno. Suas linguagens estão afirmadas <strong>em</strong> suas religiões monoteístas, e suas<br />

ciências esotéricas nas Estratégias da Sinarquia Universal e <strong>do</strong>s Sacer<strong>do</strong>tes Golen <strong>do</strong><br />

Pacto Cultural. Por detrás das Mandalas está a verdade metafísica <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res<br />

de Chang Shambalá, e a ciência que ela representa, sua <strong>do</strong>utrina ideológica sacer<strong>do</strong>tal,<br />

representa para o inicia<strong>do</strong> sinarca sua realização, iluminação, sua enteléquia Manú. Mas<br />

para o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo estes símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia representam a<br />

ciência <strong>do</strong> engano, conhecimento, saber que leva ao virya perdi<strong>do</strong>, adepto destas<br />

<strong>do</strong>utrinas à perdição total, à desorientação estratégica e a perda da VERDADE <strong>do</strong> VIRYA e<br />

de sua INDIVIDUALIZAÇÃO, de sua libertação <strong>do</strong> terrível LABIRINTO DE MAYA, <strong>do</strong><br />

Mun<strong>do</strong> de Ilusão.<br />

Aqui se mostram imagens de Mandalas e Yantras tibetanos, nos quais pod<strong>em</strong>os<br />

verificar que <strong>em</strong> sua morfologia geométrica estrutural se acham diversos diagramas. Suas<br />

representações esqu<strong>em</strong>áticas e simbólicas representam os desígnios arquetípicos conti<strong>do</strong>s<br />

na quadratura ontológica que determina a evolução <strong>do</strong> macrocosmo e <strong>do</strong> microcosmo. As<br />

Mandadas são símbolos sagra<strong>do</strong>s que permit<strong>em</strong> a máxima evolução anímica <strong>do</strong> sujeito<br />

consciente <strong>do</strong> pasú. É a técnica ritual arquetípica mais alta na iniciação sinárquica,<br />

degradação total <strong>do</strong> Mistério <strong>do</strong> Labirinto. As Mandalas são construções virtuais, sist<strong>em</strong>as<br />

37


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

reais culturais cuja morfologia S<strong>em</strong>iótica está desenhada com as três cabalas da<br />

Kalachakra e suas duas línguas sagradas, o Sânscrito e o Hebraico; por isto, são as artes<br />

<strong>do</strong> engano <strong>do</strong>s monges bramânicos e Sacer<strong>do</strong>tes levitas. Ciência esotérica que se baseia<br />

nas duas línguas preferidas <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res estruturadas na Kalachakra, linguagens<br />

utilizadas no Budismo tibetano e no Lamaísmo, baseadas nas cabalas <strong>do</strong>s Vedas e na<br />

cabala Hebraica. Estruturalmente estas Mandalas representam <strong>em</strong> suas S<strong>em</strong>ióticas o<br />

t<strong>em</strong>po e a criação macrocósmica, e seu espaço sagra<strong>do</strong> é um labirinto onde to<strong>do</strong>s os<br />

caminhos levam ao centro, a uma imag<strong>em</strong> que representa a si mesmo, a integração<br />

psíquica e anímica <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong> com o Cria<strong>do</strong>r, a união mística com o Deus da Matéria,<br />

o D<strong>em</strong>iurgo Cria<strong>do</strong>r. Em seu centro se acha estruturada a imag<strong>em</strong> <strong>do</strong> TEMPLO, de um<br />

SANTO, de um símbolo que representa a si mesmo, a união <strong>do</strong> virya com os Aspectos<br />

AMOR, BELEZA e CONSCIÊNCIA <strong>do</strong> Deus Cria<strong>do</strong>r, a máxima aspiração evolutiva da alma<br />

criada, a ENTELÉQUIA MANÚ. Estes labirintos mandálicos geralmente estão<br />

representa<strong>do</strong>s como um círculo inscrito dentro de uma forma quadrangular. Em suas<br />

morfologias s<strong>em</strong>ióticas está contida a CIÊNCIA ESOTÉRICA DA CABALA HEBRAICA,<br />

ciência arquitetônica sinarca com a qual se constro<strong>em</strong> estas mandalas que afirmam a<br />

ilusão na criação.<br />

As Mandalas têm diferentes conformações estruturais, mas s<strong>em</strong>pre representam o<br />

PLANO DO UNO, a perfeição, a enteléquia final de suas três serpentes, de seus Três<br />

Rostos, Aspecto Amor, Aspecto Beleza, Aspecto Consciência <strong>em</strong> sua obra, <strong>em</strong> sua<br />

criação. Estes são denomina<strong>do</strong>s Yantras dentro <strong>do</strong> Hinduísmo. Diferenciam-se das<br />

Mandalas porque os Yantras são lineares, enquanto que as Mandalas budistas são<br />

bastante figurativas, decorativas. A partir <strong>do</strong>s eixos cardiais, nestas Mandalas se pod<strong>em</strong><br />

sectorizar as partes ou regiões internas <strong>do</strong> círculo- Mandala. Estas figuras, que geralmente<br />

são fechadas, seus caminhos levam ao centro onde se encontra uma figura de um T<strong>em</strong>plo<br />

ou de um Santo, símbolo que representa a MÁXIMA EVOLUÇÃO ANÍMICA DO PASÚ, A<br />

ENTELÉQUIA MANÚ. A maioria das culturas possui configurações mandálicas <strong>em</strong> seus<br />

labirintos exteriores. Todas s<strong>em</strong> exceção portam esta S<strong>em</strong>ântica esotérica, e os <strong>do</strong>gmas<br />

religiosos monásticos <strong>do</strong> ocidente, o Cristianismo e o Islamismo não são exceção.<br />

A intenção depositada nas Mandalas é capturar o guerreiro, a<strong>do</strong>rmecê-lo, levá-lo a<br />

um esta<strong>do</strong> de amnésia total, onde reine <strong>em</strong> seu coração a alma <strong>em</strong>ocional, o fogo cáli<strong>do</strong><br />

da paixão animal, fundir seu Espírito nos Arquétipos que o afirmam no meramente<br />

humano, no sacer<strong>do</strong>tal, nos argumentos onde o amor por Deus e a criação (não o sangue)<br />

sejam o eixo central de sua existência espiritual. Estes labirintos mandálicos não só<br />

exist<strong>em</strong> ou são propriedades <strong>do</strong>s <strong>do</strong>gmas orientais como também pod<strong>em</strong>os encontrá-los<br />

no Cristianismo e no Islamismo. Na arte cristã medieval estão dispostos <strong>em</strong> todas as suas<br />

estruturas e construções: no pavimento das igrejas, na arte gótica, nas rosetas vitrais das<br />

catedrais góticas, nas decorações das mesquitas. Em quase todas as igrejas se encontram<br />

os diagramas mandálicos, elas t<strong>em</strong> o degrada<strong>do</strong> Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto. Estas Mandalas<br />

sinárquicas estão <strong>em</strong> todas as culturas. As artes sinárquicas de to<strong>do</strong>s os povos <strong>do</strong> Pacto<br />

Cultural portão os símbolos sagra<strong>do</strong>s que degradam o Signo da Orig<strong>em</strong> e o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

LABIRINTO.<br />

Estas projeções culturais <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res conformam no virya a confusão<br />

estratégica, e geram a perda de orientação. Representa simbolicamente a LUZ DIVINA <strong>do</strong><br />

Cria<strong>do</strong>r, seu “paraíso”, o EDÉN instituí<strong>do</strong> na criação. Eles têm a firme intenção de<br />

confundi-lo, de levá-lo a uma S<strong>em</strong>ântica ou S<strong>em</strong>iótica psicológica, à identificação plena <strong>do</strong><br />

virya perdi<strong>do</strong> com seu Deus, o D<strong>em</strong>iurgo Cria<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> de Ilusão. Sua simbologia é a<br />

38


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

representação arquetípica da perfeição <strong>do</strong> labirinto interior e exterior, afirma e condena ao<br />

virya eternamente aos braços de seu Cria<strong>do</strong>r. As Mandalas e suas <strong>do</strong>utrinas esotéricas<br />

como o HATHA YOGA são os labirintos externos, os muros limitantes que separam o virya<br />

da ORIGEM. Estas ciências d<strong>em</strong>iúrgicas o afirmam no labirinto, o encarceram<br />

definitivamente <strong>em</strong> seus caminhos de ilusão, distancian<strong>do</strong>-o cada vez mais da Orig<strong>em</strong>.<br />

Nestes caminhos da <strong>do</strong>r e <strong>do</strong> engano, jamais permitirão ao virya ascender a uma<br />

sabe<strong>do</strong>ria com a qual possa escapar <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> da matéria, compreender e resolver ao<br />

Mistério <strong>do</strong> Labirinto.<br />

Os SIDDHAS DE AGARTHA propõ<strong>em</strong> a SABEDORIA HIPERBÓREA e sua<br />

SEMÂNTICA NOOLÓGICA como a língua eterna que nos ortoga reorientação estratégica<br />

dentro <strong>do</strong> labirinto, e que nos permite a libertação das garras <strong>do</strong>s inimigos <strong>do</strong> labirinto<br />

interior e exterior.<br />

Esta ciência de libertação se baseia na compreensão <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>, as três<br />

RUNAS NÃO-CRIADAS e as treze RUNAS ARQUETÍPICAS com as quais se estruturam<br />

as sete vias gnósticas mais uma de libertação espiritual. Runas que se plasmam no<br />

Espírito <strong>do</strong> virya durante a Pontônica <strong>do</strong> YOGA RÚNICO HIPERBÓREO, afirman<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />

seu sangue o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya e resignan<strong>do</strong> o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú.<br />

Somente é ensina<strong>do</strong> este MISTÉRIO INICIÁTICO por um INICIADO HIPERBÓREO, um<br />

PONTÍFICE, de forma direta, TRANSMITIDO ORALMENTE E TECNICAMENTE por um<br />

camarada que tenha <strong>do</strong>mínio total e absoluto desta ciência RÚNICA. A instrução desta<br />

ciência absoluta é ortogada pelos Siddhas de Agartha aos CAVALEIROS DA ORDEM<br />

TIRODAL DA AMÉRICA E ESPANHA.<br />

O virya com esta sabe<strong>do</strong>ria t<strong>em</strong> o poder <strong>em</strong> suas mãos, ciência com a<br />

qual é possível, com o Signo da Orig<strong>em</strong>, compreender o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Labirinto, e com as três RUNAS NÃO-CRIADAS, HAGAL, SIEG e TYR,<br />

resignar o Signo da Dor.<br />

Pergunta: O que são as RUNAS NÃO-CRIADAS e o que representam no virya<br />

desperto?<br />

Resposta: AS RUNAS SÃO ESSECIALMENTE AS ARMAS DO GUERREIRO<br />

SÁBIO. Elas lhe ortogam o poder para resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e fazer real sua<br />

LIBERDADE ESPIRITUAL. Representam sua gnose interior, as forças noológicas que<br />

afirmam no virya desperto uma Vontade absoluta e um Valor infinito, forças que provê<strong>em</strong><br />

de seu Eu verdadeiro (Vontade Absoluta) e de seu EU infinito (Valor infinito) com a qual se<br />

<strong>do</strong>bra a ALMA CRIADA e se <strong>do</strong>mina todas as esferas <strong>do</strong> MICROCOSMO.<br />

Elas pod<strong>em</strong> ser aplicadas quan<strong>do</strong> se <strong>do</strong>mina e compreende a S<strong>em</strong>ântica noológica<br />

da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea e se ingressa na ÉTICA DO GUERREIRO SÁBIO<br />

HIPERBÓREO. Seus mistérios gnósticos e rúnicos cercam o Eu <strong>do</strong> sujeito consciente e<br />

estruturam <strong>em</strong> seu <strong>do</strong>mínio uma S<strong>em</strong>ântica Rúnica noológica. A SEMÂNTICA<br />

NOOLÓGICA SE CONSTRÓI COM A LINGUAGEM DAS RUNAS NÃO-CRIADAS e dentro<br />

<strong>do</strong> marco estratégico de um KAIROS DE HONRA DOS SIDDHAS DE AGARTHA.<br />

Esta ação de guerra o permitirá pensar estrategicamente, viver ao mo<strong>do</strong> de vida de<br />

um Virya Berserkr, destruir o sangue contamina<strong>do</strong> pelas pr<strong>em</strong>issas psicológicas, morais,<br />

39


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

que estão presente no mo<strong>do</strong> de vida <strong>do</strong> pasú. Moral que afirma o humano, os complexos<br />

que o determinam como tal, os me<strong>do</strong>s e os t<strong>em</strong>ores, as angústias anímicas existenciais<br />

próprias <strong>do</strong> Eu psicológico.<br />

S<strong>em</strong>anticamente pod<strong>em</strong>os compreender que as treze runas arquetípicas são<br />

limitantes, protetoras, t<strong>em</strong> <strong>em</strong> si mesmas uma função noológica: proteger ao Guerreiro<br />

Sábio internamente, ingressan<strong>do</strong>-o a ARQUÊMONA ODAL, Oppidum que afirma no Eu<br />

verdadeiro uma Ética heróica que está mais além de toda moral convencional. As runas<br />

proteg<strong>em</strong> a qu<strong>em</strong> se relacionou carismaticamente com o Paráclito Hiperbóreo, proveniente<br />

<strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Afirma sua gnose, a Mística heróica, aos viryas que sent<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

seu sangue o poder noológico que delas <strong>em</strong>ana. As treze runas arquetípicas são<br />

protetoras, limitantes, são uma MURALHA, um CERCO PROTETOR contra os ataques <strong>do</strong>s<br />

sinarcas da Fraternidade Branca e seus Sacer<strong>do</strong>tes Golen, <strong>do</strong>s inimigos <strong>do</strong> Espírito.<br />

As treze runas arquetípicas são estrategicamente limitantes. Elas são<br />

protetoras, são a COURAÇA VRIL <strong>do</strong> Guerreiro Sábio; seu ESCUDO permite<br />

a criação da ARQUÊMONA ODAL. Elas permit<strong>em</strong> a manifestação das três<br />

RUNAS conduzentes, RUNAS NÃO-CRIADAS que são as ARMAS DE<br />

GUERRA <strong>do</strong> Virya Berserkr.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: as runas são limitantes ou conduzentes, são armas<br />

para a guerra, ciência noológica instituída no Mistério da Língua <strong>do</strong>s Pássaros, na arte de<br />

forjar Armas de Guerra e no segre<strong>do</strong> da Pedra Talhada.<br />

Por ex<strong>em</strong>plo, a Runa ODAL é limitante, protege ao guerreiro <strong>em</strong> seus limites<br />

noológicos, <strong>em</strong> seu cerco amuralha<strong>do</strong>. Em contrapartida, a runa não-criada TYR é<br />

conduzente, t<strong>em</strong> o poder de uma runa guerreira, a propriedade de uma runa de guerra,<br />

runa selvag<strong>em</strong> e guerreira, que FIXA ao virya nos céus hiperbóreos. Esta runa não-criada<br />

TYR participa de um Kairos Guerreiro, é poder absoluto. Pode <strong>em</strong> mãos de um Virya<br />

Berserkr Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo resignar qualquer labirinto exterior sinárquico, produzir a<br />

resignação <strong>do</strong>s desígnios arquetípicos estrutura<strong>do</strong>s <strong>em</strong> qualquer ser/ente da criação,<br />

permite a resignação noológica de um plano ou espaço de significação, quer dizer, de<br />

qualquer el<strong>em</strong>ento arquetípico que possa interferir interiormente ou exteriormente na<br />

gnose hiperbórea <strong>do</strong> Guerreiro Sábio dentro da ord<strong>em</strong> criada. A SABEDORIA<br />

HIPERBÓREA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO afirma: as RUNAS são poderes<br />

noológicos que o Guerreiro Sábio aprenderá a <strong>do</strong>minar, elas participam de sua força nãocriada,<br />

e quan<strong>do</strong> o guerreiro adquire EXCELÊNCIA no <strong>do</strong>mínio da ÉTICA NOOLÓGICA,<br />

poderá executar com seu poder as ações de guerra pertinentes contra os inimigos <strong>do</strong><br />

Espírito.<br />

Mas dev<strong>em</strong>os reconhecer que a finalidade essencial das RUNAS NÃO-CRIADAS é<br />

a libertação espiritual <strong>do</strong> Guerreiro Sábio. Suas sabe<strong>do</strong>rias são as portas que nos levam à<br />

libertação. O virya poderá plasmar sobre o MICROCOSMO o poder das RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS se estas são apreendidas NOOLÓGICAMENTE. Com o poder que elas<br />

transmit<strong>em</strong>, o Guerreiro Sábio poderá romper os desígnios arquetípicos estrutura<strong>do</strong>s nos<br />

SÍMBOLOS SAGRADOS deposita<strong>do</strong>s na imanência ontológica de seu microcosmo e<br />

aplican<strong>do</strong> suas TÉCNICAS NOOLÓGICAS sobre o microcosmo poderá ser SENHOR DO<br />

CÃO E DO CAVALO. Esta é a missão e a função noológica que t<strong>em</strong> as RUNAS. O virya<br />

t<strong>em</strong> <strong>em</strong> si mesmo, <strong>em</strong> seu EU, as armas, o poder e a faculdade com as quais pode abrir os<br />

40


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

TAPASIGNOS, penetrar dentro de suas estruturas ônticas <strong>do</strong>s Registros inatos e resignar<br />

os BIJAS SAGRADOS, OS DESÍGNIOS ARQUETÍPICOS estrutura<strong>do</strong>s nos CHAKRAS<br />

(imag<strong>em</strong> e significa<strong>do</strong> d<strong>em</strong>iúrgico), <strong>em</strong> suas energias astral, vital e psíquica. ESTA AÇÃO<br />

PERMITE AO VIRYA ASCENDER A SUA INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA E AO<br />

DOMÍNIO TOTAL DO SUJEITO ANÍMICO E DO MICROCOSMO.<br />

Tratar<strong>em</strong>os de aproximar a uma descrição lingüística <strong>do</strong> que ocorre dentro <strong>do</strong> virya<br />

desperto, puro e orienta<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> executa esta YOGA HIPERBÓREA. Para isto,<br />

recorrer<strong>em</strong>os nos próximos capítulos a uma série de imagens que descrev<strong>em</strong> este<br />

despertar iniciático.<br />

A compreensão da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea se acelera neste Kairos de honra com a<br />

prática <strong>do</strong> YOGA RÚNICO HIPERBÓREO. Seu poder desperta as faculdades noológicas<br />

<strong>do</strong> Virya Berserkr que lhe permite rapidamente encurtar as distâncias que separam ao EU<br />

verdadeiro <strong>do</strong> SELBST. Indubitavelmente não pod<strong>em</strong>os desenvolver neste ponto a<br />

PRAXIS, o desenvolvimento técnico, postural, <strong>do</strong>s movimentos estrutura<strong>do</strong>s nos diversos<br />

sist<strong>em</strong>as que descrev<strong>em</strong> as “danças” rúnicas, porque estes exercícios se instru<strong>em</strong>, se<br />

transmit<strong>em</strong> oralmente. São ensina<strong>do</strong>s por um camarada que tenha pleno <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong>s<br />

mesmos, <strong>em</strong> um OPPIDUM, <strong>em</strong> uma Praça Liberada. Estes mistérios são impossíveis de<br />

vivenciar S<strong>em</strong>anticamente. Somente se alcança suas vivências quan<strong>do</strong> o virya t<strong>em</strong><br />

excelência no <strong>do</strong>mínio da PONTÔNICA HIPERBÓREA estruturada no YOGA OCIDENTAL.<br />

Mas a GNOSE vertida da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea nos permite aproximarmos a uma<br />

compreensão S<strong>em</strong>ântica de tais vivências, a ter uma intelecção compreensiva <strong>do</strong><br />

significa<strong>do</strong> de tais mistérios. Tratar<strong>em</strong>os de aproximar estas verdades <strong>do</strong> virya o mais que<br />

possamos, descreven<strong>do</strong> <strong>em</strong> determinadas linguagens as vivências internas que se pod<strong>em</strong><br />

desencadear executan<strong>do</strong> o Yoga Hiperbóreo.<br />

Estas vivências que se descrev<strong>em</strong> são percebidas desde o sujeito consciente e se<br />

analisam seus significa<strong>do</strong>s desde sua lógica racional, quer dizer, participa destas<br />

definições o EU psicológico. Estes fatos que acontec<strong>em</strong> na vida diária são fenômenos<br />

(sist<strong>em</strong>as reais virtuais) cujas experiências internas se pod<strong>em</strong> ass<strong>em</strong>elhar às experiências<br />

que se vivenciam nos Êntasis <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo. Na realidade da superestrutura cultural<br />

macrocósmica, constant<strong>em</strong>ente <strong>em</strong>erg<strong>em</strong> à esfera de luz microcósmica, ou consciência <strong>do</strong><br />

macrocosmo, fenômenos naturais e culturais onde seus acontecimento estão basea<strong>do</strong>s <strong>em</strong><br />

Éticas psicológicas que portam nestes fatos ou acontecimentos, símbolos ou signos onde<br />

suas significações se correspond<strong>em</strong> aos planos mais oblíquos <strong>do</strong> Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Pasú ou virya perdi<strong>do</strong>. Estes espaços Éticos psicológicos se acercam ou aproximam seus<br />

planos mais oblíquos ao eixo axial, ao núcleo das significações noológicas que<br />

correspond<strong>em</strong> aos planos menos oblíquos conti<strong>do</strong>s nos espaços de significação da Ética<br />

noológica da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea.<br />

Dentro das Éticas psicológicas, que são o produto destes fatos naturais ou culturais,<br />

estão os fenômenos DRAMÁTICOS. Nestas experiências dramáticas, seus argumentos,<br />

prevalec<strong>em</strong> a <strong>do</strong>r e o sofrimento (que atravessou determina<strong>do</strong>s viryas), e a vivência que se<br />

experimenta coloca a vida <strong>em</strong> risco. Ex<strong>em</strong>plo disto são os episódios de violência, de<br />

acidente ou de GUERRA, quan<strong>do</strong> o destino (intervém o Karma ou os Siddhas Trai<strong>do</strong>res)<br />

nos coloca <strong>em</strong> uma situação dramática ou trágica, real, onde o virya comprova a <strong>do</strong>r e<br />

este sente na carne.<br />

41


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea define: nos planos mais oblíquos <strong>do</strong> Símbolo<br />

Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya perdi<strong>do</strong> existe uma ponte transitável que é um nexo<br />

conectivo a um Símbolo Eterno Hiperbóreo.<br />

Os espaços axiológicos destas vivências psicológicas, suas significações mais<br />

oblíquas, se relacionam aos espaços axiológicos mais “éticos” <strong>do</strong> SÍMBOLO SAGRADO<br />

DO VIRYA perdi<strong>do</strong>. Estas significações são um nexo às significações noológicas mais<br />

habituais <strong>do</strong> SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA DESPERTO, quer dizer, estas experiências<br />

psicológicas dramáticas criam no virya um tetrarque interior gnosiológico que o colocam<br />

internamente ante uma encruzilhada LABRELIX. Nestas instâncias dramáticas, o EU <strong>do</strong><br />

virya é saca<strong>do</strong> de sua vida habitual e submergi<strong>do</strong> na DOR. Nestas circunstâncias, ele é<br />

sujeito da ação <strong>do</strong>s símbolos sagra<strong>do</strong>s. Tal vivência dramática ou trágica permite a<br />

atualização de um tetrarque gnosiológico no sujeito consciente <strong>do</strong> virya, no qual se<br />

configura internamente uma instância de busca, opção e eleição. Tal alternativa interna<br />

gera uma tensão dramática que r<strong>em</strong>itirá ao virya a buscar uma saída para a sua <strong>do</strong>r, seu<br />

sofrimento. É aí que <strong>em</strong>ergirá um tetrarque LABRELIX. Este permitirá ao virya optar por um<br />

caminho entre as diferentes opções que <strong>em</strong>ergirão <strong>em</strong> seu interior. Nestas alternativas,<br />

invariavelmente surgirão os símbolos sagra<strong>do</strong>s d<strong>em</strong>iúrgicos, mas se o virya t<strong>em</strong><br />

predisposição gnóstica poderá distinguir nesta instância os símbolos sagra<strong>do</strong>s (um<br />

monarque hiperbóreo) que portam uma linguag<strong>em</strong> hiperbórea, evitan<strong>do</strong> ser fagocita<strong>do</strong><br />

pelos símbolos sagra<strong>do</strong>s sinarcas, significações d<strong>em</strong>iúrgicas que tratarão de incorporar ao<br />

Eu <strong>do</strong> virya a uma linguag<strong>em</strong> geralmente religiosa da Sinarquia Sacer<strong>do</strong>tal.<br />

É MUITO COMUM QUE O VIRYA QUE CAI NESTAS SITUAÇÕES TRÁGICAS<br />

APELE A UM SÍMBOLO SAGRADO SINARCA PARA SUPERAR TAL DRAMATISMO,<br />

REGISTRANDO-SE EM UMA IGREJA, CONVERTENDO-SE EM UM DEVOTO CRISTÃO<br />

OU EVANGÉLICO, QUIÇÁ ATÉ A UMA LINHA ESOTÉRICA; NA REALIDADE, A<br />

QUALQUER SÍMBOLO SAGRADO QUE SEJA SUPORTE PARA A SUA DOR.<br />

Indubitavelmente primeiro sentirá internamente a <strong>em</strong>ergência destes símbolos sagra<strong>do</strong>s,<br />

mas externamente a Sinarquia têm estruturas no mun<strong>do</strong>, na cultura externa, suas<br />

instituições religiosas (sacer<strong>do</strong>tes) e científicas (médicos, psiquiatras, psicólogos). As<br />

mesmas rapidamente acudirão a tratar de incorporar ao virya a seus <strong>do</strong>gmas, aos quais<br />

restabelecerão a harmonia interior no microcosmo <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>.<br />

Mas se o virya t<strong>em</strong> vontade, e <strong>em</strong> seu sangue porta uma vontade diferente, poderá<br />

ver uma saída Honrada, visualizará um nexo conectivo, o qual é a ponte que lhe permitirá<br />

sair da psicologia pasú (da <strong>do</strong>r) e transladar-se a uma Ética Hiperbórea. Este nexo é a<br />

ponte que permite a um virya perdi<strong>do</strong> cruzar e sair da S<strong>em</strong>ântica psicológica <strong>do</strong>s símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pasú e recuperar a orientação estratégica, escapan<strong>do</strong> das linguagens<br />

<strong>do</strong>gmáticas da Sinarquia Mundial. Estas pontes ou nexos axiais conectivos entre espaços<br />

de significação determina<strong>do</strong>s por símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>, e espaços de<br />

significações determina<strong>do</strong>s por símbolos eternos <strong>do</strong> virya desperto, é o que permite ao<br />

virya transcender a S<strong>em</strong>ântica e a Ética psicológica das linguagens lúdicas ou<br />

sacralizantes da Fraternidade Branca, e relacionar-se carismaticamente com a Mística<br />

heróica de uma runa não-criada ou as vias de uma gnose hiperbórea. Estas pontes<br />

noológicas têm a propriedade de transferir ao virya às linguagens oblíquas contidas no<br />

SIGNO DA ORIGEM e nas RUNAS NÃO-CRIADAS, às suas S<strong>em</strong>ânticas hiperbóreas<br />

estruturadas nas sete vias mais uma de libertação espiritual. Os viryas perdi<strong>do</strong>s, graças a<br />

estas PONTES CONECTIVAS ENTRE SÍMBOLOS SAGRADOS (monarque hiperbóreo <strong>do</strong><br />

tetrarque LABRELIX), pod<strong>em</strong> escapar das linguagens de MAYA, e ascender às vias<br />

42


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

gnósticas hiperbóreas sustentadas pelas Místicas heróicas das treze RUNAS<br />

ARQUETÍPICAS e as três RUNAS NÃO-CRIADAS.<br />

Estas experiências que geram pontes entre os símbolos sagra<strong>do</strong>s e os símbolos<br />

eternos, geralmente são dramáticas, golpeiam a psique, o Espírito <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>, e lhe<br />

dão uma possibilidade de ascender a uma via gnóstica, ou definitivamente perder-se na<br />

loucura <strong>do</strong>s labirintos da Sinarquia Cultural onde se rege unicamente pelo SIGNO DA<br />

DOR. Por isto, estas experiências levam ao virya a uma tensão dramática que lhe permite<br />

compreender sua <strong>do</strong>r e buscar linguagens mais oblíquas como a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea,<br />

que é a ciência que alivia a <strong>do</strong>r e permite sua total libertação.<br />

PORQUE UNICAMENTE SE RESIGNA O SIGNO DA DOR COM O SIGNO DA<br />

ORIGEM. Esta possibilidade é real se o virya t<strong>em</strong> ainda <strong>em</strong> seu sangue astral o brilho <strong>do</strong><br />

Signo da Orig<strong>em</strong>. Somente assim poderá transpor a ponte e relacionar-se com uma gnose<br />

como a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea.<br />

A segunda situação, que é análoga a primeira que descrev<strong>em</strong>os, é estritamente<br />

cultural. São linguagens que se sustentam no labirinto exterior, estão edificadas como<br />

ciências ou artes da cultural externa. Estas artes reproduz<strong>em</strong> espetacularmente situações<br />

reais, se edificam no sujeito cultural e participa delas o sujeito consciente. T<strong>em</strong> no “ser <strong>em</strong><br />

si” destes Registros culturais um MITO porta<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pasú.<br />

Estas se divid<strong>em</strong> <strong>em</strong> duas Éticas psicológicas b<strong>em</strong> determinadas. Em uma<br />

linguag<strong>em</strong> se manifesta a Ética psicológica (sist<strong>em</strong>as reais virtuais <strong>em</strong>ergentes), de<br />

características psicológicas <strong>do</strong> tipo SACRALIZANTE. Atua nestas linguagens uma potência<br />

inconsciente (energia astral) que sustenta um relevo estético, onde o eixo axial ou núcleo<br />

axial se estrutura <strong>em</strong> mitos e fantasias (mito <strong>do</strong> Herói) guerreiros ou marciais. Ex<strong>em</strong>plos<br />

disto são as artes marciais como o Karatê, Judô, a esgrima, ritos militares, danças rituais,<br />

etc. A outra expressão mais degradada que a anterior, abarca as Éticas psicológicas<br />

contidas nas linguagens privativas <strong>do</strong> tipo LÚDICA. Seu relevo inconsciente e sua potência<br />

astral não potencializam planos oblíquos (os mitos resid<strong>em</strong> nos planos oblíquos) como as<br />

sacralizantes, participan<strong>do</strong> destas artes psicológicas especificamente o pasú. Estas<br />

linguagens lúdicas têm uma grande incidência nas massas, participan<strong>do</strong> seus mitos de<br />

Arquétipos psicóideos. Estas expressões lúdicas abarcam todas as linguagens culturais,<br />

suas manifestações baseiam-se <strong>em</strong> um plano de significação totalmente horizontal,<br />

espaços que são habituais na existência <strong>do</strong> pasú ou virya perdi<strong>do</strong>. As artes como o teatro,<br />

as danças, o balé, jogos, esportes, entretenimentos, resid<strong>em</strong> nestes planos habituais; são<br />

linguagens comuns, parte <strong>do</strong> habitual. Suas significações participam claramente da Ética<br />

psicológica <strong>do</strong> pasú, são labirintos lúdicos onde reside habitualmente o mo<strong>do</strong> de vida <strong>do</strong><br />

pasú. O hom<strong>em</strong> comum da vida diária participa destas estruturas lúdicas. A alma <strong>do</strong> pasú<br />

necessita diariamente saciar esta fome lúdica ou sacra. Está determina<strong>do</strong> por estas<br />

linguagens, seu pouco espírito é devora<strong>do</strong> pelo apetite <strong>do</strong> Dragão.<br />

Estas linguagens se constro<strong>em</strong> nas estruturas culturais onde seus símbolos lúdicos<br />

ou sacralizantes são a estrutura base, o cimento <strong>do</strong> Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú. São as<br />

armadilhas mais sutis onde se degrada o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya e o Signo da Orig<strong>em</strong>.<br />

Ambas as formas analisadas representam ou expressam situações onde se<br />

manifesta nelas as Éticas psicológicas <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>. Nestes componentes está<br />

enquadrada a psique da maioria <strong>do</strong>s indivíduos <strong>do</strong> gênero humano. Pode-se afirmar, s<strong>em</strong><br />

43


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

risco de equivocar-nos, que a realidade atual <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong> está condicionada a estas<br />

duas estruturas arquetípicas. Mas o virya, com sua faculdade de anamnese, pode ver o<br />

nexo conectivo entre estas artes e as artes hiperbóreas. Ele pode localizar a ponte<br />

transitável que permite ao virya escapar de um símbolo sagra<strong>do</strong> da Sinarquia Universal a<br />

um Símbolo Eterno, a uma linguag<strong>em</strong> das sete vias gnósticas hiperbóreas, a uma ciência<br />

hiperbórea.<br />

Quer<strong>em</strong>os deixar b<strong>em</strong> claro: o Yoga Hiperbóreo é uma ciência que v<strong>em</strong> <strong>do</strong> nãocria<strong>do</strong>;<br />

por isto, não intervém, e n<strong>em</strong> pode ascender a seus mistérios técnicos, os viryas<br />

que estão presos, fagocita<strong>do</strong>s pelas características Éticas psicológicas das linguagens<br />

lúdicas ou sacralizantes. Nestas linguagens é onde se refugia o virya perdi<strong>do</strong> que não quer<br />

ver jamais a verdade de si mesmo, seu EU verdadeiro; menos ainda, o duro caminho da<br />

LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL. A realidade indica que o virya prefere perder-se nestes<br />

labirintos agradáveis “espirituais”, nestes mun<strong>do</strong>s “reais”, nas belas linguagens de ilusão<br />

criadas pelo D<strong>em</strong>iurgo, porque t<strong>em</strong> MEDO de enfrentar ao DRAGÃO e suas SERPENTES.<br />

Em contrapartida, o virya verdadeiro sai, escapa destes <strong>do</strong>ces sonhos de CIRCE e<br />

de seus mun<strong>do</strong>s ilusórios, busca uma sabe<strong>do</strong>ria superior, seu Mun<strong>do</strong> Real onde se<br />

encontra o seu verdadeiro EU, a ciência hiperbórea que o converta <strong>em</strong> um Guerreiro <strong>do</strong><br />

Eterno. Somente a SABEDORIA HIPERBÓREA e sua ciência o YOGA RÚNICO responde<br />

diretamente a uma Ética superior, a uma gnose mística guerreira, participan<strong>do</strong> seus<br />

espaços de significação estritamente <strong>do</strong> noológico, <strong>do</strong>s mun<strong>do</strong>s eternos onde se encontra<br />

a verdade metafísica das RUNAS NÃO-CRIADAS. Verdade metafísica que se manifesta<br />

nas técnicas das posturas rúnicas <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo.<br />

Esta arte noológica está sustentada sobre um mistério, o qual não provém deste<br />

mun<strong>do</strong>, participa <strong>do</strong> pólo infinito, <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, <strong>do</strong> eterno. Por<br />

isto, o virya somente pode entender estes mistérios se não existe <strong>em</strong> seu Espírito estas<br />

tipologias anímicas lúdicas ou sacras. Unicamente o Guerreiro Sábio, livre <strong>do</strong> meramente<br />

humano, afirma<strong>do</strong> <strong>em</strong> uma vontade graciosa luciférica, t<strong>em</strong> as estruturas psíquicas,<br />

anímicas e espirituais para poder compreender o Yoga Hiperbóreo.<br />

A Sinarquia busca audaciosamente degradar esta ciência de libertação hiperbórea.<br />

Para isto, busca imitar ou copiar este mistério, geran<strong>do</strong> linguagens, formas S<strong>em</strong>ânticas<br />

psicológicas onde a vivência é reproduzida <strong>em</strong> um espaço de significação cultural,<br />

animada pelo SUJEITO CONSCIENTE. Modelos de comunicação onde a conexão com o<br />

meio exterior busca a sincronização e harmonização <strong>do</strong> microcosmo com o macrocosmo,<br />

<strong>do</strong> virya com O Uno. Ciências mandálicas esotéricas instituídas <strong>em</strong> linguagens artísticas,<br />

<strong>em</strong> expressões corporais onde o sujeito consciente e o sujeito cultural animam a tipologia<br />

lúdica ou sacralizante.<br />

Na esfera <strong>do</strong> sujeito consciente está preso o EU a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>. Ele<br />

aprende nestas linguagens, os símbolos sagra<strong>do</strong>s que reproduz<strong>em</strong> arquetipicamente<br />

nestas estruturas os símbolos eternos. Nestas linguagens, por ex<strong>em</strong>plo, uma cerimônia<br />

religiosa, um rito militar, uma representação teatral, uma dança marcial etc., o ser, o Eu, é<br />

estrutura<strong>do</strong> <strong>em</strong> um esqu<strong>em</strong>a arquetípico onde, por repetição, se constrói um MODELO<br />

cultural, uma imag<strong>em</strong> cenográfica, teatral, artística, cultural, na qual se degradam os<br />

símbolos eternos e o Signo da Orig<strong>em</strong>, as linguagens hiperbóreas. Estes sist<strong>em</strong>as reais<br />

artificiais da Sinarquia são construções que se estruturam na esfera motriz e se afirmam<br />

racionalmente na estrutura cultural, <strong>em</strong> um espaço <strong>do</strong> sujeito cultural cujo plano coincide<br />

44


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

com a m<strong>em</strong>ória motriz. Por isto, estas linguagens se aperfeiçoam através da repetição<br />

mímica (base <strong>do</strong>s ritos, cerimônias religiosas), suas formas ou esqu<strong>em</strong>as de si mesmo se<br />

reproduz<strong>em</strong> constant<strong>em</strong>ente, e o virya unicamente pode ascender a seus êxtases místicos<br />

e a sua enteléquia se sofre no treinamento. Os sujeitos anímico, consciente, cultural ou<br />

racional, animal estas linguagens que se afirma na ESFERA MOTRIZ. Enquanto eles<br />

participam da esfera <strong>em</strong>ocional e da esfera racional, é na esfera motriz, no organismo<br />

microcósmico, onde resid<strong>em</strong> estas linguagens e seus mitos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Pacto Cultural. A<br />

Sinarquia Mundial construiu estes modelos culturais com uma só finalidade: ser TAPA-<br />

SIGNOS <strong>do</strong> YOGA HIPERBÓREO, das artes guerreiras <strong>do</strong>s ATLANTES BRANCOS. Estas<br />

linguagens, suas Éticas sacralizantes, portam mitos, símbolos sagra<strong>do</strong>s religiosos que<br />

reproduz<strong>em</strong> na forma arquetípica o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya; o LABIRINTO. O praticante<br />

devoto, pie<strong>do</strong>so, vivencia a energia (a potência astral <strong>do</strong> mito) potencial <strong>do</strong> mito conti<strong>do</strong> na<br />

estrutura morfológica de uma linguag<strong>em</strong> cultural lúdica ou sacralizante <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res. Nestas linguagens da Sinarquia Mundial, o mito sagra<strong>do</strong> se consolida no sujeito<br />

consciente <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>, reproduzin<strong>do</strong> um esqu<strong>em</strong>a lógico <strong>em</strong>ocional onde a vivência<br />

cultural se aproxima a uma vivência noológica real, situação que se aproxima aos êxtases<br />

rúnicos que se vivenciam na arte rúnica hiperbórea. Mas esta realidade é um simples<br />

engano, uma aparência conceitual cultural, uma cópia degradada que nada t<strong>em</strong> de<br />

espiritual. É meramente cultural, anímica, no fun<strong>do</strong> um jogo lúdico que cria uma exaltação<br />

anímica <strong>do</strong> EU psicológico.<br />

É importante compreender que a máxima degradação <strong>do</strong>s símbolos eternos <strong>do</strong><br />

Yoga Hiperbóreo se manifesta nas tipologias lúdicas ou dramáticas, ciências que se<br />

localizam na esfera motora ou centro MOTRIZ <strong>do</strong> microcosmo representa<strong>do</strong> no yoga<br />

sinárquico e <strong>em</strong> suas linguagens culturais. Record<strong>em</strong>os que por permanecer no t<strong>em</strong>po<br />

transcendente ou Consciência <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, o microcosmo t<strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os seus movimentos<br />

internos sincroniza<strong>do</strong>s com os movimentos externos <strong>do</strong> macrocosmo: “os relógios<br />

atômicos, biológicos e psicofisiológicos <strong>do</strong> ser pasú estão sincroniza<strong>do</strong>s com os relógios<br />

cósmicos que regulam os movimentos <strong>do</strong>s entes segun<strong>do</strong> padrões universais da razão”.<br />

De tal maneira, que as linguagens da Sinarquia buscam ajustar ao virya ao macrocosmo,<br />

estabilizar-lo dentro de seus desígnios, não permitin<strong>do</strong> que este escape de seus labirintos.<br />

Porque a Sinarquia degrada o Yoga Rúnico Hiperbóreo com linguagens<br />

corporais como o yoga sinárquico ou determinadas artes dramáticas?<br />

Resposta: por que o Yoga Hiperbóreo é a mais alta ciência de libertação<br />

espiritual ocidental, sua verdade metafísica e não-criada é a ciência <strong>do</strong>s<br />

Siddhas de Agartha e <strong>do</strong>s grandes Pontífices Inicia<strong>do</strong>s Hiperbóreos.<br />

Esta ciência liberta o microcosmo <strong>do</strong> macrocosmo, o desincroniza <strong>do</strong><br />

t<strong>em</strong>po transcendente <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, permitin<strong>do</strong> sua conscientização, <strong>do</strong>mínio<br />

e libertação consciente, desde o Eu verdadeiro, de suas estruturas anímicas.<br />

Estes guerreiros da Esparta dórica, da Roma Imperial, da Ord<strong>em</strong> Negra das<br />

SS, <strong>do</strong>minavam esta ciência noológica guerreira, e o Grande Chefe da Raça<br />

Branca, ADOLF HITLER, NAVUTAN, <strong>em</strong>punhou a maior excelência no<br />

<strong>do</strong>mínio desta ciência eterna.<br />

45


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Estes camaradas compreendiam perfeitamente esta ciência eterna de libertação e<br />

sua ação fez parte essencial de suas ações de guerra contra as obscuras forças <strong>do</strong> Kaly<br />

Yuga. Os Pontífices Máximos eram inicia<strong>do</strong>s no <strong>do</strong>mínio da LÍNGUA DOS PÁSSAROS, <strong>do</strong><br />

segre<strong>do</strong> da PEDRA TALHADA, mas o mistério de FORJAR ARMAS DE GUERRA era a<br />

ciência que os armava para poder enfrentar cara a cara os inimigos <strong>do</strong> LABIRINTO, aos<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo que sente<br />

<strong>em</strong> seu sangue o poder <strong>do</strong> Eu verdadeiro, t<strong>em</strong> individualização absoluta, pode<br />

com sua vontade inferir carismaticamente o Selbst. O SELBST participa <strong>do</strong><br />

pólo infinito, onde reside o Eu Infinito. Quan<strong>do</strong> o virya descobre o Selbst e<br />

ascende ao mesmo, o guerreiro é um Virya Berserkr, é um ser infinito, sente<br />

<strong>em</strong> seu sangue o INFINITO de seu EU eterno e <strong>do</strong> Vril, o poder que <strong>em</strong>ana<br />

das RUNAS NÃO-CRIADAS que lhe permite ter o VALOR com a qual dissolve<br />

a Ilusão <strong>do</strong> Labirinto e deixa evidente a Orig<strong>em</strong>.<br />

É vital compreender esta afirmação para entender porque os labirintos da Sinarquia<br />

onde se mais degrada o Gral, se institu<strong>em</strong> <strong>em</strong> linguagens sacralizantes como o yoga<br />

sinárquico. Isto é assim porque a Mística guerreira hiperbórea que se sente no SANGUE,<br />

participa <strong>do</strong> microcosmo, <strong>do</strong> corporal, o <strong>do</strong>mínio da alma permite compreender o Segre<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Labirinto. Os Livros de Cristal sustentam: o microcosmo é um ente designa<strong>do</strong> pelo<br />

D<strong>em</strong>iurgo, mas o Virya Berserkr t<strong>em</strong> o poder para resignar os desígnios d<strong>em</strong>iúrgicos,<br />

desestruturar suas finalidades ônticas e tomar posse total <strong>do</strong> microcosmo. Técnicas<br />

noológicas que se estudam na Pontônica <strong>do</strong> YOGA HIPERBÓREO.<br />

Este mistério, a Sinarquia Cultural, reproduz nas linguagens que se enquadram<br />

dentro corporal, ARTE LÚDICA OU SAGRADA. Não importa qual seja a condição<br />

psicológica, a tipologia lúdica ou sacralizante, o importante para a Sinarquia é degradar o<br />

mistério, e para isto plagia, o imita dentro de uma linguag<strong>em</strong> artística corporal,<br />

sist<strong>em</strong>aticamente. O Hatha Yoga oriental é a máxima degradação <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo.<br />

Pod<strong>em</strong>os dividir <strong>em</strong> várias categorias estas linguagens culturais onde se degrada<br />

este mistério: as linguagens sagradas praticadas coletivamente ou as praticadas<br />

individualmente. As individuais requer<strong>em</strong> de maior rigor físico e tensão dramática, porque<br />

<strong>em</strong> determinadas circunstâncias nestes labirintos dramáticos está <strong>em</strong> jogo a vida, existin<strong>do</strong><br />

nelas uma ponte conectiva a uma via gnóstica. Felipe faz um enquadre perfeito desta<br />

tipologia psicológica nos tomos VII e VIII <strong>do</strong>s Fundamentos, que recomendamos ler e<br />

estudar para a melhor compreensão.<br />

Nestas linguagens corporais intervém especificamente o organismo, o microcosmo<br />

como meio de transmissão de idéias ou sentimentos. Suas posturas imitam ou reproduz<strong>em</strong><br />

movimentos cujas FORMAS ARQUETÍPICAS participam de espaços oblíquos <strong>do</strong> Símbolo<br />

Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya. A Sinarquia degra<strong>do</strong>u estas linguagens que portam o Símbolo Sagra<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Virya, estruturan<strong>do</strong> sobre eles o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú; de tal maneira que nestes<br />

Registros culturais, como são as danças clássicas ou as artes marciais, o Símbolo Sagra<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Virya está oculto, deposita<strong>do</strong> <strong>em</strong> espaços oblíquos. Em seus espaços <strong>em</strong>ergentes<br />

horizontais rege o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú. O virya perdi<strong>do</strong> ingressa nestes labirintos<br />

porque sente intuitivamente que neles se encontra o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya. Ele<br />

compreende que elas possu<strong>em</strong> uma verdade, um poder, e é por este poder que está preso<br />

46


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

nestes Registros culturais. Mas nestas ciências que <strong>em</strong> outrora eram artes hiperbóreas, a<br />

degradação de suas técnicas e a imposição <strong>do</strong> <strong>do</strong>gma sacer<strong>do</strong>tal, de <strong>do</strong>utrinas religiosas,<br />

modificaram, alteraram a verdade metafísica que existia nestas artes; e agora nestas o<br />

Símbolo da Orig<strong>em</strong> já não se percebe, somente suas formas enganosas, seus espaços de<br />

significação que claramente participam <strong>do</strong> lúdico e <strong>do</strong> sacralizante. Foram suas verdades<br />

alteradas, incorporan<strong>do</strong> no “ser para o hom<strong>em</strong>” destes Registros culturais o Símbolo<br />

Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú. Pelo Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya ele é preso nestas artes, que<br />

unicamente portam <strong>em</strong> suas linguagens <strong>em</strong>ergentes, suas formas culturais, o Símbolo<br />

Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú.<br />

Os Siddhas de Chang Shambalá se orgulham de haver produzi<strong>do</strong> seus símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s nas linguagens que são vias gnósticas. Esta é a sua maior conquista: reproduzir<br />

culturalmente linguagens que são coincidentes com as sete vias gnósticas, ciências que<br />

manifestavam o viril, o heróico, o guerreiro. Agora estas qualidades estão determinadas<br />

pelo Aspecto Amor, o Aspecto Beleza e o Aspecto Consciência <strong>do</strong> Uno. Para estes<br />

d<strong>em</strong>ônios é uma grande honra ver como o virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> permanece anos,<br />

às vezes toda a sua vida, animan<strong>do</strong> estes símbolos de estruturas arquetípicas<br />

que reproduz<strong>em</strong> de forma degradada o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya, sen<strong>do</strong><br />

vítima de seus mitos e fantasias, afirman<strong>do</strong> os Aspectos <strong>do</strong> Uno na sua<br />

realidade anímica.<br />

Dev<strong>em</strong>os esclarecer que certas artes marciais ou danças sagradas participam <strong>em</strong><br />

seus espaços de significação <strong>do</strong> Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya e <strong>do</strong> Símbolo Eterno <strong>do</strong> Virya<br />

Berserkr. Nestas artes marciais ou determinadas danças <strong>do</strong>s povos <strong>do</strong> Pacto de Sangue<br />

seus movimentos conotam, com determina<strong>do</strong>s símbolos oblíquos, com a S<strong>em</strong>ântica rúnica,<br />

suas posturas. Seus movimentos participam <strong>do</strong> Mistério <strong>do</strong> ÂNGULO RETO e o Segre<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> LABIRINTO. Nestas artes, seus espaços de significação, se b<strong>em</strong> que são arquetípicos,<br />

anuncia <strong>em</strong> seus significa<strong>do</strong>s mais oblíquos uma S<strong>em</strong>iótica postural noológica, portam<br />

sobre si mesmas o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya desperto, são pontes a uma via gnóstica<br />

hiperbórea.<br />

As artes marciais ou militares ou certas danças portam nestes espaços oblíquos o<br />

segre<strong>do</strong> <strong>do</strong>s labirintos conduzentes. Por isto, suas formas (os chama<strong>do</strong>s KATAS nas artes<br />

marciais) se estruturam <strong>em</strong> uma estrutura LABRELIX (mistério desenvolvi<strong>do</strong> no Segre<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Labirinto que estudar<strong>em</strong>os no próximo capítulo), participan<strong>do</strong> <strong>do</strong> segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ângulo<br />

Reto. Suas técnicas participam de procedimentos cujos esqu<strong>em</strong>as e formas institu<strong>em</strong> uma<br />

atitude Ética guerreira, afirman<strong>do</strong> uma vontade que permite afirmar sobre o sujeito<br />

consciente uma gnose guerreira. Estas artes são linguagens que ainda portam um<br />

monarque que é conduzente a uma via gnóstica hiperbórea, mas <strong>em</strong> rigor da verdade,<br />

somente ascende a elas o virya desperto que tenha <strong>em</strong> seu sangue o valor para<br />

compreender com o Eu verdadeiro a verdade gnóstica que portam sobre si mesmos estes<br />

Registros culturais. Estas linguagens hiperbóreas estão dentro <strong>do</strong> labirinto exterior e<br />

portam <strong>em</strong> seus espaços de significação um monarque que é uma via conduzente à visão<br />

<strong>do</strong> Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya. Seus espaços de significações oblíquos contêm uma<br />

estrutura técnica corporal que porta o Signo da Orig<strong>em</strong> e os símbolos eternos hiperbóreos.<br />

Estas artes na antiguidade, na época de Atlântida, desenvolviam nos guerreiros a<br />

COURAÇA VRIL e os <strong>do</strong>tavam de um poder que lhes permitia transmutar seus corpos <strong>em</strong><br />

matéria Vraja. Eram invencíveis, alcançavam a imortalidade <strong>do</strong> corpo e a eternidade <strong>do</strong><br />

Espírito, sen<strong>do</strong> seus corpos impossíveis de vulnerar porque o poder <strong>do</strong> VRIL os ortogavam<br />

47


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

as capacidades guerreiras <strong>do</strong> EU INFINITO. Estes viryas não t<strong>em</strong>iam a nada e podiam<br />

olhar o Rosto da morte s<strong>em</strong> o menor t<strong>em</strong>or. Enfrentar e vencer a sua morte e a morte<br />

mesma eram sua máxima Honra. Estas ciências hiperbóreas Atlantes eram verdadeiras<br />

vias guerreiras e suas linguagens portavam o Símbolo da Orig<strong>em</strong> e as três RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS. Estas estruturas iniciáticas (sist<strong>em</strong>as reais hiperbóreos) introduziam ao virya no<br />

<strong>do</strong>mínio da arte da guerra. Nestas artes o Virya Berserkr resolvia o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e<br />

se transmutava pela graça de seu valor <strong>em</strong> um Herói <strong>do</strong> VALHALA. Artes que eram<br />

(afirmamos no pretérito porque no presente a grande maioria destas artes padece da<br />

degradação d<strong>em</strong>iúrgica; o virya deverá analisar profundamente estes Registros culturais<br />

com sua faculdade de anamnese e visualizar se ainda portam suas formas o Signo da<br />

Orig<strong>em</strong>) pontes noológicas conduzentes a uma compreensão profunda <strong>do</strong> Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Labirinto. Permitiam o <strong>do</strong>mínio total de todas as estruturas anímicas <strong>do</strong> microcosmo e o<br />

desenvolvimento de uma Ética guerreira, viril e heróica. Estas linguagens hiperbóreas eram<br />

conduzentes a uma via gnóstica; lamentavelmente, hoje foram degradadas culturalmente<br />

pela ação cultural da Sinarquia Mundial. Linguagens como as artes marciais levam ao virya<br />

a autonomia ôntica, mas estas técnicas não isolam o EU <strong>do</strong> sujeito consciente e <strong>do</strong> sujeito<br />

cultural. Perderam no geral (não todas) sua S<strong>em</strong>ântica (linguag<strong>em</strong>) corporal, o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

LABIRINTO e o mistério da ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA. Estas linguagens que <strong>em</strong><br />

outra História instruíam na arte de dar a morte e de receber a morte, agora estão <strong>em</strong> sua<br />

maioria degradadas pela ação cultural que desencadearam sobre elas os Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res. A Sinarquia Cultural se apoderou destes mistérios, e o que era noológico,<br />

sagra<strong>do</strong> para o virya, hoje é lúdico, simplesmente um esporte, o enlaçaram a símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pasú, onde rege conceitos ilusórios como paz, amor, devoção, etc. Somente<br />

compreend<strong>em</strong> este mistério os viryas despertos que provêm destas vias gnósticas<br />

marciais, e ver o que se construiu sobre elas nos inspira o máximo de ódio. Falar de paz e<br />

amor quan<strong>do</strong> os d<strong>em</strong>ônios <strong>do</strong> sangue somente quer<strong>em</strong> nosso sangue é simplesmente de<br />

indivíduos s<strong>em</strong> consideração. Somente pode afirmar estes conceitos os que padec<strong>em</strong> <strong>do</strong><br />

terrível poder de Maya e serv<strong>em</strong> aos fins da Sinarquia Universal. As artes hiperbóreas<br />

Atlantes foram degradadas, estruturadas <strong>em</strong> uma linguag<strong>em</strong> lúdica, n<strong>em</strong> sequer estão<br />

sacralizadas, já não reflet<strong>em</strong> o Signo da Orig<strong>em</strong> n<strong>em</strong> as três RUNAS NÃO-CRIADAS,<br />

somente o degrada<strong>do</strong> e sinarca mito <strong>do</strong> HERÓI, estrutura<strong>do</strong> dentro <strong>do</strong> marco contextual de<br />

uma linguag<strong>em</strong> sacer<strong>do</strong>tal.<br />

As artes marciais, derivadas <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> e das três RUNAS NÃO-CRIADAS,<br />

alguma vez seus el<strong>em</strong>entos técnicos portaram símbolos eternos, mas a ação da Sinarquia<br />

Cultural modificou estas linguagens e destruiu seus mistérios, depositan<strong>do</strong> <strong>em</strong> seus<br />

contextos símbolos sagra<strong>do</strong>s, tapasignos culturais que imobilizam ao Eu, o estruturam ao<br />

sujeito consciente, aos seus cre<strong>do</strong>s <strong>do</strong>gmáticos. Não entrar<strong>em</strong>os <strong>em</strong> um discurso dialético<br />

acerca destas artes motoras, pouquíssimos estilos t<strong>em</strong> ainda excelência (suas técnicas<br />

não estão tão contaminadas). A maioria destas artes perdeu o sublime, deixaram de ser<strong>em</strong><br />

artes guerreiras, e s<strong>em</strong> arte, somente resta o vazio de suas formas arquetípicas.<br />

A máxima expressão que alcançam suas vivências se situa na esfera <strong>do</strong> sujeito<br />

consciente, chegam a posicionar-se unicamente no sujeito consciente, são percebi<strong>do</strong>s pelo<br />

virya <strong>em</strong> seus sujeitos anímicos cain<strong>do</strong> preso o Eu no seu degrada<strong>do</strong> labirinto interior,<br />

reflexo <strong>do</strong> extravio que sofre o Eu no labirinto exterior macrocósmico. Estas linguagens<br />

degradadas são parte das Estratégias <strong>do</strong> Pacto Cultural, respond<strong>em</strong> aos símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pasú, a espiral. Por isto, é fundamental estudar estes Registros culturais e<br />

reverter suas linguagens, voltar a escrever sobre eles o Símbolo Eterno <strong>do</strong> Virya Berserkr.<br />

48


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Estas artes degradadas, suas linguagens sinárquicas, participam de labirintos<br />

limitantes espirala<strong>do</strong>s que não conduz<strong>em</strong> a nada; o virya perdi<strong>do</strong> cai permanent<strong>em</strong>ente<br />

giran<strong>do</strong> <strong>em</strong> suas espirais, s<strong>em</strong> nunca encontrar a saída <strong>do</strong> labirinto (Espiral Logarítmica.<br />

Espiral de Arquimedes. Espiral Hiperbólica; t<strong>em</strong>a trata<strong>do</strong> na Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea:<br />

Psicologia <strong>do</strong> pasú ou virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>). Nestas linguagens (artes <strong>em</strong> geral) corporais, o<br />

sujeito consciente participa da estrutura psicoidea <strong>do</strong> mito, e o mesmo se identifica, se<br />

registra totalmente à linguag<strong>em</strong> <strong>do</strong> mito, cain<strong>do</strong> <strong>em</strong> seus argumentos onde somente se<br />

acha a S<strong>em</strong>ântica psicológica <strong>do</strong> pasú. Nas artes marciais, o mito <strong>do</strong> guerreiro sinarca, <strong>do</strong><br />

herói sacer<strong>do</strong>tal, é o símbolo sagra<strong>do</strong> que prevalece nestas estruturas que perderam o seu<br />

valor; o mito sacer<strong>do</strong>tal foi implanta<strong>do</strong> sobre o mito <strong>do</strong> herói hiperbóreo e ele mesmo se<br />

sobrepõe entre o EU e o sujeito consciente, fagocitan<strong>do</strong> ao virya perdi<strong>do</strong>, levan<strong>do</strong>-o a viver<br />

de acor<strong>do</strong> aos parâmetros axiológicos <strong>do</strong> mito que antes era guerreiro e agora é<br />

sacer<strong>do</strong>tal. O virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, nestas artes guerreiras está totalmente engana<strong>do</strong>; padece<br />

de pr<strong>em</strong>issas culturais depositadas sobre suas s<strong>em</strong>ânticas ideológicas, suas <strong>do</strong>utrinas<br />

filosóficas estão estruturadas nos <strong>do</strong>gmas orientais, sist<strong>em</strong>as religiosos que nada t<strong>em</strong> a ver<br />

com as Éticas guerreiras que participam <strong>do</strong> “ser <strong>em</strong> si” subjacente nestes Registros<br />

culturais. O virya preso nestes sist<strong>em</strong>as esotéricos da Sinarquia Mundial encarna ao mito,<br />

e a potência astral <strong>do</strong> mito, seu argumento cultural, se atualiza no sujeito consciente. O<br />

mito anima nestes viryas seu sujeito consciente, toma posse da consciência e se apodera<br />

da vontade <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>. O virya crê que ele é o mito, que t<strong>em</strong> poder sobre o mito, mas<br />

ele jamais poderá, a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> como está, ver sua verdade metafísica, simplesmente é o<br />

mito e as forças que operam por trás <strong>do</strong> mesmo são as que têm ao virya perdi<strong>do</strong> na sua<br />

prisão, as que impõ<strong>em</strong> um modelo de vida no qual somente contribui a aumentar seu<br />

extravio dentro <strong>do</strong> labirinto. Estas linguagens marciais padec<strong>em</strong> <strong>do</strong> mito sacer<strong>do</strong>tal (perda<br />

<strong>do</strong> rigor e da atitude guerreira), este poderoso mito guerreiro que foi reverti<strong>do</strong> afirma o<br />

cultural, e suas <strong>do</strong>utrinas hoje padec<strong>em</strong> de argumentos sinarcas (paz, amor, abaixar a<br />

cabeça, submissão ao mestre, etc.), mitos sacer<strong>do</strong>tais que se apoderam <strong>do</strong> individuo e<br />

usurpam suas vontades. A finalidade que t<strong>em</strong> o mito é de usufruir <strong>do</strong> virya, utilizar-lo para<br />

sua finalidade. Ex<strong>em</strong>plo disto foi o mito marxista na década de setenta: milhares de jovens<br />

se enrolaram nos seus argumentos e abraçaram suas ideologias s<strong>em</strong> compreender o que<br />

estava por trás <strong>do</strong> mito, e foram sacrifica<strong>do</strong>s pelos Senhores <strong>do</strong> mito, os ideólogos que os<br />

sacrificaram foram vítimas de seus ideais, de seus romantismos, <strong>do</strong> engano deposita<strong>do</strong><br />

neste mito sinarca. Por isto, a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea adverte ao virya acerca <strong>do</strong>s mitos<br />

políticos, religiosos e científicos da Sinarquia Internacional, por que por trás deles somente<br />

está a segunda intenção <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo e <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res, cuja finalidade é prender<br />

ao virya, retê-lo <strong>em</strong> seus argumentos e se necessário for utilizar ao virya fagocita<strong>do</strong> pelos<br />

seus mitos para alcançar determina<strong>do</strong>s objetivos estratégicos dentro da superestrutura<br />

cultural macrocósmica.<br />

O virya perdi<strong>do</strong> nestes labirintos de Maya, por ex<strong>em</strong>plo, as artes marciais (Arquétipo<br />

militar), por mais que treine, que se sinta forte e resistente (padece <strong>do</strong> Aspecto Poder <strong>do</strong><br />

Uno), crê que t<strong>em</strong> <strong>em</strong> suas mãos o poder <strong>do</strong> mito, sente uma exaltação ôntica anímica e<br />

crê ser parte <strong>do</strong> mesmo. O que ocorre é to<strong>do</strong> o contrário; é o mito que o têm <strong>em</strong> seu poder<br />

ao virya perdi<strong>do</strong>.<br />

No caso de que o mito não se apodere <strong>do</strong> Eu, da vontade <strong>do</strong> virya, e falamos de<br />

determina<strong>do</strong>s viryas que t<strong>em</strong> um forte chama<strong>do</strong> de seu sangue hiperbóreo, ainda não<br />

padecen<strong>do</strong> <strong>do</strong> mito, o virya seguirá extravia<strong>do</strong>, confundi<strong>do</strong> nestes labirintos que antes<br />

eram conduzentes e agora são totalmente sacraliza<strong>do</strong>s ao <strong>do</strong>gma sacer<strong>do</strong>tal. A Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea afirma: nestas linguagens sinárquicas arquetípicas, suas significações mais<br />

49


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

oblíquas, t<strong>em</strong> a pr<strong>em</strong>issa fundamental de prender ao virya perdi<strong>do</strong> <strong>em</strong> suas formas<br />

axiológicas estéticas, onde a Ética que impera nela já não se rege pelo guerreiro, seus<br />

símbolos já não portam a águia guerreira hiperbórea (A TIRODAL DA VITÓRIA), portam a<br />

PAZ DE OURO, a pomba de Israel, a cruz cristã ou a mandala tibetana, etc. Estas<br />

estruturas culturais jamais modificam o desígnio Ético psicológico que sustenta ao<br />

microcosmo, ao contrário, o ajustam a sua estabilidade arquetípica, o harmonizam ao<br />

macrocosmo. Por isto, a compreensão de seu mistério é meramente cultural, NÃO PODE<br />

SUPERAR A ESTRUTURA CULTURAL <strong>do</strong> SUJEITO CONSCIENTE, por isto, o Eu<br />

verdadeiro está sujeito a um plano puramente anímico, à ação e compreensão <strong>do</strong> sujeito<br />

anímico, participan<strong>do</strong> o virya perdi<strong>do</strong> <strong>do</strong>s mitos e fantasias <strong>do</strong>s símbolos sagra<strong>do</strong>s<br />

sinarcas.<br />

Para entender um pouco mais, sustentamos que estas artes hiperbóreas Atlantes,<br />

suas formam puras se baseiam no heróico, no viril; é um lega<strong>do</strong> que provém mais além de<br />

Vênus, <strong>do</strong> Incognoscível. Hoje foram degradadas suas formas, e suas técnicas se baseiam<br />

na imitação, <strong>em</strong> um argumento arquetípico estabeleci<strong>do</strong> sobre suas matrizes ônticas<br />

arquetípicas <strong>do</strong> desígnio caracol ou serpente, participan<strong>do</strong> de seus esqu<strong>em</strong>as corporais<br />

determina<strong>do</strong>s Arquétipos da espécie animal. Os movimentos destas artes ou linguagens,<br />

as figuras que descrev<strong>em</strong> estes esqu<strong>em</strong>as estruturais, reproduz<strong>em</strong> <strong>em</strong> suas matrizes<br />

posturais e corporais os movimentos de determinadas espécies animais: como o <strong>do</strong><br />

macaco, da serpente, da garça, etc. Por mais relevo cultural que possuam sobre seus<br />

esqu<strong>em</strong>as estéticos, s<strong>em</strong>pre estão sustentadas, suas linguagens culturais, por um<br />

Arquétipo <strong>do</strong> reino animal, de uma das espécies preferidas <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res.<br />

A Sinarquia se dedicou especificamente a degradar as artes motrizes hiperbóreas,<br />

porque elas eram ensinadas na ATLÂNTIDA pelas castas guerreiras, seus mistérios<br />

permitiam desenvolver capacidades noológicas transcendentes com as quais o virya se<br />

transformava <strong>em</strong> Guerreiro Berserkr. O Yoga Hiperbóreo é uma ciência <strong>do</strong>s Atlantes<br />

Brancos, de suas castas guerreiras reais, degradadas nesta História pelos Atlantes<br />

Morenos, pelas castas sacer<strong>do</strong>tais de Druidas, monges brâmanes, Sacer<strong>do</strong>tes yoguis,<br />

porque sab<strong>em</strong> <strong>do</strong> poder rúnico de suas formas não-criadas. Esta ciência hiperbórea<br />

de libertação espiritual, arte Atlante <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, t<strong>em</strong> a capacidade noológica<br />

que permite ao virya desperto transmutar-se <strong>em</strong> um Siddha Berserkr, investir-se com a<br />

COURAÇA DO VRIL que o faz um guerreiro invencível. Estas artes hiperbóreas tinham<br />

poder quan<strong>do</strong> se achava estrutura<strong>do</strong> sobre as mesmas o SÍMBOLO DA ORIGEM,<br />

caracteriza<strong>do</strong> pelo PRINCÍPIO DO CERCO E O MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO,<br />

SEGREDOS CORRESPONDENTES A ARTE DE FORJAR ARMAS DE GUERRA.<br />

Tal é a degradação imposta sobre estes enigmas, que a Sinarquia implantou sobre<br />

eles o SÍMBOLO SAGRADO DO PASÚ, o DESÍGNIO ESPIRAL; por isto, suas linguagens<br />

corporais lúdicas ou sacralizantes como o Hatha Yoga ou danças sagradas, sua S<strong>em</strong>ântica<br />

e S<strong>em</strong>iótica <strong>em</strong>ergentes estão s<strong>em</strong>pre conti<strong>do</strong>s no EROS SERPENTINO, t<strong>em</strong><br />

incorpora<strong>do</strong>s <strong>em</strong> suas estruturas morfológicas os símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s Atlantes<br />

Morenos, o desígnio caracol e o desígnio serpente. Hoje estas linguagens rend<strong>em</strong> culto à<br />

SERPENTE E AO DRAGÃO.<br />

È fundamental compreender a S<strong>em</strong>ântica noológica da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea<br />

contida nos treze tomos de Nimrod de Rosário, porque com esta ciência desvendamos o<br />

Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú, A ESPIRAL, mistério que está desenvolvi<strong>do</strong> <strong>em</strong> profun<strong>do</strong>s<br />

50


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

estu<strong>do</strong>s dentro da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, indispensável à compreensão se pretende<br />

despertar ao despertar.<br />

As artes hiperbóreas que ainda se preservam como vínculos a ORIGEM, sua<br />

estética participa notadamente de uma orientação postural de característica marcial, régia,<br />

aristocrática e sua Ética guerreira inspira, infunde e comunica ao virya com a MÍSTICA<br />

HERÓICA <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. As artes marciais ou as linguagens corporais como as<br />

Danças Clássicas ou Marciais, são <strong>em</strong> definitivo uma manifestação das artes rúnicas que<br />

se ensinavam na ATLÂNTIDA durante a Idade <strong>do</strong> Ouro. A queda desta civilização, o início<br />

de uma nova história cultural onde de novo se repete tu<strong>do</strong>, gerou a destruição <strong>do</strong> Segre<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Labirinto e a imposição das artes sagradas <strong>do</strong>s Atlantes Morenos. O virya desperto<br />

pode inferir se ainda têm pré-disposição gnóstica, especialmente nas artes hiperbóreas<br />

contidas nas sete vias gnósticas, os símbolos ou signos de uma ord<strong>em</strong> diferente, superior.<br />

Por isto, determinadas artes físicas, motoras como as danças ou as artes marciais, ainda<br />

possu<strong>em</strong> um reflexo <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>. Portam estas artes uma s<strong>em</strong>ântica morfológica<br />

cujos signos e símbolos imitam as runas não-criadas; símbolos eternos que permanec<strong>em</strong><br />

nestas como pontes às Éticas guerreiras da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea <strong>do</strong>s Atlantes Brancos.<br />

Estas artes têm a propriedade de conduzir ao virya a uma orientação estratégica que lhe<br />

permita escapar das Éticas psicológicas lúdicas <strong>do</strong> pasú ou sacralizantes <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>.<br />

Artes que desenvolv<strong>em</strong> certas faculdades espirituais, que se b<strong>em</strong> estão sacralizadas <strong>em</strong><br />

certos <strong>do</strong>gmas religiosos, seus mitos guerreiros transportam ao virya a uma segunda<br />

instância <strong>do</strong> desígnio espiral (mistério da dupla esvástica: espirais centrífugas, espirais<br />

centrípetas).<br />

Estas artes que ainda conservam uma Mística guerreira permit<strong>em</strong> ao<br />

virya se aproximar por INDUÇÃO NOOLÓGICA ao Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya,<br />

o Signo da Orig<strong>em</strong>.<br />

Em um kairos guerreiro de vontade e valor, o virya terá a possibilidade de sair <strong>do</strong>s<br />

labirintos limitantes sacralizantes da Sinarquia Mundial, ingressan<strong>do</strong> a uma via gnóstica<br />

hiperbórea. Este princípio gnóstico é fundamental no virya, já que ele pode escapar <strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong>gmas místicos, filosóficos ou religiosos estrutura<strong>do</strong>s no caminho ELIX (via conduzente à<br />

enteléquia Manú) e dar o salto ao caminho LABRELIX, ten<strong>do</strong> nesta via a possibilidade de<br />

uma opção hiperbórea. O virya pode despertar; tomar este atalho que lhe permitirá transitar<br />

o caminho LABRELIX e poder enfrentar ao mistério <strong>do</strong>s labirintos conduzentes<br />

hiperbóreos.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA ALERTA AO VIRYA ESTRUTURADO NESTAS<br />

LINGUAGENS QUE REPRODUZEM SISTEMÁTICA E ARQUETIPICAMENTE O SIGNO<br />

DA ORIGEM. INDICA QUE ELES SÃO CAMINHOS DE MAYA ONDE OS MITOS QUE<br />

SUBJACEM NESTAS CIÊNCIAS O DESVIAM, DISTANCIANDO-O TOTALMENTE DA<br />

ORIGEM. SOMENTE O VIRYA QUE POSSUI UMA VONTADE E UM VALOR INFINITO<br />

PODE ESCAPAR DE SEUS ENGANOS RELACIONANDO-SE COM UMA VIA GNÓSTICA<br />

HIPERBÓREA.<br />

Nestas linguagens, os viryas perdi<strong>do</strong>s vê<strong>em</strong> unicamente o senti<strong>do</strong> lúdico ou<br />

sacralizante, nestas técnicas corporais, rara a vez que se alcança distinguir a verdade. Por<br />

mais treino físico, disciplina moral, treino mental, s<strong>em</strong>pre a referencia consciente ou<br />

inconsciente é conceitualmente lúdica ou sacralizante. As artes sinárquicas têm a função<br />

de não permitir que o EU se liberte de si mesmo, desta maneira s<strong>em</strong>pre está geran<strong>do</strong><br />

51


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

sínteses conceituais de si mesmo; <strong>em</strong> outras palavras, ele olha s<strong>em</strong>pre para a si mesmo,<br />

está constant<strong>em</strong>ente flexionan<strong>do</strong>-se ontologicamente sobre seu aspecto psicológico, como<br />

a observar-se <strong>em</strong> um ESPELHO, a partir <strong>do</strong> ESTÉTICO, olhan<strong>do</strong> a si mesmo a partir de<br />

dentro para fora, projetan<strong>do</strong> sua vontade na falsa imag<strong>em</strong> de si mesmo, projetan<strong>do</strong> sua<br />

realidade ontológica <strong>em</strong> Registros culturais que afirmam seu esqu<strong>em</strong>a de si mesmo <strong>em</strong><br />

argumentos míticos, onde a exaltação <strong>do</strong> sujeito consciente se estrutura no mito da<br />

Sinarquia Cultural.<br />

Indubitavelmente neste olhar projeta<strong>do</strong> sobre si mesmo, intervém os senti<strong>do</strong>s. Nas<br />

artes o sujeito consciente se projeta no mito e na fantasia, representan<strong>do</strong> a si mesmo de<br />

acor<strong>do</strong> ao contexto argumental <strong>do</strong> mito ou da fantasia, sen<strong>do</strong> estrutura<strong>do</strong> o Eu ao<br />

continente de complexos que estão conti<strong>do</strong>s dentro da estrutura morfológica <strong>do</strong> mito. S<strong>em</strong><br />

dúvidas estes mitos e fantasias fagocitam ao Eu, o qual participa volitivamente<br />

incorporan<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu ser os Aspectos Amor, Beleza e Poder <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo.<br />

Estas linguagens “artísticas” são parte da superestrutura cultural macrocósmica,<br />

suas escolas são centros de adestramentos que se assimilam perfeitamente às formas<br />

esotéricas de Chang Shambalá. É muito comum a relação de amor ou devoção entre os<br />

adeptos e seus mestres, s<strong>em</strong>pre estas linhas de arte terminam servin<strong>do</strong> às estruturas<br />

culturais da Sinarquia Mundial. Nestas acad<strong>em</strong>ias, os praticantes ou discípulos têm<br />

projeta<strong>do</strong> a idéia arquetípica <strong>do</strong> t<strong>em</strong>plo e <strong>do</strong> sacer<strong>do</strong>te, seus mitos tend<strong>em</strong> a busca da<br />

perfeição, ser o MELHOR, suprafinalidade que subjaz no mito, o qual impulsiona ao virya<br />

perdi<strong>do</strong> a buscar PERFEIÇÃO, BELEZA E PODER, afirman<strong>do</strong> o estético interiormente, a<br />

concretização entelequial <strong>do</strong> Arquétipo Manú. É comum ver que nestas artes estéticas os<br />

viryas permanec<strong>em</strong> anos pratican<strong>do</strong>, tratan<strong>do</strong> de EVOLUIR nelas (designo espiral,<br />

caminho ELIX), de ser igual ao mito, especifican<strong>do</strong> <strong>em</strong> si mesmos a enteléquia ou<br />

perfeição final, a qual se chega se é um eleito da Fraternidade Branca <strong>do</strong>s Sacer<strong>do</strong>tes<br />

Golen da Sinarquia Mundial. Isto é assim porque estas técnicas criadas, arquetípicas, têm<br />

ação dentro <strong>do</strong> sujeito cultural. To<strong>do</strong> o contrário se sucede nas artes marciais hiperbóreas<br />

que portam <strong>em</strong> suas formas as runas não-criadas, nestas o virya ascende por indução<br />

noológica a uma vivência direta da infinidade de seu Eu verdadeiro.<br />

Nestas linguagens degradadas culturalmente pela Sinarquia, o tapasigno (seus<br />

modelos ou sist<strong>em</strong>as) não permite que o virya transponha o mito. O labirinto cultural<br />

estrutura<strong>do</strong> sobre o mito incide no sujeito consciente, deforman<strong>do</strong> a realidade metafísica, a<br />

verdade que pode conter uma arte Guerreira Hiperbórea, mais ainda se este possui um<br />

mito que participa <strong>do</strong> Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya. A realidade indica que o virya estrutura<strong>do</strong><br />

nestas linguagens que degradam os símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s Siddha de Agartha seguirá<br />

eternamente confundi<strong>do</strong> e perdi<strong>do</strong> dentro destas linguagens arquetípicas <strong>do</strong> Labirinto de<br />

Maya.<br />

Nimrod afirma: “o virya desperto, seu EU verdadeiro, “manifestação <strong>do</strong><br />

Espírito”, quan<strong>do</strong> algum de seus infinitos olhares descobre <strong>em</strong> um ente finito<br />

uma linguag<strong>em</strong> hiperbórea, percebe o Símbolo da Orig<strong>em</strong>, rapidamente se<br />

reflete nele, afirman<strong>do</strong> o afora no adentro, incorporan<strong>do</strong> ao EU verdadeiro a<br />

verdade metafísica <strong>do</strong>s símbolos eternos que subjaz<strong>em</strong> nesta língua<br />

hiperbórea; o virya através das linguagens hiperbóreas pode voltar a recordar<br />

e despertar, e assim poderá escapar das linguagens sinárquicas, relacionarse<br />

com a via gnóstica que lhe permite a máxima aproximação com a Orig<strong>em</strong>”.<br />

52


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Mas atualmente nas artes ou linguagens da Sinarquia, estas linguagens finitas não<br />

reflet<strong>em</strong> o Símbolo da Orig<strong>em</strong>, portanto, estes caminhos de MAYA o distanciam da<br />

Orig<strong>em</strong>, o Eu perdi<strong>do</strong> <strong>do</strong> virya se distancia cada vez mais de seu Espírito infinito projetan<strong>do</strong><br />

seu ser volitivo no finito <strong>do</strong> cria<strong>do</strong>, perden<strong>do</strong>-se no Labirinto de Ilusão.<br />

Estas linguagens lúdicas ou sacralizantes estão muito b<strong>em</strong> promovidas pelas<br />

escolas esotéricas da Sinarquia Religiosa Mundial. Elas têm para seus adeptos como<br />

ciência esotérica por excelência ao Hatha Yoga ou Kundalini Yoga, mas para os viryas<br />

a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>s ou confundi<strong>do</strong>s estão as artes menores. Por detrás de suas aparentes,<br />

formas belas, estas linguagens estão manipuladas culturalmente pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res,<br />

porque eles modificaram nestas artes (que alguma vez tiveram nelas símbolos eternos)<br />

seus DESÍGNIOS. Estes engana<strong>do</strong>res foram modifican<strong>do</strong> e resignan<strong>do</strong> o poder que se<br />

achava nestas ciências eternas, elas portavam <strong>em</strong> outra história um PODER<br />

LIBERTADOR. A ação CULTURAL DA SINARQUIA MUNDIAL lhes extraiu ou inverteu o<br />

senti<strong>do</strong> místico que elas tinham ou possuíam na sua orig<strong>em</strong>, quan<strong>do</strong> desceram com as<br />

RAÇAS HIPERBÓREAS como, por ex<strong>em</strong>plo, as ARTES MARCIAIS. Esta alteração das<br />

formas estéticas gerou linhas ou escolas onde as técnicas reproduz<strong>em</strong> aos Aspectos<br />

Amor, Beleza e Poder <strong>do</strong> Uno, onde a indução não reflete ao Signo da Orig<strong>em</strong>, pelo<br />

contrário, reproduz os aspectos <strong>do</strong> Uno. Em cada linguag<strong>em</strong> cultural da Sinarquia Mundial<br />

expressa com maior exatidão um destes Aspectos: <strong>em</strong> certas artes rege o Aspecto Amor,<br />

<strong>em</strong> outras o Aspecto Beleza, <strong>em</strong> outras o Aspecto Poder, s<strong>em</strong>pre O Uno está presente,<br />

mas além da arte que represent<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre está O Uno. Nestas artes ou ciências da<br />

Sinarquia Universal, o virya perdi<strong>do</strong> identifica<strong>do</strong> plenamente com um <strong>do</strong>s Aspectos <strong>do</strong> Uno,<br />

sente <strong>em</strong> seu coração quente um êxtase místico que gera uma EXALTAÇÃO ANÍMICA DO<br />

SUJEITO CONSCIENTE. Êxtase místico devocional que reproduz uma imag<strong>em</strong><br />

deformada, uma cópia degradada <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> e <strong>do</strong>s êxtases rúnicos das runas<br />

não-criadas.<br />

To<strong>do</strong> o contrário ocorre no YOGA HIPERBÓREO, as técnicas ou posturas, os<br />

movimentos são: CONCOMITÂNCIAS CORPORAIS RÚNICAS, coincid<strong>em</strong><br />

carismaticamente com a Mística heróica <strong>do</strong> Paráclito e <strong>do</strong> PÓLO INFINITO.<br />

O virya desperto <strong>em</strong> uma via gnóstica hiperbórea ascende rapidamente aos<br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s hiperbóreos e a sua verdade metafísica, se afirma <strong>em</strong> seu Eu<br />

verdadeiro e descobre a Verdade absoluta de si mesmo. O virya nas artes hiperbóreas<br />

dissolve tu<strong>do</strong> o que o virya não é, afirman<strong>do</strong> com as treze runas arquetípicas (toda<br />

linguag<strong>em</strong> hiperbórea se constrói sobre elas) as significações noológicas que lhe<br />

permitirão compreender as potências eternas que participam das treze runas não-criadas.<br />

Toda via gnóstica construída com as treze runas arquetípicas permite ao virya ingressar a<br />

seu OPPIDUM ODAL, <strong>em</strong> sua arquêmona (espaço interno noológico, o Eu é Vontade<br />

absoluta) se afirma <strong>em</strong> sua COLUNA TAU, e através <strong>do</strong> Mistério <strong>do</strong> ÂNGULO RETO, pode<br />

ter o Eu verdadeiro uma vivência absoluta da ORIGEM. Quan<strong>do</strong> estas técnicas mágicas<br />

são corretamente executadas na práxis da Pontônica Hiperbórea, <strong>em</strong> uma de suas vias<br />

gnósticas construídas pelos Pontífices Hiperbóreos como a Yoga Marcial Hiperbórea<br />

Ocidental, permit<strong>em</strong> cercar o EU <strong>do</strong> sujeito consciente, isto cria uma desincronia <strong>do</strong> Eu<br />

verdadeiro com os senti<strong>do</strong>s estrutura<strong>do</strong>s na razão e no sujeito cultural, de tal forma que os<br />

CHAKRAS <strong>do</strong> microcosmo são dessincroniza<strong>do</strong>s <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po cronológico <strong>do</strong> macrocosmo;<br />

são CERCADOS NOOLÓGICAMENTE pela VONTADE ABSOLUTA <strong>do</strong> EU VERDADEIRO,<br />

alcançan<strong>do</strong> o virya sua individualização absoluta, a eternidade <strong>do</strong> Eu. Os registros inatos<br />

(chakras) <strong>do</strong> microcosmo são desestrutura<strong>do</strong>s <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente, da imanência<br />

53


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ontológica <strong>do</strong> macrocosmo de tal maneira que o microcosmo é resigna<strong>do</strong> e seus sujeitos<br />

anímicos cerca<strong>do</strong>s, poden<strong>do</strong> o virya que possui Vontade absoluta e uma Ética heróica<br />

alinhar seu microcosmo com o PONTO TAU, ARQUÊMONA ODAL, refletin<strong>do</strong>-se com a<br />

Mística de seu ser noológico <strong>em</strong> to<strong>do</strong> o seu microcosmo coincidin<strong>do</strong> carismaticamente seu<br />

Eu verdadeiro com o EU INFINITO e o PÓLO INFINITO. Estas runas <strong>em</strong> ação descrev<strong>em</strong><br />

um movimento estratégico, abr<strong>em</strong> no virya desperto um espaço interior onde as runas nãocriadas<br />

HAGAL, SIEG e TYR desencadeiam uma força não-criada que afirma neste<br />

espaço de significação interior, a Mística heróica <strong>do</strong> Guerreiro Hiperbóreo. A sabe<strong>do</strong>ria <strong>do</strong><br />

Yoga Hiperbóreo nos translada ao Paráclito, e sob o carisma heróico, guerreiro que<br />

descendente <strong>do</strong> Paráclito, o virya desperta sua potência noológica (Vontade Absoluta) com<br />

a qual compreende a Verdade absoluta de si mesmo ao compreender o verbo <strong>do</strong>s Siddhas<br />

de Agartha, a Língua <strong>do</strong>s Pássaros.<br />

Estas forças não-criadas contidas nas artes hiperbóreas, nas runas contidas nelas,<br />

afirmam a vontade <strong>do</strong> virya no DESPERTAR, o qual lhe permite resignar suas debilidades,<br />

sua psicologia pasú, vencer o me<strong>do</strong> e o t<strong>em</strong>or e ingressar à PRAÇA ODAL, vivenciar os<br />

êxtases rúnicos das treze runas arquetípicas, e se é um valente, um Guerreiro <strong>do</strong> Eterno,<br />

decidi<strong>do</strong> a dar tu<strong>do</strong> pela sua libertação poderá vivenciar os ÊNTASIS RÚNICOS das<br />

três runas não-criadas, sentir <strong>em</strong> seu sangue o fogo frio que provém de suas forças<br />

eternas.<br />

Com as runas não-criadas o virya constrói sua S<strong>em</strong>ântica noológica, reestruturan<strong>do</strong><br />

a Ética psicológica e destruin<strong>do</strong> as linguagens sinárquicas de seu sujeito consciente. O<br />

virya dentro de sua Runa Odal t<strong>em</strong> o poder para <strong>do</strong>minar estrategicamente o microcosmo e<br />

cercar os chakras. Os Registros inatos <strong>do</strong> organismo são cerca<strong>do</strong>s e seus desígnios<br />

ontológicos resigna<strong>do</strong>s (técnica que se instrui na Pontônica <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo). Cerco<br />

que resigna a alma criada e liberta ao Eu verdadeiro das máscaras da personalidade.<br />

Felipe afirma: “se aceitamos o princípio hermético de equivalência entre<br />

macrocosmo e microcosmo, nos resultará evidente que todas as leis <strong>do</strong> macrocosmo se<br />

reflet<strong>em</strong> <strong>em</strong> leis análogas <strong>do</strong> microcosmo. Mas essa correspondência está longe de ser um<br />

mero reflexo passivo entre as estruturas. O hom<strong>em</strong>, ao descobrir e formular leis<br />

desequilibra esta relação e assume um papel destaca<strong>do</strong>. Como conseqüência desta<br />

atitude <strong>do</strong>minante aparece agora, separan<strong>do</strong> o Eu <strong>do</strong> macrocosmo, um modelo cultural<br />

elabora<strong>do</strong> pelo sujeito cultural basea<strong>do</strong> <strong>em</strong> princípios e conceitos de uma estrutura cultural.<br />

A sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea sustenta que o “sujeito cultural” é somente o sujeito anímico ao<br />

atuar dinamicamente sobre uma “estrutura cultural” constituída na “esfera de sombra” da<br />

psique; também quan<strong>do</strong> o sujeito anímico atua na “esfera racional”, se denomina “sujeito<br />

racional”; e se manifesta na “esfera de consciência”, “sujeito consciente”; mas s<strong>em</strong>pre o Eu<br />

se encontra imerso no sujeito anímico ou alma, seja racional, cultural ou consciente seu<br />

campo de ação”.<br />

Unicamente o virya totalmente desperto pode alcançar <strong>do</strong>minar a vontade, desde o<br />

EU, o sist<strong>em</strong>a anímico e seus diferentes campos de ação e apreensão. Para alcançar<br />

rapidamente tal fim, os Siddhas Leais permitiram suscitar no mun<strong>do</strong> o YOGA<br />

HIPERBÓREO. Os viryas perdi<strong>do</strong>s e extravia<strong>do</strong>s dentro das técnicas esotéricas da<br />

Sinarquia como o Hatha Yoga ca<strong>em</strong> <strong>em</strong> meditação na FLOR DE LÓTUS e na REPETIÇÃO<br />

DE MANTRAS, se perd<strong>em</strong> e sofr<strong>em</strong> as conseqüências das potências arquetípicas<br />

pertencentes à ciência inimiga da cabala acústica <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res.<br />

54


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Os Siddhas de Agartha, neste Kairos Iniciático, projetam estes mistérios para que os<br />

homens despertos possam ascender a estas verdades hiperbóreas, não somente de forma<br />

teórica, mas também prática. Na práxis <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo, <strong>em</strong> suas técnicas noológicas,<br />

está a sabe<strong>do</strong>ria que permitirá ascender ao hom<strong>em</strong> verdadeiro a sua INDIVIDUALIZAÇÃO<br />

ABSOLUTA, à ETERNIDADE <strong>do</strong> EU. Esta condição estabelecida na práxis <strong>do</strong> Yoga<br />

Hiperbóreo é uma pr<strong>em</strong>issa fundamental que o virya deverá cumprir se pretende receber a<br />

Primeira Iniciação Hiperbórea. Ele deve preparar-se para esta luta, e tal luta naturalmente,<br />

não se levará a cabo se o virya não t<strong>em</strong> previamente o treinamento espiritual necessário<br />

para chegar como cavaleiro ao combate, a Batalha Final.<br />

O virya depois de instruir-se na S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea compreende a Ética<br />

noológica, heroicamente busca o despertar, descobre seu Eu verdadeiro, e desperto se<br />

conduz galhardamente, heroicamente ao PONTO TAU a partir <strong>do</strong> qual o virya pode<br />

compreender espiritualmente, gnosticamente o INSTANTE/ORIGEM DA DESCIDA/QUEDA<br />

DO ESPÍRITO NÃO-CRIADO A ORDEM CRIADA.<br />

Tecnicamente o virya, através <strong>do</strong> YOGA OCIDENTAL HIPERBÓREO, ascende<br />

internamente a estes nós energéticos, REVERTENDO o processo gnóstico que propõe a<br />

Sinarquia através de sua YOGA ORIENTAL SINÁRQUICA. O Kundalini Yoga da Sinarquia<br />

Religiosa e sua ciência maldita propõ<strong>em</strong> despertar os CHAKRAS, ativan<strong>do</strong> neles seus<br />

desígnios ônticos, seus poderes conti<strong>do</strong>s nos bijas e yantras <strong>do</strong> microcosmo; técnicas que<br />

despertam a Kundalini e registram ao virya perdi<strong>do</strong>, a si mesmo, ao Arquétipo Manú. Isto<br />

significa a perda total da individualização e a máxima desorientação espiritual, o extravio<br />

total e absoluto dentro de uma mandala labiríntica da Sinarquia Mundial.<br />

O Yoga Rúnico Marcial Hiperbóreo propõe exatamente o contrário. Esta arte<br />

iniciática <strong>do</strong>s Siddhas Leais leva a cercar com o PRINCÍPIO DO CERCO os CHAKRAS,<br />

resignar seus bijas e yantras, neutralizan<strong>do</strong> seus desígnios ônticos. O INICIADO<br />

HIPERBÓREO sabe perfeitamente qual é o princípio plasma<strong>do</strong>r que se estabelece quan<strong>do</strong><br />

se desperta a KUNDALINI, compreende que nesta serpente está o veneno, narcótico que o<br />

a<strong>do</strong>rmece, o leva à morte. Esta ação t<strong>em</strong> a única intenção de destruir a vontade <strong>do</strong> virya e<br />

substituí-la pela vontade e a VOX <strong>do</strong> UNO, contida <strong>em</strong> seus bijas e mantras deposita<strong>do</strong>s<br />

nos CHAKRAS.<br />

O KUNDALINI YOGA estabelece que o virya adepto <strong>do</strong> yoga sinárquico deve<br />

despertar sua SERPENTE ÍGNEA, produzin<strong>do</strong> a ruptura <strong>do</strong> GLOBO DE AKASA <strong>em</strong>butida<br />

dentro <strong>do</strong> MULA-DHARA CHAKRA, PLEXO SACRO. Neste NÓ (os nós são as estruturas<br />

espirais que contém o desígnio caracol), repousa, <strong>do</strong>rme enrolada no ninho a serpente<br />

ígnea, alada. Serpente cujo veneno sonífero, narcótico vai atuan<strong>do</strong>, a<strong>do</strong>rmecen<strong>do</strong> ao virya<br />

<strong>em</strong> um sonho hipnótico, onde ele sonha com si mesmo, recrian<strong>do</strong>-se <strong>em</strong> mil lotos, <strong>em</strong> uma<br />

multiplicidade de linguagens místicas ou míticas, onde ele crê ser o que jamais chegará a<br />

ser.<br />

Serpente filha <strong>do</strong> Dragão, que quer imitar à seu Cria<strong>do</strong>r e converter-se<br />

<strong>em</strong> um FOGO ABRASADOR, para poder voar, elevar-se mais alto que a<br />

ÁGUIA, para poder fugir à morte de sua morte e conseguir assim, ser igual a<br />

seu pai, um Dragão.<br />

55


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Serpente representada no símbolo <strong>do</strong> CADUCEU DE MERCÚRIO ou no<br />

OUROBOROS, serpente que se devora a si mesma; símbolos que representam a alma<br />

elevada, extasiada no nirvana, luminosamente entelequiada.<br />

Os mestres ou yoguinis da Sinarquia Esotérica Religiosa da Fraternidade Branca de<br />

Chang Shambalá ensinam a seus adeptos o rito tântrico (sexual) para despertar a<br />

Kundalini, instruin<strong>do</strong> os viryas engana<strong>do</strong>s no HATHA YOGA. Seus ĀSANAS imitam<br />

técnicas de animais, parte <strong>do</strong> duplo desígnio espiral, CARACOL e SERPENTE. Por isto, se<br />

realizam geralmente no solo, deita<strong>do</strong>s ou de cócoras, ajoelha<strong>do</strong>s, quer dizer, rebaixa<strong>do</strong>s<br />

ou agacha<strong>do</strong>s ante O UNO. As técnicas <strong>do</strong> yoga sinárquico e suas posturas têm a máxima<br />

finalidade ontológica de despertar e ativar os CHAKRAS, assim se desperta a ígnea<br />

serpente e inicia sua lenta subida pelos chakras, seguin<strong>do</strong> um caminho helicoidal que vai<br />

se elevan<strong>do</strong> <strong>em</strong> uma espiral <strong>em</strong> forma centrífuga, cumprin<strong>do</strong> perfeitamente a finalidade<br />

plasmada no logos Kundalini pelo D<strong>em</strong>iurgo, a enteléquia Manú.<br />

O HATHA YOGA SINÁRQUICO ATIVA AS POTÊNCIAS INCONSCIENTES DOS<br />

CENTROS INFERIORES, NESTES SE ENCONTRAM AS ENERGIAS E OS DESÍGNIOS<br />

ANÍMICOS DO ANIMA. O DEMIURGO E SUA VOX SERÃO OS AMOS DO<br />

MICROCOSMO, A VONTADE DO VIRYA É SUBMETIDA E SUPLANTADA PELA<br />

VONTADE DO UNO.<br />

Este processo técnico ensina<strong>do</strong> pelos sábios engana<strong>do</strong>res, destrui<strong>do</strong>res de toda<br />

ciência espiritual hiperbórea, leva ao virya a perda total de sua vontade <strong>em</strong> mãos das<br />

POTÊNCIAS INCONSCIENTES <strong>do</strong> mito, força arquetípica que se apodera definitivamente<br />

de sua alma. O guerreiro é destruí<strong>do</strong>, sua vontade fagocitada pelos mitos deposita<strong>do</strong>s nos<br />

desígnios ônticos ANÍMICOS, incrusta<strong>do</strong>s pelo D<strong>em</strong>iurgo <strong>em</strong> seu microcosmo. Estes<br />

desígnios estão aninha<strong>do</strong>s energeticamente nos chakras, <strong>em</strong> sua energia astral, vital e<br />

psíquica, e se for<strong>em</strong> ativadas pelo Yoga Kundalini, suas práticas mântricas ou tântricas<br />

selam a armadilha, o camarada cai preso nela e jamais poderá voltar a recuperar sua<br />

virilidade heróica. O virya t<strong>em</strong> o Aspecto Amor, Aspecto Beleza e Aspecto Poder <strong>do</strong><br />

D<strong>em</strong>iurgo, sua vontade é debilitada, af<strong>em</strong>inada, cai na psique pasú, preso por sua anima<br />

(aspecto f<strong>em</strong>inino), perde vontade e valor, sen<strong>do</strong> pura covardia e devoção, vítima <strong>do</strong><br />

Engano abraça com amor os símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia Universal.<br />

Na Primeira Iniciação Hiperbórea o virya se afirma <strong>em</strong> seu EU VERDADEIRO,<br />

afirma sua ARQUÊMONA TIRODAL e compreende o poder das runas não-criadas. O virya,<br />

com seu Eu isola<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua arquêmona ODAL, se situa na PRAÇA TAU sobre a esfera de<br />

luz e a esfera de sombra, perspectiva noológica que lhe permite, desde sua coluna<br />

noológica (símbolo da TORRE), ter um amplo espectro de observação desde o qual pode<br />

visualizar toda a verdade de si mesmo, o que o virya verdadeiramente é. Nesta Primeira<br />

Iniciação Hiperbórea o virya resigna s<strong>em</strong>anticamente com a Língua <strong>do</strong>s Pássaros (as<br />

runas não-criadas) as significações psicológicas estruturadas no labirinto, ação de guerra<br />

que lhe permitirá criar a Escada Caracol com a qual poderá descer a sua esfera de sombra<br />

e destruir os desígnios serpente e caracol. O virya <strong>em</strong> sua Primeira Iniciação desperta e<br />

compreende o engano <strong>do</strong> labirinto, adquire VONTADE ABSOLUTA que provém de seu EU<br />

VERDADEIRO, e consegue compreender s<strong>em</strong>anticamente o Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong>s Siddhas de<br />

Agartha, firma seu Pacto de Sangue e Honra com seus camaradas; é um Cavaleiro Tirodal<br />

Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo. Pacto de Honra que lhe permite compreender o poder das runas nãocriadas<br />

e a força volitiva que existe <strong>em</strong> seu Eu verdadeiro e <strong>em</strong> seu ESPÍRITO, poder que<br />

representa o que s<strong>em</strong>pre ele eternamente foi, mas que por ter o sonho da ilusão, o virya se<br />

56


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

distanciou desta verdade de si mesmo, separa<strong>do</strong> <strong>do</strong>s poderes noológicos que porta seu<br />

Espírito Eterno.<br />

Nesta Primeira Iniciação Hiperbórea o virya, afirma<strong>do</strong> na S<strong>em</strong>ântica noológica da<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, ascende a seu Eu verdadeiro e é Vontade absoluta, pode<br />

desencadear sobre si mesmo a Verdade absoluta das três runas não-criadas, receber seu<br />

Eu verdadeiro o ÊNTASE RÚNICO que se desencadeia durante a vivência iniciática da<br />

Segunda Iniciação Hiperbórea. Ação de guerra interior que o situará na Máxima orientação<br />

Estratégica, posição gnóstica que permitirá a hipóstase de seu Eu Infinito sobre seu Eu<br />

verdadeiro. A Primeira Iniciação Hiperbórea lhe ortoga a compreensão S<strong>em</strong>ântica das<br />

treze runas arquetípicas e o poder que lhe <strong>do</strong>ta as runas não-criadas HAGAL, SIEG e TYR,<br />

armas rúnicas com as quais o Cavaleiro Tirodal pode, mediante a reversão gnóstica (t<strong>em</strong>a<br />

desenvolvi<strong>do</strong> no próximo capítulo), resignar seu labirinto interior, sua esfera de sombra e<br />

os desígnios que estão incrusta<strong>do</strong>s nela.<br />

O virya na Primeira Iniciação Hiperbórea é VONTADE absoluta,<br />

desperta, marcha decidi<strong>do</strong> ao despertar.<br />

57


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Este é o caminho que percorre o virya para DESPERTAR AO DESPERTAR, ponto<br />

que analisar<strong>em</strong>os a partir da rúnica hiperbórea passo a passo, o qual nos permitirá sua<br />

apreensão e compreensão noológica com a linguag<strong>em</strong> instrumentada na Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea.<br />

Em análises posteriores descrever<strong>em</strong>os runicamente esta ação de guerra.<br />

58


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O MISTÉRIO DA SWÁTICA HIPERBÓREA E AS TRÊS RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS: A RUNA HAGAL, A RUNA SIEG E A RUNA TYR<br />

Nimrod de Rosário afirma sobre as runas não-criadas: “AS RUNAS NÃO SÃO<br />

SIGNOS ARQUETÍPICOS. As runas são signos não-cria<strong>do</strong>s, ainda que sejam<br />

interpretadas como Arquétipos ao ser<strong>em</strong> percebidas pelo sujeito racional. Estão afirmadas<br />

no contexto axiológico das superestruturas culturais e incorporadas como objetos culturais,<br />

por tanto, pod<strong>em</strong> ser interpretadas pelo Espírito Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo de forma arquetípica<br />

ou de forma noológica, segun<strong>do</strong> seja percebi<strong>do</strong>, afirma Nimrod. Si é através <strong>do</strong> sujeito<br />

racional sua compreensão será como signo arquetípico, s<strong>em</strong>ântica e s<strong>em</strong>iótica, se é<br />

percebi<strong>do</strong> pelo Eu desperto, sua compreensão é GNOSTICA. O estu<strong>do</strong> das runas nãocriadas<br />

é propriedade exclusiva de uma ciência denominada Rúnica noológica da<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, e é muito importante esclarecer que somente os Espíritos de Fogo,<br />

Siddhas e Inicia<strong>do</strong>s Hiperbóreos estão <strong>em</strong> condições de alcançar sua total compreensão.<br />

