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Cinemática (escalar - Fismat.net.br

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MECANICA<<strong>br</strong> />

O homem sempre procurou explicações para os fenômenos ocorridos na natureza, desde a<<strong>br</strong> />

Antiguidade, principalmente no que diz respeito à explicação para os movimentos dos corpos.<<strong>br</strong> />

Talvez por isso, a mecânica seja considerada o ramo de estudo mais antigo da Física.<<strong>br</strong> />

Pensadores famosos como Aristóteles, Galileu e Ptolomeu foram alguns dos que estiveram na<<strong>br</strong> />

busca por explicações so<strong>br</strong>e os movimentos, além de serem os responsáveis pelo<<strong>br</strong> />

estabelecimento de muitas das leis que hoje conhecemos.<<strong>br</strong> />

Sendo assim, a mecânica é a parte da Física que analisa o estado de movimento e de repouso<<strong>br</strong> />

dos corpos, ou seja, é esta parte que procura responder questões como: o que é movimento?<<strong>br</strong> />

Como fazer para alterar o movimento de um corpo? ,etc.<<strong>br</strong> />

Didaticamente, o estudo da mecânica é dividido em <strong>Cinemática</strong> (<strong>escalar</strong>, vetorial e angular),<<strong>br</strong> />

dinâmica e estática.<<strong>br</strong> />

CINEMÁTICA<<strong>br</strong> />

A cinemática é a divisão da mecânica que estuda o movimento dos corpos sem se preocupar<<strong>br</strong> />

com suas causas, ou seja, iremos analisar o deslocamento de uma partícula, o tempo levado<<strong>br</strong> />

para ocorrer este deslocamento, com que velocidade esta partícula o percorreu e a sua<<strong>br</strong> />

aceleração sem em momento algum perguntar o que o causou.<<strong>br</strong> />

Para que iniciemos o estudo da cinemática, se torna necessário que estabeleçamos alguns<<strong>br</strong> />

conceitos básicos.<<strong>br</strong> />

1-Móvel<<strong>br</strong> />

É muito comum no desenvolvimento teórico ou no enunciado de um exercício, falarmos em<<strong>br</strong> />

corpos que estão associados ao nosso cotidiano, como o movimento de um carro ou de um<<strong>br</strong> />

outro corpo qualquer. Muitas vezes, como não há necessidade de se especificar qual é o corpo<<strong>br</strong> />

que está em movimento o chamamos genericamente de móvel.<<strong>br</strong> />

Sendo assim, o móvel é o objeto principal de estudo da cinemática, so<strong>br</strong>e o qual analisamos o<<strong>br</strong> />

estado de repouso ou de movimento.<<strong>br</strong> />

Quanto as suas dimensões, este móvel pode ser classificado em:<<strong>br</strong> />

a)Corpo extenso<<strong>br</strong> />

Móvel cujas dimensões não podem ser desprezadas.<<strong>br</strong> />

Em relação as vagas do estacionamento , as dimensões<<strong>br</strong> />

dos carro não podem ser desprezadas<<strong>br</strong> />

Para um corpo extenso, a distancia percorrida corresponde a soma do tamanho do trajeto<<strong>br</strong> />

percorrido com a dimensão do móvel.<<strong>br</strong> />

Ex: Se um trem de 100m atravessa uma ponte de 250m, a distancia percorrida durante esta<<strong>br</strong> />

travessia é de 350m.


) Ponto material<<strong>br</strong> />

Corpo cujas dimensões podem ser desprezadas durante o estudo do fenômeno.<<strong>br</strong> />

Quando estudamos o movimento de um corpo, muitas vezes é necessário levarmos em conta<<strong>br</strong> />

o seu comprimento, a sua largura e a sua altura. Porém, em certos casos, essas dimensões<<strong>br</strong> />

(comprimento, largura e altura) são muito pequenas em relação ao percurso que esse corpo<<strong>br</strong> />

vai descrever; aí então, desprezamos essas dimensões e consideramos o corpo como se fosse<<strong>br</strong> />

um ponto material.<<strong>br</strong> />

Ponto portanto vem da dimensão desprezível, e material porque tem matéria, ou seja , a<<strong>br</strong> />

massa não pode ser desprezada<<strong>br</strong> />

Aa terra em translação, pode ser considerá-la um<<strong>br</strong> />

ponto material, pois seu tamanho não é importa-<<strong>br</strong> />

nte em relação à extensão de sua órbita.<<strong>br</strong> />

Para um móvel considerado um ponto material, a distancia percorrida corresponde somente a<<strong>br</strong> />

dimensão da trajetória.<<strong>br</strong> />

Ex: Se um carro com dimensão de 4m fizer o percurso de 50 km entre duas cidades A e B, , ele<<strong>br</strong> />

pode ser considerado um ponto material, porque seus 4 m de comprimento tornam-se<<strong>br</strong> />

desprezíveis se comparados aos 50000 m de percurso.<<strong>br</strong> />

c)Referencial<<strong>br</strong> />

Para descrever o estado de repouso ou de movimento de um corpo, o observador deve definir<<strong>br</strong> />

um sistema de referência ou referencial em relação ao qual o móvel será analisado.<<strong>br</strong> />

Sendo assim, definimos referencial como sendo um ponto ou um corpo tomado como<<strong>br</strong> />

referência para o estudo do estado de movimento ou de repouso do móvel.<<strong>br</strong> />

Podemos então concluir que um corpo a noção de movimento ou repouso depende do<<strong>br</strong> />

referencial ou seja:<<strong>br</strong> />

Dizemos que um corpo se encontra em movimento em relação a um determinado referencial<<strong>br</strong> />

sempre que a sua posição se modificar no decorrer do tempo, e que este corpo se encontra<<strong>br</strong> />

em repouso, sempre que a sua posição for a mesma no decorrer do tempo, em relação a um<<strong>br</strong> />

referencial.<<strong>br</strong> />

Note na figura a seguir que o passageiro no interior do ônibus está em repouso em relação ao<<strong>br</strong> />

ônibus ,ao motorista,e aos outros passageiros, porque a sua posição em relação a eles é<<strong>br</strong> />

sempre a mesma. Já em relação ao observador fixo na Terra, tal passageiro está em<<strong>br</strong> />

movimento, porque sua posição muda com o decorrer do tempo.<<strong>br</strong> />

Como a<<strong>br</strong> />

<strong>Cinemática</strong> não


estuda as causas dos movimentos, servindo então para ela qualquer referencial.<<strong>br</strong> />

Assim, se o referencial for o Sol, a Terra gira ao seu redor, e se o referencial for a Terra, o Sol<<strong>br</strong> />

gira ao seu redor.<<strong>br</strong> />

d)Trajetória<<strong>br</strong> />

É a linha determinada pelas diversas posições que um corpo ocupa no decorrer do tempo.<<strong>br</strong> />

A trajetória então indica o caminho percorrido pelo móvel durante o seu movimento<<strong>br</strong> />

Ex: As marcas deixadas pelos esquis de um esquiador em movimento, que representa o<<strong>br</strong> />

caminho percorrido pelo esquiador em relação a uma pessoa parada no solo.<<strong>br</strong> />

Na figura ,os pontos P1, P2, P3, ... representam as sucessivas<<strong>br</strong> />

posições ocupadas pela bola durante o seu movimento<<strong>br</strong> />

A trajetória depende do referencial adotado.<<strong>br</strong> />

A lâmpada que se destaca do teto de um vagão cai de forma retilínea em relação ao<<strong>br</strong> />

vagão e, ao mesmo tempo, apresenta trajetória parabólica em relação aos trilhos.<<strong>br</strong> />

De acordo com a trajetória, os movimentos recebem os seguintes nomes:<<strong>br</strong> />

- movimento retilíneo: a trajetória é uma reta<<strong>br</strong> />

- movimento curvilíneo: a trrajetória é uma curva


e)Posição ou espaço (S)<<strong>br</strong> />

Indica a localização de um objeto em certo instante em relação a um determinado referencial.<<strong>br</strong> />

Representado pela letra s, é a medida algé<strong>br</strong>ica, ao longo de uma determinada trajetória, da<<strong>br</strong> />

distância do ponto onde se encontra o móvel a origem dessa trajetória.<<strong>br</strong> />

Vale ressaltar que a posição apenas localiza o corpo dentro de uma trajetória sem informar<<strong>br</strong> />

necessariamente nada a respeito do movimento do corpo.Por exemplo, se alguém disser que<<strong>br</strong> />

viu um carro no marco 50Km de uma estrada, não significa dizer que este carroandou 50Km,<<strong>br</strong> />

ou ainda, se a pessoa não informar não se pode afirmar qual o sentido do seu movimento (<<strong>br</strong> />

nem se está em movimento).<<strong>br</strong> />

Ex:<<strong>br</strong> />

S1 =-70 km e S2 = 50 km<<strong>br</strong> />

f) Deslocamento (ΔS)<<strong>br</strong> />

A posição de um móvel pode variar em referencial ao referencial , e a essa variação de posição<<strong>br</strong> />

chamamos deslocamento.<<strong>br</strong> />

O deslocamento de um móvel é representado por ΔS (lê- se: "delta s") e corresponde à<<strong>br</strong> />

localização que o móvel ocupa no final do movimento (posição final s) menos sua posição no<<strong>br</strong> />

início do movimento (posição inicial S0).<<strong>br</strong> />

)<<strong>br</strong> />

0<<strong>br</strong> />

Obs:<<strong>br</strong> />

1- O deslocamento <strong>escalar</strong> é uma grandeza algé<strong>br</strong>ica, portanto pode ser positiva, negativa ou<<strong>br</strong> />

nula, e não deve ser confundido com a distância efetivamente percorrida.<<strong>br</strong> />

Por exemplo, quando o móvel se desloca a favor da orientação da trajetória, o deslocamento<<strong>br</strong> />

<strong>escalar</strong> é positivo (∆S > 0); quando se desloca contra a orientação da trajetória, é negativo.<<strong>br</strong> />

(∆S < 0).<<strong>br</strong> />

2-Se o móvel voltar ao ponto de partida através de uma trajetória fechada, sem inverter o<<strong>br</strong> />

sentido de seu movimento, então ∆S não será nulo e sim igual à distância percorrida. Por<<strong>br</strong> />

exemplo, numa corrida de fórmula 1 a pista corresponde a uma trajetória fechada e ao<<strong>br</strong> />

completar uma volta teremos ∆S = distância efetivamente percorrida.<<strong>br</strong> />

