Santidade - Equipas de Jovens de Nossa Senhora - Weebly
Santidade - Equipas de Jovens de Nossa Senhora - Weebly
Santidade - Equipas de Jovens de Nossa Senhora - Weebly
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
jornal mensal 259.<br />
2€<br />
Partilha<br />
Santuários Marianos P.5<br />
<strong>Equipas</strong> <strong>de</strong> <strong>Jovens</strong> <strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong><br />
Novembro ‘10<br />
<strong>Santida<strong>de</strong></strong><br />
Devoção aos Santos P.6<br />
Peregrinação a Fátima P.12<br />
Novembro 2010 . Partilha EJNS 1
MP 0<br />
PROPRIETÁRIO: <strong>Equipas</strong> <strong>de</strong> <strong>Jovens</strong> <strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong>;<br />
SEDE: Av. <strong>de</strong> Roma, n.º 96, 4.º esq., 1700-352 Lisboa;<br />
TEL.: 218 429 340 FAX: 218 429 345 NIPC: 502 369 930<br />
ERC: isento <strong>de</strong> registo (al. a) nº1 do artigo 12º do D.R. nº 8/99, <strong>de</strong> 09.06) Preço da assinatura: 20€ (10 edições)<br />
IMPRESSÃO: Indugráfica, Lda. DEPÓSITO LEGAL N.º DE01602010GSCLS/SNC MORADA: Estrada da Batalha, Cova da Iria, 2495-405 Fátima<br />
DIRECTORA: Carminho Faria Blanc<br />
TIRAGEM DO ÚLTIMO N.º: 1000<br />
STAFF: Catarina Sampaio Soares, José Maria Cunha, Lourenço Corrêa d’Oliveira, Mariana Capela, Nuno Castel-Branco, Salvador Seixas<br />
COM O APOIO DE:<br />
Que o Espírito Santo nos aju<strong>de</strong> a sermos santos on<strong>de</strong> nos encontramos!<br />
2 Partilha EJNS .Novembro 2010<br />
Carminho Faria Blanc<br />
partilha.ejns@gmail.com<br />
EDITORIAL<br />
Há dias cheios <strong>de</strong> barulho. Apitam os carros, as pessoas falam ou gritam, as músicas<br />
<strong>de</strong> cada carro misturam-se, os pássaros cantam, os cães ladram, o ar condicionado<br />
faz barulho, a rádio não apanha a frequência, os aviões passam,…enfim uma<br />
quantida<strong>de</strong> enorme <strong>de</strong> informação para os nossos ouvidos.<br />
Dou por mim a andar pela rua, no carro ou no autocarro, a ir ou a voltar do trabalho,<br />
e a não suportar o ruído. Ora se olha para um lado, ora para o outro, ouvese<br />
a conversa do vizinho, o “punts-punts” dos head-phones dos outros e não há<br />
sossego. E mais, tento encontrar uma música que vá <strong>de</strong> encontro ao meu estado<br />
<strong>de</strong> espírito (o que toda a gente tenta fazer) e por mais que procure, na rádio, em<br />
todos os cd’s ou no mp3, nada…nada é o que eu quero nem me faz sentir em paz.<br />
Ocorreu-me então, já várias vezes, a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> haver um dispositivo qualquer que<br />
nos <strong>de</strong>ixasse estar em silêncio. Não po<strong>de</strong>riam ser uns tampões porque isso faria<br />
com que estivéssemos a “matar” um dos nossos sentidos. Mas sim, alguma coisa<br />
que fizesse “o barulho do silêncio”, ou melhor, o SOM DO SILÊNCIO.<br />
O que é mais raro e arrebatador? Ouvirmos uma multidão a cantar, a bater palmas<br />
ou a protestar? Ou uma multidão em absoluto silêncio?<br />
Como conseguimos estudar concentradamente senão em silêncio? Como enten<strong>de</strong>mos<br />
um amigo se não o ouvirmos em silêncio?<br />
Mas o mais estranho <strong>de</strong> tudo é o porquê do <strong>de</strong>sconforto, <strong>de</strong> todos andarmos a<br />
evitá-lo quando é claro que só ele é condição para ouvirmos o que Deus nos quer<br />
dizer, a nossa felicida<strong>de</strong>!<br />
“On<strong>de</strong> há muito ruído, não é fácil reconhecer a voz <strong>de</strong> Deus, porque a voz <strong>de</strong> Deus<br />
é muito suave. É preciso fazer silêncio à nossa volta para a po<strong>de</strong>rmos captar.”<br />
“ É assim que a vou seduzir: ao <strong>de</strong>serto a conduzirei para lhe falar ao<br />
coração” (Os. 2, 16)<br />
INDICE<br />
3. O NOSSO VALENTIM<br />
4. A SANTIDADE NÃO PASSA DE MODA<br />
PE. VALTER<br />
AS ALMAS DO PURGATÓRIO POR<br />
TOMÁS CASTEL-BRANCO<br />
5. SANTUÁRIOS MARIANOS - NOSSA<br />
SENHORA DO PILAR<br />
MARGARIDA MARCOS<br />
6. ZOOM- UM OLHAR SOBRE<br />
A DEVOÇÃO AOS SANTOS<br />
ZÉ MARIA CUNHA E MARIANA CAPELA<br />
8. MISSA DAS UNIVERSIDADES<br />
ACÇÃO SOCIAL POR TERESA<br />
CHAVES<br />
9. RAVE<br />
JOÃO MARIA HOGAN<br />
SECRETARIADO NACIONAL<br />
10. IGREJA NO MUNDO<br />
FILIPE D’AVILLEZ<br />
11. SANTO DO MÊS- SÃO LEÃO<br />
MAGNO<br />
NUNO CASTEL-BRANCO<br />
12. PEREGRINAÇÃO A FÁTIMA<br />
BIA NUÑEZ<br />
CARMO PERDIGÃO<br />
14. PARTYLHASTATION<br />
15. SANTOS DO MÊS ,<br />
VALE A PENA PENSAR NISTO<br />
E AVISOS<br />
16. ANIVERSÁRIOS
LIBERDADE E RESPONSABILIDADE<br />
João Valentim<br />
responsavelnacional@gmail.com<br />
O nosso VALENTIM<br />
Vamos reflectir? Vamos a isso então.<br />
Parece-me que andamos todos um bocado convencidos que quanto mais escolhas tivermos, mais liberda<strong>de</strong> temos, e logo<br />
po<strong>de</strong>mos acabar mais felizes.<br />
Se tivermos 3 programas diferentes para uma noite, temos mais escolha, o que é melhor. Mas o facto <strong>de</strong> ter tanta escolha<br />
para uma só noite faz com que fiquemos menos satisfeitos com aquele programa que <strong>de</strong>cidirmos fazer, por varias razões:<br />
1. Não gozamos tão bem o que escolhemos porque estamos a pensar sempre se “terei tomado a melhor <strong>de</strong>cisão?!”. Temos<br />
medo <strong>de</strong> nos arrepen<strong>de</strong>r da escolha que fizémos, e sofremos ainda por antecipação.<br />
2. Ao haver 3 escolhas a expectativa do bom que será aumenta muito. As expectativas crescem estupidamente. Se tenho<br />
3 programas, o que eu vou, é bom que seja mesmo fantástico.<br />
3. Não gozamos tanto o que temos, porque estão a acontecer duas coisas ao mesmo tempo, que me tiram o gozo <strong>de</strong><br />
apreciar o que está a passar. Afinal estou a per<strong>de</strong>r dois programas possivelmente óptimos, estando neste.<br />
4. Culpa. Se eu escolho um programa e não me sinto satisfeito, a culpa é só <strong>de</strong> uma pessoa. Eu, porque escolhi o errado.<br />
Ora bem, mas isto não é apenas para 3 programas numa noite. Esta questão da escolha está quando vamos comprar<br />
umas calças novas e temos uma infinida<strong>de</strong> <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s, quando queremos <strong>de</strong>cidir que programa fazer com um amigo,<br />
quando pensamos no curso a seguir, quando escolhemos o que jantar... Quem ainda não pensou : “ eh pa este jantar<br />
está a ser giro, mas se eu tivesse ido à outra festa, talvez me tivesse a divertir ainda mais!”<br />
Vivemos num mundo que nos insiste que liberda<strong>de</strong> é ter uma infinida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escolhas. Mais telemóveis, mais disciplinas, mais<br />
roupas, mais canais <strong>de</strong> TV. Já lá vai o tempo em que havia um só tipo <strong>de</strong> papa cerelac, e esse era genial! (sim, não disfarces,<br />
toda a gente gosta <strong>de</strong> cerelac)<br />
Mais escolha = mais liberda<strong>de</strong> = mais felicida<strong>de</strong>, é como pensamos, mas parece-me falso.<br />
A verda<strong>de</strong>ira liberda<strong>de</strong> não vem <strong>de</strong> termos mais escolha, mas antes <strong>de</strong> viver inteiros,e fazendo o Bem, com o que nos é<br />
dado. A partir do segundo em que <strong>de</strong>cidimos uma coisa, só existe essa, e nessa mesmo resi<strong>de</strong> todo o potencial para ficar<br />
feliz com isso.As expectativas matam-nos. As expectativas que criamos <strong>de</strong> como as coisas <strong>de</strong>viam acontecer, como <strong>de</strong>viam<br />
ser, roubam-nos tantas vezes a felicida<strong>de</strong>.“ Se não fores feliz aqui e agora, nunca o serás”.<br />
A liberda<strong>de</strong> vem antes <strong>de</strong> perceber que o que nos <strong>de</strong>fine não é o que nos acontece , mas como lidamos com o que nos<br />
acontece. A liberda<strong>de</strong> é uma atitu<strong>de</strong> permanente.<br />