A análise das runas vai mais além <strong>do</strong> metafísico, mas além <strong>do</strong> arquetípico, ao revelar as<br />

runas não-criadas os signos que proced<strong>em</strong> <strong>do</strong> Espírito cativo, quer dizer, os signos que<br />

constitu<strong>em</strong> o Símbolo da Orig<strong>em</strong>. Para realizar a análise rúnica, se segu<strong>em</strong> pautas que<br />

revelam o grau de deformação cultural <strong>do</strong> signo rúnico com respeito a sua forma <strong>original</strong>. É<br />

necessário esclarecer, para não gerar confusão, que nas runas por ser<strong>em</strong> signos nãocria<strong>do</strong>s,<br />

não existe contexto significativo possível. T<strong>em</strong>os que admitir que s<strong>em</strong> contexto<br />

significativo não há relação possível, quer dizer, que as runas não estão <strong>em</strong> absoluto<br />

relacionadas entre si, n<strong>em</strong> é possível conceber uma conexão entre elas. Não obstante,<br />

exist<strong>em</strong> signos rúnicos representativos das runas não-criadas que estes pod<strong>em</strong> ser<br />

conecta<strong>do</strong>s entre si; mas os signos rúnicos são arquetípicos e por isto é possível sua<br />

interconexão. As runas não-criadas, pelo contrário, estão fora destas lógica consciente,<br />

não pod<strong>em</strong> ser apreendidas n<strong>em</strong> relacionadas pelo sujeito anímico. Somente o Eu, reflexo<br />

<strong>do</strong> Espírito Não-Cria<strong>do</strong>, pode coincidir, graças a sua pré-disposição gnóstica, com as runas<br />

não-criadas. Por tanto, aqui t<strong>em</strong>os um princípio que é também o mistério da Orig<strong>em</strong>: “Se o<br />

EU percebe as runas não-criadas, percebe a si mesmo”. Porque isto é assim?<br />

Precisamente porque as runas não-criadas, como o virya, participam <strong>do</strong> infinito atual;<br />

portanto as runas não-criadas se reafirmam <strong>em</strong> dezesseis êxtases rúnicos. Fora desta<br />

experiência, as runas não pod<strong>em</strong> ser relacionadas entre si, precisamente porque as runas<br />

não-criadas estão ilimitadas pelo infinito atual. As runas não-criadas possu<strong>em</strong> significa<strong>do</strong>s<br />

absolutos, indetermina<strong>do</strong>s e ilimita<strong>do</strong>s, significa<strong>do</strong>s existentes por si mesmo que não<br />

requer<strong>em</strong> a participação exterior para afetá-los. A runa é to<strong>do</strong> o significa<strong>do</strong> possível, <strong>em</strong><br />

efeito, revela to<strong>do</strong> o conhecimento durante o êxtase rúnico, ou o que é o mesmo e mais<br />

claro, não deixa nada por conhecer fora da runa. Com to<strong>do</strong> isto que foi dito surge uma<br />

pergunta: como pode existir uma pluralidade de runas não-criadas, se no êxtase de uma<br />

runa pode-se experimentar to<strong>do</strong> o significa<strong>do</strong> possível, da<strong>do</strong> que seu significa<strong>do</strong> é<br />

absoluto? A resposta se pode sintetizar como segue: a ignorância das runas não-criadas<br />

constitu<strong>em</strong> sua pluralidade e relatividade infinita; a GNOSE de uma runa não-criada<br />

constitui o êxtase <strong>do</strong> significa<strong>do</strong> absoluto.<br />

A runa não-criada é toda a verdade e a liberdade <strong>do</strong> virya<br />

Para compreender este princípio é necessário estabelecer o que exclui e o que inclui<br />

o mesmo. O que exclui é mais que evidente: tu<strong>do</strong> o que não é a runa não-criada não é<br />

verdade; <strong>em</strong> conseqüência, to<strong>do</strong> o que não é a runa não-criada é mentira, um engano,<br />

uma ilusão criada pelo D<strong>em</strong>iurgo. Para o hom<strong>em</strong>, “a verdade <strong>do</strong> ente” procede <strong>do</strong>s<br />

desígnios d<strong>em</strong>iúrgicos, quer dizer, o “ser-para-o-hom<strong>em</strong>” revela<strong>do</strong> a razão e sintetiza<strong>do</strong> na<br />

59


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

estrutura cultural como enlace. Esta verdade <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> pasú é diametralmente oposta à<br />

verdade <strong>do</strong> virya, pois enquanto a runa não-criada existe por si mesma, absoluta e infinita,<br />

a verdade <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> pasú, como toda mentira, deve ser sustentada pela férrea Vontade<br />

<strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, sustentan<strong>do</strong> e controlan<strong>do</strong> a evolução <strong>do</strong> conjunto de entes (seres) <strong>do</strong><br />

universo. Um universo íntegro é um engano construí<strong>do</strong> sobre as bases fundamentais da<br />

d<strong>em</strong>ente Vontade <strong>do</strong> Cria<strong>do</strong>r. Se esta vontade de manifestar-se se apagar por qualquer<br />

circunstância, sobreviria uma hecatombe, e o universo inteiro entraria <strong>em</strong> colapso no nada,<br />

como toda mentira descoberta, algo assim como um efeito <strong>do</strong>minó. A runa não-criada que<br />

se sustenta por si mesma é a verdade <strong>do</strong> virya, e tu<strong>do</strong> o que NÃO É a runa não-criada não<br />

é verdade, é uma ilusão criada pelo D<strong>em</strong>iurgo. Não obstante, a verdade <strong>do</strong> virya somente<br />

se pode conhecer durante o êxtase rúnico, enquanto que para conhecer a verdade <strong>do</strong><br />

hom<strong>em</strong> pasú, somente se requer uma percepção sensorial <strong>do</strong> ente-ser para que esta se<br />

revele à razão. Em resumo, durante o êxtase rúnico, tu<strong>do</strong> o que o Espírito não é, da runa<br />

não-criada é, e pela verdade, o Espírito sabe que é. Disto se deduz que é possível<br />

experimentar a verdade pelo Eu no êxtase rúnico, mesmo estan<strong>do</strong> aprisiona<strong>do</strong>. Por outro<br />

la<strong>do</strong>, e de forma contrária, se não se conhece a verdade, não há liberdade possível ao<br />

Espírito. Somente o <strong>do</strong>mínio da verdade <strong>do</strong> virya assegura o regresso à Orig<strong>em</strong>, somente<br />

a verdade permite conhecer o que Ela (Ela forma parte <strong>do</strong> Mistério de A-Mort, uma<br />

armadilha que motivou a queda e aprisionamento <strong>do</strong>s Espíritos Não-cria<strong>do</strong>s) não é e<br />

rechaçá-lo, toman<strong>do</strong> distância <strong>do</strong> Grande Engano. S<strong>em</strong> a verdade, o virya será engana<strong>do</strong><br />

pelo Segre<strong>do</strong> de Maya (a ilusão <strong>do</strong> real) e acabará pro ser encurrala<strong>do</strong> <strong>em</strong> “algum mun<strong>do</strong>”<br />

estranho e longínquo, s<strong>em</strong> possibilidade de regressar à Orig<strong>em</strong>, n<strong>em</strong> de aban<strong>do</strong>nar o<br />

universo cria<strong>do</strong>. Pode-se afirmar que a liberdade <strong>do</strong> Espírito, s<strong>em</strong> a verdade rúnica nãocriada,<br />

é uma proposição carente de significa<strong>do</strong>, mais uma mentira. Em síntese, pela<br />

GNOSE da verdade, há liberdade; ou mais claro, pela GNOSE da verdade da runa nãocriada<br />

se assegura a liberdade <strong>do</strong> Espírito cativo. O Espírito Não-Cria<strong>do</strong>, desde a reversão<br />

e o aprisionamento, somente pode conhecer a verdade da runa não-criada porque Ela está<br />

mais perto da Orig<strong>em</strong> e na Orig<strong>em</strong>. Mais além da Orig<strong>em</strong>, existe uma realidade que<br />

escapa à compreensão <strong>do</strong> Espírito reverti<strong>do</strong>, ali está a realidade <strong>do</strong> verdadeiro Deus <strong>do</strong>s<br />

Espíritos Não-Cria<strong>do</strong>s, o Deus Incognoscível, o que não é possível conhecer estan<strong>do</strong> o<br />

Espírito reverti<strong>do</strong> e aprisiona<strong>do</strong>. S<strong>em</strong> <strong>em</strong>bargo, as runas não-criadas proced<strong>em</strong> da<br />

realidade <strong>do</strong> verdadeiro Deus, pelo qual é muito possível que o Deus Incognoscível esteja<br />

incluso na verdade <strong>do</strong> virya. Neste caso o Espírito pode reclamar sua manifestação<br />

durante o êxtase rúnico, mas somente pode manifestar-se de forma volitiva (vontade). Por<br />

este motivo não é possível conhecê-lo, se não que experimentar a ação de sua<br />

FORÇA, uma força volitiva que o Eu consome para reforçar sua própria essência<br />

volitiva que lhe permite concretizar sua libertação. Não obstante, a presença<br />

transmuta<strong>do</strong>ura desta FORÇA somente se pode manifestar ao virya que expresse<br />

uma “atitude graciosa luciférica”, que significa estar de posse da mensag<strong>em</strong><br />

carismática <strong>do</strong> Gral de Kristos-Lúcifer, o Envia<strong>do</strong> (o Filho, para o Luciferanismo de<br />

sangue) <strong>do</strong> Deus Incognoscível, e de haver-se alinha<strong>do</strong> carismaticamente à seu<br />

ban<strong>do</strong> guerreiro.<br />

Nesta profunda análise que realiza Nimrod de Rosário sobre a verdade das runas<br />

não-criadas, ressaltan<strong>do</strong> o último parágrafo, é fundamental compreender que as RUNAS<br />

são forças VOLITIVAS que participam <strong>do</strong> ESPÍRITO DO VIRYA provêm de seu EU<br />

INFINITO, por isto ingressamos ao estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s SÍMBOLOS ETERNOS, primeiro a seus<br />

signos arquetípicos, os quais representam s<strong>em</strong>ioticamente o poder das RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS.<br />

60


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

OS LIVROS DE CRISTAL DE AGARTHA afirmam: O SÍMBOLO SAGRADO DO<br />

VIRYA É TIRODINGUIBURR. Com este símbolo sagra<strong>do</strong>, o virya resolve o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Labirinto e ingressa à Runa Odal, arquêmona iniciática TIRODAL. O virya individualiza<strong>do</strong><br />

<strong>em</strong> seu Eu verdadeiro, se afirma na coluna noológica TAU da Sagrada Runa TIRODAL,<br />

recebe a Primeira Iniciação Hiperbórea, é VONTADE ABSOLUTA. Na Segunda Iniciação<br />

Hiperbórea, o virya, <strong>em</strong> seu castelo sagra<strong>do</strong> protetor TIRODAL, é arma<strong>do</strong> como<br />

CAVALEIRO TIRODAL, recebe a ESPADA DE WOTAN e O TRIDENTE DE NETUNO,<br />

ARMAS DE GUERRA com as quais constrói sua TORRE, transforma sua runa TIRODAL<br />

na conduzente e guerreira TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

Seu Eu verdadeiro, Vontade absoluta, resigna seu Eu psicológico, se apropria de<br />

suas forças e se vincula carismaticamente com seu EU INFINITO, incorporan<strong>do</strong> a seu Eu<br />

um Valor infinito, poder que lhe permite ser um Guerreiro <strong>do</strong> Eterno. O virya, Vontade<br />

absoluta, é pela graça das runas não-criadas, Valor Infinito, se arma para lutar pelo<br />

eterno, para libertar a seus camaradas <strong>do</strong> Signo da Dor. Este poder proveniente <strong>do</strong> eterno<br />

transmuta as forças volitivas <strong>em</strong> puro Valor infinito, com o qual pode encurtar a distância<br />

que o separa <strong>do</strong> SELBST; esta aproximação com o pólo infinito permite ao virya sentir <strong>em</strong><br />

seu sangue puro os êxtases rúnicos das treze runas arquetípicas (o aporte de vontade<br />

não-criada à essência volitiva <strong>do</strong> Eu verdadeiro), forças que o preparam espiritualmente<br />

para sentir no seu sangue o êntase rúnico das três runas não-criadas (o aporte de<br />

Valor infinito à vontade <strong>do</strong> Eu verdadeiro). Nos êntases rúnicos das runas não-criadas<br />

HAGAL, SIEG e TYR, suas forças noológicas <strong>do</strong>tam ao virya <strong>do</strong> poder <strong>do</strong> VRIL, com este<br />

poder que é análogo à força de mil ciclones o virya desintegra seu EU PSICOLÓGICO.<br />

Compreender a verdade eterna das runas não-criadas é sentir espiritualmente suas forças<br />

noológicas (Vril), elas ingressam no sangue <strong>do</strong> Eu verdadeiro, transmutan<strong>do</strong> sua vontade<br />

<strong>em</strong> puro VALOR ABSOLUTO. O virya, vontade verdadeira, é agora Valor infinito, seu Eu<br />

verdadeiro se situou pela INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA DE SUA VONTADE EGÓICA<br />

<strong>em</strong> seu EU INFINITO, ascenden<strong>do</strong> ao SELBST, à ponte noológica que o transporta ao<br />

OCTAGONO TAU da não-criada runa HAGAL <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha (t<strong>em</strong>a que<br />

desenvolver<strong>em</strong>os no Capítulo III).<br />

O virya, na Primeira Iniciação Hiperbórea, VONTADE ABSOLUTA, desintegra o<br />

LABIRINTO INTERIOR; na Segunda Iniciação Hiperbórea, VALOR INFINITO, se arma com<br />

o poder <strong>do</strong> VRIL (couraça Vril <strong>do</strong>s Guerreiros Atlantes Hiperbóreos) e com as armas<br />

rúnicas, as três runas não-criadas, com as quais desintegra o LABIRINTO EXTERIOR.<br />

Esta dupla ação de guerra a descrever<strong>em</strong>os passo a passo tratan<strong>do</strong> de levar ao virya a<br />

sua compreensão, a qual não é lógica, e sim gnóstica; pontos que tratar<strong>em</strong>os nos<br />

próximos capítulos.<br />

O VIRYA CAVALEIRO TIRODAL É UM VIRYA BERSERKR, TRANSMUTADO SUA<br />

VONTADE EM PURO VALOR INFINITO, POSSUI A FORÇA E O PODER PARA<br />

PURIFICAR SEU SANGUE E INCORPORAR NELE O SIGNO DA ORIGEM, PARA SER<br />

COMO UM SIDDHA BERSERKR, LIVRE NA ORIGEM.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea instrui aos viryas despertos que tenham Vontade absoluta e<br />

pré-disposição gnóstica, nas técnicas de LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL contidas no YOGA<br />

RÚNICO HIPERBÓREO, ciência de reorientação noológica que nos ortoga o poder para<br />

receber a Segunda Iniciação Hiperbórea, mistério conti<strong>do</strong> na Runa TIRODAL DA VITÓRIA,<br />

na SWÁSTICA e na não-criada runa HAGAL. A runa Hagal, estrela vespertina, estrela<br />

Vênus, raio venusiano de luz não-criada, s<strong>em</strong>pre parte <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong>, o infinito, orientan<strong>do</strong><br />

61


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ao virya ao despertar, ao Hom<strong>em</strong> de Pedra que sente <strong>em</strong> seu sangue puro o mistério <strong>do</strong><br />

símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Com seu brilho orienta<strong>do</strong>r, a estrela da manhã<br />

s<strong>em</strong>pre está presente no horizonte <strong>do</strong> Eu <strong>do</strong> virya desperto, seu resplen<strong>do</strong>r, seu fulgor, é<br />

um reflexo não-cria<strong>do</strong> <strong>do</strong> Símbolo da Orig<strong>em</strong> e <strong>do</strong> Espírito Eterno, nos indica o caminho à<br />

Orig<strong>em</strong>, a via à compreensão S<strong>em</strong>ântica e noológica da Sagrada Swástica e das runas<br />

não-criadas.<br />

Os Siddhas de Agartha afirmam: a partir da HAGAL se constro<strong>em</strong> todas as formas<br />

RÚNICAS; por isto, é a RUNA MÃE da qual <strong>em</strong>anam as runas não-criadas, runa cuja<br />

forma está contida no poliedro sêxtuplo representada na figura sólida de Gelo e Fogo.<br />

A Runa Hagal é a runa da dupla orientação gnóstica, permite ao Virya Inicia<strong>do</strong><br />

Berserkr Hiperbóreo compreender e <strong>do</strong>minar o mistério <strong>do</strong>s ESPAÇOS OBLÍQUOS, das<br />

PERSPECTIVAS NOOLÓGICAS e <strong>do</strong> ÂNGULO RETO. A runa Hagal é o vínculo<br />

carismático com os Siddhas de Agartha, afirma a ingerência eterna <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong> (<strong>do</strong>s<br />

Siddhas Leais) dentro <strong>do</strong> cria<strong>do</strong>, a união estratégica <strong>em</strong> um Kairos Iniciático entre os<br />

Siddhas de Agartha e os Viryas Berserkr. A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea assevera que a Runa<br />

Hagal contém o mistério <strong>do</strong> Gelo e <strong>do</strong> Fogo: Gelo que representa a Vontade absoluta que<br />

adquire o virya <strong>em</strong> sua Primeira Iniciação, poder com o qual o virya ascende ao<br />

DESPERTAR; Fogo que representa o Valor infinito que transforma ao virya <strong>em</strong> Inicia<strong>do</strong><br />

Berserkr na Segunda Iniciação Hiperbórea, poder que lhe permite DESPERTAR AO<br />

DESPERTAR.<br />

A Runa Hagal é a ponte metafísica ao mistério <strong>do</strong> Símbolo da Orig<strong>em</strong>, sua<br />

manifestação é sustentada pelos Siddhas de Agartha e pela vontade guerreira, heróica <strong>do</strong>s<br />

Viryas Berserkr. A Runa Hagal permite, através da visão gnóstica de seus espaços<br />

oblíquos de luz não-criada, a compreensão <strong>do</strong> mistério <strong>do</strong> Gelo e <strong>do</strong> Fogo, segre<strong>do</strong>s que<br />

transmutam ao virya <strong>em</strong> um HOMEM DE PEDRA.<br />

A Runa Hagal, mãe da guerra <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, se constrói com duas runas<br />

TYR (runa da guerra): uma TYR descendente (Escada Infinita, raio venusiano <strong>do</strong>s Siddhas<br />

de Agartha) e outra TYR ascendente (Escada Caracol e Infinita <strong>do</strong>s Viryas Berserkr),<br />

encontran<strong>do</strong>-se ambas as runas nos vértices de seus ângulos, crian<strong>do</strong> a ponte noológica,<br />

o vínculo carismático entre os Siddhas Leais e os Viryas Berserkr.<br />

A runa não-criada HAGAL é a ponte noológica por onde se manifesta o Mistério <strong>do</strong><br />

Ângulo Reto, o segre<strong>do</strong> da INTERSECÇÃO <strong>do</strong>s planos e <strong>do</strong>s espaços OBLÍQUOS. O<br />

Yoga Hiperbóreo afirma: da Runa Hagal, runa <strong>do</strong> Gelo e <strong>do</strong> Fogo, <strong>em</strong>ana a runa nãocriada<br />

TYR, runa da guerra, e dela se desprende a Runa Sieg, runa <strong>do</strong> raio. Com elas se<br />

compreende a Sagrada Swástica Hiperbórea, runa <strong>do</strong> T<strong>em</strong>po e da Morte.<br />

62


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A Runa Hagal brilha no firmamento como a estrela VÊNUS, iluminan<strong>do</strong> a noite<br />

escura de terror infinito, BRILHO LUCIFÉRICO que indica a presença <strong>do</strong> GRAL no mun<strong>do</strong>,<br />

e pelo GRAL s<strong>em</strong>pre o virya poderá DESPERTAR AO DESPERTAR. Dela <strong>em</strong>ana um raio<br />

verde de luz não-criada que rasgou <strong>em</strong> mil partes o t<strong>em</strong>po, abrin<strong>do</strong> um espaço eterno por<br />

onde ingressou a pedra METEÓRICA de Gelo e Fogo, incrustan<strong>do</strong> para s<strong>em</strong>pre o GRAL,<br />

eternamente na criação.<br />

Raio de luz verde caí<strong>do</strong> <strong>do</strong> céu que golpeia como uma Pedra Meteórica a vontade <strong>do</strong><br />

virya, desintegran<strong>do</strong> sua ilusão, com o golpe que é da<strong>do</strong> com o MARTELO DE THOR<br />

sobre o Eu <strong>do</strong> virya, os SIDDHAS DE AGARTHA lhe ortogam as armas para DESPERTAR,<br />

insuflam <strong>em</strong> seu Espírito o poder <strong>do</strong> Gelo e <strong>do</strong> Fogo, com o qual esfriam seu cáli<strong>do</strong><br />

coração, sua vida humana. O virya se transforma, pela compreensão da verdade das runas<br />

não-criadas, <strong>em</strong> um HOMEM DE PEDRA, ser da guerra que compreende o verbo <strong>do</strong>s<br />

Siddhas de Agartha, sua missão e sua ação de libertação.<br />

O que não se disse sobre a SWÁSTICA? Quantos livros não se escreveram<br />

definin<strong>do</strong> erroneamente sua verdade? Unicamente o Virya Berserkr, <strong>em</strong> sua Segunda<br />

Iniciação Hiperbórea, ascende à compreensão noológica da Sagrada Swástica.<br />

Os Livros de Cristal afirmam: o SÍMBOLO DA ORIGEM se manifesta a partir <strong>do</strong> nãocria<strong>do</strong>,<br />

é a eterna imag<strong>em</strong> da pedra caída da coroa de Kristos-Lúcifer, de Navutan, pedra<br />

que golpeia o Eu <strong>do</strong> virya, desperta a recordação <strong>em</strong> seu sangue <strong>do</strong> GRAL, compreensão<br />

<strong>do</strong> porque da descida ao mun<strong>do</strong> de Navutan, Apolo, Wotan, <strong>do</strong>s Guerreiros Hiperbóreos. O<br />

virya deve recordar que graças a ação de guerra de Navutan, chama<strong>do</strong> também de Apolo<br />

ou Wotan, seu ingresso ao Mun<strong>do</strong> da Dor permitiu plasmar definitivamente o mistério <strong>do</strong><br />

Signo da Orig<strong>em</strong>, romper a haste da KALACHAKRA, signo que hoje nos permite<br />

RECORDAR, e resignar o Signo da Dor.<br />

Navutan gravou eternamente <strong>em</strong> PEDRA E FOGO as runas não-criadas; delas se<br />

deriva a Sagrada SWÁSTICA. Este signo não-cria<strong>do</strong> está representa<strong>do</strong> no segre<strong>do</strong> da<br />

Pedra Talhada e na arte de forjar Armas de Guerra, e significa<strong>do</strong> nos símbolos hiperbóreos<br />

da TORRE (torre de Nimrod, o caça<strong>do</strong>r rei casita; as torres construídas nos castelos da<br />

Idade Média, ex<strong>em</strong>plo delas são: castelo <strong>do</strong> Monte de Frederico II com suas oito torres, a<br />

torre construída no Castelo de Wewelsburg pelas SS, etc.) e o CAVALO (segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Cavalo de Tróia).<br />

Do Signo da Orig<strong>em</strong> <strong>em</strong>erge a Swástica Hiperbórea. Quan<strong>do</strong> seu poder se manifesta<br />

no cria<strong>do</strong>, t<strong>em</strong> a propriedade de acelerar as macroestruturas, mistério que somente<br />

compreende o Duplo Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo. Este signo eterno projeta o DUPLO<br />

MOVIMENTO ESTRATÉGICO conti<strong>do</strong> no poder da Swástica Hiperbórea: o primeiro<br />

movimento, ESPIRALADO, DESCENDENTE, CENTRÍFUGO, EVOLUTIVO, CRIA A<br />

ESCADA CARACOL, os sist<strong>em</strong>as reais artificiais que têm o poder de impulsionar as<br />

macroestruturas ao Mahapralaya, impulsionan<strong>do</strong> a criação à sua destruição; o segun<strong>do</strong><br />

movimento, RETILÍNEO, ASCENDENTE, CENTRÍPETO, CRIA A ESCADA INFINITA, AS<br />

PONTES NOOLÓGICAS, projetan<strong>do</strong> as Estratégias Psicossociais <strong>do</strong>s Pontífices<br />

Hiperbóreos: políticas, arquitetônicas e guerreiras hiperbóreas à ORIGEM.<br />

A Swástica, runa <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e da Morte, é o sagra<strong>do</strong> símbolo ao qual tanto t<strong>em</strong><strong>em</strong> os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res, porque institui a aparição <strong>do</strong> princípio no fim <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>pos. Esta Swástica<br />

Hiperbórea indubitavelmente t<strong>em</strong> o poder de modificar o T<strong>em</strong>po, rompen<strong>do</strong> os desígnios e<br />

63


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

os Arquétipos estrutura<strong>do</strong>s no t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> macrocosmo, aceleran<strong>do</strong> seu espaço-t<strong>em</strong>po,<br />

conduzin<strong>do</strong> aos desígnios <strong>do</strong>s entes à enteléquia, mas é importante compreender que tal<br />

deslocamento não t<strong>em</strong> a finalidade da enteléquia, mas sim o contrário, sua destruição.<br />

Dev<strong>em</strong>os reconhecer que unicamente esta Swástica Hiperbórea atua quan<strong>do</strong> surge a<br />

oblíqua Swástica Hiperbórea. A Swástica dextrógira ou levógira é a manifestação<br />

criada, arquetípica da Swástica Hiperbórea, signo não-cria<strong>do</strong> que quan<strong>do</strong> se manifesta,<br />

ingressa no mun<strong>do</strong> o não-cria<strong>do</strong> das Runas Hagal, Sieg e a Runa Tyr. Esta Swástica<br />

Hiperbórea inclinada PERMITE A APARIÇÃO DOS ESPAÇOS OBLÍQUOS, a visão das<br />

runas não-criadas e de suas três vias gnósticas. Esta Swástica é a runa da MORTE e da<br />

LIBERTAÇÃO, afirma no mun<strong>do</strong> espaços de significação onde se manifesta o segre<strong>do</strong> da<br />

Língua <strong>do</strong>s Pássaros, o mistério da Pedra Talhada, e a arte de forjar Armas de Guerra. Por<br />

isto, somente se compreende a Swástica Hiperbórea e as runas não-criadas quan<strong>do</strong> o<br />

virya, com a Runa Gibur (runa da orientação gnóstica), alcança a máxima reorientação<br />

estratégica e recebe a Primeira Iniciação Hiperbórea. A Runa Gibur recebe certos nomes<br />

característicos de acor<strong>do</strong> com a sua disposição. Se a Runa Gibur se dispõe com os três<br />

braços para cima se denomina TRIDENTE DE POSEIDON ou, não com tanta propriedade,<br />

TRISHULA DE SHIVA, e representa a arma <strong>do</strong>s Siddhas. Por outro la<strong>do</strong>, se a Runa Gibur<br />

se dispõe com os três braços para baixo, se chama ESPADA DE WOTAN, e representa a<br />

arma <strong>do</strong>s viryas despertos (fragmento <strong>do</strong> Segun<strong>do</strong> Tomo <strong>do</strong>s Fundamentos: “O Símbolo<br />

Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú”). A Runa Gibur constitui o primeiro princípio gnóstico de busca, opção e<br />

eleição, força que está sustentada no virya pela sua pré-disposição gnóstica, o levará a ver<br />

no externo o Símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya, símbolo que foi deposita<strong>do</strong> na cultura exterior<br />

pelos Siddhas de Agartha (os Atlantes Brancos e os Pontífices, <strong>em</strong> suas diferentes<br />

Estratégias ao longo da História, afirmaram a Runa Gibur nas três artes guerreiras<br />

hiperbóreas; ela está gravada para s<strong>em</strong>pre no mun<strong>do</strong> exterior para que o virya possa<br />

orientar-se e voltar a recordar a Orig<strong>em</strong> não-criada de seu Espírito Eterno), ações de<br />

guerra que declararam a guerra total ao D<strong>em</strong>iurgo. Graças a isto, o virya pode voltar a<br />

recordar porque vê refleti<strong>do</strong> na cultura exterior um ente infinito, o Signo da Orig<strong>em</strong>. O virya,<br />

por INDUÇÃO NOOLÓGICA, AFIRMA O QUE ESTÁ FORA NO QUE ESTÁ DENTRO,<br />

adquirin<strong>do</strong> o virya neste ato a gnose interior que lhe permitirá despertar, e ascender dentro<br />

de si mesmo, a um tetrarque LABRELIX, ao monarque conduzente a uma via hiperbórea<br />

que lhe permitirá desintegrar as máscaras da personalidade, de seu Eu psicológico,<br />

afirman<strong>do</strong> interiormente seu Eu verdadeiro e sua Primeira Iniciação Hiperbórea.<br />

Indubitavelmente, a Runa Gibur nos r<strong>em</strong>ete exteriormente a Sagrada esvástica, e se<br />

o virya está desperto, localizará a via à SWÁSTICA HIPERBÓREA e as suas sabe<strong>do</strong>rias<br />

eternas.<br />

64


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Os Siddhas afirmam taxativamente: somente o virya que resiste ao olhar da<br />

Swástica Hiperbórea, vence o me<strong>do</strong> e o t<strong>em</strong>or, alcançan<strong>do</strong> com vontade e valor, a<br />

VITÓRIA, sua libertação.<br />

Por isto é imprescindível que o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo se arme Cavaleiro Tirodal;<br />

ele terá <strong>em</strong> suas mãos a Runa Gibur, a Espada de Wotan e o Tridente de Netuno, poderes<br />

com os quais poderá compreender o segre<strong>do</strong> da TORRE e <strong>do</strong> CAVALO. O segre<strong>do</strong> da<br />

SWÁSTICA HIPERBÓREA afirma, <strong>em</strong> seu giro LEVÓGIRO, o poder que impulsiona aos<br />

Arquétipos macrocósmicos à enteléquia, geran<strong>do</strong> uma ação evolutiva nos espaços de<br />

significações d<strong>em</strong>iúrgicos. Este giro LEVÓGIRO afirma no t<strong>em</strong>po o enfrentamento entre<br />

macroestruturas d<strong>em</strong>iúrgicas, a confrontação entre as dualidades ontológicas das<br />

macroestruturas, o enfrentamento entre Arquétipos macrocósmicos, a síntese entre<br />

antíteses arquetípicas sustentadas pela Vontade <strong>do</strong> Uno; ações que se concretizam com<br />

um enfrentamento, uma guerra entre as dualidades axiológicas <strong>do</strong>s Arquétipos<br />

macrocósmicos, das estruturas culturais que elas representam. Ex<strong>em</strong>plo disto, é a luta<br />

pelas enteléquias das macroestruturas que se desenvolveu depois da Segunda Guerra<br />

Mundial, durante a Guerra Fria entre os povos da Traição Branca (EUA e Rússia), que<br />

quase deriva <strong>em</strong> uma guerra entre eles, somente evitada pela intromissão <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res. A Swástica Hiperbórea, sua ação levógira representada no símbolo <strong>do</strong> CAVALO<br />

(movimento), impulsionou a evolução de todas as ordens da cultura, da ciência e da<br />

tecnologia, alteran<strong>do</strong> a ord<strong>em</strong> criada <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, impulsionan<strong>do</strong> a to<strong>do</strong>s os seus<br />

Arquétipos, e os argumentos conti<strong>do</strong>s neles, a uma corrida entelequial que envolveu aos<br />

povos trai<strong>do</strong>res na busca de um poder que somente é estrutura na Ilusão.<br />

Esta ação, instrumentada pela Swástica Hiperbórea no contexto histórico <strong>do</strong>s povos<br />

<strong>do</strong> Pacto de Sangue da Segunda Guerra Mundial, permitiu a desorientação estratégica <strong>do</strong>s<br />

Sacer<strong>do</strong>tes Golen e <strong>do</strong>s povos da Fraternidade Branca, geran<strong>do</strong> nas raças <strong>do</strong> Pacto de<br />

Sangue a supressão <strong>do</strong> Signo da Dor. O Senhor da Guerra Absoluta, Navutan, cada vez<br />

que desceu ao Mun<strong>do</strong> da Dor, resignou nestes espaços de significações históricos onde<br />

ele se manifestou, a ação maldita da Chave Kalachakra, eliminan<strong>do</strong> das culturas <strong>do</strong> Pacto<br />

de Sangue o Signo da Dor, permitin<strong>do</strong> que to<strong>do</strong>s os viryas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que coincidam<br />

carismaticamente com a Mística <strong>do</strong> Paráclito <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, compreendess<strong>em</strong> o<br />

Signo da Orig<strong>em</strong> e vivess<strong>em</strong> neste Kairos livres <strong>do</strong>s desígnios <strong>do</strong> Signo da Dor. Isto<br />

permitiu instituir um t<strong>em</strong>po não-cria<strong>do</strong> na Al<strong>em</strong>anha, seu SANGUE E SOLO foi cerca<strong>do</strong><br />

pela ação da Swástica Hiperbórea, cerco estratégico (espaço vital) que permitiu incorporar<br />

as forças noológicas das três runas não-criadas, transmutar esta raça e prepará-la para<br />

sua ação histórica de guerra contra os povos <strong>do</strong> Pacto Cultural. Ação de guerra que<br />

cumpriram com a MÁXIMA HONRA. To<strong>do</strong> isto foi o produto de uma operação que se<br />

executou com a aparição da Swástica, e s<strong>em</strong>pre que se manifestaram no mun<strong>do</strong> suas<br />

ações levógiras, se inscreveram na modificação <strong>do</strong> TEMPO, e as dextrógiras, na aparição<br />

da GUERRA e da LIBERTAÇÃO.<br />

A Swástica Hiperbórea, seu giro, afirma os espaços OBLÍQUOS onde se<br />

compreende o símbolo da TORRE, símbolo que representa a Escada Caracol e Infinita, e o<br />

símbolo <strong>do</strong> CAVALO, símbolo que representa o movimento e deslocamento estratégico <strong>do</strong><br />

virya <strong>em</strong> sua ação de libertação. A compreensão estratégica de ambos os símbolos<br />

permite a visão <strong>do</strong> Gral e o Signo da Orig<strong>em</strong>. A Swástica Hiperbórea, seu giro, permite que<br />

o virya desperto se r<strong>em</strong>onte no t<strong>em</strong>po até um passa<strong>do</strong>, para o princípio da Guerra<br />

Essencial (primeiro tetrarque, orig<strong>em</strong> de seu aprisionamento), a descida ao mun<strong>do</strong> das<br />

Raças Hiperbóreas, e compreenda com sua faculdade de anamnese estes Registros<br />

65


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

culturais históricos (t<strong>em</strong>a profundamente analisa<strong>do</strong> na novela mágica “O Mistério de<br />

Belicena Villca” e no tomo I <strong>do</strong>s “Livros de Cristal de Agartha”). A visão e compreensão da<br />

Swástica Hiperbórea permit<strong>em</strong> a internalização das três runas não-criadas, e gera sua<br />

gnose interior, afirman<strong>do</strong> no Eu verdadeiro o símbolo da TORRE. O símbolo da TORRE<br />

representa internamente sua Escada Caracol, sist<strong>em</strong>a real que lhe permite ascender<br />

internamente, situar-se <strong>em</strong> uma perspectiva superior desde a qual pode isolar-se (Castelo<br />

ODAL), e com sua gnose interior <strong>do</strong>minar o sujeito consciente; Torre de vigia que lhe<br />

ortoga máxima verticalidade e o ingresso, através <strong>do</strong> segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ângulo Reto, a seu<br />

Oppidum interior, arquêmona TIRODAL, apoian<strong>do</strong>-se <strong>em</strong> sua coluna, no PONTO TAU.<br />

Externamente, representa a Torre a construção de uma Praça Liberada, e o<br />

reconhecimento <strong>do</strong> labirinto exterior e suas macroestruturas. O segun<strong>do</strong> símbolo que se<br />

desprende da Swástica Hiperbórea é o símbolo <strong>do</strong> CAVALO, representa internamente o<br />

deslocamento <strong>do</strong> Eu até o Selbst, e externamente afirma o impulso que ocasiona a<br />

evolução das macroestruturas à enteléquia, a sua destruição. Esta significação <strong>do</strong>s<br />

espaços oblíquos nos espaços horizontais macrocósmico é uma ação estratégica <strong>do</strong>s<br />

Siddhas de Agartha e <strong>do</strong>s Pontífices Hiperbóreos, os quais ao acelerar as macroestruturas<br />

permit<strong>em</strong> aliviar o Signo da Dor, ação estratégica que permite distrair o olhar <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo<br />

e das raças da Traição Branca, possibilitan<strong>do</strong> a criação dentro <strong>do</strong> cria<strong>do</strong>, de uma ação de<br />

guerra guiada desde o não-cria<strong>do</strong>, afirman<strong>do</strong> no mun<strong>do</strong> um t<strong>em</strong>po hiperbóreo, fato que<br />

permite ingressar as treze runas arquetípicas e as vias gnósticas hiperbóreas, suas<br />

linguagens de orientação espiritual; ações que geraram um t<strong>em</strong>po não-cria<strong>do</strong> no cria<strong>do</strong>.<br />

Ex<strong>em</strong>plo cita<strong>do</strong> sobre isto é a Segunda Guerra Mundial. A Swástica Hiperbórea permitiu a<br />

descida <strong>do</strong> Galhar<strong>do</strong> Senhor da Guerra que revelou a to<strong>do</strong>s os viryas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> o Engano<br />

<strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, e desmascarou para s<strong>em</strong>pre o seu Povo Eleito e as raças da Traição<br />

Branca. Desde a última descida de Navutan ao mun<strong>do</strong>, o Signo da Dor foi revela<strong>do</strong> e suas<br />

mentiras desmascaradas. O virya, desde esta ação de Navutan, t<strong>em</strong> <strong>em</strong> suas mãos o<br />

poder para resignar seu engano e ascender a sua libertação.<br />

66


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Figura 1<br />

A Swástica Hiperbórea, sua inclinação OBLÍQUA, permite a visão <strong>do</strong> Símbolo da<br />

Orig<strong>em</strong>, afirma a reversão gnóstica <strong>do</strong> virya, sua libertação <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e <strong>do</strong> aprisionamento<br />

<strong>do</strong> labirinto interior e exterior, seu retorno à Orig<strong>em</strong>. É importante distinguir a necessidade<br />

de ver o duplo giro na Swástica, sua significação s<strong>em</strong>iótica como signo arquetípico<br />

representa o MOVIMENTO <strong>do</strong> LABIRINTO INTERIOR E EXTERIOR. Sua manifestação<br />

metafísica descreve sua obliqüidade um senti<strong>do</strong> ao PASSADO, à ORIGEM. Mas para<br />

seguir definin<strong>do</strong> este signo não-cria<strong>do</strong>, a SWÁSTICA OBLÍQUA HIPERBÓREA, dev<strong>em</strong>os<br />

ingressar às manifestações culturais que se construíram arquetipicamente sobre este<br />

signo não-cria<strong>do</strong>. Se observarmos a figura seguinte (figura 2) v<strong>em</strong>os duas esvásticas<br />

manifestadas, uma representada no símbolo da esvástica levógira e a outra no símbolo da<br />

esvástica dextrógira, símbolos que representam o labirinto interior (levógira) e o labirinto<br />

exterior (dextrógina). Ambas esvásticas, apesar de que suas formas retilíneas não ter<strong>em</strong><br />

deformação rúnica, suas diferentes manifestações institu<strong>em</strong> uma falsa realidade<br />

metafísica, não se percebe <strong>em</strong> nenhuma delas o Signo da Orig<strong>em</strong>, ambas inscreve <strong>em</strong> seu<br />

signo o ESTÁTICO, a estabilidade <strong>do</strong> labirinto, carec<strong>em</strong> de movimento ou inscrev<strong>em</strong> um<br />

67


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

equilíbrio estável. A divisão deste signo não-cria<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> está degrada<strong>do</strong>, mutila<strong>do</strong>,<br />

dividi<strong>do</strong> <strong>em</strong> duas esvásticas, uma levógira e outra dextrógira, representam seus símbolos o<br />

labirinto exterior <strong>do</strong> macrocosmo e o labirinto interior <strong>do</strong> microcosmo, por isto, estas duas<br />

esváticas e suas formas s<strong>em</strong>ióticas não possu<strong>em</strong> o Signo da Orig<strong>em</strong> porque dele se deriva<br />

a SWÁSTICA HIPERBÓREA, signo que nos reorienta estrategicamente ao PASSADO, a<br />

sentir no SANGUE PURO a NOSTALGIA DA ORIGEM. Em contrapartida estes <strong>do</strong>is signos<br />

arquetípicos, suas verdades metafísicas, afirma o TEMPO, a Esvástica dextrógira o<br />

ESPAÇO TEMPO TRANSCENDENTE CONSCIÊNCIA IMANENTE DO DEMIURGO, suas<br />

referências s<strong>em</strong>ióticas afirmam a EVOLUÇÃO <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e <strong>do</strong> espaço para o futuro, para as<br />

ENTELÉQUIAS DAS MACROESTRUTURAS, <strong>do</strong>s ASPECTOS DO UNO. Suas morfologias<br />

estruturais, se b<strong>em</strong> que não foram deformadas, suas formas s<strong>em</strong>ióticas estão<br />

determinadas pela quadratura mandálica, a dextrógira, gira como os ponteiros <strong>do</strong> relógio,<br />

para a direita e afirma a quadrangularidade da esfera de sombra macrocósmica; os quatro<br />

pontos cardeais, as quatro idades da história, os quatro el<strong>em</strong>entos, as quatro rotações da<br />

terra, etc. A levógira, gira à esquerda e afirma a quadrangularidade da esfera de sombra<br />

<strong>do</strong> microcosmo, t<strong>em</strong> uma diferença com a dextrógira o seu giro é para o passa<strong>do</strong>, mas<br />

este passa<strong>do</strong> carece de movimento, é simplesmente uma afirmação interna <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po<br />

imanente <strong>do</strong> Pasú, nos r<strong>em</strong>ete a seu passa<strong>do</strong> arquetípico, ao paraíso terreno, à paz<br />

interior, à quietude <strong>do</strong> EU, por isto, esta esvástica levógira se b<strong>em</strong> que é mais significativa<br />

e t<strong>em</strong> uma referência gnóstica, afirma uma via gnóstica interior sinárquica que nos r<strong>em</strong>ete<br />

ao passa<strong>do</strong>, mas a mesma é uma deformação s<strong>em</strong>iótica da SWÁSTICA HIPERBÓREA.<br />

Se observarmos ambas esvásticas a enquadrar<strong>em</strong>os simbolicamente <strong>em</strong> um<br />

senti<strong>do</strong> unifica<strong>do</strong>, se manifesta sua unidade, a dualidade ontológica <strong>do</strong> macrocosmo, a<br />

divisão <strong>do</strong> to<strong>do</strong>, dia e noite, manhã e tarde, acima e abaixo, alto e baixo, masculino e<br />

f<strong>em</strong>inino, b<strong>em</strong> e mal, deus e diabo, branco e negro, etc. É importante distinguir que entre<br />

um substantivo e outro existe uma CONJUNÇÃO (E) um ENLACE ÔNTICO, esta figura<br />

gramática afirma a UNIFICAÇÃO DA DUALIDADE DO MACROCOSMO E DO<br />

MICROCOSMO, EM UMA SINGULARIDADE ABSOLUTA. Representam ambas as<br />

imagens, a relação de senti<strong>do</strong> cultural, o sincronismo entre o t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> virya e o t<strong>em</strong>po <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong>, a coincidência arquetípica, entre o PLANO ARQUETÍPICO (DESIGNIO CARACOL<br />

E SERPENTE MACROCÓSMICO) representa<strong>do</strong> pela quadratura ontológica da esfera de<br />

sombra da superestrutura macrocósmica; o t<strong>em</strong>po transcendente <strong>do</strong> d<strong>em</strong>iurgo, a<br />

ENTELÉQUIA de suas MACROESTRUTURAS, o FUTURO ENTELEQUIAL DE SUA<br />

CRIAÇÃO. Análogo a isto é no microcosmo, o Plano Arquetípico é a MEMÓRIA<br />

ARQUETÍPICA, (DESIGNIO CARACOL E SERPENTE KUNDALINI) representa<strong>do</strong> pela<br />

quadrangularidade ontológica da esfera de sombra que rege as determinações<br />

morfológicas s<strong>em</strong>ânticas da m<strong>em</strong>ória arquetípica.<br />

Figura 2<br />

68


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Nimrod o descreve no Tomo VII. Estas duas esvásticas são deformações<br />

arquetípicas da Swástica Hiperbórea, signo cuja verdade metafísica se deriva <strong>do</strong> SIGNO<br />

DA ORIGEM e que nos r<strong>em</strong>ete sua s<strong>em</strong>iótica oblíqua NOOLÓGICA, sua verdade nãocriada<br />

à compreensão <strong>do</strong> SÍMBOLO DA ORIGEM. Este signo como to<strong>do</strong> signo está<br />

construí<strong>do</strong> arquetipicamente, sua morfologia estrutural representa a duas construções<br />

s<strong>em</strong>ióticas retilíneas, ambas Esvásticas representam o LABIRINTO interior e exterior. Se<br />

b<strong>em</strong> a ESVÁSTICA sua morfologia infere o Signo da Orig<strong>em</strong>, foram assimiladas e<br />

degradadas <strong>em</strong> múltiplas formas e representações. Estas duas esvásticas estáticas,<br />

estacionadas, carentes de movimento, representam a quietude <strong>do</strong> labirinto, suas formas<br />

fixas; no virya se associa a sua paralisia gnosiológica, quer dizer, sua carência de<br />

movimento gnóstico, <strong>em</strong> definitivo, a perda da orientação e <strong>do</strong> Selbst, a quietude <strong>do</strong> virya<br />

<strong>em</strong> seu labirinto interior.<br />

Reproduz-se <strong>em</strong> qualquer destas duas manifestações o labirinto, <strong>em</strong>bora estes<br />

símbolos não reproduzam <strong>em</strong> sua forma ao mesmo, como ver<strong>em</strong>os na próxima figura.<br />

Perde-se o mistério da Torre e <strong>do</strong> Cavalo. É substituída a Swástica Hiperbórea, reflexo <strong>do</strong><br />

Símbolo da Orig<strong>em</strong>, pela dualidade s<strong>em</strong>iótica de duas esvásticas enfrentadas que<br />

representam o labirinto, mas que não participam delas o mistério que permite ao virya<br />

resolver seu enigma. Estas duas esvásticas unicamente participam da SACRALIDADE DO<br />

LABIRINTO, o SAGRADO e seus símbolos sagra<strong>do</strong>s, os mitos cujas verdades metafísicas<br />

estão mutiladas, nas quais se incorporou por degradação de seus significa<strong>do</strong>s, o Símbolo<br />

Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú ou <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>. Estas esvásticas somente desviam ao virya <strong>do</strong><br />

mistério <strong>original</strong> da SWÁSTICA HIPERBÓREA, afirman<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu centro a finalidade<br />

entelequial <strong>do</strong> labirinto, representan<strong>do</strong> na perfeição <strong>do</strong> LABIRINTO os Aspectos<br />

macrocósmicos Amor, Beleza e Poder <strong>do</strong> UNO. Um símbolo análogo SINARCA que<br />

reproduz o labirinto é a mandala tibetana Sry Yantra, <strong>em</strong> realidade, qualquer símbolo<br />

sagra<strong>do</strong> da Sinarquia pode ser análogo às esvásticas, porque unicamente a SWÁSTICA<br />

HIPERBÓREA contém a verdade revelada pelos Siddhas de Agartha. As esvásticas<br />

separadas, qualquer que seja sua conformação morfológica (exist<strong>em</strong> múltiplas formas),<br />

conduz<strong>em</strong> ao extravio dentro de seus argumentos e de seus mitos. Em cada uma destas<br />

duas esvásticas a Sinarquia Universal afirmou um mito, e cada uma delas afirma a<br />

realidade <strong>do</strong> mito <strong>do</strong> LABIRINTO, A PERDA DO VIRYA, SUA CONFUSÃO, EXTRAVIO<br />

OBJETIVO dentro <strong>do</strong> labirinto interior e <strong>do</strong> labirinto exterior. Estas duas esvásticas<br />

separadas são parte da verdade <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>: a esvástica levógira é o labirinto<br />

INTERIOR e a dextrógira é o labirinto EXTERIOR; separadas entre si, degradam seu<br />

significa<strong>do</strong> metafísico. A verdade revelada deste signo não-cria<strong>do</strong> está representada na<br />

OBLÍQUA SWÁSTICA HIPERBÓREA (figura 1), a qual institui o SIGNO DA ORIGEM e a<br />

reversão gnóstica <strong>do</strong> Virya Inicia<strong>do</strong> Berserkr. Ambas esvásticas separadas representam<br />

<strong>em</strong> forma degradada o labirinto e as Estratégias de degradação cultural que geraram os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res sobre o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto. Mas dev<strong>em</strong>os esclarecer que a esvástica<br />

degradada reproduz o labirinto, mas não permite ao virya resolver o labirinto, mas a<br />

Swástica Hiperbórea pode, porque ela contém a Runa Gibur, mistério que permite ao virya<br />

por INDUÇÃO NOOLÓGICA ingressar a sua gnose interior e ver INTERIORMENTE o<br />

SIGNO DA ORIGEM.<br />

69


A SWÁSTICA HIPERBÓREA é um signo totalmente não não-cria<strong>do</strong> cria<strong>do</strong> que t<strong>em</strong> uma<br />

particularidade: ao ser uma runa sagrada <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, quan<strong>do</strong> ela <strong>em</strong>erge no<br />

mun<strong>do</strong>, se manifesta a Vontade <strong>do</strong>s Senhores de Vênus, <strong>do</strong>s Homens da Guerra,<br />

vontades que portam o poder para dissolver o t<strong>em</strong>po e a matéria, o Signo da Dor. Quan<strong>do</strong><br />

ela ingressa na ord<strong>em</strong> criada, sse<br />

e altera o t<strong>em</strong>po e a criação, se DESTROI A ILUSÃO DO<br />

LABIRINTO, enquanto a SWÁSTICA permanece, A ILUSÃO SE DESINTEGRA e as raças<br />

de viryas se libertam.<br />

A manifestação das duas esvásticas é simplesmente a degradação de seu mistério,<br />

cain<strong>do</strong> estritamente no mito ito e <strong>em</strong> sua realidade metafísica. Por isto, quan<strong>do</strong> se anali analisam<br />

as esvásticas a partir <strong>do</strong> Eu psicológico, sua análise lógica racional as estuda separada separadas<br />

<strong>em</strong> duas partes, atribuin<strong>do</strong> ibuin<strong>do</strong> a cada uma delas to<strong>do</strong> o tipo de manifestações culturais, mitos<br />

que sustentam, m, por ex<strong>em</strong>plo, que uma é benéfica e a outra maléfica, que uma é religiosa e<br />

a outra política, e assim sucessivamente, classifican<strong>do</strong><br />

classifican<strong>do</strong>-as as <strong>em</strong> Registros culturais que são<br />

parte <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po; indubitavelmente, esta ação é intencional. Pod<strong>em</strong>os ver nesta finalidade<br />

d<strong>em</strong>iúrgica <strong>em</strong>iúrgica que a meta se concentra <strong>em</strong> degradar e mutilar os SÍMBOLOS ETERNOS<br />

HIPERBÓREOS e sua ciência metafísica.<br />

Como pod<strong>em</strong>os verificar nesta figura (figura 3), as esvásticas ásticas já foram deformadas,<br />

SE UNIFICARAM <strong>em</strong> um signo que não existe manifestação rúnica. Manifesta-se o<br />

enuncia<strong>do</strong> anteriormente: na figura anterior, as esvásticas separadas afirmam cada uma<br />

delas, a quadratura e a dualidade ontológica <strong>do</strong> LABIRINTO, <strong>do</strong> plano arquetípico<br />

macrocósmico e da m<strong>em</strong>ória arqu arquetípica, <strong>do</strong> sujeito racional consciente, afirmam ambos os<br />

signos os enfrentamentos arquetípicos entre entes e macroestruturas naturais e culturais<br />

(tese e antítese a uma nova síntese). Pod<strong>em</strong>os verificar nesta figura que só se unificou<br />

seus princípios gnósticos icos <strong>em</strong> uma síntese s<strong>em</strong>iótica e só rege a quadratura, a<br />

uniformidade, quer dizer, somente rege o fixo, o estático, to<strong>do</strong> o contrário às duas figuras<br />

anteriores. Simboliza esta figura a união <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> interior com o mun<strong>do</strong> exterior,<br />

determinada pela m<strong>em</strong>ória arquetípica: rquetípica: a dualidade e a quadrangularidade, unificada <strong>em</strong><br />

uma síntese gnosiológica onde só rege o princípio <strong>do</strong> labirinto exterior, dividir, enquadrar e<br />

unificar, próprio da cultura externa. Estas três representações nos d<strong>em</strong>onstram como a<br />

Sinarquia Universal sal degra<strong>do</strong>u o Símbolo da Orig<strong>em</strong> representa<strong>do</strong> no SIGNO DA ORIGEM<br />

na Sagrada Swástica Hiperbórea: primeiro, dividin<strong>do</strong> sua forma, e logo, deforman<strong>do</strong> sua<br />

S<strong>em</strong>iótica, substituin<strong>do</strong> o Signo da Orig<strong>em</strong> pelo signo <strong>do</strong> Labirinto sinarca; <strong>em</strong> cujo no<br />

centro já não está o Selbst ou a individualização, se não que a figura de Deus ou <strong>do</strong> Culto<br />

ao Deus, <strong>do</strong> Santo, a imag<strong>em</strong> <strong>do</strong> “paraíso terreno” oou<br />

u <strong>do</strong> T<strong>em</strong>plo, ou de um super super-objeto<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Figura 3<br />

70


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

axiológico que represente ao mito ou ao deus <strong>do</strong> mito. Por isto, jamais o virya perdi<strong>do</strong><br />

poderá transpassar, atravessar o mito, compreender sua verdade metafísica (o Engano<br />

<strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res), unicamente cairá confundi<strong>do</strong> no relevo argumental cultural <strong>do</strong><br />

mito, sen<strong>do</strong> fagocita<strong>do</strong> pela ação psicoidea <strong>do</strong> mito e de seu símbolo sagra<strong>do</strong>. Nesta<br />

terceira figura, a estrutura S<strong>em</strong>iótica da mesma, o signo arquetípico que a sustenta,<br />

representa o labirinto sinarca unifica<strong>do</strong> (labirinto exterior e interior), já n<strong>em</strong> sequer existe a<br />

possibilidade de tese, antítese e síntese, simplesmente há o degrada<strong>do</strong> labirinto exterior<br />

que fagocitou o labirinto interior. Pod<strong>em</strong>os comprovar que se unificaram as esvásticas e os<br />

segre<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Ângulo Reto e <strong>do</strong>s ESPAÇOS OBLÍQUOS já desapareceram, se perdeu o<br />

CENTRO TAU, e sua conformação rúnica desaparece <strong>em</strong> uma s<strong>em</strong>iótica onde se afirma a<br />

quadratura ôntica <strong>do</strong> labirinto, ao mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> UNO. Esta última figura representa a perda<br />

total <strong>do</strong> virya no Mun<strong>do</strong> da Ilusão, sua incorporação definitiva ao labirinto exterior, às suas<br />

linguagens sinárquicas, à perda total <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> no Signo da Dor.<br />

Figura 4<br />

Por último, pod<strong>em</strong>os verificar que estas duas esvásticas se unificaram <strong>em</strong> uma só<br />

figura que sua s<strong>em</strong>iótica representa s<strong>em</strong>anticamente no LABIRINTO, esta imag<strong>em</strong><br />

simplesmente perdeu toda a conotação SAGRADA, é totalmente LÚDICA, perdeu<br />

totalmente o MISTÉRIO DO CENTRO, este espaço sagra<strong>do</strong> já não se representa. Suas<br />

partes constituintes <strong>do</strong> to<strong>do</strong>, distorc<strong>em</strong> seus espaços <strong>em</strong> CAMINHOS que não t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu<br />

senti<strong>do</strong> uma META ou FINALIDADE. Suas formas se perd<strong>em</strong> na confusa rede de<br />

caminhos que não CONDUZEM AOS SÍMBOLOS SAGRADOS, MENOS AINDA TEM UMA<br />

REFERÊNCIA A ORIGEM; simplesmente afirmam o LABIRINTO, simbolicamente<br />

representam o mun<strong>do</strong> exterior E SEUS MÚLTIPLOS CAMINHOS DE MAYA. Nesta figura,<br />

sua morfologia estrutural, sua SEMIÓTICA reproduz exatamente ao labirinto, corresponde<br />

perfeitamente sua imag<strong>em</strong> com seu significa<strong>do</strong>.<br />

Esta é a realidade atual que pod<strong>em</strong>os observar no mun<strong>do</strong> que nos é apresenta<strong>do</strong>.<br />

Na cultura exterior, já não se representa hoje nenhuma das duas formas arquetípicas da<br />

esvástica, foram apagadas da FACE DO MUNDO da cultura exterior. Estes símbolos são<br />

pedra de escândalo, e já não se sabe mais nada deles, a Sinarquia os apagou desta<br />

realidade, e se perdura, somente estão seus mitos totalmente degrada<strong>do</strong>s, mais ainda<br />

depois de sua manifestação na Segunda Guerra Mundial com a vinda de Navutan, Senhor<br />

da Guerra Absoluta, a Sinarquia Mundial condenou este Símbolo Eterno Hiperbóreo. Hoje<br />

71


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

só existe o símbolo <strong>do</strong> labirinto <strong>em</strong> uma multiplicidade de linguagens lúdicas e<br />

sacralizantes que estão distribuídas por toda a superestrutura cultural macrocósmica,<br />

signo que deve resignar o virya para poder ingressar à visão noológica da sagrada<br />

SWÁSTICA HIPERBÓREA.<br />

Esta é a verdade gnóstica hiperbórea da SWÁSTICA: seu poder irrompe nos<br />

espaços de significação <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, afirman<strong>do</strong> nesta<br />

ord<strong>em</strong> criada as CIÊNCIAS ETERNAS DE LIBERTAÇÃO DOS SIDDHAS DE<br />

AGARTHA, as linguagens heróicas provenientes <strong>do</strong>s mun<strong>do</strong>s eternos. A Swástica<br />

Hiperbórea projeta no cria<strong>do</strong> as linguagens oblíquas contidas nas runas não-criadas<br />

HAGAL, SIEG E TYR, com o qual se ACELERAM AS MACROESTRUTURAS<br />

CULTURAIS, CRIANDO UMA RUPTURA DO TEMPO TRANSCENDENTE, CONCIÊNCIA<br />

DO DEMIURGO, uma abertura, fenda no espaço-t<strong>em</strong>po, PARTINDO EM DOIS A<br />

HASTE DA KALACHAKRA, incrustan<strong>do</strong> na imanência de seu t<strong>em</strong>po transcendente<br />

os espaços OBLÍQUOS NOOLÓGICOS onde se manifesta a presença imanente <strong>do</strong><br />

SIGNO DA ORIGEM e o poder das runas não-criadas HAGAL, SIEG E TYR.<br />

A SWÁSTICA HIPERBÓREA parte <strong>em</strong> <strong>do</strong>is o t<strong>em</strong>po transcendente, abre uma<br />

fenda por onde penetra um t<strong>em</strong>po não-cria<strong>do</strong>, um espaço de significação OBLÍQUO,<br />

ingressan<strong>do</strong> por ela seu poder transforma<strong>do</strong>r. O poder da Swástica permite a visão<br />

<strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> no cria<strong>do</strong>, resignan<strong>do</strong> o Signo da Dor. O virya desperto pode<br />

sentir <strong>em</strong> seu sangue o poder da Runa Tyr, e seu êntase rúnico dará o valor ao<br />

guerreiro para construir com a Runa Sieg as Escadas Caracol e Infinita, que lhe<br />

permitirá alcançar e compreender a Runa Hagal, possuir sua ciência não-criada,<br />

conseguin<strong>do</strong> manejar o poder <strong>do</strong> segre<strong>do</strong> <strong>do</strong>s ESPAÇOS OBLÍQUOS, poderá<br />

desintegrar a ilusão <strong>do</strong> espaço crian<strong>do</strong> um CERCO INFINITO e <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po, afirman<strong>do</strong><br />

no OPPIDUM ODAL o VRIL e o SELBST. Nas runas não-cridas se encontra, <strong>em</strong> seus<br />

espaços de significação, o SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA, a Runa TIRODAL, e o<br />

SÍMBOLO ETERNO DO VIRYAS BERSERKR, a Runa TIRODAL DA VITÓRIA,<br />

afirmadas nas linguagens hiperbóreas, o segre<strong>do</strong> da Língua <strong>do</strong>s Pássaros, o<br />

mistério da Pedra Talhada e a arte de forjar Armas de Guerra.<br />

Estes mistérios iniciáticos <strong>do</strong> Símbolo da Orig<strong>em</strong> são ESPAÇOS OBLÍQUOS onde<br />

exist<strong>em</strong> como fundamento as runas não-criadas, os mesmos despertam no Virya Berserkr<br />

as faculdades noológicas que lhe ortogam a máxima orientação estratégica e o instruí para<br />

afrontar heroicamente a Segunda Iniciação Hiperbórea, ação de guerra que permite ao<br />

Virya Berserkr, <strong>em</strong> um ato de VALOR e HONRA, superar as distâncias que separam ao<br />

seu Eu verdadeiro <strong>do</strong> Eu Infinito e <strong>do</strong> Selbst.<br />

O Signo da orig<strong>em</strong> se manifesta no Escu<strong>do</strong> de Palas Atenas, a Espada de Wotan, o<br />

Martelo de Thor e o Tridente de Netuno (runas da guerra); escu<strong>do</strong>, espada, martelo e<br />

tridente que são as ARMAS DE GUERRA <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Com o Martelo de<br />

Thor, os Siddhas de Agartha golpeiam ao t<strong>em</strong>po e a matéria, golpe que separa seu<br />

espaço-t<strong>em</strong>po crian<strong>do</strong> um corte, uma abertura ou porta, manifestan<strong>do</strong>-se por suas fendas<br />

os raios de luz não-criada que incrustam no cria<strong>do</strong> as runas HAGAL, SIEG E TYR. Esta<br />

72


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ação <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha permite a manifestação <strong>do</strong> princípio, o Signo da Orig<strong>em</strong>, no<br />

final <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>pos, afirman<strong>do</strong> no fim os mistérios <strong>do</strong> princípio, a ação de guerra <strong>do</strong> Símbolo<br />

da Orig<strong>em</strong>. Os Siddhas de Agartha projetam desde a Orig<strong>em</strong> a Swástica e a Runa Hagal.<br />

Com elas se afirma desde o não-cria<strong>do</strong> a ponte noológica que unifica a ESCADA INFINITA<br />

<strong>do</strong>s Siddhas de Agartha com a ESCADA INFINITA <strong>do</strong>s Viryas Berserkr, pontes noológicas<br />

representadas, neste Kairos de VONTADE e VALOR, na selvag<strong>em</strong> runa conduzente<br />

TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

Com esta ação se unificam a Escada Caracol e a Escada Infinita (símbolos da Torre<br />

e <strong>do</strong> Cavalo), ciran<strong>do</strong> a PONTE NÃO-CRIADA com a qual o Virya Inicia<strong>do</strong> Berserkr pode<br />

ASCENDER desde sua gnose interior à gnose eterna <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha.<br />

Deslocamento interior que se realiza rapidamente, deslocan<strong>do</strong>-se rapidamente (símbolo <strong>do</strong><br />

CAVALO) com VONTADE à sua Escada Caracol (símbolo da TORRE; as torres contêm<br />

<strong>em</strong> seu interior uma Escada Caracol), e com VALOR transitar o último degrau que une a<br />

Escada Caracol à ponte infinita, superan<strong>do</strong> o espaço cria<strong>do</strong> que o separa <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong>,<br />

conseguin<strong>do</strong> o Virya Berserkr, a VITÓRIA.<br />

Quan<strong>do</strong> os DEUSES LEAIS fundam AGARTHA dentre de um espaço oblíquo,<br />

geram com as kabalas Hiperbóreas (intersecção de planos e distorção <strong>do</strong> espaço; <strong>do</strong>mínio<br />

<strong>do</strong> t<strong>em</strong>po) um t<strong>em</strong>po não-cria<strong>do</strong>, isolan<strong>do</strong> seus espaços, cercan<strong>do</strong> os mesmos <strong>do</strong>s<br />

desígnios macrocósmicos <strong>do</strong> espaço t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo; afirmam a ingerência <strong>do</strong> NÃO-<br />

CRIADO no CRIADO. Os Siddhas Leais, com esta ação de guerra, incrustam na ord<strong>em</strong><br />

material o SIGNO DA ORIGEM.<br />

Do signo da orig<strong>em</strong> <strong>em</strong>ana a Sagrada SWÁSTICA, dela surg<strong>em</strong> a<br />

Runa Sieg, o segre<strong>do</strong> da Língua <strong>do</strong>s Pássaros, a Runa Hagal, o mistério<br />

da Pedra Talhada e a Runa Tyr, a arte de forjar Armas de Guerra.<br />

Das três runas não-criadas provêm as treze runas arquetípicas, se constro<strong>em</strong> com<br />

elas a Escada Caracol e to<strong>do</strong>s os sist<strong>em</strong>as reais artificiais hiperbóreos com os quais, por<br />

ela (Escada Caracol), o virya ascende ao Selbest e a seu EU Infinito. Com as três runas<br />

não-criadas, o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo afirma<strong>do</strong> no Selbest, constrói sobre o último<br />

degrau da Escada Caracol, a Escada Infinita, a ponte que o transporta à Orig<strong>em</strong>. Sobre o<br />

último degrau da Escada Caracol, O VIRYA PURA VONTADE ABSOLUTA, construirá a<br />

ESCADA IN FINITA, ação de libertação onde o Virya Berserkr unirá sua escada infinita<br />

com a Escada Infinita <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, fundin<strong>do</strong>-se ambas <strong>em</strong> seus últimos<br />

degraus, unifican<strong>do</strong>-se, crian<strong>do</strong> uma PONTE metafísica por onde o virya cruzará o PLANO<br />

ARQUETÍPICO, ponde noológica que o transporta à Orig<strong>em</strong>. Esta união de Escadas<br />

Infinitas cria a ponte noológica ao eterno, a visão e compreensão da Swástica; e seus<br />

73


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

símbolos bélicos da Torre e <strong>do</strong> Cavalo, ortogam ao virya a compreensão da ação de<br />

libertação. Desde a descida das runas não-criadas à matéria, nada mais foi o mesmo,<br />

agora a guerra era total e não havia piedade para ninguém.<br />

A Runa Hagal permitiu criar uma PONTE NOOLÓGICA, o qual é o ponto para<strong>do</strong>xal<br />

onde o NÃO-CRIADO pode agir estrategicamente no cria<strong>do</strong>, evitan<strong>do</strong> na descida das<br />

RAÇAS HIPERBÓREAS a terrível ação hipnótica, letárgica sobre o virya da CHAVE<br />

KALACHAKRA.<br />

Os D<strong>em</strong>ônios de Chang Shambalá odeiam a HAGAL, porque este signo não-cria<strong>do</strong><br />

representa o eterno no mun<strong>do</strong>, recorda a presença <strong>do</strong> Gral, a pedra caída de Vênus e a<br />

estrela de oito pontas, OCTÁGONO TAU <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Estes mistérios<br />

iniciáticos transformam o coração <strong>do</strong> virya <strong>em</strong> Gelo e seu sangue <strong>em</strong> Fogo, despertan<strong>do</strong><br />

uma VONTADE ABSOLUTA e um VALOR INFINITO, condições noológicas que lhe<br />

ortogam o poder para fazer real sua libertação. Graças à pedra caída de Vênus e a estrela<br />

de oito pontas, os Pontífices Hiperbóreos <strong>do</strong>minam o SEGREDO DA PEDRA TALHADA e<br />

a ARTE DE FORJAR ARMAS DE GUERRA, ciências hiperbóreas que armam ao virya <strong>em</strong><br />

sua primeira Iniciação CAVALEIRO TIRODAL, e lhe permit<strong>em</strong> compreender com estas<br />

duas ciências noológicas o mistério da LÍNGUA DOS PÁSSAROS. Com o poder <strong>em</strong> suas<br />

mãos destas armas rúnicas, o virya pode voltar a RECORDAR, a recuperar seus poderes<br />

espirituais com os quais poderá resignar os desígnios serpente e caracol.<br />

Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res degradaram este mistério <strong>do</strong>s Siddhas Leais, imitan<strong>do</strong> a Runa<br />

Hagal, reproduzin<strong>do</strong> um símbolo sagra<strong>do</strong> que representa o tapasigno da Runa Hagal,<br />

símbolo ao qual to<strong>do</strong>s os inicia<strong>do</strong>s sinarcas rend<strong>em</strong> culto e rendição, a<strong>do</strong>ração: A<br />

ESTRELA DE SEIS PONTAS. Este símbolo sagra<strong>do</strong> é o <strong>em</strong>bl<strong>em</strong>a distintivo que identifica<br />

o Pacto (a traição) entre os Siddhas Trai<strong>do</strong>res e Jehová-Satanás, signo que projeta e que<br />

sustenta no mun<strong>do</strong> sua verdade metafísica: a ilusão, o aprisionamento e a matéria. A<br />

estrela de seis pontas (duas pirâmides invertidas) é o símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá; representa este símbolo ao Logos Solar <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo e o<br />

Sol. A estrela de seis pontas também é o símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Povo Eleito <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo<br />

Jehová-Satanás, <strong>do</strong>s hebreus. De igual maneira, a ESTRELA DE CINCO PONTAS,<br />

símbolo que assinala ao Pacto Cultural, também o porta o Povo Eleito e fundamentalmente<br />

as raças da Traição Branca. É importante compreender a ação estratégica que faz este<br />

signo no sujeito consciente <strong>do</strong> virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>. Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res sobre a HAGAL<br />

(Vênus) estruturaram o tapasigno de maior poder, sua ESTRELA DE SEIS PONTAS (o Sol<br />

e a terra), e sobre a SWÁSTICA (Símbolo da Orig<strong>em</strong>), o SIGNO DA CRUZ (Signo da Dor),<br />

representada <strong>em</strong> suas múltiplas formas: cristã, celta, etc.<br />

De tal maneira, que o virya perdi<strong>do</strong> jamais pode perceber a Swástica e a Runa<br />

Hagal, os espaços oblíquos onde se fundamenta a SABEDORIA HIPERBÓREA e suas<br />

linguagens eternas. Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res tomaram como seu símbolo sagra<strong>do</strong> a<br />

74


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ESTRELA DE SEIS PONTAS, símbolo que atua como TAPASIGNO DA RUNA HAGAL; de<br />

igual maneira, tomaram o símbolo da CRUZ cristã como TAPASIGNO <strong>do</strong> segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Ângulo Reto e da SWÁSTICA. Dedicaram-se desde t<strong>em</strong>pos im<strong>em</strong>oráveis a degradar o<br />

senti<strong>do</strong> hiperbóreo conti<strong>do</strong> nas runas não-criadas, espaços OBLÍQUOS onde o virya<br />

desperto compreende com o segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> ÂNGULO RETO, O MISTÉRIO DO LABIRINTO<br />

INTERIOR E EXTERIOR.<br />

A RUNA HAGAL É O SÍMBOLO ETERNO DOS SIDDHAS DE AGARTHA; A<br />

ESTRELA DE SEIS PONTAS é o símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s SIDDHAS DE CHANG<br />

SHAMBALÁ.<br />

Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, com esta ação, afirmam seu <strong>do</strong>mínio total <strong>do</strong> Malkuth, a<br />

ord<strong>em</strong> criada, e confirmam aos Sacer<strong>do</strong>tes levitas e ao povo eleito pelo D<strong>em</strong>iurgo, o Uno,<br />

como seus representantes no mun<strong>do</strong> de Maya, e ortogam às raças da Traição Branca a<br />

estrela de cinco pontas como o símbolo sagra<strong>do</strong> que representa a ALIANÇA, o PACTO<br />

destas Raças Brancas com o Povo Eleito e os Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá.<br />

O virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, confundi<strong>do</strong> no sujeito consciente, t<strong>em</strong> um esqu<strong>em</strong>a referencial<br />

s<strong>em</strong>iótico onde t<strong>em</strong> como pre<strong>em</strong>inências culturais, axiológicas <strong>em</strong> seu ser anímico, estes<br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s: a CRUZ e o PENTAGRAMA. Nestes símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia<br />

Universal se estruturam os tapasignos culturais <strong>do</strong> SIGNO DA ORIGEM e da RUNA<br />

HAGAL. Nestas referências s<strong>em</strong>ióticas, a ESTRELA DE SEIS PONTAS e o SÍMBOLO DA<br />

CRUZ, se edifica as S<strong>em</strong>ânticas psicológicas <strong>do</strong> Símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú; nestas se<br />

acham as piores armadilhas <strong>do</strong> Labirinto de Maya. Pod<strong>em</strong>os asseverar que a estrela de<br />

seis pontas responde ao Logos Solar, símbolo referente <strong>do</strong> Sol, e a cruz responde ao<br />

Logos Planetário, símbolo <strong>em</strong>ergente da Terra. Entre ambos os símbolos sagra<strong>do</strong>s da<br />

Sinarquia Universal, da Fraternidade Branca (a cruz) e os Siddhas de Chang Shambalá (a<br />

estrela de seis pontas), se cria o SISTEMA REAL KALACHAKRA que permite a realidade<br />

da criação <strong>do</strong> macrocosmo (estrela de seis pontas, símbolo <strong>do</strong> desígnio caracol) e <strong>do</strong><br />

microcosmo (a cruz, símbolo <strong>do</strong> desígnio serpente). Esta armadilha, magia perversa digna<br />

<strong>do</strong>s D<strong>em</strong>ônios de Chang Shambalá, é a principal ação estratégica <strong>do</strong>s Sinarcas no mun<strong>do</strong>:<br />

degradar a runa não-criada HAGAL, a Runa Sieg e a Runa Tyr. Os d<strong>em</strong>ônios se<br />

dedicaram sist<strong>em</strong>aticamente a destruir toda a sabe<strong>do</strong>ria rúnica proveniente <strong>do</strong>s Senhores<br />

de Vênus, <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, estes d<strong>em</strong>ônios e seus segui<strong>do</strong>res no mun<strong>do</strong> tratam<br />

de to<strong>do</strong>s os mo<strong>do</strong>s possíveis de evitar que <strong>em</strong>erjam ou se percebam no mun<strong>do</strong> as ciências<br />

provenientes <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong>. Por isto, sobre a runa mãe HAGAL, porta para a orig<strong>em</strong>,<br />

construíram o tapasigno cultural mais significativo da S<strong>em</strong>iótica sinarca, o símbolo sagra<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo e <strong>do</strong>s D<strong>em</strong>ônios de Chang Shambalá, a ESTRELA DE SEIS PONTAS,<br />

representante <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res e de seu Povo Eleito.<br />

O Yoga Rúnico Hiperbóreo é uma arte que se constrói com a Runa Hagal, runa que<br />

porta <strong>em</strong> si mesma o mistério <strong>do</strong>s espaços OBLÍQUOS e opera desde o não-cria<strong>do</strong> até o<br />

cria<strong>do</strong>, INCRUSTANDO NO MICROCOSMO DO VIRYA UM PODER EM SEU EU NÃO-<br />

CRIADO, que afirma sua VONTADE ABSOLUTA, vontade que se transforma pela gnose<br />

interior <strong>do</strong> Símbolo da Orig<strong>em</strong>, <strong>em</strong> VALOR INFINITO e faz propícia sua libertação.<br />

75


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Desde os mun<strong>do</strong>s eternos <strong>do</strong> Incognoscível, através <strong>do</strong> SÍMBOLO DA ORIGEM se<br />

manifesta o Signo da Orig<strong>em</strong>, sua manifestação é a Swástica, signo que caiu a ord<strong>em</strong><br />

criada como um raio verde de luz não-criada, irrompen<strong>do</strong> no Valplads, penetrou no mun<strong>do</strong><br />

de Maya, rasgan<strong>do</strong> os mil Mun<strong>do</strong>s de Ilusão, abrin<strong>do</strong> uma fenda <strong>em</strong> seu espaço-t<strong>em</strong>po,<br />

uma ponte não-criada por onde se incrustou a PEDRA VERDE DE VÊNUS e a ESTRELA<br />

DE OITO PONTAS; afirman<strong>do</strong> para s<strong>em</strong>pre o GRAL no cria<strong>do</strong>. Com o GRAL no mun<strong>do</strong>, o<br />

virya s<strong>em</strong>pre voltará a recordar, jamais poderá esquecer, porque seu brilho eterno foi<br />

plasma<strong>do</strong> no horizonte <strong>do</strong> firmamento como o ASTRO VÊNUS, luz não-criada que assinala<br />

o caminho de retorno à porta de VÊNUS, que orienta aos viryas à ORIGEM.<br />

Da imag<strong>em</strong> noológica <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> se manifesta a SWÁSTICA e a Runa<br />

Hagal <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. A Swástica se des<strong>do</strong>bra na dupla Runa Sieg, e dela se<br />

projeta a Runa Tyr. Destas três runas não-criadas <strong>em</strong>anam as trezes runas arquetípicas,<br />

com as quais se constro<strong>em</strong> o mistério <strong>do</strong> cerco ODAL e a sagrada runa<br />

TIRODINGUIBURR; com elas, o virya resolve o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> LABIRINTO, constrói seu<br />

CERCO INFINITO ingressa a sua arquêmona TIRODAL, o virya, situan<strong>do</strong> seu Eu<br />

verdadeiro no CENTRO TAU, concretiza sua Primeira Iniciação Hiperbórea.<br />

As runas são as armas <strong>do</strong> virya, com elas, o guerreiro t<strong>em</strong> o poder <strong>em</strong> suas mãos e<br />

pode resolver o SEGREDO DO LABIRINTO, rasgar os mil véus de Maya e marchar<br />

galhardamente a enfrentar <strong>em</strong> um combate total ao Grande Engana<strong>do</strong>r.<br />

Os Siddhas Leais projetam no mun<strong>do</strong> a dupla Runa Sieg, raio de luz não-criada que<br />

anuncia o Dia <strong>do</strong> Espírito e o fim da noite <strong>do</strong> Kaly Yuga. Raio que cai sobre o Espírito <strong>do</strong><br />

virya, desencadeia <strong>em</strong> seu Eu verdadeiro VONTADE NOOLÓGICA, afirman<strong>do</strong> a dupla<br />

Runa Sieg com a qual se constrói a ODAL e a arquêmona TIRODAL, sua gnose interior<br />

hiperbórea.<br />

O virya com estas três runas não-criadas constrói o cerco ODAL, e adquire dentro<br />

<strong>do</strong> mesmo o poder que lhe permite afirmar <strong>em</strong> seu Eu verdadeiro, VONTADE<br />

NOOLÓGICA, conseguin<strong>do</strong> sua individualização absoluta.<br />

O virya, com as treze runas arquetípicas, sentin<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu sangue o êxtase rúnico<br />

de cada uma delas, adquire o poder para CONSTRUIR com o PRINCÍPIO DO CERCO,<br />

seu CERCO INFINITO, <strong>em</strong> seu cerco ODAL, arquêmona TIRODAL, possui VONTADE<br />

ABSOLUTA, se situa <strong>em</strong> seu PONTO TAU e compreende desde seus êxtases rúnicos, os<br />

êntases rúnicos das três runas não-criadas. Cada runa não-criada imprime <strong>em</strong> sua<br />

vontade uma força que <strong>em</strong>ana da runa; nestas forças o viryas vivencia seus êntases<br />

rúnicos. O guerreiro, <strong>em</strong> cada êntase, incorpora <strong>em</strong> seu sangue um poder que o faz cada<br />

vez mais forte, poderes que são qualidades noológicas que o <strong>do</strong>tam de uma VONTADE e<br />

76


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

um VALOR que lhe permite transcender o gênero, a espécie, concretizar <strong>em</strong> sua primeira<br />

iniciação a imortalidade <strong>do</strong> Eu.<br />

Com respeito às trezes runas arquetípicas, dev<strong>em</strong>os dizer que suas forças se vão<br />

incorporan<strong>do</strong> sobre a vontade <strong>do</strong> virya à medida que suas forças volitivas se vão soman<strong>do</strong><br />

ao EU ISOLADO <strong>do</strong> sujeito consciente. Durante os êxtases místicos de cada uma delas,<br />

suas forças, vão soman<strong>do</strong> uma qualidade noológica com as quais se afirmam<br />

definitivamente a ÉTICA NOOLÓGICA, isto ingressa ao EU DESPERTO a uma força<br />

proveniente <strong>do</strong> PARÁCLITO, uma MÍSTICA HERÓICA com a qual afirma a<br />

INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA DE SUA VONTADE EGÓICA. O virya, no movimento<br />

que descreve até a Orig<strong>em</strong>, (estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> OITO INFINITO) vai incorporan<strong>do</strong>, soman<strong>do</strong> à<br />

vontade <strong>do</strong> Eu, as treze runas arquetípicas. À medida que o virya mais se aproxima da<br />

Orig<strong>em</strong>, cada uma das trezes runas arquetípicas vai orientan<strong>do</strong> ao virya ao encontro com<br />

TIRODINGUIBURR, com o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya. O virya neste processo, à medida<br />

que vai soman<strong>do</strong> sobre si mesmo as forças noológicas das treze runas, vai despertan<strong>do</strong>, e<br />

por sua gnose interior vai se orientan<strong>do</strong> no labirinto interior e exterior. Transmuta<strong>do</strong> pela<br />

graça das trezes runas, o virya sente <strong>em</strong> seu sangue o furos das três runas não-criadas e<br />

<strong>do</strong> Vril, ascende à Primeira Iniciação Hiperbórea. O virya é um Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo e se<br />

investe <strong>em</strong> CAVALEIRO TIRODAL, t<strong>em</strong> <strong>em</strong> si mesmo o poder para ascender à sua<br />

Segunda Iniciação Hiperbórea, iniciação que lhe permitirá ver e compreender o Signo da<br />

Orig<strong>em</strong> e as três RUNAS NÃO-CRIADAS, sentir o êntase rúnico de cada uma delas,<br />

incorporar o VRIL <strong>em</strong> seu sangue com a qual transmuta sua Vontade absoluta <strong>em</strong> puro<br />

VALOR INFINITO, mutação noológica que lhe permitirá marchar <strong>em</strong> uma ação de guerra<br />

<strong>em</strong> direção a sua libertação.<br />

AS VERDADES DAS RUNAS NÃO-CRIADAS SÃO AS ARMAS DO GUERREIRO<br />

HIPERBÓREO. Com as três runas não-criadas HAGAL, SIEG e TYR (o Escu<strong>do</strong> de Atenas,<br />

a Espada de Wotan e o Tridente de Netuno), o virya descobre a Verdade absoluta de si<br />

mesmo; dentro de sua ARQUÊMONA ODAL, na PRAÇA TAU, com a Runa Sieg construirá<br />

sua Escada Caracol, com a Runa TYR sua Escada INFINITA.<br />

Afirmamos: com a S<strong>em</strong>ântica hiperbórea das trezes runas arquetípicas,<br />

compreende o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya, TIRODINGUIBURR. Com o TRIDENTE DE<br />

NETUNO, runa GIBUR, no labirinto interior, adquire as capacidades noológicas que lhe<br />

ortoga a SEMÂNTICA HIPERBÓREA, ingressa a sua busca, opção e eleição, tal <strong>do</strong>mínio<br />

s<strong>em</strong>ântico lhe permite ingressar ao monarque <strong>do</strong> Tetrarque LABRELIX que possui a via<br />

gnóstica conduzente à Sagrada TIRODAL (runa <strong>do</strong> Kairos atual). Com o poder instituí<strong>do</strong><br />

neste runa, o virya enfrentará o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto; se vence, ingressará à<br />

ARQUÊMONA TIRODAL e a PRAÇA TAU. Por isso, o segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> labirinto, seu mistério,<br />

somente pode ser resolvi<strong>do</strong> pelos CAVALEIROS TIRODAL que compreend<strong>em</strong> primeiro a<br />

SEMÂNTICA HIPERBÓREA, o canto <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha e segun<strong>do</strong> a ÉTICA<br />

HIPERBÓREA, este <strong>do</strong>mínio destas ciências de libertação o arma com as runas nãocriadas,<br />

mas deverá primeiro desintegrar sua s<strong>em</strong>ântica psicológica partícipe <strong>do</strong> Pasú, e<br />

incorporar <strong>em</strong> sua Esfera de Consciência, o <strong>do</strong>mínio total da S<strong>em</strong>ântica e sua S<strong>em</strong>iótica<br />

Hiperbórea. Sustentamos: com TIRODINGUIBURR, resolve o virya o labirinto exterior e<br />

77


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ascende à Runa Odal; seu Eu, vontade orientada, faz possível que o virya ingresse a sua<br />

ARQUÊMONA ODAL, conseguin<strong>do</strong> cercar o Eu <strong>do</strong> sujeito consciente e afirmar sua<br />

INDIVIDUALIZAÇÃO. Na Primeira Iniciação Hiperbórea, a Runa Odal se compl<strong>em</strong>enta<br />

com a runa não-criada TYR, construin<strong>do</strong> a Sagrada Runa TIRODAL, compl<strong>em</strong>entan<strong>do</strong>-se<br />

com a Runa Gibur (runa da orientação) se forma o signo sagra<strong>do</strong> TIRODINGUIBURR, runa<br />

que permite ao virya armar-se internamente, posicionan<strong>do</strong>-se ante o labirinto e seus<br />

inimigos que resid<strong>em</strong> nele. Com suas armas <strong>em</strong> suas mãos, o virya deverá ser um<br />

guerreiro duro, de pedra, de gelo e Fogo, o mais duro entre os duros, matar seu coração,<br />

ingressar a seu SANGUE FRIO, se pretende resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> LABIRINTO.<br />

Estas runas compl<strong>em</strong>entares se unificam unicamente quan<strong>do</strong> irromp<strong>em</strong> na criação a<br />

Swástica; e as três runas não-criadas somente são percebidas pelos viryas que participam<br />

<strong>do</strong> Kairos <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, da Mística que <strong>em</strong>ana <strong>do</strong> Paráclito, tal vinculação<br />

carismática é propicia quan<strong>do</strong> <strong>em</strong>erge no mun<strong>do</strong> um KAIROS de libertação <strong>do</strong>s Siddhas<br />

de Agartha. A ação de um Kairos Iniciático anuncia no mun<strong>do</strong> a manifestação das<br />

linguagens Éticas Hiperbóreas, a aparição de suas três vias gnósticas, sist<strong>em</strong>as reais<br />

artificiais que se constro<strong>em</strong> nas ciências hiperbóreas, se manifesta, no mun<strong>do</strong>, este<br />

KAIROS de libertação nas máximas artes de transformação psicossocial: a Política, a<br />

Arquitetura e a arte da Guerra.<br />

O virya, hom<strong>em</strong> verdadeiro, desperto e orienta<strong>do</strong>, afirma neste Kairos sua<br />

VONTADE ABSOLUTA (Runa TIRODAL) e VALOR INFINITO (Runa TIRODAL DA<br />

VITÓRIA), sua LIBERTAÇÃO. Com suas armas, pode resolver o enigma de Ariadna e o<br />

mistério de Jano, compreender o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e sentir <strong>em</strong> seu sangue a verdade<br />

da SWÁSTICA, o poder noológico das runas não-criadas HAGAL, SIEG e TYR.<br />

O VIRYA DESCOBRE SEU EU VERDADEIRO. CONSEGUE SUA<br />

INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA E COMPREENDE A SAGRADA RUNA TIRODAL E<br />

AS RUNAS NÃO-CRIADAS. COM ELAS, AFIRMA SOBRE SUA VONTADE UM VALOR<br />

INFINITO, AFIRMA SEU SER DEFINITIVAMENTE NO NÃO-CRIADO, EM SEU EU<br />

INFINITO. COM O SIGNO DA ORIGEM, COMPREENDE A AÇÃO DE GUERRA QUE<br />

DEVERÁ REALIZAR PARA CONCRETIZAR SUA LIBERTAÇÃO.<br />

Para a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, somente é eterno o virya orienta<strong>do</strong> que pode resolver<br />

o mistério de Jano e de Ariadna, qu<strong>em</strong> pode compreender com o SIGNO DA ORIGEM e as<br />

runas não-criadas o terrível Engano de Maya representa<strong>do</strong> no Labirinto da Dor.<br />

Unicamente qu<strong>em</strong> resiste firme como um guerreiro na batalha, heroicamente as ações de<br />

guerra que desencadearam sobre si, a Serpente e o Dragão de Maya, pode ter o direito a<br />

Orig<strong>em</strong> e ganhar sua LIBERTAÇÃO.<br />

Este mistério deve enfrentar o virya, e somente triunfa o guerreiro que possa<br />

transitar, entrar e sair a vontade, quantas vezes queira, s<strong>em</strong>pre que a Estratégia o<br />

requeira, s<strong>em</strong> extraviar-se ou perder-se nos diversos caminhos <strong>do</strong> Labirinto de Maya. Por<br />

isso, são necessárias as armas de TIRODINGUIBURR, porque estas runas o guiarão<br />

taticamente no labirinto interior ou exterior, estas indicarão ao virya quan<strong>do</strong> deve deter-se<br />

ou quan<strong>do</strong> girar, s<strong>em</strong>pre o manterá <strong>em</strong> ALERTA, indican<strong>do</strong> que caminho optar s<strong>em</strong><br />

78


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

equivocar-se. Elas lhe dão o poder para criar sist<strong>em</strong>as reais artificiais, para ingressar nos<br />

Registros culturais qualquer seja a sua complexão axiológica e poder transitar por eles<br />

s<strong>em</strong> padecer da Ilusão de Maya. Se, neles se situar ante o virya a serpente ou o mesmo o<br />

Dragão de Maya, o virya <strong>em</strong> suas runas terá as armas para dar morte a estas mortes<br />

brancas e não ser vítima de seu veneno sonífero. Morta a serpente, o Virya Berserkr<br />

desperta ao despertar, PODERÁ DAR MORTE AO DRAGÃO.<br />

O virya, caça<strong>do</strong>r de serpentes, é agora caça<strong>do</strong>r de Dragões.<br />

O virya não deve deter-se <strong>em</strong> nenhum caminho de ilusão, não deve sentir me<strong>do</strong>,<br />

t<strong>em</strong>or, não deve paralisar-se, ficar imóvel <strong>em</strong> um monarque (via, caminho) de seu<br />

tetrarque LABRELIX (tetra = quatro), representa<strong>do</strong> pelas três opções ou caminhos que se<br />

representam nos caminhos trifurca<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Labirinto de Maya. O signo TIRODINGUIBURR<br />

ensina ao virya que na busca, opção e eleição, o guerreiro deve estar <strong>em</strong> ALERTA como<br />

um guerreiro na batalha, <strong>em</strong> perpétuo movimento, não deter-se jamais até encontrar a via<br />

conduzente à Praça Liberada, ao seu Oppidum interior.<br />

Esta ação de guerra, executada com rapidez, s<strong>em</strong> deter-se, evitará a intromissão <strong>do</strong><br />

seu ser anímico ou sujeito consciente, de tal mo<strong>do</strong>, que se si perde <strong>em</strong> um <strong>do</strong>s caminhos<br />

de Maya possa retornar sobre seus próprios passos, voltar sobre si mesmo e retomar o<br />

início.<br />

Os Livros de Cristal afirmam: o Eu verdadeiro é uma força noológica, VONTADE<br />

ABSOLUTA; e o Eu Infinito é VONTADE ABSOLUTA mais um poder noológico, VALOR<br />

INFINITO, força proveniente da verdade das runas não-criadas, <strong>do</strong> Eterno; ambas as<br />

qualidades são as armas <strong>do</strong> Virya Berserkr.<br />

O Eu <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>, ao estar submerso na persona ou personalidade, <strong>em</strong> sua<br />

realidade psicológica, participan<strong>do</strong> de seus conteú<strong>do</strong>s ontológicos, preso na diversidade<br />

de complexos inconscientes que o acondicionam animicamente, o Eu, esta força<br />

noológica, se perde, se dilui nos argumentos <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s ontológicos, nos senti<strong>do</strong>s<br />

anímicos que anima a vontade <strong>do</strong> virya. O virya perdi<strong>do</strong>, preso e fagocita<strong>do</strong> na realidade<br />

de Maya, no Mun<strong>do</strong> da Dor, se perde no labirinto da existência terrena e se distancia <strong>do</strong><br />

Paráclito, da Mística heróica que subjaz nesta força que participa <strong>do</strong> Eu Infinito, Mística<br />

noológica que não provêm <strong>do</strong> cria<strong>do</strong>, mas sim <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong>. Felipe Moyano (Nimrod de<br />

Rosário) afirma: “A Mística é uma estrutura morfológica continente cujo conteú<strong>do</strong><br />

ontológico, é um ser chama<strong>do</strong> carisma. E o carisma ou agente carismático, é a expressão<br />

<strong>do</strong> Paráclito ou Espírito Santo que, assim como Deus, o Espírito Santo é o próprio Deus,<br />

manifesta<strong>do</strong> <strong>em</strong> um plano absolutamente transcendente ao plano imanente da matéria. O<br />

Paráclito por tanto não é passível de experiência ou apreensão no plano físico, e se sua<br />

expressão, o carisma, é perceptível para alguns homens isto é somente <strong>em</strong> virtude da<br />

recordação contida na Minne. O que significa falar de uma experiência individual da<strong>do</strong> que<br />

a Minne é algo pessoal, diferente de uma pessoa a outra. A “vinculação carismática” de<br />

mais de um hom<strong>em</strong>, vários ou muitos é o mesmo, somente pode acontecer no marco de<br />

uma Mística”.<br />

79


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Sentir a Mística é sentir o Vril no sangue; somente se sente a Mística se o virya<br />

purifica seu sangue astral, o que significa sentir uma nostalgia de algo perdi<strong>do</strong>. O virya que<br />

sente <strong>em</strong> seu sangue esta nostalgia volta a recordar, adquire um Carisma, uma força<br />

noológica que lhe permite voltar a vincular seu Eu verdadeiro com a Mística heróica<br />

proveniente <strong>do</strong> Paráclito. O virya, afirma<strong>do</strong> na Mística Hiperbórea, sente a força que<br />

<strong>em</strong>ana ou provém <strong>do</strong> Carisma heróico que caí da Mística <strong>do</strong> Paráclito, força noológica que<br />

aporta a seu Eu, VONTADE ABSOLUTA e VALOR INFINITO para alcançar a VITÓRIA. A<br />

Mística <strong>do</strong> Paráclito proveniente <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong> <strong>em</strong>ana <strong>do</strong> PÓLO INFINITO, seu Carisma é<br />

a graça divina que s<strong>em</strong>pre guia o Eu <strong>do</strong> virya desperto pelos monarques <strong>do</strong> tetrarque<br />

LABRELIX, caminhos que t<strong>em</strong> situa<strong>do</strong>s sobre os mesmos, os Símbolos Eternos<br />

Hiperbóreos, evitan<strong>do</strong> os monarques <strong>do</strong> tetrarque que subjaz<strong>em</strong> sobre os mesmos, os<br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia Universal. Mística que lhe permitirá resignar o terrível<br />

poder de Maya.<br />

O virya deve <strong>do</strong>minar regiamente seu sujeito consciente, destruir definitivamente as<br />

linguagens psicológicas; S<strong>em</strong>ânticas que afirmam <strong>em</strong> sua estrutura cultural e racional a<br />

Ética psicológica da Fraternidade Branca de Chang Shambalá. Esta s<strong>em</strong>ântica o obriga a<br />

pensar como um hom<strong>em</strong> pasú, a viver ao mo<strong>do</strong> de vida de um virya perdi<strong>do</strong>, enrola<strong>do</strong> nos<br />

argumentos culturais da vida ordinária, perdi<strong>do</strong> nos paraísos sagra<strong>do</strong>s ou lúdicos <strong>do</strong>s<br />

degrada<strong>do</strong>s e obscuros labirintos de Maya. O virya, nestas circunstâncias, se guia pela<br />

orientação estratégica; se esta é forte, o T<strong>em</strong>po e o Espaço <strong>do</strong> Labirinto se faz relativo, a<br />

Orig<strong>em</strong> se situa longe ou perto, de acor<strong>do</strong> à atitude estratégica, a qual está determinada<br />

pelo grau de VALOR e de HONRA <strong>do</strong> virya desperto. Se a orientação estratégica é débil, o<br />

virya perde VALOR, se distancia da Mística e <strong>do</strong> Paráclito, seu Eu verdadeiro se desliga de<br />

seu Eu Infinito, portanto, <strong>do</strong> Selbst, perden<strong>do</strong> de vista as treze runas arquetípicas e as três<br />

runas não-criadas. Se a orientação estratégica é forte, sua VONTADE é ABSOLUTA e seu<br />

VALOR é INFINITO. O virya Guerreiro Sábio passará pelos mil véus de Maya, os limites <strong>do</strong><br />

labirinto, fazen<strong>do</strong> possível o retorno à Orig<strong>em</strong> <strong>em</strong> uma só ação de valor, de heroísmo.<br />

Sentin<strong>do</strong> o fogo frio <strong>em</strong> seu sangue, a Mística <strong>do</strong> Paráclito orientará e assistirá ao<br />

Virya Berserkr <strong>em</strong> sua busca, opção e eleição, sua vontade terá o aporte <strong>do</strong> Vril, força<br />

<strong>em</strong>anada das três runas não-criadas. Com o poder <strong>do</strong> VRIL e TIRODINGUIBURR, ele<br />

encontrará a força que lhe permitirá resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e ingressar à ponte<br />

conduzente, à porta de ingresso <strong>do</strong> OPPIDUM INTERIOR e ao PONTO TAU, coluna<br />

noológica que lhe permitirá ascender por sua Torre, Escada Caracol, ao vértice <strong>do</strong> Ângulo<br />

Reto da Runa TIRODAL, situar o Eu no Eu Infinito e no SELBST, unin<strong>do</strong> sua Escada<br />

Infinita (Runa Tyr ascendente da TIRODAL) com a ponte infinita (Runa Tyr descendente da<br />

Runa Hagal) <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. O virya pode ascender, se t<strong>em</strong> o suficiente valor, à<br />

sua Segunda Iniciação Hiperbórea.<br />

Compreenden<strong>do</strong> o mistério de TIRODINGUIBURR, o virya faz inócuo o veneno<br />

serpentino, pode escapar <strong>do</strong> labirinto voan<strong>do</strong>, dançan<strong>do</strong> igual a PERDIZ, como uma<br />

ÁGUIA agarra a SERPENTE, brindan<strong>do</strong>-lhe sua morte. O Virya Hiperbóreo, como um<br />

hoplita espartano, um legionário pretoriano, é um Guerreiro Berserkr, monta<strong>do</strong> sobre seu<br />

PÉGASO ALADO, ultrapassan<strong>do</strong> os mil véus de MAYA, os mil Mun<strong>do</strong>s de Ilusão. Com as<br />

80


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

armas <strong>em</strong> suas mãos, resoluto, marchará rapidamente <strong>em</strong> busca de seus camaradas,<br />

camaradas que esperam por ele, e por sua libertação.<br />

O Pontífice Nimrod de Rosário instrui <strong>em</strong> seus Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea, a verdade S<strong>em</strong>ântica das runas não-criadas, e na Estratégia da Casa de<br />

Tharsis, descreve o fio rúnico histórico que desencadeou as grandes histórias <strong>do</strong>s<br />

Guerreiros Hiperbóreos, Pontífices Máximos que construíram através dela, as mais<br />

brilhantes Estratégias de oposição ao Inimigo <strong>do</strong> Espírito, a Sinarquia Universal. Através<br />

destes textos e <strong>do</strong> segre<strong>do</strong> da Casa de Turdes se instrui, na práxis da Pontônica, a<br />

verdade noológica das runas não-criadas e da Swástica, mistérios que afirmam no virya a<br />

verdade metafísica da Runa TIRODAL DA VITÓRIA e <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha.<br />

O virya, quan<strong>do</strong> isolou o EU, ascende à Runa TIRODAL, cercan<strong>do</strong><br />

arqu<strong>em</strong>onicamente, com as runas não-criadas TIRODAL e GIBUR, o sujeito anímico, a<br />

alma criada, o microcosmo; alcança a INDIVIDUALIZAÇÃO, ascende à visão gnóstica <strong>do</strong><br />

Selbst e à Primeira Iniciação. Assim como o grande chefe da Raça Branca, WOTAN, autocrucifica<strong>do</strong><br />

na ÁRVORE DOS TORMENTOS, esteve NOVE NOITES PENDURADO,<br />

pendente naquela árvore, s<strong>em</strong> comer n<strong>em</strong> beber, para poder descer sobre sua<br />

obscuridade mais profunda e recuperar suas armas, as RUNAS NÃO-CRIADAS, assim<br />

como o Grande Ás deve ser o INICIADO HIPERBÓREO. Com o poder da<br />

TIRODINGUIBURR, o virya pode entender e compreender a Runa TIRODAL, e <strong>em</strong> pleno<br />

<strong>do</strong>mínio dela, destruir o designa<strong>do</strong>, o condiciona<strong>do</strong>, quer dizer, a alma criada, e tomar<br />

posse absoluta de si mesmo para chegar à VITÓRIA.<br />

Por isto, o mistério <strong>do</strong> YOGA HIPERBÓREO, sua ciência noológica, é uma<br />

construção, um castelo amuralha<strong>do</strong>, arte iniciática que provém <strong>do</strong> INFINITO, sist<strong>em</strong>a real<br />

hiperbóreo com o qual o Virya Inicia<strong>do</strong> pode construir rapidamente sua Torre (Escada<br />

Caracol), ascenden<strong>do</strong> à vivência espiritual <strong>do</strong> Selbst. Estrategicamente, o Yoga Hiperbóreo<br />

obriga s<strong>em</strong>pre ao virya a estar <strong>em</strong> perpétuo MOVIMENTO (símbolo <strong>do</strong> CAVALO),<br />

penetran<strong>do</strong> no LABIRINTO EXTERIOR macrocósmico (análogo ao LABIRINTO<br />

INTERIOR), no VALPLADS, construin<strong>do</strong> no mesmo, SISTEMAS REAIS ARTIFICIAIS<br />

(Escada Caracol), ARQUÊMONAS HIPERBÓREAS, PRAÇAS LIBERADAS, PONTES,<br />

construções noológicas que permit<strong>em</strong> o vínculo carismático entre os viryas, e o<br />

desenvolvimento de um plano de uma Estratégia Psicossocial de libertação espiritual.<br />

Análogo ao labirinto exterior é o fato conduzente no LABIRINTO INTERIOR <strong>do</strong> Virya<br />

Berserkr. Nele se produz a descida <strong>do</strong> EU INFINITO, guia<strong>do</strong> por sua VONTADE noológica,<br />

ao inconsciente de seu ser microcósmico, geran<strong>do</strong> esta ação de guerra: a REVERSÃO<br />

GNÓSTICA.<br />

O EU VERDADEIRO, ao estar ORIENTADO E AFIRMADO NAS RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS E NO EU INFINITO, alcança seu fim, a conscientização de sua esfera de<br />

sombra, reduzir o inconsciente, plasman<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua esfera de sombra com as runas nãocriadas,<br />

o Signo da Orig<strong>em</strong>. O virya compreende seu labirinto interior, seu olhar se reflete<br />

no Signo da Orig<strong>em</strong>. Esta ascensão/descida (mistério da Swástica e da Runa Hagal,<br />

representa<strong>do</strong> no símbolo da TORRE, de verticalidade e <strong>do</strong> CAVALO, <strong>do</strong> movimento) t<strong>em</strong><br />

