Aspectos Médicos da Crucificação de Jesus Cristo - Igreja Viver em ...
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<strong>Aspectos</strong> <strong>Médicos</strong> <strong>da</strong> <strong>Crucificação</strong> <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> <strong>Cristo</strong><br />
Jo 3:16: Porque Deus amou o mundo <strong>de</strong> tal maneira que <strong>de</strong>u o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas<br />
tenha vi<strong>da</strong> eterna.<br />
Hb 12:2 - " Fitando os olhos <strong>em</strong> <strong>Jesus</strong>, autor e consumador <strong>da</strong> nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz,<br />
<strong>de</strong>sprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono <strong>de</strong> Deus."<br />
Nas últimas horas <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> o que ele suportou, e que vergonha ele sofreu?<br />
EXCRUCIAR: causar gran<strong>de</strong> agonia, atormentar, torturar<br />
Latim: ex: sobre, por causa <strong>de</strong>/cruciar:cruz "por causa <strong>da</strong> cruz"<br />
O tom <strong>de</strong>ssa apresentação po<strong>de</strong>rá ser melhor resumi<strong>da</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> palavra "excruciar", (a raiz <strong>da</strong><br />
palavra "cruciante") a qual se refere a algo que causa gran<strong>de</strong> agonia ou tormento. As raízes <strong>em</strong> Latim<br />
<strong>da</strong> palavra são :"ex", que significa por causa <strong>de</strong> ou sobre, e "cruciar", que significa cruz. A palavra<br />
"excruciar" v<strong>em</strong> do Latim para "por causa <strong>de</strong> , ou sobre, a cruz".(Websters)<br />
VISÃO GERAL<br />
<strong>Jesus</strong> passou as suas últimas horas antes <strong>da</strong> crucificação <strong>em</strong> diversos lugares <strong>em</strong> Jerusalém. Ele<br />
começou a noite no Cenáculo, no sudoeste <strong>de</strong> Jerusalém. Na última ceia, Ele disse aos discípulos que<br />
Seu corpo e Seu sangue <strong>de</strong>viam ser <strong>da</strong>dos por eles. (Mt 26:26-29) Saindo Ele <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> indo ao<br />
jardim <strong>de</strong> Getsêmane. Ele foi então preso e levado <strong>de</strong> volta para o palácio do sumo sacerdote. On<strong>de</strong><br />
Ele foi questionado por Anás, antigo sumo sacerdote, e Caifás, genro <strong>de</strong> Anás. Posteriormente, Ele foi<br />
julgado pelo sinédrio, e foi <strong>de</strong>clarado culpado <strong>de</strong> blasfêmia ao se proclamar Filho <strong>de</strong> Deus. Ele foi<br />
sentenciado a pena <strong>de</strong> morte. Sendo que apenas aos romanos era <strong>da</strong>do o direito <strong>de</strong> executar<br />
criminosos, Ele foi man<strong>da</strong>do a Pôncio Pilatos na fortaleza Antonia. Pilatos, não encontrando na<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />
errado, mandou-o para o rei Hero<strong>de</strong>s, que <strong>de</strong>volveu-o a Pilatos. Pilatos, submetendo-se a pressão <strong>da</strong><br />
multidão, então or<strong>de</strong>nou que <strong>Jesus</strong> fosse chicoteado e crucificado. Ele foi finalmente conduzido para<br />
fora dos muros <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> para ser crucificado no Calvário.<br />
A SAÚDE DE JESUS E A DEMANDA DO SOFRIMENTO<br />
É razoável supor que <strong>Jesus</strong> estava com a saú<strong>de</strong> boa antes do sofrimento que Ele enfrentou nas horas<br />
que antece<strong>de</strong>ram a sua morte. Ter sido um carpinteiro e viajando por to<strong>da</strong> a região durante Seu<br />
ministério requeria que Ele estivesse <strong>em</strong> boas condições físicas. Antes <strong>da</strong> crucificação, entretanto, Ele<br />
foi forçado a an<strong>da</strong>r 4 quilômetros <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma noite s<strong>em</strong> dormir, durante a qual Ele sofreu gran<strong>de</strong><br />
angustia por seus seis julgamentos, foi escarnecido, ridicularizado e severamente golpeado, e foi<br />
abandonado por seus amigos e seu Pai. (Edwards)<br />
O CENÁCULO OU QUARTO SUPERIOR<br />
O sofrimento começou no Cenáculo <strong>de</strong> uma casa que nós chamamos agora <strong>de</strong> a Ultima Ceia, Aon<strong>de</strong><br />
<strong>Jesus</strong>, <strong>de</strong>u a primeira comunhão, profetizando que Seu corpo e sangue seria <strong>da</strong>do.(Mt 26:17-29) Hoje<br />
<strong>em</strong> Jerusalém, qualquer pessoa po<strong>de</strong> visitar o Cenáculo ou Cenaculum (latim para sala <strong>de</strong> jantar), um<br />
quarto que está construído sobre on<strong>de</strong> acredita-se ser o local do Cenáculo, (Kollek) que está localizado<br />
no sudoeste na direção <strong>da</strong> velha ci<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
GETSÊMANE: prensa <strong>de</strong> óleo<br />
Lc 22:44 E, posto <strong>em</strong> agonia, orava mais intensamente; e o seu suor tornou-se como gran<strong>de</strong>s gotas <strong>de</strong><br />
sangue, que caíam sobre o chão. "o Espírito <strong>de</strong> Deus....esmagado"<br />
Do Cenáculo, <strong>Jesus</strong> foi para fora dos muros <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> aon<strong>de</strong> passou algum t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> oração no Jardim<br />
<strong>de</strong> Getsêmane. Hoje <strong>em</strong> dia o jardim t<strong>em</strong> muitas antigas árvores <strong>de</strong> oliva, algumas <strong>de</strong>las po<strong>de</strong>m ter<br />
crescido <strong>da</strong>s raízes <strong>da</strong>s árvores que estavam presentes na época <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. (To<strong>da</strong>s as árvores <strong>em</strong> volta<br />
<strong>de</strong> Jerusalém foram corta<strong>da</strong>s quando os Romanos conquistaram a ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> 70 D.C. Árvores <strong>de</strong> oliva<br />
po<strong>de</strong>m regenerar-se <strong>de</strong> suas raízes e viver por milhares <strong>de</strong> anos.) O nome "Getsêmane", v<strong>em</strong> do<br />
Hebreu Gat Shmanim, significa "prensa <strong>de</strong> óleo" (Kollek). Des<strong>de</strong> que "óleo" é usado na Bíblia para<br />
1
simbolizar o Espirito Santo, po<strong>de</strong>-se dizer então que o jardim é on<strong>de</strong> "o Espirito <strong>de</strong> Deus foi<br />
