17.04.2013 Views

Programa de Gerenciamento de Risco de Segurança - Ibram

Programa de Gerenciamento de Risco de Segurança - Ibram

Programa de Gerenciamento de Risco de Segurança - Ibram

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

13º CONGRESSO BRASILEIRO DE MINERAÇÃO<br />

"A mineração e o novo cenário socioeconômico"<br />

Painel 9 - 23/09/2009<br />

Gestão Estratégica <strong>de</strong> <strong>Segurança</strong> como Fator <strong>de</strong> Competitivida<strong>de</strong><br />

<strong>Programa</strong> <strong>de</strong> <strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Risco</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Segurança</strong><br />

Prof. Titular Sérgio Médici <strong>de</strong> Eston<br />

Chefe – Departamento <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Minas e <strong>de</strong><br />

Petróleo – EPUSP<br />

smeston@usp.br


Sumário<br />

1. Histórico no PMI e na EPUSP<br />

2. Exemplos <strong>de</strong> jornada <strong>de</strong> maturida<strong>de</strong><br />

3. Parâmetros e índices x pessoas e maturida<strong>de</strong><br />

4. <strong>Programa</strong> da Anglo American<br />

5. Elementos essenciais da jornada <strong>de</strong> maturida<strong>de</strong><br />

6. Palavras e conceitos consistentes<br />

7. Equipamentos e ferramentas <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> risco<br />

8. Pessoas e erro humano<br />

9. Conclusão


1. Histórico no PMI e na EPUSP<br />

1988 – Início <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> introdução <strong>de</strong> higiene<br />

e segurança no PMI.<br />

De Stanford a Santa Terezinha a POLI!


1. Histórico no PMI e na EPUSP<br />

1988 Disciplinas – engenharia <strong>de</strong> minas<br />

•Higiene e segurança<br />

• Ventilação <strong>de</strong> minas<br />

2004 Nova disciplina para gran<strong>de</strong> área civil<br />

Curso – engenharia ambiental<br />

Disciplina – Engenharia <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> ocupacional: agentes<br />

físicos e agentes químicos


1. Histórico no PMI e na EPUSP<br />

2005 – Nova disciplina para engenharia <strong>de</strong> petróleo e<br />

para engenharia <strong>de</strong> minas – PMI<br />

Engenharia <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> ocupacional: higiene e estratégia <strong>de</strong><br />

amostragem<br />

2009 – Disciplinas para engenharia <strong>de</strong> minas e para<br />

engenharia <strong>de</strong> petróleo<br />

• Engenharia <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> ocupacional: higiene e estratégia<br />

<strong>de</strong> amostragem<br />

• <strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> segurança<br />

PECE –EST / HO –presencial e EAD = 350 alunos


2. Exemplos <strong>de</strong> jornada <strong>de</strong> maturida<strong>de</strong><br />

Dupont - Bradley<br />

Shell - Hearts and Minds<br />

Anglo American<br />

MISHC – Jim Joy


T<br />

A<br />

X<br />

A<br />

D<br />

E<br />

I<br />

N<br />

C<br />

I<br />

D<br />

E<br />

N<br />

T<br />

E<br />

Curva <strong>de</strong> Bradley: Mo<strong>de</strong>lo da Cultura EH&S<br />

Estágio três – Fase Inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />

Ferimentos<br />

Supervisionado<br />

Compromisso Gerencial<br />

Condição <strong>de</strong> Emprego<br />

Regras<br />

Cumprimento Ferimentos em foco<br />

Medo / Disciplina<br />

Depen<strong>de</strong>nte<br />

“Zero é impraticável”<br />

Auto-cuidado<br />

Compromisso Pessoal<br />

Auto-<strong>Gerenciamento</strong><br />

Auto-Disciplina<br />

Auto-Responsabilida<strong>de</strong><br />

Objetivos Pessoais<br />

In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />

“Zero por<br />

acaso”<br />

Equipe<br />

EH&S é um Valor<br />

Compromisso <strong>de</strong> Equipe<br />

Ajuda os outros a estarem<br />

conformes<br />

Preocupação com todos<br />

Objetivos <strong>de</strong> Equipe<br />

Tempo<br />

Inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />

“Zero por escolha”


Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Corações e Mentes<br />

Pessoas Informadas <strong>de</strong> Modo Crescente<br />

REATIVO<br />

<strong>Segurança</strong> é importante; nós fazemos<br />

bastante toda vez que temos um<br />

aci<strong>de</strong>nte<br />

PATOLÓGICO<br />

Ninguém se preocupa contanto<br />

que nós não sejamos pegos<br />

PRÓ ATIVO<br />

Nós trabalhamos nos problemas<br />

que encontramos<br />

CALCULISTA<br />

Nós temos sistemas implantados<br />

para gerenciar todas as<br />

condições perigosas<br />

GENERATIVO<br />

Seg/Saú<strong>de</strong>/M.Ambiente (HSE) é<br />

como nós fazemos negócio<br />

Aumentando a Confiança


Abordagem Anglo – balanceando pessoas e sistemas<br />

Foco em Quem<br />

• Relacionamentos<br />

• Comportamentos<br />

• Atitu<strong>de</strong>s<br />

• Valores<br />

Alto<br />

Desempenho do Negócio<br />

• Visão <strong>de</strong> processo <strong>de</strong> entrega<br />

Baixo Alto<br />

A JORNADA<br />

Foco no Quê<br />

• Objetivos<br />

• Processo<br />

• Estrutura<br />

• Sistemas


O processo <strong>de</strong> gerenciam. <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> segurança Anglo<br />

Pessoas<br />

Resilientes<br />

Pessoas<br />

Pró Ativas<br />

Pessoas<br />

Cumpridoras<br />

Pessoas<br />

Reativas<br />

Pessoas<br />

Básicas<br />

Sistemas<br />

Básicos<br />

Sistemas<br />

Reativos<br />

Sistemas<br />

Conformes<br />

Sistemas<br />

Pró Ativos<br />

Sistemas<br />

Resilientes


3. Parâmetros e índices x pessoas e maturida<strong>de</strong><br />

Cida<strong>de</strong> do Texas – BP (British Petroleum)<br />

Março 23, 2005<br />

15 mortos<br />

170 feridos<br />

Perdas econômicas significativas


Relatório Baker<br />

A confiança da BP nas baixas taxas <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes, e na<br />

tendência <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte, atrapalhou significativamente a<br />

percepção do risco.<br />

BP teve uma compreensão ina<strong>de</strong>quada da segurança <strong>de</strong><br />

processos, o que criou uma falsa sensação <strong>de</strong> confiança.<br />

Indicadores <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> pessoas x indicadores <strong>de</strong><br />

segurança <strong>de</strong> processos


BP tinha o foco no curto prazo.<br />

O sistema <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong>scentralizado da<br />

BP e a cultura da empresa <strong>de</strong>legaram autonomia<br />

substancial para os gerentes, sem <strong>de</strong>finir<br />

claramente as expectativas <strong>de</strong> segurança e as<br />

responsabilida<strong>de</strong>s.<br />

BP tinha momentos <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> disciplina<br />

operacional, tolerância <strong>de</strong> <strong>de</strong>svios graves em<br />

relação às práticas seguras <strong>de</strong> operação e<br />

aparente complacência para com os riscos graves<br />

<strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> processo.


4. <strong>Programa</strong> da Anglo American<br />

Presença global em acordos <strong>de</strong> parcerias<br />

13 universida<strong>de</strong>s abordadas em 8 países<br />

USP<br />

MISHC


Contexto: o papel da Li<strong>de</strong>rança<br />

Filosofia simples, comunicada continuamente:<br />

• não aceitação evi<strong>de</strong>nte do “status quo”<br />

• expectativa clara <strong>de</strong> ZERO LESÃO<br />

• “Se nós continuarmos a ferir os empregados, nós não<br />

merecemos estar nesse negócio”<br />

• não aceitação <strong>de</strong> “ele/ela fez algo estúpido”<br />

• clareza da responsabilida<strong>de</strong> gerencial<br />

• “não há avanço se os resultados <strong>de</strong> segurança são fracos”<br />

• cuidado, respeito, dignida<strong>de</strong> com os valores essenciais


Contexto: o papel da Li<strong>de</strong>rança<br />

PRESIDENTE TEM CAUSADO IMPACTO ATRAVÉS DE<br />

SINAIS CLAROS:<br />

Primeira conferência <strong>de</strong> cúpula do ‘TOP 120’ <strong>de</strong>dicada à<br />

segurança (Junho 2007).<br />

Presença física (com CEcom & Presi<strong>de</strong>ntes) nas<br />

unida<strong>de</strong>s com fatalida<strong>de</strong>s.<br />

Mudanças da li<strong>de</strong>rança <strong>de</strong> alto perfil.<br />

Fechamento prolongado <strong>de</strong> operações “com risco grave<br />

e iminente”.