81


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

como consumação a REVERSÃO GNÓSTICA, ciência <strong>do</strong> Yoga Ocidental que t<strong>em</strong> um só<br />

fim: <strong>do</strong>minar as estruturas <strong>do</strong> INCONSCIENTE, resignar os desígnios, os<br />

condicionamentos anímicos impostos sobre o microcosmo pelo D<strong>em</strong>iurgo.<br />

Os SIDDHAS LEAIS nos assist<strong>em</strong> noologicamente, e neste KAIROS INICIÁTICO<br />

permit<strong>em</strong> ao VIRYA INICIADO HIPERBÓREO, dentro de seu OPPIDUM interior, <strong>em</strong> sua<br />

ARQUÊMONA ODAL, investir-se como CAVALEIRO BERSERKR. Pela graça <strong>do</strong> Paráclito<br />

e a Virg<strong>em</strong> de Agartha, o herói hiperbóreo é inicia<strong>do</strong> na Segunda Iniciação Hiperbórea, nos<br />

mistérios da Sagrada SWÁSTIKA, na ciência da Guerra Essencial e nas técnicas da práxis<br />

da Pontônica Hiperbórea. O virya que <strong>do</strong>mina estas ciências recebe sua Segunda<br />

Iniciação Hiperbórea, é um Guerreiro <strong>do</strong> Eterno. A ação de guerra desenvolvida pelo<br />

Inicia<strong>do</strong>, seu valor e sua ousadia, ortoga ao virya <strong>em</strong> sua Segunda Iniciação Hiperbórea<br />

uma referência infinita da Orig<strong>em</strong>. Isto lhe infunde uma quantia e um arrojo absoluto ao<br />

Cavaleiro Tirodal, valor necessário para ir à busca da libertação. O Virya Inicia<strong>do</strong><br />

Hiperbóreo descobre seu Eu verdadeiro, e seu olhar reflete seu Espírito infinito, ação que<br />

lhe permite descer desde o não-cria<strong>do</strong>, com vontade e valor heróico, sobre o cria<strong>do</strong>, para<br />

tomar posse absoluta das estruturas psíquicas, e logo, <strong>em</strong> pleno <strong>do</strong>mínio delas, resignar<br />

as energias vitais e astrais <strong>do</strong> microcosmo.<br />

Esta ação somente é possível porque neste kairos de VALOR e HONRA, ao<br />

Guerreiro e à Valquíria, os Siddhas de Agartha depositaram <strong>em</strong> suas mãos a ciência<br />

mágica <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo, eles pod<strong>em</strong> dispor desta formidável ferramenta tática<br />

noológica para <strong>do</strong>minar desde o noológico a realidade ontológica <strong>do</strong> microcosmo. Mas o<br />

virya deve ter consciência o que se enfrenta, ele deve resignar os me<strong>do</strong>s que estão<br />

dispostos <strong>em</strong> seu sujeito consciente, os quais, si se apoderam <strong>do</strong> EU, tratarão de<br />

desmitificar, degradar esta ciência mágica de libertação espiritual. O virya deve ter decisão<br />

absoluta, valor, e somente se alcança se compreende a S<strong>em</strong>ântica noológica <strong>do</strong> Yoga<br />

Hiperbóreo. Se o virya t<strong>em</strong> um TENDÃO DE AQUILES, uma debilidade, relacionará este<br />

mistério a uma linguag<strong>em</strong> da Sinarquia Cultural, sobrepon<strong>do</strong> esta verdade metafísica <strong>do</strong>s<br />

Siddhas de Agartha a espaços de significação curvos, espirala<strong>do</strong>s, cujos relevos culturais<br />

não manifestam estes espaços oblíquos, linguagens como poderia ser uma arte marcial,<br />

uma arte dramática, etc. etc.; projetan<strong>do</strong> sobre este mistério um relevo cultural de<br />

características psicológicas lúdicas ou sacras. O camarada somente poderá assimilar este<br />

poder, se a<strong>do</strong>ta internamente uma S<strong>em</strong>ântica noológica e afirma <strong>em</strong> seu sangue a Ética<br />

noológica, COLUNA TAU estruturada na práxis da Pontônica noológica, ciência da qual<br />

participa o Yoga Hiperbóreo.<br />

Se o Guerreiro Sábio t<strong>em</strong> o valor suficiente, o virya cerceará, destruirá o senti<strong>do</strong><br />

psicológico, seu Tendão de Aquiles, o qual o registra aos contextos s<strong>em</strong>ânticos sacros ou<br />

lúdicos exteriores, modifican<strong>do</strong> a verdade metafísica contida no Símbolo Eterno que se<br />

acha no Yoga Hiperbóreo. Esta ciência não é um jogo; por isto o virya que atue<br />

ludicamente, que a tome como um mero treinamento de ginástica ou uma formalidade<br />

ritual está sacralizan<strong>do</strong> as runas não-criadas, projetan<strong>do</strong> com seu sujeito consciente um<br />

esqu<strong>em</strong>a cultural, uma representação S<strong>em</strong>iótica psicológica, lúdica ou simplesmente<br />

dramática, sobre as runas não-criadas. Equivoca-se o que age desta maneira. Este juízo<br />

82


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

das três runas não-criadas e de sua sagrada ciência, jamais lhe permitirá compreender a<br />

verdade de sua runa, o não-cria<strong>do</strong> que está nela, ou seja, o não-cria<strong>do</strong> de si mesmo. Este<br />

fato é determinante, e se pode compreender estudan<strong>do</strong> a situação <strong>do</strong>s viryas perdi<strong>do</strong>s que<br />

se situam sobre estas técnicas s<strong>em</strong> compreender o poder que subjaz nelas; um ex<strong>em</strong>plo<br />

disto são os neonazis ou hitleristas que equivocadamente são vítimas <strong>do</strong> mito, <strong>do</strong> poder<br />

das runas noológicas. Os Livros de Cristal de Agartha afirmam, e o confirma o Pontífice: se<br />

o virya não transcende os limites ontológicos e axiológicos <strong>do</strong> mito, restará estrutura<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />

sua complexão argumental; determina<strong>do</strong> pelos limites axiológicos <strong>do</strong> Registro cultural <strong>do</strong><br />

mito, e de seus símbolos sagra<strong>do</strong>s. Assim seja um Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya, este signo<br />

será um limite s<strong>em</strong>iótico que o virya deverá transitar e superar (a Runa, a Swástica).<br />

Muitos viryas, por desconhecimento, a<strong>do</strong>ram ou rend<strong>em</strong> cultos à seus símbolos sagra<strong>do</strong>s,<br />

cain<strong>do</strong> no erro de sacralizar estes símbolos, restan<strong>do</strong> presos no contexto argumental,<br />

axiológico de seus mitos; se b<strong>em</strong> que o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya é por si mesmo<br />

conduzente a uma via gnóstica, corre risco o virya de cair engana<strong>do</strong> nos múltiplos<br />

tapasignos culturais edifica<strong>do</strong>s sobre eles pela Sinarquia Mundial (a dupla Esvástica). Se o<br />

virya não transcende sua S<strong>em</strong>ântica morfológica estruturada <strong>em</strong> sua S<strong>em</strong>iótica, jamais<br />

poderá transcender o Registro cultural <strong>do</strong> mito e compreender a verdade metafísica que<br />

sustenta aos mitos hiperbóreos (Swástica Hiperbórea).<br />

Por de trás <strong>do</strong>s mitos hiperbóreos, se acha a verdade metafísica das<br />

runas não-criadas e <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>, das Estratégias <strong>do</strong>s Siddhas de<br />

Agartha e <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong> Virya Berserkr.<br />

O virya deve transpor o mito, se não o consegue, é preso pelos seus limites<br />

ontológicos; será confundi<strong>do</strong>, fascina<strong>do</strong> pelo Registro cultural <strong>do</strong> mito, não poden<strong>do</strong><br />

compreender sua verdade metafísica. O virya simplesmente age assim por me<strong>do</strong>, porque<br />

seu EU está preso no sujeito consciente, animan<strong>do</strong> a realidade de sua Ética psicológica,<br />

participan<strong>do</strong> da vida cálida, e por mais que se identifique com os mitos hiperbóreos, sua<br />

carência de vontade, e especificamente, sua falta de valor (record<strong>em</strong>os que o VALOR<br />

participa <strong>do</strong> Eu Infinito, e o virya no geral, está situa<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu Eu verdadeiro, e <strong>do</strong> mesmo<br />

não participa o VALOR, porque esta é uma qualidade <strong>do</strong> Eu Infinito, não <strong>do</strong> Eu<br />

verdadeiro), não lhe permite transcender o mito e compreender sua verdade metafísica.<br />

Seu sujeito consciente se refugia, esconden<strong>do</strong>-se <strong>em</strong> MÁSCARAS culturais sacras ou<br />

lúdicas, disfarces de si mesmo que não lhe permite adquirir VALOR INFINITO, única<br />

condição que se requer incorporar ao Eu si se pretende compreender noologicamente os<br />

mitos e seus símbolos sagra<strong>do</strong>s, mais ainda quan<strong>do</strong> estes mitos participam as RUNAS<br />

NÃO-CRIADAS. Esta ação <strong>do</strong> virya, confundi<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu sujeito consciente, que t<strong>em</strong> seu Eu<br />

olhan<strong>do</strong> a Orig<strong>em</strong>, que t<strong>em</strong> vontade, mas que carece de valor, é um drama que ele deverá<br />

responder. A visão a partir <strong>do</strong> anímico <strong>do</strong> mais terrível <strong>do</strong>s Signos Eternos, o Signo da<br />

Orig<strong>em</strong>, e das três runas não-criadas, pelo virya perdi<strong>do</strong>, é um fato que desencadeia uma<br />

tensão dramática <strong>em</strong> seu interior que põe ao virya <strong>em</strong> uma situação limite. Tal posição<br />

determinará seu destino, situação que deverá resolver, não animicamente, senão com seu<br />

Eu verdadeiro; se é o sujeito anímico qu<strong>em</strong> o resolve, perderá toda a possibilidade, mas se<br />

é o EU que percebe com o sangue o Signo da Orig<strong>em</strong>, poderá ingressar a uma<br />

83


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ARQUÊMONA ODAL e a uma via gnóstica hiperbórea. Ao ter o virya perdi<strong>do</strong> a visão, s<strong>em</strong><br />

compreensão noológica <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>, e ao cair sobre suas estruturas orgânicas e<br />

psíquicas suas forças não-criadas, s<strong>em</strong> estar elas preparadas adequadamente para<br />

compreender e sentir <strong>em</strong> seu sangue suas verdades metafísicas, ce<strong>do</strong> ou tarde,<br />

distanciará ao virya de sua verdade não-criada. O virya que não purifique seu sangue, sua<br />

psique não suportará o poder <strong>do</strong> Vril, da Mística heróica que <strong>em</strong>ana destas verdades nãocriadas,<br />

levan<strong>do</strong>-o ao extravio e à confusão estratégica. Ainda dev<strong>em</strong>os reconhecer que o<br />

virya neste esta<strong>do</strong>, perdi<strong>do</strong> pela falta de valor, s<strong>em</strong>pre nesta situação, o sujeito consciente<br />

<strong>do</strong> pasú ou virya perdi<strong>do</strong> t<strong>em</strong> <strong>em</strong> sua estrutura arquetípica uma ampla gama de tapasignos<br />

culturais (desígnios) que voltarão a registrá-lo <strong>em</strong> um arquétipo suporte, a religar a um<br />

símbolo sagra<strong>do</strong> da Sinarquia Mundial, à vida cálida da alma humana. Símbolos sagra<strong>do</strong>s<br />

que o ligarão novamente ao macrocosmo, a seu coração cáli<strong>do</strong> onde se aninham os<br />

Aspectos Amor, Beleza e Poder <strong>do</strong> Uno, de Maya, da Virg<strong>em</strong> da Dor, desígnios que<br />

permitirão que o virya, perdi<strong>do</strong> e espanta<strong>do</strong> pela percepção <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>, possa<br />

reintegrar-se psiquicamente a seu microcosmo. O virya que não suporte a verdade <strong>do</strong>s<br />

Deuses de Agartha cairá nas mentiras que sustentam os argumentos arquetípicos <strong>do</strong>s<br />

Deuses Trai<strong>do</strong>res, se estruturará definitivamente aos Planos <strong>do</strong>s D<strong>em</strong>ônios da Matéria, se<br />

dissolverá sua vontade e valor na “paz e amor”, mas mentiras que predicam e sustentam<br />

os Sacer<strong>do</strong>tes Golen e a Sinarquia Mundial. Lamentavelmente, o virya, ao não ter seu<br />

sangue puro, jamais poderá suportar o olha <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> e das três runas nãocriadas,<br />

perden<strong>do</strong> totalmente a oportunidade de sua libertação.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: na PRIMEIRA INICIAÇÃO, o virya compreende a<br />

S<strong>em</strong>ântica noológica, com ela isola o EU, constrói sua ARQUÊMONA ODAL, imortaliza o<br />

EU, mas ele não garante a total libertação. Somente existe LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL<br />

ABSOLUTA quan<strong>do</strong> as estruturas de seu microcosmo, que estão sob os desígnios <strong>do</strong>s<br />

Arquétipos e bijas dispostos pelo UNO, estrutura<strong>do</strong>s <strong>em</strong> sua m<strong>em</strong>ória arquetípica, esfera<br />

de sombra, <strong>em</strong> cada órgão <strong>em</strong> particular e no organismo <strong>em</strong> geral, são extraídas <strong>do</strong> poder<br />

<strong>do</strong> macrocosmo. Na Primeira Iniciação, o virya t<strong>em</strong> seu EU isola<strong>do</strong> e adquire a<br />

imortalidade <strong>do</strong> Eu, mas não é <strong>do</strong>no absoluto de si mesmo, ainda seu microcosmo segue<br />

dependente, preso aos Arquétipos macrocósmicos vigentes no espaço-t<strong>em</strong>po<br />

TRANSCENDENTE DO DEMIURGO. O virya, para libertar-se definitivamente <strong>do</strong>s enganos<br />

de Maya, para alcançar a eternidade <strong>do</strong> Eu, deverá completar sua Segunda Iniciação<br />

Hiperbórea; o virya alcança a imortalidade <strong>do</strong> Eu, mas deve reduzir a distância que separa<br />

o Eu verdadeiro <strong>do</strong> Selbst, da Eternidade. Para isto, deverá executar uma ação total de<br />

guerra sobre si mesmo, ação que consiste <strong>em</strong> <strong>do</strong>minar totalmente as estruturas <strong>do</strong>s<br />

centros anímicos que afirmam a Ética psicológica no microcosmo, conteú<strong>do</strong>s inconscientes<br />

<strong>em</strong> suas energias astrais, vitais e psíquicas.<br />

A Segunda Iniciação Hiperbórea afirma definitivamente a eternidade <strong>do</strong> EU no<br />

Selbst, e assevera no Virya Berserkr, Vontade absoluta, um Valor infinito. Na Segunda<br />

Iniciação, o virya transmuta sua S<strong>em</strong>ântica <strong>em</strong> uma Ética noológica heróica, sua Vontade<br />

absoluta afirmada <strong>em</strong> uma runa limitante, protetora, se transforma <strong>em</strong> PURO VALOR<br />

84


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

INFINITO, condição necessária para transformar sua runa limitante TIRODAL, na runa<br />

conduzente TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

Por isto, o Yoga Hiperbóreo propõe ao virya que ascenda a sua arquêmona ODAL,<br />

se arme, se invista como CAVALEIRO TIRODAL, para logo realizar a segunda ação<br />

iniciática, ato de guerra sobre si mesmo, que lhe permite na reversão gnóstica hiperbórea,<br />

tomar posse definitivo de seu MICROCOSMO, transmutar seu corpo <strong>em</strong> matéria Vraja,<br />

t<strong>em</strong>a trata<strong>do</strong> no próximo capítulo.<br />

Compreenden<strong>do</strong> este mistério iniciático, vamos revisar o compreendi<strong>do</strong>.<br />

Para alcançar tal propósito, a SABEDORIA HIPERBÓREA, propõe ao Inicia<strong>do</strong> virya<br />

desperto: primeiro, adquirir a compreensão gnóstica da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea através <strong>do</strong><br />

estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Fundamentos Hiperbóreos de Nimrod de Rosário. Segun<strong>do</strong>, desenvolver sua<br />

“Graça Luciférica”, Mística que se alcança com a Ética noológica, ciência que se plasma<br />

com o <strong>do</strong>mínio da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea. Terceiro, a Ética noológica lhe permitirá <strong>do</strong>minar<br />

as runas não-criadas, e o virya desperto <strong>em</strong> posse delas, ascende à Pontônica e ao Yoga<br />

Marcial Hiperbóreo, ciência que lhe permite ascender rapidamente, heroicamente ao<br />

<strong>do</strong>mínio de seu microcosmo e de seu sujeito anímico.<br />

O virya deve despertar, e para isto, deve construir com o princípio <strong>do</strong> cerco e <strong>do</strong><br />

Ângulo Reto conti<strong>do</strong>s na Runa TIRODAL, sua PREPARAÇÃO GUERREIRA; preparação<br />

que lhe permitirá desenvolver as faculdades e os poderes necessários para derrotar aos<br />

D<strong>em</strong>ônios <strong>do</strong> Labirinto. Esta ação deve ser realizada rapidamente (mistério da Perdiz); o<br />

virya deve acionar com as técnicas <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo, estas armas RÚNICAS <strong>do</strong>tarão<br />

sua vontade de um Valor infinito para poder propiciar <strong>em</strong> sua Segunda Iniciação a<br />

reversão gnóstica, ciência guerreira que lhe permite ser de Gelo e de Fogo. Para tal fim, o<br />

Virya Berserkr, com valor e decisão, deverá resolver o enigma de Jano, O MISTÉRIO DO<br />

LABIRINTO INTERIOR; se resolve este enigma, o virya é de Pedra, porta <strong>em</strong> si mesmo o<br />

poder <strong>do</strong> Gelo e <strong>do</strong> Fogo. Nesta ação estratégica, deverá atravessar a FENESTRA<br />

INFERNALIS, ingressar (atravessar a porta <strong>do</strong> Inferno e sair <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> de Ilusão,<br />

ingressan<strong>do</strong> de costas ao ângulo Reto da arquêmona TIRODAL e situan<strong>do</strong>-se no PONTO<br />

TAU) pelo vértice <strong>do</strong> ângulo Reto a protetora runa limitante ODAL, e neste espaço interior,<br />

buscar apoiar-se na coluna de sua Vontade absoluta representada no PONTO TAU. O<br />

Inicia<strong>do</strong>, cerca<strong>do</strong> dentro da Runa Odal, chega ao PONTO TAU; com o Eu isola<strong>do</strong> e<br />

cerca<strong>do</strong> sente seu Carisma e a Mística <strong>do</strong> Kairos Iniciático, adquire seu Eu os êxtases<br />

místicos aporta<strong>do</strong>s pelas treze runas, êxtases rúnicos que lhe faz duro como a pedra, é<br />

Vontade absoluta, recebe a Primeira Iniciação Hiperbórea.<br />

O virya desperto, de coração de Gelo, é VONTADE ABSOLUTA; de<br />

sangue de Fogo, é VALOR INFINITO.<br />

Seu Eu, na arquêmona interior, <strong>em</strong> seu Oppidum, dentro de sua construção<br />

noológica, é <strong>do</strong>no de seu t<strong>em</strong>po, seu Eu desperto é um sujeito at<strong>em</strong>poral; pois, se b<strong>em</strong><br />

que seu microcosmo está dentro <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente, seu Eu verdadeiro é livre da<br />

imanência (t<strong>em</strong>po imanente) <strong>do</strong>s argumentos culturais da Sinarquia Mundial. O virya<br />

85


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

alcança isolar seu Eu verdadeiro <strong>do</strong> macrocosmo, <strong>do</strong> ser, Consciência t<strong>em</strong>po<br />

transcendente <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo; alcança extrair seu Eu espiritual <strong>do</strong> ser t<strong>em</strong>poral de seu<br />

sujeito consciente, faculdade noológica que lhe ortoga a máxima orientação gnóstica. O<br />

Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo compreende a verdade de seu Espírito, e dentro <strong>do</strong>s limites da<br />

Runa Odal, ele é invencível, indestrutível. O virya descobre seu Eu verdadeiro, e pode<br />

compreender as ações de guerra que deverá executar para vincular-se carismaticamente<br />

com seu Eu Infinito e o Selbst, para alcançar sua total liberdade espiritual.<br />

No cerco arqu<strong>em</strong>oniza<strong>do</strong> ODAL, o Virya Inicia<strong>do</strong> Tirodal se orienta, pelo<br />

êxtase rúnico das treze runas arquetípicas, os êntases rúnicos das três<br />

RUNAS ETERNAS, à Mística heróica <strong>em</strong>anada <strong>do</strong> Paráclito que sustentam<br />

os Siddhas de Agartha.<br />

Em sua ARQUÊMONA ODAL, afirma<strong>do</strong> no PONTO TAU, coluna interior (Irminsul<br />

interior), o Eu <strong>do</strong> virya é Vontade absoluta, obtém pela graça de seu Espírito, excelência<br />

noológica. Isto o prepara para receber a força <strong>do</strong> Paráclito, graça que lhe permite<br />

compreender a ação de guerra que deverá executar se pretende ascender ao SELBST e à<br />

máxima orientação estratégica. O virya, neste instante absoluto, afirma<strong>do</strong> no PONTO TAU<br />

(êntase onde o Eu é uma coluna noológica, Vontade absoluta), vislumbra o vértice de um<br />

ângulo reto da Runa Odal, compreende <strong>em</strong> seu sangue gnosticamente a verdade eterna<br />

de si mesmo.<br />

O virya com sua s<strong>em</strong>ântica e sua excelência noológica, visualiza o abismo (labirinto)<br />

aterroriza<strong>do</strong>r que o separa da Orig<strong>em</strong>, vislumbra dentro da Runa Odal a porta ao caminho<br />

conduzente à Runa Tyr, runa que se compl<strong>em</strong>enta, unifican<strong>do</strong>-se interiormente, com a<br />

Runa Odal, forman<strong>do</strong> a runa não-criada <strong>do</strong> Kairos Iniciático, a Runa TIRODAL.<br />

O virya compreende por sua honra e Graça Luciférica que pode e deve abrir uma<br />

porta no vértice <strong>do</strong> Ângulo Reto da Runa Odal da TIRODAL, e ascender a um ponto<br />

conduzente que se afirma na Runa Tyr compl<strong>em</strong>ento da Runa Sagrada TIRODAL. Ele<br />

percebe noologicamente que por trás desta porta se acha o ponto conduzente da Runa<br />

Tyr, ponte que implica um risco, mas que é o único caminho à libertação. O virya vislumbra<br />

um raio de luz não-cria<strong>do</strong> que descende da Runa Tyr, raio que porta um trovão, Canto<br />

orienta<strong>do</strong>r que o põe <strong>em</strong> ALERTA, e lhe adverte <strong>do</strong> valor que necessitará ter sobre seu Eu<br />

verdadeiro para sua libertação. A Runa Tyr da TIRODAL (ascendente <strong>do</strong>s viryas e<br />

descendente <strong>do</strong>s Siddhas) se compl<strong>em</strong>enta forman<strong>do</strong> a runa não-criada HAGAL<br />

(TIRODALHAGAL) que se projeta neste KAIROS, confirman<strong>do</strong> o olhar orienta<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s<br />

SIDDHAS DE AGARTHA.<br />

De tal mo<strong>do</strong>, que a Runa Tyr, componente da Runa TIRODAL, se transforma, ao<br />

unificar-se o vértice da Runa Tyr da TIRODAL (a TIRODAL se transforma nesta ação de<br />

guerra, na runa conduzente TIRODAL DA VITÓRIA) e o vértice da TYR da não-criada runa<br />

HAGAL, na TIRODALHAGAL <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Esta unificação das duas TYR no<br />

OCTÁGONO CENTRO TAU da Runa TIRODALHAGAL é a ponte noológica, a via<br />

conduzente (Escada Caracol <strong>do</strong> virya unificada com a Escada Infinita <strong>do</strong>s Siddhas) à<br />

86


Orig<strong>em</strong>. Ponte que se estende sobre o Labirinto de Maya, ponte não não-criada que permite<br />

atravessar o abismo aterroriza<strong>do</strong>r, o espaço que separa o cria<strong>do</strong> <strong>do</strong> não não-cria<strong>do</strong>, ao Eu <strong>do</strong><br />

Eterno.<br />

O virya desperto, no PO PONTO NTO TAU da TIRODAL, compreende o mistério da Runa<br />

Hagal, o virya vê o Plano, intui a ação que deverá realizar se pretende ascender à ponte<br />

conduzente da Runa Tyr da guerreira TIRODAL DA VITÓRIA. Para isto, t<strong>em</strong> que reverter-<br />

se de máximo VALOR, e ao mesmo se ascende, com a compreensão das três runas não não-<br />

criadas através da práxis <strong>do</strong> YOGA HIPERBÓREO.<br />

O Guerreiro Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo, desde sua Runa Odal, compreende que deve<br />

TRANSITAR o caminho INFINITO, sabe que deve sair <strong>do</strong> PONTO TAU e através <strong>do</strong><br />

Mistério <strong>do</strong> Ângulo gulo Reto ascender ao vértice ODAL da runa limitante e protetora TIRODAL.<br />

Este ato de vontade e de puro valor transforma à runa protetora TIRODAL na conduzente<br />

TIRODAL DA VITÓRIA. Ao abrir a porta, ingressar e subir pela Escada Caracol ao ponto<br />

ou via conduzente uzente TYR, da agora TIRODAL DA VITÓRIA, o virya ingressa a um corre<strong>do</strong>r<br />

gnóstico que o transporta ao SELBST; no mesmo, fundamenta<br />

fundamenta-se se seu Eu Infinito. O Virya<br />

Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo sente <strong>em</strong> seu sangue seu EU INFINITO; o Eu verdadeiro, Vontade<br />

absoluta, percorre re heroicamente a distância que o separa <strong>do</strong> Selbst e se vincula com seu<br />

Eu Infinito; o virya sente <strong>em</strong> seu sangue um VALOR INFINITO, incorpora o Vril. Como<br />

Cavaleiro Tirodal, toma suas armas não não-criadas, criadas, se transmuta <strong>em</strong> um Virya Berserkr,<br />

ascende vitoriosamente ente ao Selbst e a Escada Infinita que o situará no centro não não-cria<strong>do</strong><br />

OCTÁGONO TAU da não-criada criada runa HAGAL (difere o PONTO TAU <strong>do</strong> CENTRO TAU; o<br />

primeiro se situa na ODAL, reside no cria<strong>do</strong>, e o CENTRO TAU na HAGAL, no não não-cria<strong>do</strong>).<br />

A Runa Tyr ascendente <strong>do</strong>s Viryas Berserkr e a Runa Tyr conduzente, descendente,<br />

Raio Venusiano <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, a união entre elas no OCTÁGONO CENTRO<br />

TAU, formam a runa OCTÁGONO TAU HAGAL.<br />

NO OCTÁGONO TAU HAGAL, O VIRYA BERSERKR SE TRANSMUTA EM<br />

ESPÍRITO-ESFERA, ESFERA, EM SIDDHA BE BERSERKR, RSERKR, ALCANÇANDO SUA LIBERTAÇÃO.<br />

O VIRYA DESPERTA AO DESPERTAR. É VALOR INFINITO.<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

87


O VIRYA BERSERKR INGRESSA A TIRODALHAGAL<br />

TIRODALHAGAL. ASCENDE AO<br />

OCTÁGONO TAU DA não-criada criada runa HAGAL HAGAL. . É UM VIRYA BERSERKR E ALCANÇA<br />

SUA SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA.<br />

O VIRYA ADQUIRE O VALOR PARA FAZER REALIDADE SUA REVERSÃO<br />

GNÓSTICA, SER UM SIDDHA BERSERKR, UM TULKU, PONTÍFICE MÁXIMO<br />

HIPERBÓREO.<br />

Neste KAIROS DE GUERRA E DE VALOR, OS SIDDHAS projetam o mistério das<br />

runas não-criadas iadas através da runa TIRODAL e da Runa Hagal; elas nos transmit<strong>em</strong> to<strong>do</strong> o<br />

poder e sabe<strong>do</strong>ria que estão conti<strong>do</strong>s nos Livros de Cristal de Agartha. Agora o virya<br />

compreende a ação a executar para receber a Segunda Iniciação. Se for realmente um<br />

herói, valente entre os valentes, talvez tenha o poder para enfrentar sua Iniciação Berserkr,<br />

e poder converter-se se na Terceira Iniciação <strong>em</strong> um Siddha Berserkr.<br />

O OCTÁGONO TAU É O CENTRO ESTRATÉGICO HAGAL QUE DEVERÁ<br />

ALCANÇAR O VIRYA BERSERKR PARA CONSEGUIR SUA SEGUNDA INICIAÇÃO<br />

HIPERBÓREA, INICIAÇÃO QUE TRANSMUTA SUA VONTADE EM PURO VALOR.<br />

O virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo é VONTADE E VALOR ABSOLUTO, pode agora<br />

apoderar-se se definitivamente <strong>do</strong> SELBST e regressar a ORIGEM; mas para isto, o virya<br />

deverá transitar desde o cria<strong>do</strong> aao<br />

não-cria<strong>do</strong>, cria<strong>do</strong>, romper definitivamente com as alg<strong>em</strong>as que<br />

o t<strong>em</strong> ata<strong>do</strong> ao MUNDO DA DOR. O Virya Inicia<strong>do</strong> Berserkr pode optar por sua libertação<br />

total na Orig<strong>em</strong> ou por sua reversão gnóstica, que é a ciência que lhe permite ser de Gelo<br />

e de Fogo, resistir no mun<strong>do</strong> n<strong>do</strong> e cumprir com a missão que lhe assinalaram os Siddhas de<br />

Agartha. Na reversão gnóstica cai, como um raio de luz não não-criada, criada, sobre as estruturas <strong>do</strong><br />

ser anímico <strong>do</strong>s sujeitos racional, cultural e consciente que compõ<strong>em</strong> a alma <strong>do</strong><br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

88


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

microcosmo. O virya se desloca taticamente sobre seus labirintos psicológicos, pelas<br />

estruturas arquetípicas de seu sujeito consciente, moven<strong>do</strong>-se com a máxima orientação<br />

estratégica, plasma nas energias psíquicas as RUNAS NÃO-CRIADAS; elas deixarão cair<br />

sobre os chakras superiores o poder <strong>do</strong> VRIL. No Vril atuam as runas, elas afirmam sua<br />

máxima orientação absoluta; sua vontade adquire o VALOR necessário para destruir,<br />

resignar os bijas de sua m<strong>em</strong>ória arquetípica, das estruturas criadas, de sua Ética<br />

psicológica, apoderan<strong>do</strong>-se definitivamente o EU ETERNO de sua libertação, reverten<strong>do</strong> e<br />

liberan<strong>do</strong> o NÃO-CRIADO DO CRIADO.<br />

Este processo <strong>do</strong> despertar permite concretizar a libertação <strong>do</strong> EU na forma inversa<br />

ao proposto pela ciência sinarca, de acor<strong>do</strong> às pautas estratégicas contidas no YOGA<br />

HIPERBÓREO.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA propõe ao virya neste Kairos poder atuar<br />

decididamente sobre as estruturas anímicas <strong>do</strong> microcosmo; para isto, nos proporciona a<br />

práxis da Pontônica noológica contida na ciência mágica <strong>do</strong> YOGA HIPERBÓREO,<br />

técnicas guerreiras hiperbóreas com as quais o virya poderá romper com os desígnios<br />

macrocósmicos que determinam seu microcosmo.<br />

Esta técnica de libertação constrói seu desenvolvimento inversamente ao yoga<br />

sinárquico. O Guerreiro Sábio parte inicialmente desde o ESPIRITUAL, com sua<br />

VONTADE, e sob a guia de um VIRYA INICIADO NESTA ARTE HIPERBÓREA. O virya<br />

atua magicamente, com o poder das RUNAS NÃO-CRIADAS e de seu VRIL, realiza a<br />

operação gnóstica que lhe permite primeiro, isolar o Eu (Primeira Iniciação Hiperbórea) e<br />

segun<strong>do</strong>, ascender às suas armas, as runas não-criadas, situan<strong>do</strong>-se no Eu Infinito e no<br />

Selbst. O virya ascende a sua Segunda Iniciação Hiperbórea, t<strong>em</strong> o poder <strong>em</strong> suas mãos<br />

das runas não-criadas; com elas pode RESIGNAR, DESTRUIR os bijas e as mandalas, os<br />

desígnios ônticos estrutura<strong>do</strong>s nos chakras pela VOX <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, ascenden<strong>do</strong> à<br />

Segunda Iniciação Hiperbórea.<br />

Para isto, o virya, com a precisão de um cirurgião, deverá executar cada TÉCNICA<br />

RÚNICA HIPERBÓREA corretamente, de acor<strong>do</strong> ao instruí<strong>do</strong> pelo INICIADO ou<br />

PONTÍFICE HIPERBÓREO. O Guerreiro Sábio deve compreender especificamente as<br />

diferenças essenciais entre as treze runas arquetípicas e as três runas não-criadas. A<br />

estas diferenças o virya as distingue <strong>em</strong> sua Segunda Iniciação, quan<strong>do</strong> o Virya Berserkr,<br />

Guerreiro Sábio, há DESPERTADO AO DESPERTAR.<br />

Estas capacidades espirituais lhe permit<strong>em</strong> distinguir definitivamente a seus alia<strong>do</strong>s<br />

e inimigos, tanto no racial, no cultural, como no espiritual. O Guerreiro Sábio inicia<strong>do</strong> na<br />

S<strong>em</strong>ântica noológica da gnose hiperbórea adquire sabe<strong>do</strong>ria e compreende perfeitamente<br />

que as trezes runas arquetípicas mais as três runas não-criadas, suas Éticas noológicas,<br />

atuam protegen<strong>do</strong>, fortalecen<strong>do</strong> ao guerreiro, são forças mágicas protetoras de seu Eu<br />

Infinito. As treze runas arquetípicas t<strong>em</strong> um poder <strong>em</strong> si mesmas, permit<strong>em</strong> ao virya<br />

desperto isolar o Eu, cercá-lo, amuralhá-lo dentro da Runa Odal, o <strong>do</strong>tam das armas para<br />

acometer contra a SERPENTE, ação de guerra que busca cortar as cabeças <strong>do</strong>s inimigos<br />

que se interpõ<strong>em</strong> no caminho de sua libertação. As treze runas arquetípicas, sua<br />

89


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

S<strong>em</strong>ântica noológica, a S<strong>em</strong>iótica depositada <strong>em</strong> seus signos ou grafias, coincid<strong>em</strong><br />

carismaticamente com esta<strong>do</strong>s interiores, onde cada uma delas possui uma significação<br />

axiológica no marco da Ética Hiperbórea. Outra compreensão se desenvolve com respeito<br />

as três runas não-criadas, nestas se institui uma S<strong>em</strong>ântica noológica (transpõe a<br />

S<strong>em</strong>iótica) dentro de uma Ética noológica guerreira, a qual coincide carismaticamente com<br />

a Pontônica noológica e um Kairos Iniciático <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. A Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea afirma: as treze runas arquetípicas estão incrustadas no labirinto como entes<br />

infinitos, indican<strong>do</strong> o caminho, o movimento gnóstico que deve realizar o virya para<br />

ascender a sua máxima orientação estratégica, perspectiva espacial oblíqua que permite<br />

ao Eu ter a visão <strong>do</strong> Selbst e das três runas não-criadas. O Signo da Orig<strong>em</strong> e as três<br />

runas não-criadas se perceb<strong>em</strong> através <strong>do</strong> êntase rúnico e <strong>do</strong> Vril; somente se ascende<br />

aos mesmos, quan<strong>do</strong> o virya compreende as trezes runas arquetípicas e suas sete vias<br />

gnósticas mais uma de libertação. As treze runas arquetípicas permanec<strong>em</strong> dentro da<br />

realidade, estão situadas como faróis de luz não-criada orientan<strong>do</strong> ao virya no LABIRINTO<br />

EXTERIOR, enquanto as TRÊS RUNAS NÃO-CRIADAS transcend<strong>em</strong> os limites<br />

axiológicos <strong>do</strong> labirinto exterior, elas estão situadas fora <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po, são at<strong>em</strong>porais,<br />

participam <strong>do</strong> Infinito, é um raio de luz não-criada proveniente mais além de Vênus, estão<br />

sustentadas pelos Siddhas de Agartha, seu poder provém da ORIGEM.<br />

Estas três runas não-criadas se manifestaram e manifestam s<strong>em</strong>pre na História, no<br />

marco transcendental de uma ação de guerra, uma Estratégia Racial ou Psicossocial <strong>do</strong>s<br />

Siddhas de Agartha. Atuam sobre a consciência coletiva, sobre a raça, o Espírito racial ou<br />

nacional. Elas geraram no mun<strong>do</strong> o aparecimento de fatos históricos, políticos e sociais,<br />

fenômenos culturais, espirituais hiperbóreos, onde estas três runas não-criadas se<br />

manifestaram através das treze runas arquetípicas, crian<strong>do</strong> com elas as vias gnósticas<br />

hiperbóreas, Estratégias de libertação espiritual. A estas runas não-criadas, o Virya<br />

Guerreiro Sábio, as percebe s<strong>em</strong>pre no marco de um Kairos Iniciático coletivo ou racial,<br />

onde a pr<strong>em</strong>issa Ética fundamental na qual se afirma o virya é o viril, heróica e guerreira.<br />

As runas aparec<strong>em</strong> no mun<strong>do</strong> <strong>em</strong> um Kairos Iniciático, ação de guerra que permite unir a<br />

ponte infinita, a Estratégia <strong>do</strong>s Viryas Berserkr, com o olhar estratégico <strong>do</strong>s Siddhas Leais,<br />

afirmar um Mun<strong>do</strong> Real onde seja real a libertação espiritual de uma raça. Quan<strong>do</strong> elas se<br />

manifestam, geram, produz<strong>em</strong> um aceleramento das macroestruturas, institu<strong>em</strong> a<br />

modificação radical da História, geran<strong>do</strong> a partição <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po, a <strong>em</strong>ergência <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong><br />

no cria<strong>do</strong>. Estas runas não-criadas são CONDUZENTES, modifica<strong>do</strong>ras, transmuta<strong>do</strong>ras<br />

<strong>do</strong> ser individual e da consciência racial, ativam os Arquétipos que coincid<strong>em</strong> com seus<br />

poder<strong>em</strong> no mun<strong>do</strong>, utilizan<strong>do</strong> seu espaço-t<strong>em</strong>po, introduzin<strong>do</strong>, nos mesmos, suas<br />

faculdades noológicas, poderes com os quais se modifica a realidade arquetípica <strong>do</strong>s<br />

espaços de significação. Onde elas atuam se elimina o Signo da Dor, introduzin<strong>do</strong> no<br />

mun<strong>do</strong> a visão <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> e <strong>do</strong> GRAL.<br />

As runas são indeterminadas pelo infinito atual, cada uma t<strong>em</strong> sua própria<br />

linguag<strong>em</strong>; no mun<strong>do</strong> cria<strong>do</strong>, as runas são as forças que desencadeiam no virya o poder<br />

que o transmuta <strong>em</strong> um Guerreiro Construtor, forças que se representam nos símbolos <strong>do</strong><br />

Escu<strong>do</strong> e da Espada. Estas runas de proteção são as forças que <strong>do</strong>tam ao Eu verdadeiro<br />

90


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

<strong>do</strong> poder proveniente <strong>do</strong> Eu Infinito, e das armas com as quais poderá descer nas<br />

obscuridades mais profundas de si mesmo, ingressar ao inconsciente, à esfera de sombra,<br />

e resignar a quadrangularidade ontológica, afirman<strong>do</strong> nela a angularidade rúnica. Ao<br />

ingressar com as runas não-criadas, e desintegrar a esfera de sombra cortan<strong>do</strong>-lhe a<br />

cabeça da serpente (desígnio serpente), a espada e o escu<strong>do</strong> se transformam <strong>em</strong> tridente<br />

e lança; o virya, caça<strong>do</strong>r de serpentes, adquire os poderes <strong>do</strong> Virya Berserkr, caça<strong>do</strong>r de<br />

Dragões. O virya, ao desintegrar o labirinto interior e esclarecer sua esfera de sombra, ao<br />

<strong>em</strong>ergir à esfera de luz é pura luz não-criada, sua VONTADE ABSOLUTA é Gelo/Pedra e<br />

seu VALOR INFINITO é Pedra/Fogo, poderes com os quais o Virya Berserkr pode ir atrás<br />

<strong>do</strong> Dragão e destruir o labirinto exterior (desígnio caracol).<br />

As armas protetoras (escu<strong>do</strong> e espada) se transformam <strong>em</strong> armas conduzentes<br />

(tridente e lança) com as quais se pode destruir a quadrangularidade ontológica e afirmar a<br />

angularidade noológica da Runa Odal. As runas são as forças que nos permit<strong>em</strong><br />

conscientizar a esfera de sombra, destruir as obscuridades mais profundas de si mesmo,<br />

iluminan<strong>do</strong> os caminhos <strong>do</strong> terror <strong>do</strong> labirinto interior, quer dizer, com as runas não-criadas<br />

se elimina o inconsciente animal, o ser pasú. Com as runas não-criadas e suas forças<br />

noológicas, o Eu é vontade e valor, supera o maior terror, e com seu poder destrói a esfera<br />

de sombra, se desloca a esfera de luz e afirma a Runa TIRODAL DA VITÓRIA; como<br />

Guerreiro Berserkr, t<strong>em</strong> o poder para ascender por sua escada ao OCTÁGONO TAU<br />

HAGAL, ao SELBST e a esfera Ehre.<br />

Os Siddhas de Agartha afirmam sua assistência ao Hom<strong>em</strong> Runa desde o nãocria<strong>do</strong>,<br />

manifestan<strong>do</strong> suas vontades absolutas através da Runa Hagal, estrela Vênus que<br />

s<strong>em</strong>pre está fixa no firmamento indican<strong>do</strong> o caminho, o caminho de retorno à Orig<strong>em</strong>. Da<br />

vontade <strong>do</strong>s Senhores de Vênus se manifesta a Runa Sieg, raio verde de luz não-criada,<br />

que vai <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong> ao cria<strong>do</strong> rasgan<strong>do</strong> os mil véus de Maya; assim, desce a Runa Sieg<br />

à ord<strong>em</strong> criada como raio de luz que se solidifica <strong>em</strong> uma pedra verde, que t<strong>em</strong> inscrita<br />

sobre ela a Runa Tyr. Os Viryas Guerreiros Sábios dev<strong>em</strong> olhar Vênus (Runa Hagal) e<br />

capturar a pedra verde (Runa Sieg), apoderar-se da espada sábia incrustada <strong>em</strong> sua<br />

entranha (Runa Tyr). Com o poder da Runa Tyr, se arma o Virya Berserkr como um<br />

Guerreiro Construtor, e com sua espada talha a pedra verde, construin<strong>do</strong> nela a Escada<br />

Caracol e Infinita por onde ascenderão à Orig<strong>em</strong> os Viryas Berserkr. A runa determina a<br />

individualização absoluta <strong>do</strong> Virya Berserkr, e o virya na Pontônica é Verdade absoluta de<br />

sua runa não-criada, verdade que revela ao Eu o real de si mesmo. O virya Berserkr<br />

Cavaleiro Tirodal é um ser guerreiro que não t<strong>em</strong>e nada e n<strong>em</strong> ninguém; o Guerreiro Sábio<br />

na Pontônica Hiperbórea é um runa, é um Hom<strong>em</strong> Runa.<br />

As runas não-criadas, <strong>em</strong> um Kairos de guerra (exist<strong>em</strong> kairos diversos; este Kairos<br />

é de guerra e valor), institu<strong>em</strong> a <strong>em</strong>ergência da Swástica Hiperbórea na superestrutura<br />

cultural macrocósmica; <strong>em</strong> seu ara<strong>do</strong> universal, este símbolo não-cria<strong>do</strong> produz uma<br />

ACELERAÇÃO DAS MACROESTRUTURAS E DO TEMPO TRANSCENDENTE, ação<br />

centrífuga que impulsiona os Arquétipos às enteléquias, ação centrípeta que abre no<br />

t<strong>em</strong>po transcendente <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo uma fenda, introduzin<strong>do</strong> através dela um espaço-t<strong>em</strong>po<br />

rúnico at<strong>em</strong>poral, permitin<strong>do</strong> aos viryas deste kairos a visão <strong>do</strong> SIGNO DA ORIGEM e de<br />

91


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

sua Mística guerreira. Ações que permit<strong>em</strong> isolar, cercar um espaço de significação<br />

noológica dentro <strong>do</strong>s espaços d<strong>em</strong>iúrgicos, criar<strong>em</strong> uma ponte livre <strong>do</strong>s desígnios<br />

macrocósmicos e <strong>do</strong> poder <strong>do</strong>s Arquétipos macrocósmicos <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo (mistério<br />

estuda<strong>do</strong> no livro segun<strong>do</strong> “Dos Livros de Cristal de Agartha e sua Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea”,<br />

conti<strong>do</strong> no t<strong>em</strong>a: A Swástica e a aceleração das macroestruturas), afirman<strong>do</strong> nesta ponte o<br />

poder das trezes runas e das vias gnósticas hiperbóreas. Estas runas arquetípicas e suas<br />

vias gnósticas têm s<strong>em</strong>pre sobre si mesmas, sobre sua S<strong>em</strong>iótica noológica, às runas<br />

conduzentes não-criadas, Runa Hagal, Runa Sieg e Runa Tyr. Runas <strong>em</strong>anadas <strong>do</strong><br />

SIGNO da ORIGEM, runas não-criadas <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha que alteram o t<strong>em</strong>po e<br />

aceleram o giro dextrógiro e levógiro, crian<strong>do</strong> uma fenda e ingressan<strong>do</strong> pela mesma, um<br />

espaço de significação noológico por onde desce as treze runas e as runas não-criadas,<br />

projetan<strong>do</strong> o Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha; ação de guerra que modifica os<br />

Arquétipos psicóideos, desencadean<strong>do</strong> as sete vias gnósticas mais uma de libertação<br />

espiritual. Estas três runas não-criadas part<strong>em</strong> o t<strong>em</strong>po, desc<strong>em</strong> as treze runas<br />

arquetípicas; elas geram as condições estratégicas (fenômenos psicossociais, culturais,<br />

políticos, místico-filosóficos) que preparam um espaço VITAL dentro das macroestruturas,<br />

por onde se desencadeará finalmente o PODER DAS RUNAS NÃO-CRIADAS E DO<br />

SIGNO DA ORIGEM, poder que afirma a ação <strong>do</strong>s Pontífices Máximos Hiperbóreos<br />

(Messias Imperial) e a guerra total ao D<strong>em</strong>iurgo O Uno e a Sinarquia Universal.<br />

Estas runas não-criadas portam um segre<strong>do</strong> que somente compreend<strong>em</strong> os viryas<br />

quan<strong>do</strong> receb<strong>em</strong> a Segunda Iniciação Hiperbórea e se transformam <strong>em</strong> Viryas<br />

BERSERKR, segre<strong>do</strong> que se baseia na distorção <strong>do</strong> espaço, na intersecção de planos e<br />

no <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po. Dar<strong>em</strong>os uma definição segun<strong>do</strong> a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea: a<br />

projeção exterior <strong>do</strong> Símbolo da Orig<strong>em</strong> é o misterioso Signo da Orig<strong>em</strong>, <strong>do</strong> qual se deriva<br />

por deformação e mutilação, entre outros, a Swástica Hiperbórea. O SÍMBOLO DA<br />

ORIGEM é sustenta<strong>do</strong> pelos Siddhas de Agartha, dele se deriva o SIGNO DA ORIGEM;<br />

sua manifestação, a SWÁSTICA, produz a aceleração das macroestruturas, giros levógiros<br />

e dextrógiros <strong>do</strong> espaço-t<strong>em</strong>po, permitin<strong>do</strong> que se desencadei<strong>em</strong> as três runas nãocriadas<br />

e as treze runas arquetípicas. O produto desta ação é a mutação de uma raça e a<br />

libertação espiritual, racial, <strong>do</strong> povo ou nação que está sob a Mística de seu kairos (na<br />

quarta parte <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo: “As Três Cabeças <strong>do</strong> Dragão” desenvolver<strong>em</strong>os este<br />

mistério).<br />

A compreensão profunda que ortoga a Segunda Iniciação Hiperbórea, prepara ao<br />

guerreiro (agora sábio) para compreender a Ética noológica Hiperbórea e o inicia na arte<br />

da guerra. Ética guerreira que se estrutura sobre valores axiológicos que contém<br />

significações qualitativas muito oblíquas. Estes valores têm edifica<strong>do</strong> sobre si mesmo uma<br />

ação de guerra cuja finalidade é esfriar o coração, matar o ser animal racional, ao pasú<br />

interior. A compreensão da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, de seus Fundamentos, nos transmuta<br />

interiormente, libertan<strong>do</strong>-nos das Éticas psicológicas e de suas morais convencionais. O<br />

virya, com a Ética noológica destrói as linguagens edificadas na S<strong>em</strong>ântica psicológica<br />

(própria <strong>do</strong> pasú e <strong>do</strong> virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>), língua que é o fundamento estrutural da m<strong>em</strong>ória<br />

arquetípica ou razão. A razão, sua S<strong>em</strong>iótica contida na m<strong>em</strong>ória arquetípica, se baseia<br />

92


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

<strong>em</strong> desígnios ontológicos estrutura<strong>do</strong>s nos bijas e Arquétipos na quadratura da esfera de<br />

sombra, determina<strong>do</strong>s pelo desígnio caracol. Na esfera de sombra, estes desígnios são<br />

representa<strong>do</strong>s no sujeito racional e sujeito cultural por signos mat<strong>em</strong>áticos e graf<strong>em</strong>a<br />

(números e letras), pelos modelos das linguagens culturais representa<strong>do</strong>s pelo desígnio<br />

serpente. Em resumo, a m<strong>em</strong>ória arquetípica está formada pelos números (os 10<br />

Arquétipos macrocósmicos) e letras (os 50 bijas), signos componentes de todas as<br />

linguagens da Kalachakra. Mais além de seus relevos culturais <strong>em</strong>ergentes,<br />

invariavelmente se baseia na repetição constante <strong>do</strong> mesmo; mais além de suas<br />

significações culturais, ele se repete infinitamente. Por isto, é importante modificar a<br />

S<strong>em</strong>ântica psicológica própria <strong>do</strong> pasú, suas linguagens arquetípicas jamais permitirão que<br />

o virya desperte, se oriente a uma Ética noológica. O estu<strong>do</strong> da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea<br />

permitirá ao guerreiro resignar a S<strong>em</strong>ântica psicológica e a Ética psicológica, e incorporar<br />

uma linguag<strong>em</strong> não arquetípica, uma S<strong>em</strong>ântica noológica baseada nas runas nãocriadas,<br />

significações não arquetípicas que permitirá pensar como um Virya Berserkr.<br />

Linguag<strong>em</strong> que deve estruturar o Eu sobre o sujeito consciente, com o qual se resignam<br />

os Arquétipos sustenta<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s mitos e fantasias (estruturas arquetípicas <strong>do</strong><br />

inconsciente) que sustentam o mo<strong>do</strong> de vida <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, a Ética psicológica<br />

<strong>do</strong> pasú. O virya, com o poder da S<strong>em</strong>ântica noológica, com a GNOSE que ortoga a<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, descobre seu Eu verdadeiro e ascende à Ética noológica, se<br />

transmuta <strong>em</strong> um guerreiro, um solda<strong>do</strong> <strong>do</strong> eterno, vive ao mo<strong>do</strong> de vida estratégico de um<br />

Virya Berserkr, alerta e desperto ao despertar.<br />

O hom<strong>em</strong> busca<strong>do</strong>r eterno da verdade é um solda<strong>do</strong> <strong>do</strong> Espírito, guerreiro amante<br />

de seu sangue e solo, de sua pátria que o viu nascer, anseia ver a verdade e exercer com<br />

ela a justiça. Seu solo desperta <strong>em</strong> seu sangue uma nostalgia de uma Pátria Original, de<br />

um passa<strong>do</strong> onde o solo refletia o Infinito e seu sangue a Orig<strong>em</strong>. Este hom<strong>em</strong> desperto<br />

se reencontrou com seu solo e sangue, percebe neles o reflexo <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>,<br />

descobre com seu Espírito determina<strong>do</strong>s símbolos infinitos (manifestações criadas das<br />

runas não-criadas e das treze runas, como são determinadas geografias, OPPIDUM<br />

naturais, objetos culturais) que ortogam ao Eu a máxima ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA<br />

que o situa e o orienta ao SELBST.<br />

Com seu Eu Eterno dentro de sua ARQUÊMONA ODAL, o virya afirma<br />

definitivamente a Ética noológica, incorpora <strong>em</strong> seu Espírito para s<strong>em</strong>pre o Signo da<br />

Orig<strong>em</strong>, o que verdadeiramente ele é, um Virya Berserkr.<br />

Na Segunda Iniciação Hiperbórea (ação que desenvolver<strong>em</strong>os no próximo capítulo),<br />

o virya se converte, se transmuta <strong>em</strong> um hom<strong>em</strong> verdadeiro, guerreiro absoluto livre de<br />

to<strong>do</strong> me<strong>do</strong> e t<strong>em</strong>or, compreende nesta ação de guerra a Verdade absoluta de si mesmo e<br />

o mistério de SUA LIBERTAÇÃO, ascende DESPERTO AO DESPERTAR. Ser sério nesta<br />

vida é de um Guerreiro Berserkr. O hom<strong>em</strong> comum, ordinário, como o ser coletivista e<br />

gregário que é, está totalmente a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, perdi<strong>do</strong>, e longe de seu Eu verdadeiro, mais<br />

ainda de seu Eu Infinito. Por isto, o virya unicamente <strong>em</strong> sua Segunda Iniciação, superou a<br />

S<strong>em</strong>ântica psicológica, edificou uma S<strong>em</strong>ântica noológica com a qual pode entender,<br />

escutar <strong>em</strong> seu sangue o Canto <strong>do</strong>s Siddhas Leais, compreender o poder das TRÊS<br />

93


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

RUNAS NÃO-CRIADAS. As runas não-criadas e a S<strong>em</strong>ântica noológica plasmam <strong>em</strong> seu<br />

Espírito a Ética noológica, esta lhe <strong>do</strong>ta de um Valor infinito com o qual o virya constrói sua<br />

Escada Caracol, ascenden<strong>do</strong> a seu EU INFINITO, ao SELBST, sofren<strong>do</strong> uma mutação<br />

para um Virya Berserkr decidi<strong>do</strong> a batalhar contra o Dragão.<br />

As runas não-criadas desencadeiam o Vril, este pode <strong>do</strong>ta ao virya das capacidades<br />

noológicas que lhe permit<strong>em</strong> suportar tu<strong>do</strong>, vencer a <strong>do</strong>r, o t<strong>em</strong>or, o me<strong>do</strong> anímico; estas<br />

debilidades da alma criada já não formam mais parte de seu ser, o virya é só VALOR e<br />

HONRA. As runas não-criadas plasmam na VONTADE <strong>do</strong> virya um VALOR INFINITO,<br />

uma ação de oposição estratégica onde o Eu verdadeiro incorpora <strong>em</strong> seu sangue a<br />

Mística heróica de seu EU INFINITO. O Virya Berserkr situa<strong>do</strong> no Selbst <strong>em</strong>preenderá<br />

uma ação total de guerra, a REVERSÃO GNÓSTICA, ação que lhe permite neste mun<strong>do</strong><br />

atuar contra o macrocosmo, os D<strong>em</strong>ônios <strong>do</strong> Labirinto e o D<strong>em</strong>iurgo, opon<strong>do</strong>-se como um<br />

Guerreiro Sábio, duro e firme às ações da “Fraternidade Branca Universal” <strong>do</strong>s Siddhas de<br />

Chang Shambalá, seguin<strong>do</strong> as indicações <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. O virya que se decide<br />

tomar suas armas e marchar ao combate total contra o cria<strong>do</strong>r de sua alma criada, e<br />

cria<strong>do</strong>r <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> cria<strong>do</strong>, consegue a Segunda Iniciação Hiperbórea. A Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea propõe para concretizar a Segunda Iniciação, uma ação de guerra total contra<br />

as forças <strong>do</strong> KALY YUGA e a LOJA BRANCA; nesta ação está a MÁXIMA HONRA. Nesta<br />

Segunda Iniciação, o virya deve ser um guerreiro de Kristos-Lúcifer, de Apolo, de Wotan, e<br />

para isto, deve ter VALOR ABSOLUTO para aprender a dar MORTE A SUA PRÓPRIA<br />

MORTE, DAR MORTE À SERPENTE E AO DRAGÃO.<br />

“O VIRYA QUE VENCE O MEDO E O TEMOR, É VONTADE E VALOR, COMPREENDE<br />

A MORTE, E É ETERNAMENTE LIVRE NA ORIGEM MAIS ALÉM DA MORTE.”<br />

94


SEGUNDA PARTE: VALOR<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A ÉTICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />

A SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA<br />

NA PRIMEIRA INICIAÇÃO, O VIRYA ASCENDE AO SEU EU VERDADEIRO E<br />

COMPREENDE SEU LABIRINTO INTERIOR. NA SEGUNDA INICIAÇÃO, O VIRYA<br />

DESPERTO, DESPERTA AO DESPERTAR E DESENVOLVE SUA FACULDADE DE<br />

ANAMNESE, SABER QUE O ARMA CAVALEIRO TIRODAL, UM VIRYA BERSERKR,<br />

PODER COM O QUAL PODE DESINTEGRAR A ILUSÃO DO LABIRINTO EXTERIOR.<br />

O Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo ascende à Segunda Iniciação se transforma com sua<br />

S<strong>em</strong>ântica noológica, a Ética psicológica <strong>em</strong> pura Ética noológica, adquirin<strong>do</strong> as<br />

qualidades gnósticas <strong>do</strong> Guerreiro Sábio Hiperbóreo.<br />

Na Segunda Iniciação Hiperbórea a Vontade absoluta se converte <strong>em</strong><br />

puro Valor infinito.<br />

O virya compreende s<strong>em</strong>anticamente a Sabe<strong>do</strong>ria, estrategicamente adquire a Ética<br />

noológica, ação que lhe permite desenvolver as qualidades próprias <strong>do</strong> Virya Berserkr.<br />

Qualidades que são imprescindíveis para poder ascender, com a Ética noológica, à<br />

Pontônica noológica <strong>do</strong> YOGA HIPERBÓREO.<br />

Na Segunda Iniciação Hiperbórea, a Vontade absoluta se transforma <strong>em</strong> puro Valor<br />

infinito; e o virya marcha arma<strong>do</strong> como Cavaleiro, Guerreiro Sábio, para a sua libertação.<br />

Instrui-se e prepara para enfrentar <strong>em</strong> um combate final às obscuras forças <strong>do</strong> Kaly Yuga.<br />

Para a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, o virya é inicia<strong>do</strong> na Segunda Iniciação Hiperbórea quan<strong>do</strong><br />

coincide sua Vontade absoluta com o Centro Carismático, o Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong>s Siddhas de<br />

Agartha. O Centro Carismático se desenvolve quan<strong>do</strong> um virya é designa<strong>do</strong> pelos Siddhas<br />

Leais como o Vínculo Carismático, e é inicia<strong>do</strong> nos sagra<strong>do</strong>s mistérios <strong>do</strong>s Livros de<br />

Cristal de Agartha. O virya que é eleito deve ser digno da maior honra. Reunir <strong>em</strong> si<br />

mesmo as maiores qualidades noológicas, seu sangue possuir o mais alto grau de pureza,<br />

vontade e o valor para levar a cabo a missão que o darão os Siddhas de Agartha. Esta<br />

condição ÉTICA se estabelece unicamente quan<strong>do</strong> um virya sente <strong>em</strong> seu sangue o<br />

chama<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas Leais, e se orienta carismaticamente ao verbo não-cria<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

camaradas de Agartha. Com o Vínculo Carismático (primeiro entre iguais), com sua<br />

vontade e valor, t<strong>em</strong> <strong>em</strong> suas mãos o poder para concretizar as metas e os IDEAIS<br />

propostos pelos Siddhas Leais, e transmiti-lo ao conjunto de to<strong>do</strong>s os viryas despertos que<br />

coincid<strong>em</strong> estrategicamente com a Mística <strong>do</strong> Vínculo Carismático. A conjunção de vários<br />

viryas despertos gera um poder de Vontades absolutas que faz possível a visão da runa<br />

ASSINALADA no KAIROS INICIÁTICO. Runa que neste Kairos participa da sagrada<br />

TIRODAL e sua não-criada TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

Esta coincidência carismaticamente se dá <strong>em</strong> forma sincrônica <strong>em</strong> um KAIROS DE<br />

GUERRA E HONRA entre os Siddhas de Agartha, o Pontífice (Nimrod de Rosário) e um<br />

95


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

conjunto de viryas despertos que está sob a Mística da Virg<strong>em</strong> de Agartha. Nesta ação, os<br />

viryas (hoje de to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>) coordenam com o Vínculo Carismático uma Estratégia de<br />

ação psicossocial, cujo objetivo ou meta está determina<strong>do</strong> pelo Kairos de honra: resistir e<br />

combater ao inimigo, representa<strong>do</strong> pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá, a<br />

Fraternidade Branca e sua Sinarquia Mundial. Para que esta ação de guerra seja<br />

realidade, o virya deve conseguir esgrimir sobre si mesmo a máxima pureza <strong>em</strong> seu<br />

sangue astral e possuir excelência noológica. Estas qualidades propõ<strong>em</strong> a prática <strong>do</strong> Yoga<br />

Hiperbóreo, elas se manifestam quan<strong>do</strong> os viryas despertos estão consteliza<strong>do</strong>s ou<br />

inspira<strong>do</strong>s por uma RUNA NÃO-CRIADA. Os viryas, pela graça de suas Vontades<br />

absolutas, orientadas para o infinito, criam uma dupla construção: um Oppidum interior<br />

ODAL e uma Praça exterior TIRODAL. Esta dupla construção metafísica se unifica <strong>em</strong><br />

uma ESCADA CARACOL, sist<strong>em</strong>a real que permite obter a máxima Verticalidade<br />

noológica, elevação que lhe possibilita ter uma perspectiva OBLÍQUA (internamente, o Eu<br />

situa<strong>do</strong> no Oppidum, está eleva<strong>do</strong> sobre o sujeito consciente, obtém uma visão total <strong>do</strong><br />

sujeito anímico) de to<strong>do</strong> o labirinto. Elevação interior <strong>do</strong> Eu por sobre as estruturas<br />

anímicas, e exterior representada no CENTRO CARISMÁTICO, E SUA PRAÇA<br />

LIBERADA, Castrum cerca<strong>do</strong> <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> macrocosmo, o qual permite e consolida o olhar<br />

<strong>do</strong>s Siddhas Leais. Neste Kairos, o olhar <strong>do</strong>s Siddhas Leais e o valor <strong>do</strong>s viryas despertos<br />

que coincid<strong>em</strong> nesta Estratégia, transforma a runa limitante TIRODAL na runa conduzente<br />

TIRODAL DA VITÓRIA, <strong>em</strong>ergin<strong>do</strong> o Signo da Orig<strong>em</strong> e a Swástica, e nela se manifesta a<br />

presença da Runa Hagal <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha.<br />

O INICIADO HIPERBÓREO EM PRESENTE COMPREENSIVO pode comprovar que<br />

ao longo da História os contextos culturais hiperbóreos s<strong>em</strong>pre estiveram regi<strong>do</strong>s por uma<br />

runa não-criada específica. Quan<strong>do</strong> nos referimos a uma runa determinada, a Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea afirma: to<strong>do</strong> processo histórico onde triunfou o régio, o aristocrático, a Mística<br />

guerreira, o mistério <strong>do</strong> Sangue e <strong>do</strong> Solo, a cultura <strong>do</strong> Espírito, este e está sustenta<strong>do</strong> por<br />

uma runa não-criada e o SIGNO DA ORIGEM.<br />

Se analisarmos nossa História, comprovar<strong>em</strong>os que mais além <strong>do</strong> que foi projeta<strong>do</strong><br />

pela Sinarquia Mundial sobre os fenômenos culturais das civilizações hiperbóreas,<br />

critican<strong>do</strong>, defenestran<strong>do</strong> estas brilhantes culturas <strong>do</strong> Pacto de Sangue, s<strong>em</strong>pre é possível<br />

apreciar nelas a ação <strong>do</strong> Símbolo da Orig<strong>em</strong>.<br />

Dev<strong>em</strong>os compreender o que se entende por uma RUNA NÃO-CRIADA, porque<br />

alguns viryas sofr<strong>em</strong> a degradação histórica que realizou a Sinarquia Mundial sobre este<br />

mistério, e por isto, padec<strong>em</strong> de um DALTONISMO GNOSEOLÓGICO. Estes viryas ca<strong>em</strong><br />

na crença equivocada de que uma runa se deve perceber morfologicamente,<br />

s<strong>em</strong>ioticamente, como um signo ou símbolo. Esta percepção que se localiza no sujeito<br />

consciente, jamais permitirá ao virya ver a verdade metafísica que se encontra mais além<br />

da estrutura S<strong>em</strong>ântica e S<strong>em</strong>iótica de uma runa não-criada. Todas as runas são nãocriadas,<br />

são manifestações noológicas espirituais <strong>do</strong>s Deuses de Agartha, é parte<br />

essencial de uma Mística transcendente que prov<strong>em</strong> <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong>, e que no cria<strong>do</strong> se<br />

traduz s<strong>em</strong>anticamente <strong>em</strong> uma linguag<strong>em</strong> hiperbórea. Por isto, neste ponto estudar<strong>em</strong>os<br />

a Ética noológica.<br />

96


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Nos Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea de Nimrod de Rosário, se acha a<br />

máxima compreensão S<strong>em</strong>ântica e S<strong>em</strong>iótica das runas não-criadas, mas somente se<br />

ascende a esta verdade na Pontônica Hiperbórea, Iniciação Rúnica que nos permite<br />

traduzir a runa na Ética noológica.<br />

Ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> conta esta afirmação, o virya deve compreender que de acor<strong>do</strong> ao marco<br />

estratégico no qual tiveram que atuar as runas não-criadas, elas se estruturaram no mun<strong>do</strong><br />

<strong>em</strong> diferentes Éticas, mas s<strong>em</strong>pre dentro <strong>do</strong> régio, <strong>do</strong> nobre e <strong>do</strong> aristocrático. Estas<br />

Éticas noológicas s<strong>em</strong>pre se manifestaram através de diferentes vias gnósticas, mas<br />

quan<strong>do</strong> sua ação estratégica esteve marcada pelas três runas não-criadas, a orienta<strong>do</strong>ra<br />

Runa Hagal, a poderosa Runa Sieg e a força da runa da guerra TYR, sua ação se<br />

desencadeava através das outras artes coletivas psicossociais hiperbóreas de mutação<br />

racial: a Política, a Arquitetura e a Guerra. Para d<strong>em</strong>onstrá-las tom<strong>em</strong>os um ex<strong>em</strong>plo: o<br />

marco histórico da HÉLADE, da Grécia JÕNICA E DÓRICA, o contexto estratégico se<br />

estabeleceu dentro de um cerco Ético espiritual, onde as runas atuantes, suas<br />

significações noológicas se estruturaram <strong>em</strong> duas linguagens que fundamentaram a<br />

história desses povos e das culturas hiperbóreas. Nestas Estratégias, os Siddhas de<br />

Agartha projetaram com estas Raças Hiperbóreas duas artes mágicas, nas quais<br />

plasmaram o SIGNO DA ORIGEM e as runas não-criadas. As mesmas consistiam na arte<br />

da PEDRA TALHADA e no segre<strong>do</strong> de forjar ARMAS DE GUERRA. Estas Estratégias<br />

desencadearam por sua vez duas grandes Estratégias no fim da Idade <strong>do</strong> Bronze e início<br />

da Idade <strong>do</strong> Ferro. A arte de forjar ARMAS DE GUERRA (Runa Tyr) permitiu desencadear<br />

uma Ética guerreira, viril e heróica com a qual se teve total <strong>do</strong>mínio da ARTE DA<br />

GUERRA, Artes guerreiras que conseguiram sua máxima excelência na Idade Antiga, na<br />

ESPARTA DÓRICA e na ROMA IMPERIAL. Dele nasce a linguag<strong>em</strong> épica e heróica, o<br />

qual instituiu uma Ética aristocrática cavaleiresca e heróica dentro da Idade Antiga, que se<br />

transla<strong>do</strong>u a todas as culturas hiperbóreas <strong>do</strong> Pacto de Sangue na Idade Média, Moderna<br />

e Cont<strong>em</strong>porânea. Os mitos hiperbóreos que vêm com estas raças (mitologia Greco-<br />

Romana, posteriormente mitologia germana) portan<strong>do</strong> esta Ética, foram as bases das<br />

culturas <strong>do</strong> Pacto de Sangue e da Muralha Atlante-mediterrânea. Estratégia que teve seu<br />

ápice heróico com o retorno de Navutan na Segunda Guerra Mundial. Esta arte iniciática<br />

teve seu início na história épica narrada na Ilíada e na Odisséia <strong>do</strong> poeta Homero, no<br />

mistério da Guerra de TRÓIA, sist<strong>em</strong>a real artificial, Escada Infinita que permitiu a descida<br />

<strong>do</strong>s Siddhas de Agartha e a guerra total contra os povos <strong>do</strong> Pacto Cultural. Dev<strong>em</strong>os<br />

esclarecer que a Ilíada e a Odisséia, onde se narram a guerra de Tróia e as aventuras de<br />

Odisseu (Ulisses) para retornar a sua pátria, mitos épicos descritos por Homero, são<br />

relatos poéticos que <strong>em</strong> seus contextos históricos se acham os Registros culturais que nos<br />

permit<strong>em</strong> compreender noologicamente o mistério da Atlântida. Quer dizer, estes po<strong>em</strong>as<br />

são um Símbolo Eterno, suas estruturas morfológicas têm incorporadas <strong>em</strong> suas narrativas<br />

as três runas não-criadas e o Signo da Orig<strong>em</strong>. O virya Inicia<strong>do</strong> duas vezes, Guerreiro<br />

Berserkr, com sua faculdade de anamnese pode abrir estes Registros culturais, este<br />

mistério. Pod<strong>em</strong> compreender na narrativa da guerra de Tróia a existência de significações<br />

muito oblíquas, espaços que lhe permitirão transitar desta história à compreensão gnóstica<br />

da guerra que gerou a divisão entre os Deuses e o afundamento da Atlântida.<br />

97


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Os Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea explicam: existin<strong>do</strong> <strong>do</strong>is sist<strong>em</strong>as reais<br />

de igual contexto arquetípico histórico, neste caso duas histórias bélicas, mas além das<br />

diferenças cronológicas existentes <strong>em</strong> seus espaços de significação, existe um nexo axial,<br />

um núcleo transitivo, uma ponte dimensional que permite ao virya passar, cruzar<br />

espacialmente de um Registro cultural a outro, de uma história à outra, seja fisicamente<br />

(construin<strong>do</strong> um sist<strong>em</strong>a real, uma Escada Caracol) ou com a INTELECÇÃO NOOLÓGICA<br />

de sua FACULDADE DE ANAMNESE. Quer dizer, na Ilíada e na Odisséia se pode ver <strong>em</strong><br />

seus argumentos narrativos, especificamente nas significações mais oblíquas, o que<br />

ocorreu e ocasionou a guerra entre os Deuses que culminou com o afundamento da<br />

Atlântida. De tal maneira que o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo t<strong>em</strong> o poder para passar por<br />

estes contextos históricos, ingressan<strong>do</strong> pelo Sist<strong>em</strong>a Real Emergente, neste caso a<br />

Guerra de Tróia, e transladar-se por um nexo conectivo, ponto noológico, ao Sist<strong>em</strong>a Real<br />

Referente, neste caso a guerra que deu fim a Atlântida, poden<strong>do</strong> abrir este segun<strong>do</strong><br />

contexto histórico (Registro cultural) e compreender toda a verdade histórica <strong>do</strong> Registro<br />

cultural e <strong>do</strong>s fatos históricos. É importante para o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo entender que<br />

a Ilíada e a Odisséia são po<strong>em</strong>as épicos construí<strong>do</strong>s sobre a runa SWÁSTICA, são um<br />

Sist<strong>em</strong>a Real Artificial HIPERBÓREO, desencadea<strong>do</strong> na História Antiga pelos Siddhas de<br />

Agartha, e responde às táticas de OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA desenvolvidas na Idade<br />

Antiga. Sua estrutura contextual t<strong>em</strong> incorpora<strong>do</strong>s princípios noológicos onde se pod<strong>em</strong><br />

perceber as verdades hiperbóreas baseadas nas técnicas <strong>do</strong> PRINCÍPIO DO CERCO E<br />

DA MURALHA. Nestas significações mais significativas <strong>do</strong> argumento narrativo da Ilíada e<br />

da Odisséia, se acham os símbolos sagra<strong>do</strong>s hiperbóreos, símbolos que nos transmit<strong>em</strong><br />

to<strong>do</strong> um poder metafísico que se estrutura na ÉTICA HERÓICA plasmada neste Registro<br />

histórico. A partir desta história narrada pelo poeta Homero, se estruturou uma Ética<br />

noológica guerreira e heróica <strong>em</strong> todas as raças <strong>do</strong> PACTO DE SANGUE <strong>do</strong>s Siddhas de<br />

Agartha, Ética guerreira que mudaria para s<strong>em</strong>pre a História. Sobre ela se educou toda<br />

uma Época de Ouro, onde prevaleceu nas culturas <strong>do</strong> Pacto de Sangue a Ética heróica,<br />

instituída pelo combate homérico. Os líderes se regiam pela Lealdade, Honra, Valor e<br />

Heroísmo.<br />

Exatamente igual aconteceu com o aparecimento da Estratégia construtiva da arte<br />

da PEDRA TALHADA, ciência estruturada pelos Siddhas de Agartha que deu início ao<br />

aparecimento da Arquitetura clássica, CIÊNCIA LÍTICA DOS DEUSES que sustentam na<br />

runa HAGAL. Suas técnicas construtivas estão baseadas nas runas não-criadas, na<br />

Arquitetura hiperbórea das Proporções Eternas, sabe<strong>do</strong>ria entregue pelos SIDDHAS<br />

LEAIS às raças brancas in<strong>do</strong>-germânicas. Estas construções portam suas estruturas a<br />

excelência noológica <strong>do</strong>s Sábios Construtores Hiperbóreos, eles incrustaram nestas<br />

arquiteturas o SIGNO DA ORIGEM e uma imag<strong>em</strong> <strong>do</strong> GRAL. Os t<strong>em</strong>plos gregos são<br />

construções que nos permit<strong>em</strong> transitar a um passa<strong>do</strong> onde o mistério da vida se edificava<br />

sobre a excelência Ética; sua arquitetura se baseava <strong>em</strong> uma ciência eterna,<br />

ORIENTAVAM ESTRATEGICAMENTE AO VIRYA À ORIGEM. Os t<strong>em</strong>plos gregos e<br />

romanos eram sist<strong>em</strong>as reais, Escadas Caracol que se unificaram com a Escada Infinita<br />

<strong>do</strong>s Deuses Olímpicos, crian<strong>do</strong> uma PONTE METAFÍSICA por onde se manifestavam o<br />

98


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

SIGNO DA ORIGEM e as TRÊS RUNAS NÃO-CRIADAS, construções hiperbóreas que<br />

afirmavam o MUNDO REAL <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha.<br />

To<strong>do</strong>s os viryas, ao ver estas duas artes (BÉLICO E LÍTICO HIPERBÓREO)<br />

plasmadas no mun<strong>do</strong> pelos Deuses de Agartha, pod<strong>em</strong> por INDUÇÃO NOOLÓGICA<br />

voltar a recordar, ver fora, nestes entes grava<strong>do</strong>s no Signo da Orig<strong>em</strong>, afirman<strong>do</strong> dentro<br />

o que está fora; esta é a finalidade que cumpr<strong>em</strong> estas artes, sist<strong>em</strong>as reais Hiperbóreos,<br />

construções que permit<strong>em</strong> ao virya despertar e voltar a recordar a Orig<strong>em</strong> eterna <strong>do</strong><br />

Espírito Não-Cria<strong>do</strong>.<br />

O mistério da Pedra Talhada e o segre<strong>do</strong> de forjar Armas de Guerra <strong>do</strong>s Siddhas de<br />

Agartha nos permit<strong>em</strong> escutar e compreender a Língua <strong>do</strong>s Pássaros (Runa Sieg). Seu<br />

Canto orienta<strong>do</strong>r permite aos Viryas Berserkr desenvolver neste Kairos as Estratégias<br />

Hiperbóreas que afirm<strong>em</strong> no mun<strong>do</strong> o Signo da Orig<strong>em</strong> e o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya. Os<br />

Siddhas de Agartha s<strong>em</strong>pre estão presentes, e suas táticas de guerra marcaram uma<br />

história que nos permite compreender o verbo <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Os Pontífices<br />

Máximos <strong>em</strong> suas ações de guerra ergueram Estratégias baseadas nas Vias Gnósticas<br />

Hiperbóreas, linguagens guerreiras, heróicas e viris que afirmam a Ética noológica <strong>do</strong><br />

CAVALEIRO e da DAMA HIPERBÓREA. O Virya Berserkr, com sua faculdade de<br />

anamnese e seu Valor infinito, t<strong>em</strong> o poder que lhe permite transladar-se aos Registros<br />

culturais históricos onde as arquiteturas portavam um significa<strong>do</strong> oculto, mágico, que se<br />

achava, por ex<strong>em</strong>plo, nas construções Megalíticas da Idade da Pedra ou <strong>do</strong> Bronze; ou<br />

histórias como a guerra de Tróia que nos leva a compreensão da Ética heróica que<br />

portavam os guerreiros espartanos e troianos da Idade Antiga.<br />

O virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo que desenvolveu sua faculdade de anamnese, t<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

suas mãos as armas para romper com os tapasignos culturais que se acham nestes<br />

registros históricos. O Guerreiro Sábio Hiperbóreo têm as capacidades gnósticas com as<br />

quais se pod<strong>em</strong> ver e compreender estas Estratégias Hiperbóreas.<br />

Estas qualidades noológicas se adquir<strong>em</strong> na Segunda Iniciação Hiperbórea, nela, o<br />

virya compreende o FIO RÚNICO com o qual se constro<strong>em</strong> estas duas grandes<br />

Estratégicas Hiperbóreas. O Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo pode viajar fisicamente ou<br />

noologicamente sobre os Registros culturais, e compreender a verdade que se acha<br />

disposta no segre<strong>do</strong> da Pedra Talhada, orig<strong>em</strong> da Arquitetura clássica, e na fabricação de<br />

Armas de Guerra, orig<strong>em</strong> das artes guerreiras. Nomeamos estes <strong>do</strong>is Registros históricos,<br />

porque eles modificaram para s<strong>em</strong>pre as realidades culturais e espirituais <strong>do</strong>s povos<br />

hiperbóreos das Estratégias <strong>do</strong> PACTO DE SANGUE.<br />

Estas duas artes, sustentadas pelo Signo da Orig<strong>em</strong>, mudariam para s<strong>em</strong>pre a<br />

História da Humanidade. Primeiro, as Raças Hiperbóreas resistiriam eternamente ante os<br />

povos <strong>do</strong> Pacto Cultural, e segun<strong>do</strong>, fazen<strong>do</strong> recupera<strong>do</strong> o Signo da Orig<strong>em</strong> e as runas,<br />

estas raças se manifestariam <strong>em</strong> toda a História através das Estratégias Hiperbóreas. As<br />

Éticas régias, aristocráticas <strong>do</strong>s povos das raças in<strong>do</strong>-germânicas ou in<strong>do</strong>-européias<br />

sustentaram durante toda a História a via gnóstica rúnica de OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA.<br />

99


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Estu<strong>do</strong> que analisamos profundamente no texto <strong>do</strong>s Livros de Cristal de Agartha, a<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea. Técnicas construtivas e bélicas que permitiram instruir aos viryas<br />

na arte da construção de Oppidum exteriores <strong>em</strong> forma de t<strong>em</strong>plos hiperbóreos, e táticas<br />

de guerra com as quais os guerreiros <strong>do</strong> Pacto de sangue conquistaram toda a Europa.<br />

A ÉTICA NOOLÓGICA restabelece a função régia, guerreira, e sua Pontônica, a<br />

construção de sist<strong>em</strong>as reais, Escadas Caracol, PONTES metafísicas que unificam os<br />

vínculos carismáticos entre os Guerreiros Sábios e os Deuses Leais através <strong>do</strong> Signo da<br />

Orig<strong>em</strong> e da Runa Hagal.<br />

A Runa Hagal confirma o Pacto de Sangue e Honra entre os viryas e os Deuses;<br />

com ela se manifesta a dupla Sieg, Escada Infinita, <strong>em</strong>anan<strong>do</strong> <strong>do</strong> raio VERDE de luz nãocriada<br />

a guerreira Runa Tyr. É neste Kairos Hiperbóreo onde os viryas escutam o chama<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>s Deuses, o Canto <strong>do</strong>s Siddhas Leais, e se ORIENTAM ESTRATEGICAMENTE À<br />

ORIGEM. Eles recitam sua proposta estratégica de libertação espiritual, nos instru<strong>em</strong>, nos<br />

orientam <strong>em</strong> sua Ética noológica, a qual nos transporta à Pontônica noológica da<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, à suas SETE VIAS GNÓSTICAS MAIS UMA DE LIBERTAÇÃO<br />

ESPIRITUAL. Neste Kairos, um conjunto de viryas carismaticamente orienta<strong>do</strong>s ouvirá o<br />

chama<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Deuses, poderão escutar suas Místicas e compreenderão a missão<br />

encomendada. Esta ação afirma o despertar ao despertar nos viryas, os quais receb<strong>em</strong><br />

<strong>do</strong>s Deuses (por seus méritos) a ciência das runas não-criadas. Neste Pacto de Honra e<br />

de Lealdade é quan<strong>do</strong> os Siddhas Leais entregam as runas aos viryas despertos,<br />

afirman<strong>do</strong> neste ato nesta Estratégia, o Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. A runa<br />

protetora ODAL (a ODAL se constrói com a dupla SIEG), a conduzente Runa Tyr (com a<br />

dupla TYR se constrói a HAGAL) e a orienta<strong>do</strong>ra Runa Gibur (a GIBUR deriva da<br />

SWÁSTICA), são as armas <strong>do</strong> Cavaleiro Tirodal (com elas se constrói Tirodinguiburr),<br />

poderes que são s<strong>em</strong>pre assinala<strong>do</strong>s aos viryas, Heróis de Pedra, que pretend<strong>em</strong> retornar<br />

à PÁTRIA, Orig<strong>em</strong> <strong>do</strong> seu Espírito Não-Cria<strong>do</strong>. O Ponthos noológico se plasma, se afirma,<br />

quan<strong>do</strong> o virya compreende o Signo da Orig<strong>em</strong> e a ação da runa não-criada HAGAL,<br />

ortogada pelos Siddhas leais aos viryas despertos. Esta runa confirma o pacto de Sangue<br />

e Honra que se estabelece entre os Homens de Pedra e os Deuses de Agartha.<br />

Os Viryas Berserkr neste Pacto receb<strong>em</strong> <strong>em</strong> suas mãos a Runa Tyr (runa da arte da<br />

guerra) e a Runa Odal (runa da arte lítica, <strong>do</strong> cerco estratégico), ciência <strong>do</strong>s viryas<br />

despertos, e a Runa Gibur (runa da orientação estratégica); com elas se constrói a runa<br />

conduzente TIRODINGUIBURR. Estas runas não-criadas, manejadas conscient<strong>em</strong>ente<br />

pelos viryas, Guerreiros Sábios Construtores, dentro de um Kairos Hiperbóreo, permit<strong>em</strong>lhes<br />

resolver o Mistério <strong>do</strong> LABIRINTO INTERIOR, ascenden<strong>do</strong> aos viryas à Primeira<br />

Iniciação. Com a S<strong>em</strong>ântica noológica e o poder da TIRODINGUIBURR são resolvi<strong>do</strong>s os<br />

enigmas <strong>do</strong> LABIRINTO EXTERIOR, seus caminhos de ilusão são destruí<strong>do</strong>s, resigna<strong>do</strong>s,<br />

e com eles, o SIGNO DA DOR, ação que permite ao Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo ser mais forte que<br />

a morte e a <strong>do</strong>r.<br />

Livre <strong>do</strong> Signo da Dor, o virya compreende o Signo da Orig<strong>em</strong> e a Runa Hagal, o<br />

mistério <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, vislumbra o engano edifica<strong>do</strong> na realidade de Maya,<br />

100


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

estrutura<strong>do</strong> na macroestrutura cultural <strong>do</strong> macrocosmo, no labirinto exterior. O Guerreiro<br />

Sábio Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo, <strong>em</strong> sua Primeira Iniciação vence o t<strong>em</strong>or, o me<strong>do</strong>, é Vontade<br />

absoluta, resolve seu labirinto interior, afirma <strong>em</strong> seu Eu Eterno o Espírito da Ética<br />

noológica, adquire a vontade e o valor para ascender à Segunda Iniciação Hiperbórea,<br />

para enfrentar o labirinto exterior.<br />

Na Segunda Iniciação, os viryas, resolven<strong>do</strong> os mistérios de Ariadna e de Jano, têm<br />

<strong>em</strong> suas mãos a ciência rúnica da ARTE LÍTICA com a qual pod<strong>em</strong> construir PRAÇAS<br />

LIBERADAS e afirmar um CENTRO CARISMÁTICO. Análogo a isto, sincronicamente <strong>em</strong><br />

seu interior, os viryas adquir<strong>em</strong> as capacidades gnósticas para a construção (sobre as<br />

bases <strong>do</strong> seu Eu verdadeiro) de uma ÉTICA NOOLÓGICA que substitui a Ética psicológica<br />

e sobre ela, constro<strong>em</strong> seu Oppidum interior ODAL. De tal maneira que a máxima ciência<br />

que inspiram os Siddhas Leais aos viryas despertos se instrui na arte de construção de<br />

Oppidum e Praças Liberadas, arte hiperbórea que permite reconstruir o PONTHOS<br />

NOOLÓGICO entre o não-cria<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha e o cerco infinito, espaço<br />

isola<strong>do</strong>, amuralha<strong>do</strong>, <strong>em</strong> uma Praça Liberada pelos Viryas Inicia<strong>do</strong>s Hiperbóreos. Desde<br />

suas Praças amuralhadas, os viryas cresceram historicamente no espaço vital e<br />

estabeleceram frentes de combate, retoman<strong>do</strong>, s<strong>em</strong>pre que o kairos se manifesta, a<br />

Guerra Essencial contra as forças obscuras <strong>do</strong> Kaly Yuga.<br />

Assim, sucessivamente na História, se foram manifestan<strong>do</strong> contextos históricos<br />

hiperbóreos, suas Éticas noológicas se plasmaram dentro de uma ação estratégica<br />

determinada pelos Siddhas de Agartha e seus Pontífices Máximos. Éticas guerreiras<br />

contidas na linguag<strong>em</strong> que propunha as runas não-criadas; elas e suas místicas<br />

desenvolveram histórias épicas heróicas que desencadearam brilhantes Kairos<br />

Hiperbóreos <strong>em</strong> toda a História. A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea sustenta que o direito a Segunda<br />

Iniciação Hiperbórea se ganha quan<strong>do</strong> se cria um CENTRO CARISMÁTICO, uma Praça<br />

Liberada e se desenvolve uma ação total de guerra contra os povos <strong>do</strong> Pacto Cultural.<br />

Estas Estratégias <strong>do</strong>s Viryas Berserkr, <strong>em</strong> cada contexto histórico que se desenvolveram<br />

nas sucessivas Estratégias ao longo da História, cada fenômeno cultural régio hiperbóreo<br />

se edificou sobre uma estrutura Ética política, social e cultural, cuja finalidade essencial foi<br />

eliminar de seus espaços e t<strong>em</strong>pos o Signo da Dor, afirman<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu lugar o Signo da<br />

Orig<strong>em</strong> e as Runas Eternas. Estratégias que guiaram aos Pontífices Máximos <strong>em</strong> suas<br />

ações de guerra, <strong>do</strong>tan<strong>do</strong>-lhes de máxima ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA com a qual<br />

contra-atacaram as táticas destrutivas <strong>do</strong>s povos <strong>do</strong> Pacto Cultural e da Sinarquia Mundial.<br />

Estas Estratégias, desde o início da Guerra Essencial, s<strong>em</strong>pre se atualizaram,<br />

concatenan<strong>do</strong> uma com a outra, e <strong>em</strong> cada história de libertação sobre a runa atuante se<br />

constrói, se plasma a seguinte, de tal maneira que desde a descida da primeira runa nãocriada,<br />

o Símbolo da Orig<strong>em</strong>, representa<strong>do</strong> na Swástica, a partir dela, <strong>em</strong>ergiu as trezes<br />

mais três runas eternas. Elas atuaram, implantaram <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os ESQUEMAS<br />

HISTÓRICOS ou sist<strong>em</strong>as reais culturais, <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os contextos históricos régios, épicos,<br />

heróicos, onde a Ética <strong>do</strong> Cavaleiro Aristocrático, guerreiro <strong>do</strong> Espírito, prevaleceu por<br />

sobre as morais monacais <strong>do</strong> Pacto Cultural. Desde o primeiro momento (tetrarque) <strong>em</strong><br />

que se originou a descida das Raças Hiperbóreas ao cria<strong>do</strong>, as runas s<strong>em</strong>pre atuaram,<br />

101


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

foram o FIO RÚNICO com o qual se teceu a trama <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> histórico que pode sustentar<br />

na História os Símbolos Eternos. Esta ação construtiva permitiu a descida <strong>do</strong> Senhor da<br />

Orientação Absoluta, o Galhar<strong>do</strong> Senhor da Guerra, Navutan. Com sua chegada se<br />

desencadeou o kairos <strong>do</strong>s nacionalismos <strong>do</strong> século XX e afirmou o mistério da Gnose<br />

Hiperbórea, segre<strong>do</strong> que foi revela<strong>do</strong> por Nimrod de Rosário nos Fundamentos da<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea. Análogo a esta situação histórica dentro <strong>do</strong> marco de ação de uma<br />

Estratégia PSICOSSOCIAL, exatamente igual acontece no Espírito <strong>do</strong> virya, <strong>em</strong> seu<br />

MICROCOSMO. Em cada descida de um Guerreiro Hiperbóreo ao mun<strong>do</strong> de Maya, a esta<br />

ord<strong>em</strong> criada, o virya vai incorporan<strong>do</strong> as RUNAS NÃO-CRIADAS EM SEU SER<br />

NOOLÓGICO. O Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo, neste Kairos atual instituí<strong>do</strong> pelos Siddhas de<br />

Agartha, t<strong>em</strong> <strong>em</strong> si mesmo A VISÃO das trezes mais três runas não-criadas; elas dev<strong>em</strong><br />

ser incorporadas <strong>em</strong> seu ser noológico. O guerreiro t<strong>em</strong> que ser, neste Kairos que anuncia<br />

o princípio <strong>do</strong> fim da História, como Wotan, ter a vontade, o valor e o arrojo para lançar-se<br />

à batalha e apoderar-se das runas não-criadas.<br />

Por isto, as Estratégias espirituais e culturais hiperbóreas no mun<strong>do</strong>, s<strong>em</strong>pre foram<br />

ganhan<strong>do</strong> espaço vital, porque <strong>em</strong> cada Estratégia Hiperbórea as runas se vão soman<strong>do</strong>,<br />

concatenan<strong>do</strong>, e com seu FIO RÚNICO se vai tecen<strong>do</strong> a TRAMA RÚNICA que ao longo da<br />

História permitiu ao virya compreender onde se encontra o inimigo e qu<strong>em</strong> são os<br />

representantes <strong>do</strong>s poderes obscuros <strong>do</strong> Kaly Yuga, que neste mun<strong>do</strong> tratam por to<strong>do</strong>s os<br />

meios possíveis de manter a humanidade inteira na <strong>do</strong>r, na miséria, na pobreza e na<br />

ignorância.<br />

O poder destas Estratégias <strong>do</strong>s Siddhas Leais foi crescen<strong>do</strong> sist<strong>em</strong>aticamente nesta<br />

História. Por ex<strong>em</strong>plo, v<strong>em</strong>os que desde o início da História, as runas estiveram presentes,<br />

sejam como ciência Hiperbórea de Libertação Espiritual ou como linguagens referentes,<br />

guias espirituais estrutura<strong>do</strong>s nas sete vias gnósticas. Linguagens culturais que <strong>em</strong> seus<br />

contextos se manifestou a trama rúnica <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, os Símbolos Eternos que<br />

permitiram retomar ao virya a orientação estratégica. Estas linguagens Hiperbóreas,<br />

estruturadas nas sete artes ou vias de libertação, permit<strong>em</strong> encurtar as distâncias entre o<br />

virya e a Orig<strong>em</strong>, cercá-lo estrategicamente, situá-lo, aproximá-lo a um kairos no qual é<br />

possível compreender o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e ascender à sua libertação espiritual.<br />

As runas não-criadas desde a primeira Estratégia Hiperbórea estiveram presentes,<br />

elas guiaram a ação de guerra <strong>do</strong>s Cro-magnons e <strong>do</strong>s povos <strong>do</strong> Pacto de Honra com os<br />

Atlantes Brancos. No princípio, o fio rúnico <strong>do</strong> kairos foi a MARCHA, uma busca, um<br />

movimento estratégico; posteriormente se afirmaram no mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, amplian<strong>do</strong><br />

seu raio de ação de guerra. O fio rúnico foi tecen<strong>do</strong> uma trama rúnica, nesta trama se<br />

plasmaram as runas <strong>em</strong> Estratégias que permitiram a construção de CIDADES<br />

AMURALHADAS; logo se transformaram estas tramas no teci<strong>do</strong> rúnico que permitiram a<br />

construção de poderosas CIDADES-ESTADOS, poderosos reinos guerreiros, onde a Ética<br />

noológica era épica, heróica, régia e aristocrática. À medida que a guerra se fazia mais<br />

sangrenta, o poder das runas ia se entrelaçan<strong>do</strong>, e o fio rúnico foi tecen<strong>do</strong> tramas que se<br />

ligaram entre si <strong>em</strong> um <strong>em</strong>aranha<strong>do</strong> rúnico; suas uniões constituíram o teci<strong>do</strong> rúnico que<br />

hoje portam <strong>em</strong> suas investiduras os Símbolos Eternos e as sete vias gnósticas<br />

102


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

hiperbóreas mais uma de libertação espiritual. Este teci<strong>do</strong> rúnico realiza<strong>do</strong> pelos Siddhas<br />

de Agartha com as runas não-criadas, afirmou as Estratégias guerreiras que foram<br />

abarcan<strong>do</strong> estrategicamente, à medida que a guerra se fazia mais sangrenta, um maior<br />

espaço vital, e a MARCHA se converteu <strong>em</strong> CIDADES AMURALHADAS, e estas<br />

CIDADES <strong>em</strong> ESTADOS, logo <strong>em</strong> REINOS, chegan<strong>do</strong> a máxima construção com os<br />

IMPÉRIOS HIPERBÓREOS.<br />

A máxima manifestação desta Estratégia foi a ROMA IMPERIAL na Idade Antiga. Na<br />

Idade Média, se restabelece com o SACRO IMPÉRIO ROMANO-GERMÂNICO no<br />

ocidente e o Império de GENGIS KHAN OU MONGOL no Oriente. Assim sucessivamente,<br />

o fio rúnico se foi tecen<strong>do</strong> até chegar à idade Moderna e Cont<strong>em</strong>porânea aos ESTADOS<br />

NACIONAIS e aos NACIONALISMOS HIPERBÓREOS.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea define: o virya ascende a um Kairos Iniciático quan<strong>do</strong> seu<br />

mo<strong>do</strong> de vida se rege pela VIA ESTRATÉGICA e pela ÉTICA NOOLÓGICA, isto afirma <strong>em</strong><br />

sua conduta a Ética régia <strong>do</strong> Cavaleiro Aristocrático, <strong>do</strong> CAVALEIRO TIRODAL<br />

HIPERBÓREO. Com estas condições, si cumpridas internamente, os Cavaleiros Tirodal<br />

ascenderão à Ciência noológica da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, ciência que lhe permite<br />

construir Praças Liberadas, Castrum, no marco da Guerra Essencial. Esta ação exterior<br />

afirma no hom<strong>em</strong> seu OPPIDUM INTERIOR e a compreensão <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>. O virya<br />

desde seu Oppidum, revesti<strong>do</strong> como Cavaleiro Tirodal, compreende o Símbolo da Orig<strong>em</strong><br />

e adquire a vontade e o valor para resignar o Signo da Dor, MATAR A MALDITA ILUSÃO<br />

DO LABIRINTO. Sua ferramenta é a GRAÇA LUFICÉRICA, poder que ingressa no virya<br />

quan<strong>do</strong> se situa no EU INFINITO, na Verdade absoluta de si mesmo. Ele sente <strong>em</strong> seu<br />

sangue o FOGO FRIO que <strong>em</strong>ana <strong>do</strong> VRIL, com o qual esfria, converte <strong>em</strong> pedra (gelo)<br />

seu coração. O virya Hom<strong>em</strong> de Pedra propicia sua própria Guerra Essencial contra seu<br />

inimigo interior, sua alma, seu ser condiciona<strong>do</strong>, a VOX <strong>do</strong> UNO dentro <strong>do</strong> microcosmo, e<br />

o inimigo <strong>do</strong> labirinto exterior, o macrocosmo. Se o virya t<strong>em</strong> Ética noológica, se t<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

seu Espírito vontade, senti<strong>do</strong> de sacrifício, a capacidade para suportar a maior das <strong>do</strong>res,<br />

a força para <strong>do</strong>brar seus desígnios, poderá sair das piores adversidades e derrotar sua<br />

alma, <strong>do</strong>brar os limites ontológicos de seu microcosmo. O virya desperto se possui estas<br />

qualidades noológicas, têm Espírito, um Eu Eterno e o poder para triunfar, para ascender<br />

ao KAIROS INICIÁTICO QUE O TRANSMUTARÁ EM SIDDHA BERSERKR.<br />

Agora, o que se entende por Ética noológica a partir da perspectiva <strong>do</strong> Yoga<br />

Hiperbóreo?<br />

Indubitavelmente, quan<strong>do</strong> estudamos a S<strong>em</strong>ântica noológica para poder<br />

compreender desde o sujeito consciente a S<strong>em</strong>iótica que está construída sobre a<br />

morfologia arquetípica de uma runa, dev<strong>em</strong>os apelar a Sintaxe lógica. T<strong>em</strong>a que estuda e<br />

desenvolve NIMROD de ROSÁRIO no TOMO VII “TIRODINGUIBURR: O SÓMBOLO<br />

SAGRADO DO VIRYA”, e que t<strong>em</strong> continuidade no trata<strong>do</strong> DOS LIVROS DE CRISTAL DE<br />

AGARTHA, especificamente no t<strong>em</strong>a que estamos desenvolven<strong>do</strong>, o YOGA<br />

HIPERBÓREO. Esta postura racional <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong> jamais lhe permite INFERIR<br />

NOOLÓGICAMENTE sua RUNA, simplesmente porque seu EU não t<strong>em</strong> a SUFICIENTE<br />

103


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

PUREZA ESPIRITUAL ao estar seu sujeito anímico CONTAMINADO pela ÉTICA<br />

PSICOLÓGICA, de tal maneira que a razão ainda participa da cálida vida burguesa que o<br />

aquece cotidianamente seu angustia<strong>do</strong> coração.<br />

Por isto, a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: os guerreiros têm o direito a compreender<br />

as runas não-criadas, seja com a S<strong>em</strong>ântica noológica Hiperbórea, o verbo sábio <strong>do</strong>s<br />

Viryas Berserkr ou, seja através da práxis da Pontônica noológica e sua ciência: o YOGA<br />

RÚNICO HIPERBÓREO.<br />

A este direito eterno se ascende se participam da ÉTICA NOOLÓGICA, se esta<br />

prevalece no interior <strong>do</strong> virya desperto, <strong>em</strong> seu ser, sobre a Ética psicológica.<br />

A ÉTICA NOOLÓGICA está sustentada pela VONTADE ABSOLUTA <strong>do</strong> EU<br />

VERDADEIRO, se desenvolve quan<strong>do</strong> o virya ingressa à Runa Odal, quer dizer, provém,<br />

<strong>em</strong>ana da Runa Odal (arquêmona ODAL); mas o VALOR INFINITO é a maior qualidade<br />

noológica, somente se adquire na Segunda Iniciação Hiperbórea. O Valor infinito provém<br />

das runas SIEG e TYR, e ao ser<strong>em</strong> runas não-criadas que participam <strong>do</strong> NÃO-CRIADO,<br />

provém o Valor infinito <strong>do</strong> NÃO-CRIADO, <strong>do</strong> INFINITO, não participa esta qualidade <strong>do</strong> Eu<br />

verdadeiro, se não que <strong>do</strong> EU INFINITO. De tal maneira, que somente o virya situa<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />

seu EU INFINITO incorpora <strong>em</strong> seu sangue a maior qualidade noológica que se<br />

desencadeia sobre o Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo, o VALOR INFINITO. Aqui subjaz o maior<br />

mistério, o VALOR INFINITO ingressa no sangue quan<strong>do</strong> se incorporam as verdades nãocriadas<br />

das runas não-criadas TYR e SIEG, com as quais o Cavaleiro Tirodal sente<br />

<strong>em</strong>ergir <strong>em</strong> seu sangue um poder proveniente deste Valor infinito, força noológica que a<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea denomina VRIL. Este poder é parte <strong>do</strong> EU INFINITO e reveste ao<br />

Guerreiro Sábio com a COURAÇA VRIL, armadura que portavam os guerreiros na<br />

Atlântida, que lhe ortoga o maior VALOR HERÓICO. A energia Vril provém <strong>do</strong> NÃO-<br />

CRIADO, <strong>do</strong> EU INFINITO (análogo a esfera EHRE) <strong>do</strong> VIRYA DESPERTO; é uma força<br />

noológica com a qual se destrói o me<strong>do</strong>, o t<strong>em</strong>or, e ortoga o poder às ENERGIAS VITAIS<br />

E PSÍQUICAS para poder executar DANÇAR AS RUNAS NOOLÓGICAS, técnicas<br />

contidas na ciência iniciática <strong>do</strong> YOGA MARCIAL HIPERBÓREO com as quais o virya é<br />

um Guerreiro <strong>do</strong> Eterno.<br />

Esta ciência noológica ortoga o poder ao virya da Couraça Vril e lhe dá o <strong>do</strong>mínio<br />

da espada de Wotan e o tridente de Netuno (armas não-criadas), poder com o qual o Eu<br />

rompe a estrutura <strong>do</strong> sujeito cultural e consciente, a divide <strong>em</strong> duas, abrin<strong>do</strong> uma abertura<br />

por onde penetra o Raio de Vênus, luz não-criada que ilumina, esclarece a esfera de<br />

sombra <strong>do</strong> virya, o inconsciente. O VRIL aporta uma energia à força volitiva denominada<br />