esmagado". (Missler). Era aqui que <strong>Jesus</strong> agonizou <strong>em</strong> oração sobre o que <strong>de</strong>veria ocorrer. É<br />
importante saber que este é o único lugar na Bíblia, (segundo a versão <strong>de</strong> KJV), on<strong>de</strong> a palavra<br />
"agonia" é menciona<strong>da</strong>. (Strong's Concor<strong>da</strong>nce) A palavra Grega para agonia significa "<strong>em</strong>penhado <strong>em</strong><br />
combate" (Pink) <strong>Jesus</strong> agonizou sobre o que Ele teria que passar, sentindo que Ele está ao ponto <strong>de</strong><br />
morrer (Mc14:34 ). Contudo Ele orava, "Não se faça a minha vonta<strong>de</strong>, mas a tua."<br />
De importância medica, é que Lucas menciona Ele tendo suado sangue. O termo médico para isto,<br />
"h<strong>em</strong>ohidrosis" ou "h<strong>em</strong>atidrosis" t<strong>em</strong> sido visto <strong>em</strong> pacientes que experimentaram, extr<strong>em</strong>o stress ou<br />
choque nos seus sist<strong>em</strong>as. (Edwards) Os capilares <strong>em</strong> volta dos poros suados tornam-se frágeis e<br />
começam a pingar sangue no suor. Um caso na história é <strong>de</strong>scrito <strong>em</strong> que uma menina que tinha medo<br />
<strong>de</strong> ataques aéreo, na Primeira guerra mundial, <strong>de</strong>senvolveu estas condições <strong>de</strong>pois que ocorreu uma<br />
explosão <strong>de</strong> gás na casa vizinha a <strong>de</strong>la. (Scott) Outro relatório menciona uma freira que, ao estar<br />
ameaça<strong>da</strong> <strong>de</strong> morte pelas espa<strong>da</strong>s dos sol<strong>da</strong>dos inimigos, "estava tão aterroriza<strong>da</strong> que ela sangrava<br />
por to<strong>da</strong> parte do seu corpo e morreu <strong>de</strong> h<strong>em</strong>orragia na presença <strong>de</strong> seus atacantes."(Grafenberg) Em<br />
m<strong>em</strong>orial ao sofrimento <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, a igreja que agora está <strong>em</strong> Getsêmane é conheci<strong>da</strong> como a <strong>Igreja</strong> <strong>da</strong><br />
Agonia. (também chama<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>Igreja</strong> <strong>da</strong>s Nações porque muitas nações doaram dinheiro para sua<br />
construção).(Kollek).<br />
ABANDONADO PELOS HOMENS<br />
Mt 26:56b: "Então todos os discípulos, <strong>de</strong>ixando-o fugiram."<br />
Sl 22:11: "Não te alongues <strong>de</strong> mim, pois a angústia está perto, e não há qu<strong>em</strong> acu<strong>da</strong>."<br />
Enquanto estava <strong>em</strong> Getsêmane, <strong>Jesus</strong> é traído por Ju<strong>da</strong>s e preso pelos Ju<strong>de</strong>us. Todos os seus discípulos o abandonaram, até mesmo ao<br />
custo <strong>de</strong> ter que correr nu (Mc 14:51-52). Ele é preso (Jo 18:12) então levado <strong>de</strong> volta para a ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e para corte do Sumo Sacerdote,<br />
aon<strong>de</strong> é localiza<strong>da</strong> perto do Cenáculo.<br />
ASPECTOS ILEGAIS DO JULGAMENTO DE JESUS<br />
A seguir estão alguns dos aspectos ilegais do julgamento <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>:<br />
Os julgamentos po<strong>de</strong>riam ocorrer somente nos lugares <strong>de</strong> reunião regular do Sinédrio (não no<br />
palácio do Sumo Sacerdote)<br />
Os julgamentos não podiam ocorrer na véspera do Sabat ou <strong>de</strong> Festas e n<strong>em</strong> a noite<br />
Uma sentença <strong>de</strong> "culpado" somente po<strong>de</strong>ria ser pronuncia<strong>da</strong> no dia seguinte ao julgamento<br />
A INTRODUÇÃO DAS TESTEMUNHAS<br />
Dt 19:15: "Uma só test<strong>em</strong>unha não se levantará contra alguém por qualquer iniqui<strong>da</strong><strong>de</strong>, ou por qualquer pecado, seja qual for o pecado<br />
cometido; pela boca <strong>de</strong> duas ou <strong>de</strong> três test<strong>em</strong>unhas se estabelecerá o fato."<br />
Dt 17:6: "Pela boca <strong>de</strong> duas ou três test<strong>em</strong>unhas, será morto o que houver <strong>de</strong> morrer;<br />
pela boca duma só test<strong>em</strong>unha não morrerá."<br />
Mc 14:56: "Porque contra ele muitos <strong>de</strong>punham falsamente, mas os test<strong>em</strong>unhos não concor<strong>da</strong>vam."<br />
Enquanto na corte do Sumo Sacerdote, Ele foi questionado por Anás (Jo 18:13) e golpeado por um<br />
sol<strong>da</strong>do (Jo 18: 22). Ele foi trazido então a Caifás e ao Sinédrio, que procuravam por <strong>Jesus</strong> à morte<br />
pelo test<strong>em</strong>unho falso <strong>de</strong> muitas test<strong>em</strong>unhas. As test<strong>em</strong>unhas trazi<strong>da</strong>s contra Ele não concor<strong>da</strong>vam.<br />
Pela lei, ninguém po<strong>de</strong>ria ser posto a morte s<strong>em</strong> a concordância <strong>de</strong> duas ou três test<strong>em</strong>unhas nos seus<br />
test<strong>em</strong>unhos. Embora as test<strong>em</strong>unhas não concor<strong>da</strong>ss<strong>em</strong>, Ele foi consi<strong>de</strong>rado culpado <strong>de</strong> blasfêmia<br />
quando Ele lhes disse <strong>de</strong> Sua i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> como Filho <strong>de</strong> Deus. Ele foi sentenciado a morte. <strong>Jesus</strong> sofreu<br />
escarnecimento dos guar<strong>da</strong>s do palácio, que cuspiram nEle, bateram nEle e esbofetearam Sua cara.<br />
(Mc 14:65.) Durante o julgamento, Pedro nega-Lhe três vezes. Os procedimentos do julgamento <strong>de</strong><br />
<strong>Jesus</strong> violaram muitas <strong>da</strong>s leis <strong>da</strong> Sua socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. Entre algumas <strong>da</strong>s outras leis viola<strong>da</strong>s estão:<br />
(Bucklin)<br />
1.Nenhuma aprisionamento po<strong>de</strong>ria ser feito a noite.<br />
2.A hora e a <strong>da</strong>ta do julgamento eram ilegais porque ocorreu a noite e na véspera do Sabat.<br />
Neste momento impossibilitando alguma chance para o requerimento <strong>da</strong> suspensão <strong>da</strong> pena no<br />
dia seguinte ao evento <strong>da</strong> con<strong>de</strong>nação.<br />
3.O Sinédrio era s<strong>em</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong> para incitar acusações. Era somente suposto para investigar<br />
acusações trazi<strong>da</strong>s perante ele. No julgamento <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, a própria corte formulou as acusações.<br />
