18.04.2013 Views

As mãos que fazem esta obra - Flor de Lis

As mãos que fazem esta obra - Flor de Lis

As mãos que fazem esta obra - Flor de Lis

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

POVO JACOB<br />

“Eis-nos chegados a<br />

Dornelas do Zêzere<br />

prontos a servir!”<br />

<strong>As</strong> tribos estão agora reple-<br />

tas <strong>de</strong> sentimentos e palavras<br />

<strong>de</strong> união, companheirismo e<br />

partilha:”Ganhámos uma tribo mais<br />

unida o <strong>que</strong> nos permite viver este<br />

Rover da melhor maneira”; “Somos<br />

mais do <strong>que</strong> nós, somos um só!”<br />

Também as gentes <strong>de</strong>ste concelho<br />

<strong>de</strong>ixaram marcas in<strong>de</strong>léveis nos<br />

Caminheiros <strong>que</strong> ao longo do seu<br />

caminho se viram confrontados com<br />

a simplicida<strong>de</strong> da entrega generosa<br />

e <strong>de</strong>sinteressada da<strong>que</strong>les <strong>que</strong> se<br />

cruzaram no seu caminho:”Ficámos<br />

sem dúvida surpreendidos com a<br />

simpatia e hospitalida<strong>de</strong>”. É visível<br />

um sentimento geral <strong>de</strong> “Realização<br />

pessoal (…) Pensar eu vou conseguir<br />

e conseguir com eles... é muito bom!”<br />

A cerimónia do lava-pés foi um<br />

marco para todos: “senti-me parte<br />

<strong>de</strong> algo muito maior do <strong>que</strong> eu, una<br />

com a minha tribo”. Este momento<br />

<strong>de</strong> reflexão, altamente simbólico e<br />

emotivo assinala a chegada e a pron-<br />

tidão para Servir dos caminheiros,<br />

preparando-os para tal: “Foi essen-<br />

cial! É uma preparação diferente,<br />

ultrapassa o mental e o físico”. Em<br />

conclusão os participantes esperam<br />

e <strong>de</strong>sejam ”Que o serviço <strong>que</strong> vamos<br />

fazer esteja à altura daquilo <strong>que</strong> <strong>esta</strong>s<br />

pessoas têm feito por nós!”<br />

SHORT MESSAGE ROVER<br />

EP ROVER / ENCC<br />

Staff <strong>de</strong> infra-estruturas prepara divisão <strong>de</strong> campo<br />

POVO ESAÚ<br />

Eis <strong>que</strong> chega o dia do<br />

reencontro do Povo!<br />

<strong>As</strong> Tribos chegavam a conta gotas à<br />

localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fajão. Era evi<strong>de</strong>nte o<br />

