Ata reunião da Comissão do PME - dia 22 de maio de 2012
Ata reunião da Comissão do PME - dia 22 de maio de 2012
Ata reunião da Comissão do PME - dia 22 de maio de 2012
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
105<br />
106<br />
107<br />
108<br />
109<br />
110<br />
111<br />
112<br />
113<br />
114<br />
115<br />
116<br />
117<br />
118<br />
119<br />
120<br />
121<br />
1<strong>22</strong><br />
123<br />
124<br />
125<br />
126<br />
127<br />
128<br />
129<br />
130<br />
131<br />
132<br />
133<br />
134<br />
135<br />
136<br />
137<br />
138<br />
139<br />
que essa prática é comum nos países <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s. Apontou ain<strong>da</strong> que as universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
públicas tem um custo muito alto para o país, por investir em pesquisa, enquanto o<br />
segre<strong>do</strong> <strong>da</strong> IES priva<strong>da</strong> está no resulta<strong>do</strong>. A profª Rosilene contrapôs afirman<strong>do</strong> que a<br />
pesquisa é obrigatória nas universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, seja pública ou priva<strong>da</strong>, mas que paga-se o<br />
mesmo valor por produtos <strong>de</strong>siguais, pois um aluno que estu<strong>da</strong> numa facul<strong>da</strong><strong>de</strong> priva<strong>da</strong><br />
custa o mesmo valor <strong>de</strong> um aluno <strong>de</strong> uma universi<strong>da</strong><strong>de</strong> também priva<strong>da</strong>, sen<strong>do</strong> que esta<br />
conta obrigatoriamente com pesquisa e extensão, oferecen<strong>do</strong> um ensino <strong>de</strong> melhor<br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Destacou que a cobrança <strong>do</strong> profissional <strong>da</strong> IES pública é muito gran<strong>de</strong> e essa<br />
exigência força a própria formação <strong>de</strong>sse profissional, elevan<strong>do</strong> o custo final. Ato<br />
contínuo, a profª Luzenir observou que antes <strong>de</strong> se graduar, fez o ensino médio<br />
magistério, procedimento comum à época, que embora não favorecesse conhecer as<br />
intenções <strong>do</strong> fazer pe<strong>da</strong>gógico, auxiliou muito na didática, oferecia também uma<br />
experiência sóli<strong>da</strong> durante to<strong>do</strong> o curso, além <strong>de</strong> potencializar o senso crítico <strong>do</strong><br />
acadêmico. A profª Rosilene expôs que a UFT vem discutin<strong>do</strong> os motivos <strong>de</strong> seus alunos<br />
não saberem alfabetizar. A profª Luzenir disse que certa vez ouviu que a IES não <strong>de</strong>ve<br />
fazer apenas o que a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> quer, e discor<strong>do</strong>u, pois se faz necessário conhecer sim o<br />
que essa socie<strong>da</strong><strong>de</strong> almeja, citou o exemplo <strong>de</strong> que um engenheiro po<strong>de</strong> saber construir<br />
uma casa, mas se ele não <strong>dia</strong>logar com os proprietários não saberá as suas<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e correrá o risco <strong>de</strong> construir uma casa que não lhes aten<strong>da</strong>. A profª Joana<br />
lembrou que os licencia<strong>do</strong>s chegam às instituições <strong>de</strong> ensino queren<strong>do</strong> evitar a sala <strong>de</strong><br />
aula, requeren<strong>do</strong> trabalhos burocráticos. O prof. Mário enfatizou que se esses<br />
profissionais são licencia<strong>do</strong>s, estu<strong>da</strong>ram para ser <strong>do</strong>centes, apontan<strong>do</strong> que as<br />
licenciaturas não estão preparan<strong>do</strong> para alfabetizar. O professor Francisco salientou que<br />
em Palmas há um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> alunos que estão no quinto ano e não sabem ler. A<br />
profª Jor<strong>da</strong>na relatou que vem escutan<strong>do</strong> <strong>da</strong>s professoras <strong>da</strong> re<strong>de</strong> que as IES não as<br />
prepararam para <strong>da</strong>r aula <strong>de</strong> educação física às crianças <strong>do</strong> Centro Municipal <strong>de</strong><br />
Educação Infantil - Cmei. A professora Cristiane informou que foi levanta<strong>da</strong> uma<br />
discussão sobre o que a IES necessita fazer para que os cursos <strong>de</strong> licenciatura realizem o<br />
que anteriormente era feito pelo magistério. Citou que há alunos <strong>da</strong> UFT que não sabem<br />
<strong>da</strong>r aula, não sabem fazer um projeto e que a <strong>Comissão</strong> <strong>do</strong> <strong>PME</strong>, <strong>de</strong>ve verificar como<br />
minimizar esses impactos. Observou ain<strong>da</strong> a lacuna <strong>de</strong>ixa<strong>da</strong> pela extinção <strong>do</strong> magistério.<br />
A profª Luzenir lembrou que o curso <strong>do</strong> magistério era muito bom para esse fim, mas<br />
limitava a escolha <strong>de</strong> outros cursos superiores, visto que a parte comum ficava reduzi<strong>da</strong><br />
em razão <strong>da</strong> didática. A profª Joana contrapôs que o magistério <strong>de</strong>pois foi modifica<strong>do</strong>,<br />
inclusive o currículo acompanhou essa transformação, passou a ser <strong>de</strong> quatro anos. O