4.As acusações contra <strong>Jesus</strong> foram mu<strong>da</strong><strong>da</strong>s durante o julgamento. Ele foi inicialmente acusado<br />
<strong>de</strong> blasfêmia baseado na sua <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> que po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>struir e reconstruir o T<strong>em</strong>plo <strong>de</strong> Deus<br />
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<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> três dias, e também <strong>de</strong> ser Filho <strong>de</strong> Deus. Quando Ele foi trazido perante Pilatos, a<br />
acusação era que <strong>Jesus</strong> era um Rei e não <strong>de</strong>fendia o pagamento <strong>de</strong> impostos aos Romanos.<br />
5.Como indicado acima, a exigência <strong>de</strong> duas test<strong>em</strong>unhas <strong>de</strong> acordo para con<strong>de</strong>nar a pena <strong>de</strong><br />
morte não foi cumpri<strong>da</strong>.<br />
6.A corte não se reuniu no regular local <strong>de</strong> reuniões do Sinédrio, como é requerido pela lei<br />
Judia.<br />
7.A <strong>Cristo</strong> não foi permitido uma <strong>de</strong>fesa. Pela a lei judia, <strong>de</strong>veria ter ocorrido uma busca<br />
exaustiva nos fatos apresentados pelas test<strong>em</strong>unhas.<br />
8.O Sinédrio pronunciou a sentença <strong>de</strong> morte. Pela a lei, ao Sinédrio não era permitido<br />
con<strong>de</strong>nar e colocar a pena <strong>de</strong> morte <strong>em</strong> efetivo. (Jo 18:31)<br />
VEREDICTO DE PILATOS<br />
Mc 15:15 - "Então Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou-lhe Barrabás; e tendo man<strong>da</strong>do açoitar a <strong>Jesus</strong>, o entregou para ser<br />
crucificado."<br />
O Sinédrio reuniu-se cedo na manhã seguinte e sentenciou-O a morte.( Mt 27:1) <strong>Jesus</strong> foi levado<br />
perante a Pilatos, porque aos ju<strong>de</strong>us não era <strong>da</strong>do como aos romanos o direito <strong>de</strong> realizar execuções. A<br />
acusação foi agora mu<strong>da</strong><strong>da</strong> para a alegação que <strong>Jesus</strong> reivindicava ser Rei e proibia a nação <strong>de</strong> pagar<br />
impostos a César. (Lc 23:5 ) Apesar <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as acusações, Pilatos não encontrou na<strong>da</strong> errado. Ele<br />
mandou <strong>Jesus</strong> a Hero<strong>de</strong>s. <strong>Jesus</strong> ficou calado perante Hero<strong>de</strong>s, exceto para afirmar que Ele é o Rei dos<br />
Ju<strong>de</strong>us. Hero<strong>de</strong>s mandou-O <strong>de</strong>volta a Pilatos. Pilatos é incapaz <strong>de</strong> convencer a multidão <strong>da</strong> inocência<br />
<strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> e or<strong>de</strong>na <strong>Jesus</strong> a ser posto a morte. Algumas fontes indicam que era lei romana, que um<br />
criminoso que estava para ser crucificado teria que primeiro ser chicoteado.(McDowell) Outros<br />
acreditam que <strong>Jesus</strong> foi primeiramente chicoteado por Pilatos na esperança <strong>de</strong> livra-Lo através <strong>de</strong> uma<br />
punição mais leve.(Davis) Apesar do seu esforços, os Ju<strong>de</strong>us permitiram que Barrabás fosse liberado e<br />
exigiram que <strong>Jesus</strong> fosse crucificado, ain<strong>da</strong> gritando que, "O Seu sangue caia sobre nós e sobre nossos<br />
filhos!" ( Mt 27:25 ) Pilatos entrega <strong>Jesus</strong> para ser chicoteado e crucificado.<br />
É neste momento que <strong>Jesus</strong> sofre um violento espancamento físico. (Edwards) Durante as chicota<strong>da</strong>s,<br />
a vitima era amarra<strong>da</strong> a um poste, <strong>de</strong>ixando suas costas inteiramente exposta. Os Romanos usavam<br />
um chicote, chamado flagrum ou flagellum o qual consiste <strong>em</strong> pequenas partes <strong>de</strong> osso e metal unidos<br />
a vários cordões <strong>de</strong> couro. O número <strong>de</strong> chicota<strong>da</strong>s não é registrado nos evangelhos. O número <strong>de</strong><br />
golpes na lei judia foi estabelecido <strong>em</strong> Deuteronômio 25:3 <strong>em</strong> quarenta, mas mais tar<strong>de</strong> reduzido a 39<br />
para prevenir golpes excessivos por um erro <strong>de</strong> contag<strong>em</strong>. (Holmans). A vítima frequent<strong>em</strong>ente morria<br />
por causa do espancamento. (39 golpes acreditava-se trazer o criminoso a " um <strong>da</strong> morte".) A lei<br />
romana não colocava nenhum limite sobre o número <strong>de</strong> golpes a se <strong>da</strong>r. (McDowell) Durante as<br />
chicota<strong>da</strong>s, a pele era arranca<strong>da</strong> <strong>da</strong>s costas, expondo uma massa ensanguenta<strong>da</strong> <strong>de</strong> músculo e osso (<br />
"hambúrguer " : Metherall). Ocorria extr<strong>em</strong>a per<strong>da</strong> <strong>de</strong> sangue pelo espancamento, enfraquecendo a<br />
vítima ,as vezes, ao ponto <strong>de</strong> ficar inconsciente.<br />
SOLDADOS ROMANOS ESCARNECEM E BATEM EM JESUS<br />
Mt 27:28-30 (Os sol<strong>da</strong>dos) <strong>de</strong>spiram-No e colocaram-No um manto escarlate então trançaram uma<br />
coroa <strong>de</strong> espinhos e fixaram <strong>em</strong> sua cabeça. Eles colocaram uma cajado na Sua mão direita e<br />
ajoelharam-se na Sua frente e O escarnecia dizendo: "Salve, rei dos ju<strong>de</strong>us!". Eles cuspiram nEle, e<br />
pegaram o cajado e golpearam-O na cabeça várias vezes. <strong>Jesus</strong> foi então espancado pelos sol<strong>da</strong>dos<br />
romanos. No escarnecimento, eles vestiram-No no que era provavelmente a capa <strong>de</strong> um oficial<br />
romano, o qual era <strong>de</strong> cor roxo escuro ou escarlate. (Bíblia Amplifica<strong>da</strong>) Ele também usava a coroa <strong>de</strong><br />
espinhos. Ao contrário <strong>da</strong> coroa tradicional a qual é <strong>de</strong>scrita por um anel aberto, a ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira coroa <strong>de</strong><br />
espinhos po<strong>de</strong> ter coberto o escalpo inteiro.(Lumpkin) Os espinhos po<strong>de</strong>m ter tido 2.54 a 5.08<br />
centímetros <strong>de</strong> comprimento. Os evangelhos indicam que os sol<strong>da</strong>dos romanos continuamente bateram<br />
