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O<strong>br</strong>eiro Livre<<strong>br</strong> />
Dia do maçom <strong>br</strong>asileiro Silpinto<<strong>br</strong> />
É o 20 DE AGOSTO, dia que a CMSB<<strong>br</strong> />
aprovou, durante sua V Mesa Redonda, ocorrida<<strong>br</strong> />
na semana de 17 a 25 de junho de 1957, em<<strong>br</strong> />
Belém, Pará. Há algum tempo comentava-se<<strong>br</strong> />
que, no Brasil, embora existissem dias comemorativos<<strong>br</strong> />
para quase tudo, nenhum havia, entretanto,<<strong>br</strong> />
para o Maçons Brasileiro, que tanto fizera<<strong>br</strong> />
em favor da <strong>nos</strong>sa sociedade, principalmente,<<strong>br</strong> />
no terreno histórico. Na Maçonaria Universal,<<strong>br</strong> />
comemoram-se: a) - o 24 de junho, dia de São<<strong>br</strong> />
João Batista e, em 1717, a fundação da Grande<<strong>br</strong> />
Loja de Londres e Westminster, início da<<strong>br</strong> />
Maçonaria Moderna; b) - e 27 de dezem<strong>br</strong>o -,<<strong>br</strong> />
dia de São João Evangelista. Não há um dia consagrado<<strong>br</strong> />
ao Maçom, propriamente dito. A<<strong>br</strong> />
maçonaria <strong>br</strong>asileira foi a inovadora, e assim<<strong>br</strong> />
mesmo na área das Grandes Lojas, mas que<<strong>br</strong> />
hoje praticamente todos aceitam.<<strong>br</strong> />
Agora, por que a escolha recaiu no dia 20 de<<strong>br</strong> />
agosto? Porque nesse dia, em 1822, as Lojas<<strong>br</strong> />
"Comércio e Artes", "União e Tranqüilidade" e<<strong>br</strong> />
"Esperança de Niterói", em sessão conjunta,<<strong>br</strong> />
teriam proclamado a Independência do Brasil. A<<strong>br</strong> />
data, seria das mais significativas.<<strong>br</strong> />
No entanto, essa escolha foi seguida de<<strong>br</strong> />
muitas críticas, como as seguintes:<<strong>br</strong> />
- protesto do GOB, reclamando que a escolha<<strong>br</strong> />
foi feita sem a sua participação, o que comunicaria<<strong>br</strong> />
certa ilegitimidade, considerando-se que,<<strong>br</strong> />
na época da aludida proclamação, a maçonaria<<strong>br</strong> />
<strong>br</strong>asileira existia sob a sua égide;<<strong>br</strong> />
- por outro, a data, antecedendo o 7 de<<strong>br</strong> />
setem<strong>br</strong>o de 1822, não seria verdadeira;<<strong>br</strong> />
-a aludida sessão teria ocorrido, sim, mas em<<strong>br</strong> />
9/set/1822, dois dias após o 7 de setem<strong>br</strong>o,<<strong>br</strong> />
sendo que, por equívoco do Barão do Rio<<strong>br</strong> />
Branco, quando converteu a data "maçônica" do<<strong>br</strong> />
documento para o calendário gregoriano, surgiu<<strong>br</strong> />
essa data de 20/08/1822.<<strong>br</strong> />
O calendário maçônico deve ser baseado no<<strong>br</strong> />
he<strong>br</strong>aico, que é lu<strong>nos</strong>olar, porque misto, fundado<<strong>br</strong> />
no movimento do sol e nas fases da lua. No<<strong>br</strong> />
entanto, é muito complexo. Por essa razão, a da<<strong>br</strong> />
complexidade, desvirtuou-se, surgindo alguns<<strong>br</strong> />
calendários "maçônicos" de simplificação:<<strong>br</strong> />
- um similar ao he<strong>br</strong>aico, cujo primeiro<<strong>br</strong> />
mês começa a 21 /março e vai até 20/a<strong>br</strong>il, e<<strong>br</strong> />
assim sucessivamente, adicionando-se 4.000<<strong>br</strong> />
ao ano civil (deveria ser 3760 a<strong>nos</strong>, como no<<strong>br</strong> />
he<strong>br</strong>aico verdadeiro);<<strong>br</strong> />
- outro, também similar ao he<strong>br</strong>aico,<<strong>br</strong> />
porém mais simplificado, começando o ano<<strong>br</strong> />
em março, mas no seu 1o. dia, adicionando-se<<strong>br</strong> />
então mais 4.000 a<strong>nos</strong>;<<strong>br</strong> />
- finalmente, o mais simplificado de todos,<<strong>br</strong> />
em quase tudo igual ao gregoriano, pois também<<strong>br</strong> />
começa a 1o. de janeiro, diferenciando-se<<strong>br</strong> />
apenas pelo acréscimo dos mesmos 4.000 a<strong>nos</strong>,<<strong>br</strong> />
e que hoje é usado em quase todas as lojas,<<strong>br</strong> />
com a expressão final "de ano da V.L.", que de<<strong>br</strong> />
verdadeiro não teria nada.<<strong>br</strong> />
O equívoco do barão<<strong>br</strong> />
A ata relativa à reunião conjunta das três<<strong>br</strong> />
lojas está maçonicamente datada. Diz que a<<strong>br</strong> />
mesma se realizou no 20º dia do 6º mês do<<strong>br</strong> />
ano de 5822 da V. L. Ao fazer a conversão<<strong>br</strong> />
dessa data para o calendário gregoriano, o Ir.<<strong>br</strong> />
Barão de Rio Branco teria entendido que o<<strong>br</strong> />
calendário maçônico usado, em 1822, seria o<<strong>br</strong> />
que começa o ano em 1º de março, acrescido<<strong>br</strong> />
de mais 4000 a<strong>nos</strong>.<<strong>br</strong> />
Nesse calendário, o 6º mês é agosto e, por<<strong>br</strong> />
conseguinte, como começa também no dia 1º ,<<strong>br</strong> />
o 20º dia, obviamente, seria também o 20º de<<strong>br</strong> />
agosto. Daí sua conclusão de que a data "20º<<strong>br</strong> />
dia do 6º mês do ano 5822" seria 20 de agosto<<strong>br</strong> />
de 1822" (5822 - 4000 = 1822).