Janeiro - Fevereiro 2012 - A Boa Nova - Uma revista de entendimento
Janeiro - Fevereiro 2012 - A Boa Nova - Uma revista de entendimento
Janeiro - Fevereiro 2012 - A Boa Nova - Uma revista de entendimento
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>de</strong> Deus” (Mateus 22:21).<br />
A<strong>de</strong>mais, dois apóstolos <strong>de</strong> Cristo<br />
elaboraram esse princípio básico. Paulo<br />
escreveu: “Toda alma esteja sujeita às<br />
autorida<strong>de</strong>s superiores” (Romanos 13:1).<br />
Pedro escreveu: “Sujeitai-vos a toda instituição<br />
humana por causa do Senhor<br />
[<strong>de</strong> Cristo]; quer seja ao rei, como soberano,<br />
quer às autorida<strong>de</strong>s... Tratai todos<br />
com honra, amai os irmãos [os membros<br />
da Igreja], temei a Deus, honrai o rei”<br />
(1 Pedro 2:13-14, 17).<br />
Em nítido contraste, o objetivo final<br />
do Islamismo é submeter todas as nações<br />
às suas leis religiosas islâmicas (Sharia)<br />
agora <br />
que isso signifique <strong>de</strong>rrubar governos<br />
existentes. Os radicais fundamentalistas<br />
islâmicos usam os atentados suicidas e<br />
outras formas terríveis <strong>de</strong> terrorismo para<br />
atingir essa meta.<br />
O escritor britânico Roger Scruton<br />
escreveu: “A concepção muçulmana da<br />
santa lei, apontando o único caminho<br />
para salvação, e aplicando-se a todas<br />
as áreas da vida humana, envolve uma<br />
confiscação política. As matérias que, nas<br />
socieda<strong>de</strong>s oci<strong>de</strong>ntais, são resolvidas por<br />
negociações, acordos e o trabalho árduo<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>partamentos e comitês são [sob a lei<br />
islâmica] objeto <strong>de</strong> <strong>de</strong>cretos inamovíveis e<br />
eternos, sejam p<strong>revista</strong>s explicitamente no<br />
livro sagrado [o Corão] ou discernidos por<br />
alguma figura religiosa” (O Oci<strong>de</strong>nte e o<br />
Resto [The West and the Rest], 2002, pág.<br />
91, grifo no original).<br />
Por outro lado, os verda<strong>de</strong>iros cristãos<br />
aguardam o iminente retorno do Rei dos<br />
Reis para sobrenaturalmente inaugurar o<br />
A <strong>Boa</strong> <strong>Nova</strong><br />
Reino divino <strong>de</strong> Deus e governar todas<br />
<br />
a este mundo caótico (Apocalipse 11:15;<br />
20:4-6 ).<br />
<br />
diferentes<br />
O <strong>de</strong>vastador ataque <strong>de</strong> onze <strong>de</strong> setembro<br />
contra os Estados Unidos revelaram<br />
um mundo dividido em duas esferas<br />
<br />
oci<strong>de</strong>ntais e os povos impulsionados pelo<br />
radical fundamentalismo religioso. Os<br />
mulçumanos realmente veem nações com<br />
dar al-Islam (a “terra do<br />
islão”) e dar al-Harb (a “terra da guerra”).<br />
Para os muçulmanos <strong>de</strong>votos, apenas<br />
os países predominantemente controlados<br />
pela religião islâmica constituem a<br />
“terra da submissão” (Islão significa<br />
“submissão”). Os restantes enfrentam a<br />
infiltração, a opressão e os ataques <strong>de</strong><br />
crentes islâmicos até serem coagidos à<br />
submissão. Até então, essas nações não<br />
islâmicos fazem parte da dar al-Harb, da<br />
“terra da guerra”.<br />
Em terras não muçulmanas, com<br />
uma população <strong>de</strong> minoria islâmica, a<br />
estratégia básica é parecer externamente<br />
pacíficos e cooperativos. E muitos<br />
muçulmanos po<strong>de</strong>m muito bem ser<br />
assim. No entanto, os radicais trabalham<br />
secretamente no submundo para elaborar<br />
planos subversivos. E como proporção<br />
da sua população cresce, particularmente<br />
em nações oci<strong>de</strong>ntais, os muçulmanos,<br />
em números crescentes, tornam-se mais<br />
assertivos ao exigir seus “direitos”, usando<br />
as liberda<strong>de</strong>s oci<strong>de</strong>ntais para avançar em<br />
O Petróleo do Oriente Médio e<br />
<br />
A abundância <strong>de</strong> petróleo no Oriente Médio ajudou e cooperou na propagação<br />
do Islamismo no Oci<strong>de</strong>nte e no mundo. O escritor David Burnett comenta:<br />
“O petróleo tem dado ao mundo muçulmano um po<strong>de</strong>r econômico e político, que<br />