na cabeça <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Os golpes dirigiram os espinhos para <strong>de</strong>ntro do escalpo (uma <strong>da</strong>s áreas mais<br />
vascular do corpo) e na testa, causando sangramento severo.<br />
A COROA DE ESPINHOS E O MANTO<br />
Gn 3:17b-18: "Maldita é a terra por tua causa; <strong>em</strong> fadiga comerás <strong>de</strong>la todos os dias <strong>da</strong> tua vi<strong>da</strong>. Ela<br />
te produzirá espinhos e abrolhos; e comerás <strong>da</strong>s ervas do campo. "Is 1:18 "Vin<strong>de</strong>, pois, e<br />
arrazo<strong>em</strong>os," diz o SENHOR. "Ain<strong>da</strong> que os vossos pecados são como a escarlata, eles se tornarão<br />
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ancos como a neve; ain<strong>da</strong> que são vermelho como o carmesim, tornar-se-ão como lã." O significado<br />
do manto escarlate e a coroa <strong>de</strong> espinhos é para enfatizar <strong>Jesus</strong> tomando os pecados do mundo sobre<br />
Seu corpo. A Bíblia <strong>de</strong>screve o pecado pela cor escarlata (Is 1:18) e aqueles espinhos que apareceram<br />
logo <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> que<strong>da</strong> do hom<strong>em</strong>, como um sinal <strong>da</strong> maldição. Assim, os artigos que Ele usou são<br />
símbolos para mostrar que <strong>Jesus</strong> tomou os pecados (e maldições) do mundo sobre Ele mesmo. Não é<br />
claro se Ele usou a coroa <strong>de</strong> espinhos na cruz. Mateus <strong>de</strong>screve que os romanos r<strong>em</strong>overam Suas<br />
roupas <strong>de</strong>pois do espancamento, e então colocaram Suas próprias roupas <strong>de</strong> novo nEle. (Mt 27:31)<br />
A SEVERIDADE DO ESPANCAMENTO<br />
Is 50:6: "Ofereci as minhas costas aos que me feriam, e as minhas faces aos que me arrancavam a barba; não escondi o meu rosto dos<br />
que me afrontavam e me cuspiam."<br />
Is 52:14: "..... Como pasmaram muitos à vista <strong>de</strong>le -- pois o seu aspecto estava tão <strong>de</strong>sfigurado que não era o <strong>de</strong> um hom<strong>em</strong>, e a sua<br />
figura não era a dos filhos dos homens --"<br />
A severi<strong>da</strong><strong>de</strong> do espancamento não é <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> nos evangelhos. Entretanto , no livro <strong>de</strong> Isaías, ele<br />
sugere que os romanos arrancaram Sua barba.(Is 50:8 ) Também é mencionado que <strong>Jesus</strong> foi<br />
espancado tão severamente que seu aspecto não parecia como "a dos filhos dos homens" i.e. como<br />
uma pessoa. "O seu aspecto estava tão <strong>de</strong>sfigurado que não era o <strong>de</strong> um hom<strong>em</strong>, e a sua figura não<br />
era a dos filhos dos homens." As pessoa ficavam horroriza<strong>da</strong>s ao olhar para Ele (Is52:13). Seu<br />
<strong>de</strong>sfiguramento talvez possa explicar porque Ele não foi reconhecido facilmente <strong>em</strong> Suas aparições pós<br />
ressurreição.(Missler) Hoje, se po<strong>de</strong> visitar o local conhecido como Lithostrotos, aon<strong>de</strong> acredita-se ser<br />
o chão <strong>da</strong> Fortaleza <strong>de</strong> Antônio.(to<strong>da</strong>via recente escavações talvez ponha <strong>em</strong> dúvi<strong>da</strong> esta teoria<br />
(Gonen)) O chão está marcado para jogos uma vez jogados por sol<strong>da</strong>dos romanos.<br />
Do espancamento, <strong>Jesus</strong> andou num trajeto, chamado agora <strong>de</strong> Via Dolorosa, para ser crucificado <strong>em</strong><br />
Gólgota. A distância total t<strong>em</strong> sido estima<strong>da</strong> <strong>em</strong> 595 metros. (Edwards). Uma rua estreita <strong>de</strong> pedra,<br />
era provavelmente cerca<strong>da</strong> por mercados no t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Ele foi conduzido através <strong>da</strong>s ruas<br />
aglomera<strong>da</strong>s <strong>de</strong> gente carregando a barra transversal <strong>da</strong> cruz (chama<strong>da</strong> patibulum) <strong>em</strong> contato com<br />
Seus ombros. A barra transversal provavelmente pesava entre 36 e 50 quilos. Ele era cercado por um<br />
guar<strong>da</strong> dos sol<strong>da</strong>dos romanos, o qual carregava uma placa que anunciava Seu crime o <strong>de</strong> ser "o Rei<br />
dos Ju<strong>de</strong>us" <strong>em</strong> Hebreu, <strong>em</strong> Latim e <strong>em</strong> Grego. No caminho, Ele ficou incapaz <strong>de</strong> carregar a cruz.<br />
Alguns teorizam que Ele talvez tenha caído ao ir <strong>de</strong>scendo os <strong>de</strong>graus <strong>da</strong> Fortaleza <strong>de</strong> Antônio. Uma<br />
que<strong>da</strong> com o pesado patibulum nas Suas costas talvez tenha causado uma contusão do coração,<br />
predispondo Seu coração a ruptura na cruz. (Ball) Simão o Cireneu (atualmente norte <strong>da</strong> África<br />
(Tripoli)), que aparent<strong>em</strong>ente foi afetado por estes eventos, foi intimado a aju<strong>da</strong>r.<br />
A presente Via Dolorosa foi marca<strong>da</strong> no século 16 sendo a rota na qual <strong>Cristo</strong> foi conduzido a Sua<br />
crucificação.(Magi) Quanto a localização do Calvário, a ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira localização <strong>da</strong> Via Dolorosa é<br />
disputa<strong>da</strong>. Muita <strong>da</strong> tradição a respeito do que aconteceu a <strong>Jesus</strong> é encontra<strong>da</strong> na Via Dolorosa hoje<br />
<strong>em</strong> dia. Há 14 estações <strong>de</strong> "eventos" que ocorreram e 9 igrejas no caminho hoje <strong>em</strong> dia. As estações<br />
<strong>da</strong> cruz foram estabeleci<strong>da</strong>s <strong>em</strong> 1800. (Magi) Hoje <strong>em</strong> dia, há uma seção no trajeto on<strong>de</strong> se po<strong>de</strong><br />
an<strong>da</strong>r nas pedras que foram usa<strong>da</strong>s durante a época <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>.<br />
SOFRIMENTO NA CRUZ<br />
Sl 22:16-17: " Pois cães me ro<strong>de</strong>iam; um ajuntamento <strong>de</strong> malfeitores me cerca; transpassaram-me as mãos e os pés. Posso contar<br />
todos os meus ossos. Eles me olham e ficam a mirar-me."<br />
O evento <strong>da</strong> crucificação é profetizado <strong>em</strong> diversos lugares por todo o Velho Testamento. Um dos mais<br />