VALOR. Pod<strong>em</strong>os afirmar que o que é <strong>do</strong> VRIL É DO VALOR, e o que é <strong>do</strong> VALOR É DO<br />

VRIL. O VRIL afirma o VALOR, desencadeia no virya desperto um poder que o ingressa ao<br />

Oppidum interior Odal e arma ao Cavaleiro Tirodal, o transmuta <strong>em</strong> guerreiro sábio livre <strong>do</strong><br />

me<strong>do</strong> e <strong>do</strong> t<strong>em</strong>or, próprio <strong>do</strong> Eu psicológico. O guerreiro com estas armas não-criadas<br />

pode <strong>em</strong>preender o caminho à Segunda Iniciação Hiperbórea, iniciação que <strong>em</strong> forma<br />

particular permite-lhe manejar conscient<strong>em</strong>ente as estruturas <strong>do</strong> microcosmo, <strong>do</strong> sujeito<br />

consciente, <strong>do</strong>minar a serpente; analogamente, junto a seus camaradas (iguais),<br />

104


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

desencadear uma ofensiva contra as estruturas <strong>do</strong> macrocosmo, contra o poder das forças<br />

obscuras <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo (o sujeito consciente no microcosmo é análogo ao Aspecto<br />

Consciência ou Poder <strong>do</strong> macrocosmo).<br />

OS SIDDHAS DE AGARTHA propõ<strong>em</strong>: o virya deve adquirir EXCELÊNCIA<br />

NOOLÓGICA, para isto deve estar disciplina<strong>do</strong>, descontamina<strong>do</strong> <strong>do</strong>s agrega<strong>do</strong>s<br />

psicológicos, livre de seus sujeitos anímicos, e o <strong>do</strong>mínio destas estruturas arquetípicas<br />

nos permitirá, na reversão gnóstica, apoderarmos <strong>do</strong> microcosmo. O virya, com seu EU<br />

cerca<strong>do</strong> e <strong>em</strong> pleno <strong>do</strong>mínio de suas energias vitais, psíquicas e astrais, é um Guerreiro<br />

Sábio, vence o Signo da Dor e se afirma no Signo da Orig<strong>em</strong>. Em conjunção carismática e<br />

sincrônica com os viryas que coincid<strong>em</strong> com o CENTRO CARISMÁTICO (MUNDO REAL<br />

que afirmam neste Kairos os Siddhas de Agartha) neste KAIROS, <strong>em</strong>preenderão as ações<br />

de guerra pertinentes que lhes permitam pôr um limite às forças sinistras <strong>do</strong> Kaly Yuga.<br />

É importante compreender que se o virya não coincide com o CENTRO<br />

CARISMÁTICO <strong>do</strong> Kairos Iniciático, perderá orientação estratégica e deixará de divisar as<br />

runas não-criadas, com o qual não perceberá a Praça Liberada; a razão disto, é o me<strong>do</strong> e<br />

o t<strong>em</strong>or, significa isto, estar CONTAMINADO pela ILUSÃO <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> da DOR.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: a razão pela qual um virya não coincide com o<br />

Centro Carismático <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, baseia-se na confusão<br />

estratégica que padece seu Eu perdi<strong>do</strong>, extravia<strong>do</strong> nos conteú<strong>do</strong>s anímicos <strong>do</strong><br />

sujeito consciente. Sua falta de valor se deve a perda de sua pureza espiritual, o qual<br />

o a<strong>do</strong>rmece nos encantos de Cirse, no “paraíso terreno”, distancian<strong>do</strong> ao Eu<br />

verdadeiro da VISÃO <strong>do</strong> SELBST e s<strong>em</strong> o Selbst, o Virya não possui o VRIL, não<br />

sente o OLHAR, o CANTO, o CLA-MORT que desde a ORIGEM lhe reclama o EU<br />

INFINITO.<br />

Por mais que se que se possua a ciência hiperbórea, o hom<strong>em</strong> fora <strong>do</strong> KAIROS<br />

resta sozinho, e com o t<strong>em</strong>po, ce<strong>do</strong> ou tarde (se não é um Virya Berserkr) será preso pela<br />

Consciência imanente <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo. A diacronia <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po<br />

transcendente, seu fluir na consciência <strong>do</strong> virya, dissolverá seu cerco Odal, e será<br />

captura<strong>do</strong> pela espiral de um labirinto cultural, será fagocita<strong>do</strong> pelos Arquétipos culturais<br />

da superestrutura cultural macrocósmica. O VIRYA, POR MAIS ESFORÇO VOLITIVO<br />

QUE REALIZE, SE ESTRUTURARÁ NAS ÉTICAS PSICOLÓGICAS LÚDICAS OU<br />

SACRALIZANTES, PELO COLETIVO, SEU TENDÃO DE AQUILES (SEGREDO DO<br />

ÂNGULO RETO) SERÁ ATRAVESSADO PELA FLECHA DO CUPIDO, DA DOR/AMOR<br />

QUE O AFIRMARÁ NOVAMENTE AO MUNDO, À VIDA CÁLIDA.<br />

Se não t<strong>em</strong> seu Eu situa<strong>do</strong> no Eu Infinito e no Selbst, não sentirá no<br />

SANGUE O VRIL, será novamente vítima <strong>do</strong> veneno da serpente ou da fome<br />

<strong>do</strong> Dragão.<br />

Esta é uma realidade, o hom<strong>em</strong> deve vincular-se carismaticamente com seus<br />

camaradas, sozinho dificilmente resistirá. Ele deve afirmar-se no KAIROS <strong>em</strong> seu Centro<br />

Carismático, se não suas colunas cairão, se desmoronarão. Os limites protetores <strong>do</strong> cerco<br />

105


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ODAL deverão ser fortaleci<strong>do</strong>s, o virya dentro <strong>do</strong> Kairos ganhará fortaleza, orientação<br />

estratégica, ela lhe permitirá encurtar as distâncias que o separam da ORIGEM. Se ele fica<br />

atrasa<strong>do</strong> estrategicamente por falta de orientação, seu cerco amuralha<strong>do</strong> perderá o<br />

senti<strong>do</strong> retilíneo, verticalidade e suas quatro colunas cairão; portanto, os vértices <strong>do</strong>s<br />

ângulos retos perderão angularidade cain<strong>do</strong> no curvilíneo, no símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú: A<br />

ESPIRAL. A Runa Odal perderá sua arquitetura noológica e o virya perderá a visão <strong>do</strong><br />

Ângulo Reto, seu cerco ODAL se transformará novamente <strong>em</strong> um quadra<strong>do</strong>, cairá na<br />

quadrangularidade de sua esfera de sombra, será o Eu toma<strong>do</strong> novamente pelos<br />

Arquétipos <strong>do</strong> sujeito consciente. Sobre os limites retilíneos de seu cerco ODAL se irão<br />

edifican<strong>do</strong>, elevan<strong>do</strong> os sist<strong>em</strong>as reais culturais que irão lentamente minan<strong>do</strong> sua Muralha<br />

Estratégica, afirman<strong>do</strong> os símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pasú; a runa perderá sua conformação<br />

noológica e se deformará, virará uma ESPIRAL. A Ética noológica afirma e confirma a<br />

Runa Odal e o cerco TIRODAL, quan<strong>do</strong> o guerreiro desafia e estabelece uma hostilidade<br />

essencial aos D<strong>em</strong>ônios da Matéria, e os enfrenta <strong>em</strong> uma guerra s<strong>em</strong> quartel, a morte,<br />

onde o virya deve dar tu<strong>do</strong>, inclusive sua vida, porque está <strong>em</strong> jogo sua eternidade, sua<br />

libertação e a de seus camaradas.<br />

Os SIDDHAS DE AGARTHA incrustam as runas não-criadas nas artes maiores<br />

quan<strong>do</strong> as mesmas se manifestam <strong>em</strong> um Kairos Iniciático, esta ação de guerra foi<br />

geran<strong>do</strong> fenômenos culturais que têm o poder de atuar contra as estruturas <strong>do</strong> pacto<br />

Cultural e <strong>do</strong> Kaly Yuga. O virya desperto pode distinguir na Arquitetura, na Política ou na<br />

arte da Guerra estes símbolos eternos hiperbóreos. Ver estas estruturas livres das<br />

pr<strong>em</strong>issas culturais <strong>do</strong> Eu psicológico, nos permite por indução noológica compreender,<br />

com o Eu verdadeiro, que <strong>em</strong> sua estética ou Ética brilha o Signo da Orig<strong>em</strong>, poder que<br />

t<strong>em</strong> a faculdade orienta<strong>do</strong>ra. Sabe<strong>do</strong>ria que potencializa no inconsciente coletivo da raça<br />

ou nação, <strong>em</strong> sua cultura particular, os signos e os símbolos eternos hiperbóreos. Signos<br />

que permit<strong>em</strong> ao virya dar-se conta, despertar ao despertar, conhecer o Signo da Dor e<br />

saber como liberá-lo para desraigá-lo definitivamente <strong>do</strong> SANGUE e <strong>do</strong> SOLO, de seu<br />

POVO, de sua NAÇÃO, de sua PÁTRIA.<br />

Assim como na Primeira Iniciação ele descobre a orig<strong>em</strong> de seu Espírito Não-<br />

Cria<strong>do</strong>, e compreende que ele não provém desta evolução grotesca, que ele não é esse<br />

primata pitecantropos, esse hominídeo evoluí<strong>do</strong>, se não que é um Espírito Eterno <strong>em</strong> um<br />

microcosmo, assim na Segunda Iniciação ele deverá compreender que ele não está só, ele<br />

é parte de uma Estratégia de libertação psicossocial, de uma raça de Espíritos<br />

Hiperbóreos que desceram ao mun<strong>do</strong> como HOMENS DE PEDRA, para colocar fim ao<br />

Signo da Dor e combater aos Siddhas Trai<strong>do</strong>res ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha na<br />

Batalha Final.<br />

Na Segunda Iniciação, ele t<strong>em</strong> o valor para despertar ao despertar, reconhece as<br />

guerras que desde o início travaram no mun<strong>do</strong> seus camaradas de Agartha. Guerra da que<br />

ele é agora parte, que reconhece que está dentro e que se desencadeia fora, representada<br />

fora pela Estratégia que desenvolveram nas artes maiores hiperbóreas, artes que lhe<br />

abr<strong>em</strong> o inconsciente, lhe permit<strong>em</strong> RECORDAR A ORIGEM ETERNA DE SEU ESPÍRITO<br />

NÃO-CRIADO.<br />

106


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL, fundada por seu PONTÍFICE MÁXIMO<br />

NIMROD DE ROSÁRIO, hoje DE AMÉRICA E ESPANHA, propõe neste novo KAIROS<br />

anuncia<strong>do</strong> pelos Siddhas de Agartha e pelo nosso camarada, sustentar até a morte a luta<br />

contra a Sinarquia Mundial e as sinistras forças <strong>do</strong> KALY YUGA. A mesma se vivencia<br />

internamente quan<strong>do</strong> a Mística <strong>do</strong> Paráclito, fixa pela VIRGEM DE AGARTHA, toca nosso<br />

EU verdadeiro, nos comove e nos guia ao Espírito Eterno, à Verdade absoluta de si<br />

mesmo e a verdade não-criada da realidade infinita. O virya sob a Mística <strong>do</strong> Paráclito,<br />

protegi<strong>do</strong> pelo poder da Runa Odal, se investe de cavaleiro Tirodal, e t<strong>em</strong> a<br />

responsabilidade de prosseguir com a Estratégia de guerra iniciada desde o princípio da<br />

História. Kairos Iniciático que agora está nas mãos estratégicas <strong>do</strong>s Viryas Berserkr de<br />

toda AMÉRICA E ESPANHA, e que depende <strong>do</strong> valor que <strong>em</strong> seu Espírito tenham os<br />

camaradas de to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>.<br />

O VIRYA DESPERTO PODE, PELA GRAÇA ETERNA DE SUA VONTADE<br />

INFINITA, FAZER PROPÍCIA DENTRO DE SI MESMO A GALHARDA ÉTICA<br />

NOOLÓGICA. A PARTIR DELA, CONSTRUIR SEU OPPIDUM INTERIOR E PARTICIPAR<br />

JUNTO COM SEUS CAMARADAS NESTE KAIROS, NA CONSTRUÇÃO DE PRAÇAS<br />

LIBERADAS.<br />

A ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL DE AMÉRICA E ESPANHA TEM O<br />

COMPROMISSO DE LEVAR A CABO ESTA MISSÃO, E NELA ESTÁ A VITÓRIA DESTE<br />

KAIROS DE HONRA.<br />

OS VIRYAS NOVOS DE AMÉRICA E ESPANHA, HOMENS DE PEDRA, DE<br />

VONTADE DE FOGO E CORAÇÃO DE GELO, DEVEM CONCRETIZAR ESTE OBJETIVO<br />

TRANSCENDENTAL PARA A ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA DE TODOS OS<br />

CAMARADAS DO MUNDO.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA NESTE KAIROS ORTOGA AOS GUERREIROS<br />

SÁBIOS O YOGA HIPERBÓREO, CIÊNCIA DOS SIDDHAS DE AGARTHA. ARTE<br />

TRANSCENDENTE QUE PERMITE AO VIRYA PLASMAR AS RUNAS NÃO-CRIADAS<br />

SOBRE SUA ÉTICA NOOLÓGICA. ARTE INICIÁTICA QUE TRANSMUTA AO VIRYA<br />

DESPERTO EM UM GUERREIRO BERSERKR, SITUANDO-O ESTRATEGICAMENTE NA<br />

REVERSÃO GNÓSTICA, ANTE A POSSIBILIDADE REAL DE TRANSMUTAR SEU<br />

CORPO EM MATÉRIA VRAJA.<br />

O YOGA HIPERBÓREO afirma: a Ética noológica está construída sobre a Honra e a<br />

Lealdade <strong>do</strong> virya, ele deve traduzir estes nobres conceitos sobre si mesmo, <strong>em</strong><br />

VONTADE e VALOR, qualidades que se necessita para ajustar-se estritamente às normas<br />

Éticas que se exig<strong>em</strong> para alcançar a EXCELÊNCIA NOOLÓGICA no <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> Yoga<br />

Hiperbóreo. Esta Arte Rúnica Hiperbórea afirma: unicamente os viryas que t<strong>em</strong> a suficiente<br />

DISCIPLINA, que realiz<strong>em</strong> o melhor ESFORÇO e possuam a maior DUREZA, poderão<br />

alcançar a VONTADE e o VALOR que são imprescindíveis para chegar à VITÓRIA.<br />

107


A Segunda Iniciação se concretiza quan<strong>do</strong> o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo<br />

transmuta sua VONTADE ABSOLUTA <strong>em</strong> puro VALOR INFINITO, o vir virya<br />

DESPERTA AO DESPERTAR.<br />

A REVERSÃO GNÓSTICA DO VIRYA BERSERKR<br />

A reversão gnóstica é a reintegração <strong>do</strong> virya ao seu Espírito Eterno, regresso a seu<br />

ser noológico, ciência de libertação que o transmuta <strong>em</strong> um Espírito Espírito-esfera, esfera, <strong>em</strong> um Siddha<br />

Berserkr. Na reversão gnóstica <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo, o guerreiro afirma<strong>do</strong> no Eu Infinito<br />

retorna sobre si mesmo e corta a cabeça da serpente e <strong>do</strong> Dragão.<br />

O virya caça<strong>do</strong>r de serpentes se converte <strong>em</strong> um Deus caça<strong>do</strong>r de<br />

Dragões.<br />

A REVERSÃO GNÓSTICA HIPERBÓREA é a máxima ciência <strong>do</strong> Yoga Ocidental.<br />

Estudar<strong>em</strong>os tecnicamente sua ação estratégica, com esta ciência de libertação se<br />

alcança a liberdade total <strong>do</strong> Espírito Eterno aprisiona<strong>do</strong> à ord<strong>em</strong> material.<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

108


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Quan<strong>do</strong> se executa tal ação iniciática? O que desencadeia e permite a reversão<br />

gnóstica?<br />

Resposta: esta ação iniciática se desencadeia quan<strong>do</strong> o virya se situa na Segunda<br />

Iniciação Gnóstica Hiperbórea, quer dizer, o virya deve ter recebi<strong>do</strong> sua Primeira Iniciação<br />

Hiperbórea e marcha decididamente <strong>em</strong> busca de sua Segunda Iniciação. Esta ação o<br />

situa ante a possibilidade de gerar a reversão gnóstica. Mas dev<strong>em</strong>os esclarecer que tal<br />

ação de guerra é totalmente estratégica, se realiza quan<strong>do</strong> o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo<br />

decide combater com to<strong>do</strong> seu poder as tenebrosas forças <strong>do</strong> Kaly Yuga e sua Sinarquia<br />

Universal. Pod<strong>em</strong>os afirmar que a reversão gnóstica é uma ação que se desencadeia<br />

durante a Segunda Iniciação Hiperbórea, é uma Estratégia que o virya pode optar nesta<br />

instância iniciática.<br />

O Eu verdadeiro se orienta com a sagrada TIRODINGUIBURR no labirinto interior,<br />

ingressa com a Estratégia <strong>do</strong> CERCO e o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> ÂNGULO RETO à sua<br />

ARQUÊMONA ODAL, e incorpora <strong>em</strong> seu sangue os êxtases rúnicos das trezes runas<br />

arquetípicas. O virya se situa <strong>em</strong> seu Eu verdadeiro e se afirma <strong>em</strong> sua coluna no PONTO<br />

TAU de sua arquêmona ODAL, afirma<strong>do</strong> nesta coluna noológica se arma CAVALEIRO<br />

TIRODAL, recebe a Primeira Iniciação Hiperbórea. Dentro de seu cerco ODAL, se isola<br />

das estruturas de seus sujeitos anímicos de seu microcosmo, visualiza as runas nãocriadas<br />

HAGAL, TYR e SIEG, compreende a sagrada SWÁSTICA e o SIGNO DA<br />

ORIGEM. O Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo está desperto, seu coração de gelo e seu sangue de<br />

fogo sent<strong>em</strong> o poder, as forças gnósticas provenientes das runas não-criadas, o VRIL, o<br />

FUROR BERSERKR, um VALOR INFINITO, ingressam <strong>em</strong> seu sangue e o <strong>do</strong>tam <strong>do</strong><br />

maior poder, de ser um Virya Berserkr. O Vril é a fúria germânica, pretoriana, que o leva à<br />

busca <strong>do</strong> labirinto exterior, arma<strong>do</strong> com o escu<strong>do</strong> de Atenas, a espada de Wotan e o<br />

tridente de Netuno, ingressa ao labirinto exterior para dar morte aos inimigos que evitam<br />

sua libertação; encontra o caminho (o monarque <strong>do</strong> tetrarque), a via conduzente que lhe<br />

permite transitar arma<strong>do</strong> como Cavaleiro Tirodal ao labirinto exterior. Nesta ação de guerra<br />

total consegue despertar ao despertar, se vincula carismaticamente com seu Eu Infinito<br />

e o Selbst, concretiza sua ação de guerra e consegue a eternidade <strong>do</strong> Eu no Infinito.<br />

O Virya Berserkr situa<strong>do</strong> no Selbst é Valor infinito, livre <strong>do</strong> labirinto visualiza a<br />

Orig<strong>em</strong>, sente o chama<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, sabe que o único verdadeiramente<br />

REAL para o virya é o mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> Espírito, a Orig<strong>em</strong>. Mas nesta situação, o virya deve<br />

decidir se opta por sua libertação definitiva na Orig<strong>em</strong>, ou assume a responsabilidade de<br />

lutar neste mun<strong>do</strong> pela libertação de seus camaradas, missão que desencadeia a máxima<br />

HONRA. O virya com seu Eu afirma<strong>do</strong> no INFINITO, olhan<strong>do</strong> a ORIGEM, para retornar<br />

afirman<strong>do</strong> sua reversão gnóstica com o poder das runas não-criadas, deve ingressar<br />

novamente (descer sobre sua esfera de sombra) a um MONARQUE LABRELIX para poder<br />

desintegrar a quadrangularidade ôntica de sua esfera de sombra. Deverá tomar uma<br />

decisão noológica: libertar-se ou gerar a REVERSÃO GNÓSTICA. Os Siddhas de Agartha<br />

aceitarão sua decisão de libertar-se e ser parte <strong>do</strong> exército furioso de Wotan, esperan<strong>do</strong><br />

<strong>em</strong> Agartha o fim da História, ou de retornar e produzir a reversão gnóstica, ciência com a<br />

qual ele se apoderará definitivamente das estruturas de seu microcosmo e poderá lutar<br />

109


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

com to<strong>do</strong> seu poder pela libertação de seus camaradas. Se o virya decide esta ação de<br />

guerra é heroísmo puro, e até seus camaradas desde a Orig<strong>em</strong> lhe rend<strong>em</strong> honras a<br />

seu puro valor.<br />

O virya Cavaleiro Tirodal, decidi<strong>do</strong> por esta ação de guerra, vai à busca de sua<br />

reversão gnóstica, guerra que <strong>em</strong>preende primeiro contra si mesmo, contra a serpente e<br />

logo contra o Dragão. Situa<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu Eu infinito, decidirá gerar a reversão gnóstica,<br />

ciência hiperbórea que lhe permite transmutar seu corpo <strong>em</strong> matéria VRAJA, apoderar-se<br />

definitivamente da imortalidade <strong>do</strong> microcosmo, transmutar com o VRIL sua matéria <strong>em</strong><br />

VRAJA. Ele ganhou a eternidade <strong>do</strong> EU, pode ingressar nela, mas mediante a<br />

REVERSÃO GNÓSTICA ingressará com a imortalidade <strong>do</strong> microcosmo. A REVERSÃO<br />

GNÓSTICA é o poder que desencadeia o virya sobre si mesmo quan<strong>do</strong> decide agir contra<br />

os inimigos da liberdade <strong>do</strong> Espírito, os amos <strong>do</strong> labirinto, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res; Estratégia<br />

necessária para resistir fisicamente aos ataques desencadearão contra o Cavaleiro Tirodal<br />

os inimigos arma<strong>do</strong>s no labirinto. A técnica gnóstica, sua prática, consiste <strong>em</strong> uma ação<br />

resigna<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s centros ônticos ou chakras <strong>do</strong> microcosmo, resignação total <strong>do</strong> desígnio<br />

serpente e o desígnio caracol. Indubitavelmente, esta ação se pode executar quan<strong>do</strong> o<br />

virya isolou o Eu, e compreende noologicamente que pode apoderar-se de seu<br />

microcosmo, ascender fisicamente à ORIGEM; situação que o transmuta <strong>em</strong> um Siddha<br />

Berserkr. A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: na Primeira Iniciação, o virya, com a Runa Gibur,<br />

dissolve a ilusão de seu labirinto interior, ingressa a ser cerco ODAL. Seu Eu verdadeiro,<br />

Vontade absoluta, estrategicamente situa<strong>do</strong> <strong>em</strong> um espaço-t<strong>em</strong>po interior (castelo<br />

amuralha<strong>do</strong>), está livre das ingerências arquetípicas <strong>do</strong> sujeito consciente. Nesta ação o<br />

virya, por sua Graça Luciférica, resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto interior e entende a<br />

mentira estruturada no labirinto exterior, visualiza o inimigo físico e metafísico <strong>do</strong> Espírito<br />

incrusta<strong>do</strong>s na realidade <strong>do</strong> labirinto (esfera de luz macrocósmica, superestrutura cultural<br />

macrocósmica), nos caminhos de Maya, representa<strong>do</strong>s pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res e a<br />

Sinarquia Universal. Esta realidade é a distância que deverá percorrer, atravessar; ela está<br />

representada no LABIRINTO EXTERIOR, e nos inimigos arma<strong>do</strong>s por detrás <strong>do</strong> mesmo,<br />

os Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Eles são desmascara<strong>do</strong>s, o virya, desperta ao despertar,<br />

compreende qu<strong>em</strong> são seus inimigos e a qu<strong>em</strong> deverá enfrentar na BATALHA FINAL.<br />

Estrategicamente o virya guia<strong>do</strong> pelo Canto <strong>do</strong>s Siddhas, cria uma ponte metafísica<br />

(sist<strong>em</strong>a real, Escada Caracol e Escada Infinita) com o qual percorre o labirinto exterior<br />

(desenvolvimento que explicar<strong>em</strong>os detalhadamente no próximo capítulo), evitan<strong>do</strong> com<br />

as técnicas secretas das runas não-criadas o enfrentamento com o labirinto e seus<br />

inimigos, e concretiza a unificação de seu Espírito no Selbst, recebe a Segunda Iniciação<br />

Hiperbórea, é arma<strong>do</strong> no Selbst como um Guerreiro Berserkr. Nesta instância, o virya é um<br />

Guerreiro <strong>do</strong> Eterno, compreende o não-cria<strong>do</strong> e se situa ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha.<br />

Situa<strong>do</strong> noologicamente no não-cria<strong>do</strong>, uni<strong>do</strong> junto a seus camaradas, sabe perfeitamente<br />

que pode ingressar ao Valhalla e esperar o fim da História junto a sua Valquíria. Mas para<br />

isto deverá aban<strong>do</strong>nar o universo da Kalachakra e deixar a seus camaradas, a seu<br />

sangue, aprisiona<strong>do</strong>s e isto não é o que veio fazer. Sua missão é sua libertação e de seus<br />

camaradas, ali está a MÁXIMA HONRA. O virya, eterniza<strong>do</strong> seu Eu no não-cria<strong>do</strong>,<br />

110


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

compreende que é um Tulku, espiritualmente é um DEUS, mas participa de seu<br />

microcosmo, ao qual ele está liga<strong>do</strong> (segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Cordão de Prata). Esta compreensão<br />

iniciática o situa <strong>em</strong> uma disjuntiva gnóstica hiperbórea: como Espírito Não-Cria<strong>do</strong> dentro<br />

de um microcosmo cria<strong>do</strong>, compreende que pode libertar seu microcosmo <strong>do</strong> cria<strong>do</strong>, sabe<br />

que t<strong>em</strong> as runas não-criadas as armas para poder transmutar seu corpo <strong>em</strong> VRAJA<br />

(matéria incorruptível), mas para isto deverá <strong>em</strong>preender uma ação de guerra contra si<br />

mesmo, contra os desígnios ontológicos estrutura<strong>do</strong>s <strong>em</strong> seu microcosmo. É nessa<br />

instância gnóstica que o virya deverá decidir, e tal decisão é um ato de guerra total.<br />

Quan<strong>do</strong> o Guerreiro Berserkr decide retornar sobre si mesmo e retomar o <strong>do</strong>mínio total de<br />

seu microcosmo, muda sua história e pode mudar a História. O Virya Berserkr marcha com<br />

as armas <strong>em</strong> suas mãos decidi<strong>do</strong> a conseguir a imortalidade no Selbst (o virya já<br />

conseguiu a eternidade <strong>do</strong> Eu no Selbst), SITUAÇÃO QUE AFIRMA O EU INFINITO NO<br />

MICROCOSMO, localizan<strong>do</strong>-se sobre o Eu verdadeiro (afirmação <strong>do</strong> Valor infinito sobre a<br />

Vontade absoluta). Os Pontífices Máximos Hiperbóreos (Avatar) s<strong>em</strong>pre foram TULKUS,<br />

seu EU INFINITO se situa sobre seu Eu verdadeiro, seu ser não-cria<strong>do</strong> transmuta o<br />

microcosmo cria<strong>do</strong> <strong>em</strong> matéria VRAJA. Como Tulku Hiperbóreo, seu Espírito Não-Cria<strong>do</strong><br />

tomará o microcosmo, seu veículo de manifestação e o converterá de GELO E PEDRA, o<br />

transmutará <strong>em</strong> matéria Vraja.<br />

O Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo situa<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu Eu Infinito participa totalmente <strong>do</strong> PÓLO<br />

INFINITO, t<strong>em</strong> o poder das runas não-criadas <strong>em</strong> suas mãos, está arma<strong>do</strong> com o FUROR<br />

BERSERKR, fúria germânica, pretoriana, que o <strong>do</strong>ta de um Valor infinito para <strong>em</strong>preender<br />

decididamente esta ação de libertação. Indubitavelmente, esta ação de guerra contra si<br />

mesmo requer um plano estratégico, e como tal, deve ser considera<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> à<br />

situação <strong>do</strong> Eu com respeito a si mesmo; isto implica um reconhecimento <strong>do</strong> labirinto<br />

interior e fundamentalmente <strong>do</strong> labirinto exterior (os quais já foram cerca<strong>do</strong>s<br />

noologicamente; nesta ação serão resigna<strong>do</strong>s totalmente), das realidades ontológicas e<br />

axiológicas nas quais está estrutura<strong>do</strong> arquetipicamente o microcosmo <strong>do</strong> virya. Logo de<br />

avaliar tal situação, o virya com a GIBUR, O TRIDENTE DE NETUNO, E A ESPADA DE<br />

WOTAN deverá ir descen<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong> noológico (Eu infinito) ao inconsciente, a sua esfera<br />

de sombra, ingressar às obscuras cavernas de si mesmo; estes espaços designa<strong>do</strong>s<br />

arquetipicamente participam seus caminhos <strong>do</strong> labirinto interior. É fundamental<br />

compreender que o Eu Infinito participa <strong>do</strong> PÓLO INFINITO, está no INFINITO, e no<br />

microcosmo está o EU VERDADEIRO. A reversão gnóstica consiste <strong>em</strong> que o EU<br />

INFINITO se situe sobre o Eu verdadeiro e efetue a reversão gnóstica, unicamente o Eu<br />

Infinito pode executar tal ação que transmuta seu corpo <strong>em</strong> Vraja, desenvolven<strong>do</strong> os<br />

poderes (siddhis) de um TULKU. Se si concretiza, o EU INFINITO se apodera <strong>do</strong><br />

microcosmo e o infinito <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong> se apodera <strong>do</strong> finito <strong>do</strong> microcosmo cria<strong>do</strong>.<br />

A reversão gnóstica consiste <strong>em</strong> resignar o labirinto interior e suas matrizes<br />

formativas, as quais estão sustentadas pelo desígnio caracol e o desígnio serpente. O<br />

desígnio serpente se estrutura na esfera de luz, sua potência é a energia psíquica e sua<br />

ação determina os desígnios ônticos (complexos, mitos e fantasias) que se atualizam no<br />

nível da esfera de luz <strong>do</strong> sujeito consciente; desígnio que foi introduzi<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> foi<br />

111


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

alterada a chave genética <strong>do</strong> pasú, modificação que permitiu a potencialização da energia<br />

psíquica, a qual impulsionou o desenvolvimento da esfera <strong>em</strong>ocional e racional <strong>do</strong> sujeito<br />

consciente.<br />

O desígnio caracol se estrutura na esfera de sombra, sua potência ontológica<br />

baseia-se nas energias astrais, psíquicas <strong>do</strong> microcosmo (analisamos o microcosmo<br />

porque é o t<strong>em</strong>a que nos compete. Nimrod desenvolve a este desígnio <strong>em</strong> relação com o<br />

macrocosmo), desígnio que permitiu o desenvolvimento evolutivo <strong>do</strong> microcosmo, da<br />

esfera motriz e instintiva; este desígnio contém todas as matrizes formativas <strong>do</strong><br />

microcosmo <strong>do</strong> pasú. O desígnio caracol rege o desenvolvimento normal <strong>do</strong> microcosmo<br />

(nele está enrosca<strong>do</strong> a serpente, Kundalini) <strong>em</strong> todas as suas fases formativas, controla a<br />

estabilidade da lei geral <strong>do</strong> mesmo. A finalidade essencial <strong>do</strong> desígnio caracol se<br />

encarrega de controlar que a função geral <strong>do</strong> organismo, esta faculdade de controlar e<br />

ajustar se desenvolva através <strong>do</strong> desígnio serpente. Nimrod afirma que o desígnio da<br />

serpente é de uma complexidade muito grande, e seu estu<strong>do</strong> preciso nos Fundamentos<br />

descreve este mistério. O mesmo é parte <strong>do</strong> desígnio caracol, e esta serpente <strong>em</strong> sua<br />

subida pelo chakras, seu movimento senoidal, atualiza as energias astral e psíquica <strong>em</strong><br />

to<strong>do</strong>s os órgãos e sist<strong>em</strong>as <strong>do</strong> microcosmo, de acor<strong>do</strong> ao Plano estabeleci<strong>do</strong> pelo<br />

D<strong>em</strong>iurgo para o microcosmo na Mônada universal; função que controla o<br />

desenvolvimento normal <strong>do</strong>s chakras e seus centros mandálicos (existe uma conexão<br />

biunívoca entre os sete CHAKRAS <strong>do</strong> corpo astral e os sist<strong>em</strong>as vitais e psíquicos <strong>do</strong><br />

microcosmo) no corpo astral, e suas correspondências biológicas no corpo vital <strong>do</strong><br />

microcosmo. O desígnio caracol é a Vontade <strong>do</strong> Uno, <strong>em</strong> suas energias astral está a VOX<br />

<strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, o logos Kundalini; os desígnios arquetípicos <strong>do</strong> desígnio caracol (espiral) se<br />

reg<strong>em</strong> pelas pautas formativas estabelecidas na lei geral, o D<strong>em</strong>iurgo, através deles, vigia<br />

que os mesmos se ajust<strong>em</strong> á Mônada Universal, s<strong>em</strong> desviar-se <strong>do</strong> canal ELIX, cumpram<br />

estritamente com o plano potencialmente conti<strong>do</strong> na matriz Manú. O desígnio caracol<br />

expressa a “lei de evolução” que rege a energia psíquica (E A “ENERGIA ASTRAL”, SUA<br />

EQUIVALENTE MACROCÓSMICA), enquanto que o desígnio da serpente expressa a lei<br />

(ou as leis) que reg<strong>em</strong> a energia vital micro e macrocósmica.<br />

Se b<strong>em</strong> que esta definição nos esclarece muito o panorama, tratar<strong>em</strong>os de<br />

aprofundar.<br />

O desígnio caracol é a matriz arquetípica que rege a potência da energia astral, da<br />

energia psíquica, potências que se manifesta pelo desígnio Serpente (Kundalini) na<br />

energia vital, pela serpente as potências ônticas designadas pelo Uno no desígnio Caracol<br />

são atualiza<strong>do</strong> <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os esqu<strong>em</strong>as de si mesmo <strong>do</strong> microcosmo <strong>do</strong> pasú. O desígnio<br />

caracol está determina<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua energia astral pela VOX <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo e participa da<br />

Mônada universal; ele é a raiz formativa da Kundalini, mas dev<strong>em</strong>os compreender que<br />

este desígnio foi altera<strong>do</strong> pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res, eles, com o poder da kalachakra <strong>em</strong><br />

suas mãos, afirmaram o DESÍGNIO SERPENTE sobre o desígnio caracol, isto modificou o<br />

microcosmo <strong>do</strong> pasú, permitin<strong>do</strong> que o microcosmo adquirisse maior POTÊNCIA ÔNTICA<br />

VOLITIVA, a qual se manifesta <strong>em</strong> todas as energias, mas especificamente <strong>em</strong> sua<br />

ESFERA DE CONSCIÊNCIA estas energias adquir<strong>em</strong> to<strong>do</strong> seu poder. Agora a pergunta é:<br />

112


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

o que permitiu a aquisição de uma maior potência energética astral, vital e psíquica no<br />

microcosmo? Resposta: o APRISIONAMENTO DO ESPÍRITO NÃO-CRIADO. O pasú<br />

evoluiu até alcançar a forma ôntica atual, pelo aprisionamento <strong>em</strong> seu ser ontológico de<br />

um ser noológico, de um Espírito ETERNO.<br />

Este aprisionamento permitiu acelerar o movimento senoidal <strong>do</strong> desígnio serpente, o<br />

desenvolvimento da consciência no pasú e de suas energias astrais e psíquicas. O<br />

desígnio serpente se incorpora definitivamente ao sangue <strong>do</strong> pasú quan<strong>do</strong> foi modificada<br />

sua chave genética, este dirigia, desde então, a evolução <strong>do</strong> pasú, agora virya perdi<strong>do</strong>, ser<br />

s<strong>em</strong>i-divino; pela anexação <strong>do</strong> Espírito se desenvolveria sua energia psíquica e sua esfera<br />

de consciência. Se b<strong>em</strong> que o desígnio da serpente está conti<strong>do</strong> no desígnio caracol, e<br />

Nimrod é específico neste t<strong>em</strong>a, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, com o aprisionamento,<br />

potencializam o deslocamento <strong>do</strong> desígnio serpente, mas este s<strong>em</strong>pre está conti<strong>do</strong> na<br />

espiral <strong>do</strong> desígnio caracol. O desígnio serpente afirma a KUNDALINI no microcosmo, e<br />

seu poder permite o desenvolvimento da energia psíquica e da esfera de consciência. Em<br />

sua espiral ascendente, <strong>em</strong> seu deslocamento senoidal pelo caminho ELIX (canais astrais:<br />

Ida e Pingala), nos quatro chakras superiores, esta serpente afirma a dualidade e a<br />

quadratura ontológica da esfera de sombra nos Registros ônticos <strong>do</strong>s chakras. Esta ação<br />

potencializou a esfera de luz <strong>do</strong> microcosmo, afirman<strong>do</strong> um poder energético que<br />

transmutou a psique <strong>do</strong> pasú, animal hom<strong>em</strong>, permitin<strong>do</strong> chegar à enteléquia Manú. O<br />

desígnio serpente permitiu a atualização da m<strong>em</strong>ória arquetípica no sujeito consciente<br />

(Espiral de Fibonacci, Número Áureo), sobre a dualidade da quadratura arquetípica (bijas e<br />

Arquétipos); sua potência permitiu que se desencadeass<strong>em</strong> as capacidades cognitivas, as<br />

linguagens, o modelo cultural, a estrutura cultural e fundamentalmente, o SUJEITO<br />

CULTURAL. Aqui subjaz o mais profun<strong>do</strong> mistério: a espiral ascendente <strong>do</strong> desígnio<br />

caracol se estrutura nas energias astral e vital, é o fundamento básico da m<strong>em</strong>ória<br />

arquetípica. Estas energias astral, vital e psíquica são a base <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong><br />

microcosmo, estão sustentadas pelo desígnio caracol; mas na energia psíquica, este<br />

desígnio, depois <strong>do</strong> aprisionamento, deu lugar à potência ôntica <strong>do</strong> desígnio serpente. Se<br />

b<strong>em</strong> que o desígnio caracol baseia-se na esfera de sombra, s<strong>em</strong>pre determina a m<strong>em</strong>ória<br />

arquetípica, afirman<strong>do</strong> a dualidade da quadrangularidade ontológica da razão, <strong>do</strong> sujeito<br />

cultural e <strong>do</strong> sujeito consciente. O desígnio serpente determina a energia psíquica,<br />

permitin<strong>do</strong> a impl<strong>em</strong>entação da linguag<strong>em</strong> sobre a m<strong>em</strong>ória arquetípica,<br />

instrumentalização que afirmou o modelo cultural e a estrutura cultural, ou seja, o<br />

SUJEITO CULTURAL. Tal modelo e estrutura cultural s<strong>em</strong>pre, mais além de sua<br />

S<strong>em</strong>ântica psicológica, estão pré-determina<strong>do</strong>s pela quadratura ôntica da esfera de<br />

sombra. De tal maneira que no virya perdi<strong>do</strong>, sua razão e consciência estão determinadas<br />

pela dualidade e a quadrangularidade ôntica da m<strong>em</strong>ória arquetípica; pois isto, to<strong>do</strong>s os<br />

modelos os modelos culturais da estrutura cultural, a razão e o sujeito consciente, seus<br />

princípios lógicos e mat<strong>em</strong>áticos participam da dualidade gnosiológica e da quadratura<br />

ontológica da esfera de sombra, estruturadas pelos seus desígnios caracol e serpente.<br />

Indubitavelmente, esta operação da razão e <strong>do</strong> sujeito consciente é totalmente<br />

inconsciente para o pasú e para o virya perdi<strong>do</strong>; unicamente o virya desperto, na sua<br />

113


Segunda Iniciação Hiperbórea, pode ddar-se<br />

se conta e compreender gnosticamente a função<br />

essencial das matrizes ônticas <strong>do</strong> desígnio caracol e o desígnio serpente.<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Desígnio Caracol <strong>–</strong> Espiral de Fibonacci<br />

Pod<strong>em</strong>os verificar neste gráfico que cada movimento <strong>do</strong> desígnio caracol, participa<br />

<strong>em</strong> seu deslocamento o desígnio serpente, o qual está conti<strong>do</strong> na parte da espiral <strong>do</strong><br />

caracol que desencadeia a quadratura representada no número Phi (profundamente<br />

estuda<strong>do</strong> no Tomo I). Se b<strong>em</strong> que o desígnio serpente está incorpora<strong>do</strong> no desígnio<br />

caracol, pod<strong>em</strong>os verificar rificar que s<strong>em</strong>pre o ÚLTIMO DESLOCAMENTO DO DESÍGNIO<br />

ESTÁ REPRESENTADO PELO DESÍGNIO SERPENTE. Pod<strong>em</strong>os compreender,<br />

utilizan<strong>do</strong> esta analogia, que cada movimento <strong>do</strong> desígnio serpente <strong>em</strong> seu deslocamento<br />

pela espiral <strong>do</strong> desígnio caracol, cada quadratura geom geométrica étrica Phi (Número Áureo ou<br />

Proporção Divina), suas magnitudes seriam análogas às LINGUAGENS OU MODELOS<br />

CULTURAIS. De tal mo<strong>do</strong>, pod<strong>em</strong>os decidir que a espiral <strong>do</strong> desígnio caracol é análoga no<br />

microcosmo à potência arquetípica que subjaz na m<strong>em</strong>ória arquetípi arquetípica estruturada na<br />

esfera de sombra, e que o desígnio serpente é análogo as linguagens culturais<br />

<strong>em</strong>ergentes na m<strong>em</strong>ória arquetípica, que se atualizam como modelos culturais na<br />

ESFERA DE LUZ <strong>do</strong> SUJEITO CONSCIÊNTE.<br />

Mais além <strong>do</strong> aporte que faz<strong>em</strong>os e <strong>do</strong> desenvol desenvolvi<strong>do</strong> vi<strong>do</strong> por Nimrod de Rosário nos<br />

FUNDAMENTOS DA SABEDORIA HIPERBÓREA, a S<strong>em</strong>ântica psicológica é uma<br />

ferramenta case inútil para resolver este complexo dil<strong>em</strong>a; somente na reversão gnóstica<br />

se consegue a conscientização e compreensão absoluta deste duplo desíg desígnio SERPENTE<br />

E CARACOL, probl<strong>em</strong>a que se resolve quan<strong>do</strong> o virya corta as cabeças de suas serpentes<br />

e <strong>do</strong> Dragão.<br />

O Yoga Hiperbóreo ensina, instrui as técnicas para enfrentar o desígnio serpente<br />

nos chakras SAHASRARA, AJNA, VISHUDA e finalmente ANAHATA, e res resignar seus<br />

BIJAS e YANTRAS, a dualidade da quadrangularidade ontológica da m<strong>em</strong>ória arquetípica.<br />

Aqui t<strong>em</strong> as bases <strong>do</strong> mistério da libertação.<br />

Nomeamos este quatro chakras superiores porque os três chakras menores não se<br />

resignam, neles está a VOX DO DEMIURGO, O DESÍGNIO CARACOL; deles depende a<br />

estabilidade geral <strong>do</strong> microcosmo, simplesmente se cercam noologicamente. Se modifica<br />

estes centros de energia, se corre o risco de desestabilizar a lei geral que rege o desígnio<br />

caracol, automaticamente se despertaria a Kundalini, <strong>em</strong>ergin<strong>do</strong> O ROSTO DO DRAGÃO,<br />

<strong>do</strong> UNO. Unicamente com o TANTRA YOGA se pode resignar estes desígnios<br />

estabeleci<strong>do</strong>s nas energias aastral,<br />

stral, psíquica e vital <strong>do</strong> microcosmo, ponto que está<br />

114


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

desenvolvi<strong>do</strong> no Tomo X <strong>do</strong>s Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea de Nimrod de<br />

Rosário, o qual analisar<strong>em</strong>os mais adiante. O virya deve compreender a estrutura<br />

morfológica de sua esfera de sombra, e a mesma está determinada por um espaço<br />

psíquico (sujeito afetivo, sujeito racional, sujeito consciente) cuja morfologia estrutural está<br />

determinada pela quadrangularidade ontológica (tetraédrica) de sua energia psíquica. A<br />

mesma está constituída pelas formas mandálicas de seus quatro chakras superiores,<br />

indubitavelmente, o produto disto é a visão tetraédrica, quadrada (tridimensional) da<br />

realidade.<br />

Para prosseguir, é fundamental compreender que to<strong>do</strong> o desenvolvimento <strong>do</strong><br />

microcosmo, está determina<strong>do</strong> pelas matrizes ônticas <strong>do</strong> desígnio caracol e seu símbolo<br />

sagra<strong>do</strong>: A ESPIRAL. O desígnio serpente participa <strong>do</strong> microcosmo logo após o<br />

aprisionamento, quer dizer, este desígnio foi introduzi<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> o pasú (animal hom<strong>em</strong>)<br />

se transformou <strong>em</strong> virya (hom<strong>em</strong> s<strong>em</strong>idivino); a razão disto, afirmamos, é a modificação da<br />

chave genética <strong>do</strong> animal hom<strong>em</strong> pasú pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. Esta<br />

operação ontológica, no microcosmo <strong>do</strong> pasú, permitiu o aprisionamento <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong> no<br />

cria<strong>do</strong>. A modificação da chave genética executava pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang<br />

Shambalá com o poder da chave Kalachakra, permitiu modificar ou alterar o desígnio<br />

caracol, e implantar no mesmo, o desígnio serpente (Kundalini), desígnio que possibilitou a<br />

autonomia ôntica e o desenvolvimento da esfera de consciência (inteligência criativa), quer<br />

dizer, da energia psíquica. Antes disto, no animal hom<strong>em</strong>, não participava <strong>em</strong> sua<br />

ontologia o desígnio serpente, unicamente o desígnio caracol. Por isto, era um ser s<strong>em</strong><br />

consciência, um sujeito que carecia da mesma, somente um primata com uma préconsciência<br />

baseada <strong>em</strong> suas energias astrais, psíquicas e vitais de sua ALMA CRIADA,<br />

quer dizer, determinada pelo desígnio caracol; por isto, era um ser GROTESCO E<br />

ANIMALESCO, totalmente GREGÁRIO, coletivista, sua “cultura” totalmente primitiva<br />

participava de mitos onde o símbolo sagra<strong>do</strong> era A ESPIRAL, símbolos que a<strong>do</strong>ravam ao<br />

Sol, (el<strong>em</strong>entos) como o Deus da Criação. Sua razão primitiva se deslocava sobre uma<br />

pobre estrutura cultural, escassa esfera de consciência (o pasú quase carecia dela), se<br />

regia seu ser pelo inconsciente e o inconsciente da alma deste pasú, animal hom<strong>em</strong>, se<br />

rege estritamente pelo símbolo da espiral, é ela que d<strong>em</strong>arca sua vida anímica, a visão de<br />

sua cosmogonia, sua teologia, suas crenças, s<strong>em</strong>pre está GIRANDO <strong>em</strong> torno da<br />

CRIAÇÃO, <strong>do</strong> DEMIURGO, a<strong>do</strong>ran<strong>do</strong> ou renden<strong>do</strong> CULTOS ao cria<strong>do</strong>, seja ao SOL, à<br />

LUA, às ESTRELAS, ao FIRMAMENTO, ou os ELEMENTOS, o vento, a chuva, as<br />

tormentas etc., eternamente GIRANDO EM CÍRCULOS, ao re<strong>do</strong>r de seu DEUS de seu<br />

CRIADOR. Pod<strong>em</strong>os verificar isto, NIMROD o descreve perfeitamente, se estudarmos as<br />

tribos primitivas da África, Ásia e América, pod<strong>em</strong>os comprovar que existe uma<br />

similaridade <strong>em</strong> suas culturas primitivas, mais além da relatividade <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e <strong>do</strong> espaço,<br />

e <strong>do</strong> modelo cultural que as diferenciava, se pode apreciar que todas as culturas primitivas<br />

participavam <strong>do</strong> desígnio caracol. Regia no pasú o símbolo da espiral e sua conduta<br />

estava determinada pelo natural; este animal hom<strong>em</strong> era parte da espécie animal e <strong>do</strong>s<br />

reinos da criação gera<strong>do</strong>s a partir da Mônada universal e sua evolução arquetípica, nata<br />

teria retira<strong>do</strong> a este animal hom<strong>em</strong> de seu estancamento evolutivo se não fosse pela<br />

intervenção que fariam os SIDDHAS TRAIDORES, os DEUSES ALIADOS A JEHOVA-<br />

115


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

SATANÁS, s<strong>em</strong> a traição este hominídeo jamais teria evoluí<strong>do</strong>. A ação <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res e <strong>do</strong> poder da Chave Kalachakra, permitiu alterar não somente o nível ontológico<br />

<strong>do</strong> animal hom<strong>em</strong>, como também, a criação mesma foi modificada, tu<strong>do</strong> isto foi possível<br />

pelo aprisionamento <strong>do</strong> Espírito Não-Cria<strong>do</strong> ao cria<strong>do</strong>. Isto modificou o TODO <strong>do</strong><br />

microcosmo, a estrutura anatômica, neurofísica e psicológica <strong>do</strong> pasú foi alterada,<br />

permitin<strong>do</strong> o aprisionamento e a implantação <strong>do</strong> desígnio serpente, a incorporação <strong>do</strong><br />

SANGUE FRIO REPTILIANO a qual somaria ao SANGUE MAMÍFERO <strong>do</strong> animal hom<strong>em</strong>,<br />

assim o SIGNO DA ORIGEM seria parte da criação, pelo ESPÍRITO APRISIONADO ao<br />

microcosmo cria<strong>do</strong>, o pasú, agora ser SEMIDIVINO pelo seu SÍMBOLO DA ORIGEM<br />

poderia recriar CULTURA, ser um DOADOR DE SENTIDO no mun<strong>do</strong>, REPRODUZIR O<br />

NÃO-CRIADO NO CRIADO e esta conquista <strong>do</strong>s Siddhas trai<strong>do</strong>res permitiria afirmar no<br />

mun<strong>do</strong> o SISTEMA REAL KALACHAKRA, a ilusão de seu LABIRINTO.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: existe uma conexão biunívoca entre o Sol e a Terra,<br />

um sist<strong>em</strong>a real artificial KALACHAKRA sustenta<strong>do</strong> pela ação <strong>do</strong> DEMIURGO E OS<br />

SIDDHAS TRAIDORES. No SOL se acha o DESÍGNIO CARACOL (símbolo da espiral),<br />

que está estrutura<strong>do</strong> <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os espaços de significação da criação. Neste mun<strong>do</strong>, todas<br />

as ordens <strong>do</strong>s entes naturais da evolução material, nos sete reinos da criação, suas<br />

espécies e gêneros estão determina<strong>do</strong>s pelo desígnio caracol. Na TERRA, unicamente,<br />

rege o DESÍGNIO SERPENTE no pasú evoluí<strong>do</strong> hoje virya perdi<strong>do</strong>. A evolução cultural da<br />

humanidade se rege pelo desígnio serpente, mas o mesmo está sustenta<strong>do</strong><br />

invariavelmente pela criação e a Vontade <strong>do</strong> Uno, quer dizer, pelo desígnio caracol.<br />

Este desígnio serpente se ativou pela modificação da chave genética, metamorfose<br />

que consistiu na incorporação <strong>do</strong> SIGNO DA ORIGEM ao pasú, operação que se<br />

concretizou com a incorporação <strong>do</strong> SANGUE DOS SIDDHAS TRAIDORES AO SANGUE<br />

DO PASÚ. O segre<strong>do</strong> deste mistério permanece muito b<strong>em</strong> guarda<strong>do</strong> pelos Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res, n<strong>em</strong> seus Sacer<strong>do</strong>tes Golen compreend<strong>em</strong> esta verdade. Esta operação digna<br />

de d<strong>em</strong>ônios, afirmou no mun<strong>do</strong> o Signo da Orig<strong>em</strong> no desígnio serpente, com o qual se<br />

conseguiu o aprisionamento <strong>do</strong>s Espíritos Não-Cria<strong>do</strong>s ao microcosmo cria<strong>do</strong>. Assim se<br />

plasmou o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya no pasú, e pelo Signo da Orig<strong>em</strong> se encarnou um<br />

Espírito. O pasú-animal seria agora um ser s<strong>em</strong>idivino, e o Espírito Não-Cria<strong>do</strong> agora<br />

estava determina<strong>do</strong> por um ser cria<strong>do</strong> e aprisiona<strong>do</strong> por um engano de A-mort, padecia <strong>do</strong><br />

símbolo sagra<strong>do</strong> (Signo da Dor) <strong>do</strong>s Siddhas de Chang Shambalá. A partir disto, o virya<br />

perdi<strong>do</strong>, aprisiona<strong>do</strong> ao Signo da Dor, pelo Signo da Orig<strong>em</strong> e o desígnio serpente, cairia<br />

aprisiona<strong>do</strong> definitivamente na Terra, mas pelo Engano da Kalachakra, a<strong>do</strong>raria o princípio<br />

da evolução animal, o símbolo da espiral (desígnio caracol), o qual se acha no SOL, ao<br />

D<strong>em</strong>iurgo e aos Siddhas Trai<strong>do</strong>res.<br />

A afirmação <strong>do</strong> Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya, o Signo da Orig<strong>em</strong> na TERRA, liga<strong>do</strong><br />

pelo SISTEMA REAL KALACHAKRA ao Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú no SOL, afirmou a<br />

criação e a evolução. O Signo da orig<strong>em</strong>, pelo aprisionamento <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong>, se ligou<br />

definitivamente ao mun<strong>do</strong>, ao SIGNO DA DOR; a ilusão <strong>do</strong> Labirinto seria desde então a<br />

realidade <strong>do</strong> Espírito cativo. Este enlace entre A TERRA E O SOL é o mistério que<br />

sustentam os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, segre<strong>do</strong> que é custodia<strong>do</strong> zelosamente, e somente os<br />

116


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Inicia<strong>do</strong>s Berserkr compreend<strong>em</strong> seu mistério. Nesta colossal criação, sist<strong>em</strong>a real artificial<br />

entre o Sol e a Terra, se acha situada entre ambos, no meio, sua cidade maldita e a<br />

CHAVE KALACHAKRA, ciência metafísica com a qual puderam modificar o desígnio<br />

caracol no microcosmo <strong>do</strong> pasú. Situa<strong>do</strong> o desígnio caracol no SOL, rege toda a evolução<br />

<strong>do</strong>s reinos da matéria; mas esta situação foi modificada no pasú: o desígnio serpente seria<br />

situa<strong>do</strong> no microcosmo <strong>do</strong> pasú, e com ele, a evolução e o desenvolvimento da cultura e<br />

da civilização. Esta cultura e seu modelo cultural macrocósmico, afirmam a realidade <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> pasú e sua criação cultural como o mun<strong>do</strong> real <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res e <strong>do</strong><br />

D<strong>em</strong>iurgo. No SOL está o D<strong>em</strong>iurgo, de sua VONTADE depende toda a criação e seus<br />

reinos; o D<strong>em</strong>iurgo <strong>do</strong>rme no SOL, <strong>em</strong> um sono profun<strong>do</strong>, sustentan<strong>do</strong> com sua Vontade<br />

toda a criação. Dele <strong>em</strong>anam to<strong>do</strong>s os desígnios macrocósmicos e toda a criação<br />

arquetípica está designada e sustentada por sua Vontade cria<strong>do</strong>ra, desígnios que estão<br />

representa<strong>do</strong>s pelo símbolo da espiral, mas na terra, estes desígnios reg<strong>em</strong> os reinos<br />

mineral, vegetal e animal; neles sua evolução está totalmente determinada pelo desígnio<br />

caracol, mas no animal hom<strong>em</strong> foram altera<strong>do</strong>s pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res com a chave<br />

Kalachakra. Eles intervieram alteran<strong>do</strong> no animal hom<strong>em</strong> o desígnio caracol, depositan<strong>do</strong><br />

sobre o mesmo o desígnio serpente; isto permitiu, pelo Mistério de A-mort, o<br />

aprisionamento <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong> no cria<strong>do</strong> e a modificação <strong>do</strong> pasú <strong>em</strong> virya. Esta alteração<br />

<strong>do</strong> microcosmo possibilitou desencadear <strong>em</strong> sua esfera de consciência a energia psíquica,<br />

a qual está aninhada nos chakras superiores. De tal maneira, que os chakras <strong>do</strong><br />

microcosmo foram altera<strong>do</strong>s, e por conseqüência, sua correspondência orgânica, pelos<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Eles, através <strong>do</strong> desígnio serpente (o símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res é a serpente, serpente cascavel), programaram uma alteração das energias<br />

astrais e psíquicas (desígnio caracol), as quais foram incorporadas aos fins das energias<br />

vitais (desígnio serpente). No sujeito consciente, reside o Grande Engano, <strong>em</strong> suas<br />

energias se incrustou, ao modificar a chave genética <strong>do</strong> pasú, o desígnio serpente; nele<br />

está o Signo da Orig<strong>em</strong>, com ele se conseguiu o aprisionamento. Mas o Signo da Orig<strong>em</strong><br />

foi modifica<strong>do</strong> pelo desígnio serpente, e o conhecimento da serpente, é um conhecimento,<br />

um saber que não LIBERTA, o mesmo já não reflete a Orig<strong>em</strong>, reflete o Símbolo Sagra<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Pasú, A ESPIRAL, quer dizer, ao Deus Cria<strong>do</strong>r.<br />

Somente o Signo da Orig<strong>em</strong> reflete a Orig<strong>em</strong> no Virya Berserkr, unicamente<br />

sua SABEDORIA pode transgredir os limites <strong>do</strong> CONHECIMENTO da serpente, e<br />

qu<strong>em</strong> tenha afirma<strong>do</strong> a SABEDORIA por sobre o CONHECIMENTO t<strong>em</strong> a VONTADE<br />

para resignar o Signo da Dor, e se transmuta sua vontade <strong>em</strong> PURO VALOR, t<strong>em</strong> o<br />

PODER RÚNICO para dar morte à Serpente e ao DRAGÃO.<br />

O EU NÃO-CRIADO, sua energia volitiva está drenada nos CHAKRAS, e sab<strong>em</strong>os<br />

que os mesmos foram altera<strong>do</strong>s pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Neles a Orig<strong>em</strong>, o não-cria<strong>do</strong>,<br />

representa<strong>do</strong> pelo SÍMBOLO DA ESFERA (Espírito-esfera), foi altera<strong>do</strong> pelo DESÍGNIO<br />

SERPENTE E O SÍMBOLO SAGRADO DO PASÚ, a esfera representação <strong>do</strong> espírito, foi<br />

aprisionada na QUADRATURA <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po micro e macrocósmico e tal quadrangularidade<br />

se sustenta no símbolo da ESPIRAL. Esta ação modificou os chakras, alterou sua<br />

conformação estrutural, geran<strong>do</strong> um enlace entre estes quatro chakras superiores onde<br />

117


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

rege a potência da energia astral e psíquica, nestes chakras superiores os Siddhas<br />

trai<strong>do</strong>res afirmaram o CORAÇÃO sobre o CÉREBRO, afirmaram o SANGUE MAMÍFERO,<br />

quente, por sobre o SANGUE FRIO REPTILIANO, especificamente sobre o SANGUE<br />

GRAL, mas este ponto de grande complexidade é o t<strong>em</strong>a que estudar<strong>em</strong>os profundamente<br />

no texto o SANGUE DO VIRYA.<br />

Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, ao modificar os chakras, indubitavelmente incrustaram neles<br />

o desígnio serpente, com o qual alteraram aos mesmos, potencializan<strong>do</strong> seus símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s sobre seus BIJAS e YANTRAS. Os chakras, pelo desígnio serpente, instituíram a<br />

mandala e o LABIRINTO. Isto foi possível porque o desígnio serpente é uma degradação<br />

<strong>do</strong> SIGNO DA ORIGEM, mistério que é muito oblíquo, mas que levou a este ofídio a ser<br />

a<strong>do</strong>ra<strong>do</strong> pelas culturas <strong>do</strong> Pacto Cultural e as raças da Traição Branca. Muitos viryas<br />

crê<strong>em</strong>, s<strong>em</strong> conhecer, que a serpente é uma imag<strong>em</strong> da Orig<strong>em</strong>, e é totalmente o<br />

contrário; a serpente é um símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res, é um tapasigno <strong>do</strong>s<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Se b<strong>em</strong> que nela se reflete o Signo da Orig<strong>em</strong>, com ela se degrada o<br />

SIGNO DA ORIGEM afirman<strong>do</strong> a Orig<strong>em</strong> no Labirinto <strong>do</strong> Terror, na ilusão <strong>do</strong> cria<strong>do</strong>. Não<br />

estudar<strong>em</strong>os d<strong>em</strong>oradamente a conformação S<strong>em</strong>iótica de um chakra, é tarefa <strong>do</strong> virya e<br />

sua faculdade de anamnese realizar tal operação gnóstica. Somente afirmar<strong>em</strong>os que<br />

cada chakra afirma o LABIRINTO <strong>em</strong> sua forma mandálica, quer dizer, sua morfologia<br />

estrutural contém, por sua forma mandálica, a dualidade e a quadrangularidade da esfera<br />

de sombra. Por isto, a m<strong>em</strong>ória arquetípica afirma o desígnio caracol, mas a estrutura<br />

S<strong>em</strong>ântica e S<strong>em</strong>iótica <strong>do</strong> sujeito racional e <strong>do</strong> sujeito consciente afirmam o desígnio<br />

serpente. A energia psíquica se afirma na esfera de sombra, na potência astral que<br />

sustenta a quadrangularidade ontológica <strong>do</strong> desígnio caracol; mas na esfera de luz, no<br />

sujeito consciente, rege o desígnio serpente, sua representação arquetípica é a estrutura<br />

<strong>do</strong> modelo cultural construí<strong>do</strong> sobre ela (sujeito cultural), e este invariavelmente determina<br />

a visão poliédrica da realidade, quer dizer, o sujeito consciente s<strong>em</strong>pre t<strong>em</strong> a<br />

particularidade de ver o mun<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> ao estabeleci<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu modelo cultural.<br />

É o segre<strong>do</strong> da quadratura <strong>do</strong> círculo (cubo e esfera), o mistério que afirma na<br />

esfera de sombra microcósmica o símbolo da espiral (energia astrais e psíquicas<br />

macrocósmica, desígnio caracol), e na esfera de luz, na energia psíquica e vital <strong>do</strong> sujeito<br />

consciente, este símbolo de traduz nos SÍMBOLOS SAGRADOS <strong>do</strong>s quais a CRUZ e a<br />

ESTRELA DE CINCO PONTAS são seus significativos representantes. O desígnio<br />

serpente se estrutura na esfera de luz macro e microcósmica, determina o<br />

DESLOCAMENTO, o MOVIMENTO SENOIDAL das energias astrais e psíquicas,<br />

afirman<strong>do</strong> na energia vital as morfologias estruturais da superestrutura cultural, seja no<br />

microcosmo ou no macrocosmo: quer dizer o desígnio da Serpente afirma as<br />

MACROESTRUTURAS CULTURAIS DO MUNDO, seu deslocamento na esfera de luz <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong>, projetan<strong>do</strong> na realidade <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> suas LINGUAGENS CULTURAIS, os quais<br />

afirmam no labirinto interior <strong>do</strong> Virya perdi<strong>do</strong>, o símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res<br />

(especificamente o afirmam na energia psíquica macrocósmica, participan<strong>do</strong> pela energia<br />

vital <strong>do</strong>s arquétipos psicóideos, das egrégoras que determinam o INCONSCIENTE<br />

COLETIVO das massas, concretizan<strong>do</strong> os FENÔMENOS SOCIAIS E CULTURAIS que<br />

118


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

com seus deslocamentos levam as macroestruturas até as ENTELÉQUIAS, a cumprir a<br />

perfeição final de suas formas).<br />

SÍMBOLOS SAGRADOS sinarca representa<strong>do</strong> no símbolo da Pirâmide ou <strong>do</strong> Cubo<br />

(a Estrela de Seis Pontas) ou na da Cruz, símbolos que representam a criação e a<br />

QUADRATURA MACROCÓSMICA. Por isto, a função da razão no hom<strong>em</strong> pasú tende a<br />

classificar racionalmente, culturalmente tu<strong>do</strong>, a rotulá-lo, enquadrá-lo, limitá-lo <strong>em</strong> uma<br />

QUADRATURA ÔNTICA TETRAÉDRICA. Quer dizer, o pasú (famoso dito popular: “este<br />

ser é limita<strong>do</strong>”) percebe culturalmente a realidade <strong>do</strong> espaço, <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e seus entes de<br />

acor<strong>do</strong> ao modelo cultural de sua esfera de luz, mas s<strong>em</strong>pre o mesmo está determina<strong>do</strong><br />

pela dualidade e pela quadrangularidade da esfera de sombra. Por ex<strong>em</strong>plo: a História<br />

dividida <strong>em</strong> suas quatro idades, o espaço nos quatro pontos cardeais, o t<strong>em</strong>po nas quatro<br />

estações, etc. Esta função <strong>do</strong> sujeito consciente tende à quadrangular a tu<strong>do</strong>, a razão e o<br />

sujeito cultural afirmam <strong>em</strong> toda pr<strong>em</strong>issa cultural a quadratura da esfera de sombra.<br />

Este desenvolvimento que fiz<strong>em</strong>os é para compreender a ação de guerra que<br />

deverá realizar o virya <strong>em</strong> sua REVERSÃO GNÓSTICA para RE-SIGNAR e MATAR a<br />

SERPENTE, não somente compreende-la, mas dar-lhe sua morte bendida.<br />

O Yoga Hiperbóreo afirma: o Virya Berserkr deve modificar radicalmente a<br />

S<strong>em</strong>ântica psicológica estruturada no sujeito consciente. A consciência <strong>do</strong> virya está<br />

subordinada à potência da energia psíquica, força que se baseia no inconsciente, cujo<br />

modelo cultural afirma a quadrangularidade e a dualidade da realidade <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> pasú.<br />

Esta quadratura no sujeito consciente deve ser modificada pela ANGULARIDADE DA<br />

RUNA ODAL. A angularidade da Runa Odal permite ao virya compreender o Mistério <strong>do</strong><br />

Ângulo Reto, segre<strong>do</strong> que permite ao Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo reverter esta perspectiva<br />

ilusória da realidade e sair das armadilhas mandálicas. O virya desperto nesta ação de<br />

guerra pode libertar o Eu verdadeiro das alg<strong>em</strong>as <strong>do</strong> sujeito consciente, indubitavelmente<br />

esta ação requer de uma vontade e uma decisão absoluta, porque esta operação modifica<br />

sua realidade ontológica e noológica, o virya perdi<strong>do</strong> é agora um virya liberta<strong>do</strong>. A<br />

quadrangularidade ôntica no PASÚ DETERMINA A VISÃO DA REALIDADE, a qual é<br />

percebida de acor<strong>do</strong> ao modelo cultural estrutura<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua razão. O Eu, submeti<strong>do</strong> à<br />

visão <strong>do</strong> sujeito consciente, participa <strong>do</strong>s espaços de significação macrocósmicos<br />

d<strong>em</strong>iúrgicos, padece da imanência t<strong>em</strong>poral <strong>do</strong>s Arquétipos que são opera<strong>do</strong>s astralmente<br />

pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res. O virya perdi<strong>do</strong> culturalmente somente visualiza a realidade<br />

fenomênica <strong>do</strong>s Arquétipos. Dev<strong>em</strong>os distinguir que o virya perdi<strong>do</strong> jamais percebe ao<br />

Arquétipo <strong>em</strong> si mesmo, porque este reside <strong>em</strong> seu mun<strong>do</strong> astral ou esfera de sombra,<br />

somente percebe a <strong>em</strong>ergência arquetípica, quer dizer, sua realidade fenomênica, seus<br />

SÍMBOLOS <strong>em</strong>ergentes na esfera de luz, no sujeito consciente. O virya ascende a seus<br />

relevos culturais <strong>em</strong>ergentes na esfera de luz microcósmica, mas jamais pode perceber os<br />

Arquétipos <strong>em</strong> suas formas puras, somente seus relevos <strong>em</strong>ergentes nas energias vital e<br />

psíquica microcósmica; analogamente é o mesmo no macrocosmo, os viryas nunca vê<strong>em</strong><br />

os Arquétipos macrocósmicos porque estes resid<strong>em</strong> na esfera de sombra <strong>do</strong> macrocosmo,<br />

eles somente pod<strong>em</strong> ver seus fatos culturais <strong>em</strong>ergentes na esfera de luz macrocósmica,<br />

na cultura externa, labirinto exterior ou superestrutura cultural macrocósmica. O pasú não<br />

119


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

pode jamais visualizar os Arquétipos, menos ainda a quadrangularidade de sua esfera de<br />

sombra; unicamente vive a realidade ilusória <strong>do</strong> labirinto, o mun<strong>do</strong> cultural que sustentam<br />

os Arquétipos macrocósmicos participantes das Estratégias <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Este<br />

labirinto arquetípico que se representa <strong>em</strong> uma geometria poliédrica na forma tetraédrica<br />

(tridimensional) estrutura<strong>do</strong> pela Kalachakra, somente pode perceber o pasú muito<br />

evoluí<strong>do</strong> ou os inicia<strong>do</strong>s sinarcas. O hom<strong>em</strong> pasú nunca ascende à verdade metafísica<br />

<strong>do</strong>s Arquétipos, somente à suas formas psicóideas, quer dizer, à suas manifestações<br />

fenomênicas (Tetraedro = cubo). Ali consiste o Grande Engano <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res: o<br />

virya, Espírito-esfera, se vê a si mesmo enquadra<strong>do</strong> na realidade tetraédrica,<br />

tridimensional <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e <strong>do</strong> espaço, a b<strong>em</strong> da verdade, o virya perdi<strong>do</strong> somente divisa<br />

esta quadratura gnosiológica estruturada na realidade, através de sua dualidade ontológica<br />

(b<strong>em</strong> ou mal, branco ou negro, dia ou noite, negativo ou positivo, etc.) <strong>do</strong> ente ser.<br />

Dualidade que, por sua quadratura ontológica, o sujeito consciente <strong>do</strong> virya a percebe,<br />

unificada <strong>em</strong> uma única realidade, a realidade de seu Mun<strong>do</strong> de Ilusão, a que lhe<br />

representam os Siddhas Trai<strong>do</strong>res e a que se representa a si mesmo. Indubitavelmente, a<br />

visão e leitura da realidade estão determinadas de acor<strong>do</strong> ao modelo particular de sua<br />

estrutura cultural (a realidade <strong>do</strong> Chinês não é a mesma que a realidade <strong>do</strong> Anglo-Saxão),<br />

o mesmo determina sua visão da Ilusão <strong>do</strong> Labirinto. Mas dev<strong>em</strong>os considerar que s<strong>em</strong>pre<br />

a realidade se representa aos olhos b<strong>em</strong> fecha<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pasú, de acor<strong>do</strong> às estruturas<br />

fenomênicas que determinam os Arquétipos universais na superestrutura cultural e natural<br />

macrocósmica. Ação determinada totalmente pelo poder da Kalachakra, ciência que t<strong>em</strong> a<br />

faculdade de operar sobre os Arquétipos macrocósmicos, e que manipulam os Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res desde Chang Shambalá, sua cidade metafísica.<br />

Se o pasú compreendesse por um instante este engano, automaticamente perderia<br />

a sanidade e se transformaria <strong>em</strong> louco; por isto, ele está designa<strong>do</strong> para ver unicamente<br />

a realidade que pretend<strong>em</strong> os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, <strong>em</strong> contrapartida, o virya desperto,<br />

quan<strong>do</strong> pode compreender e suportar esta verdade, a <strong>do</strong>s Arquétipos e seus desígnios, e<br />

consegue com valor reverter gnosticamente sua situação interior frente ao labirinto,<br />

ascende a uma força noológica que o afirma <strong>em</strong> seu Eu verdadeiro e o aproxima <strong>do</strong><br />

SELBST.<br />

O Virya Hiperbóreo deve reverter a quadrangularidade da energia psíquica da esfera<br />

de sombra, destruin<strong>do</strong> <strong>em</strong> cada chakra, <strong>em</strong> sua morfologia mandálica, suas formas<br />

arquetípicas contidas <strong>em</strong> seus desígnios caracol e serpente. O labirinto interior deve ser<br />

resigna<strong>do</strong> e modifica<strong>do</strong>, sua esfera de sombra deve ser revertida, sua quadrangularidade<br />

deve ser alterada, modificada pela ANGULARIDADE DA RUNA ODAL. O Virya Inicia<strong>do</strong><br />

Hiperbóreo, <strong>em</strong> sua descida ao inconsciente, deve modificar a conformação arquetípica de<br />

sua esfera de sombra, para isto, t<strong>em</strong> <strong>em</strong> suas mãos o poder da Runa Gibur e das três<br />

runas não-criadas HAGAL, SIEG e TYR. Com elas, o viryas modifica a S<strong>em</strong>ântica<br />

psicológica <strong>do</strong> sujeito consciente, resigna seus chakras superiores instrumentan<strong>do</strong> neles a<br />

RUNA ODAL. A Runa Odal permitirá afirmar o segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> ÂNGULO RETO, PORTA DE<br />

SAÍDA POR ONDE O EU SE LIBERTA DA ARMADILHA ESTRUTURADA NO SUJEITO<br />

CONSCIENTE, no labirinto interior.<br />

120


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A reversão gnóstica consiste nesta ação de guerra, onde o Eu reverte a forma<br />

triforme da esfera de luz e a quadrangularidade tetraédrica vandálica de sua esfera de<br />

Sombra. O tetrarque LABRELIX perde toda a propriedade lógica, SUAS POTÊNCIAS<br />

ASTRAIS E PSÍQUICAS, são resignadas, sua energia VITAL transmutada <strong>em</strong> VRIL, pelas<br />

forças gnósticas, rúnicas, noológicas inerentes ao Eu Infinito.<br />

A dúvida inconsciente, própria da ESFERA DE SOMBRA, é resignada, pelo poder da<br />

RUNA INFINITA que participa <strong>do</strong> EU INFINITO.<br />

Como e quan<strong>do</strong> é tecnicamente possível gerar a REVERSÃO GNÓSTICA?<br />

A REVERSÃO GNÓSTICA é executada quan<strong>do</strong> o EU VERDADEIRO foi ISOLADO<br />

<strong>do</strong> SUJEITO CONSCIENTE e se ARMOU com o poder das três RUNAS NÃO-CRIADAS,<br />

condição ética noológica que lhe permite ser um GUERREIRO SÁBIO.<br />

COM O PODER DO EU INFINITO, com o VRIL que <strong>em</strong>ana de sua ESFERA EHRE,<br />

com o PODER DAS RUNAS NÃO-CRIADAS se dissolveu, resignou gnosticamente, a<br />

forma TRIFORME da lógica mecânica da ESFERA DE LUZ; situação que coloca ao EU,<br />

Vontade absoluta, no <strong>do</strong>mínio total <strong>do</strong> sujeito consciente. Isto lhe ortoga a faculdade para<br />

ingressar arma<strong>do</strong> à sua ESFERA DE SOMBRA, e como indicamos anteriormente, COM<br />

SUS FORÇAS NÃO-CRIADAS poder resignar a quadrangularidade ôntica <strong>do</strong><br />

INCONSCIENTE ou esfera de sombra, afirman<strong>do</strong> a ANGULARIDADE NOOLÓGICA DA<br />

RUNA ODAL. Esta ação incrusta na m<strong>em</strong>ória arquetípica, <strong>em</strong> sua esfera de Sombra: a<br />

Runa Odal e a Swástica Hiperbórea, poderes rúnicos com os quais se modifica a<br />

quadrangularidade arquetípica pela angularidade rúnica, giro que modifica os desígnios<br />

arquetípicos e afirma sobre eles os signos noológicos rúnicos.<br />

Tal Ação de guerra liberta ao Eu das alg<strong>em</strong>as da alma e reverte o designa<strong>do</strong><br />

pelo desígnio serpente, poden<strong>do</strong> destruir e substituir a S<strong>em</strong>iótica psicológica <strong>do</strong>s<br />

bijas pela S<strong>em</strong>iótica noológica das runas não-criadas. O Virya Berserkr deixa de<br />

animar a realidade <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que afirmam os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, e começa a viver o<br />

MUNDO REAL que afirmam as runas não-criadas, O MUNDO REAL DOS SENHORES<br />

DE AGARTHA.<br />

ANÁLISE DA REVERSÃO GNÓSTICA<br />

121


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Nestas duas figuras se apresenta este mistério. Na primeira, o Eu está centra<strong>do</strong> no<br />

centro de sua esfera psíquica; se b<strong>em</strong> que está no centro, está sujeito e aprisiona<strong>do</strong> à<br />

quadrangularidade poliédrica da esfera de sombra, aos desígnios arquetípicos<br />

INCONSCIENTES que reg<strong>em</strong> seu sujeito anímico. Ao estar projeta<strong>do</strong> o sujeito consciente<br />

ao futuro, confundi<strong>do</strong> no t<strong>em</strong>po transcendente macrocósmico, o virya perdi<strong>do</strong> anima<br />

conscient<strong>em</strong>ente estas estruturas <strong>do</strong> labirinto interior e <strong>do</strong> labirinto exterior. Seu destino<br />

está sela<strong>do</strong>, (predestina<strong>do</strong> como afirmam os protestantes Calvinistas ou as <strong>do</strong>utrinas<br />

Talmúdicas ou <strong>do</strong> Bramanismo Vedanta, <strong>em</strong> definitivo, de acor<strong>do</strong> a todas as <strong>do</strong>utrinas<br />

monoteístas sinarca onde a função SACRA determina o SER), sua vontade determinada<br />

pela função arquetípica estruturada <strong>em</strong> sua personalidade. O Eu psicológico segue<br />

intuitivamente os desígnios estrutura<strong>do</strong>s no ARQUÉTIPO SACRO OU LÚDICO que<br />

determina a QUADRATURA ÔNTICA, a totalidade psíquica de seu sujeito anímico, suas<br />

aspirações ontológicas (“ser <strong>em</strong> si” e “ser para o hom<strong>em</strong>”) estão determinadas pelas<br />

pautas arquetípicas inconscientes que reg<strong>em</strong> o desenvolvimento de sua vida e de seu<br />

microcosmo. O virya perdi<strong>do</strong> é APRISIONADO <strong>em</strong> sua PRISÃO PSICOLÓGICA,<br />

fagocita<strong>do</strong> pelo impulso evolutivo que projetam os Arquétipos SACROS ou LÚDICOS,<br />

submeti<strong>do</strong> às forças volitivas inconscientes afirma no SUJEITO CONSCIENTE a realidade<br />

argumental ou contexto axiológico <strong>do</strong>s arquétipos como a VERDADE <strong>do</strong> LABIRINTO.<br />

Pod<strong>em</strong>os comprovar que não existe saída, o Eu está aprisiona<strong>do</strong> na quadratura <strong>do</strong> ser, e<br />

não visualiza possibilidade alguma de escapar de sua QUADRATURA ÔNTICA, isto se<br />

deve a que o pasú ou Virya perdi<strong>do</strong> ao estar preso, OCUPADO COM O FUTURO,<br />

somente t<strong>em</strong> uma perspectiva psicológica <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e <strong>do</strong> espaço, carente de uma<br />

PERSPECTIVA OBLÍQUA, por isto jamais poderá localizar <strong>em</strong> sua quadrangularidade o<br />

SEGREDO DO ÂNGULO RETO.<br />

UNICAMENTE INVERTENDO A QUADRANGULARIDADE PELA ANGULARIDADE<br />

RÚNICA ODAL PODERÁ LOCALIZAR O SEGREDO DO ÂNGULO RETO, MAS PARA<br />

ISTO DEVERÁ DESINTREGRAR OS DESÍGNIOS E TAPASIGNOS ESTRUTURADOS EM<br />

SUA ESFERA DE SOMBRA PROFUNDA.<br />

Seguin<strong>do</strong> o impulso <strong>do</strong>s desígnios arquetípicos, cada vez mais se afirma <strong>em</strong> si<br />

mesmo, o LABIRINTO de MAYA, seu caminho ôntico (caminho ELIX) o leva à enteléquia,<br />

à perfeição final. O virya, preso no t<strong>em</strong>po transcendente <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, segue<br />

intuitivamente suas características que estão determinadas pelo passa<strong>do</strong>, presente e<br />

futuro, s<strong>em</strong> poder escapar <strong>do</strong> DESTINO KÁRMICO. Preso no microcosmo, nos desígnios<br />

caracol e serpente, sofre <strong>do</strong>s complexos que animam as esferas de consciência de seu<br />

microcosmo, participa deste espaço de significação macrocósmico, onde o Virya está<br />

perdi<strong>do</strong>, buscan<strong>do</strong> uma verdade que sente <strong>em</strong> seu sangue mas que jamais pode<br />

compreender com sua razão porque está totalmente determinada pela ilusão, acorrenta<strong>do</strong><br />

aos MITOS ou FANTASIAS <strong>do</strong>s SÍMBOLOS SAGRADOS. O virya perdi<strong>do</strong> ao buscar<br />

adiante na cultura, no t<strong>em</strong>po sua transcendência, mais se afirma <strong>em</strong> seus desígnios, se<br />

registra aos modelos culturais que afirmam os Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Preso na quadratura de<br />

sua esfera psíquica, no t<strong>em</strong>po transcendente, nos argumentos coletivos <strong>do</strong>s símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s e <strong>do</strong>s mitos estrutura<strong>do</strong>s nos mesmos, o virya <strong>em</strong> forma ilusória crê na<br />

122


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

imanência ôntica evolutiva da realidade, crê que nessa mentira está a verdade. O virya<br />

afirma<strong>do</strong> nesta realidade, cren<strong>do</strong> na S<strong>em</strong>ântica <strong>do</strong>s mitos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s Sacer<strong>do</strong>tes Golen,<br />

vive de acor<strong>do</strong> aos parâmetros culturais instrumenta<strong>do</strong>s pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res na Ilusão<br />

<strong>do</strong> Labirinto, ele é vítima de um duplo Engano. Se for um pasú totalmente perdi<strong>do</strong>,<br />

somente vê o LABIRINTO EXTERIOR, o espaço t<strong>em</strong>po e sua dualidade ontológica, e<br />

somente vê parcialmente seu LABIRINTO INTERIOR. Somente um Virya perdi<strong>do</strong>, evoluí<strong>do</strong><br />

pode perceber seu labirinto interior, sua quadratura gnosiológica e compreender como se<br />

representa na macroestrutura cultural; mas somente o perceberá de forma ARQUETÍPICA,<br />

imag<strong>em</strong> projetada pelo sujeito racional ou RAZÃO baseada pelo modelo cultural <strong>do</strong><br />

labirinto que está estrutura<strong>do</strong> no SUJEITO CULTURAL; modelo que está construí<strong>do</strong> sobre<br />

as linguagens (pr<strong>em</strong>issas lógicas e axiomas mat<strong>em</strong>áticos) afirmadas <strong>em</strong> sua m<strong>em</strong>ória<br />

arquetípica ou cérebro, determina<strong>do</strong>s pela chave Kalachakra. Em resumo, afirmamos<br />

estes conceitos (incorren<strong>do</strong> <strong>em</strong> erros tautológicos, mas que o realizamos deliberadamente,<br />

de forma estratégica) porque dev<strong>em</strong>os compreender a INCONSCIÊNCIA <strong>do</strong> pasú ou Virya<br />

perdi<strong>do</strong>, que só vê o que os Deuses da Matéria lhe permite ver, sua vida gira <strong>em</strong> torno à<br />

enteléquia e a mesma está s<strong>em</strong>pre no futuro, e neste futuro somente existe a realidade<br />

<strong>do</strong>s mitos e fantasias da Sinarquia, seus símbolos sagra<strong>do</strong>s e suas verdades metafísicas,<br />

o Signo da Dor, a morte e o aprisionamento. Mas unicamente um virya perdi<strong>do</strong> que<br />

consegue autonomia ôntica e um grande desenvolvimento <strong>do</strong> sujeito consciente, lhe é<br />

permiti<strong>do</strong> ver a si mesmo, refletir-se ontologicamente (mito <strong>do</strong> espelho), ver a Deus (Shri<br />

Yantra) dentro de si mesmo. Ele o levará à busca <strong>do</strong> Deus <strong>do</strong> LABIRINTO EXTERIOR, e o<br />

encontrará facilmente nos símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia Universal, símbolos afirma<strong>do</strong>s<br />

no labirinto como a verdade <strong>do</strong> Uno; porque o D<strong>em</strong>iurgo participa totalmente <strong>do</strong> labirinto,<br />

ele é incorpora<strong>do</strong> <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os DOGMAS E MITOS SACERDOTAIS que estão<br />

representa<strong>do</strong>s nas escolas da Loja Branca. Esta análise da situação <strong>do</strong> virya no labirinto,<br />

sua adaptação total <strong>do</strong> microcosmo ao macrocosmo, significa a perda total da<br />

angularidade, <strong>do</strong> segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ângulo Reto, única via de ESCAPE que t<strong>em</strong> o virya para<br />

poder despertar ao despertar. O virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> e perdi<strong>do</strong> vive a realidade <strong>do</strong> labirinto, e<br />

esta é sua prisão; preso <strong>em</strong> sua caverna, vive nas obscuridades de sua esfera de sombra,<br />

perden<strong>do</strong>-se definitivamente <strong>em</strong> seu labirinto exterior e interior, e o que é pior, sen<strong>do</strong><br />

usufrutua<strong>do</strong> pela vontade <strong>do</strong>s mitos sacros, <strong>do</strong>s Sacer<strong>do</strong>tes Golen e <strong>do</strong>s Siddhas de<br />

Chang Shambalá. Nesta figura se representa ao virya aprisiona<strong>do</strong> no quadra<strong>do</strong> ôntico de<br />

sua esfera de sombra. Seu Espírito-esfera é reduzi<strong>do</strong> a sua mínima expressão, preso ao<br />

ser na quadratura ontológica, seu ser está totalmente determina<strong>do</strong> pelos limites de sua<br />

QUADRATURA ÔNTICA, pelos desígnios d<strong>em</strong>iúrgicos que dirig<strong>em</strong> sua evolutiva alma<br />

criada.<br />

A QUADRATURA ONTOLÓGICA DA ESFERA DE SOMBRA, AFIRMA NA FUNÇÃO<br />

TRIFORME DA ESFERA DE LUZ, UM MODELO CULTURAL, NO QUAL, DETERMINA<br />

ARQUETIPICAMENTE A CONFORMAÇÃO ÔNTICA DO EU, A INDIVIDUALIDADE OU<br />

PERSONA.<br />

Como o Virya deve proceder para desintegrar os desígnios ônticos de sua<br />

esfera de Sombra?<br />

123


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Na segunda figura, pod<strong>em</strong>os observar como se representa a REVERSÃO<br />

GNÓSTICA. O Eu isola<strong>do</strong> <strong>do</strong> sujeito consciente arma<strong>do</strong> CAVALEIRO TIRODAL com as<br />

runas não-criadas SIEG e TYR, situa<strong>do</strong> no CENTRO TAU, de sua ARQUÊMONA ODAL,<br />

com o poder das runas não-criadas descerá sobre o INCONSCIENTE, ingressará à<br />

caverna ou labirinto para cortar a cabeça da serpente e <strong>do</strong> dragão. Esta alegoria significa<br />

uma VERDADE ABSOLUTA, porque unicamente arma<strong>do</strong> com um VALOR INFINITO, se<br />

procede a modificar a quadratura ôntica: o virya, Vontade absoluta e valor infinito, ingressa<br />

à esfera de sombra (descida ao Inconsciente) com suas armas (runas SIEG e TYR) destrói<br />

o designa<strong>do</strong> d<strong>em</strong>iurgicamente pela Vox <strong>do</strong> Uno mediante o GIRO que <strong>em</strong> forma dextrógira<br />

executa sua VONTADE NOOLÓGICA; e o EU VERDADEIRO, com o MARTELO de THOR<br />

ROMPE A HASTE, desintegra sua CHAVE, (a HASTE estruturada <strong>em</strong> seu CORAÇÃO)<br />

inverte de forma oblíqua sua quadrangularidade ôntica, pela ANGULARIDADE noológica,<br />

conforman<strong>do</strong> com a runa SIEG a runa ODAL, um CERCO INFINITO no inconsciente,<br />

permitin<strong>do</strong> com isto afirmar o INFINITO DO ETERNO sobre o FINITO INCONSCIENTE.<br />

Como esse t<strong>em</strong>a é muito OBLÍQUO, o ir<strong>em</strong>os analisan<strong>do</strong> cuida<strong>do</strong>samente, mesmo que<br />

ainda dev<strong>em</strong>os ingressar ao texto o SANGUE DO VIRYA para sua total compreensão, mas<br />

é fundamental compreender este ponto para posteriormente ingressar ao estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

t<strong>em</strong>as mais profun<strong>do</strong>s que se irão descreven<strong>do</strong> no YOGA MARCIAL RÚNICO<br />

HIPERBÓREO.<br />

O giro volitivo <strong>do</strong> EU VERDADEIRO sobre si mesmo, inverten<strong>do</strong> o finito pelo<br />

INFINITO, gerará ESTE GIRO RÚNICO uma VISÃO TOTAL DO LABIRINTO INTERIOR,<br />

toda a complexão e extensão ôntica <strong>do</strong> INCONSCIENTE ou esfera de Sombra é percebida<br />

a partir <strong>do</strong> EU, tal movimento ou deslocamento lhe permite ver cada um <strong>do</strong>s desígnios<br />

estrutura<strong>do</strong>s sobre os chakras e esferas de senti<strong>do</strong>. Com suas armas procederá a RE-<br />

SIGNAR cada um <strong>do</strong>s TAPASIGNOS ÔNTICOS DE SI MESMO, de sua estrutura<br />

arquetípica INCONSCIENTE, permitin<strong>do</strong> esta ação ver a VERDADE DESNUDA DE SI<br />

MESMO; o Virya com VALOR procederá com as runas não-criadas SIEG e TYR a RE-<br />

SIGNAR e REDUZIR os desígnios de toda sua esfera de sombra, <strong>do</strong>s aspectos<br />

inconscientes, que estão debaixo <strong>do</strong> umbral de senti<strong>do</strong>, <strong>em</strong> sua esfera de sombra, de suas<br />

esferas de senti<strong>do</strong> afetiva, racional e consciente. Os registros ônticos ou chakras, suas<br />

conformações mandálicas (yantras) participantes <strong>do</strong> sujeito anímico ou alma são<br />

resignadas, eliminan<strong>do</strong> definitivamente seus SÍMBOLOS SAGRADOS, seu SANGUE<br />

MAMÍFERO, QUENTE que abranda seu CORAÇÃO, é esfria<strong>do</strong> pelo SÍMBOLO DA<br />

ORIGEM que subjaz no EU VERDADEIRO, com o qual seu CORAÇÃO se ENDURECE<br />

como a PEDRA, quer dizer o Virya adquire um CORAÇÃO DE PEDRA. O virya constrói<br />

sobre o inconsciente com a dupla SIEG a runa ODAL, arquêmona TIRODAL, compreende<br />

seu labirinto interior, pode visualizar a totalidade da quadrangularidade de sua esfera de<br />

sombra e a quadratura de sua esfera psíquica inconsciente; inverten<strong>do</strong> a quadratura pela<br />

angularidade, se situa no CENTRO TAU ação que lhe permite conscientizar runicamente<br />

to<strong>do</strong> o seu SUJEITO ANÍMICO, a ALMA CRIADA a partir <strong>do</strong> ESPIÍRITO NÃO-CRIADO,<br />

pode com seu Eu verdadeiro compreender o Mistério <strong>do</strong> Ângulo Reto, e com o poder das<br />

três runas não-criadas e o SIGNO DA ORIGEM resolver o SEGREDO DO LABIRINTO,<br />

afirman<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu espaço labiríntico, a ARQUÊMONA TIRODAL. Ao modificar sua esfera<br />

124


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

de sombra, modifica sua S<strong>em</strong>iótica (bijas por runas), e assim, sua S<strong>em</strong>ântica, o Virya<br />

começa a viver ESTRATEGICAMENTE, ao MODO DE VIDA DO GUERREIRO SÁBIO<br />

TIRODAL. Isto significa que interiormente os bijas e yantras, que lhe ortogam VIDA<br />

PSICOLÓGICA à estrutura s<strong>em</strong>iótica e s<strong>em</strong>ântica e à m<strong>em</strong>ória arquetípica, são suas<br />

potências ônticas destituídas pelas RUNAS NÃO-CRIADAS, o qual o afirma <strong>em</strong> um<br />

SEMÃNTICA NOOLÓGICA HIPERBÓREA, <strong>em</strong> um MODO DE PENSAR GNÓSTICO, <strong>em</strong><br />

uma ÉTICA HERÓICA, conseguin<strong>do</strong> assim plasmar <strong>em</strong> sua esfera de sombra a LUZ NÃO-<br />

CRIADA DO GRAL.<br />

O Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo ao afirmar a ANGULARIDADE RÚNICA, desintegra a<br />

esfera de Sombra, o inconsciente é totalmente consciente noologicamente, desde seu<br />

VALOR INFINITO procede a cortar as quatro cabeças de serpentes <strong>do</strong> dragão; com<br />

vontade e valor, procederá a seccionar a cada uma delas, conseguin<strong>do</strong> destruir a VOX DO<br />

UNO <strong>em</strong> cada uma delas, eliminan<strong>do</strong> seus bijas e sobrepon<strong>do</strong> <strong>em</strong> seus espaços de<br />

significação ônticos (<strong>em</strong> cada um <strong>do</strong>s chakras) as RUNAS NÃO-CRIADAS. Esta ação de<br />

guerra total ao microcosmo, ao designa<strong>do</strong> <strong>do</strong> mesmo, ao acondiciona<strong>do</strong> arquetipicamente,<br />

permite apoderar-se das ESTRUTURAS BIOLÓGICAS, <strong>do</strong> MICROCOSMO; o Virya é um<br />

Berserkr, <strong>do</strong>no absoluto de si mesmo, livre da serpente, pode ir atrás <strong>do</strong> Dragão.<br />

O virya, <strong>do</strong>no absoluto de Si mesmo, AO DESINTEGRAR SUA ESFERA DE<br />

SOMBRA, é PURA LUZ NÃO-CRIADA, seu valor afirma o VRIL que provém <strong>do</strong> EU<br />

INFINITO, no finito <strong>do</strong> inconsciente. Com o VRIL, PODER QUE VEM DAS RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS, modificam as energias <strong>do</strong>s centros superiores <strong>do</strong> desígnio caracol e <strong>do</strong><br />

desígnio serpente, (sujeito <strong>em</strong>ocional, sujeito racional e sujeito consciente).<br />

Interrompen<strong>do</strong> a potência arquetípica <strong>do</strong> desígnio caracol e serpente, resignamos<br />

com o VRIL, a OBSCURIDADE INSONDÁVEL DO ABISMO SIDERAL DO<br />

INCONSCIENTE, a esfera de Sombra mais profunda é iluminada com a LUZ NÃO-<br />

CRIADA DO VRIL, irradiação que provém da esfera EHRE, <strong>do</strong> BRILHO ETERNO DO<br />

GRAL, que QUEIMA, CONSOME SOB SEU FOGO ETERNO os rostos da serpente.<br />

É fundamental compreender e advertir que na REVERSÃO GNÓSTICA não é<br />

necessário modificar as energias <strong>do</strong>s CHAKRAS INFERIORES, os bijas <strong>do</strong> desígnio<br />

caracol <strong>do</strong> sujeito instintivo ou ESFERA MOTRIZ. O virya com o furor <strong>do</strong> Vril, dentro de<br />

sua runa protetora, pode resignar os bijas e símbolos sagra<strong>do</strong>s, apoderar-se de seus<br />

Registros ônticos inatos e destruir no “ser <strong>em</strong> si” <strong>do</strong> microcosmo, a VOX <strong>do</strong> Uno<br />

depositada no desígnio serpente estruturada <strong>em</strong> seus quatro chakras superiores, esta<br />

ação permite apoderar-se de suas estruturas anímicas. Mas se o Virya pretende converter<br />

seu corpo <strong>em</strong> VRAJA, deverá re-signar seus chakras inferiores, e esta ação de guerra é<br />

sua MÁXIMA ESTRATÉGIA, mas somente é recomendável tal iniciativa se é totalmente<br />

necessário, ESTRATÉGICO; o pontífice NIMROD é específico nisto, o alerta sobre tal<br />

situação e afirma que somente se deve realizar mediante o TANTRA YOGA<br />

HIPERBÓREO, t<strong>em</strong>a que está analisa<strong>do</strong> nos FUNDAMENTOS no Tomo X.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA: MEDIANTE A REVERSÃO GNÓSTICA, O<br />

VIRYA DESCE AO INCONSCIENTE (ARMADO A PARTIR DA ALÇA) PARA LIBERTAR-<br />

125


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

SE DA SERPENTE, (A PARTIR DA HASTE) E SE O VIRYA BERSERKR É UM VALENTE,<br />

PODERÁ TAMBÉM MATAR A “RAÍZ”, MÃE E PAI ARQUETÍPICO DA SERPENTE<br />

(DESINTEGRAR A PALETA) O DRAGÃO EM SI, O VIRYA AO DAR-LHE MORTE À<br />

SERPENTE E LOGO AO DRAGÃO É UM SIDDHA BERSERKR.<br />

Se esta ação se concretiza, se consegue a vitória, a imortalidade <strong>do</strong> corpo físico,<br />

transmuta<strong>do</strong> <strong>em</strong> matéria VRAJA, poden<strong>do</strong> ingressar com o mesmo à ORIGEM. Se for um<br />

guerreiro ousa<strong>do</strong>, pode pretender ao desintegrar a vontade <strong>do</strong> dragão, a imortalidade <strong>do</strong><br />

corpo físico, mas dev<strong>em</strong>os considerar que ao cercar e resignar os chakras superiores, o<br />

Virya é um ser liberta<strong>do</strong>, e conseguiu a ETERNIDADE DA ORIGEM, mas se a estratégia o<br />

requeira, se é um VALENTE, o virya poderá converter a matéria de seu microcosmo <strong>em</strong><br />

corpo Vraja, na matéria incorruptível, para isto pode apelar ao TANTRA HIPERBÓREO, à<br />

iniciação tântrica exposta por Nimrod de Rosário no tomo X DOS Fundamentos da<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea.<br />

O TANTRA HIPERBÓREO, sua ciência de libertação, é aplicável aos guerreiros<br />

mais HERÓICOS, aqueles que tenham o valor para fazer propicia sua libertação e<br />

converter o corpo <strong>em</strong> matéria incorruptível (Vraja) ainda que devamos reconhecer que<br />

nossa técnica de libertação é a OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA, mediante a REVERSÃO<br />

GNÓSTICA, o Virya consegue a LIBERTAÇÃO DO EU NA ETERNIDADE DA ORIGEM. O<br />

virya, para conseguir esta transmutação tântrica alquímica, deverá, com sua Vontade e<br />

Valor absoluto, enfrentar nos chakras menores ao desígnio caracol, seus desígnios, bijas e<br />

Arquétipos participantes da sua esfera motriz e instintiva. Esta ação é necessária dentro<br />

<strong>do</strong>s limites estratégicos <strong>do</strong> TANTRA HIPERBÓREO, é a máxima sabe<strong>do</strong>ria impl<strong>em</strong>entada<br />

na reversão gnóstica.<br />

O virya, para ser absoluto, requer de uma dupla ação de libertação: primeiro, a<br />

resignação <strong>do</strong> desígnio serpente, e posteriormente, <strong>do</strong> desígnio caracol.<br />

O virya, nesta dupla resignação instituída no TANTRA YOGA HIPERBÓREO, NÃO<br />

SOMENTE DEVERÁ CORTAR AS CABEÇAS DA SERPENTE, SE NÃO QUE TAMBÉM A<br />

DO DRAGÃO.<br />

Não vamos explicar este mistério porque como afirmamos mediante a resignação da<br />

quadrangularidade das esferas de sombra e seus quatro chakras superiores se consegue<br />

dar morte a Serpente, para dar morte ao dragão é necessário desintegrar os três chakras<br />

inferiores e somente é aconselhável isto se é estratégico, este t<strong>em</strong>a se encontra explica<strong>do</strong><br />

no Tomo X <strong>do</strong>s Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea. Simplesmente dar<strong>em</strong>os umas<br />

indicações estratégicas, uma orientação tática para que o virya incorpore esta ação de<br />

guerra e de libertação conti<strong>do</strong> no tantra hiperbóreo. O yoga sinárquico propõe despertar a<br />

Kundalini. Analis<strong>em</strong>os o já estuda<strong>do</strong> para ampliar a compreensão: o poder e a força da<br />

Kundalini, quan<strong>do</strong> se desperta dentro <strong>do</strong> microcosmo, permit<strong>em</strong> estender a consciência<br />

aos outros corpos sutis, ascenden<strong>do</strong> esta energia por to<strong>do</strong>s os chakras até chegar ao<br />

Sahasrara ou lotos das mil pétalas. Nesta ação, o inicia<strong>do</strong> sinarca dá um “salto de<br />

consciência”, conseguin<strong>do</strong> a identificação absoluta com o Arquétipo Manú e a fusão com o<br />

D<strong>em</strong>iurgo, Brahma. Com a vontade diluída totalmente no sujeito consciente, fagocita<strong>do</strong><br />

126


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

pelos símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> desígnio serpente, o virya perdi<strong>do</strong> está totalmente submeti<strong>do</strong><br />

aos mitos <strong>do</strong>s Siddhas de Chang Shambalá. Nos Registros ônticos <strong>do</strong>s quatro chakras<br />

superiores fundamenta-se a VOX <strong>do</strong> Uno, seu Aspecto Amor, Aspecto Beleza e Aspecto<br />

Consciência. A identificação plena <strong>do</strong> Eu perdi<strong>do</strong> com cada chakra vai incorporan<strong>do</strong> estas<br />

condições axiológicas Éticas e estéticas, o virya se sente um ser repleto de Amor, Beleza e<br />

Consciência. A fusão de sua vontade no Sahasrara chakra permite a consumação deste<br />

“Opus alquímico”. Com esta ação, o virya, vivencia <strong>em</strong> cada chakra a Deus, o D<strong>em</strong>iurgo<br />

<strong>em</strong> si mesmo (cada chakra, seus bijas e seus yantras, simbolizam o labirinto, a criação, e<br />

<strong>em</strong> seu centro está o Deus Cria<strong>do</strong>r, o D<strong>em</strong>iurgo), sente um êxtase místico que consiste na<br />

perda total da ORIGEM e a dissolução total <strong>do</strong> Eu, da consciência individual na<br />

consciência macrocósmica; fusão ou identificação <strong>do</strong> microcosmo com o macrocosmo, a<br />

