exercícios de lamaseria - Iglesia Cristiana Gnóstica Litelantes y ...
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astral ou para ver o que é que acontece. Assim disse-me, irmãos, com toda a<br />
franqueza, digo-lhes que assim procedi? Porém, dava-me constrangimento dar<br />
um salto ali, diante <strong>de</strong>ssa senhora. Então. Disse a mim mesmo: esta senhora<br />
po<strong>de</strong> pensar que sou louco, dando saltos aqui em seu escritório. Ainda que<br />
tudo fosse normal, um escritório como outro qualquer, a ca<strong>de</strong>ira on<strong>de</strong> se<br />
sentava à senhora era <strong>de</strong>ssas que giram <strong>de</strong> um lado para outro; havia ali dois<br />
can<strong>de</strong>labros agora o recordo, um à direita e outro à esquerda, que pareciam<br />
<strong>de</strong> ouro maciço.<br />
Recordo isto com muita exatidão, meus caros irmãos, ainda que já faça<br />
muito tempo, muitos anos. Entretanto, recordo que os can<strong>de</strong>labros eram <strong>de</strong><br />
sete braços, já que eu estava muito jovem naquela época. Bem, falando aqui à<br />
vonta<strong>de</strong>, eu não achava nada estranho nesse escritório, tudo era normal<br />
naquele lugar, porém ao pôr a vista nas mariposas, era a única coisa<br />
realmente rara. A<strong>de</strong>mais, eu dizia: esta senhora nada tem <strong>de</strong> estranho, é tão<br />
normal como todas as senhoras do mundo, porém estas mariposas têm-me<br />
intrigado; que tenham vida própria é muito raro. Bom, seja como for, resolvi<br />
sair dali e, então, o fiz com intenção <strong>de</strong> dar o saltinho, enten<strong>de</strong>m? Claro, tinha<br />
que dar alguma <strong>de</strong>sculpa à senhora. Pedi-lhe permissão, disse-lhe que<br />
necessitava sair um momento e saí dali.<br />
Já fora do corredor e seguro <strong>de</strong> que ninguém estava me observando,<br />
<strong>de</strong>i um salto alongado com a intenção <strong>de</strong> flutuar... Que tal lhes digo o que<br />
suce<strong>de</strong>u, pois sinceramente conto-lhes que imediatamente fiquei flutuando no<br />
ambiente circundante. Claro está que me senti <strong>de</strong>liciado, meus caros irmãos,<br />
<strong>de</strong>liciado. Disse então a mim mesmo: Estou em corpo astral, aqui já não há<br />
nem a menor dúvida. Recor<strong>de</strong>i que havia <strong>de</strong>ixado meu corpo físico<br />
adormecido na cama há umas quantas horas e que, movendo-me por aí no<br />
astral, havia chegado até ali, àquele escritório.<br />
Regressei àquele local, sentei-me novamente ante a senhora, falei-lhe<br />
com muito respeito e disse-lhe: A senhora apenas olhou-me com olhos <strong>de</strong><br />
sonâmbula, estranha. Não me enten<strong>de</strong>u, não me compreen<strong>de</strong>u. Entretanto,<br />
quis esclarecê-la um pouco dizendo-a: Recor<strong>de</strong> que a senhora se <strong>de</strong>itou para<br />
dormir há algumas horas, <strong>de</strong> forma que não lhe pareça estranho o que lhe<br />
estou dizendo. Seu corpo físico está adormecido na cama e a senhora está aqui<br />
em astral, conversando comigo...<br />
No entanto, <strong>de</strong>finitivamente aquela senhora não enten<strong>de</strong>u, estava<br />
profundamente adormecida, tinha a consciência adormecida. Vendo que tudo<br />
era inútil, compreen<strong>de</strong>ndo que não <strong>de</strong>spertaria nem com tiros <strong>de</strong> canhão essa<br />
pobre senhora que jamais havia se <strong>de</strong>dicado a este labor <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar a<br />
consciência, francamente, meus caros irmãos, resolvi pedir-lhe <strong>de</strong>sculpas e fui<br />
embora.<br />
Bom, como fato curioso quero-lhes contar que muitos anos <strong>de</strong>pois,<br />
talvez uns 30 anos ou mais, tive que viajar a Taxco, Guerrero. Taxco é um<br />
povoado muito belo, situado sobre uma encosta e construído ao estilo colonial.<br />
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