E a liberda<strong>de</strong>, só é verda<strong>de</strong>iramente exercida quando está preenchida por algo maior, chamado Responsabilida<strong>de</strong>. Devemos<br />
saber respon<strong>de</strong>r pelas nossas opções, pela nossa vida, assumir totalmente a responsabilida<strong>de</strong> pelos dons que nos<br />
foram confiados.<br />
Só é realmente feliz, quem se assume totalmente responsável pela sua vida.<br />
No fundo, penso que a verda<strong>de</strong>ira liberda<strong>de</strong> não vem <strong>de</strong> termos mais escolha ( tantas vezes na vida não temos possibilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> escolher !), mas vem <strong>de</strong> uma só pessoa, Jesus, que nos abre sempre a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> viver livres, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<br />
do que aconteça. É Ele que nos garante isso.<br />
Confusos? Eu também.<br />
Mas o que me conforta, são amigos como São Paulo que dizem: “ Cristo libertou-nos, para a verda<strong>de</strong>ira liberda<strong>de</strong>. Por isso<br />
permanecei firmes”.<br />
É isto que tenho rezado neste mês e era isto que quero escrever, neste sítio chamado Partilha.<br />
Um abraço livre e responsável,<br />
João<br />
Novembro 2010 . Partilha EJNS 3
A <strong>Santida<strong>de</strong></strong> Não Passa <strong>de</strong> Moda<br />
O Mês <strong>de</strong> Novembro começa com a celebração <strong>de</strong> todos os santos, é um convite a <strong>de</strong>scobrir que no nosso íntimo o que<br />
procuramos é este caminho para chegarmos a Deus.<br />
A expressão comunhão dos santos tem dois sentidos que se ligam, a comunhão das coisas santas ( comunhão na fé, nos<br />
sacramentos, dos carismas, da carida<strong>de</strong>) e a comunhão das pessoas santas, neste sentido nós somos a Igreja peregrina,<br />
que caminha no tempo e que reza pelos que são a igreja em purificação, que tem os olhos postos e pe<strong>de</strong> a intercessão da<br />
Igreja que reina já purificada junto <strong>de</strong> Deus.<br />
A comunhão dos santos é o percebermos que nunca estamos sozinhos, que pedimos ajuda e damos ajuda a outros quando<br />
rezamos, quando invocamos os santos e os fazemos próximos, quando recordamos os nossos irmãos <strong>de</strong>funtos e rezamos<br />
por eles.<br />
Precisamos <strong>de</strong> ser construtores <strong>de</strong>sta comunhão, confiando mais, <strong>de</strong>ixando que a palavra <strong>de</strong> Deus nos interpele e nos guie.<br />
A comunhão é também uma procura <strong>de</strong> uma vida mais sincera e verda<strong>de</strong>ira na relação com Deus e com os outros.<br />
A santida<strong>de</strong> exige um esforço constante, mas sabemos que está ao alcance <strong>de</strong> todos porque mais do que uma obra nossa<br />
é um dom <strong>de</strong> Deus, é um querer <strong>de</strong> Deus que diz respeito a todos os homens. Temos tantos exemplos <strong>de</strong> homens e mulheres<br />
que perceberam e que nos mostram que a santida<strong>de</strong> é um caminho <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> encontro.<br />
Vamos pedir a <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong>, rainha <strong>de</strong> todos os santos que nos aju<strong>de</strong> a meditar e a viver a interpelação que Deus nos faz:<br />
“ Se<strong>de</strong> Santos”!<br />
Os que morrem na graça e amiza<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, mas não <strong>de</strong> todo purificados, embora<br />
seguros da sua salvação eterna, sofrem <strong>de</strong>pois da morte uma purificação, a<br />
fim <strong>de</strong> obterem a santida<strong>de</strong> necessária para entrar na alegria do Céu.<br />
A Igreja chama Purgatório a esta purificação final dos eleitos, que é absolutamente<br />
distinta do castigo dos con<strong>de</strong>nados. A Igreja formulou a doutrina da<br />
fé relativamente ao Purgatório sobretudo nos concílios <strong>de</strong> Florença e <strong>de</strong> Trento.<br />
A Tradição da Igreja, com referência a certos textos da Escritura (por exemplo, 1<br />
Co 3,15; 1 Pe 1, 7), fala do fogo purificador.<br />
Esta doutrina apoia-se também na prática da oração pelos <strong>de</strong>funtos, <strong>de</strong><br />
que já fala a Sagrada Escritura (2 Mac 12, 46). Des<strong>de</strong> os primeiros tempos, a Igreja<br />
honrou a memória dos <strong>de</strong>funtos, oferecendo sufrágios em seu favor, particularmente<br />
o sacrifício eucarístico, para que, purificados, pu<strong>de</strong>ssem chegar à visão<br />
beatífica <strong>de</strong> Deus. A Igreja recomenda também a esmola, as indulgências e as obras <strong>de</strong> penitência a favor dos <strong>de</strong>funtos.<br />
Catecismo da Igreja Católica, 1030-1032<br />
Uma humil<strong>de</strong> camponesa austríaca, Maria Simma, tem o carisma <strong>de</strong> ser ou ter sido visitada pelas almas do Purgatório, durante<br />
mais <strong>de</strong> 50 anos da sua vida. Nesta entrevista notável, feita pela Irmã Emmanuel a Maria Simma, ela conta as suas<br />
experiências e revela as confidências recebidas <strong>de</strong>stas almas:<br />
Ir. Em. – E nessa noite?..., conte-nos!<br />
M.S – Vi que era um estrangeiro, ele ia e vinha lentamente. Perguntei-lhe num tom severo: “Como é que entrou aqui? O que<br />
é que per<strong>de</strong>u?” Mas ele continuava o seu vaivém no quarto, como se não tivesse ouvido nada. Eu perguntei-lhe ainda: “O<br />
que é que está a fazer?” Como ele não respondia, levantei-me <strong>de</strong> um pulo e quis agarrá-lo, mas só segurei o ar, não havia<br />
mais nada… Então voltei a <strong>de</strong>itar-me; mas <strong>de</strong> novo o ouvi ir e vir. Eu interrogava-me porque via este homem e não podia<br />
segurá-lo. Levantei-me <strong>de</strong> novo para agarrá-lo e fazê-lo parar <strong>de</strong> andar; e <strong>de</strong> novo afun<strong>de</strong>i-me no vazio. Estava perplexa.<br />
E tornei a <strong>de</strong>itar-me. Ele não voltou, mas não pu<strong>de</strong> dormir mais. No dia seguinte, <strong>de</strong>pois da Missa, procurei o meu director<br />
espiritual e contei-lhe tudo. Ele disse-me: “Se isso recomeçar, não pergunte “quem é?” mas “o que é que quer <strong>de</strong> mim?”<br />
Na noite seguinte, o homem voltou. Era ele mesmo, e perguntei-lhe: “O que é que quer <strong>de</strong> mim?” E ele respon<strong>de</strong>u: “Man<strong>de</strong><br />
celebrar três Missas por mim e serei libertado.” Então, compreendi que era uma alma do Purgatório. O meu pai espiritual<br />
o confirmou. Aconselhou-me também que nunca repelisse as almas do Purgatório, mas que aceitasse o seu pedido com<br />
generosida<strong>de</strong>. (…)<br />
Ir.Em. – E o que é que pe<strong>de</strong>m estas almas?<br />
M.S. – Na sua maioria, pe<strong>de</strong>m que eu man<strong>de</strong> celebrar Missas e participe nelas. Pe<strong>de</strong>m a oração <strong>de</strong> terços e vias sacras.<br />
4 Partilha EJNS .Novembro 2010<br />
Assistente Nacional<br />
Pe. Valter<br />
Tomás Castel-Branco<br />
O Impressionante Segredo das Almas do Purgatório
Santuários<br />
Marianos<br />
<strong>Nossa</strong><br />
<strong>Senhora</strong><br />
do Pilar<br />
<strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> do Pilar é-nos bastante familiar, nem que seja pelas muitas “Marias do Pilar” que temos em Portugal e Espanha.<br />
O que talvez muitos não saibam é que a história do Santuário <strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> do Pilar está directamente ligada à<br />
passagem <strong>de</strong> S. Tiago por Espanha.<br />
Margarida Marcos<br />
Santuário <strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> do Pilar<br />
Saragoça (Zaragoza), Espanha<br />
Segundo a antiga tradição, na noite do dia 2 <strong>de</strong> Janeiro do ano 40 da<br />
era cristã a Virgem Maria, ainda antes <strong>de</strong> subir em corpo e alma aos<br />
Céus, apareceu em Zaragoza para confortar S. Tiago, que se encontrava<br />
a pregar o Evangelho nas margens do rio Ebro.<br />