“consciência cósmica”, com seu Cria<strong>do</strong>r, o D<strong>em</strong>iurgo. Para o Tantra Hiperbóreo, este<br />

objetivo esotérico que busca conseguir o esta<strong>do</strong> de Samadhi e a fusão com o Uno no<br />

Nirvana, <strong>do</strong> microcosmo no céu macrocósmico, é simplesmente um suicídio.<br />

Esta situação o leva a perda total de sua vontade, ao cativeiro interminável no<br />

Labirinto da Dor, situação que o distancia totalmente da libertação, armadilha da qual<br />

jamais poderá escapar, cain<strong>do</strong> definitivamente escraviza<strong>do</strong> às vontades <strong>do</strong>s Sacer<strong>do</strong>tes<br />

Golen, gurus, xamãs, e seus mestres ascendi<strong>do</strong>s da hierarquia metafísica de Chang<br />

Shambalá e os Siddhas Trai<strong>do</strong>res.<br />

Nimrod afirma: “O objetivo esotérico <strong>do</strong> Tantra Hiperbóreo, que já diss<strong>em</strong>os, é o<br />

mesmo de toda Estratégia Hiperbórea: a mutação da natureza animal <strong>do</strong> pasú na divina e<br />

imortal <strong>do</strong> Siddha. Por isto, deve ter b<strong>em</strong> claro que O VIRYA HIPERBÓREO, POR MEIO<br />

DO TANTRA HIPERBÓREO, NÃO BUSCA NENHUMA FUSÃO COM O DEMIURGO, MAS<br />

SIM O CONTRÁRIO, PERSEGUE ISOLAR-SE TOTALMENTE DELE PARA GANHAR A<br />

INDIVIDUALIDADE ABSOLUTA QUE ORTOGA O VRIL”. Prosseguin<strong>do</strong> depois de<br />

descrever o que afirma Nimrod, somente afirmar<strong>em</strong>os que antes de executar o Tantra<br />

Yoga de acor<strong>do</strong> com o instruí<strong>do</strong> no tomo X <strong>do</strong>s Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea,<br />

afirmamos que o Virya Berserkr deverá resignar os conteú<strong>do</strong>s inconscientes que<br />

participam de mitos e fantasias estrutura<strong>do</strong>s na libi<strong>do</strong>; para isto, é imprescindível<br />

conscientizar e resignar os desígnios deposita<strong>do</strong>s pelo Uno na energia da LIBIDO ou<br />

EROS. Desígnios, forças anímicas inconscientes que participam <strong>do</strong> desígnio serpente,<br />

contidas nos Aspectos Amor, Beleza, Consciência e Poder estrutura<strong>do</strong>s nos chakras<br />

ANAHATA (Aspecto Amor), VISHUDDA (Aspecto Beleza), ANJA (Aspecto Amor e Beleza)<br />

e SAHASRARA (assento <strong>do</strong> sujeito consciente, Aspecto Poder); estes quatro registros<br />

ônticos inatos que compõ<strong>em</strong> a quadrangularidade da esfera de Sombra têm sua raiz nos<br />

TRÊS CHAKRAS INFERIORES, o Virya deverá desintegrar estes MITOS E FANTASIAS,<br />

se pretende ingressar ao TANTRA HIPERBÓREO; não consideramos necessário fazer<br />

neste trata<strong>do</strong> porque este t<strong>em</strong>a é plenamente estuda<strong>do</strong> no tomo X <strong>do</strong>s Fundamentos, mas<br />

é fundamental tal ação para ingressar a essa técnica noológica iniciática de libertação.<br />

Dev<strong>em</strong>os considerar que o virya deve ter Vontade absoluta e valor infinito para<br />

poder aplicar a LEI DO CERCO sobre seus chakras superiores, unicamente consegue tal<br />

meta axiológica o guerreiro que possui um coração de Gelo e uma vontade de Fogo,<br />

127


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

somente um guerreiro que exiba estas condições <strong>em</strong> seu EU VERDADEIRO pode cercar e<br />

resignar nos centros ônticos superiores, os bijas e yantras conti<strong>do</strong>s no desígnio serpente<br />

(t<strong>em</strong>a já analisa<strong>do</strong>), e se a estratégia o requer poderá proceder a resignar os desígnios<br />

<strong>do</strong>s Arquétipos de seus centros inferiores, o desígnio caracol.<br />

AMPLIAÇÃO SEMÂNTICA DA REVERSÃO GNÓSTICA<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: no microcosmo existe uma conexão biunívoca entre<br />

as energias astrais, psíquicas e vitais <strong>do</strong>s chakras menores e as energias astrais,<br />

psíquicas e vitais <strong>do</strong>s chakras maiores, entre o desígnio caracol e suas energias ASTRAIS<br />

e PSÍQUICAS e a energia VITAL <strong>do</strong> desígnio serpente. A verdadeira batalha <strong>do</strong> virya se<br />

institui ante seus desígnios arquetípicos estrutura<strong>do</strong>s na energia VITAL <strong>do</strong> desígnio<br />

SERPENTE, sua ação e atualização sobre seus chakras superiores se coroa com a vitória.<br />

O Virya, no Yoga Hiperbóreo, resigna os centros ônticos superiores modifican<strong>do</strong> os bijas<br />

com o poder das runas não-criadas; com o poder que reside nelas, altera e modifica o<br />

Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú pelo SIGNO DA ORIGEM.<br />

Mas ao Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo não lhe interessa ALTERAR OS DESÍGNIOS DOS<br />

CHAKRAS INFERIORES, porque é suficiente aplicar sobre eles o princípio <strong>do</strong> cerco, para<br />

<strong>do</strong>minar absolutamente o sujeito consciente e o sujeito anímico, para DESTRUIR to<strong>do</strong>s os<br />

MITOS e FANTASIAS que resid<strong>em</strong> nos centros superiores de seu microcosmo.<br />

O VIRYA BERSERKR, COM O YOGA MARCIAL HIPERBÓREO, CERCA<br />

RUNICAMENTE SEU MICROCOSMO, EVITANDO AS INCIDÊNCIAS ÔNTICAS DE SEUS<br />

DESÍGNIOS INSTINTIVOS SOBRE SUA VONTADE NOOLÓGICA. ESTA AÇÃO LHE<br />

PERMITE NEUTRALIZAR OS ARQUÉTIPOS E OS BIJAS DEPOSITADOS NOS<br />

CHAKRAS INFERIORES, CERCANDO NOOLÓGICAMENTE SEUS DESÍGNIOS. NO<br />

YOGA HIPERBÓREO, O VIRYA VAI CONSEGUINDO ESTRATEGICAMENTE SUA<br />

LIBERTAÇÃO DE ACORDO À SITUAÇÃO DO EU NO LABIRINTO. SUA ESTRATÉGIA<br />

CONSISTE EM DESTRUIR A SEMIÓTICA PSICOLÓGICA, INSTITUINDO A SEMIÓTICA<br />

NOOLÓGICA DAS RUNAS NÃO-CRIADAS. ISTO LHE PERMITE TER DOMÍNIO DE SEU<br />

SUJEITO CONSCIENTE, PENSAR E VIVER AO MODO DE VIDA DE UM VIRYA<br />

BERSERKR.<br />

O TANTRA YOGA REQUER UMA AÇÃO DIFERENTE: O VIRYA DEVE ALTERAR<br />

OS CHAKRAS INFERIORES PARA APODERAR-SE, EM UM SÓ ATO DE GUERRA, DA<br />

ENERGIA ÔNTICA DO MICROCOSMO.<br />

ISTO SIGNIFICA MODIFICAR A ESTABILIDADE GERAL DO ORGANISMO<br />

MICROCOSMO, OCASIONANDO O ALERTA E A REAÇÃO DO DEMIURGO E SUA VOX.<br />

ESTA AÇÃO DESPERTA A VOX DO UNO, O OLHAR DO DRAGÃO, DE TAL MANEIRA<br />

QUE O VIRYA NESTA AÇÃO DE LIBERTAÇÃO, DEVERÁ DESTRUIR AO DRAGÃO,<br />

CORTAR-LHE SEUS DEZ CHIFRES E SUAS SETE CABEÇAS DE SERPENTE.<br />

NO ROSTO DO DRAGÃO, DO PAI ENHILL, ESTÃO OS TRÊS ASPECTOS DO<br />

OLHAR DA MÃE BINAHT, SEUS ROSTOS CÁLIDO PLENO DE AMOR, BELEZA E<br />

PAIXÃO. UNICAMENTE PODERÁ CORTAR A CABEÇA DO DRAGÃO QUEM SUPORTE<br />

128


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

HEROICAMENTE O ROSTO DO DRAGÃO, E SOMENTE TEM ESTE PODER O VIRYA<br />

BERSERKR QUE POSSUA UM CORAÇÃO DE GELO E FOGO EM SEU SANGUE GRAL,<br />

QUEM SEJA LUCIFÉRICO, UM DEUS DO INCOGNOCÍVEL.<br />

Nesta tática de guerra, o viryas vai a BUSCA de seu INIMIGO INTERIOR, com o<br />

poder de sua ESPADA E TRIDENTE, pronuncian<strong>do</strong> seu GRITO DE GUERRA, CLA-MORT<br />

que desafia à seu terrível adversário para um combate total, tal eloqüente grito de<br />

HOSTILIDADE ocasiona a <strong>em</strong>ergência direta dentro <strong>do</strong> mesmo, da VOX e da Vontade <strong>do</strong><br />

Uno, acontecimento que produz uma tensão dramática onde o VALOR INFINITO <strong>do</strong> virya é<br />

posto a prova. Enfrentan<strong>do</strong> o Virya Berserkr, arma<strong>do</strong> com suas runas não-criadas, com o<br />

Rosto <strong>do</strong> DEMIURGO (o Ancião <strong>do</strong>s Dias), a falsa imag<strong>em</strong> de si mesmo, o qual é colocarse<br />

de cara ante a MORTE CÁLIDA, de frente ante o Rosto ou Canto <strong>do</strong> d<strong>em</strong>iurgo que<br />

tratará de to<strong>do</strong>s os mo<strong>do</strong>s possíveis de impedir que o Guerreiro Sábio consiga mutilar seu<br />

corpo (microcosmo <strong>do</strong> macrocosmo) <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente, da matéria corrupta e<br />

perecível, conseguir para o mesmo a eternidade, amputação que afirma o DOMÍNIO<br />

TOTAL DO MICROCOSMO a partir <strong>do</strong> EU VERDADEIRO. Mas, se b<strong>em</strong> que a tarefa<br />

requer da máxima vontade e valor, quan<strong>do</strong> estas técnicas baseadas na OPOSIÇÃO<br />

ESTRATÉGICA e na tática da REVERSÃO GNÓSTICA são b<strong>em</strong> apreendidas e<br />

executadas, o Virya Berserkr poderá derrotar ESTRATEGICAMENTE ao D<strong>em</strong>iurgo, um por<br />

um seus rostos irão desaparecen<strong>do</strong>, primeiro sua PAIXÃO ANIMAL, segun<strong>do</strong> o CÁLIDO<br />

CORAÇÃO se irá endurecen<strong>do</strong>, terceiro sua MECÂNICA RACIONAL, CEREBRAL que<br />

sustenta a falsa imag<strong>em</strong> de SI MESMO; <strong>em</strong> resumo, seus desígnios arquetípicos que<br />

estão sustenta<strong>do</strong>s pelos Aspectos Amor, Beleza e Consciência <strong>do</strong> d<strong>em</strong>iurgo, irão se<br />

dissipan<strong>do</strong>, assim sucessivamente, progressivamente cairão posteriormente todas as<br />

falsas imagens culturais que suportam ao microcosmo, to<strong>do</strong>s eles serão RE-SIGNADOS<br />

RUNICAMENTE, e a FALSA REALIDADE DA PERSONALIDADE, da INDIVIDUALIDADE<br />

que sustenta no EU PSICOLÓGICO, na ILUSÃO DO MUNDO DE MAYA, no LABIRINTO<br />

EXTERIOR, nos arquétipos macrocósmicos, <strong>em</strong> seus MITOS e FANTASIAS são<br />

QUEIMADAS pelo FOGO ETERNO <strong>do</strong> VRIL. Esta operação é terrível para a VOX <strong>do</strong> UNO,<br />

porque ele jamais imagina que o virya de GELO E FOGO irá decididamente a seu<br />

encontro. Esta ação de guerra total é inesperada para O UNO, isto é possível porque o<br />

virya desperto aplica a SURPRESA ESTRATÉGICA, técnica RÚNICA que lhe permite<br />

apoderar-se como um RAIO de seu microcosmo e fundir o psicológico <strong>do</strong>s sangues<br />

impuros na FORÇA NÃO-CRIADA PROVENIENTE DE SEU EU INFINITO.<br />

O virya transforma<strong>do</strong> <strong>em</strong> um GUERREIRO BERSERKR, com seu furor decide<br />

valent<strong>em</strong>ente atacar à serpente e ao Dragão (desígnio serpente e desígnio caracol), esta<br />

ação de guerra, aterroriza ao mais poderoso <strong>do</strong>s d<strong>em</strong>ônios, e o D<strong>em</strong>iurgo não é exceção.<br />

O guerreiro Sábio t<strong>em</strong> graças a sua Segunda Iniciação, <strong>em</strong> seu EU VERDADEIRO, <strong>em</strong><br />

seu ser noológico, <strong>em</strong> seu Espírito, grava<strong>do</strong> a fogo o SIGNO da ORIGEM, ele é PURO<br />

VRIL; o guerreiro, agora SÁBIO E CONSTRUTOR é um Virya Berserkr, venceu o me<strong>do</strong> e é<br />

VONTADE PURA, com o PODER das runas não-criadas, elas são agora RECRIADAS EM<br />

SEU MICROCOSMO, afirman<strong>do</strong> no “ser <strong>em</strong> si” de seu ser, o que realmente ele É<br />

noologicamente, a ETERNIDADE <strong>do</strong> seu SER INFINITO.<br />

129


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O Yoga Hiperbóreo afirma: As runas não-criadas são a Língua <strong>do</strong>s Pássaros <strong>do</strong>s<br />

Siddhas Leais, são o Canto <strong>do</strong>s Deuses de Agartha, e este Canto o virya luciférico<br />

compreende quan<strong>do</strong> sabe DANÇAR AS RUNAS, isto o inicia na arte da GUERRA e o qual<br />

lhe dá o PODER para dar morte a sua própria morte, a MORTE AO DRAGÃO E SUAS<br />

SERPENTES.<br />

O GUERREIRO GERMÂNICO, PRETORIANO, DESCE CONSCIENTEMENTE,<br />

VOLITIVAMENTE COM O VRIL E O PODER DAS ARMAS RÚNICAS, PELOS<br />

REGISTROS ÔNTICOS OU CHAKRAS SUPERIORES E DESTRÓI SUAS FORMAS<br />

MANDÁLICAS, MODIFICANDO A VOX DO DEMIURGO PELA VOX DE SEU ESPÍRITO<br />

INFINITO. O VIRYA CONVERTE SEU MICROCOSMO EM CORPO VRAJA,<br />

CONSEGUINDO ASCENDER À ETERNIDADE COM SUA PRÓPRIA IMORTALIDADE.<br />

O Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo deve <strong>do</strong>minar suas energias astrais e psíquicas (resignar) e<br />

vitais (cercar), apoderan<strong>do</strong>-se definitivamente de suas estruturas anímicas e orgânicas,<br />

isolan<strong>do</strong> cada órgão <strong>em</strong> particular e cercan<strong>do</strong> o organismo microcósmico <strong>em</strong> geral. O<br />

Guerreiro Sábio, por sua graça e vontade absoluta, será livre <strong>do</strong>s desígnios conti<strong>do</strong>s no<br />

panteísmo MACROCÓSMICO, fundamentalmente, evitará que o D<strong>em</strong>iurgo possa<br />

DESESTABILIZAR com sua VOX o microcosmo.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA afirma: os BIJAS são o APETITE <strong>do</strong> DRAGÃO, eles<br />

devoram o MICROCOSMO <strong>do</strong> pasú e <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>, são tragadas suas forças ou<br />

energias pelos ARQUÉTIPOS MACROCÓSMICOS <strong>do</strong> Dragão. Estes bijas d<strong>em</strong>iúrgicos <strong>do</strong><br />

desígnio caracol são potencializa<strong>do</strong>s desde o ASTRAL MACROCÓSMICO pelos Serafins<br />

Nephilim; eles, com sua cabala acústica, reg<strong>em</strong> e controlam com a Kalachakra to<strong>do</strong>s os<br />

espaços de significação cósmica da criação <strong>do</strong> Uno e através deles o MICROCOSMO <strong>do</strong><br />

Virya perdi<strong>do</strong>, preso às leis <strong>do</strong> LABIRINTO. Pela lei de analogia entre macrocosmo e<br />

microcosmo, o organismo está submeti<strong>do</strong> às mesmas leis naturais que controlam e dirig<strong>em</strong><br />

o macrocosmo, por isto, o microcosmo é devora<strong>do</strong> pelo APETITE <strong>do</strong> macrocosmo, pelo<br />

D<strong>em</strong>iurgo e os regentes <strong>do</strong> Labirinto, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá.<br />

A medida que os bijas se ativam, o microcosmo preso no t<strong>em</strong>poral sofre a ação <strong>do</strong>s<br />

mesmos, suas potências acústicas vão pela quadratura ôntica (lei <strong>do</strong> quatro e <strong>do</strong> sete) da<br />

esfera de sombra atualizan<strong>do</strong> na esfera de Luz, to<strong>do</strong> o PLANO DO ORGANISMO, o qual<br />

está determina<strong>do</strong>, inscrito na matriz essencial <strong>do</strong> Arquétipo universal (também denomina<strong>do</strong><br />

Mônada Universal). Plano que no pasú ou virya perdi<strong>do</strong> está submeti<strong>do</strong> às leis <strong>do</strong> KARMA,<br />

de tal maneira que os bijas determinam as atualizações <strong>do</strong>s futuros esqu<strong>em</strong>as ônticos de<br />

si mesmo, <strong>do</strong> organismo atual. São os Siddhas trai<strong>do</strong>res mediante a KALACHAKRA (t<strong>em</strong>a<br />

que analisamos no OITO INFINITO) qu<strong>em</strong> <strong>em</strong> cada REENCARNAÇÃO ou ENCARNAÇÃO<br />

modificam o KARMA <strong>do</strong> Virya perdi<strong>do</strong>, o “SER PARA O HOMEM”, o particular s<strong>em</strong> alterar<br />

o UNIVERSAL, o “ser <strong>em</strong> si”. Com este poder, os d<strong>em</strong>ônios <strong>do</strong> Karma alteram o SIGNO<br />

DA ORIGEM, modifican<strong>do</strong> suas significações ônticas noológicas afirman<strong>do</strong> sobre o mesmo<br />

o SIGNO DA DOR, o aprisionamento pelo AMOR e pela PAIXÃO CARNAL. Esta lei<br />

kármica é de cruel, não incluí nada, APAGA DA MEMÓRIA TODA A RECORDAÇÃO DO<br />

SIGNO DA ORIGEM e somente o Virya que se LIBERTA NA ORIGEM pode voltar a<br />

130


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

RECORDAR, ser um SIDDHA ETERNO e IMORTAL na ORIGEM. Não é este o ponto<br />

estudar profundamente a REENCARNAÇÃO ou lei das ENCARNAÇÕES ou LEI DO<br />

KARMA, somente afirmamos que ela determinará aos presentes e futuros esqu<strong>em</strong>as de si<br />

mesmo que animarão o EU aprisiona<strong>do</strong> ao SER <strong>do</strong> microcosmo.<br />

Esta lei assevera que se o virya evoluiu de acor<strong>do</strong> com a matriz geral e o Arquétipo<br />

universal, marchan<strong>do</strong> pelo caminho correto, seguin<strong>do</strong> o caminho ELIX conduzente à<br />

perfeição arquetípica, seu KARMA “DIMINUI”. Se o virya se desvia <strong>do</strong> estabeleci<strong>do</strong><br />

previamente <strong>em</strong> seu ciclo evolutivo pela matriz essencial, será castiga<strong>do</strong> por não obedecer<br />

e não seguir as leis de seu Cria<strong>do</strong>r, seu KARMA “AUMENTA”. O virya perdi<strong>do</strong> está<br />

aprisiona<strong>do</strong> às leis <strong>do</strong> karma: se segue seu curso, seu caminho ELIX (a maioria <strong>do</strong>s viryas<br />

perdi<strong>do</strong>s estão submeti<strong>do</strong>s ao caminho ELIX, ao destino <strong>do</strong> gênero, <strong>do</strong> humano) é<br />

engana<strong>do</strong> com a ilusão <strong>do</strong> paraíso final, da perfeição ontológica, da salvação. O virya<br />

estrutura<strong>do</strong> a estes caminhos de ilusão, que crê<strong>em</strong> na transcendência metafísica dentro da<br />

Fraternidade Branca, está perdi<strong>do</strong>, somente serve aos fins <strong>do</strong>s Senhores <strong>do</strong> Karma e <strong>do</strong>s<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res, e ce<strong>do</strong> ou tarde será devora<strong>do</strong> pelo apetite <strong>do</strong> Dragão, sacrifica<strong>do</strong> no<br />

holocausto final. O virya no caminho ELIX, s<strong>em</strong> seu caminho passa pela linha <strong>do</strong> destino<br />

humano, segue a evolução <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> dentro da RAÇA e da ESPÉCIE, linha que conduz à<br />

morte e ao APRISIONAMENTO indefinidamente no SIGNO DA DOR. Os viryas perdi<strong>do</strong>s<br />

que se revelam ao Cria<strong>do</strong>r, que não cumpr<strong>em</strong> corretamente com os desígnios e violam a<br />

lei divina porque a desconhec<strong>em</strong>, ou porque se revelam, serão terrivelmente castiga<strong>do</strong>s,<br />

pagarão com KARMA esta ousadia. O virya nesta vida, sua evolução ontológica, sua<br />

perfeição evolutiva até a enteléquia ÔNTICA, está determinada pelo grau de evolução<br />

anímica conseguida <strong>em</strong> suas vidas passadas, e os Senhores <strong>do</strong> Karma pr<strong>em</strong>iam ou<br />

castigam ao virya de acor<strong>do</strong> com a sua evolução.<br />

Se o virya se rebela e se sai <strong>do</strong> caminho ELIX, da lei da evolução macrocósmica que<br />

controla a ESTABILIDADE GERAL DO MICROCOSMO, está desobedecen<strong>do</strong> a seu<br />

Cria<strong>do</strong>r, ROMPE COM OS DESÍGNIOS ESTABELECIDOS NA MATRIZ ESSENCIAL DE<br />

SUA MÔNADA ARQUETÍPICA; SE ESTA AÇÃO SE REALIZA SEM TER ESTRATÉGIA,<br />

SEM COMPREENDER SEUS RISCOS, SEM POSSUIR A SABEDORIA HIPERBÓREA,<br />

OCASIONARÁ A IMEDIATA INTERVENÇÃO DO DEMIURGO NO MICROCOSMO E MAIS<br />

VALE SER UM VIRYA PERDIDO, UM HOMEM PRESO NA VIDA CÁLIDA, QUE<br />

DESAFIAR AO UNO SER TER A DEVIDA INSTRUÇÃO. O D<strong>em</strong>iurgo s<strong>em</strong>pre tratará de<br />

restabelecer a função geral restabelecen<strong>do</strong> a estabilidade geral <strong>do</strong> microcosmo, de acor<strong>do</strong><br />

ao Plano previamente determina<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua matriz essencial e conti<strong>do</strong> no Arquétipo<br />

universal. Se não se consegue controlar o microcosmo, voltá-lo a ajustar à matriz<br />

universal, o D<strong>em</strong>iurgo pode ativar um bija (Bija = som da cabala acústica com a qual foi<br />

construí<strong>do</strong> o microcosmo), e potencializar no mesmo um complexo (Signo da Dor) que<br />

poderá DESESTABILIZAR A EVOLUÇÃO ANÍMICA TEMPORAL DO MICROCOSMO.<br />

Estes bijas têm a finalidade de ALTERAR a estabilidade geral <strong>do</strong> microcosmo, projetan<strong>do</strong><br />

esqu<strong>em</strong>as ônticos que pod<strong>em</strong> desencadear esqu<strong>em</strong>as de si mesmo que altere<br />

definitivamente sua evolução natural, NIMROD é b<strong>em</strong> específico neste t<strong>em</strong>a, por isto<br />

unicamente na REVERSÃO GNÓSTICA é possível desintegrar a VOX <strong>do</strong> Dragão com a<br />

131


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

VOX DO Virya BERSERKR. Estes Arquétipos <strong>em</strong>ergentes, seus BIJAS, pronuncia<strong>do</strong>s pelo<br />

d<strong>em</strong>iurgo na estrutura ôntica <strong>do</strong> microcosmo, são sist<strong>em</strong>as energéticos que atuam sobre a<br />

energia vital, psíquica e astral <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>, têm as capacidades para modificar ou<br />

alterar determina<strong>do</strong>s órgãos <strong>em</strong> particular (geran<strong>do</strong> enfermidades) ou inclusive destruir o<br />

organismo microcósmico (ocasionan<strong>do</strong> a morte física), se o virya não se religa, si se<br />

REVELA À VONTADE DO DEMIURGO e <strong>do</strong>s SIDDHAS TRAIDORES, deverá ser um<br />

VALENTE, um HERÓI, porque a partir de dentro ou de fora os inimigos <strong>do</strong> espírito tratarão<br />

de voltar a integrá-lo novamente à função geral <strong>do</strong> organismo estabelecida na matriz geral,<br />

no “ser <strong>em</strong> si”, <strong>do</strong> “ser para o hom<strong>em</strong>” e <strong>do</strong> “ser para deus” <strong>do</strong> desígnio caracol e serpente.<br />

Em geral, os cinqüenta BIJAS da cabala acústica têm a função essencial de<br />

controlar o normal desenvolvimento evolutivo <strong>do</strong> microcosmo, de suas energias ASTRAIS,<br />

PSÍQUICAS e VITAIS, estruturadas no SUJEITO ANÍMICO OU ALMA CRIADA. Os bijas<br />

deposita<strong>do</strong>s no logos Kundalini (ovo de AKASHA), a medida que a Kundalini vai<br />

DESPERTANDO e se eleva, circulan<strong>do</strong> pelo caminho ELIX <strong>do</strong> microcosmo (canais Ida,<br />

Pingala e Shushuma), estes poderes mântricos vão controlan<strong>do</strong> os Registros inatos, os<br />

CHAKRAS; eles “cuidam” para que os mesmos se ajust<strong>em</strong> ao PLANO previamente<br />

estabeleci<strong>do</strong> na matriz pasú, conti<strong>do</strong> na mônada arquetípica. Os bijas vão determinan<strong>do</strong> as<br />

atualizações ônticas t<strong>em</strong>porais <strong>do</strong> “ser <strong>em</strong> si”, no microcosmo, as IMAGENS <strong>do</strong> SER, as<br />

mudanças que se vão acontecen<strong>do</strong> cronologicamente <strong>em</strong> cada processo biológico no<br />

microcosmo; a Vox <strong>do</strong> uno desde o INCONSCIENTE, esfera de sombra profunda, onde<br />

fundamenta-se o OLHO DE YOD, determina tu<strong>do</strong>, o VÊ tu<strong>do</strong> e controla para que o TODO<br />

se desenvolva NORMALMENTE. Assim, os chakras vão se ajustan<strong>do</strong> perfeitamente ao<br />

estabeleci<strong>do</strong> na matriz essencial da mônada arquetípica, ao plano conti<strong>do</strong> no desígnio<br />

Caracol impulsiona<strong>do</strong> pelo desígnio Serpente (quadratura PHI). Os bijas têm o poder de<br />

AJUSTAR os SETE CHAKRAS e suas SETE ESFERAS DE SENTIDO aos SETE ANÉIS<br />

da CHAVE KALACHAKRA, ao Plano evolutivo projeta<strong>do</strong> para o microcosmo pelo<br />

D<strong>em</strong>iurgo e os Siddhas trai<strong>do</strong>res.<br />

O microcosmo, como mais um ente da criação, ao estar sujeito ao macrocosmo, à<br />

t<strong>em</strong>poralidade, sofre suas estruturas anímicas vitais de entropia <strong>do</strong> transcorrer <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po<br />

transcendente, com os anos, o microcosmo PERDE POTÊNCIA VITAL, SUA ENERGIA<br />

ASTRAL PSÍQUICA que sustenta a energia VITAL vai se consumin<strong>do</strong> totalmente com o<br />

transcorrer <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po macrocósmico sobre o microcosmo. De maneira que ao ir ativan<strong>do</strong>se<br />

cada um <strong>do</strong>s cinqüenta BIJAS no microcosmo, se vai atualizan<strong>do</strong> por cada bija<br />

pronunciada pelo UNO, uma nova potência energética astral e psíquica, a qual vai<br />

atualizan<strong>do</strong> um novo esqu<strong>em</strong>a VITAL de si mesmo que sobrepõe o anterior. Este novo<br />

esqu<strong>em</strong>a <strong>em</strong>ergente, que representa um esqu<strong>em</strong>a ÔNTICO TEMPORAL DE SI MESMO,<br />

vai deslocan<strong>do</strong> da esfera de luz para a esfera de sombra o esqu<strong>em</strong>a anterior, fixan<strong>do</strong> este<br />

novo esqu<strong>em</strong>a de si mesmo como a realidade ótica (TELA ÔNTICA) de SI MESMO no<br />

SUJEITO CONSCIENTE. Estas atualizações ônticas respond<strong>em</strong> especificamente à<br />

quadrangularidade da esfera de sombra, <strong>em</strong>ergin<strong>do</strong> cada imag<strong>em</strong> atualizada<br />

cronologicamente pela lei <strong>do</strong> SETE e <strong>do</strong> QUATRO, conforme à estrutura morfológica astral<br />

e psíquica <strong>do</strong> inconsciente. Em cada deslocamento PHI da espiral <strong>do</strong> desígnio Caracol, <strong>em</strong><br />

132


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

cada tetrarque pela LEI DO QUATRO (quadrangularidade ontológica) se atualizam <strong>em</strong><br />

cada QUADRATURA ÔNTICA, ou perío<strong>do</strong> biológico, SETE BIJAS ou SONS MÂNTRICOS.<br />

Em cada um destes quatro perío<strong>do</strong>s (infância, a<strong>do</strong>lescência, adulto e velhice), os sete bijas<br />

vão atualizan<strong>do</strong> um diferente esqu<strong>em</strong>a de si mesmo cuja forma morfológica afirma mais<br />

além da SINGULARIDADE ESTÉTICA OU ÉTICA <strong>do</strong> indivíduo a UNIVERSALIDADE DO<br />

ARQUÉTIPO que está SEMPRE PRESENTE por trás da forma humana, da raça ou <strong>do</strong><br />

gênero. Esta quadrangularidade ontológica <strong>do</strong> microcosmo determina as estruturas<br />

morfológicas das energias atrais e psíquicas, e elas a da energia vital <strong>do</strong> microcosmo; esta<br />

evolução anímica, afirmamos está dividida <strong>em</strong> quatro perío<strong>do</strong>s cronológicos: <strong>em</strong> cada um<br />

deles se potencializam sete bijas, e cada perío<strong>do</strong> atualiza, definitivamente, na esfera de luz<br />

<strong>do</strong> microcosmo, no “ser <strong>em</strong> si”, um novo esqu<strong>em</strong>a definitivo de si mesmo. Por isto, o virya,<br />

sente a medida que passa o t<strong>em</strong>po, que seu corpo transcorre no t<strong>em</strong>po transcendente,<br />

que seu ser se desloca dentro <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po, sente como o t<strong>em</strong>po transcendente transcorre<br />

dentro de seu microcosmo, sente <strong>em</strong> sua imanência ôntica, no SER como seu SER<br />

NOOLÓGICO, seu EU é evoluí<strong>do</strong> para o FUTURO, é precipita<strong>do</strong> para o ABISMO DO SER,<br />

ao NADA ARQUETÍPICO, marcha inexoravelmente à MORTE, para uma finalidade, um<br />

determinismo que é sua própria FATALIDADE, a extinção de uma nova POSSIBILIDADE<br />

DE LIBERTAÇÃO. Seu Eu, preso no destino kármico, segue as características e as<br />

relatividades ônticas que sofre na vida, s<strong>em</strong> poder fazer nada para modificar tal situação e<br />

na atual situação está o Virya perdi<strong>do</strong>, somente t<strong>em</strong> o PRESENTE EM SUAS MÃOS<br />

PARA LIBERTAR-SE, e ele deve DAR-SE CONTA DO ENGANO por isto a REVERSÃO<br />

GNÓSTICA o ARMA para DESINTEGRAR o DESIGNADO, para CORTAR A CABEÇA DA<br />

SERPENTE E DO DRAGÃO. O microcosmo é fagocita<strong>do</strong> pelo transcorrer <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po<br />

transcendente. Unicamente despertan<strong>do</strong> ao despertar, poderá compreender sua realidade<br />

e <strong>em</strong>preender a busca de uma ciência que o leve à VERDADE ABSOLUTA DE SI<br />

MESMO, e lhe dê a sabe<strong>do</strong>ria que ponha <strong>em</strong> suas mãos a ciência da LIBERTAÇÃO das<br />

leis <strong>do</strong> Karma, <strong>do</strong> eterno retorno, das garras <strong>do</strong>s inimigos <strong>do</strong> Labirinto, os Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá.<br />

O virya desperto, CAVALEIRO TIRODAL, pode modificar esta situação, para<br />

isto, deve resignar os bijas; se b<strong>em</strong> que eles se potencializaram no microcosmo<br />

(cada bija rege um processo de desenvolvimento ôntico t<strong>em</strong>poral <strong>do</strong> organismo<br />

geral), isto é possível com a gnose interior das runas não-criadas, com a práxis da<br />

Pontônica contida no Yoga Marcial Hiperbóreo.<br />

As técnicas da reversão gnóstica <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo nos permit<strong>em</strong> resignar os bijas<br />

com o VRIL desintegran<strong>do</strong> a ação <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo no microcosmo, <strong>em</strong> seu interior. O Virya<br />

Berserkr situa<strong>do</strong> no Eu Infinito, com as runas não-criadas resigna os desígnios <strong>do</strong>s bijas,<br />

de tal maneira que seu EU verdadeiro, Vontade absoluta, com o valor aporta<strong>do</strong> pelo Eu<br />

Infinito, com o VRIL e a ATITUDE GRACIOSA LUCIFÉRICA controlará seu microcosmo,<br />

estrategicamente, de acor<strong>do</strong> à Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea e sua via de libertação. O virya, no<br />

controle de seu microcosmo, controla as energias <strong>do</strong> desígnio CARACOL potências<br />

arquetípicas astrais e psíquicas; e <strong>do</strong> desígnio SERPENTE potências arquetípicas da<br />

energia Vital, <strong>do</strong>mínios noológicos que se afirmam mediante a estratégia <strong>do</strong> CERCO na<br />

133


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

sua segunda iniciação Hiperbórea. O Virya Berserkr operan<strong>do</strong> sobre elas a partir da<br />

vontade noológica <strong>do</strong> EU ETERNO, pode gerar sua reversão gnóstica, conseguin<strong>do</strong> a<br />

imortalidade e a eternidade <strong>do</strong> EU, ainda estan<strong>do</strong> aprisiona<strong>do</strong>, situan<strong>do</strong>-se definitivamente<br />

no ban<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, sen<strong>do</strong> parte <strong>do</strong> exército furioso de Wotan.<br />

O Virya Berserkr que DESINTEGROU o ANÍMICO pode operar a vontade sobre os<br />

espaços vitais macrocósmicos, afirmar seu Mun<strong>do</strong> Real e viver de acor<strong>do</strong> ao mo<strong>do</strong> de vida<br />

de um Virya Berserkr. O Virya Berserkr afirma seu Mun<strong>do</strong> Real com as runas não-criadas,<br />

nesses espaços de significação assevera o kairos de sua Estratégia, o Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong>s<br />

Siddhas de Agartha. Seu Mun<strong>do</strong> Real é o MUNDO REAL <strong>do</strong>s Siddhas de Leais, e <strong>em</strong> seu<br />

espaço at<strong>em</strong>poral desincroniza, com as runas não-criadas, a realidade da Ilusão <strong>do</strong><br />

Labirinto, a realidade que afirmam no mun<strong>do</strong> os Siddhas Trai<strong>do</strong>res.<br />

O Virya Berserkr concretizou a reversão gnóstica e é um guerreiro <strong>do</strong>s Siddhas de<br />

Agartha. Sua missão é fazer visível a to<strong>do</strong>s os viryas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, o MUNDO REAL que<br />

desde o não-cria<strong>do</strong> afirmam no cria<strong>do</strong> os Siddhas de Agartha, lutar, e se for necessário<br />

morrer, para que seus camaradas vejam no mun<strong>do</strong> o Signo da Orig<strong>em</strong>, e com ele vençam<br />

o Signo da Dor, a ilusão <strong>do</strong> Labirinto.<br />

Descrever<strong>em</strong>os estes passos estratégicos<br />

Primeiro: o Guerreiro Sábio ascende à INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA,<br />

desenvolve o FUROR BERSERKR, <strong>do</strong>mina a ESTRATÉGIA DO CERCO, a qual nos instrui<br />

na GNOSE INTERIOR, na arte sabia de fundar uma ARQUÊMONA ODAL.<br />

Segun<strong>do</strong>: A partir de sua ARQUÊMONA ODAL, compreende os êxtases rúnicos das<br />

trezes runas arquetípicas, adquire Ética noológica, o conhecimento para CERCAR o EU <strong>do</strong><br />

sujeito consciente, desestruturá-lo <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente, o fluir da Consciência/T<strong>em</strong>po<br />

imanente macrocósmica <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, o virya se afirma <strong>em</strong> sua PRAÇA TAU.<br />

Terceiro: neste ponto, com seu Eu isola<strong>do</strong> e cerca<strong>do</strong>, afirma<strong>do</strong> no SELBST, sen<strong>do</strong><br />

um virya desperto, se vincula carismaticamente com os SIDDHAS LEAIS, é um INICIADO<br />

HIPERBÓREO, adquire o poder das RUNAS NÃO-CRIADAS, vivencia os ÊNTASES<br />

RÚNICOS das três runas não-criadas, se arma CAVALEIRO TIRODAL.<br />

Quarto: com sua Graça Luciférica, <strong>do</strong>mina as runas da guerra HAGAL, SIEG e TYR;<br />

com elas pode fundar CASTRUM AMURALHADO, PRAÇAS ISOLADAS no Valplads. Com<br />

o <strong>do</strong>mínio da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, ascende à Pontônica e ao Yoga Hiperbóreo. A<br />

Pontônica é a ciência da ação, une de forma carismática o virya com seus camaradas e<br />

nos permite CONSTRUIR ARQUÊMONAS NO MUNDO, sist<strong>em</strong>as reais, ESCADAS<br />

CARACOL que sirvam aos propósitos das ESTRATÉGIAS HIPERBÓREAS <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Leais.<br />

Quinto: o virya <strong>em</strong> um Kairos Iniciático maneja as técnicas guerreiras que lhe<br />

permit<strong>em</strong> voltar a recuperar suas armas: primeiro, O ESCUDO DE PALAS ATENAS;<br />

Segun<strong>do</strong>, A ESPADA DE WOTAN, e por último, O TRIDENTE DE NETUNO. Estas armas<br />

fortalecerão sua vontade e valor, afirman<strong>do</strong> ao EU definitivamente no SIGNO DA ORIGEM,<br />

134


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

no PÓLO INFINITO, na não-criada runa de APOLO, RUNA DE GELO E FOGO, A RUNA<br />

HAGAL DOS SIDDHAS DE AGARTHA.<br />

Sexto: com suas armas, recuperadas <strong>em</strong> suas mãos, o Guerreiro Sábio Inicia<strong>do</strong><br />

Hiperbóreo têm <strong>em</strong> suas mãos o presente, sente <strong>em</strong> seu sangue o FUROR BERSERKR.<br />

INGRESSA ARMADO A SUA REVERSÃO GNÓSTICA, recupera seus poderes, consegue<br />

desintegrar os designa<strong>do</strong>s <strong>em</strong> seu MICROCOSMO, com sua VONTADE ABSOLUTA e<br />

VALOR INFINITO; o virya, Cavaleiro Tirodal, é SENHOR DO CÃO E DO CAVALO,<br />

compreende a raiz <strong>do</strong> Engano, a SERPENTE, ENROSCADA NA ÁRVORE DO BEM E DO<br />

MAL.<br />

Sétimo: o enigma de Jano, o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto é resolvi<strong>do</strong>; o virya consegue ver<br />

o rosto de VESTA ou PIRENA. O guerreiro converti<strong>do</strong> <strong>em</strong> um Sábio Construtor poderá<br />

resolver qualquer mistério, porque a verdade somente se manifesta ao Guerreiro Sábio<br />

que <strong>do</strong>mina a ciência das RUNAS ETERNAS.<br />

Oitavo: o Guerreiro Sábio, <strong>do</strong>no absoluto de si mesmo, <strong>do</strong>mina a arte da guerra e<br />

da construção, t<strong>em</strong> excelência na ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA, é um PONTÍFICE, um<br />

guerreiro que guia a seus camaradas à ORIGEM. Ele construiu a si mesmo, qualidade<br />

noológica que lhe permite <strong>do</strong>minar a ciência da Pontônica, a arte da construir pontes à<br />

ORIGEM, t<strong>em</strong> <strong>do</strong>mínio absoluto <strong>do</strong> pontifica<strong>do</strong>. Em conjunto com outros camaradas,<br />

Inicia<strong>do</strong>s Hiperbóreos, com o <strong>do</strong>mínio da arte da Pontônica Hiperbórea construirá pontes<br />

(Praças Liberadas) entre o cria<strong>do</strong> e o não-cria<strong>do</strong>, e fará propícia uma Estratégia<br />

Psicossocial de libertação espiritual.<br />

Nono: arma<strong>do</strong> e carismaticamente uni<strong>do</strong> com seus camaradas, <strong>em</strong> sua PRAÇA<br />

ISOLADA, com o conhecimento que lhe ortoga a ciência guerreira <strong>do</strong> YOGA MARCIAL<br />

HIPERBÓREO, poderá ABRIR uma FRENTE de COMBATE, iniciar uma AÇÃO DE<br />

GUERRA contra as obscuras forças <strong>do</strong> KALY YUGA.<br />

Décimo: desde sua PRAÇA ISOLADA, ARQUÊMONA ODAL, os guerreiros<br />

desencadearão to<strong>do</strong> seu furor e poderão ampliar seu perímetro, SEU CERCO<br />

ESPIRITUAL, seu RAIO DE AÇÃO NOOLÓGICA, resignan<strong>do</strong> AS ESTRATÉGIAS DO<br />

PACTO CULTURAL, ganhan<strong>do</strong> cada vez mais ESPAÇO VITAL no VALPLADS<br />

macrocósmico, afirman<strong>do</strong> definitivamente o GRAL e as estratégias <strong>do</strong> PACTO DE<br />

SANGUE <strong>do</strong>s DEUSES DE AGARTHA.<br />

Milhares de Homens de Pedra despertarão ao despertar, e a verdade vencerá<br />

sobre a mentira; o virya verdadeiro, Hom<strong>em</strong> de Pedra, marchará à batalha, junto a Wotan<br />

e Apolo, combaterá aos povos <strong>do</strong> Pacto Cultural e as raças da Traição Branca. Exércitos<br />

de Guerreiros Berserkr poderão recuperar seu VRIL e retornar marchan<strong>do</strong> galhardamente<br />

à Batalha Final, onde as obscuras e sinistras potências <strong>do</strong> Kaly Yuga serão derrotadas e o<br />

Galhar<strong>do</strong> Senhor de VÊNUS triunfará.<br />

135


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Afirman<strong>do</strong> estas pr<strong>em</strong>issas noológicas, poder<strong>em</strong>os completar nossa missão<br />

assinalada pelos Siddhas de Agartha: com HONRA E VALOR marchar com a CABEÇA<br />

ERGUIDA até a Pátria não-criada, retornan<strong>do</strong> triunfalmente à ORIGEM.<br />

A missão proposta pelos Siddhas de Agartha se concretizará, se to<strong>do</strong>s os Guerreiros<br />

Sábios compreend<strong>em</strong> com o poder das runas não-criadas o mistério <strong>do</strong> duplo desígnio<br />

caracol (Dragão) e serpente, si se venc<strong>em</strong> internamente se desperta e si se venc<strong>em</strong><br />

externamente se DESPERTA AO DESPERTAR, adquirin<strong>do</strong> o direito eterno à VERDADE, a<br />

ser<strong>em</strong> livres na ORIGEM.<br />

O virya, na Primeira Iniciação, consegue o <strong>do</strong>mínio da serpente, ascende a sua<br />

individualização, é um ser desperto, hom<strong>em</strong> verdadeiro, marcha desperto ao despertar,<br />

compreende o mistério <strong>do</strong> desígnio caracol e o desígnio serpente.<br />

O virya que <strong>do</strong>mina esta ciência, logo de derrotar seu inimigo interno com as<br />

técnicas da OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA e da REVERSÃO GNÓSTICA, poderá marchar,<br />

decididamente, como fez o Grande Caça<strong>do</strong>r NIMROD, contra os piores inimigos, os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá, os culpa<strong>do</strong>s pelo aprisionamento espiritual. Os<br />

viryas mais valentes, os que estejam decidi<strong>do</strong>s a dar tu<strong>do</strong> pela libertação espiritual, serão<br />

os eleitos para combater aos Siddhas Trai<strong>do</strong>res na BATALHA FINAL.<br />

136


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

TERCEIRA PARTE: VITÓRIA<br />

A PONTÔNICA NOOLÓGICA DO YOGA HIPERBÓREO<br />

A RUNA DA VITÓRIA<br />

A TERCEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA<br />

A PONTÔNICA NOOLÓGICA é a arte hiperbórea por excelência, representa<strong>do</strong><br />

neste Kairos <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha na ciência <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo; é a PRÁXIS<br />

noológica que nos permite compreender a LINGA DOS SIDDHAS; é levar à realidade sua<br />

ação de guerra e de oposição estratégica. A Pontônica é a ação que o Guerreiro Berserkr<br />

desencadeia sobre os inimigos <strong>do</strong> Espírito, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. O<br />

virya, com as ciências <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, se arma com o poder das runas nãocriadas;<br />

arma<strong>do</strong> com estes poderes noológicos poderá enfrentar e dar morte aos Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res. Na Pontônica, o Virya Berserkr decide dar morte definitiva ao Dragão e às suas<br />

serpentes no LABIRINTO EXTERIOR.<br />

Que significa <strong>do</strong>minar a Pontônica? O que nos transmite seu segre<strong>do</strong>?<br />

Primeiro definir<strong>em</strong>os o significa<strong>do</strong> de Pontônica: é a arte de construção de PONTES,<br />

de tal maneira que a Pontônica é a ciência que manejam os Pontífices Hiperbóreos com a<br />

qual destro<strong>em</strong> aos inimigos <strong>do</strong> LABIRINTO, aos SIDDHAS TRAIDORES DA CHAVE<br />

KALACHAKRA.<br />

Para compreender melhor esta definição, definir<strong>em</strong>os o termo Pontífice. O mesmo<br />

deriva <strong>do</strong> idioma francês “pontífe” e provém da palavra <strong>em</strong> latim “pontifex”, título utiliza<strong>do</strong><br />

para os altos dignitários <strong>do</strong> Império Romano, da maior estratégia hiperbórea depois <strong>do</strong><br />

Führer ADOLF HITLER, a ROMA IMPERIAL. A palavra “pontifex” está formada pelas<br />

palavras de raiz latina: “pons”, ponte e “facere”, fazer, com um significa<strong>do</strong> real de<br />

“construtor de pontes”. A sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea define à Pontônica como a arte<br />

noológica que permite ao Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo realizar construções metafísicas sobre<br />

si mesmo, pontes noológicas interiores ou sist<strong>em</strong>as reais artificiais noológicos (Escadas<br />

Caracol), pontes exteriores; b<strong>em</strong> chama<strong>do</strong>s pelos romanos de CASTRUM ou PRAÇAS<br />

LIBERADAS. Trabalho de engenharia metafísica hiperbórea que permitirá ao virya poder<br />

transladar-se e cruzar de um espaço de significação a outro (conquistar uma região,<br />

geografia <strong>do</strong> inimigo e fundar nela uma CIDADE AMURALHADA) s<strong>em</strong> que nenhum<br />

obstáculo impeça a ampliação <strong>do</strong> ESPAÇO VITAL, da estratégia <strong>do</strong> Cerco. A Pontônica é<br />

a máxima ciência <strong>do</strong>s Pontífices Hiperbóreos, com esta máxima sabe<strong>do</strong>ria os Siddhas<br />

Leais nos instru<strong>em</strong> nas Estratégias de conquistas que dev<strong>em</strong>os desenvolver para poder<br />

enfrentar ao labirinto e tomar POSSE <strong>do</strong> labirinto exterior para destruir <strong>em</strong> seu espaço<br />

cerca<strong>do</strong> a ilusão <strong>do</strong> labirinto exterior. Esta é a máxima ciência <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, ela<br />

s<strong>em</strong>pre se manifestou nas Estratégias dirigidas na História pelos Pontífices que atuaram<br />

nelas. Unicamente com o <strong>do</strong>mínio da Pontônica se pod<strong>em</strong> criar as pontes que nos<br />

permit<strong>em</strong> transitar e cruzar livr<strong>em</strong>ente, espiritualmente ou fisicamente, desde o cria<strong>do</strong> ao<br />

não-cria<strong>do</strong>, à Orig<strong>em</strong>. Somente o virya que se transforma <strong>em</strong> um GUERREIRO<br />

137


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

BERSERKR, é um Construtor de Pontes, um PONTÍFICE HIPEBRÓREO, qualidade que<br />

pode desencadear qualquer Virya que tenha PURIFICADO SEU SANGUE, que tenha <strong>em</strong><br />

suas veias VONTADE E VALOR, o poder para enlaçar a Segunda Iniciação Hiperbórea<br />

com a Terceira Iniciação Hiperbórea, ato que o põe <strong>em</strong> pé de guerra contra os inimigos <strong>do</strong><br />

Gral, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Por isto, a Pontônica é a arte, a sabe<strong>do</strong>ria construtiva que<br />

permite ao guerreiro desenhar um plano estratégico de guerra contra os povos <strong>do</strong> Pacto<br />

Cultural, os inimigos, defensores <strong>do</strong> LABIRINTO de Maya, e contra o labirinto mesmo.<br />

Com esta construção lítica hiperbórea baseada na arte da guerra, o Virya conseguirá<br />

transpor a distância que o separa <strong>do</strong> SELBST, eliminar os obstáculos e cruzar<br />

heroicamente o abismo infernal que separa o Eu da ORIGEM, transitar HEROICAMENTE<br />

<strong>do</strong> cria<strong>do</strong> ao não-cria<strong>do</strong>. A Pontônica institui a Terceira Iniciação Hiperbórea, permite ao<br />

virya compreender a Runa TIRODAL DA VITÓRIA, e lhe ortoga a possibilidade de<br />

converter-se <strong>em</strong> PONTÍFICE HIPERBÓREO, <strong>em</strong> SIDDHA BERSERKR. Iniciação que o<br />

arma para desencadear to<strong>do</strong> seu poder contra as estruturas <strong>do</strong> labirinto; ação de guerra<br />

que o situa de cara, de frente às serpentes e ao Dragão.<br />

Os Livros de Cristal de Agartha afirmam: “com o Signo da Orig<strong>em</strong> se<br />

compreende a Serpente, com o Símbolo da Orig<strong>em</strong> ao Dragão, com ambos<br />

ao conhecimento <strong>do</strong> aprisionamento e à sabe<strong>do</strong>ria que nos leva à<br />

compreensão noológica da ciência da libertação”.<br />

A SEMÂNTICA NOOLÓGICA, estruturada nos Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea e nos Livros de Cristal de AGARTHA, é a ciência que nos ortoga a intelecção<br />

como ato de compreensão, a apreensão gnóstica da realidade <strong>do</strong> labirinto e seus diversos<br />

espaços de significação macrocósmicos e microcósmicos.<br />

O Virya Duplo Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo, com seu Eu verdadeiro e sua Vontade absoluta<br />

orientada estrategicamente na S<strong>em</strong>ântica noológica, consegue construir sobre o sujeito<br />

cultural (estrutura cultural interna microcósmica) uma estrutura S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea, com<br />

a qual o sujeito consciente e o sujeito racional pod<strong>em</strong> dimensionar, mensurar<br />

intelectivamente, inteligent<strong>em</strong>ente as significações da realidade dentro <strong>do</strong>s conceitos<br />

intelectivos HIPERBÓREOS. Indubitavelmente, isto significa destituir a estrutura cultural<br />

que o virya tinha edifica<strong>do</strong> sobre si mesmo, sua psique de hom<strong>em</strong> pasú e afirmar sobre ela<br />

SABEDORIA RÚNICA DA PONTÔNICA HIPERBÓREA. Esta psique é revertida<br />

totalmente, o sujeito cultural é modifica<strong>do</strong>, e as pr<strong>em</strong>issas culturais que formavam parte de<br />

seu sujeito racional, com as quais ele discernia, pensava mentalmente a realidade, são<br />

substituídas pelo mo<strong>do</strong> “cultural” <strong>do</strong> Virya Hiperbóreo. Pr<strong>em</strong>issas culturais que foram<br />

pre<strong>em</strong>inent<strong>em</strong>ente impostas, depositadas no inconsciente <strong>do</strong> virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> por uma<br />

cultura d<strong>em</strong>iúrgica baseada <strong>em</strong> seus postula<strong>do</strong>s sinarcas, axiomas que afirmam ao virya<br />

no LABIRINTO exterior, na realidade ilusória <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que afirmam como real os Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res; isto é DESINTEGRADO pelo poder que adquire o Virya <strong>em</strong> sua segunda<br />

iniciação hiperbórea. A estrutura cultural determina totalmente o discernimento <strong>do</strong> Virya<br />

perdi<strong>do</strong>, a apreensão da realidade é incorporada à m<strong>em</strong>ória arquetípica de acor<strong>do</strong> aos<br />

Planos <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, e <strong>do</strong>s Siddhas de Chang Shambalá; suas linguagens científicas e<br />

138


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

religiosas (as duas colunas <strong>do</strong> t<strong>em</strong>plo sinarca) participantes da Fraternidade Branca da<br />

Sinarquia Universal determinam sua forma de pensa e atuar. Pautas culturais que forma<br />

introjetadas <strong>em</strong> sua estrutura mental pela Sinarquia Mundial através da criança e da<br />

educação; pr<strong>em</strong>issas que por mais de <strong>do</strong>is mil anos foram sist<strong>em</strong>aticamente afirman<strong>do</strong> a<br />

realidade <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e <strong>do</strong> espaço, de suas significações culturais determinadas e criadas<br />

com a KALACHAKRA. Isto edificou no virya uma S<strong>em</strong>ântica psicológica baseada nos<br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pasú, e suas linguagens convencionais LÓGICAS e<br />

MATEMÁTICAS, que ortogam uma perspectiva ilusória da realidade ao virya perdi<strong>do</strong> e ao<br />

pasú, isto afirma uma ação coloca<strong>do</strong>ra de senti<strong>do</strong> onde a visão <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> se estabelece<br />

de acor<strong>do</strong> aos modelos culturais da Sinarquia Mundial, os quais afirmam como a única<br />

VERDADE à realidade <strong>do</strong> labirinto sinarca.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea propõe modificar a S<strong>em</strong>ântica psicológica baseada nos<br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pasú, paralisar o mun<strong>do</strong> que afirmam como real os Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res e afirmar a SEMÂNTICA NOOLÓGICA <strong>do</strong> virya desperto; sabe<strong>do</strong>ria baseada<br />

nos Símbolos Eternos e <strong>em</strong> suas linguagens hiperbóreas estruturadas nas runas nãocriadas,<br />

ciências não-criadas que afirmam o MUNDO REAL <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. O<br />

virya somente poderá adquirir esta S<strong>em</strong>ântica noológica quan<strong>do</strong> sente com seu sangue o<br />

chama<strong>do</strong> de seus camaradas de Agartha. Se ele descobre este Mun<strong>do</strong> Real, terá o valor<br />

para modificar sua realidade, e poderá pensar, fazer uma leitura da realidade a partir da<br />

SABEDORIA, a qual lhe dá uma Estrutura Cultural Hiperbórea; isto significa estabelecer a<br />

SABEDORIA como o CONHECIMENTO para apreensão da realidade.<br />

NO VIRYA BERSERKR, SEUS SUJEITOS CULTURAL, RACIONAL E<br />

CONSCIENTE ESTÃO SUBORDINADOS À AÇÃO NOOLÓGICA DO EU VERDADEIRO;<br />

SUA SEMÂNTICA ESTÁ COMPREENDIDA NAS LINGUAGENS DA SABEDORIA<br />

HIPERBÓREA, E SEU MODO DE VIDA SE BASEIA EM UMA ÉTICA GUERREIRA<br />

AFIRMADA NAS TÁTICAS DA OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA DOS SIDDHAS DE<br />

AGARTHA.<br />

Esta ação S<strong>em</strong>ântica é uma ação Ética noológica, porque para modificar a forma de<br />

pensar, o virya deve modificar a forma de sentir; o virya deve deixar de sentir com o<br />

coração e começar a sentir com o SANGUE. Esta ação lhe permitirá modificar suas<br />

capacidades cognitivas e poderá definitivamente reconstruir sua estrutura cultural,<br />

DOMINAR O MICROCOSMO. O Eu, com o princípio <strong>do</strong> cerco, atua cercan<strong>do</strong> os limites de<br />

sua estrutura cultural, resigna runicamente seus conteú<strong>do</strong>s S<strong>em</strong>ânticos psicológicos,<br />

substituin<strong>do</strong>-os pela S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea, de tal mo<strong>do</strong> que o virya constrói uma nova<br />

linguag<strong>em</strong> baseada nas runas não-criadas e na Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea. Com isto, poderá<br />

afirmar uma Ética noológica que substituirá a Ética psicológica, e SER UM CONSTRUTOR<br />

DE PONTES AO NÃO-CRIADO, um PONTÍFICE HIPERBÓREO.<br />

O Virya afirma<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu EU verdadeiro, <strong>em</strong> suas TORRES, COLUNAS<br />

NOOLÓGICAS, se faz <strong>do</strong>no <strong>do</strong> seu sujeito anímico, e desde o PONTO TAU ODAL se<br />

localiza sobre a estrutura ôntica <strong>do</strong> sujeito consciente, sujeito cultural e sujeito racional,<br />

seu labirinto interior é desintegra<strong>do</strong> e somente a ORIGEM é o PONTO onde se fixa o EU.<br />

139


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A realidade, o Labirinto de Maya, s<strong>em</strong>pre é percebida pelo EU <strong>do</strong> virya ao situar-se no<br />

PONTO TAU desde sua TORRE ou COLUNA, t<strong>em</strong> a perpendicularidade gnóstica, a<br />

VERTICALIDADE NOOLÓGICA para poder visualizar e <strong>do</strong>minar to<strong>do</strong> o labirinto interior e<br />

exterior. O virya visualiza o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e compreende que necessita estar<br />

arma<strong>do</strong> com o poder das três runas não-criadas para transitar as armadilhas, os caminhos<br />

de ILUSÃO <strong>do</strong> LABIRINTO de MAYA. Esta compreensão nos dá um valor Ético heróico<br />

que nos permite ascender com vontade e valor à Pontônica noológica Hiperbórea, ciência<br />

da ação, da guerra que nos permite desintegrar a Ilusão <strong>do</strong> Labirinto. Mas é indispensável<br />

compreender s<strong>em</strong>anticamente, a partir da Ética noológica, as funções estratégicas<br />

existentes nas runas LIMITANTES e nas runas CONDUZENTES para poder utilizá-las<br />

corretamente na ação de libertação. Com a Ética noológica ascend<strong>em</strong>os à compreensão<br />

das trezes runas arquetípicas e às seus êxtases rúnicos; estas nos vinculam<br />

carismaticamente com as três runas não-criadas e a vivência de seus ÊNTASES<br />

RÚNICOS; elas afirmam uma Ética heróica e guerreira dentro <strong>do</strong> Virya Berserkr, o<br />

preparam para CONSTRUIR UMA AÇÃO ESTRATÉGICA DE GUERRA CONTRA O<br />

VALPLADS. Esta ação é um princípio gnóstico fundamental para compreender o poder das<br />

runas não-criadas. To<strong>do</strong> este estu<strong>do</strong> nos permitiu compreender um aspecto das runas e<br />

nos transla<strong>do</strong>u, mediante a ÉTICA NOOLÓGICA, para entender o importante que é para o<br />

virya escutar a Língua <strong>do</strong>s Pássaros, a qual nos instrui na ARTE DA GUERRA e das<br />

CONSTRUÇÕES MÁGICAS HIPERBÓREAS (SISTEMAS REAIS ARTIFICIAIS<br />

HIPERBÓREOS, ESCADAS CARACOL E INFINITA). Mas é fundamental afirmar no EU<br />

VERDADEIRO a Ética noológica <strong>do</strong> Virya Inicia<strong>do</strong> Berserkr, e somente vinculan<strong>do</strong>-se<br />

carismaticamente com o EU INFINITO e o VRIL, pode ingressar à ÉTICA HERÓICA, a qual<br />

nos dá a vontade e o valor para ESCLARECER a obscuridade, COMBATER o abismo<br />

infernal que separa o virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> da liberdade espiritual.<br />

A luz da verdade cega ao virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, que por me<strong>do</strong> prefere viver nas<br />

trevas da ignorância. Na VERDADE está a LIBERDADE, na ignorância está a<br />

CONDENAÇÃO.<br />

O que deve percorrer e resolver o virya na PONTÔNICA NOOLÓGICA para<br />

receber sua terceira iniciação Hiperbórea?<br />

O virya, através da S<strong>em</strong>ântica e da Ética noológica, resolve o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto<br />

interior e consegue a Primeira Iniciação; dissipa o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto exterior e recebe a<br />

Segunda Iniciação Hiperbórea. Cabe destacar que somente na Pontônica noológica está a<br />

libertação absoluta, e para isto, o virya deverá percorrer o caminho da Morte e enfrentar-se<br />

cara a cara com o rosto <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res.<br />

Esta é a realidade <strong>do</strong> virya: a falta de uma sabe<strong>do</strong>ria, a perda de sua Ética, o<br />

distancia da orientação estratégica; e como o morcego, está o virya perdi<strong>do</strong>, cego e preso<br />

nas cavernas labirínticas da Ilusão de Maya. Para reverter isto, sair de sua ignorância e<br />

despertar, o virya deve dissipar as trevas, ver o LABIRINTO e sua Caverna. Quan<strong>do</strong> o<br />

virya desperta ao despertar ascende à Pontônica <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo, então, esta situação<br />

começa a se reverter; ele começa a despertar, a reconhecer seu EU verdadeiro e a<br />

140


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

verdade da realidade, é inicia<strong>do</strong> na arte de DANÇAR AS RUNAS NÃO-CRIADAS. A<br />

Pontônica é a arte que permite ao Inicia<strong>do</strong> recuperar sua vontade e valor, compreender<br />

espiritualmente seu mun<strong>do</strong> interior, a verdade de si mesmo e a verdade <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> Real<br />

<strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. A Pontônica é a arte da guerra e da construção de sist<strong>em</strong>as reais<br />

artificiais que permit<strong>em</strong> a libertação espiritual das raças <strong>do</strong> Pacto de Sangue. A Pontônica<br />

da guerra é a arte iniciática interior que arma ao Cavaleiro Tirodal com seu máximo poder<br />

e o prepara para a guerra total contra a Sinarquia Universal. A Pontônica é a arte iniciática<br />

que permite ao guerreiro construir, através das runas não-criadas, seu Oppidum interior,<br />

ARQUÊMONA TIRODAL que reflete a Ética heróica, e a PRAÇA TIRODAL, que na<br />

Pontônica desencadeia o KAIROS, somente nela se cria a PONTE que afirma novamente<br />

um vínculo carismático entre os Deuses e os Guerreiros. A Pontônica é a arte que afirma o<br />

mo<strong>do</strong> de vida <strong>do</strong> Guerreiro Hiperbóreo, que unifica centenas de guerreiros plenos de VRIL<br />

para combater aos Siddhas trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. O Cavaleiro Tirodal, Guerreiro<br />

Sábio na Pontônica, é arma<strong>do</strong> com to<strong>do</strong> o seu poder noológico, nela recebe as armas para<br />

marchar decididamente <strong>em</strong> uma ação de guerra para a libertação espiritual, junto de seus<br />

camaradas.<br />

O Guerreiro Sábio obtém na Pontônica a melhor ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA, e<br />

começa com seus camaradas seu caminho ÉTICO HERÓICO, que o leva DESPERTO AO<br />

DESPERTAR, nas instâncias os cavaleiros tirodal cria uma FRENTE DE GUERRA, uma<br />

ação estratégica psicossocial cujo fim é a VITÓRIA. O Guerreiro <strong>em</strong>preende o percurso até<br />

a sua Pontônica noológica, começa a pensar como um Hiperbóreo, a viver<br />

estrategicamente ao mo<strong>do</strong> de vida <strong>do</strong> Virya Berserkr, a deslocar-se taticamente no mun<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo de acor<strong>do</strong> às instruções noológicas <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Na Pontônica, o<br />

virya desperto compreende perfeitamente, claramente sua ação de guerra; sua Ética<br />

noológica é a ponte que lhe permite compreender o Mistério de sua caída e a ação<br />

estratégica que deverá realizar para concretizar sua libertação. A PONTÔNICA<br />

NOOLÓGICA LHE PERMITE COMPREENDER O MOTIVO DO APRISIONAMENTO E A<br />

CIÊNCIA DE SUA LIBERTAÇÃO; AO PERCORRER ESTA PONTE SE SITUA FRENTE<br />

AO SIGNO DA DOR, SIGNO QUE DEVERÁ ENFRENTAR E VENCER COM O SIGNO DA<br />

ORIGEM PARA PODER CONSEGUIR SUA LIBERTAÇÃO.<br />

A Pontônica noológica transforma a Runa TIRODAL na guerreira TIRODAL DA<br />

VITÓRIA, signo rúnico NOOLÓGICO que permite ao Virya Berserkr resignar o Signo da<br />

Dor com o Signo da Orig<strong>em</strong>. O Signo da Dor é o Labirinto, e o Signo da Orig<strong>em</strong> é a ciência<br />

que nos revela o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto. O labirinto é a criação, o Mun<strong>do</strong> da Dor, ele se<br />

sustenta com o sangue <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> pasú (pasú significa: agulha); com seu sangue e <strong>do</strong>r os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res tec<strong>em</strong> o labirinto, e ele é imola<strong>do</strong>, sacrifica<strong>do</strong> pelo labirinto, porque com<br />

seu sangue os inimigos <strong>do</strong> Espírito (a qu<strong>em</strong> somente interessa o Signo da Dor), faz<strong>em</strong><br />

lixívia, sabão com o qual lavam <strong>do</strong> labirinto o Signo da Orig<strong>em</strong>. O hom<strong>em</strong> a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong><br />

deve despertar e compreender que ele é vítima <strong>do</strong> falso amor, sua vontade é usufruída<br />

pelos desumanos seres que custodiam o labirinto. Estes d<strong>em</strong>ônios disfarça<strong>do</strong>s de ovelhas<br />

são os a<strong>do</strong>ra<strong>do</strong>res <strong>do</strong> CABRITO, <strong>do</strong> Bezerro de Ouro, e como sacer<strong>do</strong>tes sacrifica<strong>do</strong>res<br />

não questionam <strong>em</strong> imolar na pira da <strong>do</strong>r ao hom<strong>em</strong> engana<strong>do</strong> que crê nos cre<strong>do</strong>s da<br />

141


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Fraternidade Branca da Sinarquia Universal. Estes d<strong>em</strong>ônios utilizam a humanidade para<br />

sustentar o labirinto, afirmam ao virya perdi<strong>do</strong> na inconsciência da vida cálida, na realidade<br />

de si mesmo que o <strong>do</strong>gmatiza nos caminhos de ilusão que se acham no labirinto <strong>do</strong> terror.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: a causa da cegueira que sofre o virya perdi<strong>do</strong>, seu<br />

extravio nos labirínticos caminhos de Maya, se deve fundamentalmente à ação da CHAVE<br />

KALACHAKRA, ciência metafísica <strong>do</strong> aprisionamento, operada pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res<br />

desde sua cidade metafísica Chang Shambalá. Eles, os Senhores <strong>do</strong> karma de Jehová-<br />

Satanás, aprisionam a morfologia noológica ao microcosmo, o Espírito-esfera perde assim<br />

sua axiologia noológica, cai no Signo da Dor, sofre da ilusão que afirma seu Eu Infinito no<br />

finito de seu ser cria<strong>do</strong>. O terrível engano é que, pelo Signo da Orig<strong>em</strong>, o virya é<br />

aprisiona<strong>do</strong> ao Signo da Dor; sentin<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu sangue a Orig<strong>em</strong>, sofre <strong>em</strong> seu CORAÇÃO<br />

a <strong>do</strong>r. O virya é crucifica<strong>do</strong> no labirinto; <strong>em</strong> sua cruz, pelo Signo da Orig<strong>em</strong> e pelo A-MOR,<br />

sofre o sofrimento <strong>do</strong> Signo da Dor.<br />

Porque sofre a <strong>do</strong>r? Qual é a razão?<br />

Resposta: a paixão animal de seu sangue pasú e a ação <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res e da<br />

Kalachakra, afirmam no Mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> terror o Signo da Orig<strong>em</strong>. O virya é reverti<strong>do</strong> pelo<br />

aprisionamento <strong>do</strong> A-mor, ação que o leva ao gênero, à espécie, o afirma no humano<br />

(animal hom<strong>em</strong>), perde seu mistério não-cria<strong>do</strong> e se condena no humano, no<br />

simplesmente humano; pela perda <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> cai no Signo da Dor, cain<strong>do</strong> nas<br />

ARMADILHAS DO LABIRINTO DE MAYA. Nesta situação, perdi<strong>do</strong> e confundi<strong>do</strong>, o virya<br />

está sujeito permanent<strong>em</strong>ente à vontade <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Esta ação da Kalachakra,<br />

ciência da traição e <strong>do</strong> aprisionamento por A-mort, à Dor, reverte ao Espírito-esfera,<br />

“DANDO VOLTA”, inverten<strong>do</strong> seu centro INTERIOR ou PONTO TAU, seu centro simétrico,<br />

coluna noológica na qual se afirma o EU ETERNO; é leva<strong>do</strong> de dentro para fora, dividi<strong>do</strong>,<br />

parti<strong>do</strong> <strong>em</strong> <strong>do</strong>is: um aspecto de si mesmo, O NÃO-CRIADO, participa <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>,<br />

está na Orig<strong>em</strong>, e o outro aspecto de si mesmo, O CRIADO, participa <strong>do</strong> microcosmo, <strong>do</strong><br />

Signo da Dor. Seu EU incrusta<strong>do</strong> no Signo da Dor, segue liga<strong>do</strong> pelo seu fio rúnico<br />

(Cordão de Prata) à seu Eu Infinito, ao PÓLO INFINITO. Mais algo interfere entre o Eu<br />

verdadeiro e o Eu infinito: o Signo <strong>do</strong> Labirinto, o LABIRINTO interior e exterior. Labirinto<br />

que é a VONTADE DOS SENHORES DO KARMA, <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res, elabora<strong>do</strong> pela<br />

KALACHAKRA, prisão da qual só escapa o Guerreiro Hiperbóreo, jamais o pasú ou virya<br />

perdi<strong>do</strong>. Esta reversão modifica, produz esse dar-se volta de dentro para fora, de tal<br />

maneira que O OLHAR ESPIRITUAL DO EU QUE SE REFLETIA NO PÓLO INFINITO, no<br />

NÃO-CRIADO, pela perda da Orig<strong>em</strong> se reflete no cria<strong>do</strong>, no arquetípico, no Signo da Dor,<br />

no labirinto <strong>do</strong> terror, na criação. Nesta queda <strong>do</strong> EU de seu mun<strong>do</strong> espiritual, reverti<strong>do</strong> na<br />

matéria é incorpora<strong>do</strong> ao Signo da Dor, é prisioneiro <strong>do</strong> labirinto; e somente sai desta<br />

prisão se encontra uma saída secreta, porque seus carcereiros jamais permitirão que ele<br />

se liberte <strong>do</strong> labirinto. Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, hábeis estrategistas, disfarçaram o Labirinto<br />

da Dor com o Signo <strong>do</strong> Amor, converteram o labirinto <strong>em</strong> um “PARAÍSO”. O virya<br />

a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, vítima <strong>do</strong> Signo da Dor pelo Amor, cren<strong>do</strong> na libertação, cada dia que passa<br />

seus olhos são melhores fecha<strong>do</strong>s pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res; além disto, a via secreta que<br />

o retira <strong>do</strong> labirinto, de seu cárcere, seu prisão, se faz cada vez mais oculta, se distancia<br />

142


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

cada vez mais de sua visão, <strong>do</strong>s olhos <strong>do</strong> virya, e nesta situação o Eu está totalmente<br />

perdi<strong>do</strong>. Este labirinto, investi<strong>do</strong> na falsa imag<strong>em</strong> <strong>do</strong> “paraíso”, é sua prisão e os Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res seus carcereiros que, ce<strong>do</strong> ou tarde, o levarão a execução, ao cadafalso onde<br />

será executa<strong>do</strong>, crucifica<strong>do</strong>, e com seu sangue será lava<strong>do</strong> o Signo da Orig<strong>em</strong> <strong>do</strong><br />

LABIRINTO DA DOR.<br />

O virya aprisiona<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua prisão, preso nela, condena<strong>do</strong> eternamente a ela, cada<br />

dia que passa nela se esquece de DENTRO e vive no AFORA. De forma para<strong>do</strong>xal,<br />

viven<strong>do</strong> no dentro (encarcera<strong>do</strong>), vive o afora (a prisão); somente se conseguir o afora<br />

(sair da prisão) ingressa adentro (sua libertação) e poderá reorienta-se, voltar a recordar.<br />

Mas, o Virya perdi<strong>do</strong> por mais que seja obediente e renda CULTO à seus guardiões, os<br />

carcereiros, jamais lhe permitirão abrir a porta, sair afora; por mais que cumpra sua<br />

condenação, jamais o libertarão dela. Somente rouban<strong>do</strong> a chave da prisão ou<br />

encontran<strong>do</strong> uma via secreta (alegoria <strong>do</strong> EU PRISIONEIRO) o Virya conseguirá sua<br />

libertação; mas roubar a chave <strong>do</strong>s carcereiros é “quase” impossível, unicamente resta<br />

encontrar a via secreta, e esta via é possível se o virya escuta a Língua <strong>do</strong>s Pássaros, o<br />

Canto <strong>do</strong>s Siddhas Leais. Nossos camaradas desde a Orig<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre recitam a Língua<br />

<strong>do</strong>s Pássaros, e o virya prisioneiro, se orienta seu sangue, escutará o canto <strong>do</strong>s<br />

Camaradas que lhe indicarão onde está a ciência secreta, ciência que o transformará <strong>em</strong><br />

pássaro, e como um pássaro poderá voar e escapar da prisão. Esta alegoria é uma<br />

realidade: o hom<strong>em</strong> a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, por mais que viva sua vida no melhor <strong>do</strong>s caminhos<br />

paradisíacos <strong>do</strong> labirinto, s<strong>em</strong>pre está prisioneiro no Labirinto da Dor, e ce<strong>do</strong> ou tarde,<br />

será vítima da <strong>do</strong>r. A conseqüência desta ação sinárquica é a perda da Orig<strong>em</strong> pela<br />

assimilação <strong>do</strong> Eu ao Signo da Dor. O Espírito cativo nas redes de Maya perde o senti<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> ÂNGULO RETO, a via gnóstica, porta de saída, ÓCULO que permite escapar e produzir<br />

sua libertação. Esta ação leva ao EXTRAVIO ou perda da ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA,<br />

e se sabe por indução lógica que toda a perda de orientação (espaço-t<strong>em</strong>po) significa um<br />

extravio dentro de um LABIRINTO. Portanto, estar DESORIENTADO significa estar<br />

perdi<strong>do</strong> ou EXTRAVIADO dentro de um lugar, forma ou espaço que nos t<strong>em</strong> preso,<br />

confina<strong>do</strong> às áreas que delimitam suas paredes, suas muralhas ou seus cercos.<br />

Unicamente recuperan<strong>do</strong> a via secreta, a PONTÔNICA HIPERBÓREA, poder<strong>em</strong>os<br />

recuperar nossa gnose guerreira que nos transforma <strong>em</strong> Guerreiros <strong>do</strong> Eterno, que nos<br />

ortoga o poder para recuperar o Signo da Orig<strong>em</strong> com o qual pode resignar o Signo da<br />

Dor, compreender o Mistério <strong>do</strong> ÂNGULO RETO, a Estratégia <strong>do</strong> CERCO: ciência que nos<br />

permite resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e sermos livres de sua ciência <strong>do</strong> terror.<br />

Prosseguin<strong>do</strong> com esta análise, entend<strong>em</strong>os que a perda noológica é produto da<br />

reversão, própria <strong>do</strong> engano gera<strong>do</strong> pela ação da KALACHAKRA (APRISIONAMENTO<br />

PELO ENCANTAMENTO). Esta queda <strong>do</strong> Espírito Não-Cria<strong>do</strong> ao cria<strong>do</strong> é obra <strong>do</strong> terror<br />

sinistro que aplicam os Senhores <strong>do</strong> karma, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res sobre o Espírito Eterno.<br />

Eles aplicam sobre o mesmo to<strong>do</strong> o poder da kalachakra, <strong>em</strong>pregan<strong>do</strong> as cabalas lumínica<br />

e acústica sobre o Espírito que é encanta<strong>do</strong>, seduzi<strong>do</strong>, engana<strong>do</strong> pelo Canto de A-mor, ao<br />

Mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> Terror.<br />

143


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O Mistério <strong>do</strong> Canto de Circe é o enigma que deve resolver o virya na Terceira<br />

Iniciação Hiperbórea, combater seus sons é a missão que se estabelece na Pontônica, e é<br />

esta ciência a SABEDORIA que nos instrui na ARTE DA GUERRA E DA LIBERTAÇÃO. O<br />

Virya desperto na Primeira Iniciação se enfrenta ao Mistério <strong>do</strong> Labirinto; se resolve o<br />

Enigma de Jano, recebe a Segunda Iniciação Hiperbórea, é um Virya Berserkr, começa a<br />

despertar ao despertar; se t<strong>em</strong> a vontade suficiente e é um guerreiro ousa<strong>do</strong>, marchará<br />

definitivamente na busca da Terceira Iniciação Hiperbórea, iniciação que deverá enfrentar<br />

o virya porque nela se institui VENCER a MORTE. Mais o virya pode fazer propícia esta<br />

iniciação <strong>em</strong> vida e desencadear <strong>em</strong> um ato de valor absoluto sua libertação. O Guerreiro<br />

Sábio arma<strong>do</strong> Cavaleiro Tirodal terá que valer-se de to<strong>do</strong> seu valor, porque se institui<br />

neste mistério superar o encantamento de Circe, mistério resolvi<strong>do</strong> por Ulisses na Odisséia<br />

de Homero. Na Terceira Iniciação, o virya se enfrentará aos Siddhas Trai<strong>do</strong>res <strong>em</strong> um<br />

combate total de morte; por isto, esta iniciação requer <strong>do</strong> mais duro prepara<strong>do</strong> físico e<br />

espiritual, somente instituída no Yoga Hiperbóreo, ciência MARCIAL que é parte da<br />

PONTÔNICA HIPERBÓREA.<br />

Far<strong>em</strong>os um breve relato da ODISSÉIA <strong>do</strong> poeta grego Homero. Devo esclarecer<br />

que a ELÍADA e a ODISSÉIA é um sist<strong>em</strong>a real Artificial Hiperbóreo que foi talvez o<br />

primeiro que manifestou <strong>em</strong> sua épica o PÓLO INFINITO e as RUNAS NÃO-CRIADAS, no<br />

texto o SANGUE DO VIRYA se analisa totalmente este registro cultural, mas de forma<br />

sintética ingressar<strong>em</strong>os a um aspecto deste po<strong>em</strong>a, descreven<strong>do</strong> a façanha <strong>do</strong> herói<br />

Odisseu <strong>em</strong> sua Odisséia. Homero narra o encantamento de Circe (A Odisséia: Canto X).<br />

Circe, poderosa maga, filha de Hélio (Logos Solar) e Hécate (deidade ctônica), converteu<br />

aos companheiros de Ulisses <strong>em</strong> animais, mas apesar da mudança física, estes<br />

conservavam a razão e eram totalmente conscientes <strong>do</strong> que lhes havia passa<strong>do</strong>. Para que<br />

a ele não lhe ocorresse o mesmo, pediu ajuda ao deus Hermes, o qual lhe deu uma erva<br />

que o fez imune aos encantamentos de Circe. Ao ver a maga que com Ulisses não surtia<br />

efeito seu intento de transformá-lo <strong>em</strong> animal, se apaixonou por ele. Permaneceram juntos<br />

um ano até que Ulisses teve que partir de novo. Esta narração, como ex<strong>em</strong>plo, serve para<br />

compreender o que se irá enfrentar o Virya Berserkr, o que deverá superar e o mistério<br />

que deverá destruir. O encantamento de Circe é o máximo poder da Kalachakra, seus<br />

sons atravessam to<strong>do</strong> o cria<strong>do</strong> e no mesmo está a VOX <strong>do</strong>s Siddhas trai<strong>do</strong>res, atravessam<br />

como uma lança to<strong>do</strong> CORAÇÃO HUMANO, mistério que é revela<strong>do</strong> ao Inicia<strong>do</strong><br />

Hiperbóreo na Terceira Iniciação. Somente afirmar<strong>em</strong>os que o encantamento executa<strong>do</strong><br />

pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res é um canto recita<strong>do</strong> pelos Serafins Nephilim, e seus anjos devas<br />

da cabala acústica, são os encarrega<strong>do</strong>s <strong>do</strong> encantamento; eles tratarão de todas as<br />

maneiras possíveis de seduzir ao virya, a<strong>do</strong>rmecê-lo nos encantos de Maya, tocar seu<br />

CÁLIDO CORAÇÃO HUMANO, atravessar<strong>em</strong> suas mentes com o ENCANTO DE AMOR.<br />

Estes seres andrógenos, hermafroditas (mistério da perda <strong>do</strong> gênero nos Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res) recitam os mantras (OM), os bijas, e ao uníssono de seus acordes surge a luz<br />

divina que com sua luminosidade ilumina os caminhos de Maya, transpassa o CHAKRA<br />

CARDÍACO afirman<strong>do</strong> no mesmo a ilusão <strong>do</strong> AMOR. Com sua cabala acústica e lumínica,<br />

o virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> caí nas redes das armadilhas malditas, é devora<strong>do</strong> pela ilusão <strong>do</strong><br />

labirinto. Indubitavelmente, enfrentar o Mistério da Morte Branca, consciente e desperto, é<br />

144


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

a única forma de triunfar sobre o mesmo para chegar à vitória, ser um HOMEM DE PEDRA<br />

e poder receber a Terceira Iniciação das mãos de nossos Siddhas Leais.<br />

O Virya Inicia<strong>do</strong> Berserkr nesta sua última batalha deve escutar o Canto de<br />

Circe e enfrentar a MORTE branca, combater a seus carcereiros, os Siddhas<br />

trai<strong>do</strong>res, da Kalachakra. Para resistir e sair vitorioso, ele deve estar desperto,<br />

arma<strong>do</strong> como Cavaleiro Tirodal, esgrimir <strong>em</strong> seu sangue o mais puro brilho astral,<br />

próprio <strong>do</strong> Guerreiro Sábio que porta <strong>em</strong> seu Eu Eterno o SÍMBOLO DA ORIGEM e o<br />

poder das RUNAS NÃO-CRIADAS.<br />

Se o virya é um Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo, ao estar desperto, este Canto ou luz divina não<br />

exercerá hipnose, amnésia alguma, porque o Signo da Dor foi resigna<strong>do</strong> com o Signo da<br />

Orig<strong>em</strong> e das runas não-criadas. Este signo não-cria<strong>do</strong> é um brilho luciférico que permite o<br />

vínculo carismático com os Siddhas Leais que irão a seu encontro; primeiro o ARMAM<br />

CAVALEIRO TIRODAL dan<strong>do</strong>-lhe as RUNAS NÃO-CRIADAS, instruin<strong>do</strong>-lhe <strong>em</strong> seus<br />

poderes, arma<strong>do</strong> poderá derrotar aos carcereiros e <strong>em</strong> seguida destruir a prisão,<br />

marchan<strong>do</strong> galhardamente à Orig<strong>em</strong>. Desta maneira, o Virya Berserkr primeiro se<br />

resgatará a si mesmo ao receber as duas iniciações hiperbóreas, as quais isolam o Eu e o<br />

<strong>do</strong>tam da eternidade, modifican<strong>do</strong> o símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú (representa<strong>do</strong> na espiral<br />

que afirma a DÚVIDA CRIADA) pelo Signo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya, representa<strong>do</strong> na<br />

Tirodinguiburr, que afirma a verticalidade da RUNA NÃO-CRIADA. Isto o destinge como<br />

Cavaleiro Tirodal, um Guerreiro Sábio que jamais será encanta<strong>do</strong> pelo canto sedutor <strong>do</strong>s<br />

d<strong>em</strong>ônios de Chang Shambalá, o prepara na s<strong>em</strong>ântica e na ética hiperbórea, o alista para<br />

ingressar à Pontônica, na ARTE DA GUERRA E DA CONSTRUÇÃO. Esta ação lhe<br />

permite evitar que seu Cordão de Prata, <strong>do</strong>ura<strong>do</strong>, seja novamente amarra<strong>do</strong>, preso<br />

novamente a um microcosmo, ao Mun<strong>do</strong> da Dor. Agora, o Viruá Berserkr liberta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

desígnios estrutura<strong>do</strong>s <strong>em</strong> seu microcosmo, com seu poder recupera<strong>do</strong>, investi<strong>do</strong> como<br />

Virya Berserkr, seguirá o Canto <strong>do</strong>s Siddhas Leais que o incitam a cruzar o abismal<br />

abismo; e ao transpor esse labirinto astral macrocósmico, ele sente <strong>em</strong> seu sangue o VRIL<br />

e reconhece o BRILHO NÃO-CRIADO DO GRAL, t<strong>em</strong> o poder para cruzar o abismo<br />

insondável <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> astral macrocósmico, para evitar a KALACHAKRA, t<strong>em</strong> o poder para<br />

retornar à Orig<strong>em</strong>. Lamentavelmente, o virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> responde karmicamente aos<br />

desígnios de seu símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> eterno retorno conti<strong>do</strong> na Kalachakra. Este fim<br />

impulsiona ao Espírito a seguir não casualmente a LUZ DO ENCANTAMENTO que o<br />

lançará ao ABISMO DO ENCANTAMENTO, mistério que somente pode compreender o<br />

INICIADO HIPERBÓREO através da PONTÔNICA NOOLÓGICA, ciência que permite ao<br />

virya ascender à Segunda Iniciação Hiperbórea. Para prosseguir este estu<strong>do</strong><br />

ingressar<strong>em</strong>os a uma análise <strong>do</strong> mistério <strong>do</strong> Labirinto. NIMROD <strong>em</strong> seus fundamentos nos<br />

instrui sobre o mesmo e neste trata<strong>do</strong> ingressar<strong>em</strong>os também ao exame <strong>do</strong>s mesmos para<br />

ampliar a compreensão desta armadilha de MAYA. Com isto poderão comprovar que o<br />

mesmo se realiza com mesmas matrizes ônticas que o camarada eterno constrói com o<br />

que nos é instruí<strong>do</strong> no segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> labirinto, por isto recomendamos que os camaradas<br />

estud<strong>em</strong> este ponto trata<strong>do</strong> pelo pontífice.<br />

145


O MISTÉRIO DO LABIRINTO<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Dev<strong>em</strong>os esclarecer que o virya pode ter <strong>do</strong>mínio da S<strong>em</strong>ântica e da Ética noológica<br />

Hiperbórea, t<strong>em</strong> seu Eu isola<strong>do</strong>, ter ingressa<strong>do</strong> à arquêmona ODAL e não ter resolvi<strong>do</strong> o<br />

Mistério <strong>do</strong> Labirinto. Este é o Mistério que se resolve na Segunda Iniciação, nela o<br />

inicia<strong>do</strong> t<strong>em</strong> as armas e o poder para RE-SIGNAR O LABIRINTO. Na Primeira Iniciação<br />

adquire orientação estratégica e isola o EU; na Segunda Iniciação compreende o Mistério<br />

<strong>do</strong> aprisionamento, o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e da ciência de sua libertação. O EU <strong>do</strong> virya é<br />

imortal <strong>em</strong> sua primeira iniciação, está cerca<strong>do</strong> dentro de sua runa limitante ODAL, se b<strong>em</strong><br />

que t<strong>em</strong> uma referência da ORIGEM ainda está longe da ORIGEM, para ser na ORIGEM<br />

deverá resolver o segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> LABIRINTO. O Virya deverá solucionar e resignar a ilusão<br />

<strong>do</strong>s LABIRINTOS de MAYA, destruir esse muro limitante que representa a distância, o<br />

espaço-t<strong>em</strong>po que separa o EU da Orig<strong>em</strong>. Isto só se consegue na Segunda Iniciação<br />

Hiperbórea, quan<strong>do</strong> o virya na REVERSÃO GNÓSTICA desperta ao despertar, se arma<br />

com o poder das runas não-criadas, poder que lhe ortoga o VALOR para enfrentar e<br />

resolver o Mistério <strong>do</strong> Labirinto e ingressar à Pontônica Hiperbórea. O guerreiro nas duas<br />

iniciações t<strong>em</strong> seu EU isola<strong>do</strong>, se investiu como VIRYA BERSERKR, está protegi<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />

sua arquêmona ODAL, é invisível. O virya, dentro <strong>do</strong> LABIRINTO DE ILUSÃO de MAYA,<br />

protegi<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua arquêmona ODAL, t<strong>em</strong> orientação estratégica e compreende o Segre<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> labirinto; mas sabe que somente conseguirá a libertação quan<strong>do</strong> resolver o Mistério <strong>do</strong><br />

Labirinto. DEVEMOS CONSIDERAR, QUE SOMENTE O VIRYA QUE RESOLVE O<br />

SEGREDO DO LABIRINTO PODE PERCORRER O ESPAÇO, A DISTÂNCIA QUE<br />

SEPARA E DISTANCIA AO EU DA ORIGEM, PODE VENCER A MORTE E CONSEGUIR<br />

SUA LIBERTAÇÃO NA ORIGEM. O Virya deve resolver o MISTÉRIO DO LABIRINTO, aqui<br />

é importante compreender, que o que separa ao virya da ORIGEM É A DIFICULDADE e<br />

esse segre<strong>do</strong> é o mais custodia<strong>do</strong> pelos senhores <strong>do</strong> labirinto. Este enigma para ser<br />

transcendi<strong>do</strong>, resigna<strong>do</strong>, requer <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio total da S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea, da Ética<br />

noológica e <strong>do</strong> IMPÉRIO da VONTADE e <strong>do</strong> VALOR sobre os sujeitos anímicos <strong>do</strong><br />

microcosmo. O virya com estas condições é um GUERREIRO BERSERKR; arma<strong>do</strong> para a<br />

guerra pode transitar, percorrer o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto físico e metafísico, no microcosmo<br />

(labirinto interior) e no macrocosmo (labirinto exterior). Este t<strong>em</strong>a já foi trata<strong>do</strong> <strong>em</strong> pontos<br />

anteriores, mas é importante compreender sua ação a partir da Pontônica. Resolver o<br />

enigma de Jano permite ao virya solucionar seu labirinto interior e compreender os<br />

labirintos exteriores, armar-se com as runas não-criadas, e enfrentar o Mistério <strong>do</strong><br />

encantamento de Circe para conseguir sua Segunda Iniciação. O virya que t<strong>em</strong> prédisposição<br />

gnóstica sente <strong>em</strong> seu sangue seus Símbolos Eternos, esta força <strong>em</strong>ana <strong>do</strong><br />

Símbolo da Orig<strong>em</strong>, poder que o impulsiona a compreender a realidade de si mesmo<br />

(labirinto interior) e <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que o rodeia (labirinto exterior). Ce<strong>do</strong> ou tarde, o virya<br />

deverá enfrentar o Mistério <strong>do</strong> Labirinto e nesta prova esta seu máximo valor.<br />

Inexoravelmente, os desígnios anímicos e as pre<strong>em</strong>inências culturais inconscientes<br />

estruturadas nos símbolos sagra<strong>do</strong>s, na alma <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>, o levarão a enfrentar-se<br />

aos LABIRINTOS, que t<strong>em</strong> imagens sacras, sagradas <strong>em</strong> seus tapasignos, <strong>em</strong> seus<br />

Registros culturais. Por isto, no caminho da libertação s<strong>em</strong>pre o virya se enfrenta ao<br />

labirinto, e ele deve compreender a sabe<strong>do</strong>ria que lhe permite conhecer o segre<strong>do</strong> da<br />

146


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

saída, a porta de ingresso que é a via conduzente à sua libertação. A criação, este grande<br />

Labirinto de Ilusão ao qual está aprisiona<strong>do</strong> o virya perdi<strong>do</strong>, é a prisão onde milhares de<br />

línguas são os muros limitantes que não permit<strong>em</strong> ao virya ver a porta de ingresso à via<br />

secreta à orig<strong>em</strong>, à sua libertação. Linguagens que são instituídas pela Sinarquia Mundial<br />

e pela Fraternidade Branca, que t<strong>em</strong> a finalidade de deter o avanço, o retorno <strong>do</strong> virya à<br />

sua Pátria, à sua Liberdade. Estes são labirintos limitantes, espirais de forma circular que<br />

se caracterizam por ter perdi<strong>do</strong> a perpendicularidade, são os muros que deve ultrapassar o<br />

virya se pretende fazer real sua libertação espiritual. Os labirintos da Sinarquia Mundial<br />

têm a missão específica de prender, aprisionar ao virya nos caminhos estrutura<strong>do</strong>s na<br />

superestrutura cultural macrocósmica; o virya preso neles está engana<strong>do</strong>. Pod<strong>em</strong>os<br />

ex<strong>em</strong>plificar este estar perdi<strong>do</strong>, mediante um ex<strong>em</strong>plo: tom<strong>em</strong>os um indivíduo que se<br />

perde <strong>em</strong> um DESERTO, que busca desesperadamente a SAÍDA, que trata de orientar-se,<br />

mas que carece de uma BÚSSOLA, de um ponto de referência. O que sucede a este ser<br />

perdi<strong>do</strong> nas areias <strong>do</strong> deserto? Começa a PEREGRINAR, a CAMINHAR, a DESLOCAR-<br />

SE, mas tal MOVIMENTO É INCONSCIENTE, ele crê que vai <strong>em</strong> linha reta quan<strong>do</strong> seu<br />

caminho, seu andar é <strong>em</strong> ESPIRAL, segue de forma ESPIRALADA GIRANDO SEMPRE<br />

SOBRE O MESMO EIXO s<strong>em</strong> poder jamais ENCONTRAR A ROTA que o retire <strong>do</strong><br />

LABIRINTO DE AREIA, DESERTO no qual se acha PERDIDO. Assim esta o Virya<br />

atualmente, está perdi<strong>do</strong> s<strong>em</strong> saber que o está, segue um caminho cren<strong>do</strong> que o leva à<br />

orig<strong>em</strong>, quan<strong>do</strong> <strong>em</strong> realidade se distancia cada vez mais dele, tal situação é a realidade <strong>do</strong><br />

virya perdi<strong>do</strong>, se encontra preso no segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> LABIRINTO.<br />

Estes labirintos culturais exotéricos ou esotéricos, suas linguagens, são caminhos<br />

conduzentes aos símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia Universal, representam a ILUSÃO DA<br />

VIDA CÁLIDA, s<strong>em</strong>pre seus caminhos terminam <strong>em</strong> uma via conduzente que o levam à<br />

Deus ou ao Culto, ao T<strong>em</strong>plo; t<strong>em</strong> uma função específica: ligar ao virya à uma <strong>do</strong>utrina<br />

mística religiosa da Loja Branca, a<strong>do</strong>rmecê-lo, encarcerá-lo <strong>em</strong> seus sinistros caminhos <strong>do</strong><br />

Mun<strong>do</strong> da Ilusão. O virya desperto deve ultrapassar, escapar destes labirintos de terror; se<br />

consegue, ce<strong>do</strong> ou tarde, se relacionará aos Símbolos Eternos e enfrentará o Mistério <strong>do</strong>s<br />

Labirintos Retilíneos Hiperbóreos. O virya desperto, mediante as runas não-criadas, com o<br />

poder orienta<strong>do</strong>r, conduzente de Tirodinguiburr, pode resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto.<br />

Com Tirodinguiburr, o virya pode compreender o caminho ELIX/LABRELIX e seus<br />

tetrarques, RESOLVER SEUS ENIGMAS, o qual significa relacionar-se carismaticamente<br />

com uma Gnose Hiperbórea. Esta via o levará à Mística de um kairos, coincidin<strong>do</strong> com a<br />

vontade estratégica <strong>do</strong>s Siddhas Leais, localizan<strong>do</strong>-se ante o olhar <strong>do</strong>s Siddhas de<br />

Agartha que o <strong>do</strong>tarão das armas com as quais poderá resignar os labirintos sinárquicos e<br />

compreender o enigma de Jano. Ao estudar gnosticamente o mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s labirintos, o<br />

mistério instituí<strong>do</strong> neles, pod<strong>em</strong>os comprovar que os mesmos foram construí<strong>do</strong>s desde a<br />

Idade da Pedra, estão <strong>em</strong> toda a História, os construíram nas mais diversas culturas e<br />

civilizações, por isto seu segre<strong>do</strong> é parte da SABEDORIA que nos permite ingressar à<br />

GNOSE DA LIBERTAÇÃO.<br />

No labirinto interior se encontra o Símbolo da Orig<strong>em</strong>, no labirinto exterior está<br />

deposita<strong>do</strong> o Signo da Dor; mas o virya, ao estar a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, perdeu a referencia interna<br />

147


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

da Orig<strong>em</strong>, e ao estar projeta<strong>do</strong> para fora, incorpora<strong>do</strong> no labirinto exterior, faz apreensão<br />

<strong>do</strong> Signo da Dor. Mas dev<strong>em</strong>os compreender que o labirinto exterior foi construí<strong>do</strong> pelos<br />

viryas perdi<strong>do</strong>s com o Signo da Orig<strong>em</strong> de tal maneira que, no labirinto exterior subjaz<br />

potencialmente o Signo da Orig<strong>em</strong>, e os D<strong>em</strong>ônios <strong>do</strong> Labirinto colocaram sobre este<br />

signo, o Signo da Dor. Esta situação que vive o virya afirma<strong>do</strong> para fora, permitiu<br />

incorporar no labirinto interior o labirinto exterior, afirman<strong>do</strong> o Signo da Dor sobre o Signo<br />

da Orig<strong>em</strong>. Mas graças aos Siddhas de Agartha e suas ações de guerra, onde eles<br />

afirmaram <strong>em</strong> suas diferentes estratégias psicossociais no labirinto exterior, o SIGNO DA<br />

ORIGEM, estas ações, possibilitaram que o virya pudesse ver no labirinto exterior o Signo<br />

da Orig<strong>em</strong>, e por indução noológica voltar a recordar, a ver <strong>em</strong> seu labirinto interior o<br />

Símbolo da Orig<strong>em</strong>.<br />

A ESPADA (Runa Tyr), o MACHADO (a dupla Runa Sieg), o ESCUDO (a Runa<br />

Odal) e o TRIDENTE (Runa Gibur) <strong>–</strong> TIRODINGUIBURR <strong>–</strong> foram s<strong>em</strong>pre símbolos<br />

<strong>em</strong>bl<strong>em</strong>áticos <strong>do</strong> guerreiro ariano hiperbóreo. Simbolicamente representam a vontade e o<br />

valor que necessita o Guerreiro Sábio se pretende romper os desígnios conti<strong>do</strong>s nos<br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia Mundial. O escu<strong>do</strong>, a espada, o macha<strong>do</strong>, a lança e o<br />

tridente são as armas <strong>do</strong> Cavaleiro Tirodal, Símbolos Eternos instituí<strong>do</strong>s dentro das<br />

linguagens hiperbóreas, são as armas que nos permit<strong>em</strong> obter um PODER com o qual<br />

pod<strong>em</strong>os nos ORIENTAR no caminho labiríntico da vida diária. O Virya arma<strong>do</strong> com to<strong>do</strong><br />

seu poder (ten<strong>do</strong> concretiza<strong>do</strong> a reversão gnóstica) <strong>em</strong>preenderá sua ação de guerra,<br />

missão que t<strong>em</strong> como máxima aspiração a destruição <strong>do</strong>s inimigos <strong>do</strong> labirinto e <strong>do</strong><br />

labirinto.<br />

Que significam os labirintos e qual é sua significação simbólica?<br />

Os labirintos se classificam basicamente <strong>em</strong> <strong>do</strong>is grandes grupos, segun<strong>do</strong> a relação<br />

que existam com o centro e a saída <strong>do</strong> mesmo. O primeiro grupo destes labirintos é o<br />

labirinto clássico ou labirinto univiário, não casual, no qual nos faz percorrer, ao ingressar<br />

nele, to<strong>do</strong> o espaço para chegar ao centro mediante uma única via ou caminho; quer dizer,<br />

não nos oferece a possibilidade de tomar caminhos alternativos, não há bifurcações, e<br />

onde há uma só porta de saída, que é a mesma por onde se entra no labirinto. Por este<br />

fato de ter um só caminho o qual seguir, à medida que avançamos dentro dele não<br />

pod<strong>em</strong>os nos perder <strong>em</strong> seu interior.<br />

O segun<strong>do</strong> grupo de labirintos são os labirintos causais, nos quais é possível se<br />

perder, labirintos de caminhos alternativos onde ao percorrer o interior <strong>do</strong> labirinto,<br />

seguir<strong>em</strong>os um caminho correto ou um incorreto, que nos levará ou não à saída <strong>do</strong><br />

mesmo. O mito <strong>do</strong> labirinto, sua morfologia estrutural simbólica, representa a<br />

quadrangularidade da esfera de sombra e da m<strong>em</strong>ória arquetípica; suas formas circulares<br />

ou <strong>em</strong> espirais estão afirmadas e construídas por esqu<strong>em</strong>as reais <strong>do</strong> desígnio Caracol. O<br />