5. Elementos essenciais da jornada <strong>de</strong> maturida<strong>de</strong><br />

Sistema vulnerável<br />

Status do sistema e inci<strong>de</strong>ntes<br />

Sistema conforme<br />

Sistema resiliente


Quadro da maturida<strong>de</strong> do gerenciamento <strong>de</strong> risco na<br />

Indústria Mineral (MIRM).<br />

Cultura <strong>de</strong><br />

Falta <strong>de</strong><br />

Cuidado<br />

RETRÓGRADO<br />

Aceita que os<br />

inci<strong>de</strong>ntes aconteçam<br />

Sem Avaliação<br />

<strong>de</strong> <strong>Risco</strong><br />

Investigação<br />

Deficiente<br />

Sem Auditoria<br />

(*) conceito <strong>de</strong> “dono”<br />

Cultura <strong>de</strong><br />

Culpado /<br />

Acusação<br />

REATIVO<br />

Evita um inci<strong>de</strong>nte<br />

similar<br />

Avaliação<br />

Reativa<br />

<strong>de</strong> <strong>Risco</strong>s<br />

Investigação<br />

Limitada<br />

Auditoria Eventual<br />

Cultura <strong>de</strong><br />

Conformida<strong>de</strong><br />

PLANEJADO<br />

Evita inci<strong>de</strong>ntes<br />

Avaliação<br />

Rotineira<br />

<strong>de</strong> <strong>Risco</strong>s<br />

Investigação<br />

Causal<br />

Auditoria<br />

Rotineira<br />

Cultura (*) <strong>de</strong><br />

Comprometimento<br />

PRÓ-ATIVO<br />

Ajuste do sistema<br />

através do envolvimento<br />

da gerência <strong>de</strong> linha<br />

Avaliação<br />

Pró-Ativa<br />

<strong>de</strong> <strong>Risco</strong>s<br />

Investigação <strong>de</strong><br />

Causa Raiz<br />

Auditoria<br />

Específica<br />

A<br />

Estilo <strong>de</strong><br />

Vida (valor)<br />

RESILIENTE<br />

forma como fazemos<br />

negócio<br />

Avaliação<br />

Integrada<br />

<strong>de</strong> <strong>Risco</strong>s<br />

Investigação<br />

Pró-Ativa<br />

Auditoria<br />

Externa


6. Palavras e conceitos consistentes<br />

-- 6.1. Decisões: pró ativas x reativas<br />

– 6.2. <strong>Risco</strong>s e <strong>de</strong>cisões<br />

– 6.3. Energias<br />

– 6.4. Condição perigosa<br />

– 6.5. Eventos in<strong>de</strong>sejados: inci<strong>de</strong>ntes e aci<strong>de</strong>ntes<br />

– 6.6. Controles / Barreiras / Defesas<br />

– 6.7. Avaliação <strong>de</strong> risco / ferramentas <strong>de</strong> análise <strong>de</strong><br />

risco / técnicas <strong>de</strong> valoração <strong>de</strong> risco<br />

– 6.8. Erro humano


6. Palavras e conceitos consistentes<br />

6.1. Decisões: pro ativas x reativas<br />

6.2. <strong>Risco</strong>s e <strong>de</strong>cisões: estratégica,<br />

tática, operacional


6. Palavras e conceitos consistentes<br />

6.4. Condição perigosa<br />

6.5. Eventos in<strong>de</strong>sejados: inci<strong>de</strong>ntes<br />

e aci<strong>de</strong>ntes<br />

III CONGRESSO BRASILEIRO DE HIGIENE OCUPACIONAL<br />

XV Encontro Brasileiro <strong>de</strong> Higienistas Ocupacionais<br />

22 a 24 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2008 – Recife/PE – Brasil<br />

GERENCIAMENTO DE RISCOS DE SEGURANÇA: OS<br />

CONCEITOS UTILIZADOS PELO LACASEMIN (EPUSP) E<br />

SUA TERMINOLOGIA HARMONIZADA COM O MISHC.