O Apóstolo Tiago já estivera anteriormente em Espanha, on<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pois<br />
<strong>de</strong> muitas atribulações, tinha <strong>de</strong>ixado sete discípulos. Quando regressou,<br />
converteu <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> pessoas em Zaragoza apesar dos perigos<br />
que passou. Em Granada, mal começou a pregar, foi preso com todos<br />
os discípulos e cristãos.<br />
Conta a Beata Anna Catharina Emmerich, conhecida pelas visões que Deus lhe conce<strong>de</strong>u sobre a vida <strong>de</strong> Cristo e dos<br />
primeiros cristãos, que “Tiago invocou no coração o socorro e a protecção da Santíssima Virgem, que nesse tempo ainda<br />
vivia em Jerusalém, e Maria salvou-o, com todos os seus discípulos, por intermédio <strong>de</strong> Anjos.”<br />
Mais tar<strong>de</strong> Tiago, “por causa <strong>de</strong> uma iminente perseguição e provação da comunida<strong>de</strong> cristã <strong>de</strong> Zaragoza, rezava com<br />
alguns discípulos numa noite à beira do rio, fora dos muros da cida<strong>de</strong>, pedindo a Deus conselho, se <strong>de</strong>via ficar ou fugir.<br />
Lembrou-se também da Santíssima Virgem e suplicou-Lhe que o ajudasse a pedir luzes e auxílio do Filho, que certamente<br />
não lhas negaria.”<br />
Apareceu então “um esplendor no céu e Anjos que entoavam um magnífico canto<br />
e transportavam uma coluna vermelha resplan<strong>de</strong>cente, que (…) terminava em cima<br />
como um lírio aberto em línguas <strong>de</strong> luz, das quais uma raiava longe, em direcção a<br />
Compostela, a oeste as outras, para as regiões próximas.”<br />
No cimo do pilar, diz a Beata Catharina, estava “a figura da Santíssima Virgem em pé,<br />
como sempre ficava em vida na terra, durante a oração, toda branca e transparente<br />
(…). Tiago, orando <strong>de</strong> joelhos, levantou os olhos e recebeu interiormente <strong>de</strong> Maria<br />
a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>, sem <strong>de</strong>mora, construir nesse lugar um templo em que a intercessão <strong>de</strong><br />
Maria se representasse como uma coluna”, e daí seguir para Jerusalém.<br />
Tendo iniciado em Zaragoza a obra pedida por Maria, Tiago <strong>de</strong>ixou com doze discípulos<br />
a tarefa <strong>de</strong> terminar a ermida e partiu para Jerusalém. Durante a viagem<br />
visitou Maria, em Éfeso, que lhe anunciou a morte próxima e o consolou. Depois <strong>de</strong> se<br />
<strong>de</strong>spedir <strong>de</strong> Maria e do seu irmão S. João, Tiago continuou a viagem para Jerusalém,<br />
on<strong>de</strong> foi <strong>de</strong>capitado.<br />
A capelinha primitiva foi sendo reconstruída<br />
e ampliada, e só em 1518 se transformou<br />
<strong>de</strong>finitivamente na actual grandiosa<br />
basílica <strong>de</strong> Zaragoza que integra estilos<br />
tão diferentes como o românico, gótico,<br />
barroco, entre outros. O Santuário <strong>de</strong> <strong>Nossa</strong><br />
<strong>Senhora</strong> do Pilar acolhe permanentemente<br />
numerosos fiéis <strong>de</strong> todo o mundo<br />
em peregrinação. A Virgem do Pilar é invocada<br />
como refúgio dos pecadores, consoladora<br />
dos aflitos, Mãe <strong>de</strong> Espanha.<br />
Nuestra Señora <strong>de</strong>l Pilar<br />
Virgen Santa, Madre Mía<br />
luz hermosa, claro día<br />
que la tierra aragonesa<br />
te dignaste visitar.<br />
Este pueblo que te adora<br />
y te aclama y te bendice,<br />
abrazado a tu pilar.<br />
Pilar sagrado, faro esplen<strong>de</strong>nte,<br />
rico presente <strong>de</strong> caridad.<br />
Pilar bendito, trono <strong>de</strong> gloria,<br />
tu a la victoria nos llevarás.<br />
Cantad, cantad<br />
himnos <strong>de</strong> honor y <strong>de</strong> alabanza<br />
a la Virgen <strong>de</strong>l Pilar.<br />
Novembro 2010 . Partilha EJNS 5
Cada um <strong>de</strong>veria ter um<br />
Santo que lhe seja familiar,<br />
para o sentir próximo com<br />
a oração e com a intercessão,<br />
inclusive para o imitar.<br />
Portanto, gostaria <strong>de</strong> vos<br />
convidar a conhecer melhor<br />
os Santos, começando<br />
por aquele do qual ten<strong>de</strong>s o<br />
nome, lendo a sua vida, os<br />
escritos. Tenho a certeza <strong>de</strong><br />
que se tornarão bons guias<br />
para amar ainda mais o Senhor<br />
e ajudas válidas para<br />
o vosso crescimento humano<br />
e cristão.<br />
Papa Bento XVI<br />
6 Partilha EJNS .Novembro 2010<br />
Um Olhar sobre<br />
a <strong>de</strong>voção aos Santos<br />
…<strong>de</strong> uma equipista<br />
Quem? Beata Madre Teresa <strong>de</strong><br />
Calcutá<br />
Porquê? Ao ler o livro “Vem, sê a minha<br />
luz”, fui-me apercebendo que esta<br />
Santa até é parecida comigo – embora<br />
a minha escuridão não seja como a<br />
<strong>de</strong> Madre Teresa, ter percebido que a<br />
Madre lidou com a ausência <strong>de</strong> sentimentos<br />
na sua oração, ajuda-me a ser<br />
fiel nos momentos <strong>de</strong> secura. Por outro<br />
lado ensina-me a ser humil<strong>de</strong> e a viver<br />
o Amor.<br />
Des<strong>de</strong> quando? Des<strong>de</strong> o Verão que<br />
passei na Índia com as Missionárias da<br />
Carida<strong>de</strong> fundadas por Madre Teresa,<br />
conhecendo a sua obra e partilhando<br />
a sua espiritualida<strong>de</strong> durante um mês.<br />
Graças obtidas? Dizem que a Madre<br />
interce<strong>de</strong> sempre por quem reza junto<br />
ao seu túmulo; no meu caso, interce<strong>de</strong>u<br />
pelos meus avós por quem rezei<br />
muito durante o tempo em que lá estive.<br />
Como rezas? Diariamente na oração<br />
do Terço; muitas vezes repito durante<br />
o dia as palavras <strong>de</strong> Madre Teresa que<br />
mais me inspiram: “Não precisamos <strong>de</strong><br />
fazer gran<strong>de</strong>s coisas mas pequenas<br />
coisas com gran<strong>de</strong> Amor”.<br />
Marta Pires <strong>de</strong> Lima<br />
…<strong>de</strong> um equipista<br />
Quem? Santo António <strong>de</strong> Lisboa<br />
Porquê? Porque é o Santo do meu<br />
nome e também porque é o Santo da<br />
minha cida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> nasci e on<strong>de</strong> vivo<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> sempre.<br />
Des<strong>de</strong> quando? Des<strong>de</strong> o meu Baptismo<br />
que trago no meu fio que uso todos<br />
os dias uma medalha <strong>de</strong> Santo<br />
António. Mas foi à dois anos, quando<br />
fiz o Crisma e comecei a viver a sério<br />
a minha fé em Jesus Cristo, que Santo<br />
António me tem acompanhado e tem<br />
vindo a ter um papel cada vez mais<br />
importante na minha vida.<br />
Graças obtidas? Sempre que perco alguma<br />
coisa, ensinaram-me <strong>de</strong>s<strong>de</strong> pequeno<br />
a rezar a Santo António, e assim<br />
o faço – as coisas aparecem sempre,<br />
mesmo quando parece impossível.<br />
Como rezas? Diariamente na oração<br />
do Terço; diante das imagens <strong>de</strong> Santo<br />
António espalhadas pelas Igrejas <strong>de</strong><br />
Lisboa, rezo sempre três Ave-Marias.<br />
António Capela
…<strong>de</strong> um casal das <strong>Equipas</strong><br />
Quem? <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>de</strong> Fátima<br />
Porquê? Ana Líbano Monteiro: Pela<br />
forma como tratou os Pastorinhos ao<br />
mesmo tempo que lhes pedia coisas<br />
gran<strong>de</strong>s. E porque põe também nas<br />
nossas mãos a salvação dos pecadores,<br />
começando pela nossa. Pedro<br />
Líbano Monteiro: Porque é uma Aparição<br />
em Portugal e porque sempre<br />
fez parte da vida familiar em casa dos<br />
meus pais, nas equipas, no namoro,<br />
na família e porque com Ela po<strong>de</strong>mos<br />
sempre contar.<br />
Des<strong>de</strong> quando? Ana: Des<strong>de</strong> 1985, o<br />
Ano Internacional da Juventu<strong>de</strong> – no<br />
dia 12 <strong>de</strong> Maio, no Terço da Vigília, ao<br />