LABIRINTO ESTÁ PARA O DESÍGNIO CARACOL assim como o DESÍGNIO CARACOL<br />

ESTÁ PARA O LABIRINTO, é o PRINCÍPIO ARQUETÍPICO que o representa. O<br />

LABIRINTO CLÁSSICO OU UNIVIÁRIO representa o INCONSCIENTE, ou ESFERA DE<br />

SOMBRA MAIS PROFUNDA, a mesma está conformada pelas energias astrais e<br />

148


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

psíquicas que determinam a estrutura mais “obscura” <strong>do</strong> INCONSCIENTE, e <strong>do</strong>s<br />

LABIRINTOS CAUSAL quadra<strong>do</strong>s ou retangulares estão determina<strong>do</strong>s pela<br />

quadrangularidade da energia vital afirmada pelo desígnio serpente, representam a<br />

FUNÇÃO TRIFORME DA ESFERA DE LUZ, simbolicamente representam à<br />

CONSCIÊNCIA.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: os labirintos da Sinarquia Universal segu<strong>em</strong> o<br />

caminho ELIX (labirintos Univiário ou não causal) são vias conduzentes onde suas<br />

linguagens somente afirmam a realidade de Maya, negam toda a verdade das runas nãocriadas,<br />

afirmam a ilusão e o Signo da Dor; seus caminhos só conduz<strong>em</strong> ao<br />

encantamento, ao aprisionamento à Deus, ao D<strong>em</strong>iurgo O Uno e a seus segui<strong>do</strong>res, os<br />

Sacer<strong>do</strong>tes Golen da Loja Branca. Os LABIRINTOS que institu<strong>em</strong> o caminho LABRELIX<br />

(labirintos causais) portam <strong>em</strong> suas linguagens a VERDADE METAFÍSICA DAS RUNAS<br />

NÃO-CRIADAS; labirintos cuja porta de ingresso é via conduzente à Orig<strong>em</strong>, labirintos que<br />

portam o segre<strong>do</strong> da saída, SÃO ORIENTADORES; seus caminhos têm o senti<strong>do</strong> da<br />

BUSCA, OPÇÃO e ELEIÇÃO, busca que nos obriga a nos situar <strong>em</strong> lugares mais eleva<strong>do</strong>s<br />

para poder ver melhor a opção e tomar o caminho correto que nos leva mais direto à<br />

libertação.<br />

Para avançar dentro de seu próprio labirinto, banin<strong>do</strong> o Signo da Dor, o virya deve<br />

compreender que o LABIRINTO NÃO CAUSAL é análogo ao DESÍGNIO CARACOL, e<br />

representa ao EU perdi<strong>do</strong> incorpora<strong>do</strong> ao Sujeito Consciente, circulan<strong>do</strong> pelo caminho<br />

ELIX, seguin<strong>do</strong> intuitivamente o senti<strong>do</strong> ontológico disposto pelo desígnio caracol, desígnio<br />

que evolui o sujeito consciente <strong>em</strong> direção a sua meta entelequial de acor<strong>do</strong> com as<br />

pautas contidas no logos Kundalini e na matriz essencial <strong>do</strong> Arquétipo universal. O virya,<br />

quan<strong>do</strong> isola o EU VERDADEIRO <strong>do</strong> SUJEITO CONSCIENTE, transfere seu Eu para o<br />

caminho LABRELIX, ação que o transporta de um LABIRINTO NÃO CAUSAL para um<br />

LABIRINTO CAUSAL. Se b<strong>em</strong> que seu sujeito consciente segue preso no caminho ELIX, o<br />

mesmo já não é determinante, porque sua VONTADE ABSOLUTA participa da gnose <strong>do</strong><br />

Eu verdadeiro. O Eu dentro <strong>do</strong> caminho LABRELIX, circula <strong>em</strong> forma paralela ao caminho<br />

ELIX; mas no caminho LABRELIX, o Eu <strong>do</strong> virya que conseguiu afirmar-se <strong>em</strong> um<br />

monarque que contém uma via gnóstica hiperbórea, está cerca<strong>do</strong>, isola<strong>do</strong> <strong>do</strong> sujeito<br />

consciente; de tal maneira que se b<strong>em</strong> que o sujeito consciente participa <strong>do</strong> caminho ELIX,<br />

<strong>do</strong> t<strong>em</strong>poral e das incidências ontológicas <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente, e de seus Arquétipos e<br />

desígnios macrocósmicos, o Eu verdadeiro, isola<strong>do</strong>, t<strong>em</strong> a gnose para desincronizar o<br />

sujeito consciente <strong>do</strong> t<strong>em</strong>poral e <strong>do</strong> macrocosmo. Isto cria um t<strong>em</strong>po imanente próprio,<br />

espaço interior onde o Eu afirma <strong>em</strong> sua imanência a S<strong>em</strong>ântica noológica da gnose <strong>do</strong> Eu<br />

verdadeiro, resignan<strong>do</strong> a S<strong>em</strong>ântica psicológica <strong>do</strong> ser pasú. O virya isola o Eu e resigna o<br />

sujeito consciente, afirman<strong>do</strong> no caminho LABRELIX (LABIRINTO CAUSAL) as vias<br />

gnósticas de libertação espiritual. Situação que afirma no sujeito consciente a S<strong>em</strong>ântica<br />

noológica, e pela Graça Luciférica, o sujeito consciente é resigna<strong>do</strong> pela vontade noológica<br />

<strong>do</strong> Eu verdadeiro; de tal maneira que o caminho ELIX deixa de ter incidência no SUJEITO<br />

ANÍMICO, o Virya DESPERTA e por sua BUSCA, OPÇÃO E ELEIÇÃO, pode ELEGER a<br />

VIA CORRETA, afirman<strong>do</strong> ao EU VERDADEIRO na S<strong>em</strong>ântica noológica (o caminho<br />

149


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ELIX, seus desígnios, reg<strong>em</strong> os bijas e Arquétipos das energias vitais e astrais <strong>do</strong><br />

microcosmo) ingressan<strong>do</strong> por ela a um MODO DE VIDA onde o Virya pode PENSAR<br />

ESTRATEGICAMENTE.<br />

No caminho LABRELIX, o Eu verdadeiro, isola<strong>do</strong> e cerca<strong>do</strong>, busca o monarque<br />

LABRELIX que o afirme na Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, no Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya, pelo seu<br />

EU VERDADEIRO o Virya pode ELEGER o monarque <strong>do</strong> tetrarque que porta o SIGNO DA<br />

ORIGEM, uma linguag<strong>em</strong> Hiperbórea. Indubitavelmente, o tetrarque LABRELIX, <strong>em</strong> suas<br />

bifurcações, seus caminhos contém os símbolos sagra<strong>do</strong>s mais numinosos e poderosos<br />

da Sinarquia Universal, e estes símbolos tratarão de deter ao virya <strong>em</strong> sua via de<br />

libertação. Nestes labirintos, estes símbolos sagra<strong>do</strong>s são tapasignos <strong>do</strong> Símbolo Sagra<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Virya e de suas vias gnósticas. O virya deverá sentir com seu sangue o Signo da<br />

orig<strong>em</strong> para poder resignar os mitos sinarcas e seus Registros culturais; estes símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s sinarcas e seus mitos, estrutura<strong>do</strong>s nas sendas <strong>do</strong> caminho LABRELIX, tratarão<br />

de deter ao virya, de confundi-lo <strong>em</strong> sua busca e incorporá-lo à suas linguagens<br />

d<strong>em</strong>iúrgicas. É muito comum que o virya perdi<strong>do</strong> caia nos símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia<br />

Religiosa Universal, no princípio ao estar perdi<strong>do</strong> não consegue eleger corretamente,<br />

enrolan<strong>do</strong>-se a um argumento ou linguag<strong>em</strong> sinarca. Geralmente, uma de suas linguagens<br />

esotéricas ou exotéricas prenderá ou tentará capturar, fagocitar ao virya <strong>em</strong> uma de suas<br />

linguagens culturais; lamentavelmente, no geral, o virya é vítima destes símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s. S<strong>em</strong> dúvida, se o virya cai nestas estruturas de poder religioso, político ou<br />

científico-filosófico sinárquicas, somente sairá delas, escapará de suas redes e labirintos,<br />

se ainda sente <strong>em</strong> seu EU VERDADEIRO o CLA-MORT de seu EU INFINITO. O Eu <strong>do</strong><br />

virya, preso no sujeito consciente, animan<strong>do</strong> uns monarques sagra<strong>do</strong>s LABRELIX da<br />

Sinarquia Universal, somente poderá sair deles se ainda seu SANGUE PURO possa<br />

escutar o CHAMADO, a voz que provém <strong>do</strong> INFINITO, de seu EU INFINITO. Se o virya<br />

consegue escutar seu Eu Infinito, poderá descobrir o Engano e sair <strong>do</strong>s desígnios<br />

d<strong>em</strong>iúrgicos estrutura<strong>do</strong>s nestes monarques sagra<strong>do</strong>s, caminhos labirínticos onde rege o<br />

Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú. Pode-se transpor os limites ônticos desses Registros culturais,<br />

compreenderá a mentira metafísica afirmada nos símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá, e escutará a Língua <strong>do</strong>s Pássaros, o chama<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

Siddhas de Agartha. Resigna-se estes labirintos de terror e de ilusão, poderá escutar com<br />

seu Sangue Hiperbóreo, e se apoiar no SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA, sentirá nessa<br />

coluna o poder de seu EU VERDADEIRO; pleno de êntase e valor ingressará a seu<br />

monarque ODAL e compreenderá o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto.<br />

To<strong>do</strong> labirinto causal institui no TETRARQUE (tetra significa: quatro; arque: lugar)<br />

está constituí<strong>do</strong> por uma encruzilhada, interseção de três (três monarques), quatro ou mais<br />

caminhos, divisão de um caminho que se abre <strong>em</strong> vários pontos de bifurcação; estes<br />

caminhos se apresentam ao virya como opções ante as quais ele deve decidir, optar por<br />

uma delas. O LABIRINTO é o mistério que o virya deve resolver, e sua ciência foi ensinada<br />

aos viryas pelos Siddhas de Agartha, da eleição correta dependerá sua ORIENTAÇÃO no<br />

LABIRINTO INTERIOR e EXTERIOR. Durante milhares de anos, o Virya Berserkr podia<br />

resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto com o mistério das runas não-criadas, podia VER o<br />

150


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

CAMINHO CORRETO à ORIGEM. Mas a ação desintegra<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s Siddhas de Chang<br />

Shambalá destruiu este segre<strong>do</strong>, eles impuseram seus degrada<strong>do</strong>s símbolos sagra<strong>do</strong>s<br />

sinarcas; linguagens que modificaram o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto. Desde sua ação no mun<strong>do</strong>,<br />

desde que o MUNDO é TERRENO <strong>do</strong> INIMIGO, DESDE QUE O MUNDO É O LABIRINTO,<br />

o virya perdeu a capacidade para resolver o SEGREDO DO LABIRINTO e caiu sujeito,<br />

determina<strong>do</strong> aos CAMINHOS SINARCAS, aos DESÍGNIOS DO LABIRINTO, esta<br />

SABEDORIA <strong>do</strong> SEGREDO da PORTA DE SAÍDA DO LABIRINTO, se foi perden<strong>do</strong> e a<br />

SABEDORIA caiu encerrada aos limites <strong>do</strong> CONHECIMENTO. Do labirinto somente se sai<br />

si se recupera a SABEDORIA, jamais poderá encontrar a saída com o CONHECIMENTO,<br />

porque o mesmo responde às LEIS DO LABIRINTO SINARCA, à medida que o Virya foi<br />

perden<strong>do</strong> a SABEDORIA, foi cain<strong>do</strong> nos caminhos não causais, serpentinos, labirintos<br />

onde reina a SERPENTE, o CONHECIMENTO, a CULTURA SINARCA, a qual somente<br />

afirma pelo CONHECIMENTO o LABIRINTO SINARCA, a total confusão, a perda da<br />

orientação estratégica.<br />

A criação <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, sua obra, representada no macrocosmo pelo Símbolo<br />

Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú, A ESPIRAL, está determinada pelo DESÍGNIO CARACOL representa<strong>do</strong><br />

pelo SÍMBOLO DO LABIRINTO. Os labirintos representam ao Mistério <strong>do</strong> aprisionamento<br />

e da libertação. Os labirintos da Sinarquia Universal portam o caminho ELIX, sobre o<br />

mesmo se afirma o desígnio caracol macrocósmico; são labirintos que t<strong>em</strong> uma só via<br />

conduzente, representada internamente no hom<strong>em</strong> pelo desígnio serpente e seu símbolo<br />

sagra<strong>do</strong> da ENTELÉQUIA MANÚ; estes labirintos não causais levam ao virya a perfeição<br />

ontológica, a cumprir com os planos que o d<strong>em</strong>iurgo e os Siddhas trai<strong>do</strong>res t<strong>em</strong> traça<strong>do</strong><br />

para a ALMA CRIADA, cuja máxima aspiração é a enteléquia Manú, esta representa a<br />

ADAPTAÇÃO DO SER CRIADO à perfeição final, plasman<strong>do</strong> e concretizan<strong>do</strong> o plano <strong>do</strong><br />

UNO sobre o SER ANÍMICO <strong>do</strong> Virya perdi<strong>do</strong>. Os labirintos da Sinarquia pod<strong>em</strong> ser<br />

também causais, na aparência, muitas vezes, t<strong>em</strong> incorpora<strong>do</strong> o senti<strong>do</strong> LABRELIX, se<br />

bifurcam <strong>em</strong> vários caminhos: <strong>do</strong>is, três ou quatro, mas qualquer destes caminhos<br />

conduz<strong>em</strong> ao mesmo ponto, se unificam <strong>em</strong> um mesmo fim, chegan<strong>do</strong> qualquer um deles<br />

ao centro onde está a imag<strong>em</strong> <strong>do</strong> deus, <strong>do</strong> culto ou <strong>do</strong> t<strong>em</strong>plo, <strong>do</strong> Arquétipo Manú. Estes<br />

labirintos sagra<strong>do</strong>s causais da Sinarquia Mundial têm incorpora<strong>do</strong>s o caminho LABRELIX,<br />

exist<strong>em</strong> neles a BUSCA, OPÇÃO E ELEIÇÃO, mas isto é uma “aparência” porque sobre<br />

estas vias se edificaram sobre elas verdadeiros TAPASIGNOS, e sab<strong>em</strong>os que to<strong>do</strong><br />

TAPA-SIGNO é uma LINGUAGEM SINARCA que TAPA, e não deixa VER os SIGNOS<br />

NOOLÓGICOS, por isto os tapa signos sinarcas portam os enganos mais sutis, que o<br />

conduz<strong>em</strong> exatamente, igualmente à sua DESORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA, o religam<br />

novamente à via ELIX, ao culto, à a<strong>do</strong>ração ao D<strong>em</strong>iurgo o Uno, o estruturam na<br />

CULTURA, à seus mitos sinárquicos. Os enigmas <strong>do</strong>s labirintos somente pod<strong>em</strong> ser<br />

resolvi<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> o virya ascende às runas não-criadas e à gnose hiperbórea <strong>do</strong>s Siddhas<br />

de Agartha, o que significa ascender a um KAIROS DE HONRA E VALOR onde os Deuses<br />

de Agartha afirmam no EU VERDADEIRO <strong>do</strong> Virya, a MÍSTICA HERÓICA DO<br />

PARÁCLITO HIPERBÓREO; isto reafirma no SANGUE DO VIRYA o GRAL, e com o GRAL<br />

<strong>em</strong> seu SANGUE o Virya pode voltar a DESPERTAR, compreender gnosticamente seu<br />

LABIRINTO INTERIOR e o LABIRINTO EXTERIOR, reconhecer o ENGANO declaran<strong>do</strong><br />

151


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

guerra total aos inimigos <strong>do</strong> Espírito, aos D<strong>em</strong>ônios <strong>do</strong> Aprisionamento. Os Siddhas Leais<br />

neste kairos afirmaram no labirinto o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya, TIRODINGUIBURR, e o<br />

virya que t<strong>em</strong> pré-disposição gnóstica, incorpora <strong>em</strong> seu sangue este poder com o qual<br />

pode ingressar à BUSCA, OPÇÃO E ELEIÇÃO, quer dizer, pode afirmar seu EU<br />

VERDADEIRO <strong>em</strong> uma via conduzente hiperbórea. Estes labirintos causais se bifurcam<br />

<strong>em</strong> diversos caminhos, <strong>em</strong> três opções, caminhos ou vias que se apresentam ao virya<br />

quan<strong>do</strong> ele decide enfrentar e resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto. A via gnóstica hiperbórea<br />

está contida dentro destes LABIRINTOS CAUSAIS, neles circula o mistério LABRELIX; <strong>em</strong><br />

uma das bifurcações (dói, três, quatro ou mais) <strong>do</strong> tetrarque se acha o monarque que<br />

contém a linguag<strong>em</strong> hiperbórea, as respostas para resolver a questão, o enigma que lança<br />

ao virya o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto.<br />

O virya, com a Runa TIRODINGUIBURR obtém sua máxima orientação estratégica.<br />

Dentro <strong>do</strong> caminho LABRELIX t<strong>em</strong> a possibilidade REAL de ingressar a uma VIA<br />

GNÓSTICA e por INDUÇÃO NOOLÓGICA poderá afirmar INTERNAMENTE os<br />

SÍMBOLOS ETERNOS HIPERBÓREOS. O virya deve deslocar-se velozmente por estes<br />

monarques <strong>do</strong> tetrarque LABRELIX, e <strong>em</strong> um <strong>do</strong>s monarques das três ou mais bifurcações<br />

que constitu<strong>em</strong> o tetrarque LABRELIX, portan<strong>do</strong> Tirodinguiburr, pode abrir com a chave<br />

secreta a porta de ingresso à via conduzente que o leva à Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea.<br />

Dev<strong>em</strong>os compreender que os labirintos exteriores são análogos aos labirintos<br />

interiores, que existe uma correspondência análoga entre macrocosmo, o labirinto exterior<br />

representa<strong>do</strong> pela superestrutura cultural macrocósmica, e o microcosmo, representa<strong>do</strong> no<br />

labirinto interior <strong>do</strong> qual participam: a m<strong>em</strong>ória arquetípica, a estrutura cultural <strong>do</strong> sujeito<br />

cultural, sujeito racional e sujeito consciente. Os labirintos interiores são análogos aos<br />

labirintos exteriores, se representam internamente como dil<strong>em</strong>as gnósticos estrutura<strong>do</strong>s<br />

<strong>em</strong> sist<strong>em</strong>as reais conceituais, lógicos ou mat<strong>em</strong>áticos, e externamente como fatos ou<br />

fenômenos sociais culturais <strong>em</strong>ergentes na cultura externa. O que o virya deve enfrentar e<br />

resolver é seu LABIRINTO INTERIOR, o mesmo é análogo a esfera de luz <strong>do</strong> microcosmo<br />

ou ESFERA DE CONSCIÊNCIA, se institui sobre o SUJEITO AFETIVO, RACIONAL E<br />

CONSCIENTE, participa pela ESTRUTURA CULTURAL ou SUJEITO CULTURAL <strong>do</strong>s<br />

modelos culturais arquetípicos, linguagens que estão determinadas pelas PREMISSAS<br />

CULTURAIS e pelos PRINCÍPIOS MATEMÁTICOS, componentes <strong>do</strong> DESÍGNIO<br />

CARACOL na ESFERA DE SOMBRA e <strong>do</strong> DESÍGNIO SERPENTE na ESFERA DE LUZ.<br />

Toda construção sobre a qual se desloca o Sujeito RACIONAL ou o Sujeito<br />

CULTURAL ou o Sujeito Consciente, sobre a ESFERA DE LUZ, participa <strong>do</strong> DESÍGNIO<br />

SERPENTE, e sua estrutura está SUSTENTADA pelas MATRIZES ÔNTICAS DO<br />

DESÍGNIO CARACOL, pela potência astral e psíquica da ESFERA DE SOMBRA. Quer<br />

dizer: a energia VITAL da esfera de Luz se sustenta pela potência ASTRAL E PSÍQUICA<br />

das matrizes ônticas <strong>do</strong> desígnio caracol, afirman<strong>do</strong> o LABIRINTO NÃO CAUSAL<br />

ESPIRAL por sobre o LABIRINTO CAUSAL RETANGULAR no SUJEITO CONSCIENTE<br />

da ALMA CRIADA. Por isto o INCONSCIENTE ou ESFERA DE SOMBRA se representa na<br />

FORMA ESPIRALADA, mas para<strong>do</strong>xalmente, se b<strong>em</strong> que a forma pré-determina o<br />

contexto axiológico e gnosiológico, é a ESPIRAL, a qual representa ao DESÍGNIO<br />

152


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

CARACOL, sua manifestação nas ESFERAS DE SENTIDO <strong>do</strong> SUJEITO ANÍMICO<br />

INCONSCIENTE. Está determinada pela QUADRANGULARIDADE DA ESFERA DE<br />

SOMBRA, quadratura ôntica que está contida na estrutura morfológica da ESPIRAL PHI.<br />

Por isto Nimrod toma a espiral logarítmica de Fibonacci como o modelo análogo que<br />

melhor representa ao DESÍGNIO CARACOL e na ESFERA DE LUZ ou CONSCIÊNCIA se<br />

representa esta quadrangularidade inconsciente na FUNÇÃO TRIFORME DA ESFERA DE<br />

LUZ ou ESFERA DE CONSCIÊNCIA, morfologia ôntica TRIPARTITE que representa as<br />

ESTRUTURAS LÓGICAS DA RAZÃO, os MODELOS CULTURAIS <strong>do</strong> DESÍGNIO DA<br />

SERPENTE. Todas as formas geométricas <strong>do</strong> labirinto são análogas às formas<br />

geométricas de uma MANDALA. Toda MANDALA é símbolo sagra<strong>do</strong> que representa o<br />

CENTRO, seja <strong>do</strong> microcosmo ou <strong>do</strong> macrocosmo, sua estrutura morfológica é s<strong>em</strong>pre<br />

simétrica existin<strong>do</strong> diferentes formas geométricas, imagens de mandalas; mais além de<br />

suas diferenças, toda mandala apresenta o labirinto sinarca. Esta figura é muito utilizada<br />

<strong>em</strong> determina<strong>do</strong>s ritos religiosos pertencentes ao Hinduísmo, Bramanismo ou Budismo.<br />

Toda mandala é análoga a um labirinto e t<strong>em</strong> um aspecto “oculto” totalmente hermético<br />

que unicamente pode conhecer o sacer<strong>do</strong>te Golen ou inicia<strong>do</strong> sinarca. Representa esse<br />

aspecto “oculto” sua forma geométrica: a “QUADRATURA” profunda da ESFERA DE<br />

SOMBRA DO MACROCOSMO, analogamente a “QUADRANGULARIDADE” da ESFERA<br />

DE SOMBRA DO MICROCOSMO. Isto está firm<strong>em</strong>ente instruí<strong>do</strong> por Nimrod no tomo VII<br />

<strong>do</strong>s Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, que recomendamos estudar. Em resumo,<br />

uma MANDALA É UM SÍMBOLO SAGRADO DOS MAIS CRÍTICOS, OCULTOS,<br />

SECRETOS DA FRATERNIDADE BRANCA UNIVERSAL, ciência esotérica que participa<br />

da s<strong>em</strong>iótica sinarca. Definin<strong>do</strong>, para a SABEDORIA HIPERBÓREA toda MANDALA<br />

representa ao LABIRINTO MACROCÓSMICO, por lei de analogia entre MACRO E<br />

MICROCOSMO, podermos afirmar que as formas MANDÁLICAS estão representadas na<br />

ESFERA DE SOMBRA MACROCÓSMICA (logos Solar) pelo DESÍGNIO CARACOL e na<br />

ESFERA DE LUZ DO MACROCOSMO (logos planetário) estão representa<strong>do</strong>s no<br />

DESÍGNIO SERPENTE; de forma análoga é no microcosmo, de igual maneira se<br />

representam as formas MANDÁLICAS no INCONSCIENTE, ou ESFERA DE SOMBRA DO<br />

MICROCOSMO, como na CONSCIÊNCIA ou ESFERA DE LUZ DO MICROCOSMO.<br />

Estes labirintos são análogos às formas CONCEITUAIS edificadas na razão, quer<br />

dizer to<strong>do</strong> LABIRINTO é análogo a uma ESTRUTURA SEMIÓTICA que participa da<br />

MEMÓRIA ARQUETÍPICA, é <strong>em</strong> última análise análogo o labirinto a uma estrutura<br />

SEMÂNTICA <strong>do</strong> sujeito racional, sujeito cultural e sujeito consciente, POR ISTO É O<br />

LABIRINTO (MANDALA) O QUE SEPARA O EU VERDADEIRO DO SELBST, E É NO<br />

LABIRINTO SINARCA REPRESENTADO NA MANDALA TIBETANA, QUE HÁ O<br />

SÍMBOLO SAGRADO MAIS “OCULTO” QUE É SUSTENTADO POR SUAS IMAGENS<br />

MANDÁLICAS, O DEUS DO MUNDO CRIADO, O DEMIURGO, SUSTENTADOR DO<br />

CENTRO DO UNIVERSO, DA ORDEM CRIADA. Mas dev<strong>em</strong>os especificar que a mandala<br />

no microcosmo <strong>do</strong> Virya perdi<strong>do</strong> ou INICIADO SINARCA, suas “imagens” culturais<br />

representam a SI MESMO e sua PERFEIÇÃO FINAL, a ENTELÉQUIA MANÚ, a união ou<br />

mancomunação interna <strong>do</strong> Virya perdi<strong>do</strong> com o MACROCOSMO, união MÍSTICA COM O<br />

DEUS DA CRIAÇÃO. Mas no pasú, no hom<strong>em</strong> comum, da vida diária, o qual é totalmente<br />

153


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

inconsciente destes processos internos ao viver mecanicamente, instintivamente, sua vida<br />

no mun<strong>do</strong> que o rodeia, estas MANDALAS representam no hom<strong>em</strong> “cristão”, “mulçumano”<br />

ou “budista”, simplesmente aos SÍMBOLOS SAGRADOS próprios de cada religião ou<br />

<strong>do</strong>gma que o t<strong>em</strong> incorpora<strong>do</strong>. Cada Símbolo Sagra<strong>do</strong> como é a CRUZ cristã, a ESTRELA<br />

DE DAVID hebréia, a MEIA LUA islâmica, o ESQUADRO maçônico, a ROSA <strong>do</strong>s rosacruzes;<br />

para nomear apenas alguns <strong>do</strong>s SÍMBOLOS SAGRADOS MAIS COMUNS, entre<br />

os milhares que exist<strong>em</strong> ao to<strong>do</strong>, representa <strong>em</strong> seu conjunto um sist<strong>em</strong>a SAGRADO,<br />

sacrificante onde a RELAÇÃO de seu SIGNIFICAÇÃO, SIGNIFICADO E REFERENTE DO<br />

SIGNIFICADO afirma no SUJEITO ANÍMICO o DEUS DA CRIAÇÃO, ao DEMIURGO e<br />

seus representantes os SIDDHAS TRAIDORES, os DEUSES REGENTES DA CRIAÇÃO<br />

(record<strong>em</strong>os: SIGNIFICAÇÃO é a expressão lingüística; SIGNIFICADO, é representação<br />

mental da significação; REFERENTE, é o signo externo ou ente que representa no mun<strong>do</strong><br />

externo o SIGNIFICADO).<br />

O Virya desperto s<strong>em</strong>pre está elucidan<strong>do</strong> seus labirintos interiores; seu EU<br />

VERDADEIRO está sobre as IMAGENS OU SIGNIFICADOS QUE LHE REPRESENTAM,<br />

o Eu isola<strong>do</strong> <strong>do</strong> sujeito consciente constant<strong>em</strong>ente está SOBRE seu sujeito consciente ou<br />

estruturas de consciência, racional ou cultural (a estrutura cultural interna é análoga ao<br />

labirinto interior) discernin<strong>do</strong> dele o EU VERDADEIRO, RACIONALMENTE, mas a partir da<br />

SEMÂNTICA HIPERBÓREA, os diferentes tetrarques que continuamente se representam<br />

<strong>em</strong> sua esfera de luz ou consciência. O VIRYA DESPERTO s<strong>em</strong>pre está sain<strong>do</strong> ou<br />

entran<strong>do</strong> nos labirintos interiores ou exteriores, <strong>em</strong> seus registros ônticos ou <strong>em</strong> seus<br />

registros culturais, ele deve ter VERTICALIDADE NOOLÓGICA, o qual através de sua<br />

SEMÂNTICA E SEMIÓTICA HIPERBÓREA pode RE-SIGNAR e resolver (s<strong>em</strong>pre que a<br />

estratégia o requeira) estes dil<strong>em</strong>as culturais desde uma visão gnóstica HIPÉRBÓREA,<br />

para isto t<strong>em</strong> o poder das RUNAS NÃO-CRIADAS e de sua FACULDADE DE<br />

ANAMNESE, com estas capacidades gnósticas ele pode INGRESSAR GNÓSTICAMENTE<br />

aos REGISTROS CULTURAIS e elucidar a VERDADE das MENTIRAS.<br />

Este enfrentamento interior ou exterior entre o Eu Eterno e o tetrarque (sist<strong>em</strong>a real<br />

que se estrutura dentro <strong>do</strong>s labirintos de seu sujeito consciente), é o maior enigma que<br />

deve resolver o virya desperto. O Guerreiro Sábio, como o herói Teseu, deve RESOLVER<br />

O SEGREDO DO LABIRINTO, como TESEU deve INGRESSAR AO LABIRINTO, resolver<br />

o mistério ou segre<strong>do</strong> de seu INGRESSO e de sua SAÍDA, para isto conta com ARIADNE<br />

(DEUSA que representa o SIGNO DA ORIGEM sua MINNE, à ORIGEM) que o GUIA e o<br />

ORIENTA, dan<strong>do</strong>-lhe o NOVELO com o qual pode ORIENTAR-SE dentro <strong>do</strong> Labirinto<br />

seguin<strong>do</strong> seu FIO conduzente à SAÍDA DO LABIRINTO (o FIO são as RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS, com as quais se desintegram os símbolos sagra<strong>do</strong>s estrutura<strong>do</strong>s nos<br />

monarques LABRELIX ou ELIX, o FIO RÚNICO é da<strong>do</strong> por ARIADNE, DEUSA<br />

HIPERBÓREA, a qual nos INSTRUI na via gnóstica que o leva ao SELBST, que retorna a<br />

sua PÁTRIA NÃO-CRIADA) uma vez resolvi<strong>do</strong> isto ou compreendi<strong>do</strong> este segre<strong>do</strong>,<br />

ingressa<strong>do</strong> a seu CENTRO (descida à Inconsciência na reversão gnóstica) para dar morte<br />

ao MINOTAURO (aos designa<strong>do</strong>s animicamente, ao d<strong>em</strong>iurgo interno), busca por seu FIO<br />

RÚNICO a SAÍDA <strong>do</strong> LABIRINTO, poden<strong>do</strong> ESCAPAR DO LABIRINTO. Inexoravelmente<br />

154


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

o mito <strong>do</strong> LABIRINTO DE CRETA e <strong>do</strong> HERÓI TESEU é muito mais complexo e extenso e<br />

é o Virya Berserkr o que deverá abrir este REGISTRO CULTURAL HIPERBÓREO,<br />

simplesmente damos umas orientações básicas <strong>do</strong> mesmo que nos afirmam que o Virya<br />

desperto deve decidir s<strong>em</strong> hesitar ante estas alternativas ou disjuntivas que a vida põe ao<br />

EU VERDADEIRO. S<strong>em</strong>pre o Virya deve estar ALERTA E ARMADO quan<strong>do</strong> <strong>em</strong>erg<strong>em</strong> os<br />

LABIRINTOS, não deve JAMAIS DORMIR e se é assim, s<strong>em</strong>pre saberá ELEGER<br />

CORRETAMENTE um <strong>do</strong>s três caminhos que se bifurcam ante ele, porque disto, de sua<br />

decisão depende sua LIBERTAÇÃO. Ele deve buscar, visualizar qual é a opção mais<br />

correta, a que leva à SABEDORIA, não as que se sustentam nas mentiras <strong>do</strong><br />

CONHECIMENTO; científico, religioso ou político da Sinarquia Universal. Se sua eleição é<br />

correta, o virya entrará <strong>em</strong> um corre<strong>do</strong>r conduzente que o levará a uma via gnóstica<br />

hiperbórea, SABEDORIA que lhe permitirá DESPERTAR AO DESPERTAR, sentir <strong>em</strong> seu<br />

SANGUE PURO as potências noológicas de seu EU INFINITO, recuperar na sua MINNE a<br />

recordação de seu sangue hiperbóreo, voltar a possuir a máxima ORIENTAÇÃO<br />

ESTRATÉGICA CONDUZENTE À SAÍDA DO LABIRINTO.<br />

Para o virya nada será igual, já que estes labirintos conduzentes interiores reflet<strong>em</strong><br />

sua orientação estratégica exterior na via conduzente à saída SECRETA DO LABIRINTO.<br />

Se o virya resolve sua orientação interior, o mistério LABRELIX, ascenderá ao Selbst e ao<br />

Centro Carismático de um Kairos Iniciático <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. O virya se orientará<br />

exteriormente desperto ao despertar, viven<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> ao MODO DE VIDA<br />

ESTRATÉGICO onde prevalece a Ética noológica e sua ação heróica. Indubitavelmente,<br />

os labirintos, participam seus caminhos <strong>do</strong> mito, e por trás <strong>do</strong> mito <strong>do</strong> labirinto está sua<br />

verdade metafísica, esta verdade deve ser elucidada pela VONTADE GNÓSTICA <strong>do</strong> Virya<br />

desperto, porque nenhum significa<strong>do</strong> metafísico deve ficar OCULTO aos OLHOS BEM<br />

ABERTOS DO VIRYA HIPERBÓREO. Nos labirintos conduzentes hiperbóreos, seus mitos<br />

portam ao Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya desperto, a Verdade absoluta das runas não-criadas<br />

HAGAL, SIEG e TYR; e a compreensão da Sagrada SWÁSTICA, ciência que o leva à<br />

individualização, ao SELBST e à libertação. Nos mitos <strong>do</strong>s labirintos sinarcas está a<br />

verdade arquetípica que sustenta o MUNDO CRIADO, o LABIRINTO MANDÁLICO, a<br />

verdade metafísica <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res, da CHAVE KALACHAKRA, suas<br />

LINGUAGENS são vias conduzentes ao Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú, A ESPIRAL, à<br />

iniciação sinarca, à enteléquia Manú, ao t<strong>em</strong>plo, ao culto, e ao sacer<strong>do</strong>te, ao Deus Cria<strong>do</strong>r<br />

<strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> de Ilusão.<br />

Nos labirintos causais e seus mitos hiperbóreos, só se ascende a sua verdade<br />

metafísica se o hom<strong>em</strong> institui sobre si mesmo o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya; o SIGNO DA<br />

ORIGEM, sua verdade metafísica É a VERDADE NÃO-CRIADA DO VIRYA, quer dizer, a<br />

verdade não-criada É a ÉTICA HERÓICA DO GUERREIRO HIPERBÓREO.<br />

Nestes labirintos, o virya deverá ser um guerreiro absoluto porque deverá dar morte<br />

aos inimigos <strong>do</strong> Espírito, aos que sustentam a morte e a encarnação, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res<br />

de Chang Shambalá.<br />

155


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Esta Ética leva ao Eu verdadeiro a situar-se no Eu Infinito, a sentir o Vril e a força<br />

das runas não-criadas <strong>em</strong> seu SANGUE; elas evitarão que o virya caia nos labirintos<br />

limitantes, <strong>do</strong> caminho ELIX, e perca a orientação estratégica cain<strong>do</strong>, nos mesmos erros<br />

que caiu no passa<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> vítima <strong>do</strong> Engano e da Ilusão.<br />

Exist<strong>em</strong> vários mitos que cont<strong>em</strong> este Mistério. Um deles, o mais significativo e<br />

conheci<strong>do</strong>, é o mito <strong>do</strong> Labirinto de Creta (parte de um mito hiperbóreo) resolvi<strong>do</strong> pelo<br />

herói Teseu. Não far<strong>em</strong>os uma análise gnóstica profunda <strong>do</strong> mesmo (já o fiz<strong>em</strong>os<br />

anteriormente), porque é tarefa <strong>do</strong> Virya Berserkr abrir estes Registros culturais com sua<br />

faculdade de anamnese e compreender sua verdade metafísica. Simplesmente dar<strong>em</strong>os<br />

novos aportes e indícios de seus símbolos significativos a partir de uma nova perspectiva:<br />

Ariadne (a Dama Hiperbórea) é a que entrega a chave a Teseu, lhe dá o fio (as<br />

runas) e a solução para o Mistério <strong>do</strong> Labirinto de Creta. O Minotauro é a alma animal,<br />

hom<strong>em</strong> pasú, a Ética psicológica <strong>do</strong> sujeito consciente que se deve eliminar; o labirinto é a<br />

matéria, a estrutura cultural externa macrocósmica, o físico e mundano que nos prende<br />

como <strong>em</strong> um cárcere e <strong>do</strong> qual o virya deve se libertar. Teseu representa o Eu Eterno, o<br />

s<strong>em</strong>ideus, o herói que busca sua libertação através de uma ação de guerra, decidi<strong>do</strong> a dar<br />

morte a morte, ao seu cárcere (labirinto) e carcereiro (Minotauro).<br />

Quan<strong>do</strong> se compreende os símbolos <strong>do</strong> mito, também se adquire o conhecimento de<br />

como achar a saída <strong>do</strong> labirinto exterior, porque ambos os labirintos, se b<strong>em</strong> que são<br />

constituí<strong>do</strong>s de espaços de significação diferentes, um exterior (representa<strong>do</strong> no mun<strong>do</strong>) e<br />

outro interior (representa<strong>do</strong> nas idéias), são s<strong>em</strong>pre coincidentes. Existe um NEXO<br />

CONECTIVO entre ambos. Isto significa que são análogos, quer dizer, quan<strong>do</strong> se<br />

apresenta interiormente certamente surge externamente, <strong>em</strong>erge o mesmo dil<strong>em</strong>a, <strong>em</strong><br />

resumo ambos são integra<strong>do</strong>s s<strong>em</strong>ântica e s<strong>em</strong>ioticamente <strong>em</strong> uma só imag<strong>em</strong> <strong>do</strong><br />

LABIRINTO.<br />

No caso <strong>do</strong> virya desperto, ele é consciente deste duplo mistério e percebe que o<br />

labirinto exterior é análogo ao labirinto interior e que resolver um é resolver o outro. No<br />

caso <strong>do</strong> pasú ou virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, indubitavelmente, ele é totalmente inconsciente deste<br />

mistério, não pode resolver n<strong>em</strong> um, n<strong>em</strong> o outro. Neste senti<strong>do</strong>, exist<strong>em</strong> muitos signos ou<br />

símbolos sacros (o símbolo da cruz, as mandalas, etc.) que representam a degradação <strong>do</strong><br />

Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e t<strong>em</strong>os estuda<strong>do</strong> sua verdade metafísica. Nos Fundamentos da<br />

sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, no Tomo VII, o virya pode encontrar o conhecimento deste mistério<br />

e é seu dever estudar estes textos. Os Livros de Cristal afirmam: nosso Eu deve ser como<br />

o Teseu interior: arma<strong>do</strong> e com valor, ascender e descer ao centro <strong>do</strong> labirinto, matar ao<br />

Minotauro e encontrar a saída <strong>do</strong> labirinto. Trata-se de uma viag<strong>em</strong> iniciática, somente<br />

permiti<strong>do</strong> aos eleitos que tenham <strong>em</strong> seu Espírito a vontade e o valor para cortar a cabeça<br />

<strong>do</strong> Minotauro (sujeito consciente) e marchar para a sua libertação.<br />

Estamos ante o senti<strong>do</strong> final da aventura <strong>do</strong> Eu que, uma vez alcança<strong>do</strong> o objetivo,<br />

passa das trevas à luz e da ignorância ao conhecimento, à sabe<strong>do</strong>ria, à gnose da<br />

libertação. Neste senti<strong>do</strong>, o símbolo eterno representa<strong>do</strong> nas RUNAS NÃO-CRIADAS<br />

representa a vitória <strong>do</strong> Espírito sobre a matéria, da inteligência sobre o instinto, e <strong>do</strong> eterno<br />

156


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

sobre o perecível. Lamentavelmente, os sinarcas Sacer<strong>do</strong>tes Golen se encarregaram de<br />

destruir sist<strong>em</strong>aticamente este mistério hiperbóreo, e sobre ele instituíram nos viryas<br />

perdi<strong>do</strong>s, na massa, seus mitos religiosos conti<strong>do</strong>s <strong>em</strong> seus símbolos sagra<strong>do</strong>s. Uma vez<br />

que o copiaram, destruíram o Mistério <strong>do</strong> Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e degradaram esta alta<br />

ciência mágica hiperbórea. Construíram labirintos culturais NÃO CAUSAIS, UNIVIÁRIOS, e<br />

instituíram seus símbolos sagra<strong>do</strong>s e suas linguagens sinárquicas <strong>em</strong> to<strong>do</strong> Oriente e<br />

Ocidente (as mandalas e os yantras portam o degrada<strong>do</strong> Mistério <strong>do</strong> Labirinto). Mas é a<br />

cultura européia OCIDENTAL onde mais se compreendeu este mistério porque era a<br />

CIÊNCIA HIPERBÓREA DOS ATLANTES BRANCOS, herdeira dela foram as magníficas<br />

RAÇAS HIPERBÓREAS <strong>do</strong> PACTO DE SANGUE, por isto por toda Europa pod<strong>em</strong>os ver<br />

suas construções, talvez os labirintos mais conheci<strong>do</strong>s sejam os que realizaram nas<br />

catedrais góticas francesas durante os séculos XII e XIII, mas desde o neolítico este<br />

símbolo era representa<strong>do</strong> e estuda<strong>do</strong> pelas civilizações <strong>do</strong> PACTO DE SANGUE e<br />

degrada<strong>do</strong> pelas culturas <strong>do</strong> PACTO CULTURAL.<br />

Os sacer<strong>do</strong>tes Golen principais executores da degradação <strong>do</strong> SÍMBOLO DO<br />

LABIRINTO instituíram confrarias herméticas que estudavam como degradar este símbolo.<br />

Os “mestres” construtores pertencentes a grêmios herméticos, como os chama<strong>do</strong>s “Filhos<br />

de Salomão”, que trabalhavam sobre a alargada sombra da Ord<strong>em</strong> <strong>do</strong> t<strong>em</strong>plo, foram os<br />

encarrega<strong>do</strong>s de projetar as formas mais sinarcas <strong>do</strong> labirinto <strong>em</strong> suas construções, como<br />

as catedrais góticas. Estes sinistros arquitetos da Chave Kalachakra, <strong>do</strong> Pacto Cultural,<br />

instituíram o degrada<strong>do</strong> Mistério <strong>do</strong> Labirinto por toda a Europa, construin<strong>do</strong> sobre os<br />

mesmos seus mitos sinarcas, modifican<strong>do</strong> suas significações noológicas e impon<strong>do</strong> seus<br />

<strong>do</strong>gmas arquetípicos. Já os labirintos que <strong>em</strong> outrora orientavam ao Virya à ORIGEM, na<br />

Idade Média, “quase” não portavam monarques que possuíam símbolos eternos, com os<br />

quais se podiam resolver a ilusão e encontrar a saída, a via secreta à libertação. Nestes<br />

labirintos o grau de extravio é extr<strong>em</strong>o, dentro destes tetrarques labirínticos se distancia<br />

cada vez mais o virya <strong>do</strong> Mistério da Orig<strong>em</strong>, e se funde nos <strong>do</strong>gmas sacros da Sinarquia<br />

Universal, na falsa imag<strong>em</strong> <strong>do</strong> “paraíso terreno” <strong>do</strong> CENTRO onde se acha o TEMPLO<br />

SINARCA, representa<strong>do</strong> no CLERO ou nas HIERARQUIAS DA LOJA “BRANCA”. Os<br />

labirintos perderam sua função orienta<strong>do</strong>ra que tinham na Idade <strong>do</strong> Ouro, já não eram<br />

máquinas de orientar, SABEDORIA LÍTICA ATLANTE HIPERBÓREA, mas eram agora<br />

CIÊNCIA ARQUITETÔNICA SINARCA cujo o fim era confundir e afirmar o MUNDO DO<br />

DEMIURGO.<br />

Até a idade Antiga, os labirintos possuíam o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya e cumpriam<br />

sua função de CERCO E ORIENTAÇÃO. Pod<strong>em</strong>os traçar um paralelismo entre as<br />

CIDADES AMURALHADAS da IDADE ANTIGA ou os CASTELOS da IDADE MÉDIA e o<br />

SEGREDO DO LABIRINTO HIPERBÓREO, mas esta SABEDORIA LÍTICA da ARTE DA<br />

PEDRA TALHADA se foi perden<strong>do</strong> com o t<strong>em</strong>po. Este foi decain<strong>do</strong> sob o poder <strong>do</strong>s<br />

monoteísmos judeu-cristão durante a Idade Média. Os Sacer<strong>do</strong>tes Golen, hebreus e<br />

cristãos confabula<strong>do</strong>s entre si, juntos as <strong>em</strong>ergentes ordens monásticas (beneditinos,<br />

cistercienses, franciscanos) e certas organizações “esotéricas” como a Ord<strong>em</strong> <strong>do</strong>s<br />

T<strong>em</strong>plários e posteriormente a Maçonaria e os Rosa-cruzes, foram PODERES SINARCAS<br />

157


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

DA ORDEM DOS SIDDHAS TRAIDORES DE CHANG SHAMBALÁ. Estas instituições<br />

instruídas por estes deuses trai<strong>do</strong>res nas ciências da CHAVE KALACHAKRA (o símbolo<br />

da CHAVE é o mais sagra<strong>do</strong> para estas confrarias ou instituições religiosas) foram artífices<br />

da destruição <strong>do</strong> SEGREDO DO LABIRINTO e destituíram seu segre<strong>do</strong>, incorporan<strong>do</strong><br />

seus símbolos iniciáticos sinarcas sobre eles.<br />

Surgiram na idade Média e Moderna centenas de labirintos que não possu<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

suas formas (causais ou não causais), <strong>em</strong> seus mistérios, o segre<strong>do</strong> da libertação, pelo<br />

contrário, possui a ciência da perda. Labirintos que eram construí<strong>do</strong>s de vegetal, não <strong>em</strong><br />

pedra, parte <strong>do</strong>s JARDINS <strong>do</strong>s PALÁCIOS de uma NOBREZA EUROPÉIA<br />

ABURGUESADA pelo DINHEIRO e STATUS SOCIAL. Estes LABIRINTOS LÚDICOS<br />

afirmariam sobre eles um JOGO, onde <strong>em</strong> seu centro se institui um ESPAÇO para o<br />

AMOR CORTÊS, a PAIXÃO CARNAL (perda <strong>do</strong> Arquétipo DAMA próprio da idade Média,<br />

pelo da CORTESÃ da idade Moderna). Dev<strong>em</strong>os reconhecer que antes de tal degradação<br />

LÚDICA <strong>do</strong> Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> labirinto, por ex<strong>em</strong>plo, Poitiers, Amiens, Arras, Reims, Bayeaux,<br />

Mirepoix, Saint-Omer, Toulouse e Saint-Quentin, entre outras, eram cidades cujas<br />

CATEDRAIS possuíam labirintos que afirmavam suas formas, o SACRO ou<br />

SACRALIZANTE, quer dizer, ainda tinham propriedades SAGRADAS, por isto estes<br />

labirintos <strong>em</strong> pedra eram octogonais, quadra<strong>do</strong>s ou re<strong>do</strong>n<strong>do</strong>s, como no caso da catedral<br />

de Chartres, uma das mais conhecidas, cujo labirinto está basea<strong>do</strong> na geometria <strong>do</strong> círculo<br />

(desígnio caracol e serpente). To<strong>do</strong>s estes labirintos respond<strong>em</strong> às Estratégias <strong>do</strong>s<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res e <strong>do</strong> PACTO CULTURAL.<br />

Precisamente, estas formas de labirinto, suas estruturas portam certos enigmas que<br />

representam a Orig<strong>em</strong>, mas seus significa<strong>do</strong>s foram suprimi<strong>do</strong>s e modifica<strong>do</strong>s, altera<strong>do</strong>s<br />

suas verdades metafísicas. LABIRINTOS CUJO CENTRO AFIRMAVA O ÓCULO À<br />

ORIGEM, a PONTE AO ETERNO, simplesmente foi suprimida sua SAÍDA SECRETA. No<br />

lugar dela existe um Super Objeto Axiológico sagra<strong>do</strong> representa<strong>do</strong> <strong>em</strong> uma RELÍQUIA,<br />

<strong>em</strong> um TEMPLO, ou SANTO etc. Labirintos sinarcas que são reproduzi<strong>do</strong>s nos pavimentos<br />

das catedrais e eram conheci<strong>do</strong>s na Idade Média com o nome de “Caminho de Jerusalém”.<br />

Seus significa<strong>do</strong>s afirmavam a verdade metafísica <strong>do</strong>s Siddhas de Chang Shambalá. Mas<br />

não se tratava de evocar a imag<strong>em</strong> da cidade histórica, mas sim a da “Jerusalém Celeste”;<br />

institu<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu centro o Deus da Criação e o Plano evolutivo da Criação. Mistério que<br />

hoje levam a cabo seus alia<strong>do</strong>s os Siddhas Trai<strong>do</strong>res com a chave kalachakra. Por isto<br />

afirmamos que a CHAVE é a CHAVE SECRETA <strong>do</strong>s LABIRINTOS SINARCAS e é por isto<br />

que seu t<strong>em</strong>plo máximo SAGRADO NO MUNDO, a CATEDRAL de SÃO PEDRO no<br />

VATICANO, sua arquitetura t<strong>em</strong> forma de CHAVE.<br />

Este percurso dentro <strong>do</strong>s Labirintos não causais representa o percurso <strong>do</strong> Eu<br />

perdi<strong>do</strong> preso no Sujeito consciente, <strong>em</strong> SI MESMO dentro <strong>do</strong>s caminhos ELIX, nas forças<br />

inconscientes <strong>do</strong> desígnio caracol e serpente representada nos desígnios da alma criada.<br />

O labirinto sinarca, é um caminho iniciático sinárquico instituí<strong>do</strong> pelos D<strong>em</strong>ônios da<br />

Fraternidade “Branca”, formaria parte <strong>do</strong>s muitos segre<strong>do</strong>s que representam a<br />

ENTELÉQUIA MANÚ e que no fim determina ser um INICIADO SINARCA. Por isto é a<br />

ciência <strong>do</strong>s SACERDOTES e se atribu<strong>em</strong> ao Rei Salomão ser um hierarca das mais altas<br />

158


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

iniciações <strong>do</strong> pacto cultural, digno representante <strong>do</strong> Pacto Cultural o SELO DE SALOMÃO<br />

ou ESTRELA DE DAVID, é o SÍMBOLO MAIS SAGRADO da raça eleita <strong>do</strong> d<strong>em</strong>iurgo,<br />

assim como a CHAVE é o símbolo mais sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s representantes <strong>do</strong>s SIDDHAS<br />

TRAIDORES, os sacer<strong>do</strong>tes da TRAIÇÃO BRANCA. Em conseqüência, pod<strong>em</strong>os ver ditas<br />

representações tão recorrentes nas catedrais européias, que receberam o nome de<br />

“Labirintos de Salomão” <strong>em</strong> honra à raça hebréia, mas é fundamental compreender que as<br />

catedrais onde se acham estes labirintos têm formas de CHAVE. Indubitavelmente,<br />

simboliza o segre<strong>do</strong> de suas iniciações, representadas <strong>em</strong> suas CATEDRAIS E<br />

LABIRINTOS GOLEN as linguagens (cabala acústica, lumínica e numeral) iniciáticas mais<br />

“ocultas” que descrev<strong>em</strong> suas verdades metafísicas o PLANO <strong>do</strong> d<strong>em</strong>iurgo para o<br />

HOMEM e o MUNDO. Cabalas zelosamente custodiadas pelos Sacer<strong>do</strong>tes Golen que<br />

somente instru<strong>em</strong> <strong>em</strong> seus mistérios a seus acólitos discípulos que resignaram o Símbolo<br />

da Orig<strong>em</strong> e afirmaram <strong>em</strong> suas almas o Signo da Dor; viryas totalmente perdi<strong>do</strong>s cujos<br />

Espíritos foram fagocita<strong>do</strong>s pelos seus símbolos sagra<strong>do</strong>s e seus mitos sinarcas.<br />

O mistério hiperbóreo permite resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Labirintos, sabe<strong>do</strong>ria que se<br />

perdeu durante anos na História até ser resgatada no ressurgimento <strong>do</strong> neoclássico, no<br />

romantismo <strong>do</strong> século XIX; na idade CONTEMPORÂNEA, labirintos que instituíram o<br />

Mistério de A-MOR e restituíram o arquétipo DAMA, que <strong>em</strong>ergiram <strong>em</strong> toda a EUROPA e<br />

que tiveram como pináculo o nascer <strong>do</strong>s NACIONALISMOS de SANGUE novamente no<br />

mun<strong>do</strong> ocidental como na ALEMANHA e na ITÁLIA. Unicamente se resolve o Mistério <strong>do</strong><br />

Labirinto se o virya t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu sangue o carisma <strong>do</strong> Paráclito, da Virg<strong>em</strong> de Agartha,<br />

Atenas Promacos, as Deusas ou mulheres Valquírias, as Damas Hiperbóreas, as VRAYAS<br />

que nos recordam que unicamente o VALOR nos LIBERTA. Na idade Cont<strong>em</strong>porânea,<br />

durante o século XIX e princípios <strong>do</strong> século XX se deu um renascer <strong>do</strong> SEGREDO DO<br />

LABIRINTO HIPERBÓREO e nesta estratégia se manifestou novamente com to<strong>do</strong> seu<br />

poder o GRAL e a RUNA DE OURO no mun<strong>do</strong>, permitin<strong>do</strong> desencadear a mais brilhante<br />

estratégia <strong>do</strong> PACTO DE SANGUE, representada no retorno <strong>do</strong> SENHOR DA GUERRA<br />

ABSOLUTA, O FÜHRER ADOLF HITLER.<br />

O VIRYA DESPERTO deve recordar e a Virg<strong>em</strong> de Agartha e os Siddhas Leais<br />

desde a Orig<strong>em</strong> nos assist<strong>em</strong>, nos encorajam, nos dão o furor, o valor; ela está <strong>em</strong> nosso<br />

sangue orientan<strong>do</strong>-nos, recordan<strong>do</strong>-nos da Orig<strong>em</strong>, da saída para o Espírito Eterno, força<br />

que nos orienta à busca da verdade mais além <strong>do</strong> labirinto, ao Vril, ao Selbst, à eternidade.<br />

Os Sacer<strong>do</strong>tes Golen modificaram este mistério extrain<strong>do</strong> <strong>do</strong> mito o Espírito f<strong>em</strong>inino, a<br />

Deusa Hiperbórea, A Virg<strong>em</strong> Ama, a Dama Hiperbórea. Isto é coisa de inicia<strong>do</strong>s <strong>do</strong> cabrito,<br />

inicia<strong>do</strong>s so<strong>do</strong>mitas que odeiam o mistério <strong>do</strong> Espírito f<strong>em</strong>inino, odeiam as Deusas<br />

Hiperbóreas; por isto, seus labirintos limitantes no final, seus monarques, seus caminhos<br />

conduz<strong>em</strong> diretamente o virya perdi<strong>do</strong> a um ponto onde se encontra no espaço sagra<strong>do</strong>: o<br />

t<strong>em</strong>plo ou o sacer<strong>do</strong>te, o deus <strong>do</strong> culto, etc. Se constitui no labirinto sinarca o TEMPLO, o<br />

lugar secreto e oculto ao profano. As catedrais, t<strong>em</strong>plos, mesquitas, pagodes, todas suas<br />

arquiteturas institu<strong>em</strong> o mistério <strong>do</strong> labirinto sinarca, todas as suas portas conduz<strong>em</strong> <strong>do</strong><br />

átrio ao altar, ao tabernáculo, ao Deus, ao D<strong>em</strong>iurgo O Uno. Somente pode ascender o<br />

inicia<strong>do</strong> sinarca, atravessan<strong>do</strong> o mítico labirinto que vai <strong>do</strong> átrio ao altar, da periferia ao<br />

159


centro <strong>do</strong> t<strong>em</strong>plo, <strong>em</strong> um périplo que evoca ao psiquismo, a al alma ma humana durante o<br />

processo iniciático da busca de sua enteléquia sacer<strong>do</strong>tal. Taticamente, nos labirintos<br />

Golen, a idéia de viag<strong>em</strong> ou “navegação” está incluída no lugar <strong>do</strong> edifício que se<br />

atravessa e que, significativamente, se denomina “a nave”, orientad orientada a geralmente de Este<br />

para Oeste, <strong>em</strong> correspondência estrita com o percurso que realiza o Sol desde o<br />

nascente ao poente. Ao mesmo t<strong>em</strong>po, resume também a rota de peregrinação a Terra<br />

Santa, converten<strong>do</strong>-se se <strong>em</strong> uma geografia sagrada <strong>em</strong> cujo centro reside o t<strong>em</strong> t<strong>em</strong>plo, o<br />

sacer<strong>do</strong>te ou Deus, o D<strong>em</strong>iurgo Cria<strong>do</strong>r de toda a ord<strong>em</strong> criada.<br />

To<strong>do</strong>s os viryas despertos, s<strong>em</strong> exceção, dev<strong>em</strong> compreender este Mistério, o qual<br />

consiste <strong>em</strong> resolver o SEGREDO DO LABIRINTO, compreender o PRINCÍPIO DO<br />

CERCO e o MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO, seus enigmas, e chegar a sua solução.<br />

To<strong>do</strong>s os viryas que tenham <strong>em</strong> seu sangue puro o brilho astral <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong><br />

possu<strong>em</strong> esse fio rúnico de Ariadne, Mistério <strong>do</strong> Paráclito, e nela, somente nela, está o<br />

poder que lhes permite recordar a solução hiperbórea ao Mistério <strong>do</strong> Labirinto. Nas divinas<br />

mulheres hiperbóreas se acha a imag<strong>em</strong>, a recordação da Orig<strong>em</strong> perdida; nelas está a<br />

Minne, e nelas encontramos o reflexo mais puro <strong>do</strong> SIGNO DA ORIGEM, o qual por<br />

indução Noológica nos permite tal visão <strong>do</strong> et eterno erno signo na DAMA HIPERBÓREA, ver pela<br />

gnose <strong>do</strong> labirinto interior o SÍMBOLO DA ORIGEM, apoderar apoderar-nos nos de seu PODER, o qual<br />

é uma força não-criada criada que dá ao EU VERDADEIRO o Valor infinito que nos permite<br />

percorrer nosso próprio labirinto e destruir ao Minot Minotauro, auro, ANIMAL MITOLÓGICO que<br />

representa aos símbolos sagra<strong>do</strong>s que nos imped<strong>em</strong> alcançar os símbolos eternos, a via<br />

gnóstica hiperbórea de libertação espiritual conduzente à ORIGEM.<br />

O Mistério <strong>do</strong> Labirinto Hiperbóreo é parte essencial da Pontônica noológica, porque<br />

permite CONSTRUIR ESCADAS CARACOL, estruturas arquitetônicas hiperbóreas (as<br />

estruturas megalíticas, os t<strong>em</strong>plos gregos e romanos, os castelos medievais são “Escadas<br />

Caracol”, ”, sist<strong>em</strong>as reais artificiais que portam A LUZ DE VÊNUS) com as quais se pode<br />

ascender ao PONTO TAU e ao primeiro tetrarque metafísico, orig<strong>em</strong> <strong>do</strong> aprisionamento <strong>do</strong><br />

Espírito Não-Cria<strong>do</strong> Cria<strong>do</strong> pelo Símbolo da Orig<strong>em</strong> ao Símbolo da Dor, ao mun<strong>do</strong> de Maya. O<br />

virya constrói trói sua Escada Caracol (Runa Odal), e <strong>em</strong> seu último degrau edifica sua Escada<br />

Infinita (Runa Tyr), a qual se unirá à ponte noológica estendida desde o não não-cria<strong>do</strong>, a<br />

Escada Infinita <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha (runa Hagal). É importante compreender que estas<br />

construções que pod<strong>em</strong>os ver por toda a Europa, são partes de um Sist<strong>em</strong>a Real Artificial<br />

Conduzente Hiperbóreo, construí<strong>do</strong> pelos Siddhas Leais e os PONTÍFICES<br />

HIPERBÓREOS no cria<strong>do</strong> com as runas não não-criadas, criadas, <strong>em</strong> todas as ESTRATÉGIAS<br />

PSICOSSOCIAIS da história. EEstas<br />

stas estruturas LÍTICAS, sabe<strong>do</strong>ria da ARTE DA PEDRA<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

160


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

TALHADA, parte das linguagens arquitetônicas hiperbóreas, eram uma Escada Caracol<br />

que permitia aos viryas desse KAIROS ascender ao PONTO TAU e sair fisicamente ou<br />

espiritualmente à Orig<strong>em</strong>.<br />

Esta construção LÍTICA hiperbórea como o PANTEÃO DE AGRIPA ou ADRIANO ou<br />

o CASTELO DO MONTE de FREDERICO II são uma via gnóstica LÍTICA, parte essencial<br />

de uma das sete vias gnósticas hiperbóreas mais uma de libertação espiritual. Sair <strong>do</strong>s<br />

labirintos sinarcas representa<strong>do</strong>s nos labirintos limitantes, somente se consegue resolver<br />

este dil<strong>em</strong>a mediante a TIRODINGUIBURR; nela está a chave secreta, sabe<strong>do</strong>ria<br />

representada nas runas não-criadas, FORÇAS ETERNAS provenientes <strong>do</strong> INFINITO que<br />

nos dão o VALOR INFINITO para destruir a ilusão e os inimigos <strong>do</strong> labirinto. Os Siddhas<br />

Leais entregaram aos viryas as runas não-criadas, com elas, o virya resolve o Mistério <strong>do</strong><br />

Labirinto e marcha como guerreiro na primeira linha de batalha, firme, <strong>em</strong> busca da<br />

Orig<strong>em</strong>. O virya despertou ao despertar, e nada jamais poderá voltar a enganá-lo.<br />

O Guerreiro Sábio, com suas armas <strong>em</strong> mãos, nunca mais cairá nos labirintos de<br />

ilusão que sobre este Mistério edificaram os Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Labirintos limitantes que<br />

somente conduz<strong>em</strong> ao virya à desorientação, ao extravio e à perda da Orig<strong>em</strong>.<br />

Nimrod, nos Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, afirma, alegoricamente: “A<br />

faculdade de anamnese <strong>do</strong>s Cavaleiros Tirodal <strong>do</strong>ta aos mesmos de uma ESCADA<br />

CARACOL para chegar EXTERNAMENTE ao PONTO TAU. O PONTO TAU é o primeiro<br />

ponto tetrarque <strong>do</strong> caminho LABRELIX, o momento <strong>do</strong> aprisionamento espiritual ao<br />

Símbolo da Orig<strong>em</strong>; INTERNAMENTE, este ponto é alcança<strong>do</strong> pelo Eu <strong>do</strong> Inicia<strong>do</strong> logo de<br />

ser ARMADO Cavaleiro Tirodal: porque A RUNA GIBUR ASSINALA, JUSTAMENTE,<br />

ESSE PRIMEIRO TETRARQUE. Mas a faculdade de anamnese suaviza, posteriormente,<br />

a distância espacial e t<strong>em</strong>poral que separa EXTERIORMENTE ao Inicia<strong>do</strong> <strong>do</strong> PONTO<br />

TAU: É POSSÍVEL ENTÃO ALCANÇAR FISICAMENTE O PONTO TAU HISTÓRICO,<br />

DESLOCAR-SE ATÉ O LUGAR E O INSTANTE PASSADO EM QUE OCORREU A<br />

QUEDA DO PRÓPRIO ESPÍRITO HIPERBÓREO. Até ali viajará o Cavaleiro Tirodal,<br />

graças a ESCADA CARACOL que construirá com sua faculdade de anamnese, vale dizer,<br />

graças a uma ESCADA cuja estrutura está conformada funcionalmente pelas matrizes<br />

arquetípicas <strong>do</strong> desígnio caracol. Mas, quan<strong>do</strong> o Cavaleiro Tirodal chega ao PONTO TAU,<br />

quan<strong>do</strong> subiu até o último degrau da ESCADA CARACOL, quan<strong>do</strong> cumpriu o Regresso à<br />

Orig<strong>em</strong>, na realidade se encontra frente ao umbral de uma segunda ESCADA,<br />

denominada ESCADA INFINITA: é a ponte metafísica até o Selbst, que somente sab<strong>em</strong><br />

construir os Pontífices Hiperbóreos e que, portanto, somente pode ser ENSINADO ao<br />

Cavaleiro Tirodal no curso de uma Segunda Iniciação Hiperbórea. Com respeito à Escada<br />

Caracol, cabe agregar que seu <strong>em</strong>prego é inevitável si se pretende regressar<br />

FISICAMENTE à Orig<strong>em</strong>; <strong>em</strong> contrapartida, o regresso noológico ao PONTO TAU,<br />

protagoniza<strong>do</strong> pelo Eu <strong>do</strong> Cavaleiro Tirodal arma<strong>do</strong> com a Runa Gibur, é um<br />

deslocamento instantâneo, um deslocamento que não requer atravessar distância alguma,<br />

porque toda distância foi suprimida pela pureza de sangue. Se quererá saber agora, com<br />

que se constrói a Escada Caracol? Resposta: COM SISTEMAS REAIS. A faculdade de<br />

anamnese, <strong>em</strong> efeito, é o poder que dispõe o Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo para AFIRMAR sist<strong>em</strong>as<br />

161


eais com independência de sua existência nas superestruturas: tanto para construir a<br />

Escada Caracol, como para explorar um Registro cultural, o Inicia<strong>do</strong> AFIRMA o sist<strong>em</strong>a<br />

real que mais lhe convém <strong>em</strong>pregar, SEM TOMAR EM CONTA OS SISTEMAS REAIS<br />

EXISTENTES. Naturalmente, se não trabalhasse com tal independência cultural, poderia<br />

ser captura<strong>do</strong> pela superestrutura ou engana<strong>do</strong> pelo Terrível Segre<strong>do</strong> de Maya”.<br />

A gnose <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo afirma: com as RUNAS NÃO NÃO-CRIADAS CRIADAS se unificam a<br />

Escada Caracol e a Escada Infinita. Com a Runa Odal, ruma limitante, e com a TYR, runa<br />

conduzente, se institui a Runa TIRODAL; ambas as runas constro<strong>em</strong> a Escada Caracol<br />

com a qual se ascende ao PONTO TAU e à Escada Infinita Infinita. . Mas é necessário<br />

desenvolver, antes de avançar à libertação, VALOR ABSOLUTO, que somente se institui<br />

no EU INFINITO, o qual aporta ao CAVELEIRO TIRODAL sua força noológica, poder que<br />

lhe permite transmutar esta runa limitante <strong>em</strong> uma runa conduzente, ato que se consegue<br />

com a Runa TIRODAL DA VITÓRIA VITÓRIA. Unicamente amente se un<strong>em</strong> os extr<strong>em</strong>os das escadas<br />

infinitas, construin<strong>do</strong> a ponte não não-criada criada à Orig<strong>em</strong>, se o virya t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu EU uma RUNA<br />

CONDUZENTE e uma ÉTICA HERÓICA. Esta Ética e suas runas não não-criadas nos<br />

permit<strong>em</strong> unir a ponte entre estas duas escadas, e poder des desde de o PONTO TAU ascender<br />

ao SELBST e retornar GALHARDAMENTE À ORIGEM.<br />

Reproduzimos um fragmento da novela “O Mistério de Belicena Villca”, onde o<br />

capitão Kiev saúda aos Cavaleiros Tirodal e explica como resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto:<br />

“<strong>–</strong> Damas e Cavalheiros: apresento apresento-vos ao Capitão Kiev!<br />

<strong>–</strong> Graça e Honra, Sangue de Tharsis! <strong>–</strong> sau<strong>do</strong>u o Senhor de Vênus, expressan<strong>do</strong> com sua<br />

mão direita o bala mudra.<br />

<strong>–</strong> Salve, Vale! <strong>–</strong> contestaram <strong>em</strong> coro os Homens de Pedra.<br />

Aquele Ser, de clara aparência humana, era na verdade resplandecente: um halo violáceo<br />

se estendia varias polegadas ao seu re<strong>do</strong>r e permitia apreciar os detalhes da indumentária.<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

162


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Esta não podia ser mais simples, pois constava só de três prendas: uma espécie de cota<br />

de malha fina, escamada, que lhe cobria a totalidade <strong>do</strong> corpo a exceção da cabeça e das<br />

mãos; um par de botas de cano curto; e um cinto com fivela octogonal, sobre a que estava<br />

grava<strong>do</strong> um conjunto de signos indecifráveis; as três peças haviam si<strong>do</strong> elaboradas com<br />

materiais inimagináveis. Compara<strong>do</strong> com os Homens de Pedra, o Senhor de Vênus era um<br />

gigante: um tanto mais alto que os Vrunaldinos, que se contava entre os Cavaleiros de<br />

maior estatura de Castela. Tinha o cabelo loiro, bastante curto, e feições agradáveis no<br />

rosto, de pele muito pálida. Mas o que mais impressionava, pois lhe outorgava o aspecto<br />

de um ser de outro mun<strong>do</strong>, ou pertencente a uma Raça desconhecida, eram seus olhos<br />

carentes de pupila, somente compostos por uma íris de cor verde esmeralda: esses olhos,<br />

desprovi<strong>do</strong> de expressão humana, testificavam a inquietante evidência de que na História<br />

<strong>do</strong> hom<strong>em</strong> foi esqueci<strong>do</strong> algo. Algo que talvez seja inevitável recordar <strong>em</strong> nossa época, Dr.<br />

Arturo Siegnagel.<br />

Depois da saudação, o Capitão Kiev continuou falan<strong>do</strong>, ainda que não movesse os lábios,<br />

to<strong>do</strong>s o ouviam perfeitamente, e ninguém se questionou sobre o prodígio. Os Homens de<br />

Pedra perceberam que com Aquele Ser não haveria nenhuma classe de diálogo: o Senhor<br />

de Vênus veio trazer uma mensag<strong>em</strong> e depois de comunicá-la se iria <strong>em</strong>bora.<br />

<strong>–</strong> Sangue de Tharsis: Trago, vos a saudação de Navutan, o Senhor da Guerra! E também<br />

vos trago Sua Palavra. Prestai atenção, abri b<strong>em</strong> vossos senti<strong>do</strong>s, porque a presente<br />

oportunidade é única, talvez irrepetível antes da Batalha Final. Em verdade, t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> a<br />

façanha que vós haveis protagoniza<strong>do</strong> ao contribuir destruin<strong>do</strong> os planos <strong>do</strong> Inimigo o que<br />

tenha motiva<strong>do</strong> esta visita: na morada <strong>do</strong>s Deuses, o Senhor da Guerra e os Senhores de<br />

Vênus, beb<strong>em</strong> o Hidromel com vossos Antepassa<strong>do</strong>s! Ali, na Morada <strong>do</strong>s Deuses, vos<br />

haveis garanti<strong>do</strong> um lugar junto aos Heróis da Raça Hiperbórea! E na Terra, haveis<br />

conquista<strong>do</strong> o direito a existir, ainda <strong>em</strong> meio à maior Ilusão <strong>do</strong> Grande Engano. É da<br />

vontade de Navutan que vossa casa exista até o dia da Batalha Final e que seus m<strong>em</strong>bros<br />

acompanh<strong>em</strong> as filas <strong>do</strong>s Deuses portan<strong>do</strong> o estandarte <strong>do</strong> Espírito Eterno! Por isso vos é<br />

revelada por meu intermédio a Tirodinguiburr, Seu Nome Esqueci<strong>do</strong>, a Chave <strong>do</strong> Mistério<br />

<strong>do</strong> Labirinto: para que Vosso Espírito se reoriente à Orig<strong>em</strong> e jamais volte a extraviar-se.<br />

Compreendam, Senhores de Tharsis, que o hom<strong>em</strong> a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> somente é consciente de<br />

um Mun<strong>do</strong>, de uma Terra, de uma História, a qual considera “real”, mas que o Espírito<br />

cativo compartilha na Ilusão milhares de Mun<strong>do</strong>s possíveis, de Terras s<strong>em</strong>elhantes, de<br />

Historias parecidas. Vós sois homens despertos, mas o hom<strong>em</strong> a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> vive, s<strong>em</strong><br />

sabê-lo, <strong>em</strong> milhões de Mun<strong>do</strong>s de uma vez: sua consciência, <strong>em</strong> certas ocasiões<br />

permanece toda a vida referida a um Mun<strong>do</strong> particular; ou, eventualmente, passa de um<br />

Mun<strong>do</strong> a outro s<strong>em</strong> notá-lo; mas o hom<strong>em</strong> a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> é incapaz de distinguir um Mun<strong>do</strong><br />

de outro, pois a Ilusão é muito intensa e d<strong>em</strong>asia<strong>do</strong> profunda. Diferente é o ponto de vista<br />

<strong>do</strong> Espírito cativo, que subjaz aprisiona<strong>do</strong> na Alma <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>. Para o Espírito<br />

Eterno qualquer desses Mun<strong>do</strong>s pode ser “real”, pode viver-se como real, mas to<strong>do</strong>s são<br />

igualmente ilusórios. Para o Espírito, muitos <strong>do</strong>s homens que crê<strong>em</strong> existir, e muitas das<br />

coisas que se crê que existam, não são reais, são pura Ilusão. Para o Espírito somente é<br />

163


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Real o Mun<strong>do</strong> que Ele mesmo afirma como tal, somente existe o hom<strong>em</strong> no qual Ele se<br />

manifesta com melhor orientação estratégica.<br />

Assim é, Senhores de Tharsis: Para o Espírito, a Realidade depende da orientação<br />

estratégica. E o hom<strong>em</strong> desperto só existirá se dispõe de orientação estratégica <strong>em</strong><br />

relação à Orig<strong>em</strong>. Porque é a partir da Orig<strong>em</strong> que o Espírito vê ao hom<strong>em</strong> desperto e diz<br />

<strong>–</strong> Está ali, ex sistit!<br />

O que é, pois, a orientação estratégica? Em um da<strong>do</strong> instante, simultaneamente, certos<br />

homens despertam aqui e ali, <strong>em</strong> algum <strong>do</strong>s Mun<strong>do</strong>s possíveis: É o Espírito <strong>do</strong> hom<strong>em</strong><br />

qu<strong>em</strong> os evoca e a qu<strong>em</strong> eles se dirig<strong>em</strong>. Cada um desses Mun<strong>do</strong>s é “real” para o hom<strong>em</strong><br />

desperto que o habita e percebe. E desde cada um desses Mun<strong>do</strong>s “reais” um hom<strong>em</strong><br />

desperto marcha para um posto que seja comum a to<strong>do</strong>s os Mun<strong>do</strong>s Possíveis: a Orig<strong>em</strong><br />

<strong>do</strong> Espírito cativo. Em um lugar está o hom<strong>em</strong> desperto e seu Espírito cativo, <strong>em</strong> outro a<br />

Orig<strong>em</strong> e o Espírito absolutamente livre; o que separa o hom<strong>em</strong> desperto da Orig<strong>em</strong>? Uma<br />

distância chamada de “Labirinto”, que somente pode desvendar-se mediante as Vrunas de<br />

Navutan. O Espírito desperta ao hom<strong>em</strong> a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>; o hom<strong>em</strong> desperto adquire a<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea. A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea lhe revela as Vrunas de Navutan; e as<br />

Vrunas de Navutan constitu<strong>em</strong> a Tirodinguiburr, o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto. Com a chave das<br />

Vrunas, o hom<strong>em</strong> desperto se orienta no Labirinto e encontra a Orig<strong>em</strong>, o único<br />

verdadeiramente Real para o Espírito. O t<strong>em</strong>po necessário para concretizar a orientação<br />

lhe concede a S<strong>em</strong>ente de Pedra, que a Graça da Virg<strong>em</strong> de Agartha s<strong>em</strong>eia no coração<br />

<strong>do</strong>s que buscam a Orig<strong>em</strong>.<br />

A orientação deve ser estratégica porque no Labirinto o Inimigo tentará distorcer seu rumo<br />

à Orig<strong>em</strong>: tratará de confundir, de desviar, de deter, vale dizer, de desorientar o hom<strong>em</strong><br />

desperto. E o hom<strong>em</strong> desperto deverá <strong>em</strong>pregar uma Estratégia. Para avançar orienta<strong>do</strong>,<br />

terá que desenvolver um mo<strong>do</strong> de comportamento que neutralize a ação inimiga e permita<br />

chegar concretamente à Orig<strong>em</strong>.<br />

O Labirinto está integra<strong>do</strong> pelos caminhos da Ilusão, que se bifurcam <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os Mun<strong>do</strong>s<br />

Possíveis. Se a orientação estratégica é débil, a distância entre o hom<strong>em</strong> desperto e a<br />

Orig<strong>em</strong> pode ser muito extensa; e o T<strong>em</strong>po que necessita para recorrê-la analogamente<br />

prolonga<strong>do</strong>. Contu<strong>do</strong>, se a orientação estratégica é forte, o hom<strong>em</strong> desperto pode<br />

encontrar-se muito próximo à Orig<strong>em</strong> e a libertação espiritual pode ser instantânea. Ocorre<br />

assim porque a orientação estratégica e o Labirinto são contrários: quanto menor a<br />

orientação estratégica, tanto mais complexo será o Labirinto; a máxima orientação<br />

estratégica, a Orig<strong>em</strong> patente, dissolve a Ilusão <strong>do</strong> Labirinto. Ad<strong>em</strong>ais, se o movimento se<br />

guia pela orientação estratégica, o T<strong>em</strong>po e o Espaço <strong>do</strong> Labirinto tornam-se relativos. A<br />

Orig<strong>em</strong> situa-se longe ou próxima, de acor<strong>do</strong> à atitude estratégica <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> desperto.<br />

Então, a realidade <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> desperto é relativa com respeito à Realidade absoluta da<br />

Orig<strong>em</strong>.<br />

A realidade <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> desperto depende da orientação estratégica. Vimos que vários<br />

homens desperto, cada um <strong>em</strong> seu Mun<strong>do</strong> “real”, buscan<strong>do</strong> simultaneamente a Orig<strong>em</strong>;<br />

164


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

cada um com diferente grau de extravio no Labirinto, cada um com distinta orientação<br />

estratégica. Qual é, então, o Mun<strong>do</strong> Real, se to<strong>do</strong>s são relativamente reais na Orig<strong>em</strong>? De<br />

to<strong>do</strong>s os Mun<strong>do</strong>s possíveis, “reais” são os Mun<strong>do</strong>s que afirma o Espírito <strong>do</strong>s homens<br />

despertos. De to<strong>do</strong>s os Mun<strong>do</strong>s “reais”, Real é o Mun<strong>do</strong> onde os homens despertos<br />

possuam a melhor orientação estratégica e onde sustenta uma Estratégia triunfante contra<br />

o Inimigo <strong>do</strong> Espírito: e a Realidade desse Mun<strong>do</strong> a afirma Navutan, o Senhor da Guerra.<br />

Os Senhores de Vênus de K’Taagar, na Orig<strong>em</strong>, desvincula<strong>do</strong>s <strong>do</strong> T<strong>em</strong>po e <strong>do</strong> Espaço <strong>do</strong><br />

Labirinto, perscrutam permanent<strong>em</strong>ente os milhões de Mun<strong>do</strong>s da Ilusão enquanto<br />

aguardam que os últimos homens a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>s retom<strong>em</strong> a Senda <strong>do</strong> Espírito e declar<strong>em</strong> A<br />

Guerra Essencial às Potências da Matéria. Eles descobriram vosso Mun<strong>do</strong>, Senhores de<br />

Tharsis, e o revelaram a Navutan. E o Senhor da Guerra, satisfeito por Vossas Façanhas,<br />

decidiu afirmá-lo como Real. Da Orig<strong>em</strong>, o Grande Ás distinguiu Vosso Mun<strong>do</strong> dizen<strong>do</strong>:<br />

Ali está, ex sistit o Mun<strong>do</strong> real <strong>do</strong>s Senhores de Tharsis, qu<strong>em</strong> não cessam de lutar pela<br />

Liberdade <strong>do</strong> Espírito Eterno. Existe, pois, um Mun<strong>do</strong> onde os homens a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>s são<br />

capazes de despertar e enfrentar às Potências da Matéria! Há, há, há; e são Bons!<br />

Acabam de ganhar uma Batalha! Com eles enviarei o Grande Chefe da Raça Branca.<br />

Contan<strong>do</strong> com a ajuda destes Guerreiros Sábios, e a daqueles Heróis que se lhes unam,<br />

derrotarão as Potências da Matéria e colocarão termo, no Princípio, à Guerra Essencial!<br />

Compreendam isto, Senhores de Tharsis e sabereis por que vim e <strong>em</strong> que consiste a<br />

Graça que Vos t<strong>em</strong> dispensa<strong>do</strong> Navutan, ao conceder existência Real a Vosso Mun<strong>do</strong>!<br />

Porque assim é! O Mun<strong>do</strong> onde vós viveis e onde o Inimigo tenha si<strong>do</strong> recent<strong>em</strong>ente<br />

derrota<strong>do</strong>, será o Mun<strong>do</strong> real para os Senhores de Vênus e para Navutan, o Senhor da<br />

Guerra. Neste Mun<strong>do</strong> começará a Batalha Final, quan<strong>do</strong> o Hom<strong>em</strong> se confronte<br />

definitivamente com as Potências da Matéria. E neste Mun<strong>do</strong>, o Mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Senhores de<br />

Tharsis, deverão realizar-se to<strong>do</strong>s os que intentam liberar seu Espírito Eterno e partir à<br />

Orig<strong>em</strong>, os Guerreiros, os Heróis, os Inicia<strong>do</strong>s Hiperbóreos, os verdadeiros Gnósticos, os<br />

Homens de Pedra! Ouvi: Os que busqu<strong>em</strong> e encontr<strong>em</strong> o Sangue de Tharsis <strong>em</strong> seu<br />

Mun<strong>do</strong> assentarão o Espírito na Pedra Fria que está na Orig<strong>em</strong>, na Pedra que se sustenta<br />

fora <strong>do</strong> Universo Cria<strong>do</strong> e que estará na Orig<strong>em</strong> quan<strong>do</strong> o Universo Cria<strong>do</strong> já não exista!<br />

Contrariamente, os que pretendam ignorar o Sangue de Tharsis, ou não sejam capazes de<br />

encontrá-lo, fundarão seu Mun<strong>do</strong> na Ilusão e serão converti<strong>do</strong>s <strong>em</strong> Lixívia ao Final <strong>do</strong><br />

T<strong>em</strong>po, quan<strong>do</strong> Tu<strong>do</strong> Volta ao Uno ao Final de Seu Dia de Manifestação, quan<strong>do</strong> o Final<br />

será igual ao Princípio, e a Ilusão se dissolva <strong>em</strong> nada, e somente exista o Uno <strong>em</strong> Sua<br />

simples eternidade.<br />

Porque só o Espírito é Eterno! Qu<strong>em</strong> não encontrar seu Espírito morrerá de Morte Final<br />

ainda que seja Imortal. E qu<strong>em</strong> primeiro irá morrer são as Almas que mais próximas estão<br />

<strong>do</strong> Final, onde se t<strong>em</strong> aproxima<strong>do</strong> buscan<strong>do</strong> uma quimérica e vã perfeição arquetípica.<br />

Aqueles cujas Almas evolu<strong>em</strong> imitan<strong>do</strong> a Meta Final proposta pelo Deus Cria<strong>do</strong>r Uno, os<br />

que se enganam identifican<strong>do</strong> o B<strong>em</strong> com a "Paz Universal” e privam a seu Espírito da<br />

oportunidade de lutar, os que a<strong>do</strong>ram ao Deus Cria<strong>do</strong>r Uno e amam o Universo Material,<br />

os que t<strong>em</strong><strong>em</strong> a Jehová-Satanás e serv<strong>em</strong> as Potências da Matéria, os que persist<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

165


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

afirmar que o Espírito é Cria<strong>do</strong> e quer<strong>em</strong> pô-lo de joelhos frente ao suposto Cria<strong>do</strong>r. Os<br />

que se abrigam sob a Pomba de Israel, os que integram a Hierarquia da Fraternidade<br />

Branca, os Sacer<strong>do</strong>tes de to<strong>do</strong>s os Cultos e os que crê<strong>em</strong> que se pode ser “Gnóstico” e<br />

Sacer<strong>do</strong>te simultaneamente. Esses morrerão da Morte Final! Esses serão reduzi<strong>do</strong>s a<br />

Lixívia pela vontade de seu Cria<strong>do</strong>r!<br />

Em síntese: Aqueles que particip<strong>em</strong> <strong>do</strong> Pacto Cultural viverão na Ilusão da Alma e<br />

morrerão de Morte Final! E aqueles que record<strong>em</strong> o Pacto de Sangue, e encontr<strong>em</strong> o<br />

Sangue de Tharsis, viverão na Realidade <strong>do</strong> Espírito e se eternizarão Além da Orig<strong>em</strong>!...”<br />

VALOR E HONRA!!<br />

GRAÇA E HONRA!!<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: a Sinarquia degra<strong>do</strong>u o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto,<br />

destruiu a solução a seu mistério, já não se encontravam na luz <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> os símbolos<br />

hiperbóreos de orientação noológica que portam a solução a este Mistério; agora, graças<br />

ao Senhor da Orientação Absoluta e a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, estas verdades estão<br />

presentes no Labirinto, orientan<strong>do</strong> ao virya à sua libertação.<br />

Esta ação desorienta<strong>do</strong>ra da Sinarquia Mundial significou a perda da S<strong>em</strong>ântica<br />

noológica; levou ao extravio da orig<strong>em</strong> e <strong>do</strong> conhecimento das capacidades gnósticas que<br />

se requer<strong>em</strong> para despertar ao despertar. Tal perda desse saber hiperbóreo nos ocasiona<br />

irr<strong>em</strong>ediavelmente a perda da m<strong>em</strong>ória, da recordação da via de saída, da porta de<br />

escape que permite ao virya retornar, regressar como um Deus à Orig<strong>em</strong>. Significa que o<br />

virya, unicamente resolven<strong>do</strong> o Mistério <strong>do</strong> Labirinto, recobra o senti<strong>do</strong> da orientação<br />

estratégica, deixa de estar extravia<strong>do</strong> dentro de um espaço, de uma estrutura fechada,<br />

limita<strong>do</strong> aos <strong>do</strong>gmas religiosos e culturais desta Sinarquia Mundial. O virya que resolve o<br />

enigma de Jano, destrói os muros culturais que edificaram, levantaram estes Senhores da<br />

Fraternidade Branca; livre <strong>do</strong>s muros, mais além deles, está o que o virya É, sua verdade<br />

metafísica, a realidade absoluta de si mesmo, sua deificação. O labirinto que deve resolver<br />

o virya está representa<strong>do</strong> no mun<strong>do</strong> exterior pela Sinarquia Mundial, constituí<strong>do</strong> por um<br />

poder político, um econômico e um financeiro. Estes sinarcas, agentes conscientes da<br />

Traição, respond<strong>em</strong> às diretrizes <strong>do</strong>s DRUIDAS maçons da Fraternidade Branca e <strong>do</strong>s<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. Os Sacer<strong>do</strong>tes Golen, inicia<strong>do</strong>s sinarcas, lacaios<br />

servi<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s Siddhas de Chang Shambalá, seres sacrifica<strong>do</strong>res (a<strong>do</strong>ra<strong>do</strong>res da matéria<br />

e da <strong>do</strong>r), são os trai<strong>do</strong>res que sustentam no mun<strong>do</strong> os SÍMBOLOS SAGRADOS e os<br />

MITOS religiosos da Sinarquia Religiosa Universal. Estes sacer<strong>do</strong>tes são os carcereiros,<br />

os que custodiam o labirinto exterior, e nesta prisão está aprisiona<strong>do</strong>, encarcera<strong>do</strong> o virya<br />

perdi<strong>do</strong>; nestes labirintos da DOR, eles têm <strong>em</strong> sua garra preso toda a humanidade. A<br />

criação, labirinto exterior, é o engano que alimenta o labirinto interior, armadilha que<br />

imerge ao virya perdi<strong>do</strong> no labirinto, nos caminhos que conduz<strong>em</strong> a mais profunda das<br />

ignorâncias, à miséria e à <strong>do</strong>r. Engano que afirma o Universo material como a realidade <strong>do</strong><br />

pasú; e ao D<strong>em</strong>iurgo O Uno (Jehová, Brahma, Alá, etc.) como o Deus desta criação; e aos<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res e seus Sacer<strong>do</strong>tes Golen como as hierarquias às quais o pasú deve<br />

render culto, porque somente eles dão a redenção. Este mito cristão da salvação pela<br />

166


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

redenção <strong>do</strong> “peca<strong>do</strong>”, o qual deve ser expia<strong>do</strong> através <strong>do</strong> sofrimento, é o fundamento <strong>do</strong><br />

engano destes <strong>do</strong>gmas monoteístas. Estes símbolos sagra<strong>do</strong>s sinarcas afirmam que a<br />

purificação da alma se consegue, quan<strong>do</strong> o virya apague toda a recordação <strong>do</strong> Símbolo da<br />

Orig<strong>em</strong>, quan<strong>do</strong> seu labirinto interior reflete perfeitamente o labirinto exterior, quan<strong>do</strong> o<br />

microcosmo se funde no macrocosmo.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea assevera: a perda da recordação <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> é a<br />

aceitação <strong>do</strong> Signo da Dor, da realidade que afirmam como tal os D<strong>em</strong>ônios de Chang<br />

Shambalá, o distanciamento total <strong>do</strong> virya de seu Espírito Não-Cria<strong>do</strong>, e o escorrimento de<br />

seu Eu volitivo na alma criada. Nesta realidade está a grande maioria <strong>do</strong>s homens: o virya<br />

perdi<strong>do</strong> confunde o “paraíso terreno” (<strong>do</strong> qual provém o hom<strong>em</strong> pasú, mito <strong>do</strong> paraíso de<br />

Adão e Eva) com a Orig<strong>em</strong> (<strong>do</strong> qual descende o Espírito Não-Cria<strong>do</strong>); confunde o<br />

D<strong>em</strong>iurgo, o Deus Engana<strong>do</strong>r com o Incognoscível, o Deus Eterno; a alma criada com o<br />

Espírito Não-Cria<strong>do</strong>; a realidade <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> da Ilusão de Maya com o Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong><br />

Incognoscível, <strong>do</strong> Deus Eterno. Esta criação material é uma distorção criada <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong><br />

Eterno, mentira que afirma a realidade da matéria e a seu Deus, como o único caminho à<br />

libertação, ao “paraíso terreno”, à terra prometida, Jerusalém Celestial. Estes mitos <strong>do</strong><br />

paraíso, da salvação, são os símbolos sagra<strong>do</strong>s nos quais se apóia o pasú, o animal<br />

hom<strong>em</strong>; símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia Religiosa Mundial cujas verdades metafísicas<br />

afirmam o aprisionamento <strong>do</strong> Espírito Não-Cria<strong>do</strong> no cria<strong>do</strong>; aprisionamento que é<br />

propicia<strong>do</strong> pela afirmação e queda <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> (Mistério de A-mor) no Mun<strong>do</strong> da<br />

Ilusão, no Signo da Dor. Labirinto no qual os viryas, por mais evoluí<strong>do</strong>s que sejam, por<br />

mais aproximação que tenham à sua enteléquia, à sua perfeição, no final, quan<strong>do</strong> a<br />

grande vaca vermelha seja sacrificada <strong>em</strong> sua hora final, serão sacrifica<strong>do</strong>s como criaturas<br />

(vacas, ovelhas) <strong>em</strong> honra ao seu D<strong>em</strong>iurgo, ao seu Cria<strong>do</strong>r.<br />

EM OUTROS TEMPOS ESTA VERDADE SE COMPREENDIA PERFEITAMENTE.<br />

O INICIADO HIPERBÓREO VIA NO SEGREDO DO LABIRINTO UMA PROVA<br />

INICIÁTICA HIPERBÓREA QUE DEVERIA SUPERAR. O VIRYA DESPERTO SE<br />

SUPERASSE A PROVA, RESOLVIA O ENIGMA DE JANO, E SE TRANSFORMAVA EM<br />

UM HERÓI HIPERBÓREO.<br />

A arte noológica da Pontônica Hiperbórea, ciência <strong>do</strong>s Guerreiros Atlantes, é o pior<br />

inimigo da Sinarquia Mundial, mais ainda que as sete vias gnósticas hiperbóreas de<br />

libertação espiritual. Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res projetaram sua degradação máxima: assim<br />

como degradaram os t<strong>em</strong>plos e a arquitetura hiperbórea, construíram sobre a Pontônica<br />

noológica centenas de labirintos culturais que degradam este mistério, projetan<strong>do</strong> sobre<br />

estes símbolos eternos toda uma simbologia sagrada <strong>em</strong> linguagens corporais lúdicas e<br />

sacralizantes (danças, esportes, ritos). Eles conseguiram copiar e instalar na<br />

superestrutura cultural macrocósmica seu principal labirinto limitante, o Hatha Yoga. Este<br />

yoga sinárquico, <strong>em</strong> seus diferentes estilos ou ramos, é a ciência preferida <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res, e suas escolas distribuídas por to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, predicam as <strong>do</strong>utrinas religiosas<br />

<strong>do</strong> Pacto Cultural.<br />

167


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O Yoga Marcial Rúnico Hiperbóreo é a sabe<strong>do</strong>ria que permite ao virya resolver o<br />

Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e construir sobre o EU VERDADEIRO a via gnóstica conduzente aos<br />

Mistérios Iniciáticos Hiperbóreos (Oppidum e Praças Liberadas).<br />

Esta arte se perdeu, a causa se acha na perda da m<strong>em</strong>ória, a amnésia espiritual e<br />

cultural que hoje sofre o virya <strong>em</strong> pleno Kaly Yuga. Hoje sua consciência está regida por<br />

um daltonismo gnosiológico que gerou <strong>em</strong> sua mente uma cegueira total, onde o t<strong>em</strong>po e<br />

seus Arquétipos culturais o imergiram nos piores labirintos não causais da Sinarquia<br />

Mundial. Unicamente o GUERREIRO BERSERKR pode escapar destes labirintos não<br />

causais, voltan<strong>do</strong> sobre si mesmo, retornan<strong>do</strong> sobre seus próprios passos, mas requer <strong>do</strong><br />

guerreiro Vontade absoluta e Valor Infinito. O virya, ao entrar nestes labirintos de Maya, ao<br />

passar por suas portas, o faz pelo encantamento da LUZ DIVINA, o ENCANTAMENTO DO<br />

CANTO DE A-MOR; e dificilmente o virya perdi<strong>do</strong> se é preso <strong>do</strong> cáli<strong>do</strong> amor da paixão<br />

humana pode retornar. Voltar a GIRAR sobre si mesmo, DESLOCAR-SE DO CAMINHO<br />

ELIX a um CAMINHO LABRELIX, à uma via onde possa OPTAR, eleger outro caminho<br />

que o conduza a outro SÍMBOLO, ao SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA. Unicamente o<br />

Guerreiro Sábio pode retroceder, dar a volta e retornar, MUDAR DE RUMO, somente o<br />

HERÓI SEMIDIVINO DE VONTADE ABSOLUTA pode dar-se conta e DANÇANDO COMO<br />

A PERDIZ, dançan<strong>do</strong> as runas não-criadas, consegue ELEVAR-SE SOBRE O<br />

LABIRINTO, e voltar a buscar até encontrar a opção, a via que o conduza à ciência<br />

gnóstica, que lhe permita resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto.<br />

RECAPITULEMOS, A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA: a queda gerou a perda<br />

da excelência, da esfericidade noológica, levan<strong>do</strong> ao virya, antes Siddha Divino, ao<br />

enquadramento ontológico, ao aprisionamento humano (duplo desígnio espiral: caracol e<br />

serpente), ao encarceramento da esfericidade <strong>do</strong> Espírito no quarteto poliédrico<br />

tridimensional da matéria. O Siddha Divino perde sua pureza <strong>original</strong> porque perdeu sua<br />

Orig<strong>em</strong>, deixou de crer <strong>em</strong> si mesmo, seu sangue já não porta o brilho <strong>do</strong> Signo da<br />

Orig<strong>em</strong>. O virya perdi<strong>do</strong> agora t<strong>em</strong> uma débil e pálida recordação <strong>em</strong> sua Minne, <strong>em</strong> seu<br />

sangue, desta Orig<strong>em</strong> perdida. Esta perda o transformou <strong>em</strong> um virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, porque<br />

ele foi vítima <strong>do</strong> Engano, <strong>do</strong> encanto <strong>do</strong> Canto de Circe, <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Por isto, o<br />

D<strong>em</strong>iurgo Jehová-Satanás, o encarcerou neste Labirinto de Ilusão que é o mun<strong>do</strong> de<br />

Maya; o Espírito caiu nesta armadilha de ilusão e crê que deste paraíso da <strong>do</strong>r, deste vale<br />

de lágrimas, somente se sai a<strong>do</strong>ran<strong>do</strong> ao Cria<strong>do</strong>r, <strong>do</strong>bran<strong>do</strong> seus joelhos, suplican<strong>do</strong> com<br />

lágrimas nos olhos ao Senhor <strong>do</strong> Terror que alivie sua <strong>do</strong>r, e isto JAMAIS ACONTECERÁ.<br />

O sangue pasú contaminou seu sangue puro, ele agora corre <strong>em</strong> suas veias, o veneno<br />

mortal foi injeta<strong>do</strong>. O virya, mergulha<strong>do</strong> no mais profun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s sonhos, está submeti<strong>do</strong> às<br />

vicissitudes da vida ordinária, ao passar <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po, preso as egrégoras que evolu<strong>em</strong> as<br />

massas, sujeito aos Arquétipos psicóideos que levam ao virya a ser um humano mais que<br />

humano, um indivíduo dependente estritamente das condições <strong>do</strong> gênero e da espécie. O<br />

virya perdi<strong>do</strong>, dentro de seu labirinto interior, <strong>em</strong> seu microcosmo, é propriedade <strong>do</strong><br />

Grande Engana<strong>do</strong>r, da vontade <strong>do</strong> DEMIURGO e este jamais permitirá sua libertação, no<br />

labirinto exterior é preso as linguagens da cultura externa, da vontade <strong>do</strong>s SIDDHAS DE<br />

168


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

CHANG SHAMBALÁ e eles jamais lhe darão a CHAVE para que ele possa sair de sua<br />

prisão.<br />

É POR ISTO QUE SOMENTE REVELANDO-SE A SI MESMO, AO DEMIURGO, À<br />

ALMA CRIADA, AOS SIDDHAS TRAIDORES, À ORDEM CRIADA, O VIRYA RECUPERA<br />

O VALOR PARA VOLTAR A OBTER O PODER QUE SUBJAZ NO MAIS PROFUNDO DE<br />

SEU EU INFINITO, SOMENTE RETIRANDO O VÉU DO DUPLO ENGANO PODERÁ O<br />

VIRYA COMPREENDER A SERPENTE, PARA LOGO ARMAR-SE E CORTAR A CABEÇA<br />

DA SERPENTE.<br />

Esta síntese permite inferir que a PONTÔNICA NOOLÓGICA é a CIÊNCIA DA<br />

AÇÃO, e tal ação nos afirma na sagrada SWÁSTICA, nos símbolos representa<strong>do</strong>s no<br />

CAVALO e na TORRE, segre<strong>do</strong>s que descrev<strong>em</strong> o DESLOCAMENTO, O MOVIMENTO<br />

que estrategicamente deve realizar o Virya no LABIRINTO DE WOTAN para chegar à sua<br />

máxima Verticalidade noológica e ingressar ao SELBST, ao OCTÓGONO TAU DA<br />

TIRODALHAGAL, Centro Carismático TAU que lhe permite compreender a ORIGEM.<br />

Operação que evita, com a atitude graciosa luciférica, a incidência <strong>em</strong> seu Espírito das<br />

linguagens sagradas e sua S<strong>em</strong>iótica psicológica e o afirma eternamente na s<strong>em</strong>iótica<br />

Noológica <strong>do</strong>s SIDDHAS DE AGARTHA. Por isto, esta ação não se pode descrever<br />

SEMANTICAMENTE, n<strong>em</strong> sequer com o verbo hiperbóreo, porque esta busca é iniciática,<br />

unicamente pode ser vivenciada no SANGUE DO VIRYA BERSERKR, que recuperou sua<br />

Minne, seu mistério ORIGINAL. Somente se aproxima a esta vivência o virya que <strong>do</strong>mina<br />

perfeitamente a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, única ciência noológica ou linguag<strong>em</strong> s<strong>em</strong>ântica<br />

que permite ao Guerreiro Sábio, através de suas técnicas, compreender, inferir as RUNAS<br />

NÃO-CRIADAS, ter s<strong>em</strong>pre presente no horizonte de seu Eu um reflexo noológico da<br />

Runa Hagal, <strong>do</strong> astro VÊNUS, da orig<strong>em</strong> NÃO-CRIADA de seu Espírito Eterno.<br />

O camarada hiperbóreo, neste Kairos Iniciático <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, que<br />

reconhece a TIRODAL e a TIRODAL DA VITÓRIA, é um guerreiro que t<strong>em</strong> seu EU<br />

isola<strong>do</strong>, libera<strong>do</strong> das alg<strong>em</strong>as anímicas da alma, mérito consegui<strong>do</strong>, concretiza<strong>do</strong> na<br />

PRIMEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA. Nessa iniciação, ele resignou suas tipologias<br />

psíquicas Aberro, sua psique anímica, seu EU se afirmou <strong>em</strong> sua GRAÇA LUCIFÉRICA,<br />

fun<strong>do</strong>u seu OPPIDUM interior, construin<strong>do</strong> sua ARQUÊMONA ODAL, PERDENDO<br />

DEFINITIVAMENTE O MEDO E O TEMOR. O Inicia<strong>do</strong>, internamente pode manejar<br />

conscient<strong>em</strong>ente suas estruturas orgânicas vitais, e controlar, de acor<strong>do</strong> ao<br />

estrategicamente conveniente, a tensão dramática. Compreende o virya, que esta ação<br />

noológica interna é análoga externamente a resolver o enigma de Jano; quer dizer, se<br />

resolveu o enigma, achada a saída <strong>do</strong> labirinto exterior (busca, opção e eleição) esta<br />

compreensão lhe permite relacionar-se estrategicamente no exterior com uma PRAÇA<br />

LIBERADA e chegar ao CENTRO CARISMÁTICO. Resolver o dil<strong>em</strong>a <strong>do</strong> LABIRINTO<br />

EXTERIOR, afirma as ações estratégicas de guerra que se dev<strong>em</strong> concretizar contra o<br />

inimigo incrusta<strong>do</strong> no labirinto, táticas guiadas desde o Centro Carismático, cujo fim é dar<br />

morte aos sustenta<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Labirinto. Pode-se asseverar que nenhum MITO sinarca ou<br />

egrégora, de características LÚDICAS ou SACRALIZANTES, determinará a consciência;<br />

nada poderá fagocitar ao Eu verdadeiro <strong>do</strong> virya desperto. O Virya Inicia<strong>do</strong> que construiu o<br />