impressionantes é narrado <strong>em</strong> Is 52:13, aon<strong>de</strong> ele diz que, "Eis que o meu servo proce<strong>de</strong>rá com<br />
prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime”.Em Jo 3 , <strong>Jesus</strong> fala sobre o cumprimento <strong>de</strong>ssa<br />
profecia quando Ele diz, "E como Moisés levantou a serpente no <strong>de</strong>serto, assim importa que o Filho do<br />
hom<strong>em</strong> seja levantado; para que todo aquele que nele crê tenha a vi<strong>da</strong> eterna." Ele refere aos eventos<br />
narrado <strong>em</strong> Nm 21:6-9 . O Senhor tinha man<strong>da</strong>do uma praga <strong>de</strong> serpentes impetuosas no povo <strong>de</strong><br />
Israel e mor<strong>de</strong>ram o povo <strong>de</strong> modo que muitas pessoas morreram. Depois que o povo confessou seus<br />
pecados a Moisés, o Senhor perdoou eles tendo feito uma serpente <strong>de</strong> bronze. O bronze é um símbolo<br />
do julgamento e a serpente é um símbolo <strong>da</strong> maldição. Qu<strong>em</strong> quer que fosse mordido por uma<br />
serpente e então olhasse a serpente <strong>de</strong> bronze, era salvo <strong>da</strong> morte. Estes versos são profecias que<br />
apontam a crucificação, <strong>em</strong> que <strong>Jesus</strong> seria (levantado) na cruz para julgamento do pecado, para que<br />
todo aquele que nele crê não pereça, (a morte eterna) mas tenha a vi<strong>da</strong> eterna. II Cor 5 :21 Amplifica<br />
este ponto, nisso "Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que Nele<br />
fôss<strong>em</strong>os feitos justiça <strong>de</strong> Deus."(Pink) É interessante que o símbolo <strong>de</strong> Aesculapius que é o símbolo <strong>da</strong><br />
profissão médica hoje <strong>em</strong> dia, teve suas raízes <strong>da</strong> fabricação <strong>da</strong> serpente <strong>de</strong> bronze.(Metherall)<br />
Certamente, <strong>Jesus</strong> é qu<strong>em</strong> cura a todos! <strong>Jesus</strong> é conduzido ao lugar <strong>da</strong> caveira (Latim: Calvário,<br />
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Aramaico: Golgota) para ser crucificado. A atual localização do Calvário está também <strong>em</strong> disputa. No<br />
fim <strong>da</strong> Via Dolorosa, há uma "T bifurcação ". Se virarmos a esquer<strong>da</strong>, nós ir<strong>em</strong>os a Basílica do Santo<br />
Sepulcro. Se virarmos para direita, nós ir<strong>em</strong>os ao Calvário <strong>de</strong> Gordon. A Basílica do Santo Sepulcro<br />
t<strong>em</strong> se acreditado por muito t<strong>em</strong>po ser o local tradicional <strong>da</strong> crucificação.<br />
Calvário <strong>de</strong> Gordon possivelmente t<strong>em</strong> uma razão profética para ser o lugar <strong>da</strong> crucificação. Em Gn 22,<br />
Abraão é testado por Deus para sacrificar Isaque no topo <strong>da</strong> montanha. Percebendo que ele estava<br />
agindo fora <strong>da</strong> profecia, que "Deus proverá para si o Cor<strong>de</strong>iro", Abraão chama o lugar do evento <strong>de</strong><br />
"Jeová-Jiré", "No monte do senhor se proverá." Se nós pegarmos isso como evento profético <strong>da</strong> morte<br />
<strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, então <strong>Jesus</strong> morreu no terreno mais elevado <strong>de</strong> Jerusalém. Calvário <strong>de</strong> Gordon é o ponto<br />
mais elevado <strong>de</strong> Jerusalém, 777 metros acima do nível do mar. (Missler: Map from Israel tour book)<br />
Hoje <strong>em</strong> dia, no Calvário <strong>de</strong> Gordon, as cavernas na rocha estão situa<strong>da</strong>s <strong>de</strong> tal maneira que dão ao<br />
local a aparência <strong>de</strong> uma caveira.<br />
<strong>Jesus</strong> foi então crucificado. <strong>Crucificação</strong> era uma prática que se originou com os Persas e foi mais tar<strong>de</strong><br />
passado para os Carthaginians e os fenícios. Os romanos aperfeiçoaram como um método <strong>de</strong> execução<br />
o qual causava máxima dor e sofrimento <strong>em</strong> um período <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po. Aos crucificados incluíam escravos,<br />
provincianos e os tipos mais baixos <strong>de</strong> criminosos. Ci<strong>da</strong>dãos romanos, exceto talvez para sol<strong>da</strong>dos que<br />
<strong>de</strong>sertavam, não eram sujeitados a esse tratamento. (McDowell)<br />
O local <strong>da</strong> crucificação "era escolhido proposita<strong>da</strong>mente para ser fora dos muros <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> porque a Lei<br />
proibia tais <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>ntro dos muros <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>… por razões sanitárias... o corpo crucificado era as<br />
vezes <strong>de</strong>ixado para apodrecer na cruz e servir como uma <strong>de</strong>sonra, um convincente aviso e dissuasivo<br />
para os que ali passavam." (Johnson) Às vezes, o subordinado era comido quando vivo e ain<strong>da</strong> na cruz<br />
por bestas selvagens. (Lipsius)<br />
O Procedimento <strong>da</strong> crucificação po<strong>de</strong> ser resumido conforme o seguinte. O patibulum era colocado<br />
sobre a terra e a vitima coloca<strong>da</strong> <strong>em</strong> cima <strong>de</strong>le. Os pregos, com aproxima<strong>da</strong>mente 18 centímetros <strong>de</strong><br />
comprimento e com 1 cm <strong>de</strong> diâmetro eram cravados nos pulsos. Os pregos entrariam na proximi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
do nervo mediano, causando que choques <strong>de</strong> dor fosse irradiado por todo o braço. Era possível colocar<br />
os pregos entre os ossos <strong>de</strong> modo que nenhuma fratura (ou ossos quebrados) ocorress<strong>em</strong>. Estudos<br />
t<strong>em</strong> mostrado que os pregos provavelmente estiveram cravados através dos ossos pequenos do pulso,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que pregos na palma <strong>da</strong> mão não suportariam o peso <strong>de</strong> um corpo. Em terminologia antiga, o<br />
pulso era consi<strong>de</strong>rado ser parte <strong>da</strong> mão. (Davis) Posicionado no local <strong>da</strong> crucificação estariam postes<br />
<strong>em</strong> pé, tendo aproxima<strong>da</strong>mente 2.15 metros <strong>de</strong> altura.(Edwards) No centro dos postes estava um<br />