)<<strong>br</strong> />

0


g)Distancia percorrida (d)<<strong>br</strong> />

É todo o caminho efetivamente percorrido pelo móvel. Matematicamente pode ser<<strong>br</strong> />

determinado pela soma dos módulos dos deslocamentos parciais do móvel.<<strong>br</strong> />

T0<<strong>br</strong> />

-12<<strong>br</strong> />

T1<<strong>br</strong> />

T2<<strong>br</strong> />

Km<<strong>br</strong> />

12<<strong>br</strong> />

8 Km<<strong>br</strong> />

Km<<strong>br</strong> />

Observe que na figura acima, o deslocamento do corpo é ∆S = 8 – (-12) = 20 km<<strong>br</strong> />

E a distancia percorrida é d= |12 -(-12)| + | 8-12| = 28 km<<strong>br</strong> />

Obs :O deslocamento e a distancia são iguais em trajetórias retilíneas, em uma única direção<<strong>br</strong> />

e no sentido do movimento<<strong>br</strong> />

h) Velocidade <strong>escalar</strong><<strong>br</strong> />

Grandeza que indica a rapidez com que um móvel percorre uma trajetória. Pode ser<<strong>br</strong> />

classificada em média e em instantânea.<<strong>br</strong> />

- Velocidade <strong>escalar</strong> média (Vm)<<strong>br</strong> />

É possível calcular a velocidade média desses corredores?<<strong>br</strong> />

Para explicar o significado da velocidade <strong>escalar</strong> média, vamos dar o seguinte exemplo: um<<strong>br</strong> />

carro parte às 8 horas da manhã de uma cidade A que está situada no km 150 de uma outra<<strong>br</strong> />

cidade B chegando nesta as 11 horas. Com estes dados podemos calcular qual foi a velocidade<<strong>br</strong> />

média do carro.<<strong>br</strong> />

Mas, este carro mantém a mesma velocidade durante todo o percurso?Sabemos que ao<<strong>br</strong> />

trafegar por um determinado percurso, um automóvel qualquer geralmente varia sua<<strong>br</strong> />

velocidade, quer seja aumentando-a para ultrapassar um veículo mais lento ou até mesmo<<strong>br</strong> />

reduzindo-a ao passar por um posto de vigilância rodoviária. Sendo assim, a velocidade média<<strong>br</strong> />

nos dá uma visão de qual foi a velocidade que o móvel manteve na maioria do seu percurso.<<strong>br</strong> />

A velocidade média é definida matematicamente,pela razão entre a distancia percorrida e o<<strong>br</strong> />

intervalo de tempo gasto neste percurso, independentemente se durante todo o trajeto o<<strong>br</strong> />

móvel esteve sempre em movimento.Ou seja, é a distancia total percorrida pelo tempo total<<strong>br</strong> />

gasto.<<strong>br</strong> />

d


A unidade de medida da velocidade média, no Sistema Internacional de Unidades (SI), é o m/s,<<strong>br</strong> />

porém existem outras como o cm/s e o km/h.<<strong>br</strong> />

As relações entre elas são as seguintes:<<strong>br</strong> />

Isto é: para converter de m/s para cm/s , devemos multiplicar o valor da velocidade por 100, e<<strong>br</strong> />

se a conversão for de cm/s para m/s , basta dividir o valor por 100.<<strong>br</strong> />

Já para converter de m/s para km/h basta multiplicar o valor da velocidade por 3,6, se for<<strong>br</strong> />

necessário o contrário, ou seja, transformar de km/h para m/s, basta dividir o valor da<<strong>br</strong> />

velocidade por 3,6, conforme o esquema acima.<<strong>br</strong> />

Como exemplo, suponha um carro efetuando um deslocamento <strong>escalar</strong> de 45 km num<<strong>br</strong> />

intervalo de tempo de 0,50 h. A sua velocidade <strong>escalar</strong> média neste percurso corresponde a:<<strong>br</strong> />

d<<strong>br</strong> />

Vm = 45 / 0,5 = 90 Km/h = 25 m/s<<strong>br</strong> />

-Velocidade <strong>escalar</strong> instantânea<<strong>br</strong> />

A cada dia que passa o homem busca se mover cada vez mais rápido. Recentemente a china<<strong>br</strong> />

anunciou a construção de um trem que irá se mover a aproximadamente 300 km/h.<<strong>br</strong> />

Mas o que significa velocidade de 3000 km/h? Dentro dos conceitos físicos, esse valor expressa<<strong>br</strong> />

que um móvel sofrerá um deslocamento de 300 km em uma hora caso mantenha constante<<strong>br</strong> />

essa velocidade. O valor de 300 km refere-se ao deslocamento do móvel e hora (h) é uma<<strong>br</strong> />

unidade de medida de tempo. Dessa forma, podemos concluir que a velocidade de um móvel<<strong>br</strong> />

mostra o deslocamento por ele descrito numa unidade de tempo.<<strong>br</strong> />

Vamos supor que em uma viagem entre duas cidades, esse trem desenvolve velocidades<<strong>br</strong> />

variadas. Em cada instante, seu velocímetro registrará essas diferentes velocidades, que serão<<strong>br</strong> />

chamadas de velocidades instantâneas.<<strong>br</strong> />

Velocidade <strong>escalar</strong> instantânea<<strong>br</strong> />

Ex: Imagine-se dirigindo um carro em uma viagem. A partir de certo instante, você olha para o<<strong>br</strong> />

velocímetro e para o relógio e começa a anotar as velocidades indicadas no decorrer do<<strong>br</strong> />

tempo. Suponha que os valores anotados sejam os da tabela abaixo:<<strong>br</strong> />

Para cada instante podemos associar um valor para a velocidade<<strong>br</strong> />

do automóvel.Portanto, para cada valor indicado pelo velocímetro<<strong>br</strong> />

num dado instante denominamos velocidade <strong>escalar</strong> instantânea.<<strong>br</strong> />

A determinação da velocidade <strong>escalar</strong> instantânea é feita a partir da velocidade <strong>escalar</strong> média ,<<strong>br</strong> />

fazendo-se o intervalo de tempo ( t) tender a zero.<<strong>br</strong> />

Assim, escrevemos:


MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (M.R.U.)<<strong>br</strong> />

Quando conceituamos a velocidade, vimos que no nosso dia a dia são comuns os movimentos<<strong>br</strong> />

em que o seu valor algé<strong>br</strong>ico varia. Mas, e se esta velocidade se mantiver constante, que<<strong>br</strong> />

movimento é este?<<strong>br</strong> />

Quando a velocidade é constante dizemos que o movimento é uniforme, ou seja, o móvel irá<<strong>br</strong> />

percorrer a mesma distancia para o mesmo intervalo de tempo. Inicialmente falaremos deste<<strong>br</strong> />

tipo de movimento em trajetória retilínea (M.R.U.) e mais tarde trataremos de trajetórias<<strong>br</strong> />

circulares (M.C.U.).<<strong>br</strong> />

A figura a seguir representa um movimento uniforme, em trajetória retilínea, com velocidade<<strong>br</strong> />

<strong>escalar</strong> constante de 4 m/s.<<strong>br</strong> />

Observe que a cada 1 s o móvel cumpre deslocamentos <strong>escalar</strong>es iguais de 4 m.<<strong>br</strong> />

Sendo assim, sabendo que no movimento uniforme a variação da velocidade é igual a zero,<<strong>br</strong> />

pois a velocidade final é igual à velocidade inicial, concluímos que a aceleração é constante e<<strong>br</strong> />

igual a zero.<<strong>br</strong> />

Obs. No movimento uniforme, a velocidade <strong>escalar</strong> instantânea é constante e diferente de<<strong>br</strong> />

zero, sendo igual à velocidade <strong>escalar</strong> média.<<strong>br</strong> />

Movimentos progressivos e retrógrados<<strong>br</strong> />

O movimento de um corpo é dito progressivo quando o móvel se movimenta a favor da<<strong>br</strong> />

trajetória tendo seus espaços aumentando com o tempo (V>0) e retrógrado ou regressivo, que<<strong>br</strong> />

quando o móvel se movimenta contra a trajetória, e seus espaços diminuem com o tempo em<<strong>br</strong> />

relação ao referencial (V


Onde:<<strong>br</strong> />

• ΔS é a variação de posição do móvel, ΔS = S – So;<<strong>br</strong> />

• Δt é a variação do tempo, Δt = t – to.<<strong>br</strong> />

Temos que:<<strong>br</strong> />

Fazendo tempo inicial igual a zero, to= 0, temos a função horária do movimento uniforme.<<strong>br</strong> />

S = So + Vt<<strong>br</strong> />

Essa função do primeiro grau é chamada de função horária da posição. Através dela podemos<<strong>br</strong> />

determinar qual a posição de um móvel num determinado instante.<<strong>br</strong> />

Velocidade relativa<<strong>br</strong> />

Consideremos duas partículas A e B movendo-se em uma mesma trajetória e com velocidades<<strong>br</strong> />

<strong>escalar</strong>es VA e VB, de forma que podem se mover no mesmo sentido ou em sentidos opostos.<<strong>br</strong> />

Podemos observar que existe uma velocidade entre elas, ou seja, que uma das partículas<<strong>br</strong> />

possui uma velocidade em relação à outra (tomada como referência) chamada de velocidade<<strong>br</strong> />

relativa (VREL) e o seu módulo é calculado como relatamos a seguir.<<strong>br</strong> />

O que fazemos na realidade é tomar uma das partículas como referencia e considerá-la parada<<strong>br</strong> />

e a outra em movimento se afastando ou se aproximando desta.<<strong>br</strong> />

Veja os exemplos:<<strong>br</strong> />

a)Móveis no mesmo sentido b)Móveis em sentidos opostos<<strong>br</strong> />

Exercício resolvido<<strong>br</strong> />

Um tiro é disparado contra um alvo preso a uma grande parede capaz de refletir o som. O eco<<strong>br</strong> />

do disparo é ouvido 2,5 segundos depois do momento do golpe. Considerando a velocidade do<<strong>br</strong> />

som 340m/s, qual deve ser a distância entre o atirador e a parede?<<strong>br</strong> />

t=2,5 s<<strong>br</strong> />

v=340 m/s<<strong>br</strong> />

Aplicando a equação horária do espaço, teremos:<<strong>br</strong> />

S = S0 +v.t, mas o eco só será ouvido quando o som "ir e voltar" da parede S = 2S. Então:


Posição de encontro<<strong>br</strong> />

Considere dois móveis A e B se movimentando em uma mesma trajetória simultaneamente em<<strong>br</strong> />

sentido opostos ou em mesmo sentido. O encontro entre o móvel A e o móvel B ocorrerá<<strong>br</strong> />

quando eles estiverem na mesma posição. Ou seja: SA = SB.<<strong>br</strong> />

Sendo assim, para determinarmos a posição de encontro de dois móveis, devemos igualar as<<strong>br</strong> />

equações horárias determinando deste modo o instante de encontro, e então substituir este<<strong>br</strong> />

instante em qualquer das equações.<<strong>br</strong> />

Obs. Quando substituímos o instante de encontro nas equações horárias dos móveis, não<<strong>br</strong> />

encontramos quanto cada móvel se deslocou em relação a posição inicial.Se assim o<<strong>br</strong> />

quisermos, basta multiplicar sua velocidade <strong>escalar</strong> pelo instante de encontro<<strong>br</strong> />

Exemplos:<<strong>br</strong> />

1) Dois automóveis, A e B, movem-se em movimento uniforme e no mesmo sentido. Suas<<strong>br</strong> />

velocidades <strong>escalar</strong>es têm módulos respectivamente iguais a 15 m/s e 10 m/s. No instante<<strong>br</strong> />

T=0 , temos as suas posições conforme a figura abaixo.<<strong>br</strong> />

Determine:<<strong>br</strong> />

a) o instante em que A alcança B;<<strong>br</strong> />

Primeiro encontramos as funções horárias de cada móvel .<<strong>br</strong> />

SA = S0A + vA.t e SB = S0B + vB.t<<strong>br</strong> />

SA = 0 + 15.t e SB = 100 + 10.t<<strong>br</strong> />

Para determinar o instante que A encontra B basta igualar as funções SA = SB.<<strong>br</strong> />

0 + 15.t = 100 + 10.t<<strong>br</strong> />

15t – 10t = 100<<strong>br</strong> />

5t = 100<<strong>br</strong> />

Portanto,<<strong>br</strong> />

t = 20 s.<<strong>br</strong> />

b) Qual a posição de encontro?<<strong>br</strong> />

Para encontrarmos a posição de encontro, basta substituir o valor do tempo, encontrado<<strong>br</strong> />

no item anterior na função horária do espaço do móvel A ou do móvel B.<<strong>br</strong> />

Assim:<<strong>br</strong> />

SA = 0 + 15 . 20 e SB = 100 + 10.t<<strong>br</strong> />

SA = 300 m e SB = 300m


2)Dois carros movem-se em movimento uniforme, um de encontro ao outro. Suas velocidades<<strong>br</strong> />

<strong>escalar</strong>em têm módulos 12 m/s e 8 m/s, respectivamente. No instante t = 0 os carros<<strong>br</strong> />

ocupam as posições indicadas na figura:<<strong>br</strong> />

Primeiro escolheremos um móvel como referencial.<<strong>br</strong> />

No nosso exemplo escolheremos o móvel A. A seguir, orientamos a trajetória de A para B e<<strong>br</strong> />

adotamos a origem dos espaços na posição inicial A.<<strong>br</strong> />

A resolução deste problema é semelhante ao anterior.<<strong>br</strong> />

a) Escreva as funções horárias do espaço de A e B.<<strong>br</strong> />

As funções horárias de A e B são:<<strong>br</strong> />

SA = 0 + 12.t e SB = 200 – 8t.<<strong>br</strong> />

Aqui a velocidade de B é – 8 porque o carro move-se no sentido contrário ao da orientação da<<strong>br</strong> />

trajetória.<<strong>br</strong> />

b) Determine o instante do encontro Igualando as funções horárias dos espaços .<<strong>br</strong> />

SA = SB<<strong>br</strong> />

12.t = 200 – 8.t<<strong>br</strong> />

12.t + 8t = 200<<strong>br</strong> />

20.t = 200<<strong>br</strong> />

t = 10 s<<strong>br</strong> />

Portanto, o instante em que os carros se encontram é 10 s.<<strong>br</strong> />

c) A que posição ocorre o encontro?<<strong>br</strong> />

Para determinarmos a posição,vamos substituir o valor do tempo na equação do espaço do<<strong>br</strong> />

carro A( lem<strong>br</strong>e que se fosse a equação de B o resultado seria o mesmo).<<strong>br</strong> />

SA = 12.t<<strong>br</strong> />

SA = 12.10<<strong>br</strong> />

SA = 120 m<<strong>br</strong> />

Temos assim que os carros se encontram a 120 m da posição inicial A


3) (ESPM-SP) Dois colegas estão numa praça circular cujo diâmetro vale 60 m, conforme o<<strong>br</strong> />

esquema.<<strong>br</strong> />

Os dois resolvem caminhar, partindo de A, e um deles segue o diâmetro AC enquanto o outro<<strong>br</strong> />

segue o contorno ABC. Se os dois caminham com velocidade de 1,0 m/s, aquele que segue o<<strong>br</strong> />

contorno passando pelo ponto B chega ao ponto C com atraso em relação ao colega.<<strong>br</strong> />

Considerando = 3,1, esse atraso, em segundos é igual a:<<strong>br</strong> />

a) 27<<strong>br</strong> />

b) 33<<strong>br</strong> />

c) 67<<strong>br</strong> />

d) 73<<strong>br</strong> />

e) 93<<strong>br</strong> />

Solução:<<strong>br</strong> />

Encontrando a função horária do espaço daquele que caminha pela trajetória ABC:<<strong>br</strong> />

SABC = S0 + vA.t<<strong>br</strong> />

A distância percorrida por essa pessoa é igual à metade do comprimento da circunferência.<<strong>br</strong> />

Como o comprimento da circunferência é dado por C = 2πR, a metade desse comprimento é:<<strong>br</strong> />

SABC = πR<<strong>br</strong> />

Assim:<<strong>br</strong> />

πR = 0 + 1.t1<<strong>br</strong> />

3,1.30 = t1<<strong>br</strong> />

t1 = 93 s<<strong>br</strong> />

O tempo gasto para aquele que percorre o diâmetro de 60 m é de:<<strong>br</strong> />

SAC = S0 + v.t2<<strong>br</strong> />

60 = 0 + 1.t2<<strong>br</strong> />

t2 = 60 s.<<strong>br</strong> />

Portanto, a diferença entre os tempos é de:<<strong>br</strong> />

t1 – t2 = 93 – 60<<strong>br</strong> />

t1 – t2 = 33 s<<strong>br</strong> />

Fonte dos exercícios : http://www.mundoeducacao.com.<strong>br</strong>/fisica/encontro-ultrapassagemuma-aplicacao-movimento-uniforme-.htm<<strong>br</strong> />

- Por Marina Ca<strong>br</strong>al


Gráficos do movimento uniforme<<strong>br</strong> />

1- Gráfico S x T<<strong>br</strong> />

A equação horária das posições no movimento uniforme S = S0+ v.t é uma função de 1º grau ,<<strong>br</strong> />

sendo representada graficamente por uma reta, no sistema de coordenadas cartesianas, em<<strong>br</strong> />

relação ao eixo dos tempos.<<strong>br</strong> />

Para v > 0 a função é crescente, assim o gráfico pode ter a forma abaixo, sendo que a posição<<strong>br</strong> />

inicial pode se encontrar ainda a partir do zero(S0 =0) ou abaixo do eixo(S0


Exercício resolvido.<<strong>br</strong> />

A partir do gráfico abaixo que indica como varia a posição de um móvel com o tempo,<<strong>br</strong> />

determine a velocidade do corpo.<<strong>br</strong> />

Sabemos então que a posição inicial será a posição S0= 50m quando o tempo for igual a zero.<<strong>br</strong> />

Também sabemos que a posição final S=-10m se dará quando t=2s. A partir daí, fica fácil<<strong>br</strong> />

utilizar a equação horária do espaço e encontrar a velocidade do corpo:<<strong>br</strong> />

2-Gráfico V x T<<strong>br</strong> />

Como no movimento uniforme a velocidade <strong>escalar</strong> é constante, o gráfico da velocidade em<<strong>br</strong> />

função do tempo é um reta paralela ao eixo t , podendo apresentar as duas formas seguintes:<<strong>br</strong> />

a) Para v > 0(movimento progressivo) b) Para V< 0 (movimento retrógrado)<<strong>br</strong> />

A partir deste gráfico, Pode-se calcular a variação de espaço ocorrida em um intervalo de<<strong>br</strong> />

tempo, calculando-se a área abaixo da reta obtida (área hachurada na figura), que é a área de<<strong>br</strong> />

um retângulo.<<strong>br</strong> />

Sendo assim, ∆S = área


6<<strong>br</strong> />

Exercício resolvido<<strong>br</strong> />

Determine a partir do gráfico abaixo, a velocidade <strong>escalar</strong> média do corpo<<strong>br</strong> />

V<<strong>br</strong> />

20<<strong>br</strong> />

12<<strong>br</strong> />

∆S1<<strong>br</strong> />

Calculam-se primeiro as áreas dos retângulos<<strong>br</strong> />

a) entre 0s e 2s<<strong>br</strong> />

∆S1 = 3 x 5<<strong>br</strong> />

∆S1= 18 m<<strong>br</strong> />

b) entre 2s e 15 s<<strong>br</strong> />

∆S2 = 12 x 12<<strong>br</strong> />

∆S2 = 144 m<<strong>br</strong> />

c) entre 15s e 30s<<strong>br</strong> />

∆S3 = 25 x 20<<strong>br</strong> />

∆S3 = 500 m<<strong>br</strong> />

Como Vm = ∆S/∆t<<strong>br</strong> />

Vm = 662 /40<<strong>br</strong> />

Vm = 16,55 m/s<<strong>br</strong> />

∆S2<<strong>br</strong> />

∆S3<<strong>br</strong> />

3 15 40<<strong>br</strong> />

T


MOVIMENTO VARIADO (M.R.V.)<<strong>br</strong> />

São os movimentos em que o módulo da velocidade do móvel varia de maneira aleatória, ou<<strong>br</strong> />

seja, a aceleração do corpo tem módulo variável.<<strong>br</strong> />

Para estes movimentos, nos cursos de segundo grau se determina a aceleração <strong>escalar</strong> média<<strong>br</strong> />

Aceleração <strong>escalar</strong> média (am)<<strong>br</strong> />

A variação da velocidade de um móvel depende de uma grandeza chamada aceleração.<<strong>br</strong> />

Para calcular a aceleração média de um móvel devemos aplicar a seguinte expressão<<strong>br</strong> />

matemática:<<strong>br</strong> />

am = ∆V<<strong>br</strong> />

∆t<<strong>br</strong> />

Onde:<<strong>br</strong> />

∆V = variação de velocidade, velocidade final menos velocidade inicial.<<strong>br</strong> />

