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Reverendo G. VALE OWEN - Portal Luz Espírita

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50 – <strong>Reverendo</strong> G. <strong>VALE</strong> <strong>OWEN</strong><br />

ser humano como um ser inteligente. Respondemos que realmente ficaríamos felizes se<br />

víssemos mais deste fenômeno maravilhoso e belo, e ele nos deixou para ir, suponho, até o<br />

aparelho pelo qual controlava estas cenas.<br />

Devo parar por aqui para explicar um tema que vejo presente em sua mente. O<br />

local não era escuro, mas iluminado em todos os lugares. Mas o globo em si brilhava com<br />

uma intensidade extra tal que, apesar de não ser uma sensação desagradável, obscurecia<br />

tudo que fosse exterior à nuvem azul, nuvem esta que parecia ser a circunferência da<br />

radiação refulgente emitida pelo globo.<br />

Logo, então, as cenas começaram a mudar na esfera girando, e fomos levados de<br />

volta a milhares de anos na vida da terra, com as gerações dos homens, dos animais e da<br />

vida vegetal que existiram, desde o presente até a época em que os homens acabavam de<br />

sair da floresta para assentarem–se em colônias nas planícies.<br />

Devo explicar aqui que a história não seguiu como os historiadores fazem. Estes<br />

fenômenos não foram de nações ou séculos, mas de aeons e espécies. Os períodos<br />

geográficos desfilaram diante de nós, e foi muito interessante observar aquilo que os<br />

homens chamam de Idade do Ferro e a Idade da Pedra, a Glaciação, as enchentes, e assim<br />

por diante. E aqueles de nós que conheciam o suficiente para segui­las, perceberam que<br />

estas idades foram arbitrariamente chamadas desta forma. A Glaciação, por exemplo, deve<br />

descrever corretamente o estado das coisas em uma ou duas regiões da terra, mas não<br />

significa que houve gelo em todos os lugares, como verificamos enquanto girou a esfera.<br />

Também percebemos que muito frequentemente um continente estava em uma era, e outro<br />

em outra era, na mesma época. A exibição terminou, entretanto, quando a terra já estava<br />

bem evoluída, e, como já disse, o advento do homem já era um fato consumado.<br />

Quando já satisfizéramos nossos olhos por uns tempos, vendo a beleza desta joia<br />

multicolorida e mutante, e percebêramos que ela era de fato a velha terra que pensávamos<br />

conhecer bem, e vimos que conhecemos tão pouco, o globo gradualmente tornou­se menor<br />

e flutuou de volta para o nicho da parede, e então a luz desapareceu dentro dele e ficou<br />

como um alabastro encravado, exatamente como havíamos visto no começo, como um<br />

ornamento.<br />

Ficamos tão interessados naquilo que havíamos visto, que questionamos nosso<br />

bondoso guia, e ele nos contou muitas coisas sobre este hall. A esfera terrestre que acara de<br />

ser usada poderia ser colocada para servir a outros propósitos mais do que aquele que<br />

havíamos visto. Mas este uso foi selecionado por ser pitoresco para nós que não éramos<br />

conhecedores de ciências. Entre os demais usos estava o de ilustrar a relação entre os<br />

corpos celestes um com o outro e sua evolução até o presente estágio. Nesse uso, claro, o<br />

globo que acabamos de ver funcionando desempenharia seu papel apropriado.<br />

Os animais nas paredes eram também usados para um propósito semelhante.<br />

Cada um seria vivificado por estes raios poderosos e trazido até o centro do hall. Quando<br />

estivesse pronto, poderia andar por si mesmo, como um animal vivo, o que de fato estaria,<br />

por certo tempo, e de uma certa forma restrita. Quando ele subia numa plataforma no<br />

espaço central, era tratado pelos raios amplificadores – como posso chamá­los, já que não<br />

sei o seu nome científico – e por outros que o tornariam transparente, e todos os órgãos<br />

internos do animal tornavam­se plenamente visíveis aos estudantes reunidos. Os que eram<br />

daquele departamento disseram que era uma visão muito bonita observar todo o âmbito<br />

dos sistemas ativos de um animal, ou de um homem, assim dispostos.<br />

Também era possível promover uma mudança no modelo vivo, para que ele<br />

começasse a evoluir para trás – ou deveria dizer “involuir”? – até seu estado mais simples e<br />

primário, e assim por diante. A história estrutural dos animais como um todo era mostrado<br />

neste processo ao vivo. E frequentemente quando o primeiro período de sua existência<br />

como uma criatura distinta era alcançado, o processo revertia­se, e passava através de<br />

eras diferentes de desenvolvimento, desta vez em sua ordem e direção corretas, até que

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