ordinário assento, chamado sedile ou sedulum, no qual servia como suporte para a vítima. O patibulum<br />
era então levantado sobre os postes. Os pés eram então pregados aos postes. Para permitir isto, os<br />
joelhos teriam que ser dobrados e girados lateralmente, <strong>de</strong>ixando numa posição muito <strong>de</strong>sconfortável.<br />
O titulo era pendurado sobre a cabeça <strong>da</strong> vitima.<br />
Havia diversos tipos diferentes <strong>de</strong> cruzes usa<strong>da</strong>s nas crucificações. Na época <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, era mais<br />
provável que a cruz usa<strong>da</strong> fosse no formato <strong>de</strong> T (ou "tau" cruz,), não a popular cruz no formato t a<br />
qual é aceita nos dias <strong>de</strong> hoje.(Lumpkin)<br />
SOFRIMENTO FÍSICO NA CRUZ<br />
Sl 22:14-15: "Como água me <strong>de</strong>rramei, e todos os meus ossos se <strong>de</strong>sconjuntaram; o meu coração é como cera, <strong>de</strong>rreteu-se no meio<br />
<strong>da</strong>s minhas entranhas. A minha força secou-se como um caco e a língua se me pega ao pala<strong>da</strong>r; tu me puseste no pó <strong>da</strong> morte."<br />
Tendo sofrido pelo espancamento e pelas chicota<strong>da</strong>s, <strong>Jesus</strong> sofreu <strong>de</strong> severa hipovol<strong>em</strong>ia pela per<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />
sangue. Os versos acima <strong>de</strong>screv<strong>em</strong> Seu estado <strong>de</strong>sidratado e a per<strong>da</strong> <strong>de</strong> Sua força.<br />
Quando a cruz era ergui<strong>da</strong> verticalmente, havia uma tr<strong>em</strong>en<strong>da</strong> tensão posta sobre os pulsos, braços e<br />
ombros, resultando num <strong>de</strong>slocamento dos ombros e juntas dos cotovelos.(Metherall) Os braços, sendo<br />
preso para cima e para fora, pren<strong>de</strong>ndo a caixa torácica numa fixa posição final inspiratória na qual<br />
dificulta extr<strong>em</strong>amente o exalar, e impossibilitava ter completa inspiração do ar. A vítima po<strong>de</strong>ria<br />
apenas ter pequenas respira<strong>da</strong>s.(Isto talvez explique o porque <strong>Jesus</strong> fez pequenas <strong>de</strong>clarações<br />
enquanto estava na cruz). Enquanto o t<strong>em</strong>po passava, os músculos, pela per<strong>da</strong> <strong>de</strong> sangue, falta <strong>de</strong><br />
oxigênio e posição fixa do corpo, passariam por severas cãibras e contrações espasmódicas.<br />
ABANDONADO POR DEUS -- MORTE ESPIRITUAL<br />
Mt 27:46: "Cerca <strong>da</strong> hora nona, bradou <strong>Jesus</strong> <strong>em</strong> alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactani; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me<br />
<strong>de</strong>samparaste?”.<br />
Com o pecado do mundo sobre Ele, <strong>Jesus</strong> sofreu a morte espiritual (separação do Pai). Is 59:2 diz que<br />
o pecado causa separação <strong>de</strong> Deus, e que Ele escon<strong>de</strong> Sua face <strong>de</strong> vós <strong>de</strong> modo que Ele não ouça. O<br />
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Pai teve que virar a face <strong>de</strong> Seu Filho Amado quando estava na cruz. Pela primeira vez, <strong>Jesus</strong> não<br />
dirige a Deus como Seu Pai.(Courson)<br />
MORTE POR CRUCIFICAÇÃO: LENTA SUFOCAÇÃO<br />
Respiração superficial causando colapso <strong>em</strong> pequenas áreas do pulmão.<br />
Diminuição do oxigênio e aumento <strong>de</strong> gás carbônico causando aci<strong>de</strong>s nos tecidos.<br />
Líquido formado nos pulmões. Piorando a situação cita<strong>da</strong> na 2ª etapa.<br />
O coração é estressado e eventualmente para.<br />
O lento processo do sofrimento e consequência <strong>da</strong> morte durante a crucificação po<strong>de</strong> ser sumariado<br />
como segue:<br />
"... aparent<strong>em</strong>ente parece que o mecanismo <strong>da</strong> morte na crucificação era asfixia. A corrente <strong>de</strong><br />
eventos no qual conduziram finalmente a asfixia são as seguintes: Com o peso do corpo que está<br />
sendo suportado pelo sedulum, os braços eram puxados para cima. Causando o intercostal e o músculo<br />
peitoral a ser esticado. Além disso, o movimento <strong>de</strong>stes músculos era oposto pelo peso do corpo. Com<br />
os músculos respiratórios esticados assim, a respiração torna-se relativamente fixa. Enquanto dispnea<br />
<strong>de</strong>senvolve e dor nos pulsos e braços aumentam, a vítima era força<strong>da</strong> a levantar o corpo do sedulum,<br />
transferindo <strong>de</strong>sse modo o peso do corpo aos pés. A respiração tornam-se mais fácil, mas com o peso<br />
do corpo sendo exercido pelos pés, a dor nos pés e pernas aumentava. Quando a dor se tornava<br />
insuportável, a vítima repentinamente abaixava outra vez para o sedulum com o peso do corpo<br />
puxando os pulsos e outra vez esticando os músculos intercostal. Dessa maneira, a vítima alterna entre<br />
levantar seu corpo do sedulum a fim <strong>de</strong> respirar e repentinamente abaixando no sedulum para aliviar a<br />
dor nos pés. Eventualmente, ele torna-se esgotado ou fica inconsciente <strong>de</strong> modo que não po<strong>de</strong>ria mais<br />
levantar seu corpo do sedulum. Nesta posição, com os músculos respiratórios essencialmente<br />
paralisados, a vitima sufocava e morria.(DePasquale and Burch)<br />
Devido a <strong>de</strong>feituosa respiração, os pulmões <strong>da</strong> vitima começavam a ter colapsos <strong>em</strong> pequenas áreas<br />
causando hipoxia e hipercarbia. Uma aci<strong>de</strong>s respiratória, com a falta <strong>de</strong> compensação pelos rins <strong>de</strong>vido<br />
a per<strong>da</strong> <strong>de</strong> sangue <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong>s numerosas surras, resultou <strong>em</strong> um aumento <strong>da</strong> pressão cardíaca,<br />
que bate mais rápido para compensar. Acumulam líquidos nos pulmões. Sob o stress <strong>da</strong> hipoxia e<br />
aci<strong>de</strong>s o coração eventualmente falha. Há diversas teorias diferentes na real causa <strong>da</strong> morte. Uma<br />
teoria <strong>de</strong>clara que houve um enchimento do pericárdio com liquido, que pôs uma pressão fatal na<br />
habili<strong>da</strong><strong>de</strong> do coração <strong>de</strong> bombear sangue (Lumpkin). Uma outra teoria <strong>de</strong>clara que <strong>Jesus</strong> morreu <strong>de</strong><br />
