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k(// / CONTRAMÃO DA HISTÓRIA' - Nosso Tempo Digital

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<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> é uiva publicação da<br />

Edtoia Libetaçâo Lida.<br />

CCC N 76.2e1.7671000136<br />

c. -<br />

N<br />

Redação o administração:<br />

Rua Edmundo ou Barros. 830<br />

Fofo: 72-1738 - Foz do Iguaçu—PR<br />

Diretores proprietários:<br />

Aluísio Palmar<br />

Juvéncio Mazzarollo<br />

Editora<br />

Noemi Osna<br />

<strong>Nosso</strong> representantes:<br />

SÃO PAULO<br />

Praça Osvaldo Cruz, 124- 11?<br />

Fone: (O11 288-9944<br />

CURITIBA<br />

O. Cadamuro<br />

Rua Tibagi, 499 - 2 andar<br />

O.060- Curitiba - PR<br />

FilO )F JANEIRO<br />

Rua SenaCç.r Dantes, 117<br />

C. 150611 07- Fone: 240-5400<br />

PORTO ALEGRE<br />

Av. Borges de Medeiros, 340<br />

CI. 95 - Fone (0512) 25-3183<br />

BRASILIA<br />

SBS - Edificio Venâncio IV<br />

Sala 310- Fone 22-3183<br />

Operador em Computador:<br />

Sidney Alberto Esteche<br />

Diagramação e Arte;<br />

Racial Rocha<br />

Técnico em Foto-Mecénica:<br />

Celso Cáceres<br />

Impressão.<br />

José Edson<br />

Impresso em Oficina própria na<br />

Av. Costa e Silva, 3025<br />

Parque Presidente<br />

Foz do Iguaçu Paraná<br />

Cadeã'a fixa-estofada<br />

De Gz$ 42cX,00 por Cz$<br />

Deputado SÉRGIO SPA<strong>DA</strong><br />

(PMDB PR)<br />

--------------<br />

Nas discussões em torr<br />

da divida externa brasileira,<br />

corno de resto sobre o endividamento<br />

dos países do Terceiro<br />

Mundo, a questão é, via<br />

de regra, colocada sob dois<br />

enfoques o do pais devedor e<br />

do banqueiro credor.<br />

Essa dicotomia faz esquece,<br />

um dos aspectos fundamertlins<br />

da questão e que é o<br />

reflexo do problema sobre a<br />

economia dos países credores,<br />

ou, mais apropriadamente, dos<br />

países em que estão sediados<br />

as instituições credoras.<br />

O nosso diligente colega<br />

de bancada, deputado (rajá Rodrigues,<br />

que sempre se destacou<br />

nos debates em planário e<br />

nas comissões sobre nosso<br />

endividamento externo, nos<br />

traz declarações do senador<br />

BilI Bradley, democrata, por<br />

NCQV Jersey, e membro do Comê<br />

Financeiro e da Subcomissão<br />

da Divida Externa e Interna<br />

do Senado norte-americano,<br />

que merecem profunda<br />

reflaxão.<br />

Apontando com números<br />

para a queda de vendas de<br />

produtos norte-americanos<br />

para a América Latina, o senador<br />

Bradley, pinta um quatro<br />

dramático: "Os números têm o<br />

toque seco de um obtuário.<br />

Em dois anos, entre 1981 e<br />

1983, as exportações de máquinas<br />

para a América Latina<br />

cairam em 38%, de aço e de<br />

veículos motorizados. 50%, de<br />

material de construção, 80%, e<br />

de máquinas agrícolas, 36%. As<br />

exportações norte-americanas<br />

COFRE<br />

De Cz$2 .50),0Y)xrCZ$ 175X),00<br />

• .<br />

Iguamaouinas,<br />

Av. Juscelino Kubitschek, 2033 -<br />

7A..R08 - Foz do Iauacu - PR<br />

1 JIl ' Foz - -<br />

O OUTRO LADO <strong>DA</strong> DÍVI<strong>DA</strong> EXTERNA<br />

1r<br />

nur:i se rícLip&:i ;rdrn rlesde<br />

então". Falando na abertura da<br />

sessão do subcomitê da Dívida<br />

Externa, o parlamentar norteamericano<br />

prosseguiu alinhando<br />

exemplos: "Nos dois anos<br />

que se seguiram à recente suspensão<br />

do pagamento da divida<br />

pelo México, em 1982, as<br />

vendas de material de construção<br />

norte-americano para a<br />

América Latina caíram vertiginosamente.<br />

Equador usa todos<br />

os dólares que acumula a cada<br />

ano somente para pagar os<br />

juros de sua divida e para importar<br />