6. Palavras e conceitos consistentes<br />

Sérgio Médici <strong>de</strong> Eston - Prof. Dr. EPUSP<br />

Wilson Siguemasa Iramina - Prof. Dr. EPUSP<br />

Luiz Enrique Sanchez - Prof. Dr. EPUSP<br />

Marco Arantes - Anglo American, Gerente Corporat. <strong>Segurança</strong><br />

Reginaldo Pereira Lapa - Consultor, Eng. <strong>Segurança</strong>, Mestre<br />

Guglielmo Taralli - Consultor, Dr.<br />

Alessandra I. S. Martins - Consultora, Eng. <strong>Segurança</strong>, Mestre<br />

Mario Fantazzini - Dupont, Eng. <strong>Segurança</strong>; Higienista<br />

Waldomiro Fernan<strong>de</strong>s – Anglo American, Higienista<br />

João José Barrico – consultor, Eng. <strong>Segurança</strong>.<br />

Etc.


MIT System safety engineering


O problema<br />

<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> riscos <strong>de</strong> segurança<br />

qualquer metodologia exige clara <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> conceitos,<br />

termos e siglas.<br />

palavras e conceitos chaves - correlação com a<br />

terminologia mais utilizada em inglês.<br />

NCC:<br />

• conjunto mínimo <strong>de</strong> palavras / conceitos<br />

• claro, coerentemente <strong>de</strong>finido<br />

• compatível com outros idiomas<br />

• trabalhos e pesquisas possam ser corretamente<br />

interpretados, replicados, comprovados ou<br />

contestados por outros especialistas.


“hazard” (condição com potencial <strong>de</strong> gerar um dano /<br />

condição perigosa)<br />

“threats” (ameaças – caminhos <strong>de</strong> materialização da CP)<br />

“danger” (perigo – exposição à condição perigosa),<br />

“human error” (erro humano): “slip/lapses” (<strong>de</strong>slizes /<br />

lapsos); “mistakes” (equívocos); “violations” (violações)<br />

“damage” (dano); “loss” (perda)<br />

“harm” (dano físico pessoal – lesão ou doença; dano<br />

ambiental)<br />

“inci<strong>de</strong>nt” (inci<strong>de</strong>nte), “acci<strong>de</strong>nt” (aci<strong>de</strong>nte)<br />

“risk” (risco); “safety” (segurança)


O problema<br />

Tradução falha <strong>de</strong> termos “hazard” e “danger”<br />

Há décadas: mistura <strong>de</strong> termos e conceitos em<br />

normas e trabalhos<br />

Nomenclatura da área ambiental


Brasil<br />

O problema<br />

• utilizado os termos perigo e risco <strong>de</strong> modo confuso<br />

• <strong>de</strong>ficiente correspondência com os termos em inglês<br />

•“hazard” tem sido erroneamente traduzido por perigo,<br />

• <strong>de</strong>sapareceu a tradução para “danger”<br />

• tradução <strong>de</strong>ficiente se iniciou na área ambiental<br />

• se espalhou <strong>de</strong>pois para as áreas <strong>de</strong> higiene e segurança<br />

• per<strong>de</strong>u-se o conceito fundamental em higiene e segurança<br />

relativo à exposição


NR-10<br />

Exemplos<br />

• palavras surgem com diferentes conceitos associados<br />

• fala-se em risco <strong>de</strong> contato e perigos <strong>de</strong> choque elétrico.


NR-15<br />

Anexos 1, 11 e 12<br />

Exemplos<br />

conceito associado a “hazard e danger” surge quando se<br />

aborda tempos <strong>de</strong> exposição para ruído, ou quando se fala<br />

<strong>de</strong> amostragem para análise do nível <strong>de</strong> exposição para<br />

agentes químicos.<br />

Anexo 13<br />

aparece o conceito <strong>de</strong> “danger” e sua relação com<br />

insalubrida<strong>de</strong>, pois esta só se caracteriza se houver<br />

exposição.


NR-9<br />

Exemplos<br />

• fala-se em i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> riscos - mas riscos não se<br />

i<strong>de</strong>ntificam, se calculam.<br />

• o que se i<strong>de</strong>ntifica são “hazards” – hazard i<strong>de</strong>ntification<br />

• se houver exposição po<strong>de</strong>-se ter perigo <strong>de</strong> dano físico<br />

ou doença.<br />

•a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrer um dano específico<br />

permite se quantificar o risco.