∆t = variação do tempo<<strong>br</strong> />

Unidades:<<strong>br</strong> />

S.I (M.K.S.) C.G.S. outros<<strong>br</strong> />

m/s 2 cm/s 2 Km/h 2 ; Km/h/s ,etc.<<strong>br</strong> />

Exercícios resolvidos<<strong>br</strong> />

1-Ao caçar, um guepardo - partindo do repouso - atinge uma velocidade de 72 Km/h em 2<<strong>br</strong> />

segundos. Qual a sua aceleração média nesse intervalo de tempo?<<strong>br</strong> />

Como ele parte do repouso, temos:<<strong>br</strong> />

Vo = 0 Km/h<<strong>br</strong> />

V = 72Km/h<<strong>br</strong> />

t0 = 0 s<<strong>br</strong> />

t =2 s<<strong>br</strong> />

am = 72 / 2<<strong>br</strong> />

am = 36 Km/h por s<<strong>br</strong> />

2-Durante um trecho da corrida, um carro de fórmula 1 aumenta sua velocidade de 100 Km/h<<strong>br</strong> />

para 262 Km/h, fazendo isso em 4 segundos. Qual a sua aceleração média neste trecho?<<strong>br</strong> />

vo = 100 Km/h<<strong>br</strong> />

v = 260 Km/h<<strong>br</strong> />

to = 0 s<<strong>br</strong> />

t = 4 s<<strong>br</strong> />

∆v= (262 – 100)<<strong>br</strong> />

∆v=162Km/h = 45 m/s<<strong>br</strong> />

a m = 45/ 4<<strong>br</strong> />

a m = 11,25 m/s 2


MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO (M.R.U.V.)<<strong>br</strong> />

São os movimentos em que o módulo da velocidade varia de maneira uniforme, ou seja, em<<strong>br</strong> />

intervalos de tempos iguais ocorrem iguais variações de velocidades. Dizemos então que a<<strong>br</strong> />

aceleração do móvel tem módulo constante e diferente de zero.<<strong>br</strong> />

Observe a figura abaixo:<<strong>br</strong> />

A cada 1s de movimento, a velocidade do carro varia de 5m/s, sendo assim dizemos que a<<strong>br</strong> />

aceleração foi de 5m/s 2<<strong>br</strong> />

No movimento uniformemente variado, a aceleração <strong>escalar</strong> por ser constante , é igual a<<strong>br</strong> />

aceleração <strong>escalar</strong> média.<<strong>br</strong> />

CLASSIFICAÇÃO DO MUV<<strong>br</strong> />

a) Movimento acelerado uniformemente - O módulo da velocidade <strong>escalar</strong> aumenta ao longo<<strong>br</strong> />

do tempo. Velocidade e aceleração <strong>escalar</strong>es têm sentidos e sinais iguais.<<strong>br</strong> />

Podem ser de dois tipos<<strong>br</strong> />

movimento progressivo acelerado v>0 e a >0<<strong>br</strong> />

movimento retrógrado acelerado v


2-Função horária das posições<<strong>br</strong> />

A partir da equação anterior podemos representar graficamente essa velocidade em função do<<strong>br</strong> />

tempo, obtendo uma reta oblíqua aos eixos.<<strong>br</strong> />

Como já foi visto, o deslocamento <strong>escalar</strong> ΔS pode ser obtido por meio da área, no gráfico da<<strong>br</strong> />

velocidade em função do tempo:<<strong>br</strong> />

No gráfico acima temos:<<strong>br</strong> />

Sendo v = v0 + a.t, a expressão anterior passa a ser:<<strong>br</strong> />

Que finalmente resulta em:<<strong>br</strong> />

Exemplo:<<strong>br</strong> />

Suponhamos que um automóvel com velocidade <strong>escalar</strong> inicial de 10 m/s, acelere a<<strong>br</strong> />

1m/s 2 constantemente. A distância percorrida nos seis primeiros segundos é igual a:<<strong>br</strong> />

A questão forneceu a velocidade inicial V0 = 10 m/s, a aceleração a=1m/s 2 e o intervalo de<<strong>br</strong> />

tempo ∆t = 6 s. Agora basta usar a função horária dos espaços e determinar, assim, o valor do<<strong>br</strong> />

espaço percorrido pelo móvel durante os seis primeiros segundos.


3-Equação de Torricelli<<strong>br</strong> />

Evangelista Torricelli deduziu uma equação para encontrar a velocidade final de um corpo<<strong>br</strong> />

em movimento retilíneo uniformemente variado sem conhecer o intervalo de tempo em que<<strong>br</strong> />

este permaneceu em movimento.<<strong>br</strong> />

Esta equação pode ser deduzida a partir das equações horária das posições e da velocidade<<strong>br</strong> />

conforme mostraremos a seguir.<<strong>br</strong> />

Vimos que:<<strong>br</strong> />

e que<<strong>br</strong> />

Da primeira equação temos :<<strong>br</strong> />

S - So =vo.t +a.t 2 /2<<strong>br</strong> />

donde ∆S = vo.t +a.t 2 /2 (eq.1).Pegando a equação da velocidade e elevando ao quadrado<<strong>br</strong> />

ficamos com ;<<strong>br</strong> />

(v) 2 =( vo + a.t) 2<<strong>br</strong> />

v 2 =v0 2 +2vo.a.t+a 2 .t 2<<strong>br</strong> />

podemos então usar o seguinte artifício matemático<<strong>br</strong> />

v 2 =v0 2 +2 .a(vo.t+a.t 2 ) (eq.2)<<strong>br</strong> />

2<<strong>br</strong> />

Substituindo a eq. 1 na eq.2 temos que:<<strong>br</strong> />

Obs.Esta equação é conveniente nas situações em que não temos o tempo nem queremos<<strong>br</strong> />

este tempo<<strong>br</strong> />

Exemplo:<<strong>br</strong> />

1-(UFPE) Uma bala que se move a uma velocidade <strong>escalar</strong> de 200m/s, ao pe<strong>net</strong>rar em um<<strong>br</strong> />

bloco de madeira fixo so<strong>br</strong>e um muro, é desacelerada até parar. Qual o tempo que a bala<<strong>br</strong> />

levou em movimento dentro do bloco, se a distância total percorrida em seu interior foi igual a<<strong>br</strong> />

10cm?<<strong>br</strong> />

Apesar de o problema pedir o tempo que a bala levou, para qualquer uma das funções<<strong>br</strong> />

horárias, precisamos ter a aceleração, para calculá-la usa-se a Equação de Torricelli.<<strong>br</strong> />

Observe que as unidades foram passadas para o SI (10cm=0,1m)<<strong>br</strong> />

A partir daí, é possível calcular o tempo gasto:


Gráficos do M.U.V.<<strong>br</strong> />

1- Gráfico S x t<<strong>br</strong> />

Conforme vimos, A função horária dos espaços no MUV é uma função do 2º grau dada por<<strong>br</strong> />

Por ser do 2º grau, a representação gráfica da função é uma parábola , cuja equação geral é<<strong>br</strong> />

dada por y = ax 2 +bx+c<<strong>br</strong> />

Da matemática então percebemos que o termo a que na função horária é a aceleração, indica<<strong>br</strong> />

a concavidade, então:<<strong>br</strong> />

1) Para a > 0<<strong>br</strong> />

Esse gráfico é uma parábola com a concavidade voltada para cima, pois a aceleração é maior<<strong>br</strong> />

do que zero (a > 0). Assim, se a velocidade for menor do que zero (v < 0), o movimento é<<strong>br</strong> />

retardado e se a velocidade for maior do que zero (v > 0), o movimento é acelerado. No vértice<<strong>br</strong> />

temos v =0 o que significa que houve inversão do sentido do movimento.<<strong>br</strong> />

2) Para a < 0<<strong>br</strong> />

Nesse caso a parábola tem concavidade voltada para baixo, pois a aceleração é menor do que<<strong>br</strong> />

zero (a < 0). Se a velocidade for menor do que zero (v < 0), o movimento é acelerado. Se a<<strong>br</strong> />

velocidade for maior do zero (v > 0), o movimento é retardado.


Exercício resolvido<<strong>br</strong> />

1-Para um móvel que parte do repouso, temos o gráfico que indica como sua posição varia em<<strong>br</strong> />

função do tempo. Determine a função horária que melhor representa o movimento do móvel.<<strong>br</strong> />

Fonte:http://www.ciencia-cultura.com


2-Gráfico v x t<<strong>br</strong> />

Vimos que a função horária da velocidade é uma função do 1º grau, representada por:<<strong>br</strong> />

v = v0 + a.t<<strong>br</strong> />

Sendo assim , o gráfico v x t é representado por uma reta.<<strong>br</strong> />

1) Para a > 0 , o gráfico é uma reta crescente<<strong>br</strong> />

2) para a < 0 é representado por uma reta decrescente<<strong>br</strong> />

A partir do gráfico podemos analisar também o tipo de movimento, observe:<<strong>br</strong> />

a > 0<<strong>br</strong> />

V V<<strong>br</strong> />

V>0 (progressivo acelerado) (progressivo retardado)<<strong>br</strong> />

t t<<strong>br</strong> />

(retrógrado acelerado)<<strong>br</strong> />

V < 0 (retrógrado retardado)


A partir do gráfico Vxt, é possível desco<strong>br</strong>ir o módulo da aceleração:<<strong>br</strong> />

Veja que assim como fizemos no gráfico Sxt do MU, vamos extrair a tangente da<<strong>br</strong> />

reta(inclinação)<<strong>br</strong> />

Tgθ = ΔV/Δt<<strong>br</strong> />

Ou seja, como:<<strong>br</strong> />

a = ΔV/Δt Tgθ = a<<strong>br</strong> />

No gráfico Vxt, a inclinação é a aceleração<<strong>br</strong> />

Conforme vimos no gráfico V x T do movimento uniforme, o deslocamento <strong>escalar</strong> é<<strong>br</strong> />

determinado pela área da região entre a reta e o eixo horizontal. Veja:<<strong>br</strong> />

∆S = área do trapézio<<strong>br</strong> />

Exemplo:<<strong>br</strong> />

1-O gráfico da velocidade em função do tempo de um ponto material é dado na figura a seguir.<<strong>br</strong> />

Determine a aceleração nos intervalos:<<strong>br</strong> />

a) t=0s a t=5s,<<strong>br</strong> />

b) t=5s a t=10s,<<strong>br</strong> />

c) t=10s a t=15s.