preparar um dos Mistérios comecei a<br />
criar uma relação com <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong>.<br />
Pedro: Des<strong>de</strong> que me lembro <strong>de</strong> mim.<br />
<strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>de</strong> Fátima é Aquela a<br />
quem se reza <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sempre.<br />
Graças obtidas? Ana: A protecção e<br />
colo – em alturas <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões importantes,<br />
recorri a <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>de</strong> Fátima<br />
que sempre me acompanhou. Pedro:<br />
Tenho a certeza que a chegada<br />
a Fátima <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma peregrinação<br />
em que Lhe entregamos tudo, é um<br />
momento <strong>de</strong> espiritualida<strong>de</strong> e consolo<br />
que nos acompanha a vida toda.<br />
Como rezam? Ana: rezando o Terço<br />
todos os dias – porque Ela pediu, colocando<br />
nas nossas mãos a responsabilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> velar pelo Seu Coração e<br />
pelo Coração do Seu Filho. Pedro: A<br />
relação mais comum é o Terço. Na<br />
oração, é através <strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong><br />
que faço os pedidos e coloco a vida.<br />
Zé Maria Cunha<br />
&<br />
Mariana Capela<br />
…<strong>de</strong> uma Irmã<br />
Quem? Santa Teresinha do Menino<br />
Jesus<br />
Porquê? Porque é uma Santa da simplicida<strong>de</strong>,<br />
das coisas pequeninas, e eu<br />
sinto-me tão pequena diante <strong>de</strong> Deus<br />
que o exemplo <strong>de</strong> Santa Teresinha me<br />
ajuda muito.<br />
Des<strong>de</strong> quando? Des<strong>de</strong> os quinze anos,<br />
a ida<strong>de</strong> com que entrei para o Convento<br />
das Clarissas. Nessa altura, as<br />
Irmãs falaram-me <strong>de</strong> Santa Teresinha,<br />
que também entrou com quinze anos.<br />
Des<strong>de</strong> aí que lhe comecei a rezar,<br />
pedindo-lhe sempre o Dom da perseverança.<br />
Graças obtidas? Na altura da preparação<br />
para os votos da Profissão Solene,<br />
rezei uma Novena a Santa Teresinha<br />
para que a Comunida<strong>de</strong> permitisse<br />
que os meus votos fossem aceites.<br />
Quando assim aconteceu, soube logo<br />
que tinha sido Graça <strong>de</strong> Santa Teresinha.<br />
Como reza? Todos os dias <strong>de</strong> manhã,<br />
rezo uma oração a Santa Teresinha<br />
on<strong>de</strong> lhe peço por todos os que se<br />
confiam às minhas orações.<br />
Irmã Maria Pacifica<br />
…<strong>de</strong> um Sacerdote<br />
Quem? São Josemaria<br />
Porquê? Porque se apercebeu do que<br />
é levar para a vida concreta, todos os<br />
ensinamentos do Concílio do Vaticano<br />
II nas décadas antes da sua realização.<br />
Pregava que a vocação <strong>de</strong> todo<br />
o homem é a <strong>Santida<strong>de</strong></strong> na vida corrente<br />
que Deus lhe conce<strong>de</strong>u.<br />
Des<strong>de</strong> quando? Des<strong>de</strong> que o conheci<br />
– dois anos antes <strong>de</strong> ser Padre.<br />
Graças obtidas? A graça <strong>de</strong> me ter<br />
ajudado enquanto Padre a encontrar<br />
na celebração da Santa Missa, na<br />
Confissão semanal e na <strong>de</strong>voção a<br />
<strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong>, pela oração diária do<br />
Terço, um caminho muito, muito curto<br />
para o Céu.<br />
Como reza? Rezo frequentemente a<br />
seguinte oração: “Deus, que por mediação<br />
da Santíssima Virgem, conce<strong>de</strong>stes<br />
graças inumeráveis a São<br />
Josemaría, sacerdote, escolhendo-o<br />
como instrumento fi<strong>de</strong>líssimo para<br />
fundar o Opus Dei, caminho <strong>de</strong> santificação<br />
no trabalho profissional e no<br />
cumprimento dos <strong>de</strong>veres quotidianos<br />
do Cristão, fazei com que eu saiba<br />
também converter todos os momentos<br />
e circunstâncias da minha vida em<br />
ocasião <strong>de</strong> vos amar e <strong>de</strong> servir, com<br />
alegria e simplicida<strong>de</strong>, a Igreja, o Romano<br />
Pontífice e as almas, iluminando<br />
os caminhos da terra com a luz da fé<br />
e do amor. Conce<strong>de</strong>i-me por intercessão<br />
<strong>de</strong> São Josemaría o favor que vos<br />
peço... (peça-se). Ámen”<br />
Padre Hugo Santos<br />
Novembro 2010 . Partilha EJNS 7
Missa das<br />
Universida<strong>de</strong>s<br />
As Almas<br />
do Purgatório Acção Social<br />
É verda<strong>de</strong> Equipista! As imagens não enganam...<br />
As ejNS estiveram presentes na<br />
Missa das Universida<strong>de</strong>s com um stand que<br />
fez parar muita gente e virar muitas cabeças!<br />
Aí estão as fotografias <strong>de</strong>sse lounge<br />
on<strong>de</strong> todos pu<strong>de</strong>ram conhecer melhor o<br />
nosso movimento e todas as activida<strong>de</strong>s<br />
que habitualmente propomos! Vivam as<br />
ejNS!<br />
8 Partilha EJNS .Novembro 2010<br />
Teresa Chaves<br />
Entre o recomeçar dos estudos ou trabalho e o Natal<br />
que já está quase aí à porta, achámos que é uma óptima<br />
altura para te propor vires fazer voluntariado com<br />
as EJNS. Para quem não sabe a EJNS, têm como um dos<br />
pelouros, a acção social. Como tal em Lisboa, criou-se o<br />
PAS, que significa Põe-te ao Serviço, um programa, portanto,<br />
feito especialmente para jovens católicos como<br />
TU.<br />
Sabias que, se no mundo inteiro, todas as pessoas que<br />
fazem voluntariado não o fizessem, o mundo pura e simplesmente<br />
parava??? É quase inimaginável pensar no<br />
mundo em que é o voluntariado, mas a principal força<br />
do voluntariado é que ninguém é prescindível, que todos,<br />
por mais pequeno que seja o trabalho são absolutamente<br />
importantes. Existem milhões <strong>de</strong> razões para<br />
fazer voluntariado, seja para ajudar a resolver uma parte<br />
dos problemas sociais que existem, seja porque faz<br />
com que te sintas útil e valorizado, seja porque te faz<br />
perceber que na realida<strong>de</strong> os teus problemas não são<br />
problemas, seja porque vês outro lado da vida... Mas<br />
como católicos que somos, temos quase que um <strong>de</strong>ver<br />
acrescido <strong>de</strong> ajudar os outros, porque afinal é o AMOR,<br />
a nossa maior “arma”, o amor a Deus e o amor ao próximo.<br />
É o Amor que nos une a todos e que é a base <strong>de</strong><br />
todas as coisas, foi e é o maior segredo da conversão,<br />
é a base <strong>de</strong> todas as coisas, da Oração, da Evangelização<br />
e do Voluntariado. Vimos então pedir a cada um<br />
<strong>de</strong> vocês em particular, que dêem um pouco do vosso<br />
tempo durante este ano. Vão ver pelas nossas propostas<br />
que po<strong>de</strong> ser uma vez por semana, uma vez por mês<br />
(e afinal o que são duas horas do vosso mês???), e até<br />
para os que não têm mesmo tempo, temos as megas<br />
acções <strong>de</strong> Natal e <strong>de</strong> Páscoa... Mas faz um esforço e<br />
faz a diferença, ajuda aqueles que realmente precisam<br />
– Põe-te Ao Serviço.<br />
Propostas <strong>de</strong> voluntariado 2010/2011<br />
-Sem Abrigo – 1 vez por mês, em grupo, dar o jantar e<br />
principalmente fazer “companhia” aos Sem-Abrigo no<br />
Campo das Cebolas.<br />
-Lar <strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> da Vitória – 1 vez por semana,<br />
ajudar no jantar ou no almoço<br />
-Acções mensais (no lar <strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> Sr.ª da Vitória) – 1 vez<br />
por mês (no primeiro Sábado), animar a tar<strong>de</strong> do lar,<br />
com bingo e outros jogos<br />
-Mega Acções <strong>de</strong> Natal e Páscoa – 12h horas <strong>de</strong> voluntariado<br />
passando por várias instituições e experiências<br />
<strong>de</strong> voluntariado<br />
Falem connosco: / 912670852 ou 916563639<br />
Esperamos MESMO por vocês!!!!!