NR -9 9.3.5.5.<br />

Exemplos<br />

•Usa-se “exposição ao risco” - errado<br />

• expõe-se à condição perigosa, gerando um<br />

perigo <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte com danos.<br />

• risco se calcula – é um valor numérico.


Cetesb - Diário Oficial<br />

Exemplos<br />

glossário traduzindo “hazard” por perigo<br />

mas utilizando a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> condição com potencial<br />

<strong>de</strong> dano<br />

esta é a exata conceituação <strong>de</strong> “hazard” em inglês<br />

como perigo é a exposição ao “hazard”, per<strong>de</strong>u-se o<br />

conceito <strong>de</strong> exposição, que é essencial á higiene e<br />

segurança.


Exemplos<br />

OIT - “Diretrizes sobre sistemas <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> segurança e<br />

a saú<strong>de</strong> no trabalho”<br />

Anexo B<br />

Discute-se “i<strong>de</strong>ntificar e avaliar perigos e riscos”.<br />

Deve-se enten<strong>de</strong>r i<strong>de</strong>ntificar as condições perigosas e<br />

avaliar riscos e não o contrário.<br />

Todavia, em seguida, como medida <strong>de</strong> controle, apresentase<br />

entre outras a supressão do perigo / risco.<br />

A supressão po<strong>de</strong> ser do “hazard” (uma condição<br />

ambiental) ou do perigo (a exposição ao “hazard”), mas<br />

risco zero não é praticável.


Exemplos<br />

Revista Brasileira <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Ocupacional - já em 1991<br />

sugere-se a troca do termo limite <strong>de</strong> tolerância para<br />

limite <strong>de</strong> exposição<br />

realmente o perigo surge com a exposição (ou contato<br />

com) a uma condição perigosa (“hazard”).<br />

salienta o texto que se <strong>de</strong>vem reduzir as exposições<br />

ao máximo, ou seja, diminuir os perigos <strong>de</strong><br />

ocorrerem certos danos.


Exemplos<br />

Código : NBR ISSO 9244 Código Secundário :<br />

Data <strong>de</strong> Publicação : 01/06/2002<br />

Título : Máquinas rodoviárias - Sinais <strong>de</strong> segurança e<br />

ilustrações <strong>de</strong> perigo - Princípios gerais<br />

Título em Inglês : Earth-moving machinery - Safety signs<br />

and hazard pictorials - General principles<br />

Objetivo : Estabelece os princípios gerais para o projeto e<br />

aplicação <strong>de</strong> sinais <strong>de</strong> segurança e ilustrações <strong>de</strong> perigo<br />

permanentemente afixados nas máquinas rodoviária.<br />

Descreve os objetivos dos sinais <strong>de</strong> segurança, <strong>de</strong>screve os<br />

formatos básicos <strong>de</strong> sinais <strong>de</strong> segurança, especifica as cores<br />

para os sinais <strong>de</strong> segurança e provê orientação no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> vários quadros que juntos constituem um<br />

sinal <strong>de</strong> segurança.


IEC 60695-11-2/2003<br />

Exemplos<br />

Fire hazard testing – Part 2: Test methods –<br />

Section 4/sheet 0: Diffusion type and premixed<br />

type flame test methods<br />

IEC 60695-2-4/0/2001<br />

Fire hazard testing<br />

Part 11-2: Test flame – 1kW nominal premixed<br />

flame – Apparatus, confirmatory test<br />

arrangement and guidance


Histórico<br />

A padronização e harmonização<br />

Cursos <strong>de</strong> graduação / pós / especialização: EPUSP<br />

• <strong>de</strong>finiu-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1990: NCC - núcleo conceitual central<br />

• para homogeneizar <strong>de</strong>finições e conceitos<br />

•com correspondência direta à<br />

terminologia internacional inglesa.


Histórico<br />

A padronização e harmonização<br />

1990 - procurou-se na literatura informações úteis para<br />

<strong>de</strong>finir um tradução equivalente com o inglês – “hazard”<br />

Fundacentro = uma ou mais condições <strong>de</strong> uma variável,<br />

com o potencial <strong>de</strong> causar dano.<br />

Campbell = any condition that has the potential to cause<br />

damage to life, to property, to environment, or that<br />

interferes with a planned activity.