ruptura cardíaca." (Bergsma) A real causa <strong>da</strong> morte <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> , entretanto, " po<strong>de</strong> ter sido por múltiplos<br />
fatores e relacionado primeiramente a choques hipovol<strong>em</strong>icos, exaustante asfixia e talvez agu<strong>da</strong> falha<br />
cardíaca. " (Edwards) Uma fatal arritmia cardíaca po<strong>de</strong> ter causado o evento terminal. (Johnson,<br />
Edwards)<br />
UMA ÚLTIMA BEBIDA DO VINAGRE<br />
Jo 19:29-30: "Estava ali um vaso cheio <strong>de</strong> vinagre. Puseram, pois, numa cana <strong>de</strong> hissopo uma esponja ensopa<strong>da</strong> <strong>de</strong> vinagre, e lha<br />
chegaram à boca. Então <strong>Jesus</strong>, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter tomado o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.<br />
Tendo sofrido severa per<strong>da</strong> <strong>de</strong> sangue <strong>de</strong> suas numerosos espancamentos e <strong>de</strong>sta forma <strong>em</strong> um estado<br />
<strong>de</strong>sidratado, <strong>Jesus</strong>, <strong>em</strong> uma <strong>da</strong>s suas últimas <strong>de</strong>clarações, diz "Tenho se<strong>de</strong>." Foi 2 vezes oferecido<br />
bebi<strong>da</strong> a Ele na cruz. A primeira, na qual Ele recusou, era vinho drogado (misturado com mirra). Ele<br />
escolheu enfrentar a morte s<strong>em</strong> uma mente turva<strong>da</strong>. E<strong>de</strong>rsheim escreve:<br />
"Era uma prática <strong>de</strong> misericórdia Ju<strong>da</strong>ica <strong>da</strong>r aqueles conduzidos a execução uma poção <strong>de</strong> um forte<br />
vinho misturado com mirra para entorpecer a consciência" (Mass S<strong>em</strong> 2.9; B<strong>em</strong>id. R. 10). Esta função<br />
caritativa era realiza<strong>da</strong> à custa <strong>de</strong>, se não por, uma associação <strong>de</strong> mulheres <strong>em</strong> Jerusalém (Sanh. 43a).<br />
A poção foi oferecido a <strong>Jesus</strong> quando Ele alcançou Gólgota. Mas tendo provado....Ele não beberia....Ele<br />
encontraria com a Morte, mesmo no seu mais severo e violento modo, e conquistar submetendo-se ao<br />
todo....(p.880).<br />
A segun<strong>da</strong> bebi<strong>da</strong>, a qual Ele aceita momentos antes <strong>da</strong> Sua morte, é <strong>de</strong>scrita como um vinagre <strong>de</strong><br />
vinho. É importante notar Dois pontos. A bebi<strong>da</strong> foi <strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>em</strong> "cana <strong>da</strong> planta <strong>de</strong> hissopo". L<strong>em</strong>bre-se<br />
que estes eventos ocorreram na festa <strong>da</strong> Páscoa. Durante esta festa, (Ex 12:22) hissopo foi usado<br />
para aplicar o sangue do cor<strong>de</strong>iro <strong>da</strong> Páscoa nos umbrais <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira dos ju<strong>de</strong>us. É interessante o final<br />
<strong>de</strong>sta cana <strong>de</strong> hissopo apontando para o sangue do cor<strong>de</strong>iro perfeito o qual era aplicado na cruz <strong>de</strong><br />
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ma<strong>de</strong>ira para salvação <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a humani<strong>da</strong><strong>de</strong>. (Barclay) Em adicional, o vinagre é um produto <strong>da</strong><br />
fermentação, o qual é feito <strong>de</strong> suco <strong>de</strong> uva e fermento. A palavra literalmente significa "aquilo o qual é<br />
aze<strong>da</strong>do" e é relacionado com o termo <strong>em</strong> Hebreu para "aquilo o qual é leve<strong>da</strong>do". (Holmans)<br />
Fermento ou levedo, é um símbolo Bíblico do pecado. Quando <strong>Jesus</strong> tomou esta bebi<strong>da</strong>, (i.e. a bebi<strong>da</strong><br />
no qual era "leve<strong>da</strong><strong>da</strong>") assim sendo simbólico Dele tomando os pecados do mundo sobre Seu corpo.<br />
CELEBRAÇÃO DA OPOSIÇÃO GUERRA ESPIRITUAL<br />
Sl 22:12-13: " Muitos touros me cercam; fortes touros <strong>de</strong> Basã me ro<strong>de</strong>iam. Abr<strong>em</strong> contra mim sua boca, como um leão que<br />
<strong>de</strong>spe<strong>da</strong>ça e que ruge."<br />
Enquanto Ele estava na cruz, trevas cobriram a terra (do meio-dia às três <strong>da</strong> tar<strong>de</strong>). <strong>Jesus</strong>, <strong>em</strong> Lc<br />
22:53, assocía aqueles que o pren<strong>de</strong>ram com o po<strong>de</strong>r <strong>da</strong>s trevas. Aon<strong>de</strong> estavam as forcas do mal<br />
enquanto <strong>Jesus</strong> estava na cruz? Os versos acima do Salmo 22 parece fora do lugar quando<br />
primeiramente se lê. Ali não aparenta ter menção <strong>de</strong> "touros" e "leões" <strong>em</strong> volta <strong>da</strong> cruz. Os versos,<br />
entretanto, t<strong>em</strong> um profundo significado.(Courson) Basã era uma área ao leste do Rio Jordão a qual<br />
era famosa por sua fertili<strong>da</strong><strong>de</strong>. O gado era criado lá o qual cresciam a tamanhos enormes. As pessoas<br />
lá adoravam espíritos <strong>de</strong>moníacos (associados a Baal) <strong>de</strong>ntro do rebanho. Em 1 Pe 5:8, Satanás e<br />
<strong>de</strong>scrito como " rugindo como leão... procurando a qu<strong>em</strong> possa tragar" Estes versos são <strong>de</strong>sta forma<br />
sugestivos <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> espiritual <strong>de</strong> Satanás e seus <strong>de</strong>mônios, celebrando enquanto <strong>Jesus</strong> estava<br />
sofrendo na cruz.<br />
JESUS DEU SUA VIDA<br />
Jo 10:17-18: " Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vi<strong>da</strong> para a retomar. Ninguém ma tira <strong>de</strong> mim, mas eu <strong>de</strong> mim mesmo a<br />
dou; tenho autori<strong>da</strong><strong>de</strong> para a <strong>da</strong>r, e tenho autori<strong>da</strong><strong>de</strong> para retomá-la. Este man<strong>da</strong>mento recebi <strong>de</strong> meu Pai."<br />
Lc 23:46: "<strong>Jesus</strong>, clamando com gran<strong>de</strong> voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou.".<br />
O t<strong>em</strong>po médio <strong>de</strong> sofrimento antes <strong>da</strong> morte por crucificação é indica<strong>da</strong> aproxima<strong>da</strong>mente <strong>de</strong> 2 a 4<br />