Secretariado<br />
Nacional<br />
João Maria Hogan<br />
Dia 15 <strong>de</strong> Outubro aconteceu em Lisboa, uma coisa sem prece<strong>de</strong>ntes nos meus 5 anos <strong>de</strong> equipas, uma RAVE das EjNS!<br />
Parece estranho? Parece! Mas foi brutal!<br />
Nos dias que antece<strong>de</strong>ram este fantástico acontecimento sentia-se entre os equipistas uma ansieda<strong>de</strong> no ar. Quando nos<br />
encontrávamos, a primeira pergunta era quase sempre: "RAVE na Sexta?", mesmo sem sabermos muito bem o que ia acontecer.<br />
Chegado o dia em questão fui para Santa Isabel às 19h, para a missa com a qual começava a RAVE. Ao início éramos<br />
poucos mas à medida que o tempo foi passando a igreja foi ficando mais composta e no final éramos cerca <strong>de</strong> 100. De<br />
seguida, fomos para a Sala Alberto Lourenço on<strong>de</strong> foi dado a cada equipista o nome <strong>de</strong> um santo e juntamente com as<br />
outras pessoas que tivessem o mesmo santo tínhamos que formar equipas mistas. Este momento foi óptimo, pois obrigou-nos<br />
a conhecer pessoas com quem se calhar nunca tínhamos falado e permitiu aos novos pilotandos conhecer malta que já<br />
está nas equipas há mais tempo. Foi uma experiência muito boa porque consegui perceber que ao contrário do que dizia<br />
a capa <strong>de</strong> uma das partilhas mais antigas: as equipas NÃO vão acabar! Houve apenas um pequeno problema, é que as<br />
pessoas não levaram a comida que era suposto para o jantar partilhado, mas o nosso fantástico secretariado não nos ia<br />
<strong>de</strong>ixar passar fome e passado algum tempo apareceram com mais comida.<br />
Depois <strong>de</strong> uma hora e meia <strong>de</strong> jantar fomos outra vez para a igreja on<strong>de</strong>, baseado numa parte do evangelho (Lc 5, 1-11),<br />
o Pe. Zé Manel falou-nos do tema "Vida Salva ou Vida Segura?". Assim pôs-nos a pensar como é que podíamos "no concreto<br />
da nossa vida <strong>de</strong>ixar tudo e seguir Jesus" e se tal como Simão Pedro conseguíamos “fazer-nos ao largo”, afastar o barco uns<br />
metros das costa, "só" porque Deus nos pe<strong>de</strong>.<br />
De seguida fomos com a nossa equipa base, não com a equipa mista, fazer a parte da reunião on<strong>de</strong> discutimos o tema e<br />
fazemos partilha. Foi um momento diferente do habitual já que ninguém tinha o tema previamente preparado e por isso a<br />
discussão tornou-se mais espontânea e sem um caminho traçado.<br />
No final voltámos à igreja e foi-nos dado a perceber que fazemos parte <strong>de</strong> um movimento, e mais importante que isso <strong>de</strong><br />
uma igreja que se reúne para amar a Deus, que somos parte <strong>de</strong> um círculo, uma hóstia, que somos as partículas <strong>de</strong>ssa hóstia<br />
e que nós (as pessoas) é que são a verda<strong>de</strong>ira Igreja. E que bom que é po<strong>de</strong>rmos reunir-nos livremente todos os meses em<br />
oração, em casa <strong>de</strong> um casal e com alguns dos nossos amigos mais chegados.<br />
E que bom que foi no final <strong>de</strong> tudo isto, que nos enche verda<strong>de</strong>iramente o coração, ouvir, cantar e dançar: "Somos jovens<br />
<strong>de</strong> Portugal...Ao alto equipas".<br />
A RAVE foi uma verda<strong>de</strong>ira experiência <strong>de</strong> oração em grupo on<strong>de</strong> nos fica na cabeça o seguinte: "Arrisca a tua vida e viverás."<br />
Parabéns ao Secretariado <strong>de</strong> Lisboa por esta noite fabulosa! Não se esqueçam: "Dizemos a toda a gente/ Gritando<br />
com pujança/ Ao alto <strong>Equipas</strong>: EQUIPAS!"<br />
Um gran<strong>de</strong> abraço e um beijinho,<br />
João<br />
Secretariado Nacional – o que se passa aí?<br />
A estrutura por trás do movimento? Gostamos <strong>de</strong> pensar que por trás das activida<strong>de</strong>s,<br />
na preparação, está um homem numa sala escura, <strong>de</strong> costas, a dar<br />
festinhas num gato branco, que foge assustado quando ele se ri...<br />
Mas não. Por trás do movimento estão várias equipas <strong>de</strong> trabalho, chamados<br />
secretariados, que se reunem todos os meses e que ajudam a preparar as activida<strong>de</strong>s.<br />
No dia 22 <strong>de</strong> Outubro o Secretariado Nacional, reuniu-se no Estoril, e com um padre,<br />
um casal e 8 membros,preparámos os pormenores finais da peregrinação a<br />
Santiago, pensámos mais a fundo no Encontro <strong>de</strong> Formação, resolvemos assuntos<br />
da tesouraria, e procurámos resolver dificulda<strong>de</strong>s com os ficheiros. Foi longa<br />
e produtiva a reunião. Terminámos rezando por todos os equipistas <strong>de</strong> Portugal.<br />
Novembro 2010 . Partilha EJNS 9
Igreja<br />
no<br />
Mundo<br />
O Sínodo do Médio Oriente<br />
Foram 185, entre patriarcas, arcebispos,<br />
padres, leigos e observadores.<br />
Reuniram-se em Roma para o primeiro<br />
Sínodo <strong>de</strong>dicado exclusivamente à<br />
Igreja no Médio Oriente. Em cima da<br />
mesa estavam problemas profundos<br />
e reais. Martírio, perseguição, medo<br />
constante, o real perigo <strong>de</strong> extinção<br />
da Igreja precisamente na região<br />
on<strong>de</strong> nasceu.<br />
Calcula-se em cerca <strong>de</strong> 20 milhões<br />
o número <strong>de</strong> cristãos que vivem no<br />
Médio Oriente. Desses, uns 5 milhões<br />
são católicos, com a maioria a pertencer<br />
a Igrejas Ortodoxas que não estão<br />
em comunhão com Roma.<br />
Mesmo os católicos estão divididos em<br />
cinco igrejas orientais in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes,<br />
mais a igreja latina (a nossa), que também<br />
está representada no território.<br />
Não há praticamente país<br />
algum do Médio Oriente on<strong>de</strong><br />
seja permitido converter-se<br />
ao Cristianismo<br />
Na Palestina encontram-se entre a<br />
espada e a pare<strong>de</strong>, vistos com suspeição<br />
pelos israelitas por serem árabes,<br />
e com <strong>de</strong>sprezo pelos muçulmanos,<br />
por serem cristãos. No Iraque são i<strong>de</strong>ntificados<br />
com as forças invasoras, por<br />
serem cristãos, e por isso frequentemente<br />
raptados ou meramente assassinados.<br />
De bispos a crianças, ninguém<br />
está livre <strong>de</strong> perigo. Na Arábia Saudita<br />
po<strong>de</strong>-se ser <strong>de</strong>tido simplesmente por<br />
usar um crucifixo ou possuir uma Bíblia.<br />
No Egipto é frequente ouvir-se falar<br />
<strong>de</strong> mulheres cristãs que são raptadas,<br />
“convertidas” à força e casadas com<br />
muçulmanos.<br />
10 Partilha EJNS .Novembro 2010<br />
Filipe D’Avillez<br />
Não há praticamente país algum do<br />
Médio Oriente on<strong>de</strong> seja permitido<br />
converter-se ao Cristianismo, em contrapartida<br />
as conversões ao Islão são<br />
incentivadas. A cada dia que passa<br />
há menos cristãos no Médio Oriente,<br />
e ninguém parece preocupar-se com<br />
isso.<br />
O Papa preocupa-se. Chamou os<br />
pastores <strong>de</strong>stes nossos irmãos a discutir<br />
o problema e procurar soluções. Nós,<br />
pouco po<strong>de</strong>remos fazer. Apenas não<br />
os esquecer, chamar atenção para os<br />
seus suplícios e rezar. Só o mais importante,<br />
portanto.<br />
O fim do sínodo foi marcado por uma<br />
questão diplomática. O Governo <strong>de</strong><br />
Israel levou a mal as <strong>de</strong>clarações <strong>de</strong><br />
um dos arcebispos, que culpou aquele<br />
país por gran<strong>de</strong> parte da instabilida<strong>de</strong><br />
na região. Os Israelitas acharam inacreditável<br />
que numa região on<strong>de</strong> os<br />
cristãos sofrem perseguições e martírio<br />
em quase todos os países islâmicos, o<br />
seu fosse o único país a ser explicitamente<br />
referenciado e criticado.<br />
Têm alguma razão, embora exagerem<br />
quando dizem que Israel é um paraíso<br />
para os cristãos. Para os cristãos palestinianos,<br />
que em tempos foram 20% da<br />
população e agora estão em riscos<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>saparecer, não é. Se o número<br />
<strong>de</strong> cristãos tem aumentado em Israel<br />
é por causa da imigração <strong>de</strong> russos<br />
e etíopes, principalmente, casados<br />
com, ou filhos <strong>de</strong>, ju<strong>de</strong>us.<br />
Temos que lembrar que a maioria dos<br />
bispos que esteve presente é culturalmente<br />
árabe. A crítica a Israel, sincera<br />
ou não, é uma forma <strong>de</strong> mostrarem<br />
Os bispos pediram aos cristãos<br />
<strong>de</strong> todo o mundo que fizessem<br />
peregrinações aos lugares<br />
santos do Médio Oriente<br />
também aos muçulmanos com quem<br />
vivem que também fazem parte da<br />
comunida<strong>de</strong>.<br />
Também se <strong>de</strong>ve reconhecer que a<br />
gran<strong>de</strong> ameaça aos cristãos no Médio<br />
Oriente vem hoje do islamismo radical,<br />
e que esse cresce e alimenta-se em<br />
gran<strong>de</strong> parte do ressentimento pela<br />
questão palestiniana, por isso indirectamente,<br />
compreen<strong>de</strong>-se a posição<br />
dos bispos. Contudo, embora se tenha<br />
falado <strong>de</strong> casos concretos durante o<br />
sínodo, talvez tivesse sido boa i<strong>de</strong>ia<br />
elencar outros “culpados” pela situação<br />
na mensagem final, e não apenas<br />
Israel.<br />
Uma das coisas que os bispos pediram,<br />
no documento final, foi que os cristãos<br />
<strong>de</strong> todo o mundo fizessem peregrinações<br />
aos lugares santos do Médio<br />
Oriente, e que nessas peregrinações<br />
não fossem só ver os lugares como se<br />
fossem museus, mas que fossem contactar<br />
também as comunida<strong>de</strong>s cristãs,<br />
“pedras vivas” da Igreja universal.<br />
Fica a sugestão para cada um <strong>de</strong> vós,<br />
para as vossas famílias e, porque não,<br />
para as EJNS enquanto movimento,<br />
lembrando sempre que há equipistas<br />
que vivem tudo isto na pele tanto na<br />
Síria como no Líbano, não os abandonemos.