A padronização e harmonização<br />

In a book on System Safety Engineering = any condition<br />

that contributes or may result in an acci<strong>de</strong>nt.<br />

Nas <strong>de</strong>finições em inglês:<br />

A palavra condição sempre presente<br />

O potencial <strong>de</strong> causar algum dano sempre presente


Definição acordada com Jim Joy<br />

Hazard = potential harm<br />

(condição <strong>de</strong> causar algum dano)


Hazard<br />

O NCC padronizado – termos em inglês<br />

Danger<br />

Inci<strong>de</strong>nt<br />

Acci<strong>de</strong>nt<br />

Damage, loss<br />

Risk<br />

Safety


O NCC padronizado - português<br />

Não conformida<strong>de</strong> – usada em auditorias<br />

Em <strong>de</strong>sacordo com norma legal ou da empresa ou<br />

mesmo <strong>de</strong> consenso.<br />

Desvio<br />

Uma situação ina<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> algo ou <strong>de</strong> um processo,<br />

que po<strong>de</strong> gerar uma condição perigosa e até um<br />

aci<strong>de</strong>nte. Uma situação em <strong>de</strong>sacordo com normas,<br />

regras, boas práticas, ou especificações pré<strong>de</strong>terminadas.


Hazard (potential harm) = condição perigosa<br />

(condição com potencial <strong>de</strong> dano)<br />

Damage = dano<br />

Harm = dano físico pessoal (lesão e/ou doença)<br />

Loss = perda, quantificável economicamente ou<br />

não.


Danger = perigo (exposição à condição<br />

perigosa ou contato com)<br />

Inci<strong>de</strong>nt = inci<strong>de</strong>nte (evento não planejado, não<br />

<strong>de</strong>sejado, que afeta negativamente os objetivos do<br />

projeto ou processo pois po<strong>de</strong> materializar a<br />

condição perigosa num dano ou perda).


Acci<strong>de</strong>nt = aci<strong>de</strong>nte ( inci<strong>de</strong>nte que provoca<br />

lesão ou doença) – típico ou <strong>de</strong> trajeto<br />

Risk = risco (probabilida<strong>de</strong>, conseqüência,<br />

indignação)<br />

Safety = segurança (um estado <strong>de</strong><br />

consciência <strong>de</strong> condições perigosas, perigos<br />

e riscos, que permite um relativo controle<br />

sobre condições perigosas, inci<strong>de</strong>ntes e suas<br />

conseqüências). A socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>fine o seu<br />

nível <strong>de</strong> aceitação ao risco.


<strong>Segurança</strong> - estado <strong>de</strong> consciência que<br />

permite:<br />

• Alterações nas condições perigosas<br />

• Redução na probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> exposição<br />

ou <strong>de</strong> contato (atuação no perigo)<br />

• Redução da severida<strong>de</strong> ou intensida<strong>de</strong><br />

das conseqüências


Revisando NCC<br />

Hazard = condição perigosa<br />

Condição <strong>de</strong> uma variável com potencial para<br />

causar algum dano, seja ele em pessoas,<br />

máquinas, equipamentos, materiais, redução <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> função pré-<strong>de</strong>terminada, etc.<br />

Hazard = potential harm or potential damage


Danger = perigo<br />

Exposição relativa (ou contato) a uma<br />

condição perigosa, que favorece sua<br />

materialização num evento com dano.<br />

Damage = dano<br />

Perda física ou econômica, ou grau <strong>de</strong><br />

severida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lesão, que po<strong>de</strong> resultar<br />

quando se per<strong>de</strong> o controle sobre o risco.


Risk = risco<br />

A probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> possíveis danos<br />

específicos num dado intervalo <strong>de</strong> tempo.<br />

(Exemplo: probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrer um<br />

aci<strong>de</strong>nte com dado grau <strong>de</strong> severida<strong>de</strong>).<br />

<strong>Risco</strong> = f (probabilida<strong>de</strong>, conseqüência,<br />

indignação)


Exemplos <strong>de</strong> condições<br />

perigosas, <strong>de</strong> perigos e <strong>de</strong><br />

riscos.


hazard<br />

condição perigosa<br />

Danger = perigo = exposição, visualização <strong>de</strong><br />

conseqüências


W. Hammer<br />

13 200 V 440 V<br />

hazard<br />

condição perigosa<br />

Green!!!<br />

danger<br />

Perigo, fácil <strong>de</strong><br />

visualizar


Uma fábrica produz ácido sulfúrico.<br />

Este material é por si só já é uma condição perigosa.<br />

Se não produzir, não se tem condição perigosa. O perigo <strong>de</strong> se<br />

expor é zero. Mas a fábrica fecha, per<strong>de</strong>-se empregos. A<br />

socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> que nível <strong>de</strong> risco quer aceitar.<br />

Se houver produção, tem-se uma condição perigosa e um risco<br />

não nulo associado.<br />

Medidas <strong>de</strong> controle po<strong>de</strong>m reduzir o risco, mas não a zero,<br />

porque sempre existe probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alguma exposição.<br />

Mas po<strong>de</strong> ser tão pequena quanto se queira, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do custo.