Fonte : http://www.ciencia-cultura.com


3- Gráfico a x t<<strong>br</strong> />

Como a aceleração é constante no MUV, o gráfico a x t corresponde a uma reta paralela ao<<strong>br</strong> />

eixo do tempo:<<strong>br</strong> />

1) Se a > 0 temos: 2- Se a < 0 temos:<<strong>br</strong> />

a a<<strong>br</strong> />

t<<strong>br</strong> />

E que informação podemos extrair do gráfico axt? Vejamos o gráfico abaixo:<<strong>br</strong> />

a<<strong>br</strong> />

a<<strong>br</strong> />

t t<<strong>br</strong> />

A área em questão é a do retângulo formado no intervalo de tempo<<strong>br</strong> />

Área = base x altura<<strong>br</strong> />

Área = (t2 – t1).(a-0)<<strong>br</strong> />

Área = Δt.a (1)<<strong>br</strong> />

Entretanto, pela definição de aceleração temos que:<<strong>br</strong> />

a = ΔV/Δt<<strong>br</strong> />

donde tiramos que :<<strong>br</strong> />

ΔV = Δt.a (2)<<strong>br</strong> />

Substituindo (1) em (2), temos<<strong>br</strong> />

Área = ΔV<<strong>br</strong> />

No gráfico axt a área debaixo da curva é a variação da velocidade<<strong>br</strong> />

t


EXERCÍCIOS<<strong>br</strong> />

01.Um móvel percorre uma distancia de 1200 m em 4 min. Qual a sua velocidade <strong>escalar</strong><<strong>br</strong> />

media em m/s?<<strong>br</strong> />

02.Uma partícula percorre 30 m com velocidade <strong>escalar</strong> media de 36 km/h. Em quanto tempo<<strong>br</strong> />

faz este percurso?<<strong>br</strong> />

03.(UFAC) Um carro com uma velocidade de 80 km/h passa pelo km 240 de uma rodovia às 7 h<<strong>br</strong> />

30 min. A que horas este carro chegará à próxima cidade, sabendo-se que a mesma está<<strong>br</strong> />

situada no km 300 dessa rodovia?<<strong>br</strong> />

04.Um percurso de 310 km deve ser feito por um ônibus em 5 h. O primeiro trecho de 100 km<<strong>br</strong> />

é percorrido com velocidade media de 50 km/h, e o segundo trecho de 90 km, com velocidade<<strong>br</strong> />

média de 60 km/h. Que velocidade media deve ter o ônibus no trecho restante para que a<<strong>br</strong> />

viagem se efetue no tempo previsto?<<strong>br</strong> />

05.A velocidade <strong>escalar</strong> média de um automóvel é de 80 km/h no primeiro trecho de seu<<strong>br</strong> />

percurso e 60 km/h no trecho restante. Os trechos são percorridos no mesmo intervalo de<<strong>br</strong> />

tempo. Qual é a velocidade <strong>escalar</strong> média durante todo o percurso? Ela é a média aritmética<<strong>br</strong> />

das velocidades <strong>escalar</strong>es medias em cada trecho do percurso?<<strong>br</strong> />

06.Um trem com comprimento 200 m gasta 20 s para atravessar um túnel de comprimento<<strong>br</strong> />

400 m. Determine a velocidade <strong>escalar</strong> media do trem.<<strong>br</strong> />

07.(Cesgranrio-RJ) Uma patrulha rodoviária mede o tempo que cada veiculo leva para<<strong>br</strong> />

percorrer um trecho de 400 m da estrada. Um automóvel percorre a primeira metade do<<strong>br</strong> />

trecho com velocidade de 140 km/h. Sendo de 80 km/h a velocidade limite permitida, qual<<strong>br</strong> />

deve ser a maior velocidade média do carro na segunda metade do trecho para evitar ser<<strong>br</strong> />

multado?<<strong>br</strong> />

08.(FUVEST-SP) Diante de uma agencia do INSS há uma fila de aproximadamente 100 m de<<strong>br</strong> />

comprimento, ao longo da qual se distribuem de maneira uniforme 200 pessoas. Aberta a<<strong>br</strong> />

porta, as pessoas entram, durante 30 s, com uma velocidade média de 1 m/s. Avalie:<<strong>br</strong> />

a) o numero de pessoas que entraram na agencia;<<strong>br</strong> />

b) o comprimento da fila que restou ao lado de fora.<<strong>br</strong> />

09.(Fuvest-SP) Um ônibus sai de São Paulo às 8 h e chega a Jaboticabal, que dista 350 km da<<strong>br</strong> />

capital, as 11 h 30 min. No trecho de Jundiaí a Campinas, de aproximadamente 45 km, a sua<<strong>br</strong> />

velocidade foi constante e igual a 90 km/h.<<strong>br</strong> />

a) Qual é a velocidade média, em km/h no trajeto São Paulo-Jaboticabal?<<strong>br</strong> />

b)Em quanto tempo o ônibus cumpre o trecho Jundiaí-Campinas?<<strong>br</strong> />

10.A velocidade <strong>escalar</strong> média de um móvel de um automóvel até a metade de seu percurso é<<strong>br</strong> />

90 km/h e na outra metade restante é 60 km/h. Determine a velocidade <strong>escalar</strong> média no<<strong>br</strong> />

percurso total. Ela é a média aritmética das velocidades <strong>escalar</strong>es médias em cada trecho do<<strong>br</strong> />

percurso?


11.A velocidade média de um automóvel que durante os primeiros 150 km de viagem<<strong>br</strong> />

deslocou-se a 50 km/h e nos 700 km seguintes a 100 km/h, é:<<strong>br</strong> />

a) 55 km/h<<strong>br</strong> />

b) 60 km/h<<strong>br</strong> />

c) 65 km/h<<strong>br</strong> />

d) 85 km/h<<strong>br</strong> />

e) 70 km/h<<strong>br</strong> />

12.Num passeio promovido pelo Jeep Clube de Minas Gerais, o navegador recebe uma planilha<<strong>br</strong> />

onde se diz que um trecho de 10km deve ser percorrido à velocidade média de 30km/h. Se o<<strong>br</strong> />

veículo iniciar o trajeto às 11h00min, ele deverá chegar ao final do referido trecho às:<<strong>br</strong> />

a) 11h30 min<<strong>br</strong> />

b) 11h10 min<<strong>br</strong> />

c) 12h40 min<<strong>br</strong> />

d) 11h20 min<<strong>br</strong> />

e) 14h00 min<<strong>br</strong> />

13.Um automóvel parte de Curitiba com destino a Cascavel com velocidade de 60km/h. 20<<strong>br</strong> />

minutos depois parte outro automóvel de Curitiba com o mesmo destino à velocidade 80km/h.<<strong>br</strong> />

Depois de quanto tempo o 2 automóvel alcançará o 1?<<strong>br</strong> />

a) 90 min<<strong>br</strong> />

b) 56 min<<strong>br</strong> />

c) 60 min<<strong>br</strong> />

d) 70 min<<strong>br</strong> />

e) 80 min<<strong>br</strong> />

14.Um carro faz uma viagem de 200km a uma velocidade média de 40km/h. Um segundo<<strong>br</strong> />

carro, partindo 1 hora mais tarde, chega ao ponto de destino no mesmo instante que o<<strong>br</strong> />

primeiro. Qual é a velocidade média do segundo carro?<<strong>br</strong> />

a) 45 km/h<<strong>br</strong> />

b) 50 km/h<<strong>br</strong> />

c) 55 km/h<<strong>br</strong> />

d) 60 km/h<<strong>br</strong> />

e) 80 km/h<<strong>br</strong> />

15.Uma família viaja de carro com velocidade constante de 100 km/h, durante 2 h. Após parar<<strong>br</strong> />

em um posto de gasolina por 30 min, continua sua viagem por mais 1h 30 min com velocidade<<strong>br</strong> />

constante de 80 km/h. A velocidade média do carro durante toda a viagem foi de:<<strong>br</strong> />

a)80km/h.<<strong>br</strong> />

b)100km/h.<<strong>br</strong> />

c)120km/h.<<strong>br</strong> />

d)140km/h.<<strong>br</strong> />

e)150km/h.<<strong>br</strong> />

16.Uma escada rolante de 6 m de altura e 8 m de base, transporta uma pessoa da base até o<<strong>br</strong> />

topo da escada num intervalo de tempo de 20 s. A velocidade média desta pessoa, em m/s, é:<<strong>br</strong> />

a) 0,3<<strong>br</strong> />

b) 0,5<<strong>br</strong> />

c) 0,7<<strong>br</strong> />

d) 0,8<<strong>br</strong> />

e) 1,0


17. (UFPE) A escada rolante de uma galeria comercial liga os pontos A e B em pavimentos<<strong>br</strong> />

consecutivos a uma velocidade ascendente constante de 0,5 m/s, conforme mostrado na<<strong>br</strong> />

figura. Se uma pessoa consegue descer contra o sentido de movimento da escada e leva 10<<strong>br</strong> />

segundos para ir de B até A, pode-se afirmar que sua velocidade, em relação à escada, foi em<<strong>br</strong> />

m/s igual a:<<strong>br</strong> />

a) 0,0<<strong>br</strong> />

b) 0,5<<strong>br</strong> />

c) 1,0<<strong>br</strong> />

d) 1,5<<strong>br</strong> />

e) 2,0<<strong>br</strong> />

18 .(PUC-MG) Um homem, caminhando na praia, deseja calcular sua velocidade. Para isso, ele<<strong>br</strong> />

conta o número de passadas que dá em um minuto, contando uma unidade a cada vez que o<<strong>br</strong> />

pé direito toca o solo, e conclui que são 50 passadas por minuto. A seguir, ele mede a distância<<strong>br</strong> />

entre duas posições sucessivas do seu pé direito e encontra o equivalente a seis pés. Sabendo<<strong>br</strong> />

que três pés correspondem a um metro, sua velocidade, suposta constante, é:<<strong>br</strong> />

a) 3 km/h<<strong>br</strong> />

b) 4,5 km/h<<strong>br</strong> />

c) 6 km/h<<strong>br</strong> />

d) 9 km/h<<strong>br</strong> />

e) 10 km/h<<strong>br</strong> />

19 . (PUC-MG) Quando navega a favor da correnteza, um barco desenvolve 40 km/h;<<strong>br</strong> />

navegando contra, faz 30 km/h. Para ir de A até B, pontos situados na mesma margem, gasta<<strong>br</strong> />

três horas menos que na volta. A distância entre A e B é de:<<strong>br</strong> />