169


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

PONTHOS NOOLÓGICO, poderá transitar por sua Escada Caracol <strong>do</strong> despertar ao<br />

despertar. Este caminho é o que lhe permite externamente concretizar o vínculo<br />

carismático com um KAIROS; este se concretiza na <strong>em</strong>ergência de uma PRAÇA<br />

LIBERADA e de uma ação de guerra contra as potências obscuras <strong>do</strong> Kaly Yuga. O virya<br />

desperto pode distinguir esta PRAÇA LIBERADA, ver este espaço libera<strong>do</strong>, livre <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po<br />

transcendente da consciência t<strong>em</strong>poral <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, e relacionar-se com seus camaradas<br />

dentro de uma estratégia de LIBERTAÇÃO PSICOSSOCIAL. Esta ação, indubitavelmente,<br />

ativa internamente a construção <strong>do</strong> OPPIDUM INTERIOR, o virya, compreenden<strong>do</strong> o<br />

segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> labirinto interior, ingressa pela graça de sua vontade luciférica ao seu cerco<br />

interior, resignan<strong>do</strong> a Serpente, isola o EU VERDADEIRO DA ALMA CRIADA, cria seu<br />

OPPIDUM, ARQUÊMONA ODAL, se situa dentro de suas MURALHAS INVENCÍVEIS e se<br />

afirma <strong>em</strong> seu CENTRO, no ÊNTASE DE SUAS COLUNAS VONTADE E VALOR, no<br />

PONTO TAU DE SUA ARQUÊMONA ODAL, assentan<strong>do</strong>-se ou afirman<strong>do</strong>-se<br />

definitivamente no SELBST. Esta dupla ação de guerra afirman<strong>do</strong>-se, externamente na<br />

PRAÇA LIBERADA, e internamente <strong>em</strong> seu OPPIDUM, afirma a dupla iniciação <strong>do</strong><br />

Guerreiro Berserkr. O VIRYA INICIADO BERSERKR, desde o PONTO TAU, constrói sua<br />

ESCADA CARACOL, ascende por sua TORRE ao ponto mais alto, ao SELBST, isto lhe<br />

permitirá afirmar o VRIL, a força <strong>do</strong> Selbst, e com seu poder construir sobre o SELBST sua<br />

ESCADA INFINITA, a PONTE NÃO-CRIADA que lhe permitirá ascender ao EU INFINITO.<br />

Seu EU afirma<strong>do</strong> na PONTE NÃO-CRIADA, sente o SÍMBOLO DA ORIGEM, este se<br />

apresenta ao seu Espírito como um raio verde de luz não-criada, g<strong>em</strong>a brilhante caída de<br />

Vênus, s<strong>em</strong>pre presente seu brilho no horizonte <strong>do</strong> EU, como o astro Vênus. O astro<br />

VÊNUS é o guia exterior, o fio rúnico estendi<strong>do</strong> por nossos camaradas eternos para<br />

indicar-nos o caminho por onde CRUZAR A PONTE INFINITA à ORIGEM. É o poder que<br />

está por trás <strong>do</strong> astro VÊNUS o olhar eterno de nossos DEUSES LEAIS e este signo nãocria<strong>do</strong><br />

que s<strong>em</strong>pre está presente no FIRMAMENTO SIDERAL como o ASTRO VÊNUS,<br />

s<strong>em</strong>pre está presente no Espírito <strong>do</strong> Guerreiro Hiperbóreo, como uma LUZ NÃO-CRIADA,<br />

RAIO VERDE DA RUNA HAGAL afirman<strong>do</strong> fora o ASTRO VERDE, e dentro a PORTA DE<br />

SAÍDA DESTA CRIAÇÃO, a PONTE NÃO-CRIADA À SUA LIBERTAÇÃO.<br />

A RUNA TIRODAL DA VITÓRIA: RUNA DO VIRYA BERSERKR<br />

É na Pontônica noológica onde o guerreiro decide tomar de assalto sua eternidade,<br />

ascender à imortalidade <strong>do</strong> Eu e marchar até seu destino final: a libertação total de seu<br />

Espírito Não-Cria<strong>do</strong>. O virya nas duas iniciações se transmutou <strong>em</strong> Cavaleiro Berserkr;<br />

arma<strong>do</strong> com o escu<strong>do</strong> de Palas Atenas, a espada de Wotan e o tridente de Netuno pode<br />

marchar decididamente na busca de sua libertação final. O virya DESPERTA AO<br />

DESPERTAR sua DECISÃO É ABSOLUTA, seu MODO DE VIDA MUDOU<br />

DEFINITIVAMENTE, <strong>em</strong> seu SER NOOLÓGICO somente rege uma MÍSTICA HERÓICA, é<br />

um SER AMO ABSOLUTO DE SI MESMO, um eterno GUERREIRO SÁBIO<br />

CONSTRUTOR DE PONTES À ORIGEM; <strong>em</strong> possessão de uma Vontade eterna, marcha<br />

na busca da VITÓRIA.<br />

Estrategicamente a PONTÔNICA é a arte de planejar um ataque final ao labirinto e<br />

conseguir a libertação. Compreend<strong>em</strong>os que o Virya deve ingressar ao PONTO TAU,<br />

170


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

afirmar-se nesse CENTRO TÁTICO para <strong>do</strong>minar to<strong>do</strong> o Sujeito Anímico. Dentro da<br />

protetora Runa TIRODAL, o virya necessita planejar seu plano de libertação final, o ataque<br />

final às obscuras forças el<strong>em</strong>entais dentro de si mesmo e <strong>do</strong> Kaly Yuga, objetivo que t<strong>em</strong><br />

como finalidade derrotar aos INIMIGOS DO LABIRINTO, para conseguir regressar à<br />

Orig<strong>em</strong>. Sab<strong>em</strong>os perfeitamente que o LABIRINTO é o adversário que ocupa o espaço<br />

que separa o Virya da Orig<strong>em</strong>, distância que deverá percorrer com as armas <strong>em</strong> mãos,<br />

combaten<strong>do</strong> até o fim, para conseguir percorrer e SUPERAR ESTRATEGICAMENTE esta<br />

trajetória que o separa da Orig<strong>em</strong>. Esta decisão guerreira transforma sua condição ética<br />

interna de MONGE GUERREIRO e <strong>em</strong> um GUERREIRO SÁBIO. Runicamente modifica<br />

sua protetora e limitante Runa TIRODAL na guerreira e hostil Runa TIRODAL DA<br />

VITÓRIA, runa que faz possível o ataque final, o VÔO AO SELBST e o regresso à Orig<strong>em</strong>.<br />

Nesta ciência <strong>do</strong> Yoga Marcial Hiperbóreo, <strong>em</strong> sua Pontônica, é onde o virya pode sair de<br />

sua runa protetora TIRODAL e ascender à runa conduzente TIRODAL DA VITÓRIA, mas<br />

isto requer de uma explicação s<strong>em</strong>ântica e s<strong>em</strong>iótica, ingressar<strong>em</strong>os à mesma para<br />

compreender as modificações que se geram na transformação da runa TIRODAL na<br />

TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea na práxis de sua Pontônica afirma: as runas institu<strong>em</strong> o<br />

Mistério <strong>do</strong> Labirinto Hiperbóreo, segre<strong>do</strong> no qual se acha uma via gnóstica, um caminho<br />

conduzente à um monarque <strong>do</strong> tetrarque LABRELIX, onde se acha a solução <strong>do</strong> Segre<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Labirinto dada por Wotan aos viryas. O Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto, se resolver seu mistério<br />

quan<strong>do</strong> o virya desperta e sente <strong>em</strong> seu sangue a força que lhe ortoga o ódio, a rebeldia à<br />

realidade que o condena; hostilidade que lhe dá o poder, a vontade e o valor para<br />

enfrentar a verdade liberta<strong>do</strong>ra que contém a sabe<strong>do</strong>ria que se acha nas runas nãocriadas,<br />

ciência eterna com a qual se faz real sua libertação. No Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya<br />

se estruturam as runas não-criadas, e o virya, quan<strong>do</strong> por indução noológica ingressa a<br />

uma via gnóstica interior, desencadeia o poder de seu símbolo sagra<strong>do</strong>; no mesmo, se<br />

acham as forças das treze runas arquetípicas e das três runas não-criadas. Com as runas<br />

se constrói o sagra<strong>do</strong> signo TIRODINGUIBURR, sua análise rúnica indica ao virya que<br />

sente <strong>em</strong> seu sangue a hostilidade para com a ord<strong>em</strong> criada, encontrar, através da busca,<br />

a opção de fazer a eleição correta <strong>do</strong> monarque (caminho) que permite ao virya ingressar<br />

a ARQUÊMONA ODAL (isolar o Eu <strong>do</strong> sujeito consciente) e centrar-se na PRAÇA TAU<br />

afirman<strong>do</strong> a Primeira Iniciação Hiperbórea, mistério no qual o Eu se faz imortal. A Primeira<br />

Iniciação Hiperbórea permite ao virya ingressar, mediante Tirodinguiburr, à LIMITANTE E<br />

PROTETORA Runa ODAL, ter a força interior para desenvolver uma VONTADE (não<br />

anímica) ABSOLUTA, força com a qual pode compreender o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto interior.<br />

Dev<strong>em</strong>os esclarecer que o virya pode ingressar à arquêmona ODAL e não ter<br />

resolvi<strong>do</strong> o Mistério <strong>do</strong> Labirinto (interior e exterior); o virya pode ter CERCADO SEU EU<br />

VERDADEIRO <strong>do</strong> SUJEITO CONSCIENTE, mas estar longe da ORIGEM. Isto se deve a<br />

que o virya pode estar desperto, mas ainda estar distante de despertar ao DESPERTAR, e<br />

é a RUNA DA VITÓRIA a que o transporta à PONTE NÃO-CRIADA onde o Virya Berserkr<br />

ingressa e se afirma definitivamente no VRIL, concretizan<strong>do</strong> seu VÔO AO SELBST,<br />

despertar ao DESPERTAR. O virya está protegi<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua ARQUÊMONA ODAL, t<strong>em</strong><br />

171


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

orientação estratégica, mas para sua total libertação deve resolver o dil<strong>em</strong>a que o separa<br />

da Orig<strong>em</strong>, representa<strong>do</strong> no labirinto interior e exterior. T<strong>em</strong>os explica<strong>do</strong> e estuda<strong>do</strong><br />

detalhadamente, que o Mistério <strong>do</strong> Labirinto interior se resolve na Segunda Iniciação<br />

Gnóstica Hiperbórea mediante a REVERSÃO GNÓSTICA. O segun<strong>do</strong> mistério conti<strong>do</strong> no<br />

labirinto exterior, se resolver na Terceira Iniciação que ortogam os Siddhas de Agartha,<br />

iniciação que participa da Pontônica e de um kairos de guerra, mas esta terceira iniciação<br />

somente é possível <strong>em</strong> um ser que tenha total excelência noológica e tal decisão requer da<br />

máxima vontade e <strong>do</strong> máximo valor.<br />

DEVEMOS CONSIDERAR QUE SOMENTE O VIRYA QUE RESOLVER O<br />

SEGREDO DO LABIRINTO INTERIOR, PODE PERCORRER O ESPAÇO, A DISTÂNCIA<br />

QUE SEPARA E DISTANCIA AO EU DA ORIGEM, DE SUA LIBERTAÇÃO, ESPAÇO<br />

REPRESENTADO NO LABIRINTO EXTERIOR QUE SE SUPRIME QUANDO<br />

TRANSMUTAMOS A VONTADE EM PURO VALOR.<br />

Mas para compreender isto dev<strong>em</strong>os entender que a força proveniente da runa<br />

ODAL é VONTADE, da TIRODAL é VONTADE ABSOLUTA, a força que provém da<br />

TIRODAL DA VITÓRIA é VALOR INFINITO. Mas dev<strong>em</strong>os nos aprofundar neste mistério<br />

rúnico para poder compreender gnosticamente sua verdade não-criada.<br />

O Labirinto se resolve com TIRODINGUIBURR. Afirma Nimrod: “mediante uma<br />

análise rúnica, pod<strong>em</strong>os verificar, que os el<strong>em</strong>entos analíticos deste signo d<strong>em</strong>onstram a<br />

presença de três runas: a Runa TYR e a Runa Odal, que formam a eterna Runa TIRODAL,<br />

e a Runa Gibur, com estas três runas se compl<strong>em</strong>enta a sagrada TIRODINGUIBURR”.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea contida nos livros de Cristal de Agartha afirma: estas três<br />

runas manifestam diferencias noológicas b<strong>em</strong> d<strong>em</strong>arcadas: a ODAL é uma runa limitante e<br />

protetora (o escu<strong>do</strong> de Palas Atenas); a Runa TYR, ao ser não-criada é conduzente,<br />

totalmente agressora (a espada de Wotan); e a Runa Gibur é uma runa limitante e<br />

conduzente (como TRIDENTE DE NETUNO, é limitante, porque sua qualidade como arma<br />

é defensiva. Outra função limitante é como ÂNCORA, el<strong>em</strong>ento de FIXAÇÃO, também<br />

atua como FERRAMENTA de ARAGEM. Como ESPADA DE WOTAN é notadamente<br />

CONDUZENTE é uma ARMA LETAL de GUERRA). Estas três runas criam o signo rúnico<br />

denomina<strong>do</strong> TIRODINGUIBURR, símbolo sagra<strong>do</strong> com o qual o virya resolve o Segre<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Labirinto interior e exterior. Comprovamos mediante a análise rúnica que uma das três<br />

runas é protetora, e as outras duas são conduzentes guerreiras; estas faculdades <strong>do</strong>tam<br />

ao signo TIRODINGUIBURR COM O PODER PARA RESOLVER O SEGREDO DO<br />

LABIRINTO EXTERIOR. As trezes runas arquetípicas permit<strong>em</strong> construir sobre o virya um<br />

Sist<strong>em</strong>a Real Artificial (escada caracol) representa<strong>do</strong> na Praça Liberada (interior e<br />

exterior), com elas se forja o CASTELO ODAL; suas forças <strong>do</strong>tam ao virya das<br />

capacidades estratégicas que são necessárias para que se desencadeie neste mun<strong>do</strong> um<br />

CENTRO CARISMÁTICO e o KAIROS INICIÁTICO. Estas runas arquetípicas, depositadas<br />

pelos Siddhas Leais na superestrutura cultural <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, são SISTEMAS REAIS<br />

ARTIFICIAIS, que portam <strong>em</strong> suas linguagens o SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA, e<br />

quan<strong>do</strong> atuam na realidade, suas forças noológica geram uma ação estratégica que<br />

172


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

permite a afirmação <strong>do</strong> Eu verdadeiro <strong>em</strong> uma ÉTICA HERÓICA. Estas runas arquetípicas<br />

desencadeiam a Mística heróica de um kairos de valor HERÓICO, <strong>do</strong> qual somente<br />

participam os mais VALENTES. Elas são percebidas pelo sujeito consciente <strong>do</strong> virya, e<br />

mais além da análise rúnica (análise s<strong>em</strong>iótica e morfológica) que se realize sobre cada<br />

uma delas, s<strong>em</strong> dúvida, quan<strong>do</strong> são totalmente compreendidas pela capacidade de<br />

anamnese <strong>do</strong> Eu verdadeiro <strong>do</strong> Virya Berserkr, se sente no sangue suas verdades<br />

metafísicas e não-criadas. Estas runas arquetípicas <strong>em</strong> um kairos <strong>em</strong>erg<strong>em</strong> com to<strong>do</strong> o<br />

seu poder, são as forças noológicas que <strong>do</strong>tam ao conjunto de viryas despertos (junto ao<br />

Pontífice ou Vínculo Carismático) das capacidades espirituais e materiais para a<br />

construção de um CENTRO CARISMÁTICO <strong>em</strong> uma Praça Liberada. Com estas runas se<br />

constro<strong>em</strong> a Praça Odal e a arquêmona iniciática TIRODAL, construção que protege ao<br />

virya das influências nefastas que exerceram os Siddhas Trai<strong>do</strong>res desde o astral<br />

macrocósmico, e os agentes no mun<strong>do</strong>, os Sacer<strong>do</strong>tes Golen e a Loja Branca desde o<br />

Valplads.<br />

SE BEM QUE ESTAS 13 RUNAS ATUAM ARQUETIPICAMENTE NA ORDEM<br />

CRIADA, SUAS FORÇAS NOOLÓGICAS PROVÉM DAS TRÊS RUNAS NÃO-CRIADAS E<br />

DO SIGNO DA ORIGEM, AFIRMANDO SEU PODER, UM SISTEMA REAL ARTIFICIAL<br />

QUE RESPONDE ESTRATEGICAMENTE ÀS TÁTICAS DE GUERRA GERADAS PELOS<br />

VIRYAS BERSERKR. Estas treze runas são um vínculo carismático às runas não-criadas,<br />

o virya com elas pode construir Tirodinguiburr, porque somente se constrói este sagra<strong>do</strong><br />

signo quan<strong>do</strong> se compreende os êxtases rúnicos das trezes runas arquetípicas.<br />

TIRODINGUIBURR nos permite ingressar à ARQUÊMONA INICIÁTICA ODAL, sentir no<br />

SANGUE A MÍSTICA HERÓICA OU ÊXTASE RÚNICO das TREZE RUNAS<br />

ARQUETÍPICAS, as quais vão incrustan<strong>do</strong> no virya suas forças protetoras; o virya sente<br />

<strong>em</strong> seu sangue sua mutação genética, seu símbolo sagra<strong>do</strong> revela ao Eu a realidade <strong>do</strong><br />

LABIRINTO INTERIOR, de seu ser, sua VERDADE NOOLÓGICA, a qual lhe permite<br />

compreender à SERPENTE, sua verdade ontológica. O virya incorpora estas forças<br />

noológicas e t<strong>em</strong> o poder para armar-se com a TIRODINGUIBURR, esta arma t<strong>em</strong> a<br />

propriedade de <strong>do</strong>tá-lo de uma VONTADE ABSOLUTA, qualidade que lhe permite<br />

CONTRUIR SEU CERCO INTERIOR sua ARQUÊMONA ODAL, receber sua primeira<br />

iniciação hiperbórea das mãos <strong>do</strong>s SIDDHAS LEAIS, o qual lhe permite COMPREENDER<br />

A SERPENTE, o LABIRINTO INTERIOR. Afirma<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua PRAÇA ODAL si se afirma <strong>em</strong><br />

uma VONTADE ABSOLUTA se afirma <strong>em</strong> sua ARQUÊMONA INICIÁTICA TIRODAL e se<br />

transmuta <strong>em</strong> VIRYA BERSERKR desde o mesmo poderá ingressar à segunda iniciação<br />

hiperbórea na qual se arma como CAVALEIRO TIRODAL SENHOR DO CÃO E DO<br />

CAVALO; nesta condição ética sua vontade é puro VALOR INFINITO sua TIRODAL se<br />

transforma na TIRODAL DA VITÓRIA; o Virya pleno de furor poderá CORTAR A CABEÇA<br />

DA SERPENTE, quer dizer, t<strong>em</strong> o poder <strong>em</strong> seu presente para DESINTEGRAR O<br />

LABIRINTO INTERIOR.<br />

O Virya quan<strong>do</strong> decide MATAR A SERPENTE, é um SER DA GUERRA, um<br />

GUERREIRO SÁBIO decidi<strong>do</strong> a conseguir sua LIBERTAÇÃO. Situa<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu Eu<br />

verdadeiro, cria seu OPPIDUM INTERIOR, e na conjunção carismática com seus<br />

173


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

camaradas <strong>em</strong>erge no mun<strong>do</strong> um CENTRO CARISMÁTICO, estrutura<strong>do</strong> <strong>em</strong> uma PRAÇA<br />

LIBERADA e <strong>em</strong> uma Estratégia Psicossocial.<br />

Internamente, o virya consegue esclarecer sua esfera de sombra, com<br />

TIRODINGUIBURR (Vontade absoluta) marcha arma<strong>do</strong> decidi<strong>do</strong> a romper com o<br />

determina<strong>do</strong>, o meramente humano; avança sobre sua consciência, transpõe o umbral de<br />

consciência e desce da consciência à inconsciência, ao mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Arquétipos (reversão<br />

gnóstica). Record<strong>em</strong>os que no virya, s<strong>em</strong>pre está sujeito seu Eu aos conteú<strong>do</strong>s<br />

arquetípicos de seus sujeitos anímicos, às representações (complexos, mitos e fantasias)<br />

estruturadas no modelo cultural que participa de sua realidade gnosiológica, ontológica e<br />

axiológica. Em resumo, o SISTEMA REAL KALACHAKRA estrutura<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua MEMÓRIA<br />

ARQUETÍPICA (t<strong>em</strong>a que se estuda no texto O SANGUE GRAL DO VIRYA BERSERKR)<br />

define este mun<strong>do</strong> de ILUSÃO, como o mun<strong>do</strong> real <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong> e <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> pasú, o<br />

mun<strong>do</strong> que os Siddhas Trai<strong>do</strong>res afirmam como a única REALIDADE INTELEGÍVEL ou<br />

VISÍVEL; é indubitável, inquestionável compreender que esta “verdade” somente afirma a<br />

DOR e <strong>do</strong> mesmo somente os mais VALENTES SE LIBERTAM. Inegavelmente, para<br />

poder escapar deste mun<strong>do</strong> e <strong>do</strong> modelo cultural que está incrusta<strong>do</strong> no sujeito<br />

consciente, o virya deve resignar o LABIRINTO interior e ter uma HOSTILIDADE TOTAL<br />

AO LABIRINTO EXTERIOR. O labirinto é análogo a uma ÁRVORE que cresce cada vez<br />

mais, pleno de espinhos, e suas ramificações se estend<strong>em</strong> interminavelmente até os nove<br />

mun<strong>do</strong>s da criação, tenden<strong>do</strong> sua copa a chegar ao CÉU e sua raiz afirmar-se cada vez<br />

mais no INFERNO. Esta Árvore <strong>do</strong> BEM E DO MAL é a mesma ÁRVORE no qual foi<br />

crucifica<strong>do</strong> Wotan, de forma análoga está crucifica<strong>do</strong> o Eu <strong>do</strong> Virya perdi<strong>do</strong>. Em sua esfera<br />

de consciência se acha aprisiona<strong>do</strong> o EU ETERNO ao modelo cultural que rege seu sujeito<br />

consciente, e <strong>em</strong> sua esfera de sombra à m<strong>em</strong>ória filogenética estruturada <strong>em</strong> sua<br />

m<strong>em</strong>ória arquetípica, ao seu sangue mamífero e reptiliano que determina o inconsciente, o<br />

que o individuo humanamente É. Nele, estrutura-se a raiz da árvore <strong>do</strong> CONHECIMENTO<br />

(árvore que é análoga ao desígnio caracol), nela está a vontade <strong>do</strong> DRAGÃO, <strong>em</strong> seus<br />

ramos e copa se acha ENROLADA a SERPENTE (desígnio Serpente) e é tal árvore que<br />

deverá CORTAR com seu MACHADO o GUERREIRO SÁBIO para desintegrar seu<br />

Labirinto de Ilusão, porque a ÁRVORE É O LABIRINTO E O QUE É O LABIRINTO É<br />

ÁRVORE. Indubitavelmente, o virya, deve primeiro armar-se com a TIRODINGUIBURR e<br />

cercar seu sujeito consciente, crian<strong>do</strong> neste espaço de significação seu CERCO INFINITO<br />

TIRODAL, amuralhar-se e equipar-se protegi<strong>do</strong> pelas suas muralhas; mas, para isto,<br />

deverá resignar seu modelo cultural, e s<strong>em</strong> dúvida, esta é a primeira batalha que lançará o<br />

virya. O GUERREIRO SÁBIO DEVERÁ CORTAR A ÁVORE E COM SUA MADEIRA<br />

CONSTRUIR SEU BARCO COM O QUAL NAVEGARÁ PELO OCEANO DA<br />

INCONSCIÊNCIA, COMO ODISSEU, ATRAVESSAR O MAR E AS TORMENTAS PARA<br />

CHEGAR À PÁTRIA DA ORIGEM.<br />

O virya avança com a TIRODINGUIBURR a construir sua ARQUÊMONA TIRODAL:<br />

modifica primeiro sua S<strong>em</strong>ântica psicológica, instituin<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu sujeito consciente sua<br />

S<strong>em</strong>ântica noológica Hiperbórea, a qual se constrói com as trezes runas arquetípicas e as<br />

forças provenientes de suas forças noológicas; o virya compreende com sua S<strong>em</strong>ântica<br />

174


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

noológica, sua realidade (o modelo cultural e seu sujeito consciente), o labirinto, e dentro<br />

de sua ARQUÊMONA ODAL entende que esse labirinto interior, ao qual já po<strong>do</strong>u sua<br />

copa, resignan<strong>do</strong> seu modelo cultural, t<strong>em</strong> existência real graças ao labirinto exterior e aos<br />

inimigos que estão sustentan<strong>do</strong> esse Mistério <strong>do</strong> Terror. Compreende que ele deverá ser<br />

grande como Apolo, Wotan, ser um guerreiro e armar-se, porque unicamente cortan<strong>do</strong> até<br />

a última raiz desta Árvore, o labirinto se desintegrará. Este é o grande dil<strong>em</strong>a que t<strong>em</strong> o<br />

guerreiro: descer e cortar a raiz da Árvore da Dor, e logo marchar contra os que<br />

PLANTARAM ESTA ÁRVORE, os que sustentam no mun<strong>do</strong> o LABIRINTO EXTERIOR, os<br />

inimigos da verdade das runas absolutas, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, sustenta<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong><br />

Real de Ilusão <strong>do</strong> labirinto exterior.<br />

Com TIRODINGUIBURR, o virya, desintegra sua S<strong>em</strong>ântica psicológica, adquire o<br />

<strong>do</strong>mínio total de sua energia vital e <strong>do</strong> sujeito consciente; mas deverá adquirir a Ética<br />

noológica <strong>do</strong> Guerreiro Berserkr, se pretende descer à sua esfera de sombra e modificar a<br />

quadrangularidade ôntica de sua m<strong>em</strong>ória arquetípica, resignar o desígnio serpente e<br />

caracol. Ação de guerra que lhe permitirá libertar-se da Árvore <strong>do</strong> Terror e plantar no<br />

inconsciente, <strong>em</strong> sua esfera de sombra, a luz não-criada das Runas Eternas, incrustan<strong>do</strong><br />

sobre ela sua RUNA TIRODAL DA VITÓRIA. Este t<strong>em</strong>a, estudamos anteriormente, mas é<br />

importante compreender as diferenças das forças noológicas entre a sagrada TIRODAL e<br />

a eterna TIRODAL DA VITÓRIA. As treze runas arquetípicas e TIRODINGUIBURR vão<br />

<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> ao Eu de um poder e uma força absoluta, poder com o que se vivencia os êxtases<br />

rúnicos de cada uma delas, afirman<strong>do</strong>, definitivamente, sua Graça Luciférica <strong>em</strong> sua<br />

ARQUÊMONA TIRODAL. O virya é VONTADE, e seu Eu verdadeiro, consegue com seu<br />

sangue compreender a Verdade absoluta das runas não-criadas e <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>.<br />

Verdades que <strong>em</strong>anam das linguagens das runas protetoras e das runas conduzentes:<br />

GIBUR, SIEG, TYR e HAGAL, runas não-criadas da GUERRA.<br />

Este mistério, que estamos analisan<strong>do</strong>, t<strong>em</strong> como finalidade compreender a runa<br />

conduzente TIRODAL DA VITÓRIA, O VIRYA INICIADO HIPERBÓREO, EM PRESENTE<br />

COMPREENSIVO (fundamento básico da Ética noológica e da Graça Luciférica) adquire a<br />

faculdade estratégica para localizar-se e deslocar-se <strong>em</strong> um espaço de significação<br />

transversal (<strong>em</strong> geometria: transversal ou transversalidade, como o que atravessa, <strong>em</strong><br />

senti<strong>do</strong> contrário ao longitudinal) aos espaços de significação <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente <strong>do</strong><br />

D<strong>em</strong>iurgo. Para a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, este postula<strong>do</strong> é um <strong>do</strong>s princípios fundamentais<br />

da OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA, ESTA AÇÃO NOOLÓGICA SITUA AO VIRYA<br />

TRANSVERSALMENTE AO TEMPO TRANSCENDENTE, ação estratégica que situa ao<br />

INICIADO HIPERBÓREO EM PRESENTE COMPREENSIVO; e esta perspectiva gnóstica<br />

hiperbórea lhe permite abranger pela VERTICALIDADE de seu EU VERDADEIRO, que lhe<br />

dá a TRANSVERSALIDADE, toda a extensão e compleição <strong>do</strong> LABIRINTO. Tal<br />

VERTICALIDADE INTERIOR lhe permite compreender de forma GNÓSTICA os fatos e<br />

fenômenos culturais <strong>em</strong>ergentes na superestrutura cultural macrocósmica <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo,<br />

visualizar to<strong>do</strong> o LABIRINTO DE MAYA. Este posicionamento estratégico, o virya, adquire<br />

na Primeira Iniciação Hiperbórea, quan<strong>do</strong> compreende as RUNAS NÃO-CRIADAS e<br />

entende que elas são as ARMAS <strong>do</strong> GUERREIRO SÁBIO. As runas são construções<br />

175


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

noológicas que proteg<strong>em</strong> ao virya, dentro de seus limites, das estratégias e <strong>do</strong>s ataques<br />

que <strong>em</strong>preende o inimigo interno, o DEMIURGO desde o designa<strong>do</strong> a ALMA CRIADA e<br />

<strong>do</strong>s SIDDHAS TRAIDORES desde o Valplads, a ORDEM CRIADA.<br />

A runa TIRODAL faz <strong>do</strong> virya INVISÍVEL.<br />

A runa TIRODAL DA VITÓRIA faz <strong>do</strong> Virya Berserkr INVENCÍVEL.<br />

Para compreender a mutação da runa TIRODAL <strong>em</strong> TIRODAL DA VITÓRIA<br />

prosseguimos na análise s<strong>em</strong>iótica destas runas. As duas runas, TYR e ODAL, se<br />

compl<strong>em</strong>entam afirman<strong>do</strong> a sagrada TIRODAL. Este signo noológico afirma ao virya na<br />

individualização, isolan<strong>do</strong> o Eu verdadeiro das estruturas arquetípicas <strong>do</strong> sujeito<br />

consciente (esfera instintiva, <strong>em</strong>ocional e racional). A TIRODAL propicia o kairos que<br />

permite ao Virya INGRESSAR À SABEDORIA DOS SIDDHAS DE AGARTHA, receber a<br />

Primeira Iniciação Hiperbórea, a runa TIRODAL DA VITÓRIA, propicia o kairos que o<br />

transmuta ao VIRYA EM VIRYA BERSERKR, o dispõe de frente a sua verdade eterna, seu<br />

ser não-cria<strong>do</strong>, o dispõe para transmutá-lo <strong>em</strong> SIDDHA.<br />

O Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo, Indivíduo Absoluto, vai à busca, heroicamente, da<br />

Segunda Iniciação Hiperbórea; ela lhe permitirá afirmar-se definitivamente no Eu Infinito e<br />

no Selbst. O virya deve afirmar seu Selbst, para isto, deve estar situa<strong>do</strong> na PRAÇA ODAL,<br />

<strong>em</strong> sua arquêmona TIRODAL. Nimrod afirma: “o virya somente t<strong>em</strong> que “olhar”<br />

interiormente para localizar o SELBST, o mesmo está situa<strong>do</strong> no horizonte <strong>do</strong> EU, como<br />

uma luz interior, raio verde que se manifesta como um flash de luz não-criada, como um<br />

“astro interior”, como um “planeta Vênus”. O Virya inicia<strong>do</strong> hiperbóreo <strong>em</strong> sua arquêmona<br />

TIRODAL t<strong>em</strong> uma referência eterna da luz não-criada da Runa HAGAL; uma estrela<br />

brilhante s<strong>em</strong>pre presente na PERSPECTIVA OBLÍQUA de seu espaço interior, na força<br />

absoluta <strong>do</strong> EU verdadeiro. Mistério rúnico que lhe dá a máxima orientação estratégica, e<br />

afirma <strong>em</strong> sua Primeira Iniciação Hiperbórea, sua VONTADE ETERNA. Esta manifestação<br />

<strong>do</strong> Selbst é coincidente com uma ação heróica que desencadeia uma TENSÃO<br />

DRAMÁTICA, porque o virya, ao resignar a luz mandálica de seus chakras, ascende à<br />

NEGRURA INFINITA DE SI MESMO, e esse aspecto terrível de si mesmo é o labirinto que<br />

deve resignar (m<strong>em</strong>ória arquetípica, esfera de sombra), deven<strong>do</strong>, o virya, apelar à sua<br />

máxima VONTADE ABSOLUTA para poder resistir ao olhar da SERPENTE e <strong>do</strong><br />

DRAGÃO. Se o virya resiste aos seus olhares (o camarada sentirá um poder liberta<strong>do</strong>r) se<br />

conectará carismaticamente com seu Selbst interior, visualizan<strong>do</strong> no horizonte <strong>do</strong> Eu, o<br />

olhar de seu EU INFINITO (<strong>do</strong> Siddha Leal que participa desde o princípio de sua<br />

LINHAGEM e que está esperan<strong>do</strong> para RESGATAR ao camarada <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> de Maya). O<br />

virya, na Praça Tirodal, dentro <strong>do</strong> PONTO TAU, e no SELBST, pode marchar<br />

decididamente me busca de sua libertação, de sua Segunda Iniciação, recebe <strong>em</strong> seu<br />

SANGUE o poder <strong>do</strong> VRIL proveniente <strong>do</strong> SELBST; o virya, VONTADE ABSOLUTA,<br />

CONSEGUIU ISOLAR O EU E COMPREENDER O SELBST; jamais perderá a orientação<br />

estratégica e a referência infinita da orig<strong>em</strong>, porque seu sangue participa <strong>do</strong> poder <strong>do</strong> VRIL<br />

e é no VRIL ONDE SE ACHA A CONDIÇÃO ÉTICA HERÓICA DO EU VERDADEIRO, O<br />

PODER DO VIRYA BERSERKR.<br />

176


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O guerreiro sábio <strong>em</strong> sua ação total de libertação deverá realizar um deslocamento,<br />

movimento estratégico de guerra, se pretende receber a Segunda Iniciação Hiperbórea,<br />

tática que propicia sua libertação. Esta ação, movimento estratégico, somente a<br />

<strong>em</strong>preend<strong>em</strong> os viryas mais ousa<strong>do</strong>s, os mais valentes; para isto, se deve resignar a<br />

distância que separa o SELBST da ORIGEM. O virya deverá construir sua ESCADA<br />

CARACOL, sist<strong>em</strong>a real artificial (ponte, escada caracol) que lhe permitirá percorrer a<br />

distância entre o Selbst e a Orig<strong>em</strong>, e receber sua Segunda Iniciação Hiperbórea. Ação<br />

que transmuta sua VONTADE <strong>em</strong> PURO VALOR, condição imprescindível para poder<br />

receber sua Segunda Iniciação e armar-se com as três RUNAS NÃO-CRIADAS, as armas<br />

<strong>do</strong> VIRYA BERSERKR. Arma<strong>do</strong> e com o Valor infinito, seu sangue terá o poder <strong>do</strong> VRIL,<br />

forças noológicas com as quais enfrentará à Serpente e ao Dragão, e lhes dará sua morte;<br />

sen<strong>do</strong> o virya caça<strong>do</strong>r de SERPENTES um Siddha Berserkr, caça<strong>do</strong>r de DRAGÕES, essa<br />

condição de GUERREIRO DO ETERNO lhe permitirá receber das mãos <strong>do</strong>s Siddhas Leais<br />

sua Terceira Iniciação.<br />

Esta ação total de guerra contra o DEMIURGO e seu labirinto interior e<br />

os SIDDHAS TRAIDORES e o labirinto exterior, transmuta internamente a<br />

limitante e protetora RUNA SAGRADA TIRODAL, que o afirma na VONTADE<br />

ABSOLUTA, na guerreira e conduzente RUNA TIRODAL DA VITÓRIA, que o<br />

afirma no PURO VALOR INFINITO.<br />

Este Kairos Iniciático de vontade e valor permite aos viryas unificar-se <strong>em</strong> uma<br />

Estratégia geral mais além da particular; esta união de forças e vontades fará possível o<br />

vínculo com as três runas não-criadas, com as forças conduzente à Orig<strong>em</strong>. Esta<br />

combinação rúnica, somente é possível <strong>em</strong> um KAIROS DE GUERRA, este faz possível a<br />

vinculação carismática entre as treze runas arquetípicas e as três runas não-criadas. É a<br />

ciência que transforma as runas limitantes <strong>em</strong> runas notadamente conduzentes; porque a<br />

coincidência entre duas ou mais runas, sua interação carismática, gera um vínculo de<br />

poder que UNIFICA AOS VIRYAS ENTRE SI MAIS ALÉM DO TEMPO E DA DISTÂNCIA,<br />

poder que fortalece as runas limitantes <strong>em</strong> uma decida Runa de Guerra notadamente<br />

conduzente à ORIGEM. Isto acontece quan<strong>do</strong> no mun<strong>do</strong> um Kairos, uma Mística regia se<br />

manifesta, e carismaticamente um conjunto de viryas se unificam e declaram morte aos<br />

Deuses da Matéria, inician<strong>do</strong> uma Estratégia de OPOSIÇÃO PSICOSSOCIAL.<br />

Nimrod de Rosário, Senhor da Orientação Absoluta, Pontífice Máximo <strong>do</strong> Kairos da<br />

Ord<strong>em</strong> <strong>do</strong>s Cavaleiros Tirodal, afirma neste kairos a Runa TIRODAL, e o autor deste<br />

trata<strong>do</strong> confirma o que o Capitão Kiev e o Siddha Tyr afirmaram quan<strong>do</strong> nos entregaram a<br />

Runa TIRODAL DA VITÓRIA: “Os viryas que virão serão Homens de Pedra,<br />

ascenderão rapidamente à compreensão das verdades eternas, com VONTADE e<br />

VALOR conseguirão a VITÓRIA”.<br />

As runas se unificam estrategicamente por atração carismática, vínculo que se gera<br />

a partir de um kairos que permite coincidir misticamente, a vontade <strong>do</strong>s Deuses com a<br />

vontade <strong>do</strong>s viryas. Esta decisão transcendental para o virya cria a <strong>em</strong>ergência e a<br />

vivência da RUNA <strong>do</strong> KAIROS, ortogada por decisão <strong>do</strong>s Siddhas Leais aos viryas<br />

177


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

despertos que compreend<strong>em</strong> as verdades eternas. Constrói-se este signo rúnico de<br />

libertação espiritual com a combinação de duas ou mais runas INICIÁTICAS; elas se<br />

reún<strong>em</strong> <strong>em</strong> um só critério estratégico de libertação psicossocial. As mais altas qualidades<br />

noológicas estão na nossa RUNA TIRODAL, ela possui as qualidades de ser uma runa<br />

LIMITANTE, protetora, mas neste Kairos se transmuta na guerreira TIRODAL DA<br />

VITÓRIA, runa totalmente CONDUZENTE, signo não-cria<strong>do</strong> que o <strong>do</strong>ta <strong>do</strong> máximo VALOR<br />

E O LEVA À VITÓRIA.<br />

Estes símbolos eternos foram parte imanente de todas as Estratégias Hiperbóreas<br />

no mun<strong>do</strong>. S<strong>em</strong>pre, por trás das ações guerreiras das Raças Hiperbóreas ou guiadas<br />

pelos Pontífices Hiperbóreos, está a sagrada Swástica, a Runa Hagal e a RUNA desse<br />

KAIROS de guerra. É neste Kairos da Segunda Guerra Mundial, e logo <strong>em</strong> seguida no<br />

kairos aconteci<strong>do</strong> na Argentina, dirigi<strong>do</strong> por Perón e sua companheira Evita, quan<strong>do</strong> no<br />

mun<strong>do</strong> o SÍMBOLO DA ORIGEM se manifesta com toda sua potência conduzente, tal qual<br />

ela é, com to<strong>do</strong> seu poder liberta<strong>do</strong>r, neste Kairos inicia<strong>do</strong> por NIMROD DE ROSÁRIO,<br />

hoje nós, seus herdeiros, portamos os ESTANDARTES DA LIBERTAÇÃO. Selo rubrica<strong>do</strong><br />

pelo Pontífice Máximo Nimrod de Rosário, que com sua luta eterna plasmou <strong>em</strong> seus<br />

Fundamentos e <strong>em</strong> sua novela mágica, o Mistério da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, e que neste<br />

presente se afirma no grito de guerra, CLA-MOR, rugi<strong>do</strong> de guerra que faz possível nossa<br />

LIBERTAÇÃO.<br />

O virya, uma vez que compreendeu e suportou o olhar frio, gela<strong>do</strong> e guerreiro das<br />

runas eternas, internamente se relaciona com sua mística heróica, se afirma eternamente<br />

a uma linguag<strong>em</strong> oblíqua das três runas não-criadas, sabe<strong>do</strong>ria que s<strong>em</strong>anticamente no<br />

mun<strong>do</strong>, contém o mo<strong>do</strong> de vida <strong>do</strong> Virya Berserkr e faz visível o Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong>s Siddhas<br />

de Agartha; quer dizer, ele começa a coincidir com a gnose primordial da Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea. Este virya, estabeleci<strong>do</strong> sobre elas, noologicamente supera os sucessivos<br />

tetrarques de seu caminho LABRELIX (mistério que deve enfrentar o Eu <strong>em</strong> sua libertação<br />

espiritual, t<strong>em</strong>a analisa<strong>do</strong> no texto <strong>do</strong> OITO INFINITO), ato que o levará a relacionar-se<br />

neste Kairos de valor e honra com a Runa TIRODAL e com a guerreira TIRODAL DA<br />

VITÓRIA.<br />

O virya ascende a seus mistérios, e logo <strong>em</strong> seguida de sua compreensão pode<br />

transformar sua VONTADE <strong>em</strong> puro VALOR. Unicamente o virya QUE TRANSFORMA<br />

SUA VONTADE EM PURO VALOR, pode (neste KAIROS <strong>do</strong>s Siddhas Leais) fazer<br />

propício seu retorno à Orig<strong>em</strong>. Esta ação interior s<strong>em</strong>pre é coincidente com as ações que<br />

se desencadei<strong>em</strong> sincronisticamente com o KAIROS exterior, dentro de uma PRAÇA<br />

LIBERADA, no terreno <strong>do</strong> Valplads.<br />

Como consegue o virya visualizar a Sagrada TIRODAL?<br />

O virya, <strong>em</strong> sua ação interior, dentro da Runa TIRODAL, sente que está protegi<strong>do</strong> e<br />

compreende com sua faculdade de anamnese que ela está unida a uma conduzente runa<br />

guerreira. Ao ingressar à Runa Odal, pelo segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ângulo Reto compreende que este<br />

segre<strong>do</strong> é a chave <strong>do</strong> mistério com o qual poderá abrir um vértice (um PONTO NÃO-<br />

CRIADO) de um ângulo reto de sua Runa Odal para poder visualizar a porta de saída à<br />

178


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

runa conduzente TYR. Esta ação estratégica o orienta à Runa TYR e lhe permitirá<br />

compreender gnosticamente com seu sangue puro a Runa TIRODAL. Pela graça <strong>do</strong><br />

mistério instituí<strong>do</strong> nesta runa e na ciência <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo, compreende perfeitamente<br />

sua situação estratégica e a ação que deverá realizar para conseguir sua libertação. Mas o<br />

virya somente vê a TYR da TIRODAL se ingressa à PRAÇA TAU de seu arquêmona<br />

ODAL; ele jamais verá a TIRODAL pelo la<strong>do</strong> de fora, simplesmente estará frente a um<br />

signo rúnico e não frente a uma runa noológica. Resumin<strong>do</strong>: se o virya possui vontade,<br />

ascenderá através <strong>do</strong> Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto, <strong>do</strong> PRINCÍPIO DO CERCO e <strong>do</strong> ÂNGULO<br />

RETO à PRAÇA ODAL, uma vez nela, com o Eu isola<strong>do</strong> e sob a Mística guerreira <strong>do</strong><br />

Paráclito, centraliza<strong>do</strong> no PONTO TAU, ascenderá à INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA; a<br />

partir desta perspectiva noológica poderá inferir desde o Eu verdadeiro, o Eu Infinito e o<br />

SELBST. Compreende que a chave se acha no abrir, com o segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> ÂNGULO<br />

RETO, o vértice de um ângulo reto da Runa Odal que se situa <strong>em</strong> forma oposta<br />

(inversa à porta de entrada) ao vértice <strong>do</strong> ângulo reto pelo qual ele ingressou à<br />

arquêmona ODAL; o mesmo é a porta de saída à conduzente Runa Tyr. O virya sente<br />

<strong>em</strong> seu sangue que ambas as runas se compl<strong>em</strong>entam na PROTETORA RUNA<br />

TIRODAL.<br />

Qual é a ação que deve realizar o virya para deslocar-se estrategicamente de<br />

uma runa limitante como a TIRODAL a uma runa conduzente guerreira como a<br />

TIRODAL DA VITÓRIA?<br />

Analisar<strong>em</strong>os cuida<strong>do</strong>samente esta ação de guerra: ela transmuta o virya <strong>em</strong><br />

Siddha. O virya, a partir <strong>do</strong> PONTO TAU, visualiza o ângulo reto coincidente entre a Runa<br />

Odal e a Runa Tyr, compreende que nesse vértice se encontra a porta noológica que lhe<br />

permite ascender a Runa Tyr. O virya, ao ter ingressa<strong>do</strong> a arquêmona ODAL, depois de<br />

deixar para trás a porta de entrada, visualiza a configuração morfológica de sua runa<br />

noológica ODAL, e sela sua arquêmona reforçan<strong>do</strong> runicamente seus muros limitantes. Ao<br />

situar-se no PONTO TAU, ele adquire verticalidade, poden<strong>do</strong> desde essa perspectiva<br />

visualizar os vértices de seus quatro ângulos retos e seus muros limitantes; sela sua porta<br />

de entrada com a espada de Wotan (inversão de seu tridente) e se arma Cavaleiro Tirodal.<br />

Dentro de sua runa procederá a selar sua arquêmona ODAL, projetan<strong>do</strong> com sua espada<br />

a Runa Sieg sobre cada um <strong>do</strong>s três VÉRTICES de seus ângulos retos, deixan<strong>do</strong> livre o<br />

vértice coincidente com a Runa Tyr, que abrirá quan<strong>do</strong> tenha o VALOR INFINITO para<br />

fazer real sua libertação.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea sustenta: to<strong>do</strong> vértice que se acha <strong>em</strong> uma estrutura<br />

geométrica poliédrica é uma porta de saída ou de entrada dimensional, é uma ponte<br />

noológica <strong>do</strong> cria<strong>do</strong> ao não-cria<strong>do</strong>. Ela afirma que to<strong>do</strong> espaço de significação <strong>em</strong>ana<strong>do</strong> da<br />

Kalachakra, é uma estrutura geométrica poliédrica (t<strong>em</strong>a estuda<strong>do</strong> nos Livros de Cristal) e<br />

existe um ponto coincidente, UMA PONTE entre os diferentes espaços de significação <strong>do</strong><br />

labirinto interior ou exterior. Nesse PONTO AXIOLÓGICO, se acha o eixo axial, o núcleo<br />

conectivo que vincula um espaço de significação com outro, porta de trânsito (núcleo<br />

transitivo) que permite o passar de um plano ou espaço de significação a outro; ela se<br />

encontra nos vértices <strong>do</strong>s ângulos retos, no Mistério <strong>do</strong> ÂNGULO RETO. De tal maneira<br />

179


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

que o nexo conectivo entre diferentes (conceitos-fatia) espaços de significação, a ponte<br />

(enigma de Jano) que permite o passar de um conceito-fatia a outro, se estrutura sobre o<br />

vértice <strong>do</strong>s ângulos retos coincidentes entre <strong>do</strong>is ou mais espaços de significação. Como<br />

to<strong>do</strong> espaço de significação, desde os horizontais até os mais oblíquos, é uma construção<br />

poliédrica, tridimensional (executada com as três cabalas: lumínica, acústica e numeral),<br />

ex<strong>em</strong>plo disto é a SUPERESTRUTURA CULTURAL MACROCÓSMICA, o Virya Inicia<strong>do</strong><br />

Hiperbóreo, com o poder instituí<strong>do</strong> pela Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, DOMINANDO O<br />

PRINCÍPIO DO CERCO E DO SEGREDO DO ÂNGULO RETO, pode manejar esta ciência<br />

hiperbórea, ABRINDO OU FECHANDO OS ESPAÇOS DE SIGNIFICAÇÃO de um<br />

conceito-fatia a outro. Ciência noológica que lhe permite abrir os Registros culturais, e com<br />

sua faculdade de anamnese investigar seus conceitos-fatias, deslocan<strong>do</strong>-se<br />

estrategicamente através <strong>do</strong> núcleo transitivo de um espaço de significação a outro, s<strong>em</strong><br />

sofrer <strong>do</strong> terrível poder <strong>do</strong> Labirinto de Maya ou da ação <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res.<br />

A Pontônica noológica <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo afirma: o virya deve SELAR<br />

RUNICAMENTE SUA ARQUÊMONA, seu OPPIDUM ODAL, somente assim ela será<br />

invulnerável, inexpugnável aos ataques <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res, porque eles sab<strong>em</strong><br />

perfeitamente deste mistério e tratarão de localizar seu tendão de Aquiles. Esta ação<br />

estratégica é determinante. O VIRYA INICIADO TIRODAL deve ascender à Pontônica, e<br />

<strong>do</strong>minar as técnicas hiperbóreas <strong>do</strong> princípio <strong>do</strong> cerco e os segre<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Ângulo Reto para<br />

poder ARQUEMONIZAR RUNICAMENTE as portas, os muros que coincid<strong>em</strong> com os<br />

espaços-t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> Valplads, com o terreno <strong>do</strong> inimigo; desta forma, sua PRAÇA<br />

LIBERADA, seu castelo será inexpugnável. Por isto, toda PRAÇA EXTERIOR ESTÁ<br />

LIBERADA QUANDO FOI ARQUEMONIZADA com as runas não-criadas; elas destro<strong>em</strong> o<br />

t<strong>em</strong>poral e afirmam <strong>em</strong> seu interior um espaço at<strong>em</strong>poral, o INFINITO ATUAL, um t<strong>em</strong>po<br />

não-cria<strong>do</strong> livre das forças d<strong>em</strong>iúrgicas <strong>do</strong>s Arquétipos macrocósmicos, das egrégoras.<br />

O virya entende, por sua gnose interior, o poder da RUNA ODAL (a ODALA se forma<br />

com a dupla Runa Sieg), compreende que existe nela uma via secreta conduzente à<br />

Orig<strong>em</strong>. O virya sabe que está ante uma possibilidade real de libertação: sua<br />

ARQUÊMONA ODAL, runa limitante, porta um mistério, um segre<strong>do</strong> que deve ser<br />

revela<strong>do</strong>. O virya desperto descobre que sua Runa Odal se compl<strong>em</strong>enta com a Runa Tyr,<br />

integran<strong>do</strong> ambas a TIRODAL. O Guerreiro Sábio sente <strong>em</strong> seu sangue sua TIRODAL,<br />

mas deve tomar uma decisão noológica: afirma<strong>do</strong> no cerco TIRODAL, t<strong>em</strong> que ver a<br />

PONTE CONDUZENTE à Runa TYR para ascender ao kairos da conduzente RUNA<br />

TIRODAL DA VITÓRIA. Dev<strong>em</strong>os esclarecer: uma realidade é reconhecer<br />

s<strong>em</strong>anticamente a S<strong>em</strong>iótica estrutural da TIRODAL e outra realidade diferente é viver no<br />

sangue a Noologia Rúnica da Runa TIRODAL.<br />

OS SIDDHAS AFIRMAM: O VIRYA SE SITUA DENTRO DA RUNA ODAL E FECHA<br />

SUA ARQUÊMONA RUNICAMENTE COM A RUNA SIEG. ESTÁ PROTEGIDO DENTRO<br />

DE SEU OPPIDUM ODAL E ASCENDE À SUA GNOSE GUERREIRA.<br />

O VIRYA DENTRO DA RUNA ODAL DEVERÁ VISUALIZAR O PONTO DO<br />

VÉRTICE DO ÂNGULO RETO DE SUAS MURALHAS INVISÍVEIS DO PERÍMETRO DA<br />

180


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

RUNA ODAL QUE SE VINCULA OU CONECTA COM A RUNA NÃO-CRIADA TYR, PARA<br />

ISTO, DEVE ELEVAR A RUNA ODAL, QUE SE ACHA NO PLANO HORIZONTAL, A SUA<br />

MÁXIMA PERPENDICULARIDADE NOOLÓGICA, TAL VERTICALIDADE RÚNICA LHE<br />

PERMITIRÁ VISUALIZAR A PONTE CONECTIVA CONDUZENTE À RUNA TYR, COM A<br />

QUAL SE CONSTRÓI, POR UNIÃO ENTRE AMBAS, A SAGRADA TIRODAL.<br />

Explicar<strong>em</strong>os este segre<strong>do</strong> tratan<strong>do</strong> de levar ao virya a sua compreensão, porque é<br />

parte fundamental da Segunda Iniciação Hiperbórea. Para isto localizar<strong>em</strong>os esta análise<br />

na figura acima, o mesmo lhe permitirá compreender o que tratar<strong>em</strong>os de instruir ao<br />

Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo. A visão horizontal, plana da Runa Odal, se deve à ação que<br />

desenvolve o sujeito consciente <strong>do</strong> Virya, tal construção s<strong>em</strong>iótica da morfologia estrutural<br />

da runa s<strong>em</strong>pre participa da m<strong>em</strong>ória arquetípica, por isto todas as FORMAS RÚNICAS<br />

SÃO ARQUETÍPICAS, mas não suas FORÇAS NÃO-CRIADAS que provém da<br />

IMANÊNCIA NOOLÓGICA DA RUNA. O virya, por mais que esteja dentro da Runa Odal,<br />

não verá a Runa Tyr, porque ainda t<strong>em</strong> incidência no Eu seu sujeito consciente. Ao<br />

plasmar a Runa Odal, esta protege ao virya, mas não o liberta; a razão disto se encontra<br />

na incidência de seu sujeito consciente na construção da runa, da s<strong>em</strong>iótica arquetípica de<br />

sua forma estrutural; Nimrod nos instrui sobre isto perfeitamente nos fundamentos. Isto se<br />

deve especificamente à ação construtiva que executa o EU verdadeiro <strong>do</strong> SIGNO RÚNICO<br />

com as matrizes ônticas <strong>do</strong> sujeito consciente; somente é resigna<strong>do</strong> noologicamente o<br />

sujeito consciente e sua s<strong>em</strong>iótica arquetípica na Segunda Iniciação Hiperbórea. Por mais<br />

que o EU esteja isola<strong>do</strong>, o sujeito consciente ainda participa das estruturas macrocósmicas<br />

<strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, da t<strong>em</strong>poralidade e <strong>do</strong> senti<strong>do</strong> linear horizontal <strong>do</strong> espaço-t<strong>em</strong>po<br />

transcendente <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo. Unicamente poderá o virya (dentro da ODAL) visualizar a<br />

Runa Tyr e a TIRODAL, se o virya t<strong>em</strong> a vontade suficiente para ELEVAR a Runa Odal,<br />

adquirin<strong>do</strong> a runa VERTICALIDADE. Esta ação saca a runa da t<strong>em</strong>poralidade e <strong>do</strong> senti<strong>do</strong><br />

linear <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po, de sua arquetípica forma criada ao ORIENTÁ-LA<br />

PERPERNTICULARMENTE, quer dizer, ao elevá-la, o que a localiza <strong>em</strong> um espaço de<br />

significação transversal, obten<strong>do</strong> a RUNA ODAL, uma COINCIDÊNCIA CARISMÁTICA<br />

181


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

COM A FORÇA NÃO-CRIADA DA RUNA TYR. Este mistério SE COMPREENDE<br />

TOTALMENTE NA SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA, quan<strong>do</strong> o virya <strong>do</strong>mina a alma,<br />

o sujeito consciente, e plasma no mesmo uma S<strong>em</strong>ântica noológica Hiperbórea baseada<br />

na Ética noológica, na s<strong>em</strong>iótica hiperbórea, ciência que lhe permite o <strong>do</strong>mínio das runas<br />

não-criadas. Esta ação HERÓICA somente é possível quan<strong>do</strong> o virya <strong>em</strong> sua Segunda<br />

Iniciação transmuta sua vontade <strong>em</strong> puro VALOR INFINITO, qualidade essencial que se<br />

requer para ser um Virya Berserkr e só o Virya com esta ética pode ganhar<br />

VERTICALIDADE o qual significa poder ELEVAR E SAIR RUNICAMENTE da ação <strong>do</strong><br />

t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. O virya, por mais que tenha a Primeira Iniciação e seu Eu esteja isola<strong>do</strong>,<br />

ainda não transmutou seus sujeitos anímicos, especialmente seu sujeito consciente; não<br />

t<strong>em</strong> o <strong>do</strong>mínio total e absoluto de seu microcosmo. Seu microcosmo segue preso nos<br />

desígnios <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo e viv<strong>em</strong> seus sujeitos presos na t<strong>em</strong>poralidade, na horizontalidade<br />

linear <strong>do</strong>s Arquétipos macrocósmicos, espaços de significação onde ainda seu<br />

microcosmo pode ser vítima <strong>do</strong>s Aspectos Amor, Beleza e Poder <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo. O virya<br />

dentro da Runa Odal fará uma referência, primeiro S<strong>em</strong>ântica e depois S<strong>em</strong>iótica, situan<strong>do</strong><br />

a runa dentro <strong>do</strong> espaço-t<strong>em</strong>po transcendente, quer dizer, na t<strong>em</strong>poralidade, e sab<strong>em</strong>os<br />

que nestes espaços lineares, horizontais, ainda se sofre da ação <strong>do</strong> inimigo (ver figura).<br />

Portanto, o virya está dentro da runa limitante ODAL, mas sua situação não mu<strong>do</strong>u, porque<br />

a ODAL ESTÁ POSICIONADA EM UM SENTIDO LINEAR, HORIZONTAL, na<br />

t<strong>em</strong>poralidade <strong>do</strong> sujeito consciente. Para modificar esta situação, o virya que compreende<br />

este mistério deve verticalizar a RUNA ODAL, para isto, apela a sua Vontade absoluta,<br />

poder com o qual elevará a Runa Odal, adquirin<strong>do</strong> VERTICALIDADE. Esta ação o ISOLA<br />

<strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente e o localiza de forma TRANSVERSAL ao senti<strong>do</strong> linear <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po<br />

transcendente. Esta perspectiva transversal eleva sua gnose interior, cerca seu Eu, o isola<br />

<strong>do</strong> sujeito consciente, posição gnóstica interior que lhe permite ver <strong>em</strong> sua Runa Odal a<br />

Runa Tyr. O guerreiro ao elevar sua runa eleva sua gnose interior, e compreende que<br />

ambas as runas se compl<strong>em</strong>entam noologicamente, porque a Runa Tyr, AO SER UMA<br />

RUNA NÃO-CRIADA, está fora da t<strong>em</strong>poralidade, e somente se sente sua força quan<strong>do</strong><br />

localizamos a nossa ODAL fora da t<strong>em</strong>poralidade. A ODAL, runa protetora, situada<br />

transversalmente ao t<strong>em</strong>po transcendente adquire verticalidade, e seus espaços se tornam<br />

at<strong>em</strong>porais (a quadrangularidade da esfera de sombra se dissolve na angularidade da<br />

Runa Odal, esclarecen<strong>do</strong>-se a esfera de sombra, resignan<strong>do</strong> com vontade o virya, o<br />

inconsciente) quan<strong>do</strong> se compl<strong>em</strong>entam. Livre <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e de seus espaços arquetípicos,<br />

das linguagens culturais que nos espreitam, dentro da arquêmona ODAL, pode inferir a via<br />

secreta à Runa TYR (Escada Caracol), PONTO NÃO-CRIADO, vértice <strong>do</strong> ÂNGULO RETO<br />

onde se acopla à Runa Odal, vínculo que afirma no cerco ODAL a força e o poder da nãocriada<br />

runa TYR. O Virya Berserkr dentro da runa e fora <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente<br />

VISUALIZA A RUNA NÃO-CRIADA TYR E COMPREENDE A SAGRADA TIRODAL EM<br />

TODA SUA MANIFESTAÇÃO NOOLÓGICA.<br />

182


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

COM TIRODINGUIBURR, TRIDENTE DE NETUNO (RUNA GIBUR), INGRESSA O<br />

VIRYA À RUNA ODAL; EM SUA GNOSE INTERIOR ISOLA O EU NO CERCO ODAL. A<br />

RUNA PROTETORA ODAL ADQUIRE VERTICALIDADE NOOLÓGICA E SE<br />

COMPLEMENTA COM A NÃO-CRIADA RUNA TYR. SE FUNDEM AMBAS AS RUNAS<br />

COMPLEMENTANDO-SE NA SAGRADA TIRODAL. O VIRYA GIRA SEU TRIDENTE E<br />

SE INVESTE NA ESPADA DE WOTAN, TRANSFORMANDO-SE EM CAVALEIRO<br />

TIRODAL. AO ELEVAR-SE, ADQUIRINDO VERTICALIDADE COM A ESPADA DE<br />

WOTAN, A SAGRADA TIRODAL SE TRANSMUTA NA GUERREIRA TIRODAL DA<br />

VITÓRIA, RUNA ETERNA CONDUZENTE À ETERNA RUNA HAGAL, ESFERA EHRE, O<br />

VIRYA É UM SIDDHA.<br />

183


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Nesta figura se representa uma analogia entre a SABEDORIA LÍTICA <strong>do</strong>s<br />

CASTELOS, das construções de Praças ou Castrum, das RUNAS NÃO-CRIADAS e sua<br />

relação INICIÁTICA COM O VIRYA BERSERKR.<br />

Os CASTELOS E SUAS TORRES portam o SIGNO DA ORIGEM, pod<strong>em</strong>os assim<br />

fazer uma analogia entre a Sagrada TIRODAL, os CASTELOS e o VIRYA INICIADO<br />

TIRODAL. Indubitavelmente, não pode existir um castelo s<strong>em</strong> suas MURALHAS e suas<br />

TORRES, porque as MURALHAS lhe permit<strong>em</strong> PROTEGER-SE e fazer-se INVISÍVEL e as<br />

TORRES permite ao Virya ASCENDER À SUA MÁXIMA VERTICALIDADE NOOLÓGICA a<br />

partir <strong>do</strong> qual pode ter uma REFERÊNCIA INFINITA DA ORIGEM (toda TORRE porta o<br />

mistério da Escada Caracol, e se constrói sobre elas). A partir de suas TORRES, os<br />

cavaleiros têm uma visão <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> exterior, <strong>do</strong> terreno <strong>do</strong> Valplads, <strong>do</strong> inimigo. A<br />

TORRE, a construção mais alta <strong>do</strong> resto <strong>do</strong> conjunto, lhe dá a máxima visão <strong>do</strong> terreno<br />

que rodeia a construção, por isto, é o ponto mais alto e representa a MÁXIMA<br />

EXPRESSÃO ESTRATÉGICA, o VALOR INFINITO, a presença <strong>do</strong> SELBST.<br />

Analogamente, representa este mistério o PONTO TAU, a coluna, torre por onde o Virya<br />

Berserkr ascende por sua Escada Caracol ao ponto interior mais aproxima<strong>do</strong> à visão <strong>do</strong><br />

Selbst e da Orig<strong>em</strong>; orientação estratégica que lhe dá o FUROR BERSERKR e o VRIL,<br />

para decididamente busca sua libertação. De tal maneira, estas construções, os<br />

184


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

CASTELOS ou CASTRUM exteriores, eram análogos aos OPPIDUM interiores, espaço<br />

fortifica<strong>do</strong> onde se faz forte o Eu verdadeiro. Por isto, existe uma correspondência análoga<br />

entre ambas as construções: ambas se realizam fortifican<strong>do</strong> primeiro suas muralhas e<br />

construin<strong>do</strong> sobre sua Praça as TORRES; análogo a isto, é a construção interna da<br />

Sagrada TIRODAL.<br />

A estrutura fortificada <strong>do</strong> CASTELO HIPERBÓREO é análoga à RUNA ODAL, e as<br />

TORRES DOS CASTELOS são análogas a não-criada runa TYR.<br />

Para ex<strong>em</strong>plificar isto, dir<strong>em</strong>os: quan<strong>do</strong> o virya medita dentro de sua Runa Odal, ele<br />

se situa na runa e se posiciona no PONTO TAU. O virya, ao meditar, estrutura a runa <strong>em</strong><br />

sua tela ôntica e constrói sua morfologia S<strong>em</strong>iótica com seu sujeito consciente, o qual<br />

plasmará a runa s<strong>em</strong>ioticamente, localizan<strong>do</strong> o signo rúnico na t<strong>em</strong>poralidade <strong>do</strong> sujeito<br />

consciente, <strong>em</strong> uma linguag<strong>em</strong> horizontal. Nesta situação, o virya, meditan<strong>do</strong> dentro de<br />

sua Runa Odal, se visualiza centra<strong>do</strong> no interior <strong>do</strong> signo. O virya, se b<strong>em</strong> que está<br />

isola<strong>do</strong>, protegi<strong>do</strong> dentro da imanência noológica da runa, ela está sujeita a t<strong>em</strong>poralidade<br />

pela ação <strong>do</strong> sujeito consciente. Nessa situação, o virya dentro da limitante Runa Odal,<br />

não poderá visualizar a Runa Tyr. Para poder compreender a runa de seu kairos, é<br />

fundamental ver dentro da ODAL o vértice <strong>do</strong> ângulo reto, que é o ponto conduzente à<br />

Runa Tyr; somente assim compreenderá a TIRODAL. Isto requer uma condição VOLITIVA<br />

proveniente <strong>do</strong> EU VERDADEIRO, esta situação lhe ortoga o poder para modificar o<br />

espaço de significação de sua runa, extrain<strong>do</strong>-a da t<strong>em</strong>poralidade imanente <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po<br />

transcendente <strong>do</strong> sujeito consciente. Isto lhe permitirá modificar a S<strong>em</strong>iótica rúnica,<br />

transladan<strong>do</strong>-a a um espaço de significação TRANSVERSAL, espaço de significação onde<br />

reside o Eu verdadeiro. A partir desta perspectiva noológica, ele sentirá a força noológica,<br />

o poder que está por trás da S<strong>em</strong>iótica da Runa Odal, sentirá com o Eu, com seu sangue<br />

puro, a verdade não-criada da runa criada. O signo rúnico é extraí<strong>do</strong> da imanência <strong>do</strong><br />

sujeito consciente, ali, Livre <strong>do</strong>s Arquétipos macrocósmicos, participa da imanência<br />

noológica infinita proveniente <strong>do</strong> poder que <strong>em</strong>ana <strong>do</strong> NÃO-CRIADO; imanência noológica<br />

que é parte da Mística <strong>do</strong> Paráclito, da Virg<strong>em</strong> de Agartha e <strong>do</strong> carisma <strong>do</strong>s Siddhas Leais.<br />

A Mística proveniente <strong>do</strong> Paráclito o nutre da energia potencial da Runa Tyr, o virya<br />

começa a sentir o EU INFINITO, o poder de seu Valor infinito, <strong>do</strong> VRIL. O Eu <strong>do</strong> virya<br />

utilizará o VRIL, o qual lhe dará maior força à sua vontade noológica para transmutar a<br />

vontade <strong>em</strong> PURO VALOR. Esta maior força volitiva <strong>em</strong> seu Eu, permitirá mover e<br />

transladar a Runa TIRODAL <strong>do</strong> t<strong>em</strong>poral ao at<strong>em</strong>poral, de uma runa protetora a uma runa<br />

conduzente. Esta ação permite anular o sujeito consciente, sua psicologia perde potência,<br />

coincidin<strong>do</strong> o Eu <strong>do</strong> virya com o poder infinito da Runa Tyr. Meditan<strong>do</strong> com sua ODAL<br />

situada na perpendicularidade, o virya pode orientar-se noologicamente e poderá ver a<br />

verticalidade da Runa Tyr; portanto, poderá ver à TIRODAL. O VIRYA, QUANDO<br />

VISUALIZA A TYR DA TIRODAL, CONVERTE SUA VONTADE EM PURO VALOR E<br />

CONSEGUE A SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA. Esta técnica noológica é a<br />

operação que permite ao virya compreender, definitivamente, que ele é agora PURO<br />

VALOR, e t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu poder as armas para transmutar a runa limitante TIRODAL <strong>em</strong> uma<br />

185


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

runa totalmente conduzente, guerreira, a TIRODAL DA VITÓRIA, runa que lhe permitirá<br />

marchar valent<strong>em</strong>ente à sua libertação.<br />

O guerreiro afirma a Runa TIRODAL e compreende que esta runa se transforma na<br />

conduzente TIRODAL DA VITÓRIA, sua Vontade absoluta se transforma <strong>em</strong> puro Valor<br />

infinito; e Eu verdadeiro no EU INFINITO, adquire os poderes das runas infinitas,<br />

faculdades que se requer<strong>em</strong> para conseguir sua libertação. O Virya Inicia<strong>do</strong> Berserkr<br />

possui valor e uma atitude heróica. Este valor transforma sua Runa TIRODAL limitante e<br />

protetora, <strong>em</strong> uma runa notadamente conduzente, guerreira. A RUNA TIRODAL se<br />

transmutou na TIRODAL DA VITÓRIA. O Virya Cavaleiro Tirodal t<strong>em</strong>, <strong>em</strong> sua vontade, o<br />

valor absoluto que o transporta diretamente através da Runa Tyr a uma escada Caracol, a<br />

uma ponte conduzente estendida desde a Orig<strong>em</strong> pelos Siddhas de Agartha. Nesta ponte<br />

ou Escada Infinita instituída pelos Siddhas de Agartha, se acha o mistério da não-criada<br />

runa HAGAL.<br />

Desde a HAGAL, se projeta o ponto infinito que se une ao último degrau da Escada<br />

Caracol da runa conduzente TIRODAL DA VITÓRIA. O virya, ao decidir sair de sua runa<br />

limitante ODAL, abre a porta, o vértice <strong>do</strong> ângulo reto que une a Runa Odal com a Runa<br />

Tyr, ascende à ponte conduzente TYR da Runa TIRODAL DA VITÓRIA. AO SAIR DE SUA<br />

RUNA LIMITANTE, DE SEU CERCO PROTETOR, O OLHAR DA CRIAÇÃO ESTÁ SOBRE<br />

ELE, OS SIDDHAS TRAIDORES TRATARÃO DE DETER SUA MARCHA. Este ato de<br />

Valor infinito é a máxima ousadia de um Virya Berserkr, ele dá o ex<strong>em</strong>plo a seus<br />

camaradas, e esta ação de guerra pode ser imitada. Por isto, os inimigos <strong>do</strong> Espírito, os<br />

que afirmam seu cativeiro no Mun<strong>do</strong> da Dor, tratarão de que o guerreiro retorne à sua runa<br />

limitante, mas o virya jamais deve fazer este ato. Uma vez que o Guerreiro Inicia<strong>do</strong><br />

Hiperbóreo decidiu tomar o céu de assalto, ele deve saber que não pode retornar, porque<br />

sua runa limitante, uma vez que foi aban<strong>do</strong>nada, já não o protegerá de seus inimigos; se o<br />

faz, cairá à mercê de seus inimigos e eles serão impie<strong>do</strong>sos com o virya que se revelou a<br />

ord<strong>em</strong> microcósmica e macrocósmica, à vontade <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res, os D<strong>em</strong>ônios da<br />

Kalachakra.<br />

Grande é a regozijo, a alegria que se desencadeia <strong>em</strong> nossos camaradas os<br />

SIDDHAS LEAIS, quan<strong>do</strong> eles vê<strong>em</strong> desde o não-cria<strong>do</strong>, o eterno, que se construiu uma<br />

nova ponte (Escada Caracol dentro da Runa Odal, Escada Infinita dentro da Runa Tyr) que<br />

se une à Escada Infinita estendida pelos Siddhas Leais desde Vênus. Escada que s<strong>em</strong>pre<br />

está estendida desde o não-cria<strong>do</strong> e SUSTENTADA PELA VONTADE PERMANENTE<br />

DOS SIDDHAS DE AGARTHA. Eles vê<strong>em</strong> que a runa limitante TIRODAL se transformou<br />

na conduzente TIRODAL DA VITÓRIA, runa guerreira que possui o poder de transladar ao<br />

virya com suas forças à Orig<strong>em</strong>, que permite ao guerreiro VOAR como um OVNI e cruzar o<br />

abismo aterroriza<strong>do</strong>r que o separa <strong>do</strong> SELBST.<br />

Os Siddhas Leais visualizam que se vão unin<strong>do</strong> os extr<strong>em</strong>os das duas Escadas,<br />

Caracol e Infinita; nossos camaradas compreend<strong>em</strong> que um ousa<strong>do</strong> Guerreiro Sábio<br />

Hiperbóreo se atreverá a dar o grande passo, intentará arriscar a tu<strong>do</strong> para conseguir sua<br />

libertação e poder ser livre na ORIGEM. Este virya, HERÓI entre os HERÓIS, se consegue<br />

186


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

transpor o Labirinto <strong>do</strong> Terror, esse abismo astral que o separa de Agartha, poderá receber<br />

a Terceira Iniciação Hiperbórea que o transforma <strong>em</strong> SIDDHA BERSERKR. Nossos<br />

camaradas começam a encorajar, a estimular ao VIRYA BERSERKR para que<br />

rapidamente, ousadamente, corajosamente, possa percorrer o caminho metafísico que<br />

separa o cria<strong>do</strong> <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong>, o encorajam a ser heróico, a realizar este ato total de<br />

guerra que o <strong>do</strong>tará de um Valor infinito, que desperta to<strong>do</strong> o poder de seu Vril.<br />

O Vril é a força não-criada que o torna não-cria<strong>do</strong>, invencível, um Deus<br />

<strong>do</strong> Incognoscível.<br />

O Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo, Virya Berserkr, com seu Vril, força a porta limitante, rompe o<br />

selo e com vontade e valor rasga o vértice <strong>do</strong> Ângulo Reto, abre a porta ao corre<strong>do</strong>r da<br />

runa conduzente TYR; mas este corre<strong>do</strong>r não é simples de percorrer, porque o camarada,<br />

ao ingressar a uma runa conduzente que o leva à ORIGEM, AGORA ESTÁ SÓ. O<br />

guerreiro, ao sair da sua Runa Odal (da Runa TIRODAL DA VITÓRIA) e ascender ao<br />

corre<strong>do</strong>r da RUNA TYR, visualiza a sua frente um espaço incomensurável de NEGRURA<br />

INFINITA, o labirinto astral que se apresenta como um abismo de negrura infinita. O virya<br />

somente percebe a sua frente um corre<strong>do</strong>r, um espaço limita<strong>do</strong> que é sua ponte<br />

conduzente, sua Escada Infinita, sua ponte TYR. Ele subiu por sua Escada Caracol da<br />

Runa Odal, e no último degrau coincide com o primeiro degrau da Escada Infinita da Runa<br />

Tyr; vislumbra o corre<strong>do</strong>r da PONTE INFINITA, compreende que o mesmo é similar a uma<br />

ponte suspensa, um ponto que não t<strong>em</strong> paredes limitantes. Na realidade, suas paredes,<br />

seus muros limitantes são a obscuridade, a negrura infinita que provém desse tenebroso<br />

abismo astral. Este PONTHOS INCRIADO, afirma<strong>do</strong> pela vontade <strong>do</strong> Virya Berserkr e<br />

sustenta<strong>do</strong> a partir de Agartha pelos Siddhas Leais, é uma construção estendida sobre o<br />

nada astral, sobre o inconsciente macrocósmico, sobre um espaço <strong>do</strong> inimigo; e o virya<br />

com o brilho de seu SANGUE PURO, de seu valor, o deverá cruzar, percorrer, se pretende<br />

sua libertação. Somente se percebe ao final <strong>do</strong> mesmo um flash, um brilho proveniente <strong>do</strong><br />

mais recôndito <strong>do</strong> horizonte desse espaço da criação. Flash de luz não-criada que provém<br />

<strong>do</strong> olhar <strong>do</strong>s Deuses Leais, de nossos camaradas; brilho que é um RAIO VERDE DE LUZ<br />

NÃO-CRIADA, que desde a ORIGEM o encorajam e lhe indicam o caminho a seguir.<br />

Nossos camaradas eternos, a partir <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong> estend<strong>em</strong> a Escada Infinita (TYR da<br />

HAGAL), e o guerreiro pode ver como sua Escada Infinita se une <strong>em</strong> seu último degrau à<br />

Escada Infinita estendida desde Vênus por seus camaradas. O Virya Berserkr começa a<br />

sentir <strong>em</strong> seu sangue o VRIL EMERGENTE DE SEU ÊNTASE RÚNICO; seu coração de<br />

GELO e seu sangue de FOGO despertam seu furor, fúria interior que o <strong>do</strong>ta <strong>do</strong> maior<br />

valor. O CAVALEIRO TIRODAL, VIRYA BERSERKR, deve tomar a decisão: retornar a sua<br />

RUNA LIMITANTE ou percorrer ousadamente, valent<strong>em</strong>ente a RUNA CONDUZENTE TYR<br />

QUE O LEVA À ORIGEM. Cruzar esta ponte significa atravessar um ABISMO<br />

aterroriza<strong>do</strong>r, onde o pânico e o terror buscarão apoderar-se <strong>do</strong> virya, e só de olhar a<br />

negrura infinita, se sente o me<strong>do</strong>, mas o Vril é mais forte. Esse flash de luz verde nãocriada<br />

no outro extr<strong>em</strong>o <strong>do</strong> abismo o estimula, o encoraja a cruzar, a tomar decididamente<br />

o caminho, a via conduzente, e percorrer a ponte até sua libertação. Por mais estreita que<br />

pareça essa ponte, esse corre<strong>do</strong>r, o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo sente <strong>em</strong> seu Furor Berserkr<br />

187


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

um Canto de Heroísmo que o infunde um VALOR INFINITO, e essa negrura que se acha<br />

por to<strong>do</strong>s os la<strong>do</strong>s, abismo aterroriza<strong>do</strong>r, é simplesmente um inimigo ao qual vencer. O<br />

virya sente <strong>em</strong> seu sangue esse poder, força que o <strong>em</strong>briaga, o arrebata e o incita ao<br />

combate, a sua libertação. Essa força é o ÊNTASE heróico no sangue <strong>do</strong> Guerreiro Sábio,<br />

seu VRIL que se sente no Eu Infinito. O VIRYA BERSERKR É GELO E FOGO. O VIRYA<br />

JÁ NÃO É MAIS HUMANO, É UM DEUS DA GUERRA.<br />

O Guerreiro Berserkr decide valent<strong>em</strong>ente como um guerreiro na batalha, cruzar o<br />

abismo infernal para enfrentar o inimigo <strong>do</strong> LABIRINTO, <strong>do</strong> ABISMO ASTRAL. Se não o<br />

faz, deverá esperar o fim da História. Os Deuses de Agatha afirmam que o virya que não<br />

toma as armas <strong>em</strong> suas mãos e decide sobre seu próprio destino, somente será um<br />

simples especta<strong>do</strong>r, porque unicamente os valentes terão direito a brandir a espada de<br />

Wotan e o tridente de Netuno; unicamente os mais ousa<strong>do</strong>s, esforça<strong>do</strong>s, os que tenham<br />

purifica<strong>do</strong> seu sangue, serão participantes da Batalha Final e chegarão à Vitória Final. Esta<br />

é a situação real <strong>do</strong> Virya Duplo Inicia<strong>do</strong>: ele t<strong>em</strong> <strong>em</strong> si mesmo a VONTADE e o VALOR<br />

para conseguir conduzir-se galhardamente ao encontro com seus camaradas. Os SIDDHA<br />

LEAIS, desde o outro extr<strong>em</strong>o da Escada Infinita, acenam, o indicam com a luz de seus<br />

Espíritos não-cria<strong>do</strong>s o caminho a seguir, o estimulam a TRIUNFAR. Esta ação provém de<br />

uma decisão puramente noológica, porque o camarada, ao sair da Runa Odal, de sua runa<br />

limitante que o protege <strong>do</strong>s ataques <strong>do</strong> Valplads, está totalmente só ante a morte, somente<br />

ele e a morte, ele e seu labirinto astral.<br />

O virya converti<strong>do</strong> <strong>em</strong> um BERSERKR se ergueu e decidiu tomar o céu de assalto.<br />

Assim como o Grande Nimrod, como o Às Wotan, deve ser o Virya Hiperbóreo se pretende<br />

superar a morte e os inimigos alia<strong>do</strong>s à morte, para ser livre na Orig<strong>em</strong> mais além da<br />

Morte. Tão grande é este virya pronto para qualquer coisa, ele é a manifestação da ação<br />

pura, absoluta, porque ao sair de seu castelo protetor, de suas ciclopes muralhas que o<br />

proteg<strong>em</strong> <strong>do</strong> que v<strong>em</strong> de fora, ao sair pelo vértice <strong>do</strong> Ângulo Reto de dentro para fora, sai<br />

arma<strong>do</strong> como um Guerreiro <strong>do</strong> Eterno; o eterno marcha galhar<strong>do</strong> até a eternidade.<br />

A TIRODALHAGAL: VITÓRIA<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA: A TIRODAL É UMA RUNA LIMITANTE<br />

QUE SE TRANSFORMA NA BELIGERANTE TIRODAL DA VITÓRIA, RUNA<br />

CONDUZENTE AO MISTÉRIO CONTIDO NA RUNA NÃO-CRIADA DESTE KAIROS DE<br />

HONRA, A TIRODALHAGAL. Unicamente o Duplo Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo compreende<br />

noologicamente este mistério, pode sentir <strong>em</strong> seu coração e sangue, o poder <strong>do</strong> GELO e<br />

<strong>do</strong> FOGO da Runa Hagal. Tratar<strong>em</strong>os de aproximar o virya desperto à compreensão <strong>do</strong><br />

mistério da TIRODALHAGAL, com a ciência da Pontônica noológica <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo.<br />

É indispensável para isto que se tenha concretiza<strong>do</strong> a transformação noológica de<br />

sua Vontade absoluta <strong>em</strong> puro Valor infinito, porque unicamente o Virya Guerreiro Sábio<br />

pode percorrer uma runa limitante, protetora, a uma runa conduzente, liberta<strong>do</strong>ra, adquirir<br />

seus poderes para tomar o céu de assalto. Somente o Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo t<strong>em</strong> o poder de<br />

ascender <strong>em</strong> sua Primeira Iniciação à Runa TIRODAL, e <strong>em</strong> sua Segunda Iniciação à<br />

188


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

TIRODAL DA VITÓRIA, Símbolo Eterno que transmuta o virya desperto <strong>em</strong> VIRYA<br />

INICIADO BERSERKR.<br />

É fundamental compreender esta transformação, modificação noológica dentro <strong>do</strong><br />

virya (Vontade absoluta <strong>em</strong> puro Valor infinito), porque ao mudar sua ação Ética<br />

(psicológica por noológica) se modifica a morfologia estrutural de sua runa, muda as<br />

formas retilíneas da Runa TIRODAL, adquirin<strong>do</strong> sua morfologia estrutural, a S<strong>em</strong>iótica<br />

contida na Runa TIRODAL DA VITÓRIA. Isto se deve à transformação interior <strong>do</strong> virya:<br />

seu Eu verdadeiro transforma sua Vontade absoluta <strong>em</strong> puro Valor infinito e adquire o<br />

poder de um Guerreiro Berserkr; sua força interior incorpora, pela êntase <strong>do</strong> Vril, a fúria<br />

germânica que possibilita sua libertação espiritual. Estas mudanças interiores, no virya,<br />

modificam a runa protetora TIRODAL na runa conduzente TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

Exatamente igual acontece na conformação S<strong>em</strong>iótica <strong>do</strong> signo rúnico, se pode verificar,<br />

na realidade S<strong>em</strong>iótica da TIRODAL, uma só modificação radical. A mesma se aprecia<br />

especificamente na Runa Odal, a qual se modificou elevan<strong>do</strong>-se suas hastes <strong>em</strong> forma de<br />

ASAS, dan<strong>do</strong> a sensação morfológica de que é um signo que pode voar, e na realidade a<br />

Runa da VITÓRIA é como um OVNI que nos translada ao SELBST. O Virya Berserkr pode<br />

distinguir as características noológicas da morfologia estrutural da Runa TIRODAL DA<br />

VITÓRIA <strong>em</strong> sua Segunda Iniciação Hiperbórea. Esta Runa TIRODAL adquire na Runa<br />

TIRODAL DA VITÓRIA, as características <strong>do</strong> VIRYA BERSERKR, o qual situa o Eu<br />

verdadeiro no Eu Infinito, participan<strong>do</strong> o virya <strong>do</strong> pólo infinito. Afirma no virya o VRIL,<br />

definitivamente pode tomar as armas, o Tridente de Netuno (Vontade absoluta) e a espada<br />

de Wotan (Valor infinito) para marchar rapidamente até a ORIGEM. Esta posse, <strong>do</strong><br />

CAVALEIRO TIRODAL ARMADO, ten<strong>do</strong> suas armas <strong>em</strong> suas mãos, gera uma<br />

modificação INTERNA, produz uma alteração da atitude Ética que agora se torna<br />

selvag<strong>em</strong>, rude, feroz, se poderia dizer, totalmente belicosa e combativa.<br />

O virya arma<strong>do</strong> é um guerreiro hostil e seu furor vai aumentan<strong>do</strong>, igual a<br />

seu valor.<br />

Esta alteração é o produto de uma vontade transformada <strong>em</strong> puro valor, que faz ao<br />

virya duro como aço, ele é GELO e FOGO. Esta ação <strong>do</strong> EU, modifican<strong>do</strong> internamente<br />

suas qualidades noológicas, produz a mudança, a transformação na Runa TIRODAL. A<br />

gnose <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo afirma: é importante que o guerreiro, virya desperto, tome<br />

rapidamente suas armas, que o invest<strong>em</strong> no GUERREIRO decidi<strong>do</strong> a despertar ao<br />

despertar e converter a vontade <strong>em</strong> puro valor, porque somente elas lhe permitirão fazer<br />

real sua libertação. Quan<strong>do</strong> o virya se veste com suas armas, veste sua cota, sua malha,<br />

seu capacete, sua espada, seu tridente e seu escu<strong>do</strong>, o Inicia<strong>do</strong> é agora um Guerreiro<br />

Berserkr, ele t<strong>em</strong> o poder e o valor para concretizar sua libertação. Da mesma forma<br />

ocorre com a Runa TIRODAL: nesse preciso instante no qual se transforma o virya <strong>em</strong> um<br />

Cavaleiro da Guerra, simultaneamente, se vai transforman<strong>do</strong> a runa protetora TIRODAL<br />

<strong>em</strong> uma runa guerreira, a TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

O VIRYA, AO PORTAR SUA VITÓRIA, COMPREENDE QUE NÃO ESTÁ SÓ,<br />

PORQUE TEM O PODER DA RUNA TIRODAL DA VITÓRIA. EM SEU INTERIOR, O<br />

189


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

GUERREIRO SENTE EM SEU SANGUE O FUROR BERSERKR, É DURO E FRIO COMO<br />

O GELO, E SEU OLHAR É DE FOGO, SUA VONTADE É PURO VALOR. O VIRYA<br />

ARMADO, COM SUAS RUNAS NÃO-CRIADAS, CONDUZENTES À ORIGEM, VÊ SUA<br />

META, INTUI NOOLOGICAMENTE SUA LIBERTAÇÃO E COMPREENDE QUE NADA<br />

NEM NINGUÉM O DETERÁ, ELE É, SUA VERADE E LIBERDADE.<br />

O virya, ao transpor o umbral, ao sair pelo vértice <strong>do</strong> Ângulo Reto que coincide com<br />

o PONTO TAU, vê o PONTHOS, a ponte que o separa da Orig<strong>em</strong>, percebe claramente<br />

que esse abismo representa o combate, a batalha na qual deverá triunfar. Abismo que<br />

parece ser infranqueável, inacessível, mas o virya venceu o t<strong>em</strong>or; e essa quimera,<br />

monstro aterroriza<strong>do</strong>r, Dragão com cabeças de serpente, é o inimigo ao qual deve vencer<br />

e dar morte. Inicialmente é ameaça<strong>do</strong>r e se manifesta como impossível de atravessar, de<br />

vencer, mas agora, ao estar o Virya Berserkr dentro de uma runa guerreira conduzente,<br />

arma<strong>do</strong> para a guerra, o virya t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu Espírito o valor heróico para conseguir sua<br />

libertação. Este abismo aterroriza<strong>do</strong>r é agora um simples obstáculo a mais que t<strong>em</strong> que<br />

vencer. O guerreiro investi<strong>do</strong> como Cavaleiro Berserkr, <strong>em</strong>punhan<strong>do</strong> suas armas,<br />

compreende que esse abismo, essa negrura que parecia infinita, se deve derrotar,<br />

derrubar; e ele, como líder <strong>em</strong> mil batalhas, que só sabe combater, guerrear, lutar por sua<br />

honra e sua liberdade, compreende que este mar infernal, criação de d<strong>em</strong>ônios, não o<br />

deterá. Nesta condição, o Guerreiro Sábio, o Inicia<strong>do</strong> Berserkr, se lança vertiginosamente<br />

sobre seus inimigos, brandin<strong>do</strong> suas armas; <strong>em</strong> seu escu<strong>do</strong>, <strong>em</strong> seu elmo, está grava<strong>do</strong> o<br />

SIGNO DA ORIGEM, possuin<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu Espírito um furor, um valor que o faz invencível. O<br />

camarada, ao <strong>em</strong>preender o caminho conduzente à Orig<strong>em</strong>, pleno de êntase bélico, vê o<br />

corre<strong>do</strong>r de sua Runa Tyr, a Escada Infinita, o caminho que o separa, e compreende que<br />

nada o deterá.<br />

A roupag<strong>em</strong> investida o iniciou na arte da guerra, como hoplita espartano, legionário<br />

romano, guerreiro germânico, sente <strong>em</strong> seu sangue o poder liberta<strong>do</strong>r, <strong>em</strong> suas mãos<br />

estão suas armas e nelas sua libertação. O virya, <strong>em</strong> sua runa conduzente, t<strong>em</strong> o VALOR<br />

suficiente que aporta o Vril da runa guerreira TIRODAL DA VITÓRIA, para ser um HERÓI.<br />

O virya t<strong>em</strong> as armas, o poder, e isso lhe dá o valor, a decisão para percorrer este<br />

mistério, <strong>em</strong>preender esta batalha e conseguir a glória, a vitória. Ao tomar esta ação de<br />

guerra total, o virya, compreende interiormente que ele é diferente, que se transmutou; o<br />

virya é um GUERREIRO, sente <strong>em</strong> seu sangue a Mística <strong>do</strong> Paráclito, da Virg<strong>em</strong> de<br />

Agartha e <strong>do</strong>s Siddhas Leais. Eles, desde a Orig<strong>em</strong>, projetaram a ponte infinita, e sua<br />

Runa Tyr, Escada Infinita, se une com o raio de luz verde proveniente de Vênus, crian<strong>do</strong><br />

uma ponte, entre as Escadas Infinitas, pela qual o virya se situa na não-criada runa<br />

HAGAL, na porta de VÊNUS.<br />

A Runa Hagal é a runa <strong>do</strong> GELO e <strong>do</strong> FOGO (a estrela vespertina, o astro Vênus), é<br />

o signo não-cria<strong>do</strong> que nos indica a porta à VÊNUS; dela <strong>em</strong>ana o raio verde venusiano,<br />

luz não-criada que brilha eternamente no horizonte <strong>do</strong> EU INFINITO <strong>do</strong> Virya Berserkr. A<br />

HAGAL é a ponte eterna, o nexo ou ponto de união entre a Escada Caracol e a Infinita <strong>do</strong>s<br />

Viryas Berserkr e os Siddhas de Agartha. A unificação destas duas escadas infinitas se<br />

concretiza no OCTÁGONO TAU HAGAL. Entre as duas escadas, o extr<strong>em</strong>o ascendente,<br />

190


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Escada Infinita da Runa Tyr (da TIRODAL DA VITÓRIA) e o extr<strong>em</strong>o da Escada Infinita da<br />

TYR (braço conduzente descendente desde o não-cria<strong>do</strong> da Runa Hagal), ponte estendida<br />

pelos Siddhas de Agartha, se cria entre ambas as runas não-criadas, o OCTÁGONO TAU<br />

da TIRODALHAGAL. Neste trânsito conduzente, esse corre<strong>do</strong>r, o virya vê, observa que ao<br />

final se unifica o Vril da Runa Tyr da TIRODAL DA VITÓRIA, com o brilho, o raio verde de<br />

luz não-criada proveniente da Runa Tyr, da não-criada HAGAL <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. O<br />

virya saber que a distância entre o Selbst, o Eu Infinito e a Orig<strong>em</strong> é uma realidade<br />

possível de se percorrer. O Virya Berserkr percorre este caminho conduzente pleno de<br />

perigo; a cada passo que dá, nesse terrível corre<strong>do</strong>r da Morte “Branca”, ele t<strong>em</strong> que<br />

brandir suas armas, rugir cada vez mais forte, esgrimir maior valor. Este caminho direto à<br />

luz não-criada HAGAL, à medida que se transita, <strong>em</strong> cada passo que se dá, que se<br />

caminha por esse abismo infernal, se ganha valor, e o mar perde sua influência, seu poder<br />

aterroriza<strong>do</strong>r se vai dissolven<strong>do</strong>. Os inimigos por trás das formas, ocultas na negrura<br />

infinita, mostram seus símbolos sagra<strong>do</strong>s (luz arquetípica, branca, espiralada, e o Canto<br />

<strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res), mas o furor <strong>do</strong> Virya Berserkr lhes causa terror, pânico, espanto, e<br />

cheios de horror se vão distancian<strong>do</strong>, viran<strong>do</strong> seus rostos ante o Signo da Orig<strong>em</strong> que<br />

porta <strong>em</strong> seu sangue o Guerreiro Hiperbóreo. Essa luz não-criada que brilha na Orig<strong>em</strong>,<br />

no extr<strong>em</strong>o da ponta infinita, também está <strong>em</strong> seu peito, <strong>em</strong> seu êntase espiritual,<br />

incrustada, cravada <strong>em</strong> sua cota, <strong>em</strong> seu capacete e seu escu<strong>do</strong>, é a Runa Hagal. O<br />

Gladia<strong>do</strong>r, o Hoplita, o Guerreiro Virya Berserkr, agora Duplo Inicia<strong>do</strong> Berserkr, porta furos,<br />

sua vontade é puro VALOR, o Vril <strong>em</strong> seu sangue é um brilho que cega, que faz com que<br />

os rostos <strong>do</strong>s trai<strong>do</strong>res vir<strong>em</strong>, que propicia sua fuga ou morte. À medida que se aproxima<br />

da runa não-criada HAGAL, se aproxima da Orig<strong>em</strong>, ele vai se transforman<strong>do</strong> <strong>em</strong> uma<br />

VITÓRIA.<br />

É seu VALOR somente FUROR, é TIRODALHAGAL.<br />

Sua arma mais poderosa é sua VONTADE transformada <strong>em</strong> puro VALOR. Nele<br />

estão suas runas noológicas, não-criadas, no VALOR ESTÁ SEU FUROR, e no VRIL de<br />

seu FUROR, sua LIBERTAÇÃO. Elas se manifestam <strong>em</strong> suas mãos, são raios que<br />

espantam aos d<strong>em</strong>ônios e a suas formas criadas; suas armadilhas que tratam de deter o<br />

deslocamento, se dissipam, desaparec<strong>em</strong>, e o Guerreiro Inicia<strong>do</strong> Berserkr, como um<br />

Espírito puro, cruza, supera, atravessa triunfante a ponte ao não-cria<strong>do</strong>, à Orig<strong>em</strong>. Ali, <strong>do</strong><br />

outro la<strong>do</strong>, no outro extr<strong>em</strong>o estão seus camaradas, o virya cruza heroicamente a ponte;<br />

<strong>em</strong> seu peito brilha o SIGNO DA ORIGEM, signo eterno, runa não-criada que lhe dá a sua<br />

VITÓRIA. O virya, agora Siddha Berserkr, se une no OCTÁGONO TAU da HAGAL<br />

jubilosamente <strong>em</strong> um abraço eterno com seus camaradas, que o receb<strong>em</strong>, o estreitam<br />

entre to<strong>do</strong>s, o levantam, com seus rostos plenos de alegria <strong>do</strong> Espírito, o alçam ao ar,<br />

alegran<strong>do</strong>-se com hurras pelo seu triunfo, sua VITÓRIA. Eles sab<strong>em</strong> que recuperaram um<br />

Guerreiro Berserkr, agora Siddha Berserkr, um novo camarada se incorporou às fileiras<br />

<strong>do</strong>s Deuses Não-Cria<strong>do</strong>s, aos Guerreiros de Agartha. Recebi<strong>do</strong> por seus iguais, ele é<br />

agora um Siddha Berserkr, pleno de VONTADE, VALOR E VITÓRIA.<br />

VVV<br />

191


Os VVV representam as qualidades noológicas <strong>do</strong> virya: na Primeira Iniciação,<br />

VONTADE; na Segunda, VALOR; e na Terceira, VITÓRIA. Estas qualidades integradas<br />

entre si formam a TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A TIRODAL DA VITÓRIA DO VIRYA BERSERKR<br />

192


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A TIRODAL DO VIRYA INICIADO HIPERBÓREO<br />

193


A RUNA HAGAL E O CENTRO VRIL, OCTÁGONO TAU DO SIDDHA BERSERKR<br />

Vontade<br />

Valor<br />

Vitória<br />

VVV<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

194


QUARTA PARTE: O DRAGÃO E SUAS SERPENTES<br />

Mensag<strong>em</strong> Final<br />

OS CAVALEIROS DA ORDEM TIRODAL DA AMÉRICA E ESPANHA TEM HOJE<br />

EM SEU PODER A SABEDORIA HIPERBÓREA E A CIÊNCIA RÚNICA DO YOGA<br />

MARCIAL HIPERBÓREO. EM SUA PRAÇA LIBERADA, ARQUÊMONA INICIÁTICA<br />

CABEÇA ROMANA TIRODAL DE CÓRDOBA, SE INSTRUIRÁ ESTA SABEDORIA A<br />

TODOS OS OS VIRYAS DO MUNDO QUE SINTAM EM SEU SANGUE O GRITO DE<br />

GUERRA DOS SIDDHAS DE AGARTHA.<br />

CLA-MORT<br />

VONTADE, VALOR E VITÓRIA<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

195


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O DRAGÃO E SUAS TRÊS CABEÇAS<br />

AS ENTELÉQUIAS DAS MACROESTRUTURAS<br />

A TRAIÇÃO BRANCA<br />

Este t<strong>em</strong>a está relaciona<strong>do</strong> a um desenvolvimento sobre um segre<strong>do</strong> b<strong>em</strong> oculto<br />

conti<strong>do</strong> na chave Kalachakra, estu<strong>do</strong> necessário aos fins estratégicos; mistério somente<br />

compreendi<strong>do</strong> pelos Inicia<strong>do</strong>s Hiperbóreos. Este conhecimento t<strong>em</strong> como missão levar ao<br />

virya à compreensão <strong>do</strong> mistério estrutura<strong>do</strong> sobre as enteléquias das macroestruturas ou<br />

superestruturas culturais <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />

Várias mitologias nomeiam a este ser mitológico: “O Dragão” (<strong>do</strong> latim “Draco”, e<br />

este <strong>do</strong> idioma grego δρακον, “drakon”, ‘víbora’ ou ‘serpente’). É um animal mitológico que<br />

aparece <strong>em</strong> diversas formas <strong>em</strong> várias culturas de to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, com diferentes<br />

simbolismos associa<strong>do</strong>s.<br />

Explicação <strong>do</strong> mito: se afirmou que os dragões realmente existiram, basean<strong>do</strong>-se <strong>em</strong><br />

que cada cultura falou destas criaturas desde muito antes de ter<strong>em</strong> comunicação entre si.<br />

Contu<strong>do</strong>, o fato de que existam fósseis de dinossauros <strong>em</strong> to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong> pode ser uma<br />

explicação confiável para entender esse fenômeno.<br />

Aqui se fala de serpentes, não de dragões:<br />

Foi venerada na antiguidade por to<strong>do</strong>s os povos <strong>do</strong> Pacto Cultural, desde o egípcio,<br />

passan<strong>do</strong> pelos in<strong>do</strong>stânicos e as antigas civilizações astecas: a serpente é sua imag<strong>em</strong>,<br />

seu SÍMBOLO SAGRADO; serpentes que levavam <strong>em</strong> sua coroa os faraós, sacer<strong>do</strong>tes <strong>do</strong><br />

Pacto Cultural que representavam a mais alta hierarquia dentro da cultura egípcia.<br />

O Dragão, porta <strong>em</strong> sua <strong>em</strong>bl<strong>em</strong>ática figura os signos de um ser mítico de orig<strong>em</strong><br />

divina com poderes transcendentes; símbolo sagra<strong>do</strong> cujo mito sustenta a verdade<br />

metafísica <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá e <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo O Uno. Segun<strong>do</strong> o<br />

relevo mitológico é benéfico ou maléfico, e pod<strong>em</strong>os encontrar seus mitos nas mais<br />

diversas mitologias, desde o Oriente até o Ocidente. Para a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, o<br />

Dragão é a representação alegórica mítica <strong>do</strong>s Siddhas, <strong>do</strong>s Deuses; é uma manifestação<br />

mitológica das qualidades divinas. Mas a figura <strong>do</strong> Dragão que analisamos está contida<br />

dentro <strong>do</strong> mito s<strong>em</strong>ítico judaico-cristão, conti<strong>do</strong> no Apocalipse onde o Dragão Escarlate<br />

porta sete cabeças e dez chifres. Desde então, esta figura na Bíblia está projetada sobre o<br />

poder que ostentava <strong>em</strong> sua época a Roma Imperial, e esta mítica figura é transferida<br />

pelos sacer<strong>do</strong>tes Golen judaico-cristãos à <strong>em</strong>bl<strong>em</strong>ática cidade <strong>do</strong>s Heróis, a ROMA DOS<br />

AUGUSTOS, <strong>do</strong>s Pontífices Hiperbóreos. A verdade é exatamente o contrário; o que<br />

predicam estes sacer<strong>do</strong>tes na Bíblia é uma tergiversação, uma mentira, como s<strong>em</strong>pre eles<br />

faz<strong>em</strong>, e esta é a verdade. Roma representava para eles o principal povo <strong>do</strong> PACTO DE<br />

SANGUE, viam nesta cultura hiperbórea o fim de seus dias. Por isto, a viam igual a que<br />

seu Cria<strong>do</strong>r, porque o D<strong>em</strong>iurgo (seu Cria<strong>do</strong>r e seu Destrui<strong>do</strong>r) para eles inspira o máximo<br />