cansaço <strong>que</strong> sentiam mas a alegria<br />

sobrepunha-se a qual<strong>que</strong>r escolho.<br />

Ao fim do dia <strong>de</strong>u-se o acolhimento<br />

dos chefes <strong>de</strong> Povo. <strong>As</strong> Tribos eram<br />

recebidas, à vez, com um chá <strong>de</strong><br />

ervas e convidadas a partilhá-lo entre<br />

eles. Em seguida, entravam na igreja,<br />

iluminada por um caminho <strong>de</strong> velas,<br />

ao som <strong>de</strong> música calma e relaxante,<br />

criando um ambiente <strong>de</strong> reflexão<br />

intenso. Depois, dirigiam-se ao <strong>As</strong>sis-<br />

tente <strong>de</strong> Povo <strong>que</strong> lhes dava palavras<br />

<strong>de</strong> humilda<strong>de</strong> enquanto reviviam a<br />

parábola do lava-pés.<br />

“(…) foi uma mescla <strong>de</strong> paz, calma<br />

e ao mesmo tempo um sentimento<br />

<strong>de</strong> termos ultrapassado um gran<strong>de</strong><br />

obstáculo.”, como testemunhou um<br />

caminheiro.<br />

No final, eram recebidos pelo chefe<br />

<strong>de</strong> povo <strong>que</strong> formalizava o reen-<br />

contro das familias carimbando o<br />

símbolo do Povo no braço <strong>de</strong> cada<br />

um. Já no exterior, notou-se nos<br />

cami nheiros <strong>que</strong> algo os tinha emo-<br />

cionado <strong>de</strong>ntro da igreja.<br />

“(…) já senti momentos tão ou mais<br />

intensos como este, mas a maior<br />

diferença foi a intensida<strong>de</strong> espiritual<br />

das palavras <strong>que</strong> o sr. Padre nos<br />

disse.”<br />

POVO JOSÉ<br />

“Os meus pés<br />

ficaram novos”<br />

À entrada <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> Baixo, a seta<br />

indicava o caminho: EGIPTO!<br />

Foram proporcionadas 5 experiências<br />

sensatórias <strong>de</strong> forma bastante aco-<br />

lhedora! Ao entrar na al<strong>de</strong>ia, sentia-se<br />

toda a envolvência criada ao redor<br />

<strong>de</strong>ste momento tão importante. Os<br />

Caminheiros foram levados a pôr à<br />

prova o paladar, <strong>que</strong> <strong>de</strong>u lugar ao<br />

to<strong>que</strong> do búzio, anunciando a che-<br />

gada da tribo ao Egipto.<br />

Seguiram-se experiências do olfacto,<br />

da visão e da audição. A experiência<br />

do último posto foi a Cerimónia do<br />

Lava-pés! Este foi o culminar <strong>de</strong> uma<br />

caminhada árdua <strong>de</strong> 2 dias, <strong>que</strong> se<br />

revelou <strong>de</strong> forma gradual e fantás-<br />

tica. Todos se sentiram mais leves e<br />

realizados:<br />

“Aquilo <strong>que</strong> Jesus Cristo fez aos seus<br />

discípulos para <strong>que</strong> eles fizessem<br />

<strong>de</strong>pois aos outros, foi isso <strong>que</strong> nos<br />

aconteceu aqui: chegámos, fomos<br />

servidos e agora é a nossa altura <strong>de</strong><br />

DIRECÇÃO EP Rover 2010 COORDENAÇÃO Catarina Inverno DESIGN Ruben Duarte REDACÇÃO João Cardoso Newton Monteiro Vítor Oliveira FOTOGRAFIA Joana Silva Bernardo Fernan<strong>de</strong>s Nuno Dias Carla Leite<br />

CORPO NACIONAL DE ESCUTAS ESCUTISMO CATÓLICO PORTUGUÊS MORADA Rua D. Luis I, nº 34 1200-152 LISBOA TELEFONE 218427020 FAX 218427039 WEB www.cne-escutismo.pt E-MAIL geral@cne-escutismo.pt<br />

O Rover 2010 po<strong>de</strong> ser acompanhado diáriamente através da <strong>Flor</strong> <strong>de</strong> <strong>Lis</strong> online, do Picasa em “http://picasaweb.google.com/rover2010ci” e através da Ning do Rover 2010 em “http://rover2010.ning.com”<br />

servir”.<br />

O rai<strong>de</strong> proporcionou a partilha <strong>de</strong><br />

suas vivências… <strong>de</strong>ram passos impor-<br />

tantes n<strong>esta</strong> construção fantástica<br />

<strong>que</strong> é a Fraternida<strong>de</strong> do ar livre e do<br />

Serviço, tal como BP um dia também<br />

sonhou!<br />

“Po<strong>de</strong>m não saber interpretar os so-<br />

nhos, mas nunca <strong>de</strong>ixem <strong>de</strong> so nhar!”<br />

POVO ISAAC<br />

“When I say I...”<br />

Chegando o Povo à Pampilhosa as-<br />

sim chega também o Rover a popula-<br />

ção, numa caminhada <strong>que</strong> se tornou<br />

um espaço <strong>de</strong> partilha “Com vonta<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> chegar mais além”.<br />