apenas o essencial. Falta<br />

de exportações significa falta<br />

de vendas. Falta de vendas significa<br />

falta de empregos. Efetivamente,<br />

400 mil norte-americanos<br />

perderam seus empregos<br />

porque as exportações<br />

para a América Latina dimi-<br />

SOFÁ COM ENCOSTO<br />

Para público 03 lugares<br />

De Cz$ 18.50Q0 xr Cz$ 92rX100<br />

nuíram vertiginos4mente e outros<br />

400 mil não conseguem<br />

emprego porque as economias<br />

latino-americanas pararam de<br />

crescer".<br />

Depois, o Senador Bradley<br />

indaga.<br />

- Se a crise da divida externa<br />

nos atingiu tão duramente,<br />

o que dizer dos nossos<br />

vizinhos do Sul?".<br />

O senador lembra que<br />

a região transferiu, somente<br />

em quatro anos, mais de 100<br />

bilhões de dólares para bancos<br />

estrangeiros a titulo de pagamento<br />

do serviço da divida. Ele<br />

critica a solução proposta pelo<br />

governo norte-americano e<br />

pelos grandes bancos em conceder<br />

empréstimos adicionais<br />

que se somariam aos eçnpréstimos<br />

anteriores que não puderam<br />

ser pagos porque os países<br />

do Terceiro Mundo não dispõem<br />

de recursos para isso.<br />

"Não faz sentido, abserva o senador<br />

Bradley. Se você deixa<br />

de pagar a dívida, os bancos<br />

fornecem empréstimos frescos<br />

para cobrir o buraco. O pais fica<br />

com uma divida maior, sem<br />

novos recursos produtivos,<br />

permanecendo o mesmo velho<br />

buraco. (...) O maior perigo é a<br />

desestabilização do sistema financeiro<br />

mundial e o subsequente<br />

caos econômico".<br />

Analisando a questão<br />

particular do Brasl, o representante<br />

democrata afirmou:<br />

"E também perigosamente ingênuo<br />

negar a natureza política<br />

do problema da divida. O Brasil<br />

é agora uma democracia. As<br />

novas democracias da América<br />

Latina e das Filipinas substi-<br />

MOO. 55<br />

tuíram os governos militares<br />

que viviam de financiamento<br />

irresponsável da dívida e da inflação.<br />

Os esforços dessas jovens<br />

democracias para pagar<br />

as dividas dos seus antecessores<br />

arrastaram muitas delas<br />

à recessão e mutilaram a sua<br />

capacidade para lutar contra a<br />

pobréza. A capacidade dessas<br />

novas democracias para sobreviver<br />

é extremamente dependente<br />

da sua capacidade para<br />

lutar contra a pobreza enquanto<br />

administram a sua divida".<br />

Em sua brilhante explanação,<br />

o senador norte-americano<br />

conclui: "Em finanças internacionais<br />

só é possivel o<br />

crescimento mútuo ou a recessão<br />

mútua. A ajuda à administração<br />

da divida das democracias<br />

do Terceiro Mundo pode<br />

proteger os empregos nos Estados<br />

Unidos, abrir mais mercados<br />

externos para os produtos<br />

norte-americanos, acabar<br />

com pobreza na América Latina<br />

e manter o fortalecimento da<br />

democracia no Terceiro Mundo.<br />

E um preço razoável para<br />

alcançar esses importantes objetivos."Lamentavelmente,<br />

os nossos tecnocratas,<br />

que se ocupam das negociações<br />

da divida externa, não sabem<br />

ou não querem tomar conhecimento<br />

dessa dupla faceta<br />

do problema. Deixaram de insistir<br />

por uma decisão política da<br />

divida para prostrarem aos pés<br />

dos poderosos banqueiros internacionais<br />

e do FMI, atirando<br />

o Brasil a uma profunda recessão<br />

de imprevisíveis consequências<br />

sociais.<br />

1<br />

POLTRONA DIRETOR<br />

Espaldar elt giiat&ia<br />

recünáve!<br />

De Cz$ 23-5W, 00 r Cz$ 1Q3XVX.J<br />

BANCO PARA PÚBLICO COM ENCOSTO<br />

Com 03 lugares<br />

De Cz$ 10.900,00Cz$ 4.900,00

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