Santo<br />
do<br />
Mês<br />
Por: Nuno<br />
Castel-Branco<br />
São Leão Magno<br />
Festa no dia 10 Novembro<br />
“Prosseguindo o nosso caminho entre os Padres da Igreja, verda<strong>de</strong>iros astros que brilham <strong>de</strong> longe, no nosso encontro <strong>de</strong> hoje falamos<br />
sobre a figura <strong>de</strong> um Papa, que em 1754 foi proclamado por Bento XIV Doutor da Igreja: trata-se <strong>de</strong> São Leão Magno. Como indica o<br />
apelativo que <strong>de</strong>pressa lhe fora atribuído pela tradição, ele foi verda<strong>de</strong>iramente um dos maiores Pontífices que honraram a Se<strong>de</strong> romana,<br />
contribuindo muitíssimo para fortalecer a sua autorida<strong>de</strong> e prestígio.” Papa Bento XVI<br />
O século V<br />
Todos sabemos o mínimo da história<br />
da Igreja Católica: Jesus ressuscitou e<br />
S. Pedro e S. Paulo foram para Roma,<br />
on<strong>de</strong> se tornaram mártires com muitos<br />
outros cristãos que lhes seguiram.<br />
Nos primeiros séculos, os cristãos foram<br />
brutalmente perseguidos pelo império<br />
romano. No ano 313, o imperador<br />
Constantino acabou estas perseguições<br />
mas os problemas não terminaram.<br />
Começaram a surgir inúmeras<br />
heresias que distorciam a doutrina da<br />
Igreja e se não fossem uns homens fortes,<br />
sábios e santos, a Igreja não teria<br />
aguentado. Estes homens são hoje<br />
conhecidos como Padres da Igreja.<br />
S. Leão Magno foi um <strong>de</strong>stes heróis e<br />
para além das heresias que se espalhavam,<br />
viveu em pleno início das invasões<br />
bárbaras.<br />
O império romano estava cada vez<br />
mais dividido entre Oriente e Oci<strong>de</strong>nte<br />
e em ambas as partes, reinava a<br />
corrupção. Enquanto que os soldados<br />
das legiões eram maioritariamente<br />
mercenários mal pagos, os povos da<br />
Germânia começaram a <strong>de</strong>scer para<br />
o Sul da Europa. No final do ano 410 os<br />
Visigodos invadiram Roma.<br />
Um comandante ao serviço <strong>de</strong> Cristo<br />
Estas invasões foram relativamente<br />
bem controladas, mas o pior ainda<br />
estava para vir. Um exército <strong>de</strong> meio<br />
milhão <strong>de</strong> homens guerreiros da Ásia<br />
começou a invadir a Europa pelo<br />
Oriente e chegou a conquistar tudo<br />
até às zonas da actual Suíça. Eram<br />
os hunos comandados por Átila que<br />
arrasavam tudo por on<strong>de</strong> passavam.<br />
No ano 452 invadiram a Itália e começaram<br />
a avançar para Roma e o<br />
imperador nada conseguia fazer para<br />
os travar. Foi então que o Papa Leão<br />
I, com outros membros do Clero, foi<br />
ao encontro do mais cruel e temido<br />
<strong>de</strong> todos os invasores, no Norte <strong>de</strong><br />
Itália. Não sabemos do que falaram,<br />
mas uma coisa é certa, S. Leão Magno<br />
tinha uma personalida<strong>de</strong> fortíssima<br />
própria dos santos, <strong>de</strong> tal modo que<br />
Átila renunciou à conquista <strong>de</strong> Roma<br />
e retirou-se <strong>de</strong> Itália, assinando a paz<br />
com o império do Oci<strong>de</strong>nte.<br />
Três anos mais tar<strong>de</strong> o Papa também<br />
impediu que os Vândalos, quando<br />
invadiram Roma, saqueassem as Basílicas<br />
<strong>de</strong> S. Pedro, S. João e S. Paulo,<br />
on<strong>de</strong> se refugiaram centenas <strong>de</strong> pessoas.<br />
O Concílio <strong>de</strong> Calcedónia<br />
Todas estas guerras foram perigosíssimas,<br />
mas nada comparado ao perigo<br />
das heresias que se espalhavam no<br />
interior da Igreja e que ameaçavam<br />
levar tantas almas do caminho para<br />
o Céu. S. Leão Magno foi feroz nesta<br />
luta que culminou no Concílio <strong>de</strong> Calcedónia<br />
no ano 451.<br />
Analisando com a distância <strong>de</strong> quase<br />
um milénio, percebe-se que estes<br />
tempos <strong>de</strong> heresia foram a maneira<br />
<strong>de</strong> Nosso Senhor ajudar a <strong>de</strong>finir a<br />
nossa doutrina infalível. De facto, o<br />
Concílio <strong>de</strong> Calcedónia foi o último<br />
dos primeiros Quatro Concílios Ecuménicos,<br />
on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>finiram as bases fundamentais<br />
da nossa Fé. Estes concílios<br />
foram <strong>de</strong> tal modo importantes que S.<br />
Gregório Magno, no século VI, afirmou<br />
“acolher e venerar, como os quatro<br />
livros do Santo Evangelho, os quatro<br />
Concílios”.<br />
O Papa, <strong>de</strong>vido à guerra com os hunos,<br />
não conseguiu estar presente em<br />
Calcedónia e, portanto escreveu uma<br />
carta para ser lida no Concílio. Esta<br />
carta, lida para trezentos e cinquenta<br />
Bispos, era um texto doutrinal chamado<br />
Tomo a Flaviano que argumenta-<br />
va <strong>de</strong> um modo fenomenal contra<br />
as várias heresias. Ao pormenor, este<br />
santo Papa <strong>de</strong>rrutou a heresia dos<br />
pelagianos, que negava a existência<br />
do pecado original, afirmando que o<br />
homem se podia salvar sem a graça<br />
<strong>de</strong> Deus, a heresia dos priscilianistas,<br />
uma seita que misturava teologia com<br />
astrologia, e a mais forte <strong>de</strong> todas, a<br />
monofisita, que afirmava que Jesus<br />
Cristo era Deus mas não homem.<br />
Na nossa vida<br />
É <strong>de</strong>vido ao Concílio <strong>de</strong> Calcedónia<br />
e ao Papa S. Leão Magno, que temos<br />
bases fortes e racionais para afirmar<br />
que Jesus Cristo é verda<strong>de</strong>iro Deus e<br />
verda<strong>de</strong>iro homem. Foi também neste<br />
concílio que foi confirmada a maternida<strong>de</strong><br />
divina <strong>de</strong> Maria. Que alegria!<br />
<strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong>, nossa Mãe, é a Mãe<br />
<strong>de</strong> Deus!<br />
Gostava <strong>de</strong> referir duas últimas coisas.<br />
A primeira é que é importantíssimo conhecermos<br />
a História da Igreja Católica,<br />
até porque isso fortifica IMENSO a<br />
nossa Fé. A segunda é que ao apren<strong>de</strong>rmos<br />
as heresias que atacavam o<br />
Cristianismo nos primeiros séculos, revemos<br />
tudo o que se passa nos nossos<br />
dias. Em quase todas as revistas encontramos<br />
uma página com os signos,<br />
o que tem tudo a ver com o priscilianismo,<br />
ou os novos ateus que afirmam<br />
que o ser humano vive por si, sem nenhuma<br />
ajuda <strong>de</strong> Deus, que é uma espécie<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>finição do pelagianismo.<br />
Para nos <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rmos temos que rezar<br />
e ler muito os escritos dos Padres<br />
da Igreja!<br />
“Esta é a fé dos nossos pais!<br />
Pedro falou por boca <strong>de</strong> Leão!”<br />
Aclamações <strong>de</strong>pois da leitura<br />
do Tomo a Flaviano.<br />
Novembro 2010 . Partilha EJNS 11
Peregrinação<br />
a Fátima<br />
“Bem-aventurados os que sofrem perseguição<br />
por amor da justiça, porque<br />
<strong>de</strong>les é o Reino dos Céus.<br />
Bem-aventurados sereis, quando vos<br />
insultarem, vos perseguirem, e disserem,<br />
falsamente, toda a espécie <strong>de</strong><br />
mal contra vós por causa <strong>de</strong> mim.<br />
Alegrai-vos e exultai, porque será<br />
gran<strong>de</strong> a vossa recompensa nos céus,<br />
pois também assim perseguiram os<br />
profetas que vieram antes <strong>de</strong> vós.”<br />
Mt 5, 3-12<br />
Todos nós <strong>de</strong>s<strong>de</strong> crianças (aqueles<br />
que não faltavam à catequese para<br />
ir brincar aos “tazos”) ouvimos falar<br />
das bem-aventuranças. Mas será que<br />
percebemos o verda<strong>de</strong>iro sentido<br />
da “perseguição por amor da justiça”?<br />
Será que nos conseguimos alegrar<br />
e exultar quando nos insultam e<br />
perseguem?<br />