a) 360 km<<strong>br</strong> />

b) 420 km<<strong>br</strong> />

c) 240 km<<strong>br</strong> />

d) 300 km<<strong>br</strong> />

e) 180 km<<strong>br</strong> />

20 . (FMU) Você vai para a faculdade com a velocidade média de 30 km/h e volta com a<<strong>br</strong> />

velocidade média de 20 km/h. Para ir e voltar gastando o mesmo tempo, sua velocidade média<<strong>br</strong> />

deveria ser<<strong>br</strong> />

a) 25 km/h<<strong>br</strong> />

b) 50 km/h<<strong>br</strong> />

c) 24 km/h<<strong>br</strong> />

d) 10 km/h<<strong>br</strong> />

e) 48 km/h


21 . (PUC-PR) Um automóvel percorre um certo trecho com velocidade <strong>escalar</strong> média de 40<<strong>br</strong> />

km/h e depois volta pelo mesmo trecho com velocidade <strong>escalar</strong> média de 60 km/h. Sua<<strong>br</strong> />

velocidade <strong>escalar</strong> média no trajeto de ida e volta foi, em km/h, igual a:<<strong>br</strong> />

a) 48<<strong>br</strong> />

b) zero<<strong>br</strong> />

c) 40<<strong>br</strong> />

d) 50<<strong>br</strong> />

e) 60<<strong>br</strong> />

22 . (PUC-PR) Um automóvel parte de Curitiba com destino a Cascavel com velocidade de 60<<strong>br</strong> />

km/h. 20 minutos depois parte outro automóvel de Curitiba com o mesmo destino à<<strong>br</strong> />

velocidade 80 km/h.<<strong>br</strong> />

Depois de quanto tempo o 2 automóvel alcançará o 1?<<strong>br</strong> />

a) 60 min<<strong>br</strong> />

b) 70 min<<strong>br</strong> />

c) 80 min<<strong>br</strong> />

d) 90 min<<strong>br</strong> />

e) 56 min<<strong>br</strong> />

23. (UFPE) um atleta caminha com uma velocidade de 150 passos por minuto. Se ele percorrer<<strong>br</strong> />

7,20 km em uma hora, com passos de mesmo tamanho, qual o comprimento de cada passo?<<strong>br</strong> />

a) 40,0 cm<<strong>br</strong> />

b) 60,0 cm<<strong>br</strong> />

c) 80,0 cm<<strong>br</strong> />

d) 100 cm<<strong>br</strong> />

e) 120 cm<<strong>br</strong> />

24 . (UFCE) Dois veículos, A e B, se movem ao longo de uma estrada horizontal e reta e suas<<strong>br</strong> />

posições variam com o tempo conforme o gráfico mostrado abaixo.<<strong>br</strong> />

So<strong>br</strong>e o movimento de A e B podemos afirmar:<<strong>br</strong> />

a) no instante de tempo t = t_o as velocidades dos dois veículos são iguais;<<strong>br</strong> />

b) A e B percorrem uma mesma distância entre os instantes t = 0 e t =t_o ;<<strong>br</strong> />

c) no instante de tempo t = t_o A e B encontram-se igualmente afastados da posição x = 0;<<strong>br</strong> />

d) no instante de tempo t = t_o a aceleração de A é maior do que a aceleração de B;<<strong>br</strong> />

e) em qualquer instante de tempo a velocidade de B é maior do que a velocidade de A.


25. (UFRRJ) “Maurice Greene, o homem mais rápido do Pla<strong>net</strong>a”.<<strong>br</strong> />

Ex-vendedor de hambúrguer bate o recorde mundial dos 100 metros em Atenas.<<strong>br</strong> />

Não faz muito tempo, Maurice Greene era um dos muitos adolescentes americanos que<<strong>br</strong> />

reforçavam o orçamento familiar vendendo hambúrgueres em Kansas City, sua cidade. Mas ele<<strong>br</strong> />

já corria desde os 8 anos e não demorou a desco<strong>br</strong>ir sua verdadeira vocação. Trocou a<<strong>br</strong> />

lancho<strong>net</strong>e pela pista de atletismo e ontem se tornou o homem mais rápido do pla<strong>net</strong>a ao<<strong>br</strong> />

vencer os 100 metros do meeting de Atenas, na Grécia, estabelecendo um novo recorde<<strong>br</strong> />

mundial para a prova. Greene, de 24 anos, correu a distância em 9s 79, superando em cinco<<strong>br</strong> />

centésimos de segundo a marca anterior (9s 84), que pertencia ao canadense Dono Van Bailey<<strong>br</strong> />

desde a final olímpica de Atlanta, em julho de 1996. Jamais um recordista conseguira tal<<strong>br</strong> />

diferença desde a adoção da cronometragem eletrônica, em 1978.<<strong>br</strong> />

GLOBO: 17 de junho de 1999.<<strong>br</strong> />

Com base no texto acima, pode-se afirmar que a velocidade média do homem mais rápido do<<strong>br</strong> />

pla<strong>net</strong>a é de aproximadamente<<strong>br</strong> />

a) 10,21 m/s.<<strong>br</strong> />

b) 10,58 m/s.<<strong>br</strong> />

c) 10,62 m/s.<<strong>br</strong> />

d) 10,40 m/s.<<strong>br</strong> />

e) 10,96 m/s.<<strong>br</strong> />

26. (PUC-RS) Dois móveis, A e B, percorrem uma mesma trajetória retilínea, conforme as<<strong>br</strong> />

funções horárias: sA = 30 + 20t e sB = 90 − 10t, sendo a posição s em metros e t em segundos.<<strong>br</strong> />

No instante t = 0, a distância, em metros, entre os móveis era de:<<strong>br</strong> />

a) 30<<strong>br</strong> />

b) 50<<strong>br</strong> />

c) 60<<strong>br</strong> />

d) 80<<strong>br</strong> />

e) 120<<strong>br</strong> />

27. (PUC-RS) O instante de encontro, em segundos, entre os móveis A e B do exercício anterior<<strong>br</strong> />

foi:<<strong>br</strong> />

a) 1<<strong>br</strong> />

b) 2<<strong>br</strong> />

c) 3<<strong>br</strong> />

d) 4<<strong>br</strong> />

e) 5<<strong>br</strong> />

28-. (UEL-PR) Duas cidades A e B distam entre si 400 km. Da cidade A parte um móvel P<<strong>br</strong> />

dirigindo-se à cidade B e, no mesmo instante, parte de B outro móvel Q dirigindo-se a A. Os<<strong>br</strong> />

pontos P e Q executam movimentos uniformes e suas velocidades <strong>escalar</strong>es são, em módulo,<<strong>br</strong> />

30 km/h e 50 km/h, respectivamente. A distância da cidade A ao ponto de encontro dos<<strong>br</strong> />

móveis P e Q, em km, vale:<<strong>br</strong> />

a) 120<<strong>br</strong> />

b) 150<<strong>br</strong> />

c) 200<<strong>br</strong> />

d) 240<<strong>br</strong> />

e) 250


29. (FGV-SP) Um batalhão de infantaria sai do quartel para uma marcha de exercícios às 5<<strong>br</strong> />

horas da manhã, ao passo de 5 km/h. Depois de uma hora e meia, uma ordenança sai do<<strong>br</strong> />

quartel de jipe para levar uma informação ao comandante da marcha, ao longo da mesma<<strong>br</strong> />

estrada e a 80 km/h. Quantos minutos a ordenança levará para alcançar o batalhão?<<strong>br</strong> />

a) 11 min<<strong>br</strong> />

b) 1 min<<strong>br</strong> />

c) 5,625 min<<strong>br</strong> />

d) 3,5 min<<strong>br</strong> />

e) 6 min<<strong>br</strong> />

30. (UNIP-SP) Uma rua EF é reta e tem 4,0 km de comprimento. Um carro A, com velocidade<<strong>br</strong> />

constante de módulo 20 m/s, parte da extremidade E indo para a extremidade F e outro carro<<strong>br</strong> />

B, com velocidade constante de módulo 25 m/s, parte de F indo para E, 20 s depois da partida<<strong>br</strong> />

de A. Com relação a este enunciado podemos afirmar que os carros A e B se cruzam:<<strong>br</strong> />

a) 44 s após a partida de A num ponto mais próximo da extremidade E.<<strong>br</strong> />

b) 80 s após a partida de B no ponto médio da rua EF.<<strong>br</strong> />

c) 100 s após a partida de B num ponto mais próximo da extremidade E.<<strong>br</strong> />

d) 100 s após a partida de A num ponto mais próximo da extremidade F.<<strong>br</strong> />

e) 89 s após a partida de A.<<strong>br</strong> />

31. (Vunesp-SP) Um trem e um automóvel caminham paralelamente e no mesmo sentido, num<<strong>br</strong> />

trecho retilíneo. Seus movimentos são uniformes e a velocidade do automóvel é o do<strong>br</strong>o da<<strong>br</strong> />

velocidade do trem. Desprezando-se o comprimento do automóvel e sabendo-se que o trem<<strong>br</strong> />

tem 100 m de comprimento, determine a distância que o automóvel percorre desde que<<strong>br</strong> />

alcança o trem até o instante que o ultrapassa.<<strong>br</strong> />

32. (Fuvest-SP) Dois carros, A e B, movem-se no mesmo sentido, em uma estrada reta, com<<strong>br</strong> />

velocidades <strong>escalar</strong>es constantes vA = 100 km/h e vB = 80 km/h, respectivamente.<<strong>br</strong> />

a) Qual é, em módulo , a velocidade do carro B em relação a um observador no carro A?<<strong>br</strong> />

b) Em um dado instante, o carro B está 600 m à frente do carro A. Quanto tempo, em horas,<<strong>br</strong> />

decorre até que A alcance B?<<strong>br</strong> />

33. (AFA) Considere dois veículos deslocando-se em sentidos opostos, numa mesma rodovia.<<strong>br</strong> />

Um tem velocidade <strong>escalar</strong> de 60 km/h e o outro de 90 km/h, em valor absoluto. Um<<strong>br</strong> />

passageiro, viajando no veículo mais lento, resolve cronometrar o tempo decorrido até que os<<strong>br</strong> />

veículos se cruzem e encontra o intervalo de 30 segundos. A distância, em km, de separação<<strong>br</strong> />

dos veículos, no início da cronometragem, era de:<<strong>br</strong> />

a) 0,25<<strong>br</strong> />

b) 1,25<<strong>br</strong> />

c) 2,0<<strong>br</strong> />

d) 2,5<<strong>br</strong> />

34. (ITE-PR) Dois móveis partem simultaneamente de dois pontos, A e B, e deslocam-se em<<strong>br</strong> />

movimento uniforme so<strong>br</strong>e a mesma reta, de A para B, com velocidades <strong>escalar</strong>es de 20 m/s e<<strong>br</strong> />

