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Reverendo G. VALE OWEN - Portal Luz Espírita

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8 – <strong>Reverendo</strong> G. <strong>VALE</strong> <strong>OWEN</strong><br />

COMO VIERAM AS MENSAGENS<br />

Há uma opinião generalizada de que os clérigos sejam pessoas muito crédulas.<br />

Mas nosso treino no exercício das faculdades críticas coloca‐nos entre os mais difíceis de<br />

se convencer quando alguma nova verdade está em questão. Levou um quarto de século<br />

para que me convencessem: dez anos de que as comunicações espirituais eram um fato,<br />

e quinze de que o fato era legítimo e bom.<br />

Desde o momento em que tomei esta decisão, a resposta começou a aparecer.<br />

Primeiro, minha esposa desenvolveu a capacidade da escrita automática. Aí, através<br />

dela, recebi ordens de que deveria sentar silenciosamente, lápis na mão, e externar<br />

quaisquer pensamentos que parecessem vir à minha mente, projetados ali por alguma<br />

personalidade exterior, e não consequentes do exercício de minha própria mente. A<br />

relutância retardou tudo por um longo tempo, mas finalmente senti que amigos estavam<br />

perto, e que queriam, muito seriamente, falar comigo. De nenhum forma sobrepuseram<br />

ou compeliram minha vontade – isto teria resolvido o assunto rapidamente, tanto<br />

quanto posso compreender –, mas suas vontades eram mais claras ainda.<br />

Senti finalmente que deveria dar‐lhes uma oportunidade, porque estava<br />

tomado pelo sentimento de que a influência era boa, portanto, enfim, muito cheio de<br />

dúvida, decidi me sentar em minha batina, na sacristia, depois das vésperas.<br />

As primeiras quatro ou cinco mensagens vagaram, sem rumo certo, de um<br />

assunto a outro. Mas gradualmente as sentenças começaram a tomar forma consecutiva,<br />

e finalmente obtive algumas que eram compreensíveis. Daquele tempo em diante, a<br />

desenvoltura melhorou com a prática. O leitor encontrará o resultado nas páginas<br />

seguintes.<br />

Outono, 1925<br />

* * *<br />

G. Vale Owen<br />

Antes de começar a escrever, o senhor Vale Owen numerava uma quantidade<br />

de folhas de papel, que colocava diante dele, na mesa da sacristia. Então, usando uma<br />

pálida luz de vela para iluminar a primeira folha de papel, ele esperava, com o lápis em<br />

sua mão, até sentir as influências que o faziam escrever. Uma vez começada, a influência<br />

mantinha‐se ininterrupta até que a mensagem daquela noite fosse concluída pelo<br />

comunicador. As palavras da mensagem vinham numa corrente que fluía e eram postas<br />

juntas como se o escritor estivesse tentando acompanhar o ritmo da comunicação que

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