Mais uma peregrinação a Fátima começou<br />
no dia 12 <strong>de</strong> Outubro. Foi uma<br />
peregrinação simples, sem coisas supérfluas.<br />
Não cantámos aos abraços,<br />
…não chegámos a Fátima entre efusivas<br />
manifestações <strong>de</strong> contentamento.<br />
Foi um caminho simples e sóbrio,<br />
sem gran<strong>de</strong>s bolhas nem cansaços<br />
mas nem por isso <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser uma<br />
peregrinação inesquecível.<br />
Como é possível tantas vezes ir a<br />
Fátima sem saber nem meta<strong>de</strong> da<br />
história, as aparições, o anjo; o sentido<br />
do sofrimento?<br />
12 Partilha EJNS .Novembro 2010<br />
Bia Nuñez<br />
Focados sempre então no testemunho<br />
dos pastorinhos <strong>de</strong> Fátima fizemos esta<br />
peregrinação, tentando respon<strong>de</strong>r a<br />
estas questões que tantas vezes nos<br />
passam pela cabeça mas que nem<br />
sempre encontramos resposta.<br />
“Bem aventurados” (livro <strong>de</strong> Madalena<br />
Fontoura) foi o nosso guia ao longo<br />
dos dois dias intensos e profundos.<br />
Bem-aventurados os três pastorinhos!<br />
Crianças tão ingénuas mas ao mesmo<br />
tempo tão atentas, entregues e<br />
predispostas aos <strong>de</strong>sígnios <strong>de</strong> Deus.<br />
Elas sim conseguiram perceber o que<br />
é isto <strong>de</strong> ser insultado e perseguido,<br />
<strong>de</strong> fazer sacrifícios pela conversão dos<br />
pecadores.<br />
Lúcia conta: “passados alguns dias<br />
(após a aparição dos Valinhos), íamos<br />
com as nossas ovelhinhas por um caminho<br />
no qual encontrei um bocado<br />
<strong>de</strong> corda <strong>de</strong> um carro. Peguei nela,<br />
e brincando, atei-a a um braço. Não<br />
tar<strong>de</strong>i a notar que a corda me magoava.<br />
Disse então para os meus primos:<br />
- Olhem, isto faz doer. Podíamos<br />
atá-la à cinta e oferecer a Deus este<br />
sacrifício.<br />
(…) Este instrumento fazia-nos sofrer<br />
horrivelmente. A Jacinta <strong>de</strong>ixava, às<br />
vezes, cair algumas lágrimas com a<br />
força do incómodo que lhe causava<br />
e dizendo-lhe eu algumas vezes<br />
para a tirar, respondia: Não! Quero<br />
oferecer este sacrifício a Nosso Senhor<br />
em reparação e pela conversão dos<br />
pecadores”<br />
Talvez fosse um excesso, mas era um<br />
excesso <strong>de</strong> paixão pelos que mais<br />
precisam. Talvez não fosse necessário<br />
mas a lógica do amor não faz cálculos<br />
<strong>de</strong>sses. Talvez pu<strong>de</strong>sse fazer-lhes mal e<br />
aí, <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> intervém e manda<br />
“<strong>de</strong>scansar durante a noite”<br />
Depois <strong>de</strong> conhecer a história <strong>de</strong>stas<br />
três humil<strong>de</strong>s crianças, como é possível<br />
ficarmos indiferentes?<br />
<strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> apenas pe<strong>de</strong> que<br />
rezemos o terço todos os dias e que<br />
façamos sacrifícios pela conversão<br />
dos pecadores.<br />
Todos somos capazes e foi com esta<br />
convicção que saí <strong>de</strong>sta fabulosa<br />
peregrinação. O que são 15 ou 20<br />
minutos num dia <strong>de</strong> 1440 minutos?<br />
Como referimos na peregrinação a<br />
verda<strong>de</strong>ira conversão acontece agora<br />
quando voltamos à rotina, ao mundo<br />
real. Não <strong>de</strong>ixemos que esta data<br />
passe nas nossas vidas como mais um<br />
dia ou noite em Fátima.<br />
Alegremo-nos e exultemos quando<br />
nos for apresentada uma cruz pesada.<br />
“Frequentemente, a alegria escon<strong>de</strong><br />
uma vida <strong>de</strong> sacrifício, uma contínua<br />
união com Deus” Madre Teresa <strong>de</strong><br />
Calcutá.<br />
PS: obrigada a todos os que tornaram<br />
a peregrinação possível: organização<br />
e claro, todas as peregrinas e<br />
Salvador!
Peregrinação<br />
a Fátima<br />
Mais uma ida a Fátima e mais uma vinda<br />
para casa com o coração cheio!<br />
Nos dias 12 e 13 <strong>de</strong> Outubro tive a<br />
sorte <strong>de</strong> ir a Fátima com as <strong>Equipas</strong>.<br />
Éramos poucos, à volta <strong>de</strong> 15, mas foi<br />
exactamente por sermos poucos que<br />
nos pu<strong>de</strong>mos conhecer melhor e ficar<br />
a conhecer um bocadinho <strong>de</strong> todos.<br />
Fizemos uma pequena caminhada <strong>de</strong><br />
Mira <strong>de</strong> Aire a Fátima, que nos proporcionou<br />
vários momentos para estarmos<br />
uns com os outros, com Jesus<br />
e com Maria. Uma vez que o que nos<br />
levava a Fátima nesta data era <strong>Nossa</strong><br />
<strong>Senhora</strong>, a nossa “assistente espiritual”<br />
teve a belíssima i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> dar a conhecer<br />
a todos, mais sobre a mensagem<br />
<strong>de</strong> Fátima. Assim sendo, ao longo da<br />
caminhada, fomos lendo as aparições<br />
<strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Maio a Outubro.<br />
Por mim falo, aprendi imenso<br />
sobre a história <strong>de</strong> Fátima e dos pastorinhos.<br />
Tantas vezes que já fui a Fátima<br />
e só na semana pssada me <strong>de</strong>i conta<br />
que ainda há tanto para saber.<br />
Chegados a Fátima já se sentia uma<br />
união no grupo. O tempo já não era<br />
muito, por isso, fomos rápido “dizer olá<br />
a <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong>” à capelinha. Nunca<br />
tinha visto o santuário <strong>de</strong> Fátima com<br />
tão poucas pessoas, principalmente<br />
porque eram 8 da noite <strong>de</strong> um 12 <strong>de</strong><br />
Outubro, ainda assim, não <strong>de</strong>ixei <strong>de</strong><br />
sentir aquele sentimento tão forte <strong>de</strong><br />
Carmo Perdigão<br />
Évora<br />
quando se entra no Santuário. Fomos<br />
ao CEF <strong>de</strong>ixar as coisas e num instante<br />
voltámos para o Santuário. 9:30 da<br />
noite. Afinal nada <strong>de</strong> estranho se passava.<br />
O Santuário estava agora repleto<br />
<strong>de</strong> velas acesas. Agora sim, já parecia<br />
o nosso Santuário. Senti aquela<br />
alegria enorme, aquele calor <strong>de</strong>ntro<br />
<strong>de</strong> mim. Mais uma vez tinha a sorte <strong>de</strong><br />
estar em Fátima com milhares <strong>de</strong> pessoas<br />
naquela noite, e <strong>de</strong> partilhar esta<br />
noite com as <strong>Equipas</strong>, que lhe <strong>de</strong>ram<br />
outro sabor.<br />
Rezámos o terço. Encheu-se a alma.<br />
É tão bom quando sentimos que estamos<br />
no meio <strong>de</strong> tantas pessoas que<br />
está ali pelos mesmos motivos que nós.<br />
À noite juntaram-se mais alguns equipistas.<br />
Obrigado a quem lá conseguiu<br />
ir. Depois tivemos a procissão das velas,<br />
marcante como sempre, tão bonita.<br />
Depois da procissão foi celebrada<br />
a eucaristia, sabe sempre bem uma<br />
missa “fora <strong>de</strong> horas” a meio da semana,<br />
especialmente em Fátima.<br />
Depois <strong>de</strong> uns quilómetros andados<br />
e <strong>de</strong> um bom bocadinho em pé, o<br />
cansaço já começava a falar mais<br />
alto. O cansaço e a fome, mas a nossa<br />
querida Pilar levou-nos a beber um<br />
belo chocolate quente com umas belas<br />
tostas. Soube-me bem aquele bocadinho<br />
que estivemos à conversa à<br />
noite, tive o privilégio <strong>de</strong> conhecer<br />
mais pessoas que apesar das horas e<br />
do frio me mantiveram a rir, principalmente<br />
a mim e à Raquel (da minha<br />
equipa). Depois <strong>de</strong> uma noite cheia<br />
<strong>de</strong> amigos, <strong>Equipas</strong>, Maria, boa disposição,<br />
oração e Jesus voltámos para o<br />
CEF on<strong>de</strong> íamos dormir.<br />
No dia 13 tivemos terço <strong>de</strong> manhã e<br />
<strong>de</strong>pois missa. O Santuário estava composto<br />