196


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

AMOR e o máximo TERROR. Assim são t<strong>em</strong>erosos ante seu Deus e se rend<strong>em</strong>, o t<strong>em</strong><strong>em</strong><br />

até o nível <strong>do</strong> pânico. Por isto, transfer<strong>em</strong> este terror que sent<strong>em</strong>, quan<strong>do</strong> seu Dragão os<br />

olha para reprovar-lhes algo, ao Império Romano. Esse Dragão com cabeças de serpentes<br />

é seu Cria<strong>do</strong>r, e o terror que eles têm pelo seu Cria<strong>do</strong>r é tão grande, que quan<strong>do</strong> vê<strong>em</strong><br />

alguém que os ameaça, vão até o seu Dragão, serpente.<br />

Este Dragão, sua figura mítica alegórica, é a representação <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo O Uno e<br />

sua criação. Suas cabeças representam a ciência gnosiológica metafísica, a Chave<br />

Kalachakra (cabala acústica e lumínica); suas sete serpentes são seus reinos ou espaços<br />

de significação macrocósmicos (sete reinos, sete céus, para cima, para baixo, para frente,<br />

para trás, para a esquerda, para a direita; no centro, representa a onipresença <strong>do</strong> Uno); e<br />

seus dez chifres são os dez Arquétipos macrocósmicos com os quais recriou o não-cria<strong>do</strong><br />

no cria<strong>do</strong>. Este Dragão é análogo ao D<strong>em</strong>iurgo, e suas cabeças e chifres ao macrocosmo<br />

e suas macroestruturas. Pod<strong>em</strong>os definir que para a sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, o Dragão e<br />

suas sete cabeças representam cada cabeça as sete enteléquias macrocósmicas de seus<br />

Aspectos ou Rostos não-cria<strong>do</strong>s, reproduzi<strong>do</strong>s no cria<strong>do</strong> <strong>em</strong> suas macroestruturas<br />

componentes, parte <strong>do</strong> to<strong>do</strong>, <strong>do</strong> macrocosmo.<br />

Por macroestrutura se entende a uma superestrutura, um conjunto de sist<strong>em</strong>as<br />

estruturais que engloba a outros menores, to<strong>do</strong>s inter-relaciona<strong>do</strong>s entre si (os princípios,<br />

enlaces e relações são os nexos estruturais morfológicos de uma estrutura), participan<strong>do</strong><br />

como partes de um to<strong>do</strong>. Sist<strong>em</strong>as de uma grande complexidade, porque as<br />

macroestruturas s<strong>em</strong>pre estão <strong>em</strong> expansão ou crescimento. Dadas estas características<br />

de distribuição, ordenação e organização, o crescimento de uma macroestrutura depende<br />

de fatores diversos, especificamente <strong>do</strong> Registro cultural que a contenha. Neste trata<strong>do</strong><br />

analisar<strong>em</strong>os as macroestruturas independent<strong>em</strong>ente de sua morfologia estrutural.<br />

Exist<strong>em</strong> ex<strong>em</strong>plos específicos de macroestruturas naturais, por ex<strong>em</strong>plo: os sete reinos da<br />

criação. Estes reinos são macroestruturas naturais; sua evolução contida, no Plano <strong>original</strong><br />

pensa<strong>do</strong> pelo Uno, seu “ser <strong>em</strong> si”, seu senti<strong>do</strong> teleológico tende a sua perfeição, a sua<br />

enteléquia final. Os reinos da criação são macroestruturas naturais, estruturas que há<br />

milênios evolu<strong>em</strong>; são estruturas arquetípicas <strong>do</strong>tadas de vida e seus movimentos de<br />

expansão e crescimento (espaços de significações regi<strong>do</strong>s arquetipicamente pelo caminho<br />

ELIX macrocósmico) irr<strong>em</strong>ediavelmente vão à sua enteléquia final. Desígnio que foi<br />

disposto pelo D<strong>em</strong>iurgo, conti<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu Logos d<strong>em</strong>iúrgico macrocósmico e que t<strong>em</strong> a<br />

suprafinalidade essencial de levar a estas macroestruturas a chegar à sua perfeição final.<br />

Perfeição contida na enteléquia de suas sete cabeças que selarão a finalização, conclusão<br />

de seu Plano. O que estudar<strong>em</strong>os neste trata<strong>do</strong> são as Três Cabeças <strong>do</strong> Dragão que não<br />

estão entelequiadas, que resid<strong>em</strong> nas macroestruturas culturais. As restantes respond<strong>em</strong><br />

as macroestruturas naturais, aos quatro reinos da criação e estão entelequiadas.<br />

Mas o que nos interessa analisar são as macroestruturas culturais que estão sob o<br />

poder <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá, contidas nos 10 chifres <strong>do</strong> Dragão, quer<br />

dizer, nos 10 Arquétipos macrocósmicos representa<strong>do</strong>s na cabala hebréia, na Árvore<br />

Sephirótica. Estruturas culturais que estão (viv<strong>em</strong>) <strong>em</strong> constante crescimento e expansão,<br />

tenden<strong>do</strong> à enteléquia final. Nestas macroestruturas culturais está o verdadeiro poder <strong>do</strong>s<br />

197


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

d<strong>em</strong>ônios, <strong>em</strong> seus contextos macroculturais (políticos, econômicos, religiosos, etc.) se<br />

manifesta o senti<strong>do</strong> teleológico <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Na realidade, to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong> é uma<br />

macroestrutura, mas essa definição participa de outro mistério. O que nos interessa<br />

compreender são as macroestruturas que participam <strong>do</strong> poder da Sinarquia Mundial, sua<br />

evolução histórica e suas finalidades, porque nelas estão conti<strong>do</strong>s os desígnios futuros<br />

incluí<strong>do</strong>s no Plano <strong>do</strong> Uno para a humanidade. Estas macroestruturas englobam <strong>em</strong> seu<br />

“ser <strong>em</strong> si” o destino <strong>do</strong> Espírito cativo, <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>, la<strong>do</strong> individual e coletivo <strong>do</strong> virya,<br />

no particular e no social; por isto, esta análise sintética permite nos preparar para ver e<br />

abrir Registros culturais futuros, <strong>do</strong> que virá.<br />

Dev<strong>em</strong>os esclarecer algo: este trata<strong>do</strong> será amplamente desenvolvi<strong>do</strong> no terceiro<br />

Tomo <strong>do</strong>s Livros de Cristal de Agartha, mas dada a urgência <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>pos, se analisará<br />

sinteticamente neste ponto. A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma taxativamente: <strong>em</strong> uma orig<strong>em</strong><br />

primordial, as Raças Hiperbóreas <strong>do</strong>s CRO-MAGNONS desceram à Atlântida pelos<br />

Siddhas, para destruir especificamente ao hominídeo, o Neandertal. Posteriormente, se<br />

lançou a traição e a divisão <strong>do</strong>s Deuses <strong>em</strong> <strong>do</strong>is ban<strong>do</strong>s, guerra que começou no céu e<br />

que logo se transla<strong>do</strong>u definitivamente à Terra. Depois da divisão, da fratura entre os<br />

Deuses, veio a destruição, o afundamento da Atlântida. Ambos os ban<strong>do</strong>s se dividiram no<br />

mun<strong>do</strong> <strong>em</strong>igran<strong>do</strong> pela América, Europa e Ásia afirman<strong>do</strong> os Siddhas de Chang Shambalá<br />

com os povos s<strong>em</strong>íticos, negroides, certos grupos vermelhos e determina<strong>do</strong>s povos<br />

amarelos, o Pacto Cultural; e os Siddhas de Agartha com os r<strong>em</strong>anescentes Cro-magnon<br />

e seus povos brancos na Europa e vermelho na América, o Pacto de Sangue. Logo depois<br />

que os Deuses se retiraram da matéria, a partir de suas cidades fortificadas Agartha e<br />

Shambalá, dirigiram o conflito que definitivamente se estabeleceu na matéria, conflito que<br />

enfrentou os povos <strong>do</strong> Pacto Cultural contra as raças <strong>do</strong> Pacto de Sangue, ou seja, entre o<br />

mun<strong>do</strong> Ariano e o mun<strong>do</strong> S<strong>em</strong>ita. Ainda que possamos asseverar que este é um plano<br />

referencial que se modificou substancialmente ao longo da História, hoje já o ariano não é<br />

tão ariano porque foi contamina<strong>do</strong> ao longo da História; seu sangue contamina<strong>do</strong> deu<br />

como produto a TRAIÇÃO BRANCA. Mas <strong>em</strong> suas origens na matéria, a guerra estava<br />

b<strong>em</strong> clara; b<strong>em</strong> determinada às raças Arianas <strong>do</strong> Pacto de Sangue, e aderiam aos<br />

Atlantes Brancos com suas Éticas noológicas, afirma<strong>do</strong>s <strong>em</strong> princípios régios,<br />

cavalheirescos e aristocráticos. As raças s<strong>em</strong>itas comprometidas com o Pacto Cultural e<br />

com os Atlantes Morenos, sua Éticas psicológicas se estruturam <strong>em</strong> <strong>do</strong>gmas morais<br />

monacais, sacer<strong>do</strong>tais. A Guerra Essencial se desatou impie<strong>do</strong>samente depois da Idade<br />

<strong>do</strong> Ferro, a mesma seria cruel, e não haveria piedade para ninguém. Ambos os ban<strong>do</strong>s<br />

estabeleciam bases e ações uns contra os outros: os D<strong>em</strong>ônios de Chang Shambalá<br />

tratan<strong>do</strong> de destruir as Raças Brancas ou de contaminá-las, e os Siddhas <strong>do</strong> Espírito<br />

desencadean<strong>do</strong> ações de guerra para deter as estratégias <strong>do</strong>s Senhores da Matéria, <strong>do</strong><br />

Terror. Depois da primeira ação estratégica baseada nas construções megalíticas <strong>do</strong>s Cromagnons<br />

e na destruição <strong>do</strong>s Neandertais, o t<strong>em</strong>po, a evolução e o cativeiro das raças<br />

espirituais à matéria desencadeariam a guerra total. Os Atlantes Brancos desceriam a<br />

ord<strong>em</strong> criada estrategicamente, projeta<strong>do</strong>s pelos Siddhas de AGARTHA, a segunda onda<br />

de Guerreiros Hiperbóreos. Esta segunda ação incumbe às RAÇAS NÓRDICAS ARIANAS<br />

INDOEUROPÉIAS E INDOARIANAS.<br />

198


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Seu desenvolvimento na ord<strong>em</strong> criada tinha a meta específica de DESTRUIR os<br />

povos, culturas e civilizações <strong>do</strong> já então firma<strong>do</strong> Pacto Cultural. Os INDO-IRANIANOS<br />

seriam rapidamente conquista<strong>do</strong>s, toma<strong>do</strong>s culturalmente, ainda que perdur<strong>em</strong> no Oriente<br />

seus mitos. As raças puras INDOEUROPÉIAS resistiram por mais de 1.000 anos, isto se<br />

deve à estratégia denominada MURALHA ATLANTEMEDITERRÂNEA, ação de guerra<br />

que deteriam aos povos <strong>do</strong> Pacto Cultural. Este sangue puro ERA HIPERBÓREO, ela<br />

LIDERAVA esta ESTRATÉGIA; pelo sangue estavam relaciona<strong>do</strong>s, uni<strong>do</strong>s ao Cromagnon.<br />

Com respeito aos Cro-magnons, eles sobreviveram à guerra inicial, e se b<strong>em</strong> que os<br />

povos descendentes deles <strong>em</strong> grande parte sofriam da perda de orientação estratégica,<br />

eles cumpriram com honra seu papel na História. Um grupo desta raça, o mais puro, que<br />

havia permaneci<strong>do</strong> firme e leal às estratégias <strong>do</strong>s Siddhas, tinha a missão de custodiar a<br />

Porta Boreal, entrada ao Mun<strong>do</strong> de Agartha. Estes valentes Guerreiros Hiperbóreos<br />

resistiram até a morte, cumprin<strong>do</strong> com honra sua missão; n<strong>em</strong> a glaciação pode <strong>do</strong>brar o<br />

Espírito destes Cro-magnons. Eles aguardaram no mun<strong>do</strong>, cerca<strong>do</strong> estrategicamente <strong>em</strong><br />

uma geografia perto <strong>do</strong> Pólo, sua intervenção histórica. Os Cro-magnons foram os<br />

encarrega<strong>do</strong>s de custodiar a porta <strong>do</strong> Pólo Norte à AGARTHA, porta por onde se retiraram<br />

à cidade eterna os Atlantes Brancos, logo depois de preparar as raças <strong>do</strong> Pacto de<br />

Sangue para enfrentar com honra a guerra que se aproximava. Estas RAÇAS<br />

HIPERBÓREAS in<strong>do</strong>-germânicas, descend<strong>em</strong> <strong>do</strong>s Cro-magnons, PORTAVAM EM SEUS<br />

ESTANDARTES o Signo da Orig<strong>em</strong> e o MISTÉRIO DO GRAL. Por isto, é importante<br />

esclarecer que as raças s<strong>em</strong>íticas, amarelas, vermelhas, cobres, negroides e to<strong>do</strong>s os<br />

híbri<strong>do</strong>s raciais produzi<strong>do</strong>s pela mescla de sangue entre elas e o pasú, estavam<br />

submetidas estas etnias aos desígnios <strong>do</strong> DEMIURGO e <strong>do</strong>s Siddhas de Chang<br />

Shambalá. Por ex<strong>em</strong>plo, algumas proviam de universos “quase” espirituais, raças que t<strong>em</strong><br />

um reflexo imanente <strong>do</strong> noológico <strong>em</strong> seus espíritos, como afirmamos sobre a amarela,<br />

mas não eram HIPERBÓREAS. Deve-se destacar aqui a diferença entre RAÇA e<br />

ESPÍRITO. Aqui falamos de RAÇA e não de ESPÍRITO.<br />

Quan<strong>do</strong> o hominídeo que provém de evolução fracassa <strong>em</strong> sua função (não<br />

desenvolve a esfera de consciência, e assim não pode cumprir sua dupla finalidade:<br />

microcósmica, ter pleno conhecimento de si mesmo e chegar à enteléquia; e<br />

macrocósmica, colocar senti<strong>do</strong> nos entes e produzir cultura) se sucede o Pacto entre os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res e o D<strong>em</strong>iurgo. Eles mudam a estrutura ôntica, a chave genética <strong>do</strong><br />

pasú, resignan<strong>do</strong> seu Símbolo Sagra<strong>do</strong> com o Símbolo da Orig<strong>em</strong>; traíram e aprisionaram<br />

os seus iguais, outros Espíritos Hiperbóreos, à estrutura anímica <strong>do</strong> pasú, agora é um ser<br />

s<strong>em</strong>idivino exibin<strong>do</strong> uma dualidade divina e animal. A força evolutiva <strong>do</strong> Espírito<br />

impulsiona a evolução da esfera de consciência, e esta se desenvolve agora de forma<br />

excepcional. O hominídeo agora pode conhecer-se a si mesmo e produzir cultura. Mas<br />

ainda a cultura produzida pelo hominídeo era pobre; ele não tinha a capacidade de<br />

reproduzir a Beleza <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong> no cria<strong>do</strong>. Desta maneira, pobre também era a<br />

superestrutura cultural desses povos, e eles nunca chegariam a ter uma macroestrutura<br />

que se desenvolvesse e chegasse à enteléquia. Para resolver este dil<strong>em</strong>a, os Siddhas<br />

199


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Trai<strong>do</strong>res “baixam” de outros céus, quase não-cria<strong>do</strong>s, a raça amarela. A ontologia desta<br />

raça, sua chave genética, permite uma melhor e maior manifestação <strong>do</strong> Espírito nãocria<strong>do</strong>.<br />

Dessa maneira, essa raça é capaz de produzir uma cultura mais evoluída,<br />

aperfeiçoada, sua superestrutura cultural é muito mais rica, e essa cumpre melhor sua<br />

finalidade macrocósmica. Basta olhar as diferenças entre as civilizações chinesas e<br />

japonesas, por ex<strong>em</strong>plo, <strong>em</strong> relação às s<strong>em</strong>íticas, negroides ou vermelhas, assim como o<br />

acentua<strong>do</strong> e refina<strong>do</strong> Espírito guerreiro desses povos da raça amarela. No geral, suas<br />

sociedades também se constituíam de forma aristocrática, guerreira, com um código de<br />

conduta Ético cavalheiresco. Mas isso representava um perigo para os Siddhas Trai<strong>do</strong>res,<br />

porque se o Espírito pode se manifestar com tanta força, também é maior a probabilidade<br />

de que ele desperte. Para solucionar este probl<strong>em</strong>a, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res apagaram seu<br />

objetivo particular microcósmico desta raça, dessa maneira, este ser perde a tendência de<br />

olhar para si mesmo e despertar ao despertar.<br />

Aqui se encontra a grande diferença entre a Raça Branca in<strong>do</strong>ariana e as outras<br />

raças: essa Raça provém de uma ação <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha; sua constituição<br />

ontológica, genética, favorece o despertar, a manifestação da recordação da Orig<strong>em</strong>,<br />

porque esta Raça sofreu <strong>em</strong> menor grau os efeitos da Kalachakra <strong>em</strong> sua descida. A Raça<br />

Branca in<strong>do</strong>ariana representa uma grande ação de guerra <strong>do</strong>s Siddhas Leais. Em linhas<br />

gerais, <strong>em</strong> t<strong>em</strong>pos r<strong>em</strong>otos, os Espíritos aprisiona<strong>do</strong>s às raças Brancas In<strong>do</strong>arianas, <strong>em</strong><br />

sua descida na estratégia da MURALHA ATLANTEMEDITERRÂNEA, o fizeram por<br />

VONTADE PRÓPIA. Aceitaram a grande missão ao descer ao inferno material <strong>do</strong> Uno<br />

como pontas-de-lança e liderar as outras raças na luta pela libertação.<br />

Essa constituição ontológica privilegiada é o que propiciou que nesta Raça, o<br />

Espírito se manifestasse como <strong>em</strong> nenhuma outra; por isso seu grande desenvolvimento<br />

cultural, inclusive seu mérito <strong>em</strong> implantar o sublime <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong> no cria<strong>do</strong>, <strong>em</strong> uma<br />

Estratégia Psicossocial de despertar coletivo, <strong>em</strong>pregan<strong>do</strong> as artes hiperbóreas por<br />

excelência, como por ex<strong>em</strong>plo, fizeram os gregos e romanos. Agora se percebe porque a<br />

Sinarquia, ao incentivar a mescla racial, propaga a degradação <strong>do</strong>s povos in<strong>do</strong>arianos.<br />

Por isso nos disse Felipe na Primeira Parte <strong>do</strong>s Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea:<br />

“Mas quan<strong>do</strong> se fala de IMPUREZA SANGUÍNEA, jamais deve confundir-se este<br />

conceito com de IMPUREZA RACIAL, no senti<strong>do</strong> de mescla de raças, mestiçag<strong>em</strong>. É certo<br />

que a mestiçag<strong>em</strong> étnica ocasiona uma CONFUSÃO ESTRATÉGICA <strong>do</strong> virya, mas se<br />

trata tão somente de uma parte <strong>do</strong> probl<strong>em</strong>a, e diríamos a menor. A IMPUREZA<br />

SANGUÍNEA é um conceito esotérico da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea que aponta ao<br />

CONTEÚDO GNÓSTICO <strong>do</strong> sangue e, antes de qualquer coisa, a OUTRO SANGUE,<br />

distinto <strong>do</strong> mero plasma linfático ou da h<strong>em</strong>oglobina. Dev<strong>em</strong>os ter presente então, que a<br />

PUREZA RACIAL é um fator favorável, mas que este, por si mesmo, nada assegura<br />

quanto a PUREZA SANGUÍNEA. De nada vale, por ex<strong>em</strong>plo, um povo racialmente puro<br />

como o CELTA, se está totalmente <strong>do</strong>mina<strong>do</strong> pela Estratégia Sinarca. Por isso, quan<strong>do</strong> o<br />

200


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

virya desperto decide ir ao combate para PURIFICAR SEU SANGUE, esta atitude, por si<br />

só, é independente de seu grau de mestiçag<strong>em</strong> étnico ou genético”.<br />

Nas raças amarelas, vale destacar a ação <strong>do</strong>s mongóis nas Estratégias de Agartha,<br />

quan<strong>do</strong> os Siddhas abriram uma porta para Agartha e Gengis Khan criou o Império<br />

Mongol, mas com rapidez esta porta foi cercada pelos povos <strong>do</strong> Pacto Cultural (coletivismo<br />

soviético e marxismo chinês); e igualmente se destaca a ação japonesa no Kairos da<br />

Segunda Guerra Mundial, forman<strong>do</strong> o Eixo: Al<strong>em</strong>anha (Vikings), Itália (Romanos) e Japão<br />

(Samurais).<br />

Outro ponto que merece destacar é o Feudalismo <strong>do</strong> Japão. Este regime feudal teve<br />

características muito interessantes, como por ex<strong>em</strong>plo: a divisão da sociedade <strong>em</strong> castas,<br />

onde a casta guerreira era a casta superior; código de conduta Ético cavalheiresco, onde a<br />

Honra, a Lealdade e o Valor eram os principais valores; durante o Shogunato Tokugawa,<br />

seus portos estavam fecha<strong>do</strong>s e se isolaram <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> por <strong>do</strong>is séculos e meio (princípio<br />

<strong>do</strong> cerco); possuíam forte instinto de preservação racial e contrário à mescla racial, alto<br />

desenvolvimento da arte da guerra, religião politeísta, matavam e exterminavam aos<br />

cristãos, pois consideravam que o cristianismo fazia aparecer no hom<strong>em</strong> suas piores<br />

características; textos antigos diz<strong>em</strong> que a técnica de forja de espadas (katanas) foi<br />

ensinada aos artesãos pelos Deuses (até hoje, com toda a nossa tecnologia, não se pode<br />

fazer katanas melhores que as feitas com o sist<strong>em</strong>a tradicional japonês); etc.<br />

Houve muito de hiperbóreo nestas sociedades, tanto que a Sinarquia decretou sua<br />

extinção pelos povos brancos trai<strong>do</strong>res, americanos e anglo-saxões, fato que é conheci<strong>do</strong><br />

como a “Revolução Meiji”, a “Era das Luzes”, quan<strong>do</strong> o Japão foi “ilumina<strong>do</strong>”,<br />

d<strong>em</strong>ocratiza<strong>do</strong>, aberto ao capital financeiro internacional. A casta guerreira foi destruída,<br />

banida da sociedade, e hoje a história sinarca faz to<strong>do</strong>s os esforços para d<strong>em</strong>onstrar como<br />

o Japão era cruel nessa época e quan<strong>do</strong> melhorou com a Revolução Meiji.<br />

Estas raças amarelas SOFRERAM PROFUNDAMENTE COM A CHAVE<br />

KALACHAKRA, e os SIDDHAS TRAIDORES aplicaram to<strong>do</strong> o poder sobre as mesmas;<br />

praticamente todas as suas culturas tradicionais que portavam o Signo da Orig<strong>em</strong>, portam<br />

o Signo da Dor. É por isto seu profun<strong>do</strong> senti<strong>do</strong> GREGÁRIO e coletivista, e daí o alto grau<br />

de reprodução racial. Este se deve que nestas raças, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res eliminaram O<br />

OBJETIVO PARTICULAR MICROCÓSMICO; foram suprimi<strong>do</strong>s os desígnios ontológicos<br />

particulares e sua potência responde aos desígnios coletivos, a missão racial.<br />

De tal maneira pod<strong>em</strong>os afirmar que nessas raças se cumpre o objetivo<br />

macrocósmico <strong>do</strong> Plano <strong>do</strong> Uno. Estas macroestruturas naturais têm a missão de levar a<br />

suas macroestruturas culturais à enteléquia final. Estas macroestruturas raciais, seus<br />

indivíduos, integrantes da mesma, não pod<strong>em</strong> ascender à individualização, pior ainda, n<strong>em</strong><br />

sequer à autonomia ôntica. Estão totalmente determina<strong>do</strong>s pelo desígnio racial e cultural<br />

disposto no “ser <strong>em</strong> si” <strong>do</strong> Arquétipo racial. O Logos d<strong>em</strong>iúrgico, o verbo <strong>do</strong> Uno e a<br />

vontade <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res reg<strong>em</strong> o senti<strong>do</strong> TELEOLÓGICO RACIAL<br />

MACROCÓSMICO; quer dizer, estas raças se ajustam perfeitamente á missão que t<strong>em</strong><br />

planificada para este sangue <strong>em</strong> particular e no geral.<br />

201


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res modificaram nestas raças os desígnios <strong>do</strong> ser individual,<br />

particular, eliminan<strong>do</strong> a função essencial <strong>do</strong> logos Kundalini no microcosmo (desígnio<br />

serpente, autonomia ôntica e enteléquia Manú), afirman<strong>do</strong> sua finalidade macrocósmica.<br />

De tal maneira que nas raças SEMITAS, AMARELAS, COBRES E NEGROIDES<br />

prevalec<strong>em</strong> o LOGOS DEMIÚRGICO E SUA FUNÇÃO ESSENCIAL MACROCÓSMICA<br />

(desígnio caracol), missão que t<strong>em</strong> a finalidade de chegar à ENTELÉQUIA AS<br />

SUPERESTRUTURAS CULTURAIS DESSAS RAÇAS.<br />

Nestas raças, no “ser para Deus”, se encontra depositada <strong>em</strong> sua potência<br />

arquetípica astral a missão racial, a função coletiva que deverá cumprir na História, o papel<br />

que des<strong>em</strong>penhará essa raça <strong>em</strong> particular na mesma. Quer dizer, nestas raças, aos<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res não lhes interessa o indivíduo, o ser particular <strong>em</strong> si mesmo, que um<br />

ser ou criatura se individualize, se realize ou auto-realize, chegue à enteléquia Manú, a ser<br />

um inicia<strong>do</strong> da Loja Branca. Isto deve ficar b<strong>em</strong> claro: nestas raças rege um coletivismo<br />

total, somente interessa aos Siddhas Trai<strong>do</strong>res a evolução de suas macroestruturas<br />

culturais e nada mais.<br />

Os Livros de Cristal diz<strong>em</strong>: assim, o t<strong>em</strong>po e a evolução permitirão a concretização<br />

<strong>do</strong>s planos da “Fraternidade Branca” e suas hierarquias. Logo depois de fixar<strong>em</strong>-se <strong>em</strong><br />

sua cidade maldita entre o SOL e a TERRA, abriram uma porta principal de entrada/saída<br />

<strong>do</strong> labirinto exterior, macrocósmico, no TIBET. Porta custodiada no mun<strong>do</strong> por seus<br />

milhares de sacer<strong>do</strong>tes que portam sobre si mesmo uma das Três Cabeças <strong>do</strong> Dragão,<br />

representada <strong>em</strong> seu Aspecto Amor. Os Brâmanes, mestres da sabe<strong>do</strong>ria, sacer<strong>do</strong>tes<br />

Golen, com seus milhares de t<strong>em</strong>plos (t<strong>em</strong>plos lama, pagodes, igrejas, catedrais)<br />

distribuí<strong>do</strong>s <strong>em</strong> to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, mais além <strong>do</strong> cria<strong>do</strong> <strong>do</strong>gma religioso que profess<strong>em</strong>, são<br />

uma macroestrutura cultural cujo desígnio responde a uma das Três Cabeças <strong>do</strong> Dragão;<br />

desígnios que encarnam este Aspecto, Rosto <strong>do</strong> Uno, o Arquétipo Amor. Em seus t<strong>em</strong>plos<br />

os sacer<strong>do</strong>tes e monges “mestres, magos negros” praticam suas cabalas acústicas e<br />

numerais. Permanent<strong>em</strong>ente, os 365 dias <strong>do</strong> ano, recitam mantras, realizam mandalas,<br />

executam seus ritos sagra<strong>do</strong>s, instruí<strong>do</strong>s <strong>em</strong> suas <strong>do</strong>utrinas teológicas. Suas línguas<br />

sagradas, suas rezas e ritos mágicos, suas cabalas centram a Deus O Uno, seu cria<strong>do</strong>, e<br />

manifestam o amor que eles professam por Ele, e Ele por eles. Sacer<strong>do</strong>tes que custodiam<br />

por amor os caminhos a Shambalá, este amor que Ele sente por eles e os Siddhas da<br />

Fraternidade Branca, Amor que não é recíproco com os povos de seus sacer<strong>do</strong>tes. Por<br />

isto, este máximo amor que eles sent<strong>em</strong> por Ele se traduz <strong>em</strong> pura <strong>do</strong>r e espanto para<br />

suas raças.<br />

Eles sustentam com sua Dor o Arquétipo Amor, por isto, seus povos<br />

estão submeti<strong>do</strong>s às piores condições de existência que pode suportar a vida<br />

humana.<br />

Esta casta sacer<strong>do</strong>tal, custodia<strong>do</strong>res da CHAVE KALACHAKRA e de sua principal<br />

entrada às mil portas de acesso à sua cidade maldita, t<strong>em</strong> a CHAVE para ascender a ela.<br />

Já que isto é o produto <strong>do</strong> efeito da GEOCRÔNICA DO KALY YUGA, <strong>em</strong> seus raios de<br />

ação, nos espaços de significação geográficos que a rodeia se localiza os cultos religiosos<br />

202


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

mais sagra<strong>do</strong>s da Kalachakra. Em seus t<strong>em</strong>plos e pagodes estão ocultos os mestres da<br />

Fraternidade Branca, seus monges Brâmanes e seus sacer<strong>do</strong>tes levitas, as mais altas<br />

hierarquias iniciadas nos símbolos sagra<strong>do</strong>s, na cabala da Kalachakra. Seus mais seletos<br />

sacer<strong>do</strong>tes, mestres inicia<strong>do</strong>s sinarcas encarnam seu Rosto, o Aspecto Amor <strong>do</strong><br />

D<strong>em</strong>iurgo; e seus povos, a contrapartida arquetípica, sofr<strong>em</strong> o RIGOR <strong>do</strong> Aspecto DOR da<br />

KALACHAKRA.<br />

Desde sua cidade maldita, seu centro geocrônico, expand<strong>em</strong> <strong>em</strong> forma espiralada,<br />

helicoidal, seus suportes arquetípicos naturais e culturais, afirman<strong>do</strong> <strong>em</strong> seus raios de<br />

ação o ASPECTO DOR da Kalachakra <strong>em</strong> sua mais terrível condição. EM FORMA<br />

ESPIRALADA, O ARQUÉTIPO DOR E SEUS MILHARES DE ENLACES REFERENTES,<br />

DISTRIBUÍDOS NAS TRÊS CABEÇAS DO DRAGÃO, SE PLASMAM SOBRE AS RAÇAS<br />

SUBMETIDAS AO PACTO CULTURAL, PACTUADO A MAIS DE 4.000 ANOS ATRÁS NA<br />

HISTÓRIA POR ESTES POVOS E OS ATLANTES MORENOS.<br />

Por isto, o virya desperto que t<strong>em</strong> desenvolvida sua faculdade de anamnese, pode<br />

abrir estes Registros culturais históricos e ver por si mesmo a <strong>do</strong>r, o sofrimento, a miséria e<br />

a pobreza que se FORAM DESDOBRANDO nestas raças, cruelmente escravizadas à seus<br />

<strong>do</strong>gmas religiosos durante milhares de anos.<br />

Por isto, o TIBET, ÍNDIA, CHINA, ARÁBIA, ÁFRICA, <strong>em</strong> geral, todas as zonas que<br />

rodeiam, circundam o acesso à porta metafísica à Chang Shambalá, estão submetidas<br />

suas raças, seus povos (mas não seus sacer<strong>do</strong>tes, seus políticos e sua classe burguesa)<br />

ao Arquétipo Dor, condenadas à miséria, à pobreza e ao sofrimento perpétuo. Somente<br />

está permiti<strong>do</strong> ascender a ela, a seu santuário sagra<strong>do</strong>, aos devotos inicia<strong>do</strong>s que encarne<br />

<strong>em</strong> suas almas o Arquétipo Amor. Esta devoção e submissão deve ser total e absoluta aos<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res e ao D<strong>em</strong>iurgo, seu Cria<strong>do</strong>r. Qualidade que é privilégio de seus<br />

sacer<strong>do</strong>tes, das hierarquias mais altas da Fraternidade “Branca”, da Sinarquia Mundial. A<br />

História o d<strong>em</strong>onstra: estes povos condena<strong>do</strong>s racial e espiritualmente, submeti<strong>do</strong>s a uma<br />

miséria histórica, a <strong>do</strong>gmas religiosos que são verdadeiras prisões, sinistros sist<strong>em</strong>as onde<br />

o gregário, o coletivo, é determinante <strong>em</strong> suas existências, jamais se libertarão deste<br />

poder subjuga<strong>do</strong>r. Analis<strong>em</strong>os a ÍNDIA, CHINA, RÚSSIA, os países <strong>do</strong> Oriente Médio,<br />

povos que t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu ser um profun<strong>do</strong> senti<strong>do</strong> espiritual místico, transcendente<br />

(extraterrestre), raças <strong>do</strong> Pacto Cultural, e comprovar<strong>em</strong>os que onde seus sacer<strong>do</strong>tes<br />

professam o máximo AMOR à seu Cria<strong>do</strong>r, se estrutura <strong>em</strong> seus povos a máxima DOR.<br />

Povos nos quais ainda existe <strong>em</strong> seu sangue uma Mística, uma recordação da orig<strong>em</strong>, e<br />

<strong>em</strong> suas <strong>do</strong>utrinas se encontra os Símbolos Eternos Hiperbóreos. Estes foram incrusta<strong>do</strong>s<br />

<strong>em</strong> diversas incursões estratégicas pelos Atlantes Brancos ou pela penetração das raças<br />

arianas. Por ex<strong>em</strong>plo, os arianos (invasões In<strong>do</strong>arianas ao Oriente no século X a.C)<br />

infiltraram estrategicamente Símbolos Eternos dentro das linguagens sagradas religiosas<br />

da Sinarquia Mundial Oriental. Símbolos Eternos Hiperbóreos que se acham estrutura<strong>do</strong>s<br />

no Shivaismo, na tradição <strong>do</strong> TANTRA KAULA, gnose <strong>do</strong> Yoga Tântrico, via secreta de<br />

libertação espiritual. Pod<strong>em</strong>-se achar no Budismo, no Taoísmo e na <strong>do</strong>utrina <strong>do</strong> Xintoísmo<br />

Zen, e igualmente se percebe ainda nas Igrejas Orto<strong>do</strong>xas Russa e Grega, e <strong>em</strong> certos<br />

ramos <strong>do</strong> Islã. Signos não-cria<strong>do</strong>s de orig<strong>em</strong> hiperbóreo, provenientes <strong>do</strong> ZOROATRISMO<br />

203


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

DOS ARIANOS INDO-IRANIANOS. As raças derivadas <strong>do</strong>s arianos in<strong>do</strong>-iranianos, foram<br />

submetidas rapidamente a cruel ação <strong>do</strong> KALY YUGA, se mesclaram racialmente, e seu<br />

sangue foi contamina<strong>do</strong> com o sangue <strong>do</strong>s povos adeptos <strong>do</strong> PACTO CULTURAL. Raças<br />

que sofreram da KALACHAKRA E QUE SEMPRE ESTIVERAM SUBMETIDAS AOS<br />

DESTINOS DA MESMA. Estas raças portavam o Signo da ORIGEM; hoje sofr<strong>em</strong>, seu<br />

sangue, <strong>do</strong> mais alto grau de desorientação estratégica, e suas culturas estão submetidas<br />

aos mitos religiosos da Sinarquia Mundial, ao Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú.<br />

Unicamente <strong>em</strong> certos momentos da História, certas ações <strong>do</strong>s DEUSES DE<br />

AGARTHA permitiram incrustar dentro destes povos SÍMBOLOS ETERNOS, mas estes<br />

tiveram ação NOOLÓGICA no momento histórico <strong>em</strong> que atuaram. Ex<strong>em</strong>plo disto é a ação<br />

<strong>do</strong>s arianos na Índia e <strong>do</strong>s mongóis na China.<br />

É importante compreender que hoje, depois da evolução, de sucessivos YUGAS, o<br />

hom<strong>em</strong> mais além da RAÇA, COM EXCEÇÃO DA RAÇA HEBRÉIA, to<strong>do</strong>s os seres<br />

humanos deste PLANETA t<strong>em</strong> Espírito e pod<strong>em</strong> DESPERTAR AO DESPERTAR, escapar<br />

e sair <strong>do</strong> engano submeti<strong>do</strong> por MAYA.<br />

Mais além <strong>do</strong> SANGUE, DA RAÇA E DO SOLO, o que está determinan<strong>do</strong> o nível<br />

espiritual <strong>do</strong> virya é o seu SANGUE ASTRAL. A PUREZA NÃO RESIDE NA COR DA SUA<br />

PELE, mas sim no BRILHO de seu SANGUE ASTRAL. Mas quer<strong>em</strong>os esclarecer, que<br />

exist<strong>em</strong> RAÇAS COLETIVISTAS que SEUS VIRYAS praticamente perderam sua PUREZA<br />

ASTRAL e estão submeti<strong>do</strong>s aos desígnios raciais impostos pelo D<strong>em</strong>iurgo sobre as<br />

mesmas. Ainda que s<strong>em</strong>pre o virya, mais além de to<strong>do</strong>s os seus condicionamentos, t<strong>em</strong><br />

<strong>em</strong> si mesmo o poder para RETORNAR GALHARDAMENTE À ORIGEM.<br />

Os SIDDHAS LEAIS afirmam: as raças vermelhas, amarelas, negroides e os povos<br />

da Traição Branca, SÃO MACROESTRUTURAS RACIAIS E CULTURAIS QUE FORAM<br />

DESIGNADAS PELO UNO PARA LEVAR ADIANTE SEU PLANO EVOLUTIVO.<br />

Estas raças guiadas por suas castas sacer<strong>do</strong>tais cumpriram fielmente com seus<br />

desígnios, assim MARCHAM suas RAÇAS às ENTELÉQUIAS MACROCÓSMICAS, mais<br />

ironicamente somente suas CASTAS SACERDOTAIS e seus eleitos dentro delas<br />

chegarão.<br />

POR ISTO, O MAIOR PODER DO KALY YUGA PASSA POR SUA GEOCRÔNICA.<br />

O poder clerical, a casta sacer<strong>do</strong>tal <strong>do</strong>s Brâmanes ou <strong>do</strong>s rabinos orto<strong>do</strong>xos são os únicos<br />

eleitos pela Fraternidade Branca. Os SACERDOTES GOLEN, porta<strong>do</strong>res de uma das Três<br />

Cabeças <strong>do</strong> Dragão, os olhos <strong>do</strong> Uno na terra, seus monges Brâmanes, seus rabinos<br />

serão ungi<strong>do</strong>s com a salvação pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res; por sua iniciação sinarca, estes<br />

sacer<strong>do</strong>tes serão ascendi<strong>do</strong>s, os únicos que se salvarão. Salvar-se-ão, s<strong>em</strong>pre e quan<strong>do</strong><br />

os Siddha Trai<strong>do</strong>res puder<strong>em</strong> renovar o Pacto com o D<strong>em</strong>iurgo e suas hierarquias<br />

cósmicas, porque esse é o Mistério, eles necessitam recarregar novamente o T<strong>em</strong>po com<br />

a Kalachakra porque suas macroestruturas estão se entelequian<strong>do</strong>, e isso significa o fim<br />

da História, o princípio <strong>do</strong> Pralaya. Terrivelmente, seus povos <strong>do</strong>gmatiza<strong>do</strong>s<br />

religiosamente, que se crê<strong>em</strong> eleitos, pior ainda, que crê<strong>em</strong> no mito da salvação, têm a fé<br />

204


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

absoluta <strong>em</strong> seus sacer<strong>do</strong>tes e <strong>em</strong> suas pregações, como o povo hebreu ou os cristãos,<br />

os evangelistas, hinduístas, lamaístas, budistas tibetanos, etc. To<strong>do</strong>s estes viryas perdi<strong>do</strong>s<br />

cheios de fé e amor pelo Uno e seus sacer<strong>do</strong>tes <strong>do</strong> amor, que pululam por to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>,<br />

fiéis devotos, obedientes e servi<strong>do</strong>res da Fraternidade Branca Universal, to<strong>do</strong>s estes<br />

herdeiros <strong>do</strong> Pacto Cultural que se aferram ao mito da SALVAÇÃO e <strong>do</strong> JUÍZO FINAL<br />

(quan<strong>do</strong> “Deus descerá e virá JULGAR aos vivos e aos mortos”), serão também<br />

sacrifica<strong>do</strong>s cruelmente na última hora. Eles, os Povos Eleitos, ao longo da História foram<br />

eleitos POR SEUS SACERDOTES PARA SEREM SACRIFICADOS na hora final.<br />

Estas raças evoluíram s<strong>em</strong>pre de acor<strong>do</strong> aos princípios teleológicos conti<strong>do</strong>s nos<br />

desígnios projeta<strong>do</strong>s e potencializa<strong>do</strong>s <strong>em</strong> seu inconsciente racial. Cada vez que um<br />

desígnio <strong>em</strong>erge à consciência racial coletiva de um povo <strong>do</strong> Pacto Cultural, consteliza um<br />

MITO. Os Mitos e seus símbolos sagra<strong>do</strong>s estrutura<strong>do</strong>s nas linguagens da Sinarquia<br />

Religiosa e da Fraternidade Branca são os motores que lhe ortogam movimento,<br />

deslocamento evolutivo ao desenvolvimento cultural desses povos. Os mitos têm a força<br />

para impulsionar e atualizar no mun<strong>do</strong>, na superestrutura cultural macrocósmica,<br />

fenômenos culturais que impulsion<strong>em</strong> aos ASPECTOS <strong>do</strong> UNO deposita<strong>do</strong>s <strong>em</strong> suas<br />

raças criadas, à enteléquia MACROCÓSMICA.<br />

Toman<strong>do</strong> os princípios esotéricos que afirmam as analogias equivalentes entre<br />

MACROCOSMO e MICROCOSMO, pod<strong>em</strong>os compreender que o macrocosmo, sua<br />

macroestrutura cultural exterior, está determinada pelos Aspectos <strong>do</strong> Logos d<strong>em</strong>iúrgico<br />

que adquir<strong>em</strong> manifestação anímica macrocósmica: Aspecto Amor, Aspecto Beleza e o<br />

Aspecto Poder. Estes Aspectos são análogos no microcosmo aos sujeitos que se<br />

manifestam no sujeito anímico: sujeito afetivo, sujeito cultural e sujeito racional. O t<strong>em</strong>po<br />

transcendente é a Consciência <strong>do</strong> Uno.<br />

De tal maneira que o indivíduo, ao pensar, atua de acor<strong>do</strong> aos limites s<strong>em</strong>ióticos,<br />

s<strong>em</strong>ânticos e lingüísticos conti<strong>do</strong>s na cultura exterior, quer dizer, dentro <strong>do</strong> PLANO da<br />

Kalachakra. O alcance evolutivo de um indivíduo conti<strong>do</strong> dentro de uma raça, sua evolução<br />

ôntica está determinada totalmente pelos limites gnosiológicos e axiológicos de sua raça.<br />

Limites que estão conti<strong>do</strong>s na macroestrutura cultural externa, nas d<strong>em</strong>arcações<br />

ARQUETÍPICAS que determinaram sua evolução racial. Geralmente, o pasú jamais<br />

escapa das d<strong>em</strong>arcações axiológicas construídas sobre si mesmo por seu gênero e<br />

espécie. De tal maneira, o chinês s<strong>em</strong>pre será chinês, por mais que professe uma cultura<br />

diferente, o judeu s<strong>em</strong>pre será hebreu e assim sucessivamente. Unicamente o virya<br />

desperto pode escapar AO GÊNERO E À ESPÉCIE no marco estratégico de uma GNOSE<br />

SUPERIOR.<br />

É tão grande a potência <strong>do</strong>s bijas deposita<strong>do</strong>s pelo Uno na energia astral, energia<br />

vital e na energia psíquica das raças <strong>do</strong> Pacto Cultural, que praticamente o senti<strong>do</strong> de<br />

individualidade não existe. O ser preso dentro <strong>do</strong>s limites gnosiológicos, axiológicos e<br />

ontológicos de sua ESPÉCIE RACIAL, responde perfeitamente as determinações de seus<br />

Arquétipos, aos Aspectos LOGOS <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo. A individualidade <strong>do</strong> pasú evoluiu<br />

alinhan<strong>do</strong>-se, ajustan<strong>do</strong>-se perfeitamente aos Aspectos macrocósmicos deposita<strong>do</strong>s <strong>em</strong><br />

205


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

sua raça. Nunca um indivíduo das raças <strong>do</strong> Pacto Cultural (somente sua estirpe<br />

sacer<strong>do</strong>tal) pode modificar seu esta<strong>do</strong> interior e dar o grande salto ôntico. Jamais o pasú<br />

pode chegar à perfeição ôntica e conseguir reproduzir os Três Aspectos ou Rostos <strong>do</strong> Uno<br />

macrocósmico. Por isto destacamos que estes Três Rostos somente se reproduz<strong>em</strong> nas<br />

macroestruturas.<br />

Indubitavelmente, estas macroestruturas, para que chegu<strong>em</strong> à enteléquia,<br />

necessitam da ação coloca<strong>do</strong>ra de senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> pasú ou <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>. Esta ação permite<br />

as macroestruturas evoluír<strong>em</strong>, que elas se desloqu<strong>em</strong> para a enteléquia, representadas<br />

nos Aspectos <strong>do</strong> Uno. O indivíduo de uma raça <strong>do</strong> Pacto Cultural, ao não ter um EU<br />

verdadeiro, sua potência ôntica, sua energia volitiva está transferida à ação coloca<strong>do</strong>ra de<br />

senti<strong>do</strong>, e graças a isto, as macroestruturas ganham vida e pod<strong>em</strong> refletir os Aspectos <strong>do</strong><br />

Uno. A vontade anímica <strong>do</strong> sujeito responde à ação de seus MITOS raciais, seguin<strong>do</strong> o<br />

pasú linearmente seu senti<strong>do</strong> argumental estrutura<strong>do</strong> nos mesmos. Os Mitos são<br />

potências energéticas e têm o poder de levar as massas a determinadas finalidades<br />

ONTOLÓGICAS, GNOSIOLÓGICAS e AXIOLÓGICAS; eles estão dirigi<strong>do</strong>s<br />

teleologicamente por seus DEUSES ÉTNICOS. Nos Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea se desenvolve perfeitamente o estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Mitos. Eles são, definitivamente, os<br />

<strong>do</strong>nos e amos deste rebanho, <strong>do</strong> conjunto racial que conformam as massas e ao HOMEM<br />

MASSA. Por isto, os Deuses Trai<strong>do</strong>res, consideram as raças evoluídas <strong>do</strong> pasú rebanhos<br />

de ovelhas, ga<strong>do</strong> caprino, dignos seres animais que serão sacrifica<strong>do</strong>s no grande<br />

MATADOURO UNIVERSAL. Com seu sangue derrama<strong>do</strong> alimentam astralmente aos<br />

d<strong>em</strong>ônios, aos seres IMORTAIS que manejam as potências astrais destes MITOS<br />

CULTURAIS. O mito <strong>do</strong> sacrifício é parte essencial <strong>do</strong>s <strong>do</strong>gmas <strong>do</strong> Pacto Cultural. Em<br />

todas as mitologias destes povos se acha o MITO DO SACRIFÍCIO. Nos Vedas, está<br />

desenvolvi<strong>do</strong> no rito <strong>do</strong> LAYA VEDA, mas é comum este rito <strong>em</strong> todas as mitologias da<br />

Sinarquia Mundial, hindu, hebréia, cartaginesa, celta, asteca, etc. Nestes povos, seus<br />

Sacer<strong>do</strong>tes Golen são os Senhores <strong>do</strong> Sangue, sacrifica<strong>do</strong>res que têm a finalidade de<br />

oferecer ao Cria<strong>do</strong>r, d<strong>em</strong>onstrar-lhe seu amor entregan<strong>do</strong>-lhe uma oferenda, que varia<br />

desde o voto pessoal, sacrifício individual, a máxima homenag<strong>em</strong>: o sacrifício coletivo,<br />

racial, constituí<strong>do</strong> <strong>em</strong> um rito de sangue. Rito que permite liberar sangue, gerar <strong>do</strong>r, liberar<br />

energia astral com a qual se alimentam estes D<strong>em</strong>ônios da Fraternidade Branca, os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá.<br />

Por isto, O PASÚ (AGULHA) É UM INSTRUMENTO DA DOR com a qual se tece a<br />

trama <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> universal, <strong>do</strong> Grande Engano; com ele se sustenta a Ilusão de Maya e se<br />

cumpr<strong>em</strong> os objetivos <strong>do</strong>s ASPECTOS OU ROSTOS das TRÊS CABEÇAS DE<br />

SERPENTE DO DRAGÃO. O pasú e virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> são vítimas de seus mentores, seus<br />

cria<strong>do</strong>res; eles não hesitam <strong>em</strong> sacrificá-los na pira da <strong>do</strong>r.<br />

Por isto, estes sist<strong>em</strong>as gregários como o monoteísmo religioso, ou ideologias<br />

políticas como o marxismo ou o comunismo, penetraram e tiveram êxito nas raças <strong>do</strong><br />

Pacto Cultural, como as s<strong>em</strong>íticas, amarelas, negroides, eslavas, dravídicas, etc.<br />

206


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

No mun<strong>do</strong>, o fator cultural s<strong>em</strong>pre responde à potencialização, <strong>em</strong>ergência e<br />

ativação de um MITO. São as sociedades secretas da Fraternidade Branca e seus agentes<br />

políticos, religiosos, financeiros, etc., os que atuam na superestrutura cultural de uma raça,<br />

continuamente sobre as macroestruturas, geran<strong>do</strong> fenômenos culturais que faz<strong>em</strong> propícia<br />

a <strong>em</strong>ergência de seus MITOS.<br />

Estes MITOS têm incidência direta na evolução social, poden<strong>do</strong> modificar<br />

radicalmente a realidade, mudar diametralmente sua perspectiva social. Os Mitos são<br />

verdadeiras máquinas de transformação social, e <strong>em</strong> seus fenômenos sociais o Mito pode<br />

estar reverti<strong>do</strong> de diferentes maneiras, como mitos religiosos, guerreiros, etc.<br />

Por isto, as raças alinhadas ao Pacto Cultural cumpriram ao pé da letra as ações<br />

históricas encomendadas pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Estes Mitos implanta<strong>do</strong>s <strong>em</strong> toda sua<br />

compleição e extensão permitiram EVOLUIR ao gênero ou ESPÉCIE HUMANA, de acor<strong>do</strong><br />

ao princípio plasma<strong>do</strong>r, previamente estabeleci<strong>do</strong> pelo Logos d<strong>em</strong>iúrgico <strong>em</strong> seu Plano.<br />

O DEMIURGO, desde o princípio, sua finalidade essencial t<strong>em</strong> como objetivo final<br />

levar à ENTELÉQUIA MANÚ A SEUS ELEITOS, A SEUS ACÓLITOS, ADORADORES, A<br />

SEUS SACERDOTES GOLEN. ELES, OS SACERDOTES GOLEN DOS POVOS DO<br />

PACTO CULTURAL ENCARNAM O ASPECTO AMOR DO DEMIURGO.<br />

O que há que entender e compreender é que, ao D<strong>em</strong>iurgo não lhe interessa a raça<br />

de pasús ou de viryas a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>s, definitivamente, a única coisa que lhe importa é a<br />

ENTELÉQUIA DE SEUS ASPECTOS NAS MACROESTRUTURAS CULTURAIS. O povo,<br />

A ESPÉCIE HUMANA, inclusive SEU POVO ELEITO, a raça humana inteira, é um meio<br />

para o fim e, como tal, será sacrificada pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res se o DEMIURGO o<br />

requerer.<br />

Por isto, a SABEDORIA HIPERBÓREA é a gnose que vive ALERTANDO<br />

INCONDICIONALMENTE COM SEU LOGOS NÃO-CRIADO, A VERDADE DO QUE<br />

OCORRE AO ESPÍRITO CATIVO que está submeti<strong>do</strong> às leis <strong>do</strong> código Manú, <strong>do</strong>s<br />

Senhores <strong>do</strong> Karma e de suas Hierarquias metafísicas.<br />

A VERDADE DEVE SER RECONHECIDA, e a única possibilidade espiritual que t<strong>em</strong><br />

o virya para não ser DEVORADO POR ESTAS TRÊS CABEÇAS SERPENTINAS DO<br />

DRAGÃO, é DESPERTAR AO DESPERTAR. É necessário, para isto, dar-se conta e SAIR<br />

NOOLOGICAMENTE DO GÊNERO, compreender que seu Espírito é NÃO-CRIADO. O<br />

virya deve LEVANTAR-SE, sair de sua debilidade, assumir sua DIVINIDADE,<br />

DESPERTAR O SIDDHA BERSERKR, deificar-se novamente, retornar a SER<br />

ABSOLUTO, INCONDICIONADO, LIVRE E ETERNO. Se ele não escapa das ALGEMAS<br />

DE MAYA, não destroça com a ESPADA O NÓ GÓRDIO, ele será ADORMECIDO,<br />

seduzi<strong>do</strong> novamente pelo Canto de Circe, seu coração PALPITANTE de DESEJO e de<br />

AMOR SERÁ TRANSPASSADO DE PONTA A PONTA PELO PUNHAL DO RITO<br />

SACRIFICANTE DOS SACERDOTES GOLEN.<br />

Esta armadilha já está montada, e nela, a suprafinalidade planificada pelo UNO, sua<br />

segunda intenção MACROCÓSMICA, é quase uma REALIDADE. A alocação com a qual<br />

207


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

foi designada a criação, investida, ungida sua obra, é quase uma realidade. A<br />

suprafinalidade se aproxima a seu final, e às ENTELÉQUIAS de suas macroestruturas<br />

estão <strong>em</strong> seu t<strong>em</strong>po final. SUPRAFINALIDADE que levarão ao PRALAYA CÓSMICO, fato<br />

que se concretizará quan<strong>do</strong> o último <strong>do</strong>s BIJAS da cabala acústica de METATRON seja<br />

pronuncia<strong>do</strong>, articula<strong>do</strong> o último SOM CÓSMICO, recita<strong>do</strong> esse último canto mântrico<br />

pelos Serafins Nephilim de Chang Shambalá. Em uníssono, to<strong>do</strong>s os Sacer<strong>do</strong>tes Golen da<br />

Fraternidade Branca <strong>em</strong>itirão seu mantra OM e tu<strong>do</strong> será FAGOCITADO, traga<strong>do</strong> pelo<br />

santo bucho <strong>do</strong> GRANDE DRAGÃO.<br />

Por isto, a SABEDORIA HIPERBÓREA denuncia sist<strong>em</strong>aticamente o que ocorrerá,<br />

porque ao D<strong>em</strong>iurgo somente lhe interessa cumprir com suas finalidades, e Ele já não<br />

pode deter este fim. A finalidade essencial de sua matriz contida no Ovo Primordial, que<br />

estabelece a plasmação <strong>do</strong> NÃO-CRIADO NO CRIADO, é uma realidade. A EVOLUÇÃO<br />

DA MATÉRIA, A PERFEIÇÃO FINAL DE SEUS ASPECTOS ESTRUTURADOS EM SEU<br />

LOGOS DIVINO, EM SEU PLANO PENSADO POR ELE E POR SUAS HIERARQUIAS<br />

CÓSMICAS, É “QUASE” UMA REALIDADE. Essa é a razão e aí se encontra a verdade: o<br />

que a Ele importa é ver-se refleti<strong>do</strong> <strong>em</strong> suas Três Cabeças, representadas nos Aspectos<br />

Amor, Aspecto Beleza e Aspecto Poder, nestas estruturas para poder cont<strong>em</strong>plar-se e<br />

regozijar-se a si mesmo.<br />

Por isto, a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma que estas raças só cumpr<strong>em</strong> com a<br />

finalidade macrocósmica, e n<strong>em</strong> um só indivíduo nelas escapará aos desígnios ônticos<br />

deposita<strong>do</strong>s pela VOX <strong>do</strong> Uno. Desígnio que afirma o sacrifício da raça humana ao final<br />

<strong>do</strong>s t<strong>em</strong>pos, quan<strong>do</strong> a ENTELÉQUIA DE SUAS MACROESTRUTURAS se concretize no<br />

Mahapralaya.<br />

T<strong>em</strong>os analisa<strong>do</strong> pontualmente, que o D<strong>em</strong>iurgo e os Siddhas Trai<strong>do</strong>res consegu<strong>em</strong><br />

evoluir a matéria e desenvolver cultura, reproduzin<strong>do</strong> o não-cria<strong>do</strong> no cria<strong>do</strong>; mas<br />

unicamente quan<strong>do</strong> consegu<strong>em</strong> COPIAR as ciências noológicas hiperbóreas, t<strong>em</strong> o poder<br />

para concretizar o Plano projeta<strong>do</strong> no princípio, no final <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>pos. Compreend<strong>em</strong>os que<br />

estas artes sublimes se estabeleceram no mun<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> desceram as RAÇAS<br />

HIPERBÓREAS. Estes SÍMBOLOS ETERNOS foram incrusta<strong>do</strong>s na ord<strong>em</strong> material pelos<br />

Siddhas Leais ao Espírito Eterno de Agartha, com um único fim: reorientar aos HOMENS<br />

HIPERBÓREOS À ORIGEM e libertar aos Espíritos Hiperbóreos das garras <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res de CHANG SHAMBALÁ.<br />

A traição <strong>do</strong>s Siddhas, e logo <strong>em</strong> seguida a traição da Raça Branca, de certos povos<br />

que se aliaram aos Planos da Fraternidade Branca e seus sacer<strong>do</strong>tes <strong>do</strong> Pacto Cultural,<br />

transformam <strong>em</strong> realidade os Planos <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res; esta Traição Branca permitiu,<br />

logo após anos de poder, copiar e reproduzir as KABALAS HIPERBÓREAS, os mistérios<br />

da gnose eterna e das runas não-criadas, concretizar o planeja<strong>do</strong> na ord<strong>em</strong> criada. Esta<br />

dupla TRAIÇÃO, e o ROUBO sist<strong>em</strong>atiza<strong>do</strong> das artes e ciência hiperbóreas ao longo da<br />

História, permitiram impulsionar as culturas e as civilizações <strong>do</strong> Pacto Cultural. A Traição<br />

Branca, como a <strong>do</strong>s povos CELTAS, que se venderam ou extraviaram, ou simplesmente<br />

se deixaram conquistar pelos Druidas (sacer<strong>do</strong>tes sacrifica<strong>do</strong>res), se repetiu várias vezes<br />

208


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

na História; a última foi vítima <strong>do</strong>s Druidas, <strong>do</strong>s sinarcas Maçons, os povos anglo-saxões.<br />

Somente graças a Traição Branca, os Mitos da Sinarquia Religiosa e seus símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s triunfaram <strong>em</strong> solos HIPERBÓREOS, como na EUROPA.<br />

Graças a ação destas raças que se aliaram ao PACTO CULTURAL, estes<br />

conseguiram plasmar <strong>em</strong> suas culturas as ciências que lhe permitiram construir estruturas<br />

culturais (igrejas, basílicas, abadias, catedrais) com as quais modificaram o inconsciente<br />

coletivo racial de povos espiritualmente hiperbóreos.<br />

Assim, lamentavelmente, até as estirpes mais puras são tomadas pelo Pacto<br />

Cultural; e o que parecia a morte destas culturas <strong>em</strong> mãos das RAÇAS HIPERBÓREAS,<br />

como a <strong>do</strong>s ROMANOS e <strong>do</strong>s VIKINGS, graças a Traição Branca, aos povos <strong>do</strong> Pacto<br />

Cultural e seu Plano de <strong>do</strong>mínio mundial, se recompõ<strong>em</strong>.<br />

É importante compreender que estas Raças Brancas, mimetizadas e mescladas<br />

suas culturas com os povos <strong>do</strong> Pacto Cultural, hoje suas macroestruturas RACIAIS E<br />

CULTURAIS respond<strong>em</strong> PERFEITAMENTE às Éticas psicológicas plasmadas no Plano<br />

teleológico pensa<strong>do</strong> pelo Uno.<br />

Os Livros de Cristal afirmam: o D<strong>em</strong>iurgo Jehová-Satanás e seus alia<strong>do</strong>s, os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá, <strong>em</strong> seu Plano projetaram realizar sua máxima<br />

aspiração teleológica: ENTELEQUIAR AS TRÊS CABEÇAS DO DRAGÃO OU SEUS<br />

TRÊS ASPECTOS SERPENTE. O D<strong>em</strong>iurgo aspira, para seu regozijo total, ver-se a SI<br />

MESMO ao final de sua criação, <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>pos, refleti<strong>do</strong> na PERFEIÇÃO FINAL contida no<br />

SELO TIPHERETH.<br />

PARA O ANCIÃO DOS DIAS, TUDO PODE SER SACRIFICADO NO<br />

TABERNÁCULO DA DOR, E AS RAÇAS ESCRAVAS AO SIGNO DA DOR, SERVEM EM<br />

FUNÇÃO DE SUAS ESTRATÉGIAS. TODAS SÃO SACRIFICÁVEIS, INCLUSIVE SUAS<br />

RAÇAS ELEITAS, PORQUE O FIM É ENTELEQUIAR SUA CRIAÇÃO E SUAS ESTIRPES<br />

ELEITAS, SEUS SACERDOTES GOLEN QUE PORTAM O SIGNO DELE EM SUAS<br />

FACES.<br />

Unicamente não estão designadas a este final, as Raças HIPERBÓREAS<br />

NÓRDICAS arianas in<strong>do</strong>-européias, que desceram no começo da IDADE DO FERRO,<br />

penetran<strong>do</strong> na criação, no Mun<strong>do</strong> de Ilusão, com a RECORDAÇÃO VIVA DA ORIGEM<br />

GRAVADA NO FOGO FRIO DE SEU SANGUE PURO HIPERBÓREO.<br />

Isto se deve, a que pela graça divina da VIRGEM DE AGARTHA e das DEUSAS<br />

HIPERBÓREAS, que com eles desceram para combater o cativeiro <strong>do</strong> Espírito Eterno,<br />

nossas Deusas, plasmaram nas MULHERES HIPERBÓREAS, <strong>em</strong> seu sangue puro, a<br />

RECORDAÇÃO, a MINNE, o Mistério da Orig<strong>em</strong> <strong>do</strong> GRAL <strong>em</strong> seus Espíritos Eternos.<br />

Isto é assim, porque no começo, no INSTANTE/ORIGEM da descida (queda), suas<br />

camaradas eternas tinham o olhar no INFINITO. Por isto, s<strong>em</strong>pre <strong>em</strong> uma Estratégia<br />

Hiperbórea está presente a Vraya, a Dama Hiperbórea, incentivan<strong>do</strong> com sua Mística, sua<br />

209


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

nobreza espiritual, aos Guerreiros Sábios a combater, a lutar, resistir até o final, dar tu<strong>do</strong><br />

pela libertação espiritual.<br />

As mitologias assim o recordam, por isto, os Deuses e as Deusas, espiritualmente<br />

desde a Orig<strong>em</strong>, incentivam aos viryas a despertar, a recuperar sua Minne, a buscar sua<br />

libertação, porque eles compreend<strong>em</strong> que é agora ou nunca, já que os t<strong>em</strong>pos finais estão<br />

por acontecer.<br />

Os Livros de Cristal de Agartha sustentam que esta RECORDAÇÃO permitiu às<br />

Raças Hiperbóreas, <strong>em</strong> sua descida/queda, evadir um ASPECTO da Kalachakra, evitan<strong>do</strong><br />

a amnésia total, a perda da Orig<strong>em</strong>, mistério que somente compreende o Duplo Inicia<strong>do</strong><br />

Hiperbóreo, o Virya Berserkr. Esta graça se deve as Deusas Hiperbóreas. Hoje isso se<br />

reflete nas Damas Hiperbóreas, nelas destilam a Ética noológica, e isto é o que elas<br />

transfer<strong>em</strong> aos Guerreiros Hiperbóreos. O Mistério <strong>do</strong> Eterno permanece s<strong>em</strong>pre presente<br />

no Espírito da Dama Hiperbórea, <strong>em</strong> sua infinita graça; <strong>em</strong> seus rostos, <strong>em</strong> seus olhos,<br />

palpita a imag<strong>em</strong> das Deusas Hiperbóreas, da VIRGEM DE AGARTHA. Os Espíritos<br />

f<strong>em</strong>ininos nos orientam ao despertar, afirma no Espírito <strong>do</strong> virya a eterna busca da<br />

liberdade.<br />

Retornan<strong>do</strong>, o D<strong>em</strong>iurgo <strong>em</strong> seu Plano, cont<strong>em</strong>pla <strong>em</strong> seu fim a FINALIDADE<br />

ENTELEQUIAL DAS MACROESTRUTURAS, e com ela a noite cósmica, o Pralaya, o fim<br />

de sua criação.<br />

Em seu ser macrocósmico está deposita<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu “ser <strong>em</strong> si”, o “ser para Deus”,<br />

que t<strong>em</strong> como finalidade entelequial reproduzir a Ele e sua perfeição, <strong>em</strong> sua criação.<br />

Perfeição representada <strong>em</strong> seus Três Aspectos ou Rostos: Amor, Beleza e Poder, conti<strong>do</strong>s<br />

<strong>em</strong> seus 50 bijas e 10 arquétipos microcósmicos.<br />

No “ser <strong>em</strong> si” está o conteú<strong>do</strong> de sua criação, sua evolução, seu objetivo final<br />

macrocósmico está no “ser para DEUS”, este desígnio final propõe chegar à PERFEIÇÃO<br />

FINAL E A CULMINAÇÃO ENTELEQUIAL <strong>do</strong>s Três Aspectos serpentinos <strong>do</strong> DRAGÃO.<br />

Quer dizer, <strong>em</strong> cada MACROESTRUTURA, a concretização de seu “SER EM SI”<br />

está determinada pelo “SER PARA DEUS”, e este varia de acor<strong>do</strong> ao objetivo final que t<strong>em</strong><br />

traça<strong>do</strong> os Siddhas Trai<strong>do</strong>res para as macroestruturas que sustentam as raças <strong>do</strong> Uno.<br />

Cada RAÇA t<strong>em</strong> <strong>em</strong> si mesma uma designação ou “ser para Deus”, uma missão<br />

assinalada no mun<strong>do</strong>, diferenciada entre uma raça e outra. O único que interessa ao<br />

D<strong>em</strong>iurgo e aos SIDDHAS TRAIDORES, é que estas raças cumpram o objetivo, a meta<br />

instituída racial e culturalmente <strong>em</strong> seu PLANO. Eles persegu<strong>em</strong> que estas<br />

macroestruturas raciais e culturais cumpram seus objetivos e lev<strong>em</strong> as CABEÇAS DO<br />

DRAGÃO À SUA ENTELÉQUIA FINAL.<br />

A Primeira Cabeça <strong>do</strong> Dragão está representada pelo Aspecto Amor (pertenc<strong>em</strong> as<br />

raças de suas línguas SAGRADAS, o sânscrito e o hebraico), t<strong>em</strong> a suprafinalidade<br />

essencial de levar a seus SACERDOTES GOLEN A DAR O GRANDE SALTO E<br />

CONSEGUIR QUE SEJAM INICIADOS SINARCAS.<br />

210


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A Segunda Cabeça <strong>do</strong> Dragão está representada pelo Aspecto Beleza, o qual foi<br />

incorpora<strong>do</strong> a sua criação com a <strong>em</strong>ergência <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> cria<strong>do</strong>, deste espaço de criação,<br />

da Ilusão. Dev<strong>em</strong>os compreender que neste MUNDO de Ilusão, onde se conforma a<br />

REALIDADE CONCRETA, o D<strong>em</strong>iurgo copia e recria <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong>, o cria<strong>do</strong>. Mas sua<br />

primeira manifestação é reproduzir um campo gnosiológico onde Ele desencadeia a<br />

ciência arquetípica da Kalachakra; de tal maneira, que deve imitar e copiar o primeiro<br />

princípio não-cria<strong>do</strong>: reproduzir arquetipicamente a matéria eterna, incorruptível <strong>do</strong><br />

Incognoscível, QUER DIZER, IMITAR ALGO SIMILAR A SI MESMO, MAS CRIADO POR<br />

SI MESMO; por isto, o primeiro que <strong>em</strong>erge é o AKASHA e sua matéria gravis (átomo<br />

gravis, estuda<strong>do</strong> por Felipe Moyano no Tomo I <strong>do</strong>s Fundamentos). Sobre eles, o D<strong>em</strong>iurgo<br />

projeta a Kalachakra, e a criação <strong>em</strong>erge com o Aspecto SABEDORIA (Hokmah), com o<br />

qual pensa os entes, e com o Aspecto INTELIGÊNCIA (Binah), com o qual concretiza a<br />

criação <strong>do</strong>s entes pensa<strong>do</strong>s. Depois o Aspecto BELEZA (Tiphereth) uni<strong>do</strong> com o Aspecto<br />

GRAÇA (Hesed) e o Aspecto RIGOR (Din) formam a tríade produtora <strong>do</strong>s entes cria<strong>do</strong>s.<br />

Em Tiphereth as formas ganham a perfeição da Beleza Supr<strong>em</strong>a e se concretizam<br />

arquetipicamente. Em Tiphereth tu<strong>do</strong> é Beleza e tende ao perfeito, porque a Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hockmah das coisas pensadas perfeitas e a Inteligência Binah de sua conceituação,<br />

produzidas pela Graça Hosed e ajustada pelo Rigor Din, brilham <strong>em</strong> Tiphereth. Tiphereth é<br />

o assento <strong>do</strong> fogo quente, o amor da Grande Mãe Binah pela criação, porque nela está<br />

representada sua finalidade, a perfeição final no Malkuth.<br />

ALÍ RESIDE A AMBIÇÃO DESTE CRIADOR: DAR-LHE CONTEÚDO, SENTIDO A<br />

SEU VAZIO, PORQUE O COSMO É UM GRANDE VAZIO COMO TODA A MENTIRA e<br />

para isto, Ele cria TIPHERETH, o Aspecto Beleza. Com TIPHERETH recarrega o vazio<br />

com o t<strong>em</strong>po que se manifesta na Sabe<strong>do</strong>ria, no primeiro ato, que é a Consciência <strong>do</strong> Uno,<br />

Yod, o ponto indiscernível; <strong>em</strong>ana assim a criação e o MUNDO CRIADO, com ela está a<br />

Mãe Binah, sustentan<strong>do</strong> com seu Aspecto Amor o continente de entes naturais.<br />

S<strong>em</strong>pre se repetin<strong>do</strong> ao extr<strong>em</strong>o, <strong>em</strong> cada ente, constant<strong>em</strong>ente os<br />

Três Aspectos <strong>do</strong> UNO: Inteligência, Sabe<strong>do</strong>ria e Consciência; sustenta<strong>do</strong><br />

tu<strong>do</strong> pelo seu Aspecto Amor, Aspecto Beleza e Aspecto Poder.<br />

Agora ao seu mun<strong>do</strong> faltava o Espírito, um ser que contivesse e reproduzisse na sua<br />

criação o não-cria<strong>do</strong>, um ser que impulsionara sua criação á perfeição final. Esse ser devia<br />

reproduzir seus Aspectos, representa<strong>do</strong>s <strong>em</strong> suas sete cabeças e seus dez chifres, ao<br />

desígnio caracol e ao desígnio serpente. Assim <strong>em</strong>ergiu a vida, esta chega com os sete<br />

reinos e as espécies, e com elas o PASÚ, uma espécie diferenciada, a RAÇA HUMANA.<br />

Com ele, surge a humanidade, as raças e o aprisionamento <strong>do</strong> Espírito. Cada raça<br />

presa neste Mun<strong>do</strong> de Ilusão porta, pela ação da Kalachakra, um desígnio, e <strong>em</strong> uma<br />

delas seu máximo desígnio, seu Aspecto Beleza. Indubitavelmente, este Aspecto não<br />

estava nas raças que portavam o desígnio PASÚ, nas raças primitivas evoluídas <strong>do</strong><br />

Hominídeo, <strong>do</strong> animal hom<strong>em</strong>. Eles viam evoluin<strong>do</strong> através <strong>do</strong>s reinos, e sua espécie<br />

racial não tinha seu “ser <strong>em</strong> si”, este Aspecto Beleza (as raças das línguas sagradas não<br />

211


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

portam este Aspecto Beleza porque vieram da evolução material; elas portam o desígnio<br />

animal <strong>em</strong> sua ontologia, sua composição filogenética estava estruturada com as matrizes<br />

evolutivas <strong>do</strong> desígnio). Por isto, os Siddhas decid<strong>em</strong> encarnar este Aspecto na cultura, na<br />

macroestrutura cultural de uma raça, não <strong>em</strong> uma raça. Isto deve ficar b<strong>em</strong> entendi<strong>do</strong>: si<br />

se encarnasse este Aspecto <strong>em</strong> uma raça PURA, como a INDOEUROPÉIAS, que já o<br />

portam <strong>em</strong> si mesma, esta recordaria e se libertaria. Isto aconteceu várias vezes na<br />

História, as Raças Hiperbóreas se libertaram graças às Deusas ou Valquírias que, com<br />

sua beleza sublime, permitiram que estas raças espirituais voltass<strong>em</strong> a recordar sua<br />

orig<strong>em</strong> não-criada, isto desencadeou Estratégias de libertação racial <strong>em</strong> diversas épocas<br />

da história, t<strong>em</strong>a que tratamos no primeiro texto: O MISTÉRIO DA CASA DE TURDES.<br />

O D<strong>em</strong>iurgo, O Uno, e os Siddhas Trai<strong>do</strong>res não iam permitir que isto acontecesse<br />

outra vez, e menos ainda neste t<strong>em</strong>po atual, depois <strong>do</strong>s fatos ocorri<strong>do</strong>s com a vinda de<br />

Navutan e sua ação de guerra ocorrida na Segunda Guerra Mundial, de mo<strong>do</strong> que<br />

transfer<strong>em</strong> a Segunda Cabeça <strong>do</strong> Dragão, o desígnio Beleza, às macroestruturas culturais<br />

<strong>do</strong>s povos da Traição Branca. Nelas, Ele reproduzirá este Aspecto Beleza, e para isto,<br />

utilizaria as raças “quase” não-criadas e suas culturas, algumas milenares, e as raças da<br />

Traição Branca, agora caídas, trai<strong>do</strong>ras, para cumprir sua finalidade: entelequiar o Aspecto<br />

Beleza <strong>em</strong> suas macroestruturas culturais.<br />

Os Livros de CRISTAL afirmam: a Primeira cabeça <strong>do</strong> DRAGÃO está determinada<br />

pelo Aspecto Amor, representa<strong>do</strong> pelo seu sangue sagra<strong>do</strong>, seus SACERDOTES GOLEN.<br />

A Segunda Cabeça <strong>do</strong> DRAGÃO é o Aspecto Beleza, este se acha nas macroestruturas<br />

naturais, mas t<strong>em</strong> especial significação nas MACROESTRUTURAS CULTURAIS. A<br />

Terceira Cabeça <strong>do</strong> DRAGÃO é o Aspecto Poder, sobre este Arquétipo se acha edificada<br />

a superestrutura cultural macrocósmica, e portam este Aspecto as RAÇAS DA TRAIÇÃO<br />

BRANCA, mas seu poder depende <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá.<br />

No Aspecto Poder está a raiz da Traição Branca. ESTAS RAÇAS BRANCAS<br />

CAÍDAS o adquir<strong>em</strong> pelo Pacto Cultural com os SIDDHAS TRAIDORES, especificamente<br />

com a Fraternidade Branca Universal de Chang Shambalá. As raças trai<strong>do</strong>ras, suas castas<br />

sacer<strong>do</strong>tais, selam o trato com o qual aceitam modificar, apagar de sua cultura externa os<br />

Símbolos Eternos, afirman<strong>do</strong> definitivamente <strong>em</strong> suas macroestruturas culturais, os<br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res; a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> sua simbologia S<strong>em</strong>iótica, sobrepõe<br />

ao Signo da Orig<strong>em</strong>, com o Signo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú, a ESPIRAL, o LABIRINTO da DOR, o<br />

SIGNO DA DOR. Desde então, estas raças da Traição Branca portam os DESÍGNIOS<br />

ÔNTICOS d<strong>em</strong>iúrgicos, sofr<strong>em</strong> da perda da orig<strong>em</strong> e da confusão estratégica, se afirmam<br />

no “FINITO” arquetípico <strong>do</strong> d<strong>em</strong>iurgo, confundin<strong>do</strong>, por estar<strong>em</strong> perdi<strong>do</strong>s, tal referência<br />

com a ORIGEM. Tal confusão é possível porque os Siddhas Trai<strong>do</strong>res apagaram nestas<br />

raças o Signo da Orig<strong>em</strong> e a recordação, <strong>em</strong> seu sangue, da orig<strong>em</strong>, modificação que<br />

permitiu alterar a VISÃO da ETERNIDADE DA ORIGEM, sobrepon<strong>do</strong>-se à visão <strong>do</strong><br />

“PARAÍSO CELESTIAL”, <strong>do</strong>s “CÉUS” DE CHANG SHAMBALÁ.<br />

Este esquecimento é uma traição eterna e estas Raças Brancas já não cumpririam a<br />

missão espiritual de libertar ao Espírito cativo. Ao contrário, cumpririam ao pé da letra o<br />

212


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

assinala<strong>do</strong> pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res e suas macroestruturas culturais refletiram o Aspecto<br />

Beleza e o Aspecto Poder, construíram com sua ação coloca<strong>do</strong>ra de senti<strong>do</strong> no mun<strong>do</strong><br />

cria<strong>do</strong>, o “paraíso terreno”, a terra prometida por Jehová-Satanás. Graças a concessão <strong>do</strong><br />

Aspecto Poder, estas raças traíram e se aliaram ao Pacto Cultural, reproduz<strong>em</strong>, a<br />

similaridade da orig<strong>em</strong>, no Labirinto <strong>do</strong> Horror, o “paraíso terreno”, distancian<strong>do</strong>-se<br />

definitivamente estas raças da possibilidade da libertação, fican<strong>do</strong> eternamente presas no<br />

labirinto de Maya, na ILUSÃO da criação.<br />

As raças da Traição Branca hoje têm o <strong>do</strong>mínio mundial, construíram no Mun<strong>do</strong> da<br />

Dor a ilusão <strong>do</strong> “paraíso”, na realidade, o mun<strong>do</strong> real que animam o D<strong>em</strong>iurgo e os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res, criação da qual somente participa de seus frutos, a raça eleita <strong>do</strong><br />

D<strong>em</strong>iurgo e seus Sacer<strong>do</strong>tes Golen.<br />

Estas raças cria<strong>do</strong>ras de cultura traíram, se vend<strong>em</strong> aos Siddhas Trai<strong>do</strong>res e se<br />

estruturam suas macroestruturas culturais sob o poder da Kalachakra. Assim, estas raças<br />

e suas nações, suas culturas compostas por suas macroestruturas culturais, portam o selo<br />

de Tiphereth, são enteléquias vivas. É aqui onde o D<strong>em</strong>iurgo e os Siddhas Trai<strong>do</strong>res<br />

plasmam seu Aspecto Beleza, e através <strong>do</strong> ASPECTO AMOR, distribuí<strong>do</strong> <strong>em</strong> suas raças<br />

sagradas, O Uno se admira e se regozija de si mesmo.<br />

Estas raças pertencentes à Traição Branca, suas macroestruturas, cumpr<strong>em</strong><br />

perfeitamente o Plano delinea<strong>do</strong> sobre elas pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res, e não lhes importa<br />

n<strong>em</strong> ao D<strong>em</strong>iurgo, n<strong>em</strong> aos Siddhas de Chang Shambalá, o ser humano, somente lhes<br />

interessa a perfeição de suas culturas. Por isto, seu Aspecto Beleza está projeta<strong>do</strong> sobre<br />

suas macroestruturas culturais; suas tecnologias, suas ciências (não na arte, porque este<br />

registro atualiza um signo noológico), etc., etc., marcham à enteléquia final.<br />

Em resumo, Ele realiza seu “ser para Deus” imposto nestas raças, ao encarnar o<br />

Aspecto Beleza <strong>em</strong> suas macroestruturas culturais, objetivo e concretização; eles<br />

consegu<strong>em</strong> plasmar o “paraíso terreno”, entelequiar a criação cultural à sua máxima<br />

expressão arquetípica, expressão que se assimila à Orig<strong>em</strong>, que afirma o LABIRINTO<br />

EXTERIOR por sobre o labirinto interior, apagan<strong>do</strong> definitivamente da face da Terra, o<br />

Signo da Orig<strong>em</strong> e as runas não-criadas.<br />

Na Terceira Cabeça <strong>do</strong> Dragão, representa<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu Aspecto Poder, se acha um<br />

segre<strong>do</strong> que somente pode compreender o INICIADO HIPERBÓREO da ORDEM DOS<br />

CAVALEIROS TIRODAL DE AMÉRICA E ESPANHA.<br />

Este Dragão, triparti<strong>do</strong> <strong>em</strong> Três Cabeças, representa cada uma delas um Aspecto da<br />

criação e de seu cria<strong>do</strong>r; nelas está disposto <strong>em</strong> sua perfeição, o fim da criação. Mas para<br />

que isto aconteça, dev<strong>em</strong> chegar seus Três Aspectos às suas perfeições finais; e é o<br />

Aspecto Poder o mais significativo para O UNO e os SIDDHAS TRAIDORES. Dele<br />

depend<strong>em</strong> especificamente as enteléquias de suas Três Cabeças e ali se acha o Grande<br />

Engano <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res.<br />

213


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O engano funda-se <strong>em</strong> que o que maneja o Aspecto Poder têm <strong>em</strong> suas<br />

mãos TIPHERETH, o poder da KALACHAKRA, e qu<strong>em</strong> <strong>do</strong>mine TIPHERETH,<br />

pode substituir aos Siddhas Trai<strong>do</strong>res, destituí-los e aliar-se com o Cria<strong>do</strong>r ou<br />

inimizar-se definitivamente (este mistério é o mais profun<strong>do</strong> da ciência<br />

psicossocial hiperbórea; somente o compreende o Virya Berserkr).<br />

Esta é a realidade: a raça que consiga consolidar os Três Aspectos das cabeças <strong>do</strong><br />

Dragão, <strong>em</strong> si mesma, pode ser igual ao Dragão e manejar a criação; mas isto jamais<br />

acontecerá, porque o Aspecto Poder e Tiphereth o manejam diretamente os Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. O mistério baseia-se <strong>em</strong> que eles operam s<strong>em</strong>pre no<br />

mun<strong>do</strong> através de uma raça, seja a raça <strong>do</strong> Povo Eleito ou as raças de povos da Traição<br />

Branca. Isto se deve a que eles não pod<strong>em</strong> estar no mun<strong>do</strong> por um motivo específico: os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res para descer a criação, dev<strong>em</strong> encarnar e pod<strong>em</strong> ser facilmente<br />

elimina<strong>do</strong>s. Por essa razão, eles somente se manifestam aos Sacer<strong>do</strong>tes Golen da<br />

Fraternidade Branca, e seu Plano se cumpre porque estas raças trai<strong>do</strong>ras se<br />

subordinaram, obedec<strong>em</strong> cegamente à casta sacer<strong>do</strong>tal <strong>do</strong> Pacto Cultural.<br />

O único povo que pode portar os Três Aspectos <strong>do</strong> UNO <strong>em</strong> si mesmo,<br />

é um povo da Traição Branca que está dirigi<strong>do</strong> pelos Sacer<strong>do</strong>tes Golen e o<br />

Povo Eleito de Jehová-Satanás. Este povo está representa<strong>do</strong> no décimo<br />

Sephirot, Malhouth, o Reino de A<strong>do</strong>nai Melekh, será uma raça branca (quiçá<br />

a amarela é a mais factível no futuro) <strong>em</strong> particular a que herde a coroa<br />

mística, a qual compartilhará com a raça eleita de Jehová-Satanás. Na<br />

enteléquia <strong>do</strong> Aspecto Poder, o Reino <strong>do</strong> UNO será concretiza<strong>do</strong> na terra,<br />

quan<strong>do</strong> a Shekhinah, esposa mística (representada <strong>em</strong> seus Três Aspectos<br />

entelequia<strong>do</strong>s) de Yahvé, se manifeste no Povo Eleito mescla<strong>do</strong> com a raça<br />

da Traição Branca e desça o Reino <strong>do</strong> Messiah, Metratron, a consumar seu<br />

final, a culminar sua obra. A enteléquia de seus Três Aspectos na criação<br />

revestirá à mesma de forma f<strong>em</strong>inina, de tal maneira que Malhouth, sua<br />

criação, será a imag<strong>em</strong> da Shekhinah, e Ele refleti<strong>do</strong> Nela dará fim a seu<br />

ciclo, produzin<strong>do</strong> esta ação de Amor, o Pralaya macrocósmico, o final onde<br />

tu<strong>do</strong> será fagocita<strong>do</strong> pelo santo bucho <strong>do</strong> Dragão. Os HERÓIS que tenham<br />

presente <strong>em</strong> seu SANGUE o SÍMBOLO DA ORIGEM, são HOMENS DE<br />

PEDRA e mais além <strong>do</strong> FINAL, estes GUERREIROS SÁBIOS <strong>do</strong> ETERNO<br />

cheios de ÊNTASE VRIL, eternamente são livres na ORIGEM.<br />

É importante compreender que os D<strong>em</strong>ônios de Chang Shambalá não pretend<strong>em</strong><br />

consumar este final, porque isto significaria sua destruição; por isto, vão transferin<strong>do</strong> este<br />

Poder de acor<strong>do</strong> a suas conveniências estratégicas. Foram participantes <strong>do</strong> Aspecto Poder<br />

através da História vários povos <strong>do</strong> Pacto Cultural, mas somente os povos da Traição<br />

Branca exerceram este Aspecto. Isto é muito simples de compreender, os povos <strong>do</strong> Pacto<br />

214


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Cultural não pod<strong>em</strong> possuir este Poder, porque eles não t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu sangue um Espírito<br />

guerreiro, são almas criadas, projeções <strong>do</strong> Uno, de seus mun<strong>do</strong>s cria<strong>do</strong>s, não t<strong>em</strong> um Eu<br />

Eterno, somente participa deles um ser psicológico, participante da ilusão. Este Aspecto<br />

Poder <strong>do</strong> Uno, até que chegue o Governo Mundial <strong>do</strong> Povo Eleito, SOMENTE O PODEM<br />

ENCARNAR AS RAÇAS QUE TENHAM ESSA CONDIÇÃO, COMO AS RAÇAS DA<br />

TRAIÇÃO BRANCA.<br />

O interessante de destacar, é que o Aspecto Poder o encarna a Raça, e seu Aspecto<br />

Beleza sua macroestrutura cultural, quer dizer, a Raça que porta este Aspecto pode<br />

chegar a <strong>do</strong>minar o selo Tiphereth e operar seus três desígnios. Por isto, estes Aspectos,<br />

jamais estiveram seus Arquétipos macrocósmicos, <strong>em</strong> uma só raça, s<strong>em</strong>pre estive um<br />

Aspecto <strong>em</strong> uma raça ou povo, e o outro <strong>em</strong> outra raça, geralmente raças e povos, que se<br />

b<strong>em</strong> são parte <strong>do</strong> Pacto Cultural, são antagônicas. Unicamente o Aspecto Amor s<strong>em</strong>pre<br />

permanece deposita<strong>do</strong> <strong>em</strong> um mesmo plano arquetípico, o <strong>do</strong>minam os SACERDOTES da<br />

casta sacer<strong>do</strong>tal, não importa a que cultura pertençam, eles s<strong>em</strong>pre, mais além da raça ou<br />

cultura, são SACERDOTES, e é a casta SACERDOTAL a herdeira <strong>do</strong> Dragão; ela sustenta<br />

com seu coração palpitante cheio de <strong>do</strong>r o Aspecto Amor no mun<strong>do</strong>. Na realidade atual, os<br />

Três Aspectos serpentinos <strong>do</strong> Dragão pod<strong>em</strong> ser unifica<strong>do</strong>s, reuni<strong>do</strong>s <strong>em</strong> uma única<br />

macroestrutura racial e cultural. Esta possibilidade real de que Tiphereth se reunifique sob<br />

o PODER de uma raça, uma nação da Traição Branca no mun<strong>do</strong>, é factível. Hoje é<br />

possível nesta realidade, e se isto ocorre, seria o princípio <strong>do</strong> fim. Se as Três Cabeças <strong>do</strong><br />

Dragão se entelequiar<strong>em</strong>, se pronunciaria o último som da criação, ele que leva o desígnio<br />

de sua destruição. Isto é um drama para os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, porque a realidade indica<br />

que neste t<strong>em</strong>po atual, tu<strong>do</strong> está “quase” muito próximo das enteléquias. Os Esta<strong>do</strong>s<br />

Uni<strong>do</strong>s da América é o povo herdeiro representante da Traição Branca, alia<strong>do</strong><br />

incondicional <strong>do</strong> Povo Eleito <strong>do</strong> Uno, t<strong>em</strong> <strong>em</strong> si mesmo esta possibilidade.<br />

Sua macroestrutura racial e cultural encaixa perfeitamente nos Planos <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. É neste espaço de significação cultural onde se unificam<br />

perfeitamente estes três planos/espaços arquetípicos, Aspectos <strong>do</strong> Uno: seus Sacer<strong>do</strong>tes<br />

druidas levitas sustentam o Aspecto Amor, possu<strong>em</strong> uma superestrutura cultural que tende<br />

à enteléquia na qual se manifesta seu Aspecto Beleza, e é uma raça guerreira cuja<br />

potência econômica, científica e militar encarna perfeitamente o Aspecto Poder. A raça<br />

anglo-saxônica e suas nações traíram as raças <strong>do</strong> Pacto de Sangue, e comandadas pelos<br />

sacer<strong>do</strong>tes Golen e sua raça eleita, portam estas Três Cabeças <strong>do</strong> Dragão. Esta<br />

macroestrutura leva ao perigo de entelequiar definitivamente as macroestruturas ônticas<br />

<strong>do</strong> macrocosmo, seu “ser <strong>em</strong> si”, “ser para o hom<strong>em</strong>” e seu “ser para Deus”, com o qual se<br />

daria início ao PRALAYA CÓSMICO.<br />

É neste ponto da História onde os D<strong>em</strong>ônios, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, intervêm (já o<br />

estão fazen<strong>do</strong>), a eles não lhes interessa a destruição da criação; e o D<strong>em</strong>iurgo por mais<br />

que tenha designa<strong>do</strong> sua destruição, esta só é possível se chegam, concretizam as<br />

enteléquias de seus Três Aspectos macrocósmico. Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res jamais o<br />

permitirão, porque isto significaria perder sua imortalidade dentro <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> da Ilusão; se<br />

desintegrariam junto com toda a criação ao final <strong>do</strong> Pralaya Cósmico. Por isto, os Siddhas<br />

215


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Trai<strong>do</strong>res s<strong>em</strong>pre têm s<strong>em</strong> suas mãos o Aspecto Poder, eles são os <strong>do</strong>nos de Tiphereth e<br />

da Chave Kalachakra. Eles nunca entregam to<strong>do</strong> o Aspecto Poder, e quan<strong>do</strong> vê<strong>em</strong><br />

ameaça<strong>do</strong> seu Poder, automaticamente transfer<strong>em</strong> esta Cabeça <strong>do</strong> Dragão, esta serpente,<br />

a outra macroestrutura, a qual está letárgica e é contrária, oposta à anterior no racial e no<br />

cultural. Com esta ação conseguiriam recarregar novamente o t<strong>em</strong>po e a criação. Isto deve<br />

ficar claro: apesar de que os Siddhas Trai<strong>do</strong>res tenham que trabalhar para a concretização<br />

<strong>do</strong> Governo Mundial, eles faz<strong>em</strong> com que este caminho seja o mais indireto possível, que<br />

se d<strong>em</strong>ore o máximo possível; trabalham de forma que o sionismo e a raça eleita da<br />

Traição Branca tenham o poder <strong>em</strong> quase sua totalidade, mas não totalmente. Vão<br />

evitan<strong>do</strong>, retardan<strong>do</strong>, recarregan<strong>do</strong> o t<strong>em</strong>po, evitan<strong>do</strong> as enteléquias das macroestruturas<br />

o máximo que possam, porque se isto ocorre significaria o Mahapralaya.<br />

AFIRMA A SABEDORIA HIPERBÓREA:<br />

ESTE TRIPLO ROSTO, ESTAS TRÊS SERPENTES UNIFICADAS, UNIDAS ENTRE<br />

SI, FORMAM A CABEÇA DO DRAGÃO. OS SIDDHAS TRAIDORES TÊM O PODER<br />

PARA RECARREGAR ARQUETIPICAMENTE COM A CHAVE KALACHAKRA A<br />

CRIAÇÃO E EVITAR SUA DESTRUIÇÃO.<br />

Por isto, quan<strong>do</strong> uma macroestrutura t<strong>em</strong> um Aspecto, e outra, que é a antítese da<br />

mesma, t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu poder ao outro Aspecto da Kalachakra, geralmente se produz uma<br />

síntese, a qual leva a uma guerra entre macroestruturas d<strong>em</strong>iúrgicas.<br />

ESTAS ANTÍTESES ONTOLÓGICAS MACROCÓSMICAS SÃO A MÃE DE TODAS<br />

AS GUERRAS E CONFLITOS ENTRE MACROESTUTURAS ARQUETÍPICAS, COM O<br />

ÚNICO FIM DE POSSUIR ESTES ARQUÉTIPOS DA KALACHAKRA; PORQUE O QUE<br />

OBTENHA ESTES TRÊS SELOS DOMINA MALKUTH, O MUNDO FÍSICO, O PLANETA<br />

TERRA.<br />

Mas isto é simplesmente ilusão para estas raças e culturas, PORQUE ESTE<br />

ASPECTO É PODER DOS SIDDHAS DE CHANG SHAMBALÁ. ELES SÃO OS ÚNICOS<br />

DONOS DO MUNDO, E A RAÇA QUE OSTENTA ESTE PODER ESTÁ DETERMINADA<br />

ARQUETIPICAMENTE PELA VONTADE DESTES DEMÔNIOS.<br />

SI SE REBELAM AOS SEUS PLANOS E DESOBEDECEM AOS SIDDHAS<br />

TRAIDORES E PRETENDEM SER DONOS DE MALKUTH, OS SERAFINS NEPHILINS<br />

NÃO HESITARÃO EM DESTRUÍ-LA.<br />

UNICAMENTE AS RAÇAS HIPERBÓREAS, DIRIGIDAS A PARTIR DE AGARTHA<br />

PELOS DEUSES LEAIS AO ESPÍRITO ETERNO, PODEM DESAFIAR AOS DEMÔNIOS.<br />

AS RAÇAS HIPERBÓREAS VÁRIAS VEZES NA HISTÓRIA PUDERAM TOMAR<br />

ESTE PODER, SE FAZER DONO DESTE MISTÉRIO E CONCRETIZARAM COM ISTO<br />

ESTRATÉGIAS DE LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL. AÇÕES DIRIGIDAS PELOS SIDDHAS<br />

DE AGARTHA, E QUE SE ESTRUTURARAM NAS RAÇAS HIPERBÓREAS,<br />

PERSEGUINDO COMO ÚNICO FIM A LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL.<br />

216


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A MURALHA ATLANTE-MEDITERRÂNEA<br />

A Estratégia <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha se instituiu <strong>em</strong> um bastião racial e cultural que<br />

t<strong>em</strong> ainda vigência, esta se denomina a Muralha Atlante-mediterrânea. Estava construída<br />

pelos povos <strong>do</strong> Pacto de Sangue e os Atlantes Brancos, e tinham uma missão: destruir o<br />

deter as Estratégias <strong>do</strong>s Atlantes Morenos e <strong>do</strong>s povos <strong>do</strong> Pacto Cultural.<br />

Especificamente, teve seu início na descida das raças in<strong>do</strong>-européias e sua ação<br />

estratégica tinha uma missão definida: deter os avanços <strong>do</strong>s povos <strong>do</strong> Pacto Cultural e<br />

seus Planos de <strong>do</strong>mínio mundial.<br />

Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá tinham um Plano b<strong>em</strong> delinea<strong>do</strong>:<br />

primeiro, penetrar nas culturas das Raças Hiperbóreas <strong>do</strong> PACTO DE SANGUE, destruir<br />

seus SÍMBOLOS ETERNOS e apagar definitivamente as RUNAS da face da Terra;<br />

segun<strong>do</strong>, modificar as culturas hiperbóreas, debilitá-las, e implantar <strong>em</strong> suas psicologias<br />

coletivas os símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> PACTO CULTURAL, impon<strong>do</strong> as religiões monoteístas<br />

(judaísmo, cristianismo e islamismo), uma filosofia panteísta e uma ciência materialista.<br />

Esta ação de guerra cultural é parte de um Plano perfeitamente delinea<strong>do</strong> pelos Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res, cuja finalidade era e é: levar ao poder um Governo Mundial dirigi<strong>do</strong> pelos<br />

Sacer<strong>do</strong>tes Golen da Fraternidade Branca Universal. O mesmo não teve êxito, foi<br />

retarda<strong>do</strong>, rechaça<strong>do</strong> pela frente de resistência que <strong>em</strong>ergiu no mun<strong>do</strong>: os Siddhas Leais<br />

de Agartha. Eles impl<strong>em</strong>entaram com as raças nórdicas, arianas, in<strong>do</strong>-européias, a<br />

Estratégia denominada Muralha Atlante-mediterrânea. Estas raças puras de estirpe régia e<br />

guerreira ocuparam todas as frentes de guerra <strong>em</strong> to<strong>do</strong> o Mediterrâneo, ação de<br />

resistência que permitiu deter a penetração na Europa <strong>do</strong>s povos <strong>do</strong> Pacto Cultural por<br />

mais de mil anos. Ocuparam estas raças herdeiras <strong>do</strong>s Atlantes Brancos, toda a Europa,<br />

desde as Ilhas Britânicas até a Península Ibérica, desde a Península Escandinava até a<br />

Grécia e Itália mediterrâneas. Estes povos descendentes <strong>do</strong>s arianos hiperbóreos nórdicos<br />

(pelasgos, aqueus, dórios, jônios, etruscos, lígures, tartessos, romanos) constituíram uma<br />

muralha espiritual que cercou a Europa <strong>do</strong>s mitos <strong>do</strong> Pacto Cultural. Suas culturas<br />

estavam amparadas nas tradições <strong>do</strong> mistério <strong>do</strong> Sangue e Solo, <strong>em</strong> uma Ética<br />

cavalheiresca aristocrática guerreira. Posteriormente, na segunda onda, as estirpes<br />

arianas in<strong>do</strong>-germânicas (go<strong>do</strong>s, visigo<strong>do</strong>s, ostrogo<strong>do</strong>s, alanos, norman<strong>do</strong>s, vikings,<br />

anglos, gauleses, etc.) resistiram valent<strong>em</strong>ente durante anos às invasões <strong>do</strong>s povos<br />

s<strong>em</strong>íticos orientais, permitin<strong>do</strong> desenvolver brilhantes Estratégias Hiperbóreas, que <strong>em</strong><br />

algumas ocasiões foram suficient<strong>em</strong>ente fortes, que retardaram ou puseram <strong>em</strong> apuros os<br />

povos <strong>do</strong> Pacto Cultural. A Roma Imperial foi a maior ação de guerra de nossos<br />

camaradas de Agartha, permanecen<strong>do</strong> por mais de mil anos <strong>em</strong> pleno <strong>do</strong>mínio da Europa<br />

Hiperbórea, assistin<strong>do</strong> <strong>em</strong> ajuda à seus povos camaradas, ou vingan<strong>do</strong>-se<br />

impie<strong>do</strong>samente <strong>do</strong>s povos <strong>do</strong> Pacto Cultural que conseguiram destruir civilizações<br />

hiperbóreas. Por ex<strong>em</strong>plo, Alexandre Magno, 300 anos a.C., havia destruí<strong>do</strong> e conquista<strong>do</strong><br />

to<strong>do</strong>s os povos <strong>do</strong> Pacto Cultural e destruiu o Império Persa (povo de orig<strong>em</strong> in<strong>do</strong>-iraniano<br />

que traiu e se pôs a serviço <strong>do</strong> Pacto Cultural). Especialmente avassala<strong>do</strong>ra foi a<br />

destruição das cidades de Tiro e Persépolis, simplesmente pelos persas, nas Guerras<br />

Médicas, ter<strong>em</strong> ultraja<strong>do</strong> a sagrada cidade de ATENAS e profana<strong>do</strong> o sagra<strong>do</strong> t<strong>em</strong>plo<br />

217


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

hiperbóreo, O Partenon. O mesmo procedeu a Roma Imperial contra Cartago, os romanos<br />

destruíram os fenícios, cartagineses, povos <strong>do</strong> Pacto Cultural guia<strong>do</strong> pelos Sacer<strong>do</strong>tes<br />

Golen nas Guerras Púnicas. Roma não per<strong>do</strong>ou a destruição que fizeram os fenícios da<br />

magnífica cultural hiperbórea e primeiro povo alia<strong>do</strong> aos Atlantes Brancos: OS<br />

TARTESSOS.<br />

Uma ação de guerra no Terceiro Reich, liderada pelo Galhar<strong>do</strong> Senhor da Guerra,<br />

denominou exatamente igual a sua Estratégia: A MURALHA DO ATLÂNTICO. ESTA<br />

DENOMINAÇÃO SE DEVEU À AÇÃO DE GUERRA QUE MIL ANOS ATRÁS HAVIAM<br />

DESENCADEADO AS RAÇAS DO PACTO DE HONRA E LEALDADE AOS SIDDHAS DE<br />

AGARTHA.<br />

ESTE PONDO É DE REFLEXÃO E OS VIRYAS DEVEM ESCLARECER ESTA<br />

PARTE DA HISTÓRIA. A MESMA SE DESENVOLVERÁ DETALHADAMENTE NO TOMO<br />

III DOS LIVROS DE CRISTAL E A HISTÓRIA DAS ESTRATÉGIAS DOS DEUSES<br />

ETERNOS NO MUNDO DA ILUSÃO.<br />

O VIRYA BERSERKR DUPLO INICIADO HIPERBÓREO EM SUA TERCEIRA<br />

INSTÂNCIA INICIÁTICA SE ENFRENTA ANTE A ELEIÇÃO DE SEGUIR SUA LUTA NA<br />

MATÉRIA COMO VIRYA BERSERKR E FAZER POSSÍVEL O FIM DA HISTÓRIA OU<br />

TRANSMUTAR-SE EM UM SIDDHA BERSERKR E SOMAR-SE ÀS HOSTES DE<br />

KRISTOS-LÚCIFER ESPERANDO EM AGARTHA A BATALHA FINAL.<br />

SAUDAÇÕES ETERNAS,<br />

VONTADE<br />

VALOR<br />

VITÓRIA<br />

VVV<br />

218

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!