Nas várias opiniões recolhidas, junto<br />

dos participantes, foi unânime <strong>que</strong> a<br />

caminhada começada há dois dias<br />

foi imensamente enri<strong>que</strong>cedora tanto<br />

pessoalmente como em tribo,” Foi<br />

enri<strong>que</strong>cedora, mas as conclusões<br />

não consigo tirar logo no momento<br />

imediato.” É a frase <strong>que</strong> caracteriza<br />

toda a experiência durante o raid.<br />

Referindo a passagem do Antigo Tes-<br />

tamento sobre a caminhada do povo<br />

<strong>de</strong> Isaac, a recepção e cerimónia do<br />

lava-pés foi muito intimista levando<br />

as várias tribos a <strong>de</strong>itarem ao lago<br />

tudo o <strong>que</strong> as po<strong>de</strong> separar e a pro-<br />

curar <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> cada um “a aliança<br />

na nossa tribo”, <strong>de</strong>monstrando <strong>que</strong><br />

nem sempre a relação com outros é<br />

a mais pacata mas como é referido<br />

”não nos conheciamos mas foi amor<br />

à primeira vista, ainda assim nem<br />

sempre é facil aceitar as opiniões dos<br />

outros.”<br />

No final do dia o povo recebeu a<br />

visita <strong>de</strong> alguns membros da CMPS<br />

pedindo-lhes <strong>que</strong> construissem e<br />

dando, não é facil mas “Se fosse fácil<br />

nós não estávamos aqui”.<br />

POVO ABRAÃO<br />

“Estou pronto para o<br />

<strong>que</strong> vier...”<br />

O povo <strong>de</strong> Abraão, após alguns<br />

imprevistos durante o rai<strong>de</strong>, chegou<br />

a Unhais-O-Velho. Aparentemente<br />

com ar fatigado, mas revelando um<br />

enorme espírito <strong>de</strong> equipa, referiram<br />

frases como: “(...) vivi o rai<strong>de</strong> em<br />

completo espírito <strong>de</strong> equipa(...)” ou<br />

outras como: “(...)cimentámos a nossa<br />

relação como tribo(...)”.<br />

A experiência vivida durante a cami-<br />

nhada até à freguesia, foi marcante<br />

para gran<strong>de</strong> parte dos participantes,<br />

realçando a expressão <strong>de</strong> um cami-<br />

nheiro <strong>que</strong> refere:”(...)cimentei o meu<br />

gosto pelo escutismo, <strong>esta</strong>va a faltar-<br />

me algo assim na vida escutista,<br />

por<strong>que</strong> era o <strong>que</strong> gostava <strong>de</strong> fazer e<br />

é o <strong>que</strong> <strong>que</strong>ro continuar a fazer para<br />

o resto da minha vida.(...)”.<br />

Os Caminheiros, na chegada à al<strong>de</strong>ia,<br />

foram recebidos <strong>de</strong> uma forma muito<br />

acolhedora e amável pelos seus<br />

Chefes <strong>de</strong> Família.<br />

Este dia teve o seu ponto alto na<br />

cerimónia do Lava-pés. Foi uma<br />

dinâmica <strong>de</strong> reflexão mas também<br />

uma oportunida<strong>de</strong> para recon-<br />

ciliação com Deus. Esta dinâmica<br />

acabou por ser uma preparação para<br />

o serviço: “(...)preparo-me <strong>de</strong> uma<br />

forma excepcional e gostei imenso<br />

<strong>de</strong>ste momento, estou pronto para o<br />

<strong>que</strong> vier.(...)”.<br />

O crescimento torna-se efectivo quando, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sempre, nos reconhecemos como vencedores. Quando te dás totalmente, através do serviço aos outros, percebes<br />

<strong>que</strong> na verda<strong>de</strong> recebes muito mais do <strong>que</strong> dás! Ponham em práctica o vosso lema: Servir!

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!