15 m/s. Se o encontro ocorre 50 s após a partida, podemos afirmar que a distância inicial entre<<strong>br</strong> />

os mesmos era de:<<strong>br</strong> />

a) 250 m<<strong>br</strong> />

b) 500 m<<strong>br</strong> />

c) 750 m<<strong>br</strong> />

d) 900 m


35. (FCC-SP) Dois trens (A e B) movem-se em trilhos paralelos, deslocando-se em sentidos<<strong>br</strong> />

opostos. As velocidades <strong>escalar</strong>es dos trens são constantes e de módulos iguais a 30 km/h.<<strong>br</strong> />

Cada trem mede 100 m de comprimento. Quando os trens se cruzam, durante quanto tempo<<strong>br</strong> />

um observador no trem B vê passar o trem A?<<strong>br</strong> />

36.Um carro viaja com velocidade de 90 km/h (ou seja, 25m/s) num trecho retilíneo de uma<<strong>br</strong> />

rodovia quando, subitamente, o motorista vê um animal parado na sua pista. Entre o instante<<strong>br</strong> />

em que o motorista avista o animal e aquele em que começa a frear, o carro percorre 15m. Se<<strong>br</strong> />

o motorista frear o carro à taxa constante de 5,0m/s£, mantendo-o em sua trajetória retilínea,<<strong>br</strong> />

ele só evitará atingir o animal, que permanece imóvel durante todo o tempo, se o tiver<<strong>br</strong> />

percebido a uma distância de, no mínimo,<<strong>br</strong> />

a) 15 m.<<strong>br</strong> />

b) 31,25 m.<<strong>br</strong> />

c) 52,5 m.<<strong>br</strong> />

d) 77,5 m.<<strong>br</strong> />

e) 125 m.<<strong>br</strong> />

37.A função horária da posição s de um móvel é dada por s=20+4t-3t 2 , com unidades do<<strong>br</strong> />

Sistema Internacional. Nesse mesmo sistema, a função horária da velocidade do móvel é<<strong>br</strong> />

a) v = -16 – 3t<<strong>br</strong> />

b)v = -6t<<strong>br</strong> />

c) v =4 – 6t<<strong>br</strong> />

d) v =4 – 3t<<strong>br</strong> />

e) v =4 – 1,5t<<strong>br</strong> />

38.Um trem em movimento está a 15m/s quando o maquinista freia, parando o trem em 10s.<<strong>br</strong> />

Admitindo aceleração constante, pode-se concluir que os módulos da aceleração e do<<strong>br</strong> />

deslocamento do trem neste intervalo de tempo valem, em unidades do Sistema Internacional,<<strong>br</strong> />

respectivamente,<<strong>br</strong> />

a) 0,66 e 75<<strong>br</strong> />

b) 0,66 e 150<<strong>br</strong> />

c) 1,0 e 150<<strong>br</strong> />

d) 1,5 e150<<strong>br</strong> />

e) 1,5 e 75<<strong>br</strong> />

39.Um caminhão com velocidade de 36km/h é freado e pára em 10s. Qual o módulo da<<strong>br</strong> />

aceleração média do caminhão durante a freada?<<strong>br</strong> />

a) 0,5 m/s 2<<strong>br</strong> />

b) 1,0 m/s 2<<strong>br</strong> />

c) 1,5 m/s 2<<strong>br</strong> />

d) 3,6 m/s 2<<strong>br</strong> />

e) 7,2 m/s 2


40.Um objeto A encontra-se parado quando por ele passa um objeto B com velocidade<<strong>br</strong> />

constante de módulo igual a 8,0m/s. No instante da ultrapassagem imprime-se ao objeto A<<strong>br</strong> />

uma aceleração, de módulo igual a 0,2m/s 2 , na mesma direção e sentido da velocidade de B.<<strong>br</strong> />

Qual a velocidade de A quando ele alcançar o objeto B?<<strong>br</strong> />

a) 4,0 m/s<<strong>br</strong> />

b) 8,0 m/s<<strong>br</strong> />

c) 16,0 m/s<<strong>br</strong> />

d) 32,0 m/s<<strong>br</strong> />

e) 64,0 m/s<<strong>br</strong> />

41. Em um teste para uma revista especializada, um automóvel acelera de 0 a 90km/h em 10<<strong>br</strong> />

segundos. Nesses 10 segundos, o automóvel percorre:<<strong>br</strong> />

a) 250 m b) 900 km c) 450 km<<strong>br</strong> />

d) 450 m e) 125 m<<strong>br</strong> />

42.Um trem de 100m de comprimento, com velocidade de 30m/s, começa a frear com<<strong>br</strong> />

aceleração constante de módulo 2m/s 2 , no instante em que inicia a ultrapassagem de um<<strong>br</strong> />

túnel. Esse trem pára no momento em que seu último vagão está saindo do túnel. O<<strong>br</strong> />

comprimento do túnel é:<<strong>br</strong> />

a) 25 m<<strong>br</strong> />

b) 50 m<<strong>br</strong> />

c) 75 m<<strong>br</strong> />

d) 100m<<strong>br</strong> />

e) 125 m<<strong>br</strong> />

43.Um caminhão, a 72 km/h, percorre 50m até parar, mantendo a aceleração constante. O<<strong>br</strong> />

tempo de frenagem, em segundos, é igual a<<strong>br</strong> />

a) 1,4<<strong>br</strong> />

b) 2,5<<strong>br</strong> />

c) 3,6<<strong>br</strong> />

d) 5,0<<strong>br</strong> />

e) 10,0<<strong>br</strong> />

44.Um automóvel parte do repouso no instante t=0 e acelera uniformemente com 5,0m/s£,<<strong>br</strong> />

durante 10s. A velocidade <strong>escalar</strong> média do automóvel entre os instantes t=6,0s e t=10s, em<<strong>br</strong> />

m/s, foi de<<strong>br</strong> />

a) 40<<strong>br</strong> />

b) 35<<strong>br</strong> />

c) 30<<strong>br</strong> />

d) 25<<strong>br</strong> />

e) 20


45.Um "motoboy" muito apressado, deslocando-se a 30m/s, freou para não colidir com um<<strong>br</strong> />

automóvel a sua frente. Durante a frenagem, sua moto percorreu 30m de distância em linha<<strong>br</strong> />

reta, tendo sua velocidade uniformemente reduzida até parar, sem bater no automóvel. O<<strong>br</strong> />

módulo da aceleração média da moto, em m/s 2 , enquanto percorria a distância de 30m, foi de<<strong>br</strong> />

a) 10<<strong>br</strong> />

b) 15<<strong>br</strong> />

c) 30<<strong>br</strong> />

d) 45<<strong>br</strong> />

e) 108<<strong>br</strong> />

46. (FUVEST) Um veículo parte do repouso em movimento retilíneo e acelera com aceleração<<strong>br</strong> />

<strong>escalar</strong> constante e igual a 2,0 m/s 2 . Pode-se dizer que sua velocidade <strong>escalar</strong> e a distância<<strong>br</strong> />

percorrida após 3,0 segundos, valem, respectivamente:<<strong>br</strong> />

a) 6,0 m/s e 9,0m;<<strong>br</strong> />

b) 6,0m/s e 18m;<<strong>br</strong> />

c) 3,0 m/s e 12m;<<strong>br</strong> />

d) 12 m/s e 35m;<<strong>br</strong> />

e) 2,0 m/s e 12 m<<strong>br</strong> />

47. (FUND. CARLOS CHAGAS) Dois móveis A e B movimentam-se ao longo do eixo x,<<strong>br</strong> />

obedecendo às equações móvel A: xA = 100 + 5,0t e móvel B: xB = 5,0t 2 , onde xA e xB são<<strong>br</strong> />

medidos em m e t em s. Pode-se afirmar que:<<strong>br</strong> />

a) A e B possuem a mesma velocidade;<<strong>br</strong> />

b) A e B possuem a mesma aceleração;<<strong>br</strong> />

c) o movimento de B é uniforme e o de A é acelerado;<<strong>br</strong> />

d) entre t = 0 e t = 2,0s ambos percorrem a mesma distância;<<strong>br</strong> />

e) a aceleração de A é nula e a de B tem intensidade igual a 10 m/s 2 .<<strong>br</strong> />

48. (MACKENZIE) Um móvel parte do repouso com aceleração constante de intensidade igual a<<strong>br</strong> />

2,0 m/s 2 em uma trajetória retilínea. Após 20s, começa a frear uniformemente até parar a<<strong>br</strong> />

500m do ponto de partida. Em valor absoluto, a aceleração de freada foi:<<strong>br</strong> />

a) 8,0 m/s 2<<strong>br</strong> />

b) 6,0 m/s 2<<strong>br</strong> />

c) 4,0 m/s 2<<strong>br</strong> />

d) 2,0 m/s 2<<strong>br</strong> />

e) 1,6 m/s 2<<strong>br</strong> />

49. (UFMA) Uma motocicleta pode manter uma aceleração constante de intensidade 10 m/s 2 .<<strong>br</strong> />

A velocidade inicial de um motociclista, com esta motocicleta, que deseja percorrer uma<<strong>br</strong> />

distância de 500m, em linha reta, chegando ao final desta com uma velocidade de intensidade<<strong>br</strong> />

100 m/s é:<<strong>br</strong> />

a) zero<<strong>br</strong> />

b) 5,0 m/s<<strong>br</strong> />

c) 10 m/s<<strong>br</strong> />

d) 15 m/s<<strong>br</strong> />

e) 20 m/s


50. (UFPA) Um ponto material parte do repouso em movimento uniformemente variado e,<<strong>br</strong> />

após percorrer 12 m, está animado de uma velocidade <strong>escalar</strong> de 6,0 m/s. A aceleração <strong>escalar</strong><<strong>br</strong> />

do ponto material, em m/s vale:<<strong>br</strong> />

a) 1,5<<strong>br</strong> />

b) 1,0<<strong>br</strong> />

c) 2,5<<strong>br</strong> />

d) 2,0<<strong>br</strong> />

e) n.d.a.<<strong>br</strong> />

51. (UNIP) Na figura representamos a coordenada de posição x, em função do tempo, para um<<strong>br</strong> />

móvel que se desloca ao longo do eixo Ox.<<strong>br</strong> />

Os trechos AB e CD são arcos de parábola com eixos de simetria paralelos ao eixo das posições.<<strong>br</strong> />