dias (Tenney), <strong>em</strong>bora a casos relatados aon<strong>de</strong> a vitima viveu por 9 dias. (Lipsius) As causas reais <strong>da</strong><br />
morte por crucificação eram <strong>de</strong> múltiplos fatores, um dos mais significantes seria a severi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos<br />
açoites. (Edwards) <strong>Jesus</strong> teve uma morte física rápi<strong>da</strong> (Pilatos ficou surpreso que Ele tinha morrido<br />
assim tão rápido.) (Mc 15:44). Embora muitos dos sinais físicos prece<strong>de</strong>ntes a morte estavam<br />
presentes, uma possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> é que <strong>Jesus</strong> não morreu por fatores físicos o qual acabaria com Sua<br />
capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> viver, mas que Ele <strong>de</strong>u Sua vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> acordo com Sua vonta<strong>de</strong>. Sua ultima<br />
<strong>de</strong>claração, "nas tuas mãos entrego o meu espírito" parece mostrar que a morte <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> ocorreu por<br />
Ele se entregando. Em João 10, Ele <strong>de</strong>clara que apenas Ele t<strong>em</strong> o po<strong>de</strong>r <strong>da</strong>r Sua vi<strong>da</strong>. Ele provou Seu<br />
po<strong>de</strong>r sobre a morte por Sua ressurreição. Ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iramente, Deus é o que t<strong>em</strong> po<strong>de</strong>r sobre a vi<strong>da</strong> e a<br />
morte.<br />
MORTE POR CRUCIFICAÇÃO:<br />
ACELERADA quebrando as pernas, <strong>de</strong> modo que a vítima não podia levantar para ter uma boa<br />
respiração.<br />
Jo 19:32-33: "Foram então os sol<strong>da</strong>dos e, na ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele fora crucificado; mas,<br />
vindo a <strong>Jesus</strong>, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; "<br />
CONFIRMADA por uma lança enfia<strong>da</strong> no lado direito do coração.<br />
Jo 19:34: "contudo um dos sol<strong>da</strong>dos lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água."<br />
Morte na crucificação era acelera<strong>da</strong> quebrando as pernas <strong>da</strong> vitima. Este procedimento, chamado<br />
crurifratura, previne a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> vitima <strong>de</strong> respirar b<strong>em</strong>. A morte ocorreria rapi<strong>da</strong>mente por<br />
asfixia. No caso <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, Ele morreu rápido e não teve Suas pernas quebra<strong>da</strong>s. <strong>Jesus</strong> cumpriu um dos<br />
requerimentos proféticos do cor<strong>de</strong>iro <strong>da</strong> Páscoa, que nenhum osso <strong>de</strong>veria ter sido quebrado.( Ex<br />
12:46, Jo 19:36)<br />
Para confirmar que a vitima estava morta, os romanos aplicavam uma lança atravessando o lado<br />
direito do coração. Quando perfurado, um fluxo repentino <strong>de</strong> sangue e água saíram do corpo <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>.<br />
O significado medico do sangue e água t<strong>em</strong> sido assunto <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate. Uma teoria <strong>de</strong>clara que <strong>Jesus</strong><br />
morreu <strong>de</strong> enfarte maciço do miocárdio, no qual a um rompimento do coração (Bergsma) no qual<br />
talvez tenha resultado na Sua que<strong>da</strong> enquanto carregava a cruz. (Ball) Outra teoria <strong>de</strong>clara que o<br />
coração <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> estava ro<strong>de</strong>ado por fluidos do pericárdio, o qual constringe o coração causando<br />
morte.(Davis) O stress físico <strong>da</strong> crucificação talvez tenha produzido uma fatal arritmia cardíaca.<br />
(Johnson)<br />
A or<strong>de</strong>m indica<strong>da</strong> "sangue e água" talvez não indique necessariamente a or<strong>de</strong>m do aparecimento, mas<br />
antes a relativa importância <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> fluido. Neste caso, uma lança através do lado direito do coração<br />
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<strong>de</strong>ixaria o fluido pleural (fluido formado nos pulmões) sair primeiro, seguido por fluxo <strong>de</strong> sangue <strong>da</strong><br />
pare<strong>de</strong> do ventrículo direito.(Edwards) O fato importante é que evi<strong>de</strong>ncias medicas suportam que <strong>Jesus</strong><br />
teve uma morte física.<br />
Mas claro, que a história, não termina aqui. O grandioso evento que separa <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong> todos os outros é<br />
o fato que Ele ressuscitou e hoje vive. Ele interce<strong>de</strong> a direita do Pai por aqueles que O segu<strong>em</strong>.( Hb<br />
7:25)<br />
APARÊNCIA NO CÉU<br />
Ap 5:6: " Nisto vi, entre o trono e os quatro seres viventes, no meio dos anciãos, um Cor<strong>de</strong>iro <strong>em</strong> pé, como havendo sido morto, e<br />
tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos <strong>de</strong> Deus, enviados por to<strong>da</strong> a terra."<br />
Pela eterni<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>Jesus</strong> irá levar as marcas <strong>da</strong> Sua crucificação.Ap 5:6 sugere que Ele aparece no céu<br />
com as marcas como o Cor<strong>de</strong>iro " como havendo sido morto ". Nós sab<strong>em</strong>os que quando Ele apareceu<br />
a Tomé que ele carregava as marcas dos pregos e <strong>da</strong> lança no seu lado.(Jo 20:26-28) Vale a pena<br />
também consi<strong>de</strong>rar as razões do porque Ele não foi imediatamente reconhecido <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> Sua<br />
ressurreição. Em Jo 21:12, é <strong>de</strong>clarado que nenhum dos discípulos "ousava perguntar-lhe: Qu<strong>em</strong> és<br />
tu? sabendo que era o Senhor" É possível que Seu corpo ressurrecto continuasse a ter as marcas dos<br />
Seus espancamentos. "O corpo <strong>da</strong> Sua glorificação será o corpo <strong>da</strong> Sua humilhação." (Missler)<br />
Nós estamos preparados para encontrar com Ele? O que nós estamos fazendo com o que Ele t<strong>em</strong> nos<br />
<strong>da</strong>do? Hoje, Ele nos encoraja a consi<strong>de</strong>rar o custo <strong>da</strong> cruz e aplicar <strong>em</strong> nossas próprias vi<strong>da</strong>s.<br />
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