Você não se expõe a um risco, você se<br />

expõe a uma condição perigosa!<br />

<strong>Risco</strong> se calcula, é um número!


Se enten<strong>de</strong> melhor a equação qualitativa que as vezes se<br />

cita:<br />

R = risco<br />

“R = P / MC”<br />

P = perigo (condição perigosa + exposição)<br />

MC = medidas <strong>de</strong> controle<br />

MC po<strong>de</strong> ser aplicada à condição perigosa, à exposição, a<br />

ambas, ou mesmo no receptor.<br />

EPI minimiza exposição e severida<strong>de</strong>! Não mexe na<br />

condição perigosa.


Hazard = “condição<br />

perigosa”<br />

Danger = “perigo”<br />

Po<strong>de</strong> ocorrer contato ou<br />

exposição, po<strong>de</strong>-se antever<br />

os tipos <strong>de</strong> contato e<br />

consequências


Risk = “risco”<br />

<strong>Risco</strong> <strong>de</strong> morte = 50%<br />

<strong>Risco</strong> <strong>de</strong> lesão séria = 45%<br />

<strong>Risco</strong><strong>de</strong> cortenapele= 5%


Controles <strong>de</strong> engenharia: na fonte – eliminação da<br />

condição perigosa (hazard)<br />

Controles <strong>de</strong> engenharia: na fonte – substituição


Controles <strong>de</strong> engenharia: no trajeto fonte / receptor –<br />

exposição não permitida.<br />

Controles <strong>de</strong> engenharia: atuar no receptor – EPI / EPC –<br />

restringe exposição ou mitiga conseqüência


Controles administrativos: tentando evitar possível<br />

exposição / contato<br />

Afaste-se.<br />

Proibida<br />

entrada.


Iceberg <strong>de</strong> Assanhasso


level of consciousness involved<br />

(<strong>de</strong>eper )<br />

“Assanhasso´s Iceberg”<br />

level of knowledge required (bigger)<br />

Life flow


6.7.<br />

6. Palavras e conceitos consistentes<br />

<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> segurança<br />

Avaliação <strong>de</strong> risco<br />

Ferramentas <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> risco<br />

Técnicas <strong>de</strong> valoração <strong>de</strong> risco<br />

Matriz <strong>de</strong> risco = tabela <strong>de</strong> priorização


ferramentas<br />

<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> segurança<br />

COMUNICAR E<br />

CONSULTAR<br />

AVALIAÇÃO<br />

DE RISCO<br />

ESTABELECER<br />

CONTEXTO E ESCOPO<br />

ENTENDER AS<br />

CONDIÇÕES PERIGOSAS<br />

IDENTIFICAR OS<br />

EVENTOS INDESEJADOS<br />

ANALISAR E VALORAR<br />

OS RISCOS<br />

CONSIDERAR OS<br />

CONTROLES / BARREIRAS<br />

TRATAR<br />

OS RISCOS<br />

MONITORAR E<br />

REVISAR<br />

PROCURAR POR<br />

MUDANÇAS


7. Equipamentos e ferramentas <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> risco<br />

Usadas na análise <strong>de</strong> risco<br />

Usadas na valoração <strong>de</strong> risco<br />

Tipos:<br />

qualitativas<br />

quantitativas<br />

semi-quantitativas


8.Human error = Erro humano<br />

Não conscientes / não intencionais<br />

Slip / lapses = <strong>de</strong>slizes / lapsos<br />

Mistakes = equívocos<br />

Conscientes / intencionais<br />

Violations = violações<br />

violações culturais<br />

violações excepcionais<br />

sabotagem


9. Conclusão<br />

Liberda<strong>de</strong> é <strong>de</strong>cidir o que você fará com o<br />

que fizeram com você. J. P. Sartre.<br />

Obrigado!

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!