Condutores em equilibrio eletrostatico - Fismat.net.br
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Logo, é muito perigoso ficar próximo ao local de queda de um relâmpago. A energia<<strong>br</strong> />
acústica ou energia sonora gasta para provocar esses estrondos é proporcional a<<strong>br</strong> />
freqüência do som. A maior parte dela, cerca de 2/3 do total, gera os trovões no solo e o<<strong>br</strong> />
restante (1/3) provoca som do trovão no ar. Mesmo assim, eles costumam ser b<strong>em</strong><<strong>br</strong> />
violentos, como pod<strong>em</strong>os perceber. Por causa da freqüência, os trovões no ar são mais<<strong>br</strong> />
graves (como batidas de bumbo). Aqueles estalos característicos dos trovões, os sons<<strong>br</strong> />
bastante agudos, além de depender<strong>em</strong> da nossa distância à fonte, se relacionam com as<<strong>br</strong> />
deformações do canal e de suas ramificações. Quanto mais ramificado o canal, maior o<<strong>br</strong> />
número de estalos no trovão. Se o observador estiver próximo do relâmpago (a menos<<strong>br</strong> />
de 100 metros, por ex<strong>em</strong>plo) o estalo será parecido a de uma chicotada. Isso está<<strong>br</strong> />
associado a onda de choque que antecede a onda sonora.<<strong>br</strong> />
Duração<<strong>br</strong> />
A duração dos trovões é calculada com base na diferença entre as distâncias do ponto<<strong>br</strong> />
mais próximo e do ponto mais afastado do canal do relâmpago ao observador. Por causa<<strong>br</strong> />
dessa variação de caminhos, o som chega aos nossos ouvidos <strong>em</strong> instantes diferentes.<<strong>br</strong> />
Em média, eles pod<strong>em</strong> durar entre 5 e 20 segundos.<<strong>br</strong> />
Brasil<<strong>br</strong> />
Raios durante uma t<strong>em</strong>pestade na Lapa, <strong>em</strong> São Paulo.<<strong>br</strong> />
O Brasil é o país no qual mais se registra o acontecimento de raios <strong>em</strong> todo o mundo [4] .<<strong>br</strong> />
Por ano, cerca de 50 milhões de raios ating<strong>em</strong> o território <strong>br</strong>asileiro, estima o Elat<<strong>br</strong> />
(Grupo de Eletricidade Atmosférica), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. É o<<strong>br</strong> />
do<strong>br</strong>o da incidência nos Estados Unidos, por ex<strong>em</strong>plo. Cada descarga representa um<<strong>br</strong> />
prejuízo de R$ 10 para o setor de energia. Ao todo, os raios causam um prejuízo de R$<<strong>br</strong> />
1 bilhão anual à economia do Brasil, apurou o Elat. O setor elétrico é o que acumula<<strong>br</strong> />
mais perdas, com cerca de R$ 600 milhões por ano. Depois segu<strong>em</strong> os serviços de<<strong>br</strong> />
telecomunicações, com prejuízo de cerca de R$ 100 milhões por ano. Também são<<strong>br</strong> />
atingidos os setores de seguro, eletroeletrônicos, construção civil, aviação, agricultura e<<strong>br</strong> />
até pecuária. Os raios também foram responsáveis por 75 mortes no Brasil <strong>em</strong> 2008 – o<<strong>br</strong> />
recorde da década.<<strong>br</strong> />
Uma explicação para essa grande quantidade de raios deve-se ao tamanho do território,<<strong>br</strong> />
condições climáticas e a ausência de grandes elevações no seu relevo.<<strong>br</strong> />
A cidade <strong>br</strong>asileira que mais recebe descargas eletricas é Teresina, capital do Piauí —<<strong>br</strong> />
chegando a ser a terceira cidade do mundo onde mais acontec<strong>em</strong> seqüências de<<strong>br</strong> />
descargas elétricas [5] . Por esta razão, a região recebe a curiosa denominação de<<strong>br</strong> />
"Chapada do Corisco".<<strong>br</strong> />
Fonte : Wikipédia, a enciclopédia livre.