é usado contra o mundo dominante cristão. Os muçulmanos acreditam que Alá<br />
colocou o petróleo naquela região e que foi dado para a propagação do Islamismo.<br />
Por esta razão, a Arábia Saudita e outros países muçulmanos estão usando sua<br />
nova riqueza para expandir o Islamismo” (Choque <strong>de</strong> Mundos [Clash of Worlds],<br />
2002, pág. 123, grifo nosso).<br />
Usando essa transferência maciça <strong>de</strong> riqueza do Oci<strong>de</strong>nte para os países<br />
islâmicos, os muçulmanos construíram centenas <strong>de</strong> mesquitas nas principais<br />
cida<strong>de</strong>s oci<strong>de</strong>ntais, estabeleceram influentes estações <strong>de</strong> rádio e televisão em<br />
vários lugares e imprimem e distribuem uma vasta quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> literatura a fim<br />
<strong>de</strong> facilitar a propagação do Islamismo. As forças islâmicas estão na ofensiva no<br />
Oci<strong>de</strong>nte e em todo o mundo. E, se ainda não chegou, o Islamismo chegará ao<br />
seu canto do mundo.<br />
sua causa, à custa dos outros.<br />
Então, se e quando o ponto <strong>de</strong> inflexão<br />
<strong>de</strong>mográfica chegar, as táticas mudarão<br />
para vários tipos <strong>de</strong> coerção e uso da<br />
força, usando os novos po<strong>de</strong>res <strong>de</strong> uma<br />
pluralida<strong>de</strong> ou maioria muçulmana recém<br />
alcançada. Qualquer ativida<strong>de</strong> tornase<br />
permissível <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que sirva para o<br />
<br />
Mas, primeiro, os países <strong>de</strong> fora do reino<br />
islâmico são normalmente convidados<br />
a se converterem. Se eles recusarem a<br />
conversão, em seguida, os radicais se<br />
sentem livres para usar todos os meios<br />
necessários para trazer esses países para o<br />
rebanho islâmico.<br />
<br />
oci<strong>de</strong>ntal<br />
Não são apenas os elementos radicais<br />
fundamentalistas do Islamismo que<br />
trabalham ativamente para <strong>de</strong>struir o<br />
Oci<strong>de</strong>nte, mas em nossa própria civilização,<br />
paradoxalmente, se encontram muitos<br />
lí<strong>de</strong>res políticos e culturais, e movimentos<br />
que realmente minam a resistência a essas<br />
influências estrangeiras que <strong>de</strong>struirão a<br />
civilização oci<strong>de</strong>ntal.<br />
Quando escolhemos ser politicamente<br />
corretos em vez <strong>de</strong> enfrentar os duros<br />
fatos da realida<strong>de</strong>, acabamos participando<br />
conscientemente <strong>de</strong> nossa própria queda.<br />
Nós simplesmente não queremos enfrentar<br />
o câncer moral que é um dos principais<br />
responsáveis pelo atual <strong>de</strong>clínio <strong>de</strong> nossa<br />
civilização e cultura.<br />
A colunista do Daily Mail, Melanie<br />
Phillips, explica: “Nossa cultura [oci<strong>de</strong>ntal]<br />
se viu nocauteada pelo relativismo<br />
moral e cultural, uma doutrina que nega<br />
qualquer hierarquia <strong>de</strong> valores, mas é dogmática<br />
em sua própria aplicação. Diante<br />
<strong>de</strong> um ataque do mundo islâmico que<br />
reconhece corretamente a cultura oci<strong>de</strong>ntal<br />
como <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>nte, já não sabemos mais<br />
o que queremos <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r.<br />
“Dizemos a nós mesmos que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mos<br />
os direitos humanos, a liberda-<br />
<br />
<strong>de</strong>monstramos que não é <strong>de</strong>vemos <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r<br />
esses direitos porque preferir uma<br />
cultura em <strong>de</strong>trimento da outra, é racismo<br />
ou xenofobia, mesmo se a cultura preferida<br />
seja a nossa própria. Assim, uma<br />
socieda<strong>de</strong> liberal, por <strong>de</strong>finição, não se<br />
po<strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r, mas, no interesse da igualda<strong>de</strong>,<br />
<strong>de</strong>ve, aparentemente, aceitar a sua<br />
própria obliteração” (O Mundo Virado <strong>de</strong><br />
Ponta-cabeça [The World Turned Upsi<strong>de</strong><br />
Down], 2010, págs. 281-282).