No intervalo de tempo em que o móvel se aproxima de origem dos espaços o seu movimento<<strong>br</strong> />

é:<<strong>br</strong> />

a) uniforme e progressivo;<<strong>br</strong> />

b) retrógrado e acelerado;<<strong>br</strong> />

c) retrógrado e retardado;<<strong>br</strong> />

d) progressivo, retardado e uniformemente variado;<<strong>br</strong> />

e) progressivo, acelerado e uniformemente.<<strong>br</strong> />

52. (PUCC) Um vaso de flores cai livremente do alto de um edifício. Após ter percorrido 320cm<<strong>br</strong> />

ele passa por um andar que mede 2,85 m de altura. Quanto tempo ele gasta para passar por<<strong>br</strong> />

esse andar? Desprezar a resistência do ar e assumir g = 10 m/s 2 .<<strong>br</strong> />

a) 1,0s<<strong>br</strong> />

b) 0,80s<<strong>br</strong> />

c) 0,30s<<strong>br</strong> />

d) 1,2s<<strong>br</strong> />

e) 1,5s<<strong>br</strong> />

53. (PUCC) Duas bolas A e B, sendo a massa de A igual ao do<strong>br</strong>o da massa de B, são lançadas<<strong>br</strong> />

verticalmente para cima, a partir de um mesmo plano horizontal com velocidades iniciais.<<strong>br</strong> />

Desprezando-se a resistência que o ar pode oferecer, podemos afirmar que:<<strong>br</strong> />

a) o tempo gasto na subida pela bola A é maior que o gasto pela bola B também na subida;<<strong>br</strong> />

b) a bola A atinge altura menor que a B;<<strong>br</strong> />

c) a bola B volta ao ponto de partida num tempo menor que a bola A;<<strong>br</strong> />

d) as duas bolas atingem a mesma altura;<<strong>br</strong> />

e) os tempos que as bolas gastam durante as subidas são maiores que os gastos nas<<strong>br</strong> />

descidas.


54. (UFPR) Um corpo é lançado verticalmente para cima, atinge certa altura, e desce. Levandose<<strong>br</strong> />

em conta a resistência do ar, pode-se afirmar que o módulo de sua aceleração é:<<strong>br</strong> />

a) maior, quando o corpo estiver subindo;<<strong>br</strong> />

b) maior, quando o corpo estiver descendo;<<strong>br</strong> />

c) igual ao da aceleração da gravidade, apenas quando o corpo estiver subindo;<<strong>br</strong> />

d) o mesmo, tanto na subida quanto na descida;<<strong>br</strong> />

e) igual ao da aceleração da gravidade, tanto na subida quanto na descida.<<strong>br</strong> />

55. (UCPR) Num local onde a aceleração da gravidade vale 10 m/s 2 uma pedra é abandonada<<strong>br</strong> />

de um helicóptero no instante em que este está a uma altura de 1000m em relação ao solo.<<strong>br</strong> />

Sendo 20s o tempo que a pedra gasta para chegar ao solo, pode-se concluir que no instante do<<strong>br</strong> />

abandono da pedra o helicóptero: (Desprezam-se as resistências passivas)<<strong>br</strong> />

a) subia<<strong>br</strong> />

b) descia<<strong>br</strong> />

c) estava parado<<strong>br</strong> />

d) encontrava-se em situação indeterminada face aos dados;<<strong>br</strong> />

e) esta situação é impossível fisicamente.<<strong>br</strong> />

56. Unicamp 2005) O famoso salto duplo twistcarpado de Daiane dos Santos foi analisado<<strong>br</strong> />

durante um dia de treinamento no Centro Olímpico em Curitiba, através de sensores e<<strong>br</strong> />

filmagens que permitiram reproduzir a trajetória do centro de gravidade de Daiane na direção<<strong>br</strong> />

vertical (em metros), assim como o tempo de duração do salto.<<strong>br</strong> />

De acordo com o gráfico, determine:<<strong>br</strong> />

a) A altura máxima atingida pelo centro de gravidade de Daiane.<<strong>br</strong> />

b) A velocidade média horizontal do salto, sabendo-se que a distância percorrida nessa<<strong>br</strong> />

direção é de 1,3m.<<strong>br</strong> />

c) A velocidade vertical de saída do solo.<<strong>br</strong> />

57. (Ufpe 2005) A figura mostra um gráfico da velocidade em função do tempo para um<<strong>br</strong> />

veículo que realiza um movimento composto de movimentos retilíneos uniformes.<<strong>br</strong> />

Sabendo-se que em t = 0 a posição do veículo é x0 = + 50 km, calcule a posição do veículo no<<strong>br</strong> />

instante t = 4,0 h, em km.


58. (Unesp 2005) O gráfico na figura descreve o movimento de um caminhão de coleta<<strong>br</strong> />

de lixo em uma rua reta e plana, durante 15s de trabalho.<<strong>br</strong> />

a) Calcule a distância total percorrida neste intervalo de tempo.<<strong>br</strong> />

b) Calcule a velocidade média do veículo.<<strong>br</strong> />

59. (Unesp 2005) Um veículo A passa por um posto policial a uma velocidade constante<<strong>br</strong> />

acima do permitido no local. Pouco tempo depois, um policial em um veículo B parte em<<strong>br</strong> />

perseguição do veículo A. Os movimentos dos veículos são descritos nos gráficos da figura.<<strong>br</strong> />

Tomando o posto policial como referência para estabelecer as posições dos veículos e<<strong>br</strong> />

utilizando as informações do gráfico, calcule:<<strong>br</strong> />

a) a distância que separa o veículo B de A no instante t = 15,0 s.<<strong>br</strong> />

b) o instante em que o veículo B alcança A.<<strong>br</strong> />

60. (Fatec 2005) Um objeto se desloca em uma trajetória retilínea. O gráfico a seguir<<strong>br</strong> />

descreve as posições do objeto em função do tempo.<<strong>br</strong> />

Analise as seguintes afirmações a respeito dessemovimento:<<strong>br</strong> />

I. Entre t = 0 e t = 4s o objeto executou um movimento retilíneo uniformemente<<strong>br</strong> />

acelerado.<<strong>br</strong> />

II. Entre t = 4s e t = 6s o objeto se deslocou 50m.<<strong>br</strong> />

III. Entre t = 4s e t = 9s o objeto se deslocou com uma velocidade média de 2m/s.<<strong>br</strong> />

Deve-se afirmar que apenas<<strong>br</strong> />

a) I é correta.<<strong>br</strong> />

b) II é correta.<<strong>br</strong> />

c) III é correta.<<strong>br</strong> />

d) I e II são corretas.<<strong>br</strong> />

e) II e III são corretas.


61. Pucpr 2005) O gráfico mostra a variação da posição de uma partícula em função do<<strong>br</strong> />

tempo.<<strong>br</strong> />

Analisando o gráfico, é correto afirmar:<<strong>br</strong> />

a) É nulo o deslocamento da partícula de 0 a 15 s.<<strong>br</strong> />

b) A velocidade da partícula é negativa entre 0 e 10<<strong>br</strong> />

segundos.<<strong>br</strong> />

c) A aceleração da partícula vale 20 m/s 2 .<<strong>br</strong> />

d) A velocidade da partícula é nula no instante 10 s.<<strong>br</strong> />

e) A velocidade da partícula é constante e vale 20m/s.<<strong>br</strong> />

62. (Pucsp 2005) O gráfico representa a velocidade em função do tempo de uma pequena<<strong>br</strong> />

esfera em movimento retilíneo. Em t = 0, a esfera se encontra na origem da trajetória.<<strong>br</strong> />

Represente corretamente os gráficos da aceleração em função do tempo e do espaço em<<strong>br</strong> />

função do tempo.<<strong>br</strong> />

63. (Ufmg 2005) Um carro está andando ao longo de uma estrada reta e plana. Sua posição<<strong>br</strong> />

em função do tempo está representada neste gráfico:<<strong>br</strong> />

Sejam vA, vB e vC os módulos das velocidades do carro, respectivamente, nos pontos A,<<strong>br</strong> />

B e C, indicados nesse gráfico. Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que


64. As partículas A e B deslocam-se ao longo do eixo 0x com velocidades <strong>escalar</strong>es dadas pelo<<strong>br</strong> />

gráfico a seguir, sendo que no instante t0 = 0 ambas estão na origem do sistema de<<strong>br</strong> />

coordenadas. No instante t = 2,0s, A e B estão, respectivamente, nos pontos de abscissas x1<<strong>br</strong> />

e x2, com acelerações <strong>escalar</strong>es a1 e a2<<strong>br</strong> />

Podemos afirmar que:<<strong>br</strong> />

a) a1 = a2<<strong>br</strong> />

b) a1 > a2<<strong>br</strong> />

c) x1 = x2<<strong>br</strong> />

d) x1 < x2<<strong>br</strong> />

e) x1 > x2 e a2 > a1


Gabarito<<strong>br</strong> />

*01- 5 m/s<<strong>br</strong> />

*02-3 s<<strong>br</strong> />

*03- 8h 15 min<<strong>br</strong> />

*04-80 km/h<<strong>br</strong> />

*05- 70 km/h; Sim<<strong>br</strong> />

*06- 30 m/s<<strong>br</strong> />

*07- 56 km/h<<strong>br</strong> />

*08-a) 60 pessoas b) 70 m<<strong>br</strong> />

*09-a) 100 km/h b) 0,5 h<<strong>br</strong> />

*10- 72 km/h; Não<<strong>br</strong> />

*31-200m<<strong>br</strong> />

*32-a)20 Km /h b)108 s<<strong>br</strong> />

*35-6s<<strong>br</strong> />

*56- a) 1,52m b) 1,2m/s c) 5,5m/s<<strong>br</strong> />

*57-25 km<<strong>br</strong> />

*58-a) 60m b) 4m/<<strong>br</strong> />

*59-a) 250m b) 40,0s<<strong>br</strong> />

*62-<<strong>br</strong> />

Gabarito<<strong>br</strong> />

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9<<strong>br</strong> />

0 — * * * * * * * * *<<strong>br</strong> />

1 * D D E B A B D C A<<strong>br</strong> />

2 C A C C C A C B B E<<strong>br</strong> />

3 B * * B A * D C E B<<strong>br</strong> />

4 C E E D A B A E A A<<strong>br</strong> />

5 A D C D A A * * * *<<strong>br</strong> />

6 C E * C E

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