e mais uma vez tivemos a sorte<br />
<strong>de</strong> estar um dia lindo, um sol radioso.<br />
O momento que mais me marcou foi<br />
a procissão do A<strong>de</strong>us a Maria, que é<br />
sempre tão forte. Depois do almoço<br />
o Bernardo e o Agnaldo estiveram<br />
connosco e foram falar-nos sobre a<br />
mensagem <strong>de</strong> Fátima e sobre as missões.<br />
Voltei a apren<strong>de</strong>r sobre Fátima,<br />
eles fizeram-me perceber que ainda<br />
há tanto para saber sobre esta bonita<br />
mensagem que Fátima tem para nos<br />
contar. Conseguiram ainda <strong>de</strong>ixar-me<br />
com um bichinho na barriga para as<br />
missões.<br />
Quando pensávamos que a nossa ida<br />
a Fátima estava completa e que já<br />
levávamos os corações cheios para<br />
casa, apareceram uns senhores americanos<br />
a pedir ajuda para organizarem<br />
um molho gigante <strong>de</strong> rosas que<br />
queriam oferecer a <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong>.<br />
Obrigado Maria por estes dois dias.<br />
Obrigado às <strong>Equipas</strong>, e um obrigado<br />
especial à Margarida, à Leonor e à Pilar.<br />
Agra<strong>de</strong>ço a Maria ter a sorte <strong>de</strong><br />
fazer parte das EjNS.<br />
Novembro 2010 . Partilha EJNS 13
14 Partilha EJNS .Novembro 2010<br />
A historia das Jornadas Mundiais<br />
da Juventu<strong>de</strong><br />
http://www.youtube.com/watch?v=9LkZ9QFIVzc&feature=player_<br />
embed<strong>de</strong>d#!<br />
Soluções do Jogo:
Envia os TEUS artigos e avisos <strong>de</strong> DEZEMBRO até dia 20 <strong>de</strong> NOVEMBRO para partilha.ejns@gmail.com<br />
SANTOS DO MÊS<br />
1 Dia <strong>de</strong> todos os Santos<br />
2 Comemoração dos fiéis <strong>de</strong>funtos<br />
3 S. Martinho <strong>de</strong> Porres<br />
4 S. Carlos Borromeu<br />
5 Santos Zacarias e Isabel<br />
6 S. Nuno <strong>de</strong> Santa Maria<br />
7 DOMINGO XXII DO TEMPO COMUM<br />
8 B. Isabel da Trinda<strong>de</strong><br />
9 Dedicação da Basilica <strong>de</strong> Latrão<br />
10 S. Leão Magno<br />
11 S. Martinho<br />
12 S. Josafat<br />
13 "Santo Estanislau Kostka"<br />
14 DOMINGO XXIII DO TEMPO COMUM<br />
15 S. Alberto Magno<br />
16 S. Margarida da Escócia e S. Gertru<strong>de</strong>s<br />
17 S. Isabel da Hungria<br />
18 "Dedicação das Basílicas <strong>de</strong> S. Pedro e S. Paulo"<br />
19 São Rafael <strong>de</strong> São José<br />
20 São Félix <strong>de</strong> Valois<br />
21 DOMINGO XXVI DO TEMPO COMUM<br />
22 s. Cecilia<br />
23 S. Clemente I e S. Columbano<br />
24 SS. André Dung-Lac<br />
25 Santa Catarina <strong>de</strong> Alexandria<br />
26 São Leonardo <strong>de</strong> Porto Maurício<br />
27 Santo Virgílio<br />
28 I DOMINGO DO ADVENTO<br />
29 São Saturnino <strong>de</strong> Toulouse<br />
30 S. André<br />
“Quando alguém age <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>terminada maneira, é mau; quando és<br />
tu a fazê-lo, são nervos. Quando toma uma atitu<strong>de</strong><br />
inflexível, é teimoso; quando o fazes tu, é firmeza. Quando<br />
<strong>de</strong>sagrada aos teus amigos, tem preconceitos; quando<br />
são eles que te <strong>de</strong>sagradam, és criterioso, na escolha das pessoas.<br />
Quando tarda a fazer as coisas, é terrivelmente lento; quando<br />
tu <strong>de</strong>moras anos, és cuidadoso. Quando aponta <strong>de</strong>feitos, é porque<br />
per<strong>de</strong>u o juízo; quando o fazes tu, mostras discernimento.”<br />
Adulador<br />
Não há dúvida que isto <strong>de</strong>ve ser pensado <strong>de</strong>tidamente<br />
e com sincerida<strong>de</strong> para consigo mesmo.<br />
AVISOS<br />
Acompanha o<br />
Blog EJNS<br />
http://ejns.<br />
blogspot.com<br />
Visita o Site EJNS<br />
ejnsportugal.<br />
weebly.com<br />
Se não recebes<br />
a partilha envia<br />
um email para<br />
antonionbrandao@<br />
gmail.com<br />
Novembro 2010 . Partilha EJNS 15
LISBOA<br />
Calendário <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s<br />
para<br />
Novembro<br />
1 a 6 - A caminho <strong>de</strong> Santiago <strong>de</strong><br />
Compostela<br />
6 - Devoção do 1º Sábado, 18h<br />
- Confissões, 18h30 - Terço, 19h -<br />
Missa na Igreja <strong>de</strong> Santa Isabel.<br />
8 - Noite <strong>de</strong> Oração às 21h30 na<br />
Capela das Amoreiras.<br />
26 - Encontro <strong>de</strong> Formação em<br />
Almada!<br />
CASCAIS<br />
6 - 1º Sábado na Igreja <strong>de</strong> Sto. António<br />
do Estoril. 17:00 - Confissões;<br />
17:30 - Ensaio para o Coro; 18:00<br />
- Terço e 19:00 - Missa<br />
6 - Reunião <strong>de</strong> Informação (para<br />
pessoas novas interessadas em<br />
entrar para as ejNS) 16:00, no Acolhimento<br />
da Igreja <strong>de</strong> Santo António<br />
do Estoril<br />
15 - às 21:15, Noite <strong>de</strong> Oração na<br />
Igreja Paroquial <strong>de</strong> Cascais.<br />
MADEIRA<br />
6 - Missa <strong>de</strong> Primeiro Sábado<br />
Igreja <strong>de</strong> Santa Cecília – 19h<br />
13 - Missa <strong>de</strong> Devoção a Maria<br />
Igreja do Monte<br />
20 - Noite musical no Salão Paroquial<br />
do Carmo (C. Lobos) – 20h<br />
26 e 27 - Encontro <strong>de</strong> Formação<br />
no Seminário <strong>de</strong> Almada<br />
28 - Missa na Igreja do Colégio –<br />
19.30h<br />
16 Partilha EJNS .Novembro 2010<br />
Maria dá os Parabéns a:<br />
Dia Nome Equipa<br />
1 Gonçalo Pereira Coutinho L214<br />
2 Diogo Mesquita Guimarães L174<br />
2 Francisca Féria Al1<br />
3 João Maria Mira Delgado L203<br />
3 Inês Belmar da Costa L216<br />
3 Óscar J. Gonçalves São João Viana2<br />
3 Manuel Coelho <strong>de</strong> Magalhães P78<br />
3 Ana Maria L. Cunha Matos Viana2<br />
4 Gonçalo Pereira Csc29<br />
4 Luis Manuel Hortega Torres Alves L217<br />
5 Joana Abreu csc32<br />
5 Zé Maria Patrício L221<br />
5 Mafalda Gaspar L208<br />
6 Pedro Carneiro <strong>de</strong> Almeida L192<br />
6 Pe. Gonçalo Fernan<strong>de</strong>s SM2<br />
6 Francisca Sousa Gue<strong>de</strong>s P78<br />
7 Constança Lobo da Silveira S23<br />
7 Maria Pulido Valente Csc33<br />
7 Marta Matos Pires L210<br />
7 Cristina Adriana Pereira Silva cl7<br />
9 Fre<strong>de</strong>rico Seruya Csc32<br />
10 Joana Rebelo <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> L155<br />
12 Sofia Seruya csc32<br />
12 João Olavo Jesus Araújo Sc2<br />
12 João Maria Seixas L217<br />
12 Rodrigo Roquette Csc36<br />
13 Alice Goulart Pereira Açores2<br />
14 Fátima Carolina Ferreira Nunes Fun5<br />
14 Luis Pinheiro L217<br />
14 Henrique Vale da Câmara Csc35<br />
14 Margarida Anselmo Csc34<br />
14 Tânia Maria Viera Figueira CL3<br />
15 Maria do Carmo Marques Pinto L216<br />
15 Mariana Lages Gata SM1<br />
19 Inês Gray Csc36<br />
19 Juliana Gouveia Teixeira Roc2<br />
19 Carminho Koelher P63<br />
20 Teresa Maria Barros <strong>de</strong> Sousa Sc2<br />
20 Lourenço Almeida e Brito L212<br />
20 Tomás Maria Guerra Tavares L214<br />
21 Mª Teresa Ribeiro dos Santos L173<br />
21 Helena Sá e Silva P72<br />
21 Teresa Mascarenhas Cabral L217<br />
21 Pedro Black Henriques Csc30<br />
22 Isabel Sarmento P82<br />
22 Tomás Ferrreira <strong>de</strong> Almeida L214<br />
22 Maria Joana Sousa Lara L204<br />
22 Maria Alarcão L184<br />
24 Ana Rita Ferreira Al1<br />
24 João Manel Ferreira Gomes L172<br />
24 Inês Monteiro Csc36<br />
25 Marta Monteiro L215<br />
25 Vasco Cordovil Almeida Ribeiro L210<br />
25 Mariana Freire Torres Eloy Cruz L213<br />
26 Maria Toscano Correia da Silva P69<br />
27 Mariana Bordalo Csc36<br />
28 Luísa Ramos Ferreira P72<br />
28 Ivete Luís Pio Av1<br />
28 João Oliveira e Silva L202<br />
29 Magda Cecília Borges Cardoso Açores2<br />
30 Francisca Freitas Martins L218<br />
E.J.N.S,<br />
Av. <strong>de</strong> Roma<br />
nr 96 4º esq,<br />
1700 - 352 Lisboa<br />
PORTUGAL<br />
Autorização nr: DE01602010GSCLS/SNC