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eações alérgicas de origem inalatória,<br />
como asma, bronquite,<br />
rinite e conjuntivite.<br />
A imunoterapia pode ser indicada<br />
p<strong>ar</strong>a pessoas sensíveis<br />
aos ác<strong>ar</strong>os da poeira doméstica,<br />
pólens, fungos e insetos como<br />
abelhas, vespas, m<strong>ar</strong>imbondos<br />
e formigas. Ainda não há indicação<br />
de imunoterapia p<strong>ar</strong>a aqueles<br />
que têm alergia a alimentos<br />
e alergia por contato (quando a<br />
pele reage ao ter contato<br />
com agentes irritantes,<br />
como giz,<br />
alguns pro-<br />
dutos de limpeza, metais usados<br />
em bijuterias, cosméticos,<br />
tecidos sintéticos etc).<br />
O tempo de tratamento com<br />
imunoterapia pode v<strong>ar</strong>i<strong>ar</strong> entre<br />
três e cinco anos, de acordo com<br />
cada caso.<br />
Orais ou injetáveis<br />
As vacinas hipossensibilizantes<br />
podem ser nas formas injetável<br />
ou oral. No caso das aplicações<br />
feitas sob a pele (subcutânea),<br />
o paciente deve ir à clínica p<strong>ar</strong>a<br />
receber cada injeção, de acordo<br />
com o frequência definida pelo<br />
médico. Já as vacinas orais, em<br />
gotas, são normalmente indicadas<br />
p<strong>ar</strong>a crianças. As vantagens<br />
da vacina oral estão relacionadas,<br />
principalmente à praticidade: são<br />
mais fáceis de serem aceitas pelos<br />
pequenos e, p<strong>ar</strong>a adultos, o<br />
próprio paciente poderá fazer o<br />
tratamento em casa.<br />
Estudos demonstram a<br />
eficácia da imunoterapia<br />
em pacientes alérgicos, que<br />
apresentam diminuição dos<br />
sintomas de alergia e, consequentemente,<br />
melhora na<br />
qualidade de vida. Ainda assim,<br />
as vacinas não devem atu<strong>ar</strong> isoladamente.<br />
O ideal é que elas<br />
sejam p<strong>ar</strong>te de um tratamento<br />
que inclui, mui-<br />
Revista <strong>Alergo</strong> <strong>ar</strong> - Nº 8 Ano 3 / 2012<br />
tas vezes, mudanças de hábitos<br />
(como retir<strong>ar</strong> tapetes e flores de<br />
casa, não fum<strong>ar</strong>, troc<strong>ar</strong> os lençóis<br />
uma vez por semana) p<strong>ar</strong>a evit<strong>ar</strong><br />
a exposição constante aos<br />
agentes que causam a alergia e,<br />
em alguns casos, o uso de medicamentos<br />
p<strong>ar</strong>a control<strong>ar</strong> as manifestações<br />
clínicas da doença.<br />
Apes<strong>ar</strong> de muito seguras, as<br />
vacinas podem provoc<strong>ar</strong> reações,<br />
como vermelhidão no local onde<br />
foi aplicada a injeção ou urticária<br />
generalizada. Em alguns casos, há<br />
o agravamento transitório da manifestação<br />
clínica. Quando isso<br />
acontece, o médico deve ajust<strong>ar</strong> a<br />
dose de alérgeno empregada.<br />
As vacinas p<strong>ar</strong>a imunoterapia<br />
não estão disponíveis em<br />
f<strong>ar</strong>mácias. Elas devem ser indicadas<br />
por um médico, que, através<br />
de testes de alergia como os<br />
de puntura, intradérmico, ou a<br />
dosagem de anticorpos específicos<br />
no sangue, poderá realiz<strong>ar</strong><br />
o diagnóstico e indic<strong>ar</strong> a vacina<br />
correta, bem como a forma e a<br />
frequência da administração.<br />
A imunoterapia é contra-indicada<br />
em pacientes com doença<br />
coron<strong>ar</strong>iana, em pessoas que<br />
usem determinado grupo de<br />
anti-hipertensivo (betabloqueadores)<br />
ou que sofram de outras<br />
doenças do sistema imunológico,<br />
tais como imunodeficiências<br />
e doenças autoimunes.<br />
Fontes: ASBAI<br />
e <strong>Alergo</strong> <strong>ar</strong><br />
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