Seu pé direito nas melhores faculdades - CPV
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FUV031FNOV<br />
FUVEST - 30/11/2003 <strong>Seu</strong> <strong>pé</strong> <strong>direito</strong> <strong>nas</strong> <strong>melhores</strong> Faculdades<br />
Resolução: O item I é falso porque, no 1 o parágrafo, o<br />
narrador utiliza-se dos termos citados para caracterizar a<br />
vida moderna. Não se pode, portanto, afirmar que os mesmos<br />
sejam “contraditórios” ou ainda “inconciliáveis”. Na<br />
verdade, eles oferecem significados diferentes (não<br />
opostos) que juntos determinam como é a vida moderna.<br />
O item II também é falso, pois não se pode afirmar que o<br />
fato de as estrelas estarem “perfeitamente indiferentes às<br />
atribuições huma<strong>nas</strong>” interfira no estado de espírito das<br />
pessoas que olham para o céu. Já o item III corresponde à<br />
interpretação do texto. Alternativa C<br />
12. De acordo com o texto, as estrelas<br />
a) são consideradas “maravilhas do céu noturno“ pelos<br />
observadores leigos, mas não pelos astrônomos.<br />
b) possibilitam uma “visão pacata dos céus“, impressão<br />
que pode ser desfeita pelas instruções de um<br />
astrônomo.<br />
c) produzem, no observador leigo, um efeito encantatório,<br />
em razão de serem “verdadeiras fornalhas nucleares“.<br />
d) promovem um espetáculo noturno tão grandioso, que<br />
os moradores das cidades moder<strong>nas</strong> se sentem<br />
privilegiados.<br />
e) confundem-se, por vezes, com um avião ou um satélite,<br />
por se movimentarem do mesmo modo que estes.<br />
Resolução:<br />
a) Incorreta. Não se pode afirmar, baseado na leitura do<br />
texto, que os astrônomos não considerem as estrelas<br />
“maravilhas do céu noturno”.<br />
b) Correta. No 3 o parágrafo, o narrador afirma que a visão<br />
de um astrônomo é a que mostra as estrelas como<br />
“verdadeiras fornalhas nucleares”, que “produzem uma<br />
quantidade enorme de energia a cada segundo”, cuja<br />
“morte vem acompanhada de uma explosão”, ou seja, é<br />
um ponto de vista que desfaz a “visão pacata dos céus”<br />
que um leigo possa ter.<br />
c) Incorreta. O efeito encantatório se dá, justamente, pelo<br />
fato de o leigo desconhecer a característica de<br />
“verdadeiras fornalhas nucleares” atribuída às estrelas<br />
pelos “astrônomos”.<br />
d) Incorreta. Segundo o texto (1 o parágrafo), as pessoas<br />
deveriam ser transportadas para pontos estratégicos,<br />
onde teriam instruções e uma visão privilegiada de tal<br />
espetáculo. Em momento algum, o narrador afirma que<br />
esses pontos estratégicos sejam as cidades moder<strong>nas</strong>.<br />
e) Incorreta. É o contrário, segundo o texto (2 o parágrafo),<br />
as estrelas garantem a sensação de “permanência” e de<br />
“profunda ausência de movimento” que, por vezes,<br />
pode ser interrompida por elementos que se<br />
movimentam como avião ou um satélite.<br />
Alternativa B<br />
13. Transpondo-se corretamente para a voz ativa a oração<br />
“para serem instruídos por um astrônomo (...)”, obtém-se:<br />
a) para que sejam instruídos por um astrônomo (...).<br />
b) para um astrônomo os instruírem (...).<br />
c) para que um astrônomo lhes instruíssem (...).<br />
d) para um astrônomo instruí-los (...).<br />
e) para que fossem instruídos por um astrônomo (...).<br />
Resolução:<br />
A oração em destaque ficaria na voz ativa<br />
“para serem instruídos por um astrônomo.”<br />
sujeito<br />
paciente<br />
oculto<br />
loc. verbal agente da passiva<br />
(eles → os grupos)<br />
“para um astrônomo instruí- los (...)” → voz ativa<br />
1444442444443<br />
1442443<br />
sujeito agente V.T.D. objeto direto<br />
Alternativa D<br />
14. Na frase “O Sol ainda produzirá energia (...)”, o advérbio<br />
ainda tem o mesmo sentido que em:<br />
a) Ainda lutando, nada conseguirá.<br />
b) Há ainda outras pessoas envolvidas no caso.<br />
c) Ainda há cinco minutos ela estava aqui.<br />
d) Um dia ele voltará, e ela estará ainda à sua espera.<br />
e) Sei que ainda serás rico.<br />
Resolução: Nos dois casos, o advérbio de tempo ainda<br />
indica que a ação do verbo se iniciou no passado e perdurará<br />
até um momento futuro desconhecido de quem enuncia a<br />
frase. Alternativa D<br />
Texto para as questões de 15 a 17.<br />
O olhar também precisa aprender a enxergar<br />
Há uma historinha adorável, contada por Eduardo Galeano,<br />
escritor uruguaio, que diz que um pai, morador lá do interior do<br />
país, levou seu filho até a beira do mar. O menino nunca tinha<br />
visto aquela massa de água infinita. Os dois pararam sobre um<br />
morro. O menino, segurando a mão do pai, disse a ele: “Pai, me<br />
ajuda a olhar”. Pode parecer uma es<strong>pé</strong>cie de fantasia, mas<br />
deve ser a exata verdade, representando a sensação de faltarem<br />
não só palavras mas também capacidade para entender o que<br />
é que estava se passando ali.